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Ana Paula Tavares - a poética do espaço

Ana Paula Tavares - foto (...)


© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske
Por gentileza citar conforme consta no final desse trabalho.  
Página original JUNHO/2015 | ** Publicação revisada, ampliada e atualizada SET...

Nota: pagina em atualização. Grata!


Alphabeto
Dactilas-me o corpo
de A a Z
e reconstróis
asas
seda
puro espanto
por debaixo das mãos
enquanto abertas
aparecem, pequenas
as cicatrizes
- Paula Tavares, em  "Ritos de passagem". Luanda: União dos Escritores Angolanos, 1985, Cadernos Lavra & Oficina, 55, p. 32.

Ana Paula Ribeiro Tavares (poeta, prosadora e historiadora) nasceu no Lubango, província da Huíla, Sul de Angola,  em 30 de Outubro de 1952. Passou parte da sua infância naquela província, onde fez os seus estudos primários e secundários. Obteve o seu bacharelado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Luanda em 1973. Formou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1982, com um Mestrado em Literatura Africana pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1996. Doutorada em Antropologia (Etnografia) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma tese intitulada 'História, Memoria e Identidade: Estudo sobre as sociedades e Lunda e Cokwe de Angola'.

É coordenadora do Grupo de Investigação 2 do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Culturas e Literaturas e Culturas Africanas de Língua Portuguesa).

Nos últimos anos tem desempenhado diversas atividades profissionais: foi professora de História em Angola desde 1973; delegada do Ministério da Cultura no Kwanza-Sul, Angola, de 1978 a 1980; Técnica Superior do Museu Nacional de Arqueologia, em Benguela, Angola, de 1980 a 1983; Diretora Nacional do Património Cultural em Luanda, de 1985 a 1987; Diretora do Gabinete Técnico da Secretaria de Estado da Cultura, em Luanda, de 1987 a 1991; Professora Assistente da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, de 1994 a 2000, entre outros cargos.

Ana Paula Tavares - foto: Buala
Participou em inúmeros encontros científicos nacionais e internacionais (conferências, seminários e workshops) e integrou comissões, nomeadamente a Comissão de Reestruturação da Universidade Agostinho Neto, a Comissão para a reestruturação do Ministério da Cultura e para a preparação de uma proposta para a criação do Ministério da Cultura de Angola e a Comissão para preparação do projeto para fundação de uma Faculdade de Ciências Sociais em Angola.

É autora de várias publicações científicas e de obras literários, nomeadamente poesia, crónicas e romance. Foi distinguida com o Prémio Literário Mário António, da Fundação Calouste Gulbenkian (2004), com o Prémio Nacional de Cultura e Arte, em Literatura (Luanda, 2007) e com o Premio Internazionalle Ceppo/Pistoia, Firenze (2013).

As suas obras literárias publicadas são: Ritos de passagem (1985), O sangue da Buganvília (1998), O Lago da lua (1999), Dizes-me coisas amargas como os frutos (2001), Ex-votos (2003), A cabeça de Salomé (2004)Os olhos do homem que chorava no Rio, em parceria com Manuel Jorge Marmelo (2005), Manual para amantes desesperados (2007), Como velas finas na terra (2010)

Participou do filme 'Cartas para Angola' (2011), dirigido por Coraci Ruiz e Júlio Matos. Trata-se de um documentário notável construído entre os dois lados do Atlântico, focando Brasil, Angola e Portugal.

“A Huíla desempenhou um papel particular em «termos» de cheiros, sons, cores, canções que me marcaram muito do ponto de vista estético. Essa era procura. Por outro lado, eu vivi esse tempo no limite entre duas sociedades completamente distintas – e talvez não tenha conseguido compreender nenhuma das duas. Por isso tentei reflectir e escrever sobre partes de uma e partes de outra que me marcaram fundamentalmente. A Huíla, tal qual era na minha juventude, era o limite entre duas sociedades bem distintas: a sociedade europeia – é uma cidade com muitas características europeias: uma cidade de planalto, onde faz frio, e verde... E, por outro lado, uma sociedade africana que era ignorada pela cidade europeia.” In: Michel Laban. Angola. Encontro com Escritores. Porto, Fundação Eng. António de Almeida, 1991, II vol. p. 849.

