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Paulina Chiziane - contadora de estórias e memórias

Paulina Chiziane - foto: (...)


"Contar uma história significa levar as mentes no voo da imaginação e trazê-las de volta ao mundo da reflexão."
- Paulina Chiziane, em "O alegre canto da perdiz". Lisboa: Editorial Caminho, 2008.


Paulina Chiziane escritora moçambicana, nasceu a 4 de Junho de 1955, em Manjacaze, província de Gaza, e cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo onde fez os seus estudos. Frequentou o curso de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem ter, porém, concluído. Iniciou a sua atividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana, como, a Revista Tempo e DomingoTornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance, o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento, editado pela autora em 1990. 

Contadora de histórias, arte que aprendeu com a sua avó. Paulina convida-nos à cumplicidade de histórias que versam sobre as vivências de tempos difíceis, a esperança, o amor, a mulher e África. O debate entre a tradição e a modernidade que a autora soube transferir da oralidade para o papel.

Publicou as seguintes obras: Balada de amor ao vento (1990), Ventos do apocalipse (1993), O sétimo juramento (2000) e Niketche: uma história de poligamia (2002), O alegre canto da perdiz (2008), As andorinhas (2009), Na mão de Deus (2012), Por quem vibram os tambores do além (2013), Eu, mulher por uma nova visão do mundo (2013) .

A sua colaboração com a Cruz Vermelha de Moçambique, contribuiu para uma aproximação mais concreta à realidade vivida no país, o que também se reflete na sua escrita.

Designada, pela União Africana (UA), como embaixadora da paz para África em Julho de 2010.

A escritora moçambicana Paulina Chiziane é a vencedora do Prêmio Camões 2021, numa escolha feita por unanimidade, anunciou esta quarta-feira, 20 de outubro, a ministra portuguesa da Cultura, Graça Fonseca.

"O júri decidiu por unanimidade atribuir o Prémio à escritora moçambicana Paulina Chiziane, destacando a sua vasta produção e receção crítica, bem como o reconhecimento académico e institucional da sua obra. O júri referiu também a importância que dedica nos seus livros aos problemas da mulher moçambicana e africana. O júri sublinhou o seu trabalho recente de aproximação aos jovens, nomeadamente na construção de pontes entre a literatura e outras artes."
:: Fonte: Nadjira/Indico Editora/Nandyala

Capa dos romances da escritora Paulina Chiziane - Editora Nadjira


"Dizem que sou romancista e que fui a primeira mulher moçambicana a escrever um romance (...), mas eu afirmo: sou contadora de estórias, estórias grandes e pequenas. Inspiro-me nos contos à volta da fogueira, minha primeira escola de arte.”
- Paulina Chiziane, na contracapa do livro "Niketche: uma história de poligamia". Lisboa: Caminho, 2002. 


PRÉMIO
2003 - Prémio José Craveirinha, pela obra “Niketche: Uma História de Poligamia”.
2021 - Prémio Camões, 


“Eu preciso de meu espaço, é por isso que eu escrevo. Em primeiro lugar eu escrevo para existir, eu escrevo para mim. Eu existo no mundo e a minha existência repete-se nas outras pessoas. E neste caso é um livro, que depois será lido.”
- Paulina Chiziane, em "entrevista ao 'Sarau eletrônico'". 


Paulina Chiziane - foto: Otávio de Souza

OBRAS DE PAULINA CHIZIANE EM MOÇAMBIQUE 

:: Balada de amor ao vento (romance). Paulina Chiziane1ª ed., Maputo: edição do autor, 1990; Maputo: Ndjira 2003.
:: Ventos do apocalipse (romance). Paulina ChizianeMaputo: edição do autor, 1993; 1ª ed., Maputo: Ndjira, 2006.
:: O sétimo juramento (romance). Paulina Chiziane1ª ed., Maputo: 2000 ; 4ª ed., Maputo: Ndjira, 2009.
:: Niketche: uma história de poligamia (romance). Paulina Chiziane1ª ed., Maputo:2002; 6ª ed., Maputo: Ndjira, 2009.
:: O alegre canto da perdiz (romance). Paulina ChizianeMaputo: Ndjira, 2008.
:: As andorinhas. (contos). Paulina Chiziane1ª ed., Maputo: Indico Editores, 2009; Maputo: Matiko e Arte, 2017.
:: Na mão de Deus. Paulina Chiziane. Maputo: Matiko & Arte, LDA, 2016.
:: Ocúpali: integrando as mulheres no desenvolvimento. Paulina Chiziane. Maputo: CIEDIMA, 2016.
:: O canto dos escravosPaulina ChizianeMaputo: Matiko e Arte, 2017.

