Aline Rochedo Pachamama - foto: © Acervo pessoal
© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske
Por gentileza citar conforme consta no final desse trabalho.
Por gentileza citar conforme consta no final desse trabalho.
"Os poetas desencontram espaços no planeta de concreto
e criam seu próprio mundo
no coração das pessoas.
Verso."
- Aline Rochedo Pachamama, no livro
"Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve".
Pachamama Editora, 2015.
ESBOÇO BIOBIBLIOGRÁFICO DE ALINE ROCHEDO PACHAMAMA
Aline Rochedo Pachamama.(Churiah Puri). Mulher originária do Povo Puri da Mantiqueira. Historiadora, escritora e ilustradora. Doutora em História Cultural pela UFRRJ. Mestre em História Social pela UFF. Idealizadora da Pachamama Editora, (editora formada por mulheres originárias/indígenas). Pela Pachamama Editora, elabora e executa ações em prol da valorização e preservação de Línguas dos Povos Originários, bem como divulgação de suas Culturas a partir da História Oral e Memória, principalmente, de mulheres e anciãs.
Em julho de 2016, lançou o projeto de “Reparação Linguística, Histórica e Cultural” da Pachamama Editora, publicando os primeiros livros bilíngues e polilíngues de originários. Autora de uma série de livros na área de Culturas e Diversidade, dentre eles, o projeto literário “Mulheres Indígenas em Contexto Urbano - aprovado pela Lei de Incentivo SEC-RJ- Mitã Yakã Pyguá (2017), que culminou com a publicação do livro “Guerreiras - Mulheres indígenas na cidade, mulheres indígenas na aldeia” e do livro infanto-juvenil polilíngue “Taynôh” (Guarani, Xavante, português e espanhol). Também é autora dos livros “Boacé Uchô Narrativas e Memórias do Povo Puri da Mantiqueira”, 2010; “Pachamama - a poesia é a alma de quem escreve”, 2016; “Inhã Uchô” (lançamento em 2022); “Schuteh Poteh, Schuteh Koya - A língua Puri como elo de identidade e afeto” (lançamento em 2022).
Desde 2018, participa do Projeto Arquivo Multimídia da Poesia dos países da CPLP, no âmbito da Cátedra UNESCO Educação, Diversidade Cultural e Cidadania, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - Lisboa, Portugal - desenvolvendo atividades de investigação e recolha de documentos audiovisuais, impressos no Brasil, que tratam da temática indígena e da valorização da diversidade linguística e cultural dos Povos Originários.
Em 2019, recebeu menção honrosa como uma das dez mulheres cientistas brasileiras pela FAPEMIG- Minas Faz Ciências, sendo ela a única da área de Humanas.
Recentemente, formalizou o Instituto Pachamama com o intuito de desenvolver o projeto Inhã Uchô (Espaço de Aprendizado da Floresta, Didático Ambiental e de Memória e Reparação Histórica
do Povo Puri da Mantiqueira) em Visconde de Mauá, Resende, RJ. Compositora e letrista, lançou, em 2021, a música “Abya Yala” em prol da Mãe Terra- Mantiqueira e do Projeto Inhã Uchô.
Schuteh Poteh! Boa Luz!
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* fonte: A autora, Aline Rochedo Pachamama.
"Amar é um ato desafiador nestes dias atemporais em que a
miséria humana se legitima por uma fé cega, uma política
esvaziada de sentidos, uma percepção da vida que defende
a morte. Repetem-se os ciclos destrutivos. Mas hoje é um
novo dia! Vamos reaprendendo e caminhando com passos
firmes. Porque Amor também é Coragem."
- Aline Rochedo Pachamama, no livro
"Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve".
Pachamama Editora, 2015.
Aline Rochedo Pachamama - foto: © Acervo pessoal
OBRA DE ALINE ROCHEDO PACHAMAMA
Literatura dos povos originários
:: Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve. Aline Rochedo Pachamama. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2015.
:: Guerreiras - M'baima miliguapy: mulheres indígenas na cidade, Mulheres indígenas na aldeia. Aline Rochedo Pachamama. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2018.
:: Taynôh: o menino que tinha cem anos. Aline Rochedo Pachamama. [aquarelas da autora]. Texto multilíngue: puri (macro-jê), guarani mbya (tupi), português e espanhol. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2019.
:: Boacé Uchô: A história está na terra – Narrativas e memórias do Povo Puri da Serra da Mantiqueira. Aline Rochedo Pachamama. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2020.