Ao falar sobre a “Literatura angolana no feminino”, Inocência Mata refere-se à “maturidade que a escrita etnograficamente ritualística de Paula Tavares expressa... desde o título, passando pela significação do texto pictórico da capa o macro-poema de cada obra anuncia um intenso lirismos – poesia lírica no sentido de conter uma experiência individual e uma subjectiva postura mental perante a realidade do mundo.” Mais adiante a crítica literária diz: “há um apelo à imaginação, pelo recurso a imagens sinestéticas (Mistura de imagens sensoriais, como na poesia de Paula Tavares, principalmente na citação de frutos para simbolizar as características femininas)...” In: Inocência Mata. Literatura Angolana: Silêncios a Falas de Uma Voz Inquieta. Lisboa, Mar Além, 2001, p. 113, 116.

Ana Paula Tavares - foto: Buala
As coisas delicadas tratam-se com cuidado
(Filosofia cabinda)

Desossaste-me
cuidadosamente
inscrevendo-me
no teu universo
como uma ferida
uma prótese perfeita
conduziste todas as minhas veias
para que desaguassem
nas tuas
sem remédio
meio pulmão respira em ti
e outro, que me lembre
mal existe

Hoje levantei-me cedo
pintei de tacula e água fria
o corpo acesso
não bato a manteiga
não ponho o cinto
VOU
para o sul saltar o cercado
- Paula Tavares, em "Ritos de passagem". Luanda; União dos Escritores Angolanos, 1985, p. 30-31.

“A lírica de Paula Tavares reunida (incompletamente) em «Ritos de Passagem» coloca, logo desde esse título, o problema da feminilidade e, com ele, o problema de uma literatura feminina. Metaforicamente falando nos serve, também, para estudarmos a ‘passagem’ da literatura ainda formada no regime colonial à de poetas amadurecidos após a independência do país. Mas, ao apelar para tradições locais (e do Sul, neste caso), o verso da Paula Tavares reinsere-se clara e assumidamente na linha de cruzamento dos discursos «ocidentais» (da Europa e Estados Unidos, em primeiro lugar) com os africanos.” In: Francisco Soares. Notícia da Literatura Angolana. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001, p. 250.
:: Fonte: União dos Escritores AngolanosPallas Editora / Clepul (acessado em 16.6.2015).
Ana Paula Tavares, por Fabiana Miraz de Freitas Grecco


Perguntas-me do silêncio
eu digo

meu amor que sabes tu
do eco do silêncio
como podes pedir-me palavras
e tempo
se só o silêncio permite
ao amor mais limpo
erguer a voz
no rumor dos corpos
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999, p. 29.


PRÊMIOS
2004 - Prémio Mário António de Poesia 2004, da Fundação Calouste Gulbenkian, pelo livro "Dizes-me coisas amargas como os frutos".
2006Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola, pelo livro "Manual para amantes desesperados". 
2013  Premio Internazionalle Ceppo/Pistoia, Firenze - Itália.


"A oralidade é meu culto. As mães embalam os filhos cantando ou dizendo palavras nas nossas línguas todas. Se os meus textos puderem ser lidos em voz alta fico muito contente."
- Ana Paula Tavares, em "A oralidade é meu culto”, entrevista a Ana Paula Tavares, in AUSTRAL nº 78/ Buala, por Pedro Cardoso. novembro, 2010. (acessado em 16.6.2015).


Ana Paula Tavares - foto: (...)

OBRAS DE ANA PAULA TAVARES

Poesia
:: Ritos de passagem. Luanda: União dos Escritores Angolanos, 1985; 2ª ed., Lisboa:  Editorial Caminho, 2007, 70p.
:: O lago da lua. Lisboa: Editorial Caminho, 1999.
:: Dizes-me coisas amargas como os frutos. Lisboa: Editorial Caminho, 2001.
:: Ex-votosLisboa: Editorial Caminho, 2003.
:: Manual para amantes desesperadosLisboa: Editorial Caminho, 2007. 
:: Como velas finas na terraLisboa: Editorial Caminho, 2010. 