Em co-autoria
:: Na mão de DeusPaulina Chiziane e Maria do Carmo da SilvaMaputo: Carmo Editora, 2012.
:: Por quem vibram os tambores do alémPaulina Chiziane e Rasta Samuel Pita [apresentação de Nataniel Ngomane]. Maputo:  Índico Editores, 2013.
:: Ngoma Yethu: O curandeiro e o Novo TestamentoPaulina ChizianeMatiko Editora, 2015.

Organização
:: O livro da paz da mulher Angolana: as heroínas sem nome. [organização Paulina Chiziane e Dia Kassembe]. Colecção Memória (Luanda, Angola), n. 6. Luanda: Editorial Nzila, 2008. 

Catalogo (exposição)
:: Configurações (im)prováveis. [textos Paulina Chiziane e Ungulani Ba Ka Khosa; fotografia de Filipe Branquinho e Mauro Pinto]. Maputo: Centro Cultural Português em Maputo, 2013. {exposição,  21 a 29.11.2013 - Centro Cultural Português - Beira}.


"A vida é como a água, nunca esquece o seu caminho. A água vai para o céu mas volta a cair na terra. Vai para o subterrâneo mas volta á superfície. A vida é um eterno ir e voltar. O corpo é apenas uma carcaça onde a alma constrói a sua morada..."
- Paulina Chiziane, em "O sétimo juramento". 4ª ed., Maputo: Ndjira, 2009.


Paulina Chiziane - foto: (...)

PUBLICAÇÕES DA OBRA DE PAULINA CHIZIANE EM PORTUGAL E NO BRASIL


Em Portugal
:: Balada de amor ao vento
Paulina ChizianeLisboa: Editorial Caminho, 2003. 
:: Ventos do apocalipsePaulina ChizianeLisboa: Editorial Caminho, 1999. 
:: O sétimo juramentoPaulina ChizianeLisboa: Editorial Caminho, 2000.
:: Niketche: uma história de poligamiaPaulina ChizianeLisboa: Editorial Caminho, 2002; 
:: O alegre canto da perdizPaulina ChizianeLisboa: Editorial Caminho, 2008. 
:: Balada de amor ao vento: romancePaulina ChizianeAlfragide: Editorial Caminho, 2016.
::O sétimo juramento: romancePaulina ChizianeAlfragide: Editorial Caminho, 2016.
:: Ventos do apocalipse romancePaulina ChizianeAlfragide: Editorial Caminho, 2016.

Em antologias (Portugal)
:: Moçambique: encontro com escritores. de Michel Laban. Porto: Fundação eng. António de Almeida, 1998. {vol. 3 - encontro com: Jorge Viegas, Marcelo Panguana, Luís Carlos Patraquim, Paulina Chiziane, Mia Couto, Ungulani Ba Ka Khosa, Filimone Meigos, Elton Rebello, Suleiman Cassamo, Armando Artur, Eduardo White, Chagas Levene, Celso Manguana, Rui Jorge Cardoso, Bruno Macame}.

No Brasil
:: Niketche: uma história de poligamia (romance). Paulina ChizianeSão Paulo: Companhia das Letras, 2004.
:: Eu, mulher por uma nova visão do mundo. (ensaio) Paulina ChizianeBelo Horizonte: Nandyala Editora, 2013.
:: As andorinhas. (contos). Paulina Chiziane. Belo Horizonte: Nandyala, 2013.
:: Ngoma Yethu: O curandeiro e o Novo testamentoPaulina Chiziane e Mariana Martins. Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2018.
:: Tenta! Paulina Chiziane. Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2018.
:: O canto dos escravizados. (poesia). Paulina ChizianeBelo Horizonte: Nandyala Editora,  2018.
:: Alegre canto da perdiz. Paulina ChizianePorto Alegre: Editora Dublinense Ltda, 2019.


PAULINA  CHIZIANE - OBRA TRADUZIDA


Alemão
:: Wind der Apokalypse Roman. Paulina Chiziane. [tradução Elisa Fuchs]. Frankfurt a.M. Brandes und Apsel Wien Südwind, 1997.
:: Liebeslied an den Wind: Roman. Paulina Chiziane. [tradução Claudia Stein e Michael Kegler]. Frankfurt a.M.: Brandes und Apsel; Wien: Südwind, 2001.
:: Das>> siebte Gelöbnis Roman. Paulina Chiziane. [tradução Michael Kegler]. Frankfurt am Main Brandes und Apsel, 2003.