:: Inhã Uchô - Ancestralidade Espiritualidade Sonhos Cotidiano Cosmovisão Realidade. Aline Rochedo Pachamama. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2022. Lançamento!
:: Schuteh Poteh, Schuteh Koya - A língua Puri como elo de identidade e afeto. 2022. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2022. Lançamento!
Ensaio
:: Derrubando Reis- a juventude urbana e o rock brasileiro nos anos 1980. 1ª ed., Rio de Janeiro: Flaneur, 2014.
Em Antologia (participação)
:: Poesia indígena hoje: resiliência. [organização Beatriz Azevedo e Julie Dorrico]. Dossiês 1. Revista p-o-e-s-i-a, n. 1 . 2020. {“Cardumes poéticos” - conta com participação de: Ailton Krenak, Aline Pachamama (puri), Auritha Tabajara, Ãtekáy (pataxó), Eliane Potiguara, Edson Krenak, Graça Graúna (potiguara/RN), Gustavo Caboco (wapichana), Ian Wapichana, Itayná Ranny Tuxá, Jamile Nunes (parintintim), Juliana Kerexu (guarani), Julie Dorrico (makuxi), Marcia Mura, Marcia Kambeba, Olivio Jecupé (guarani), Renata Machado (Tupinambá), Tiago Hakiy (mawé), Yaguaré Yamã (sateré-mawé) e Zélia Balbina (puri) | ensaios “Sementes” - conta com participação de: Daniel Munduruku, Fernanda Vieira (xocó/SE), Geni Ñunez (guarani), Jaider Esbell (makuxi), Kaka Werá (Tapuia) e Maria Elis Nunc-Nfôonro (xokleng)}. Disponível no link. (acessado em 14.12.2021).
Tese e dissertação
PACHAMAMA, Aline Rochedo. Afrodite se quiser: O protagonismo das mulheres no rock brasileiro. (Tese Doutorado em História). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, 2018. Disponível no link. (acessado em 14.12.2021).
PACHAMAMA, Aline Rochedo. Os filhos da Revolução - A juventude urbana e o rock brasileiro dos anos 1980. (Dissertação Mestrado em História). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2011. Disponível no link. (acessado em 14.12.2021).
Ensaios e artigos em livros e revistas
PACHAMAMA, Aline Rochedo.“Encontros com a nova literatura brasileira contemporânea”: Aline Rochedo Pachamama. In: site do Itaú Cultural, 13.1.2022. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022).
PACHAMAMA, Aline Rochedo. Tatak Boacé – palavra que pulsa: A necessária escrita da história pelos povos originários. In: Revista Select, vol. 10, n. 50, abril, maio, junho 2021. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022).
PACHAMAMA, Aline Rochedo. Boacé Metlon / Palavra é coragem - Autoria e ativismo de originários na escrita da História. In: Literatura indígena brasileira contemporânea: autoria, autonomia, ativismo. [organização Julie Dorrico, Fernando Danner, Leno Francisco Danner]. Porto Alegre/RS: Editora Fi, 2020. Disponível no link e link. (acessado em 13.1.2022).
PACHAMAMA, Aline Rochedo. Mbaima Metlon: Narrativas de mulheres indígenas em situação urbana. In: Ekstasis: revista de hermenêutica e fenomenologia, v. 8, n. 2, 2019. Disponível no link. (acessado em 14.12.2021).
PACHAMAMA, Aline Rochedo. M’po Dokora (Árbol sagrado).. [traducción Pilar Morales]. In: PalaBrijes, Universidad Autônoma de Lá Ciudad de México - UACM, 21-22 . enero-diciembre 2019, p. 54-57. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022).
PACHAMAMA, Aline Rochedo. O povo Puri de Minas Gerais. In: SOUZA, Ana Paula Lemes de, VIANNA, Raphael, ALCÂNTRA, Thaís Dalla Corte Valderí de Castro. (Org's.). Clamor das águas: a busca por nova identidade para as águas minerais no Brasil. 1ª ed., Florianópolis: Nova Cambuquira, v. 1, p. 147-172, 2018.
ROCHEDO, Aline. Solidariedade. In: FARIA, Afonso (Org.). Solidariedade: escreva a sua parte. 1ª ed., Rio de Janeiro: Folha Dirigida, v., p. 40-43, 2005.