Crônicas
:: O sangue da Buganvília. Praia: Centro Cultural Português, 1998.
:: A cabeça de Salomé. Coleção Outras Margens. Lisboa: Editorial Caminho, 2004, 144p.

Romance
:: Os olhos do homem que chorava no rio. [em co-autoria com Manuel Jorge Marmelo]. Colecção O campo da palavra. Lisboa: Editorial Caminho, 2005.


PUBLICAÇÕES NO BRASIL
:: Amargos como os frutos. [Poesia reunida].  Rio de Janeiro: Pallas, 2011.


Meu corpo é um grande mapa muito antigo
percorrido de desertos, tatuado de acidentes
habitado por uma floresta inteira
um coração plantado
dentro de um jardim japonês
regado por veias finas
com um lugar vazio para a alma.
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Caminho, 1999, p. 45.


Ana Paula Tavares - foto: Júnior Aragão

POEMAS ESCOLHIDOS DE ANA PAULA TAVARES


A Anona
Tem mil e quarenta e cinco
Caroços
Cada um com uma circunferência
À volta

Agrupam-se todos
(arrumadinha)
No pequeno útero verde

Da casca
- Ana Paula Tavares, em "Ritos de passagem". Luanda: União dos Escritores Angolanos, 1985.


A abóbora menina
Tão gentil de distante, tão macia aos olhos
vacuda, gordinha,
de segredos bem escondidos
estende-se à distância
procurando ser terra
quem sabe possa
acontecer o milagre:
folhinhas verdes
flor amarela
ventre redondo
depois é só esperar
nela desaguam todos os rapazes.
- Ana Paula Tavares, em "Ritos de passagem". Luanda: União dos Escritores Angolanos, 1985.


Amargos como os frutos
Amado, por que voltas
com a morte nos olhos
e sem sandálias
como se um outro te habitasse
num tempo
para além
do tempo todo

Amado, onde perdeste tua língua de metal
a dos sinais e do provérbio
com o meu nome inscrito

 Onde deixaste a tua voz
 macia de capim e veludo
 semeada de estrelas

Amado, meu amado,
o que regressou de ti
é a tua sombra
dividida ao meio
é um antes de ti
as falas amargas

como os frutos. 
- Ana Paula Tavares, em "Dizes-me coisas amargas como os frutos". Lisboa: Editorial Caminho, 2001, p. 9.


Ana Paula Tavares - foto: (...)
Canto de nascimento
Aceso está o fogo
prontas as mãos

o dia parou a sua lenta marcha
de mergulhar na noite.

As mãos criam na água
uma pele nova

panos brancos
uma panela a ferver
mais a faca de cortar

Uma dor fina
a marcar os intervalos de tempo
vinte cabaças deleite
que o vento trabalha manteiga

a lua pousada na pedra de afiar

Uma mulher oferece à noite
o silêncio aberto
de um grito
sem som nem gesto
apenas o silêncio aberto assim ao grito
solto ao intervalo das lágrimas

As velhas desfiam uma lenta memória
que acende a noite de palavras
depois aquecem as mãos de semear fogueiras

Uma mulher arde
no fogo de uma dor fria
igual a todas as dores
maior que todas as dores.

Esta mulher arde
no meio da noite perdida
colhendo o rio
enquanto as crianças dormem

seus pequenos sonhos de leite.
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999.


Compraste o meu amor...
Compraste o meu amor
Com o vinho dos antigos
Sedas da Índia
anéis de vidro
Sou tua, meu senhor
À segunda, terça, quarta, quinta, sexta-feira
E também preparo funje aos sábados
Não não me peças o domingo
Todos os deuses descansam
E sei também das concubinas
O horário de serviço
- Ana Paula Tavares, em "Como veias finas na terra". Lisboa: Editorial Caminho, 2010.