Espanhol
:: Vientos del Apocalipsis. Paulina Chiziane.  [tradução ?]. Tafalla: Txalaparta, 2003.
:: Niketche: una historia de poligamia. Paulina Chiziane. [tradução Pere Comellas]. Barcelona: El Cobre Ediciones, 2004.
:: El Séptimo juramento. Paulina Chiziane. [tradução Àlex Tarradellas]. Barcelona: Takusan, DL 2008.
:: El alegre canto de la perdizPaulina Chiziane.  [traducción, presentación y notas Rodolfo Alpízar Castillo]. La Habana, Cuba, Editorial Oriente, 2011.
:: El alegre canto de la perdiz. Paulina Chiziane. [traducción, presentación y notas Rodolfo Alpízar Castillo; épilogo Nataniel Ngomane]. Bogotá (Colombia): Taller de Edición, Rocca, SAS, 2018.
:: Niketche: una historia de poligamia. Paulina Chiziane [prólogo Inocência Mata; traducción Pere Comellas; Jerónimo Pizarro]. Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad de Artes y Humanidades, Departamento de Humanidades y Literatura, Ediciones Uniandes, 2019.
.
:: El libro de paz de la mujer angolaña: la heroínas sin nombre. [organização Paulina Chiziane e Dia Kassembe; traducción Claudia Matsombre]. Barcelona: Editorial Mey, 2009.

Francês
:: Le parlement conjugal: une histoire de polygamie (roman). Paulina Chiziane. [tradução Sébastien Roy]. Longueuil: Institut Nazareth et Louis-Braille, 2007.

Inglês
:: The first wife: a tale of polygamy. Paulina Chiziane. [tradução David Brookshaw]. Brooklyn, NY: Archipelago Books, 2016.
:: Niketche: a story of polygamy. Paulina Chiziane. [tradução ?]. Laverstock: Aflame, 2010.

Italiano
:: Il settimo giuramento. Paulina Chiziane. [tradução Dacia Maraini]. Roma: La nuova frontiera, 2002.  
:: Niketche: una storia di poligamia. Paulina Chiziane. [tradução Giorgio de Marchis]. Roma: La nuova frontiera, 2006.
:: L'allegro canto della pernice. Paulina Chiziane. [tradução ?]. Roma: La Nuova Frontiera, 2010.
:: Niketche: una storia di poligamia. Paulina Chiziane. [tradução Giorgio de Marchis]. Roma: La Nuova Frontiera, 2010.
:: Ballata d'amore al vento. Paulina Chiziane. [tradução Fabiana Tessari]. Perugia: Edizioni dell'Urogallo, 2017.

Sérvio
:: Nikeče: priča o poligamiji: roman. Paulina Chiziane. [tradução Jovan Tatić; Jasmina Nešković]. Beograd: Geopoetika izdavaštvo, 2014.


"Dançar. Dançar a derrota do meu adversário. Dançar na festa do meu aniversário. Dançar sobre a coragem do inimigo. Dançar no funeral do ente querido. Dançar à volta da fogueira na véspera do grande combate. Dançar é orar. Eu também quero dançar: A vida é uma grande dança."
- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p.16.

"Mães, mulheres. Invisíveis, mas presentes. Sopro de silêncio que dá a luz ao mundo. Estrelas brilhando no céu, ofuscadas por nuvens malditas. Almas sofrendo na sombra do céu. O baú lacrado, escondido neste velho coração, hoje se abriu um pouco, para revelar o canto das gerações. Mulheres de ontem, de hoje e de amanhã, cantando a mesma sinfonia, sem esperança de mudanças"
- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 101.

Paulina Chiziane - foto: rede angola

FORTUNA CRÍTICA DE PAULINA CHIZIANE

[Estudos acadêmicos - teses, dissertações, ensaios, artigos e livros]