"Há de se encantar. E depois se permitir. Porque viver é um
descuido deleite."
- Aline Rochedo Pachamama, no livro
"Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve".
Pachamama Editora, 2015.
Aline Rochedo Pachamama - foto: © Acervo pessoal
SELETA DE POEMAS DE ALINE ROCHEDO PACHAMAMA
Palavra
Palavra é Força.
Palavra é Vida.
Palavra é Sentimento.
A palavra não pode ser negligenciada.
A palavra não deve ser subestimada.
A palavra não deve vestir-se de hipocrisia para dizer.
A palavra não deve ser disfarce.
A palavra há de ser transparência.
Há de ser viva, há de ter alma, há de ser gente.
A palavra tem ritmo.
Palavra doce, palavra amarga, palavra sincera.
Palavra de amor, palavra dor, palavra amiga.
A Palavra nos antecipa...
Tal como somos.
Seja a Palavra.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Tudo livre há de Ser
Nenhuma flor se repete, nenhum minuto se perde. Nenhuma pessoa é igual.
Nenhum momento será o mesmo amanhã.
Tudo que se faça de bom, com cuidado e afeto. Seja!
Há de se tornar fruto, folha, tronco e sentimento.
Todo abraço sincero cura.
Toda clareza nos olhos guia.
Todo esforço há de se tornar energia.
Todo coração há de encontrar reciprocidade.
E Tudo livre há de Ser
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Descrição
Uma palavra sem duplo sentido
Amanhece para mim quando anoitece lá fora
A lua tem seu lugar de destaque
Não há problema assumir as fraquezas
Antes isso do que uma aparente moderação dos erros
A vida
A vida é pulsante
Nada fica estático ou preso a sentimentos cansados
Sou grata pelo redemoinho de coisas que me aparecem
no horizonte
Pelas pessoas que me esbarram e sentem energia
Mas não é isso apenas
Tudo me faz lembrar meu princípio de partícula
Eu sou tantos minúsculos de mim nesse todo
Uma palavra sem duplo sentido
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
A palavra é uma pessoa
É incrível como cada autor escreve,
Seu registro tem alma escondida.
É algo impregnado, presente e invisível.
Como o cheiro na flor, no fruto e no tronco.
Seu eco indireto chega,
Alcançando a existência no outro.
Faz um trovão e um orvalhar de estrelas,
Incrível é como a palavra antecipa quem escreve.
Ela perpassa os tempos de idas e vindas,
Ela destrói qualquer dúvida sobre sua fonte.
Ela, a palavra, traz um ser pulsante,
Que lê, ouve e sente.
Ela, a palavra, não trai sua origem,
Mas voa longe, livre e ganha novas formas.
E depois de enveredar outros horizontes,
Ela volta e refaz-se em outras raízes.
E novas, e outras, e mesmas palavras completam quem
as escreve.
A pessoa.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
A pessoa é aquilo que a
presença dela desperta
A pessoa é o despertar.
Ela é o que ficou registrado na memória do outro.
A pessoa é um eterno de prazer ou de repúdio no pensamento
de quem dela lembra.
Ela é o sentido que provém de seus atos.
A pessoa é sentimento,
Estes que emergem nos olhos, verbos, toques e pensamentos.
A pessoa não se esconde nela mesma.
E nisso há uma encantadora verdade:
A essência da pessoa reside naquilo que deixou de rastro
na outra pessoa.
A pessoa é aquilo que a presença dela desperta.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Transmutação
Poucos leem versos atualmente
Poucos correspondem afetos
Poucos são agradecidos
Poucos respondem
Poucos escutam
Poucos olham nos olhos
Poucos se solidarizam
Poucos se desprendem
Poucos reaprendem
Poucos entendem
Poucos preservam
Poucos elevam
Poucos perdoam
Poucos se conhecem
Poucos buscam horizontes
Poucos transmutam tristezas
Poucos multiplicam alegrias
Poucos aproveitam a essência
Poucos energizam sabedoria
Poucos bem poucos amam intensamente
E o que seria do mundo na ausência desses poucos?
Desejosa sou
no poeta que me preenche
Que desses poucos
Sejamos Todos.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Reflexão
Estou passando bons momentos dentro de mim.
Conhecendo as células da minha alma.
Ouvindo os sons produzidos pelos sonhos que se convergem aos atos.
Estou inundada em sentimentos que ardem, mas não queimam. Aquecem. Acariciando os que deleitam paz. E retirando todos os que não são úteis.