É sempre à noite que mais dói...
É sempre à noite que mais dói
Dizia-me o amigo
Chega a febre
O cheiro ácido do pântano
O silêncio gelado dos nossos mortos
A presença inquieta dos outros
O lento movimento das dunas
- Ana Paula Tavares, em "Como veias finas na terra". Lisboa: Editorial Caminho, 2010.


Mukai (I)
Corpo já lavrado
equidistante da semente
             é trigo
             é joio
             milho híbrido
             massambala
resiste ao tempo
        dobrado
        exausto

sob o sol
que lhe espiga

 a cabeleira. 
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999, p. 30.


O cercado
De que cor era o meu cinto de missangas, mãe
feito pelas tuas mãos
e fios do teu cabelo
cortado na lua cheia
guardado do cacimbo
no cesto trançado das coisas da avó

Onde está a panela do provérbio, mãe
a das três pernas
e asa partida
que me deste antes das chuvas grandes
no dia do noivado

De que cor era a minha voz, mãe
quando anunciava a manhã junto à cascata
e descia devagarinho pelos dias

Onde está o tempo prometido p'ra viver, mãe
se tudo se guarda e recolhe no tempo da espera
p'ra lá do cercado
- Ana Paula Tavares, em "Dizes-me coisas amargas como os frutos". Lisboa: Editorial Caminho, 2001.



O lago da lua
No lago branco da lua
lavei meu primeiro sangue
Ao lago branco da lua
voltaria cada mês
para lavar
meu sangue eterno
a cada lua
No lago branco da lua
misturei meu sangue e barro branco
e fiz a caneca
onde bebo
a água amarga da minha sede sem fim
o mel dos dias claros.
Neste lago deposito
minha reserva de sonhos
para tomar. 
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999, p. 11.


Para onde eu vou...
Para onde eu vou
Ferve a luz
Debaixo dos tectos
Há ontem e amanhã
Amores com pele de líquen
Sonhos azuis pelas esquinas
Ali não é preciso nada
Guardamos o lugar
Com palavras
Olhamos uns para os outros
E vamos, cada vez mais pobres
Tapar o sol com a peneira
- Ana Paula Tavares, em "Como veias finas na terra". Lisboa: Editorial Caminho, 2010.


Tratem-me com a massa
“Amparai-me com perfumes, confortai-me com maçãs que estou ferida de amor...”
                                                               Cântico dos Cânticos
Ana Paula Tavares - foto: (...)

Tratem-me com a massa
de que são feitos os óleos
p’ra que descanse, oh mães
Tragam as vossas mãos, oh mães,
untadas de esquecimento
E deixem que elas deslizem
pelo corpo, devagar
Dói muito, oh mães
É de mim que vem o grito.
Aspirei o cheiro da canela
e não morri, oh mães.
Escorreu-me pelos lábios o sangue do mirangolo
e não morri, oh mães.
De lábios gretados não morri, oh mães
Encostei à casca rugosa do baobabe
a fina pele do meu peito
dessas feridas fundas não morri, oh mães
Venham, oh mães, amparar-me nesta hora
Morro porque estou ferida de amor 
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999, p. 12-13.


Vieram muitos
"A massambala cresce a olhos nus"

Vieram muitos
à procura de pasto
traziam olhos rasos da poeira e da sede
e o gado perdido.

Vieram muitos
à promessa de pasto
de capim gordo
das tranqüilas águas do lago.
Vieram de mãos vazias
mas olhos de sede
e sandálias gastas
da procura de pasto.

Ficaram pouco tempo
mas todo o pasto se gastou na sede
enquanto a massambala crescia
a olhos nus.

Partiram com olhos rasos de pasto
limpos de poeira

levaram o gado gordo e as raparigas.
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999.



Ana Paula Tavares - foto: (...)