ABREU, Denise Borille de. Nós também vamos à luta: os efeitos da guerra sobre as mulheres nas obras de Letícia Wierzchowski, Lídia Jorge e Paulina Chiziane.. In: Anais do III Colóquio Mulheres em Letras/ I Encontro Nacional Mulheres em Letras, 2011.
ADÃO, Deolinda M.. Novos espaços do feminino: uma leitura de Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane. In: MATA, Inocência; PADILHA, Laura Cavalcante. A mulher em África. Vozes de uma margem sempre presente. Lisboa: Edições Colibri, 2007.p. 199-207.
AFONSO, Ana Lidia da Silva. Buscando outro significado para Eva: a representação do feminino na escrita de Paulina Chiziane. In: II Congresso de Letras da UERJ - São Gonlçalo, 2005, São Gonçalo. Anais do II CLUERJ-SG. Rio de Janeiro: Botelho - Editora, 2005. v. Único.
Paulina chiziane - foto: Douglas Freitas
AGUIAR, Rafael Hofmeister de; CONTE, Daniel. De áfrica, de áfricas e outros silenciamentos: da tradição oral à materialidade ficcional de Paulina Chiziane. Signo (UNISC. Online), v. 39, p. 127-150, 2014.
ALBUQUERQUE, Soraya do Lago. O Patchwork literário de Paulina Chiziane e Toni Morrison: um estudo comparativo entre Niketche: uma história de poligamia e Beloved. (Dissertação Mestrado em Estudos de Linguagem). Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, 2014. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
ALBERGARIA ROCHA, Enilce do Carmo. O Delírio Coutumier em Édouard Glissant: Uma abordagem do romance "O Sétimo Juramento", de Paulina Chiziane.. In: Enilce Albergaria Rocha; Cláudia Lahni; Ignácio Jósé Godinho Delgado; Elizete M. Menegat; Danúbia Andrade. (Org.). Culturas e Diásporas Africanas. 1ª ed., Juiz de Fora: Editora UFJF, 2009, v. , p. 37-54.
ALÓS, Anselmo Peres. O romance de autoria feminina em Moçambique: Balada de amor ao vento, de Paulina Chiziane. Dossiê, Todas as Letras, T, v. 14, n. 2, 2012. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
ARAUJO, Erika Tonelli de. Um olhar sobre a cultura e sociedade em Moçambique: a ficção e a realidade em Nicketche: uma História de Poligamia, de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Sociologia). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2009.
BEZERRA, Rosilda Alves. Estratégias do feminino e identidade de gênero na ficção de Paulina Chiziane. In: Antonio de Paduas Dias da Silva; Maria Goretti Ribeiro. (Org.). Rumos dos estudos de gênero e de sexualidades na agenda contemporânea. 1ª ed., Campina Grande: EDUEPB, 2013, v. 1, p. 189-202.
BEZERRA, Rosilda Alves. Identidades sociais e sujeitos deslocados em Balada de amor ao vento de Paulina Chiziane. In: VI Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades, 2010, Campina Grande. Colóquio Nacional Representações de Gêneros e de Sexualidades. Campina Grande: REALIZE, 2010. v. 1. p. 1-8.
BEZERRA, Rosilda Alves. O entre-lugar e os conflitos ideológicos nas narrativas de Chinua Achebe e Paulina Chiziane. In: XIII Congresso Internacional da ABRALIC, 2013, Campina Grande. Internacionalização do Regional. Campina Grande: REALIZE, 2013. v. 1. p. 1-10.
BEZERRA, Rosilda Alves; DUARTE, Zuleide. A mulher moçambicana e sua relação com a guerra em Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane. Mulemba, v. 1, p. 84-98, 2014.
BEZERRA, Rosilda Alves; GERMANO, Patricia Gomes. Abandono e errância: a busca identitária em Léonora Miano e Paulina Chiziane. A Cor das Letras (UEFS), v. 12, p. 199-222, 2011.
BOTOSO, Altamir; DOCA, Heloisa Helou; GIANINI, Elaine Aparecida Prado. Vozes femininas na literatura moçambicana: Paulina Chiziane, Noémia de Souza, Lina Magaia, Lilia Momplé. In: Altamir Botoso. (Org.). Metamorfoses Narrativas: estudos de textos de ficção. 1ª ed., Bauru: Canal 6, 2014, v. 1, p. 133-159.
BOTOSO, Altamir; PIOLA, R. P. F. . A construção do espaço no romance Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane. In: Altamir Botoso; Heloisa Helou Doca. (Org.). Estudos de Literatura Africana Contemporânea. 1ª ed., Bauru: Canal 6, 2012, v. 1, p. 143-178.
BRAGA, Samantha Simões. Na dança das convenções:uma leitura do romance Niketche - uma história de poligamia,de Paulina Chiziane. Labirintos (UEFS), v. 2, p. 6-12, 2007. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
BRAUN, Ana Beatriz Matte. Multiculturas, pluralidades, poligamia: o contexto da literatura moçambicana e Niketche, de Paullina Chiziane. Eletras (UTP), v. 16, p. 1-16, 2008.
CARMO, Igor Fernando Xanthopulo. Dimensões do herói moçambicano em As Andorinhas de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade de São Paulo, USP, 2015. 
Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
CARVALHO, Carina de Lima. "Mulher bonita, onde vais?": narrativa poética e construção do feminino em Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Guarulhos/SP, 2018. Disponível no link. (acessado 19.10.2021)
CAVALCANTE, Scheilla Graziella Cayô. O feminino na escrita literária de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 2014.
CESAR, Rafael Domingues Lenz. Mulheres negras, sexualidades e a herança das relações coloniais: nuances reveladas em Balada de Amor ao Vento, de Paulina Chiziane, e O Olho mais Azul, de Toni Morrison. Mulemba, v. 2, p. 1-12, 2010.
Paulina Chiziane - foto: (...)
CESAR, Rafael Domingues Lenz. Mulheres negras e o paradigma colonial: afetividades, sexualidades e outros exercícios revelados em Balada de amor ao vento, de Paulina Chiziane, e O olho mais azul, de Toni Morrison. In: Anais eletrônicos do Fazendo Gênero 9 - Diásporas, Diversidades, Deslocamentos, 2010.
CESÁRIO, Irineia Lina. Niketche: a dança da criação do amor poligâmico. (Dissertação Mestrado em Literatura e Crítica Literária).  Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP, 2008. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
CESÁRIO, Irineia Lina. Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane e Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo: Vivências Femininas, Laços Africanos em Vivências Femininas. (Tese Doutorado em Letras). Universidade de São Paulo, USP, 2013. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