FORTUNA CRÍTICA DE ANA PAULA TAVARES

[Paula Tavares  teses, dissertações, ensaios, artigos e livros]

ABDALA JR., Benjamin. A poética de Paula Tavares. Palestra realizada na USP, São Paulo, agosto de 2001.
ALBERGARIA ROCHA, Enilce. Negociações na Escrita de Ana Paula Tavares. In: Encontro Regional da Abralic 2007, São Paulo. Poéticas de Africanidades: Estratégias de Construção do Espaço de Identidades, 2007.
ALBERGARIA ROCHA, Enilce. Comunidade e Sociedade em o Sangue da Bouganvília, de Ana Paula Tavares. In: Pensando África - III Encontro de Professores de Literaturas Africanas. Rio de Janeiro: Leo Christiano Editorial Ltda, 2007.
AMORIM, Bernardo Nascimento de.. O local e além: as poéticas em trânsito de Paula Tavares e Conceição Lima. In: Literafro, 1 Julho 2021. Disponível no link. (acessado em 31.8.2021).
ARAÚJO, Gabriela da Paz; BEZERRA, Rosilda Alves. A construção identária feminina em Mukai, de Ana Paula Tavares. in: X Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidade - IV Seminário Nacional de Psilogia e Crítica da Cultura, Campina Grande, Editora Realize, 2014. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
ARAÚJO, Lara Firmino. Poesia de Manoel de Barros e Ana Paula Tavares. (Dissertação Mestrado em Estudos Literários). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 2012.
ÁVILA, Mara Regina Ávila de.. Pela poesia de Ana Paula Tavares:vozes e ecos de Angola em África. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande, FURG, 2010. Disponível no link. (acessado em 24.6.2015).
ÁVILA, Mara Regina Ávila de.. Entre a voz do símbolo e o eco do imaginário a voz poética de Paula Tavares. Revista Boitatá, p. 118 - 127, 5 set. 2013.
BARBOSA, Lilian.; GONÇALVES NETO, Nefatalin; SOUZA, F. M.. Sensualidade e dor na poesia de Ana Paula Tavares. In: VIII Colóquio Nacional Representações de Gêneros e de Sexualidades. Campina Grande: Editora Realize, 2012.
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. O deserto sagrado da poesia: experiências de sentido em Ruy Duarte de Carvalho e Paula Tavares. (Tese Doutorado em Literatura Comparada). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2013. 
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. P’ra lá do cercado – tradição e ruptura na poesia de Paula Tavares. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2003. 
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. O poeta viajante e a experiência da modernidade: os casos de Ruy Duarte de Carvalho e Paula Tavares. Revista e-scrita: revista do curso de letras da UNIABEU, v. 5, p. 26-38, 2014.
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. O lugar do sagrado e a poesia: Paula Tavares em tom de confissão. In: III Encontro de Professores de Literaturas Africanas, 2008, Rio de Janeiro. III Encontro de Professores de Literaturas Africanas - Pensando África. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 2007.
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. Espaços sagrados nas poéticas de Paula Tavares e Ruy Duarte de Carvalho. In: IX Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas, 2008, Funchal. IX Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas - Resumos. Funchal: Funchal 500 Anos, E. E. M., 2008. p. 34-35.
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. Paula Tavares pra lá do cercado das convenções. In: IX Congresso Internacional da Abralic - Travessias, 2004, Porto Alegre. Travessias - IX Congresso Internacional da Abralic. Porto Alegre: ABRALIC, UFRS, 2004.
CARDOSO, Cláudia Fabiana de Oliveira. "Dizes-me coisas amargas como os frutos", de Paula Tavares: maldição, condição e prazer do texto. In: VIII Congresso Internacional Abralic, 2002, Belo Horizonte. Mediações, 2002.
CARDOSO, Claudia Fabiana de Oliveira. O Lugar do Sagrado e a Poesia Paula Tavares em Tom de Confissão. UEAngola. Disponível no link. (acessado em 16.6.2015).
CHAVES, Rita de Cássia Natal. O sangue da buganvília: as verdades acordadas de Ana Paula Tavares. Mar Além Revista de Cultura e Literatura dos Países Africanos de Língua Portuguesa, Lisboa, v. 1, n.1, p. 138-140, 2002.40, 2002.
CHAVES, Rita de Cássia Natal. Ana Paula Tavares: lirismo e humanização na crônica angolana. In: Anne begenat-Neuschafer; Flavio Quintale. (Org.). Sprachen Literaturen kulturen Vozes femininas de África. 1ª ed., Frankfurt: Peter lang, 2014, v. 1, p. 29-40.
COSTA, Fernanda Antunes Gomes da.. Paula Tavares e a poética dos sentidos. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2014. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
COSTA, Fernanda Antunes Gomes da.. A arte de cronicar em Ana Paula Tavares. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2007. 
Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
COSTA, Fernanda Antunes Gomes da.. Percepção e amor no corpo do poema: Paula Tavares e o espaço lírico dos sentidos. In: Mulemba, v. 7, n. 12, 2015. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
COSTA, Fernanda Antunes Gomes da.. Os frutos amargos de Paula Tavares: por entre os sentidos da poesia. Metamorfoses. In: Metamorfoses - Revista da Cátedra Jorge de Sena da Faculdade de Letras da UFRJ, v. 13, n. 2 2015. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
COSTA, Laysa Cavalcante; PINHEIRO, José Hélder. A condição feminina evidenciada na poesia de Paula Tavares. Cadernos Imbondeiro. João Pessoa, v. 3, n. 2, 2014.
CRUZ, Edinélia de Souza. O corpo como “lugar de memória” e encenação da diferença na poesia de Paula Tavares. Em Tese,  V. 18, N. 2, 2012. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
Ana Paula Tavares - foto: Buala
ENTREVISTA. “A oralidade é meu culto”, entrevista a Ana Paula Tavares. in AUSTRAL nº 78, nov. 2010, texto gentilmente cedido pela TAAG - Linhas Aéreas de Angola à Buala. Disponível no link. (acessado em 16.6.2015).
ENTREVISTA. Ana Paula Tavares. Entrevista concedida à Claudia Pastore durante o V Encontro de estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, promovido pelo Centro de Estudos Portugueses e a Área de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da FFLCH/USP (31/10 e 1/11/2000). Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
FERNANDES, Maria Lúcia Outeiro; ANDRADE, Paulo. Corpo lavrado: a poesia telúrica de Ana Paula Tavares. Revista Alere - Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários-PPGEL - Ano 4, Vol. 4. nº 4, 2011. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
FILHO, Ozias. Ana Paula Tavares: Ensaio fotográfico da cronista e poeta angolana Ana Paula Tavares. In: Rascunho, edição 254, junho de 2021. Disponível no link. (acessado em 31.8.2021).
FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literaturas africanas de língua portuguesa: mobilidades e trânsitos diaspóricos. Belo Horizonte: Nandyala, 2015.
GONDA, Gumercinda Nascimento. O Cântico dos Cânticos de Ana Paula Tavares. In: Carmen Tindó Secco; Maria Teresa Salgado; Silvio Renato Jorge. (Org.). África Escritas Literárias, Angola, Cabo verde, Guiné - Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2010, v. 1, p. 151-160.
GONDA, Gumercinda Nascimento. O Cântico dos Cânticos de Paula Tavares. In: III Encontro de Professores de Literaturas Africanas, 2009, Rio de Janeiro. Pensando África. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 2008. p. 1-11.
LITERATURA Africanas I - Volume 1. [Claudia Amorim, Christian Fischgold, Mayara Matos]. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2015. Disponível no link. (acessado em 1.9.2021).
LITERATURA Africanas I - Volume 2 [Claudia Amorim; Christian Fischgold; João Olinto Trindade Junior; Mayara Matos]. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2018. Disponível no link. (acessado em 1.9.2021).  
LITERATURA Africanas II : volume único [Otavio Henrique Meloni, Roberta Guimarães Franco] Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2015. Disponível no link. (acessado em 1.9.2021).
MACEDO, Tania. Da voz quase silenciada à consciência da subalternidade: a literatura de autoria feminina em países africanos de língua oficial portuguesa. Mulemba - n. 2 - UFRJ - Rio de Janeiro / Brasil / junho / 2010. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