CESÁRIO, Irineia Lina. Niketche: performance e diálogos femininos. NGUZU: Revista do Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos, v. 2, p. 30, 2012.
CHAVES, Leocádia Aparecida. Às margens da nação moderna em Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Literaturas de Língua Portuguesa). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 2010.
CHAVES, Rita. Marcas da diferença: as literaturas africanas de língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006.
CHAVES, Rita. Angola e Moçambique: experiência colonial e territórios literários. São Paulo: Ateliê, 2006.
COLETTO, Gabriela. Uma leitura alegórica das identidades em O apocalipse dos trabalhadores e Niketche: uma história de poligamia. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI, 2016. Disponível no link. (acessado 19.10.2021)
CORRÊA, Eloísa Porto. A trajetória descendente do Amante Viciado, Tirano, Sádico e Manipulador em Niketche, de Paulina Chiziane. Cadernos do CNLF (CiFEFil), Rio de Janeiro, v. IX, n.2, p. 47-64, 2005.
COSTA, Eliane Gonçalves da.. De mitos e silêncios: nas águas do feminino pelos romances de Paulina Chiziane. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2014. Disponível no link. (acessado em 21.7.2018).
COSTA, Eliane Gonçalves da. Cartografias de Moçambique no Romance Niketche: uma história de poligamia de Paulina Chiziane. In: IV Encontro de professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, 2010, Ouro Preto. África: dinâmicas culturais e literárias, 2010.
COSTA, Elisângela de Lana. O silenciamento da mulher negra na escrita literária de Conceição Evaristo e Paulina Chiziane. (Tese Doutorado em Letras). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Puc Minas, 2019. Disponível no link. (acessado em 9.12.2022).
COSTA, Gleid Angela dos Anjos. Os (des)encantos da ruptura identitária em O alegre canto da perdiz, de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Estudos Literários). Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, 2017.   
COSTA, Maria Gabriela. Gurué, gurué – A saga das mulheres em O alegre canto da perdiz, de Paulina Chiziane. Maceió: mimeo, 2010.
COSTA, Pollyana dos Santos Silva. Assimilaçaõ, identidade e memória na obra O alegre canto da perdiz, de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Literatura). Universidade de Brasília, UnB, 2013. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
COSTA, Pollyana dos Santos Silva. A mulher moçambicana e a assimilação na obra de Paulina Chiziane. Seminário Mulher e Literatura, v. 1, p. 2025/193-2034, 2011.
COSTA, Renata Jesus da. Subjetividades femininas: mulheres negras sob o olhar de Carolina Maria de Jesus, Maria Conceição Evaristo e Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em História). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUCSP, 2008. Disponível no link. (acessado em 31.5.2015).
COSTA, Renata Jesus da. Personagens femininas negras nas obras de Carolina Maria de Jesus, Maria Conceição Evaristo Brito e Paulina Chiziane. In: Valter Roberto Silério; Regina Pahim Pinto e Fúlia Rosemberg. (Org.). Relações raciais no Brasil: pesquisas contemporâneas. São Paulo: Contexto, 2011, v. 1, p. -.
COSTA, Rita Jesus da.. Subjetividades femininas: mulheres negras sob o olhar de Carolina Maria de Jesus, Maria Conceição Evaristo e Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em História).  Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP, 2008. Disponível no link. (acessado em 31.5.2015).
COSTA, Rosilene Silva da. Ventos do apocalipse: ventos de mudança em tempos de pós. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 2009. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
COSTA, Rosilene Silva da. Narrador-contador ou contador-narrador, quem adjetiva quem em Ventos do apocalipse de Paulina Chiziane?. Boitatá, v. 1, p. 048-060, 2012.
Paulina Chiziane - foto: (...)
COSTA, Rosilene Silva da. A diversidade cultural na obra O sétimo juramento de Paulina Chiziane. In: Coloquio Nacional a pesquisa em Letras e Lingüística em tempos de pós..., 2007. A pesquisa em letras e Lingüística em tempos de pós.... Porto Alegre: Jadeditora, 2007. p. 353-358.
CRAVEIRINHA, José. Karingana ua karingana. Maputo: AEMO, 1995.
DANTAS, Igara Melo. A dança das confissões: introdução à oralidade, performance e inscritura em Niketche, de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Estudos da Linguagem). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, 2017. Disponível no link. (acessado 19.10.2021).
DANTAS, Luciana Neuma Silva Muniz Meira. Identidade da mulher moçambicana nas obras de Noémia de Sousa e Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Literatura e Interculturalidade). Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, 2011. Disponível no link. (acessado 8.11.2015)
DAVID, Débora Leite. O desencanto utópico ou o juízo final: um estudo comparado entre A costa dos murmúrios, de Lídia Jorge, e Ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane. (Tese Doutorado em Letras). Universidade de São Paulo, USP, 2011. Disponível no link. (acessado 8.11.2015).
DAVID, Débora Leite. Resenha: Chiziane, Paulina. O alegre canto da perdiz. Lisboa: Editorial Caminho, 2008.. Navegações, v. 2, p. 178-179, 2009.
DAVID, Débora Leite. O feminino em dois romances de Lídia Jorge e Paulina Chiziane. In: Revista Crioula (USP), v. 1, p. Dossie 1, 2007.
DAVID, Débora Leite. A narrativa de Paulina Chiziane e o romance moçambicano contemporâneo. In: CHAVES, Rita; MACEDO, Tania. (Org.). Passagens para o Índico: encontros brasileiros com a literatura moçambicana. 1ª ed., Maputo, Moçambique: Marimbique, 2012, v. , p. 113-121.
DIOGO, Rosalia Estelita Gregorio. Paulina Chiziane e Conceição Evaristo: escritas de resistência. (Tese Doutorado em Letras - Literaturas de Língua Portuguesa). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 2013. Disponível no link. (acessado em 8.11.2016).