MACHADO, Marcelo Pereira. As piscadelas poéticas e corpo feminino como vislumbramento de uma "zona selvagem" em Paula Tavares. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, 2006. Disponível no link. (acessado em 16.6.2015).
MACHADO, Marcelo Pereira. O Lago da Lua e a questão das margens. Darandina Revisteletrônica, 2009. Disponível no link. (acessado em 16.6.2015).
MATA, Inocência. Ritos de passagem: inscrições de uma enunciação no feminino. Navegações, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p. 76-77, jan./jun. 2009. Disponível no link. (acessado em 16.6.2015).
MIRANDA, Fernanda Rodrigues de.. O Sexo e a Cor do Poema: Análise das Obras Poéticas de Conceição Evaristo e Ana Paula Tavares. (Monografia Graduação em Letras). Universidade de São Paulo, USP, 2009.
MIRANDA, Fernanda Rodrigues de.. O Sexo e a Cor do Poema: Leituras de Ana Paula Tavares e Conceição Evaristo.. Revista África e Africanidades, v. 12, p. 1-10, 2011.
MOTA, Pamela Maria do Rosário. Entre as “Veias Finas” da Escrita: Metáforas do Sangue na Poética de Paula Tavares. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2014. Disponível no link. (acessado em 24.6.2015).
MOTA, Pamela Maria do RosárioRepresentação da mulher e erotismo na poesia de Paula Tavares e na pintura de Arlete Marques. Site do Setor de Literaturas Africanas em Língua Portuguesa da UFRJ, p. 1-9, 15 dez. 2010. Disponível no link e link. (acessado em 24.6.2015).
NOGUEIRA, Jucilene Braga Alves Mauricio. A busca por um "exacto limite": modos de ser e de dizer em Ritos de Passagem, de Paula Tavares. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2011. Disponível no link. (acessado em 18.6.2015).
PADILHA, Laura Cavalcante. Atravessamento de temporalidade ou alguma poesia de Ana Paula Tavares e Ruy Duarte de Carvalho. Revista Cerrados (UNIMONTES), v. 20, p. 53-61, 2005.
PADILHA, Laura Cavalcante. Cânone, Mulher, Silêncio e Grito: O Caso Exemplar da Angolana Paula Tavares. Convergência Lusíada, Real Gabinete Português de Lei, p. 253-259, 1994.
PADILHA, Laura Cavalcante. Paula Tavares e a semeadura das palavras. In: Maria do Carmo Sepúlveda; Maria Teresa Salgado. (Org.). África & Brasil: letras em laços. 1ª ed., Rio de Janeiro: Ed. Atlântica, 2000, v. 1, p. 287-302.
PADILHA, Laura Cavalcante. Um jogo de dissimulações: a fala poética de Paula Tavares. Jornal de Angola, Luanda, p. II - III, 17 out. 1993.
PADILHA, Laura Cavalcante. Atravessamento de temporalidades ou alguma poesia de Ana Paula Tavares e Ruy Duarte de Carvalho. In: Anais do XX Encontro de Professores Brasileiros de Literatura Portuguesa. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda, 2005. p. 1-13.
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Ana Paula Tavares - foto: Pallas Editora
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Ana Paula Tavares - foto: (...)
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Aquela mulher que rasga a noite
com o seu canto de espera
não canta
Abre a boca
e solta os pássaros
que lhe povoam a garganta
- Ana Paula Tavares, em "O lago da lua". Lisboa: Editorial Caminho, 1999, p.17.


“De uma coisa estou certa, venha quem vier, mudem as estações, parem as chuvas, esterilizem o solo, somos cada vez mais como as buganvílias: a florir em sangue no meio da tempestade.”
- Ana Paula Tavares, fragmento de “O sangue da Buganvília”. Praia: Centro Cultural Português, 1998.

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* Postagem original de JUNHO/2015.



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3 comentários:

  1. Maravilhoso o vosso trabalho. Mais um post de imensa qualidade. Muito obrigado pela pesquisa e partilha desta grande senhora (e de outros, todos).

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  2. quais são os principais temas que a escritora aborda?

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  3. Biografia bem expressiva de uma trajectória rica por expor a realidade da cultura de povos africanos onde a importância da oralidade continua impondo-se, mas todos os dias se vai perdendo, porque infelizmente o analfabetismo ainda é realidade.

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