DIOGO, Rosalia Estelita Gregorio. Paulina Chiziane e as relações de gênero em Moçambique. In: Duarte, Constância Lima. (Org.). Arquivos femininos: literatura, valores, sentidos. 1ª ed., Belo Horizonte: UFMG, 2014, v. 1, p. 8-90.
DIOGO, Rosalia Estelita Gregorio. As diversas possibilidades de falar sobre o feminino. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 14, n. 27, p. 173-182, 2º sem. 2010. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
DIOGO, Rosalia Estelita Gregorio. As diversas possibilidades de falar sobre o feminino. In: MIRANDA, Maria Geralda de; SECCO Carmem Lucia Tindó. (Org.). Paulina Chiziane: versos e rostos femininos de Moçambique. 1ª ed., Curitiba: Appris, 2013, v. 1, p. 361-395. 
DINIZ, Stefania de Moraes. Queda livre para dentro de si: a ancestralidade feminina em Niketche. (Dissertação Mestrado em Teoria Literária e Crítica da Cultura). Instituição de Ensino: Universidade Federal de São João Del-Rei, São João Del Rei, 2016. Disponível no link. (acessado 19.10.2021)
ENTREVISTA. Os anjos de Deus são brancos até hoje, entrevista a Paulina Chiziane. in: Buala. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
ENTREVISTA. Paulina chiziane - O ato de colonizar está na mente. [entrevista concedida a Douglas Freitas e Marcelo Hailer]. originalmente publicada na Revista Bastião, edição nº 18. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
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TEIXEIRA, Izabel Cristina dos Santos. Elas por ela: algumas mulheres na “dança” de Paulina Chiziane. Entreletras, Araguaína/TO, v. 3, n. 1, p. 82-91, jan./jul. 2012. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
TEIXEIRA, Izabel Cristina dos Santos. As mulheres de Paulina Chiziane nas narrativas da guerra colonial moçambicana. In: RISCAROLLI, Eliseu.. (Org.). Diversidades: diáligos (im)pertinentes entre educação, literatura e sexualidade. 1ª ed., Curitiba: Editora CVR, 2014, v. 1, p. 129-138.
TEIXEIRA, Izabel Cristina dos Santos. Sarnau e Mwando: o 'amor' para além das relações de gênero, em 'Balada do amor ao vento', de Paulina Chiziane. In: Eliseu Riscarolli; Flávio Camargo Pereira. (Org.). Direitos humanos, democracia e justiça: percepções literárias, jurídicas e filosóficas sobre a diferença. 1ª ed., Curitiba: CVR, 2013, v. 1, p. 07-207.
TEIXEIRA, Izabel Cristina dos Santos. Um eco feminista em \. Revista Língua & Literatura (Impresso), v. 12, p. 185-196, 2010.
TEIXEIRA, Rejiane dos Santos. Questões de gênero na organização da sociedade moçambicana: a mulher em xeque em Niketche: uma história de poligamia de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, 2018. Disponível no link. (acessado 19.10.2021)
TEIXEIRA, Vanessa Ribeiro. As mulheres que criam reis uma leitura de Maundlane, o criador, de Paulina Chiziane. In: Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco; Maria Geralda de Miranda. (Org.). Paulina Chiziane: vozes e rostos femininos de Moçambique. 1ª ed., Porto Alegre: Appris, 2013, v. 1, p. 313-320.
Paulina Chiziane - foto: Debate
TEOTÔNIO, Rafaella Cristina Alves. Por uma modernidade própria: O transcultural nas obras Hibisco Roxo de Chimamanda Ngozi Adichie e O sétimo Juramento de Paulina Chiziane. (Dissertação Mestrado em Literatura e Interculturalidade). Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, 2013. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
TEOTÔNIO, Rafaella Cristina Alves. Ventos do apocalipse a Meio sol amarelo: Enlace entre a tradição e a modernidade nas obras de Paulina Chiziane e Chimamanda Ngozie Adichie. (Monografia Graduação em Letras). Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, 2010.
TEOTÔNIO, Rafaella Cristina Alves. As memórias e estórias de Paulina Chiziane e Chimamanda Ngozi Adichie. In: Marilene Carlos do Vale Melo. (Org.). Nos caminhos das Literaturas: Práticas Literárias e Culturais. 1ed.João Pessoa, PB: Editora Universitária da UFPB, 2012, v. 1, p. 7-252.
TEOTÔNIO, Rafaella Cristina Alves. Por uma modernidade própria: o transcultural nas obras Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie e O sétimo juramneto, de Paulina Chiziane. In: Anais do XIII Congresso Internacional da ABRALIC: Internacionalização do Regional. Campina Grande, PB: Editora Realize, 2013. v. 1. p. 1-11.
TORRES, Maximiliano Gomes. Reflexões sobre gênero na narrativa de Paulina Chiziane: uma leitura do conto As cicatrizes do amor. Mulemba, v. 1, p. 1-12, 2010.
TORRES, Maximiliano Gomes. Agonia e abandono: as faces de Medéia em As cicatrizes do amor, de Paulina Chiziane. In: IV Encontro de Professores de Literaturas Africans de Língua Portuguesa, 2010. África: dinâmicas culturais e literárias. Ouro Preto, 2010. p. 103-104.
VALENTIM, Jorge Vicente. Entre baladas, danças e cantos: a ficção de Paulina Chiziane. Teia literária, v. 3, p. 141-154, 2009.
VALENTIM, Jorge Vicente. Quem não dança, dança (uma leitura de Niketche, de Paulina Chiziane). In: Anais do Colóquio Africanas 10. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004.
VALER, Salete. Balada de amor ao vento: a enunciação do “eu feminino” em uma sociedade patriarcal e poligâmica. REVELA - Periódico de Divulgação Científica da FALS, Ano II - Nº 4- Jan/Mai 2009. Disponível no link. (acessado em 17.5.2015).
VERGER, Pierre. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.
VICTORINO, Shirlei Campos. Paulina Chiziane e Gioconda Belli: vozes confluentes na geografia de uma guerra? (Tese Doutorado em Literatura Comparada). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2010.
VICTORINO, Shirlei Campos. A geografia da guerra em Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane. In: Inocencia Mata, Laura Padilha. (Org.). A mulher em África. Voez de uma margem sempre presente. Lisboa: Edições Colibri, 2007, v. v. 1, p. 351-364.
VICTORINO, Shirlei Campos. Paulina Chiziane e Gioconda Belli: vozes confluentes na geografia de uma guerra. In: IV Seminário de Literaturas de Língua Portuguesa: Portugal & África, 2004, Rio de Janeiro. Revolução. Revoluções. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2004.


Paulina chiziane - foto: Douglas Freitas

EXCERTOS E CITAÇÕES DA OBRA DE PAULINA CHIZIANE


"Digo-vos, porém, que cada mundo tem a sua beleza. Há os que consideram belas as mulheres de pele clara. Outros acham belas as feições harmoniosas e o caminhar elegante. Ainda há quem considere belas aquelas que transportam enormes abóboras no traseiro. É como vos digo, cada mundo tem a sua beleza. No campo é mais belo o rosto queimado de sol. São belas as pernas fortes e musculosas, os calcanhares rachados que galgam quilômetros para que em sua casa nunca falte água, nem milho, nem lume. São belas as mãos calosas, os corpos que lutam ao lado do sol, do vento e da chuva para fazer da natureza o milagre de parir a felicidade e a fortuna."

- Paulina Chiziane, em "Balada de amor ao vento". Lisboa: Editorial Caminho, 2003. 


"Amor. Tão pequena, esta palavra. Palavra bela, preciosa.Sentimento forte e inacessível. Quatro letras apenas, gerando todos os sentimentos do mundo. As mulheres falam de amor. Os homens falam de amor. Amor que vai, amor que vem, que foge, que se esconde, que se procura, que se encontra, que se preza, que se despreza, que causa ódios e acende guerras sem fim. No amor, as mulheres são um exército derrotado, é preciso chorar. Depor as armas e aceitar a solidão. Escrever poemas e cantar ao vento para espantar as mágoas. O amor é fugaz como a gota de água na palma da mão."

- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p.13.


"Olho para todas elas. Mulheres cansadas, usadas. Mulheres belas, mulheres feias. Mulheres novas, mulheres velhas. Mulheres vencidas na batalha do amor. Vivas por fora e mortas por dentro, eternas habitantes das trevas. Mas por que se foram embora os nossos maridos, por que nos abandonam depois de muitos anos de convivência? Por que nos largam como trouxas, como fardos, para perseguir novas primaveras e novas paixões? Por que é que, já na velhice, criam novos apetites? Quem disse aos homens velhos que as mulheres maduras não precisam de carinho?" 

- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". Lisboa: Caminho, 2002, p. 14.


"Tento beijar-lhe o rosto. Não a alcanço. Beijo-lhe então a boca, e o beijo sabe a beijo e vidro. Ah, meu espelho confidente. Ah, meu espelho estranho. Espelho revelador. Vivemos juntos desde que me casei. Porque só hoje me revelas o teu poder?"

- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". Lisboa: Caminho, 2002, p. 19.


"O vermelho atrai os búfalos, os touros. A fruta madura atrai a fome e a cobiça de todos os pássaros. As flores atraem todos os olhos humanos. O segredo da sedução reside na cor. Imita a natureza e veste-te de flor, para atrair todos os olhos e despertar desejos escondidos. Homem é bicho sonoro. No sibilar dos pinhais dorme, sonha. No farfalhar das palmeiras se extasia. No canto do pássaro se encanta. No soprar de uma flauta se enleva. No silvar de uma serpente se espanta. Faz a tua armadilha sonora. Tira dessa tua flauta a voz que embala, assim meiga, sussurrada, cantada, pausada. Tira desse pinhal o sibilar divino para repousar o seu cansaço. Se gritas como serpente espantas a caça."

- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". Lisboa: Caminho, 2002, p. 42-43.



"Mulher é linha curva. Curvo são os movimentos do sol e da lua. Curvo é o movimento da colher de pau na panela de barro. Curva é a posição de repouso. Já reparaste que todos os animais se curvam ao dormir? Nós, mulheres, somos um rio de curvas superficiais e profundas em cada palmo do corpo. As curvas mexem as coisas em círculo. Homem e mulher se unem numa só curva no serpentear dos caminhos. Curvos são os lábios e os beijos. Curvo é útero. Ovo. Abóbada celeste. As curvas encerram todo os segredos do mundo."
- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". Lisboa: Caminho, 2002, p. 43. 


"Poligamia é uma rede de pesca lançada ao mar. Para pescar mulheres de todos os tipos. Já fui pescada. As minhas rivais, minhas irmãs, todas, já fomos pescadas. Afiar os dentes, roer a rede e fugir, ou retirar a rede e pescar o pescador? Qual a melhor solução?"
- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". Lisboa: Caminho, 2002, p. 93.


"Cerramos as nossas bocas e as nossas almas. Por acaso temos direito à palavra? E por mais que a tivéssemos, de que valeria? Voz de mulher serve para embalar as crianças ao anoitecer. Palavra de mulher não merece crédito. Aqui no sul, os jovens iniciados aprendem a lição: confiar numa mulher é vender a tua alma. Mulher tem língua comprida, de serpente. Mulher deve ouvir, cumprir, obedecer."

- Paulina Chiziane, em "Niketche: uma história de poligamia". São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p.154.


Paulina Chiziane festejando em Quelimane - Praça dos Herois,
21-8-2006 - foto: Carmo Editora

"Se o homem é a imagem de Deus, então Deus é um refugiado de guerra, magro e com o ventre farto de fome. Deus tem este nosso aspecto nojento, tem a cor negra da lama e não toma banho à semelhança de nós outros, condenados da terra. O Diabo, sim, esse deve ser um janota que segura os freios da vida dos homens que sucumbem."
- Paulina Chiziane, em "Ventos do apocalipse". Lisboa: Editorial Caminho, 1999.

Paulina Chiziane - foto: (...)

EDITORAS QUE PUBLICAM A OBRA DE PAULINA CHIZIANE

:: Editorial Caminho (Portugal)
:: Nadjira (Moçambique)
:: Carmo Editora (Moçambique)
:: Indico Editores (Moçambique)
:: Nandyala Livros (Moçambique)

Paulina Chiziane - foto: Otávio de Souza

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* Página atualizada em 20.10.2021
** Página original MAIO/2015



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7 comentários:

  1. Divulgar mais os maravilhosos autores africanos é preciso...

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  2. Thank you for this amazing bibliography!
    Another article that discusses Paulina Chiziane: Isabel Fêo P. B. Rodrigues and Kathleen Sheldon, “Cape Verdean and Mozambican Women’s Literature: Liberating the National and Seizing the Intimate,” African Studies Review 53, 3 (December 2010): 77-99.

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  3. excelente sempre recomendo aos meus orientandos!!

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  4. Que bom conhecer Contadoras de Histórias!
    Parabéns à Elfi Kürten Fenske pelo excelente trabalho de pesquisa!
    Grato.

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  5. É bom conhecer a vida de paulina Chiziane e entre outros!
    Parabéns pelo excelente trabalho estou grato por isso!

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