Os nobres permanecem,
Os demais, já esqueci o nome.
Todos os dias encontro meu genuíno e selvagem reflexo e
nele mergulho.
Sem medo do meu oceano.
Feliz pelo meu Universo.
Eu me reconheço.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Ouça
A voz nos antecipa.
É a nossa identidade de som único.
Ela carrega o calor do nosso intimo.
E aquece a saudade dos que estão distantes.
A voz tem um mistério.
Você fecha os olhos, ouve a pessoa.
E consegue trazê-la para perto.
A voz acalma, a voz estimula, a voz repudia também.
A voz no sorriso transcende.
A voz de quem chora é abafada.
A voz de quem luta é firme.
A voz de quem teme é tremula.
A voz de quem canta é sonora.
E a voz de quem a gente ama revigora.
Perpassam na velocidade da luz e aqui ecoam, Na alma.
Repetem-se como terna ciranda.
Penetram as veias e chegam ao coração.
E lá, se expandem.
Ouça...
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Arrebol de Verão
Tenho exercitado a Esperança.
É a mistura do caos com a sensibilidade que me comunica soluções.
É a vontade não respeitada de não fazer nada que me toma.
Verão arrebol das cores.
Ventos sonoros.
Verão Palavras cuidadas e repletas de tempero.
Um olhar que te devolve o afeto.
Um desconhecido sorriso verdadeiro.
Verão que tenho exercitado ser um tanto de saudade no outro.
Um tanto de sal doce na boca
Um tanto cheiro de mim.
Que nem é perfume.
É aquilo que se chama Presença.
Verão que tenho exercitado o silêncio
Para ouvir. E me lançar...
Verão no mar.
Verão nos pontos luminosos do infinito.
Verão a matéria do meu trabalho.
Verão que a Esperança tem forma e calor.
Verão festa nos dias quentes desta estação.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Ah. Mar!
Eu quero viver deste mar
Vasto, amplo, divino
Mar das minhas canções
O mar que me cega os ouvidos
De suaves todos os tons
De ondas sereninhas
Sereias de areia
E estrelas pequeninas
Meu mar de verde-azul
Invado-te hoje sem medo
Em ti posso navegar
Conto-te os meus segredos
Mar de sal tão doce lembrança
Que amplia anseios da alma
Quero ser tão parte sua
Numa fúria contraditória calma
Sonho meu mar mais perto
Nas areias desenhando versos
E vê-lo da janela do quarto
Quando o sol dele nascer completo
Eu quero Viver deste mar
Embriagar-me deste convívio
Necessidade minha de estar
Inebriada pelo infinito.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Minh’alma é a Floresta
Há uma floresta em mim,
E uma busca.
Há o som de um canto,
E um rio.
Há vontade de brisa,
E luz branda.
Há um perfume de vida, de verde e de fé.
Há ausência de crenças opressoras,
E por isso há liberdade.
Há o Presente.
Há possibilidade.
Há animais pequeninos e de mil cores,
Que se confundem nas pétalas e folhas.
Há um sorriso em cada ser vivo.
Nesta floresta,
Há inquietações e quietudes.
Há generosidade e humor.
E amor.
E você.
Há um para sempre em mim.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Subversivo
E o poeta versa esperança e une-a em atos,
Num mundo em que, infelizmente,
As palavras e os fatos pouco se encontram.
O poeta valsa, canta e faz encantamento.
E a poesia chega aos ouvidos dos que tem olhos despertos.
Dos que repudiam as mazelas corriqueiras dos sem palavras
de afeto.
Chega de pronto e mora no outro,
Com raízes verseiras de luz subterrânea,
Aquelas da alma.
E não há como resistir se um verso chegou e te fez pulsar.
O poeta é o subversivo.
Nele, não há fronteira,
Nele, o amor é verbo.
E o verso é tal como seu criador,
Livre.
- Aline Rochedo Pachamama, no livro "Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve". Pachamama Editora, 2015.
§§
Aline Rochedo Pachamama - foto: © Acervo pessoal
FORTUNA CRÍTICA DE ALINE ROCHEDO PACHAMAMA
ABE, Stephanie Kim. Como não cometer equívocos no Dia dos Povos Indígenas / entrevista com Aline Rochedo Pachamama. In: Cenpec, 14.2021. Disponível no link. (acessado em 28.12.2021).
ALINE Pachamama. minibiografia. In: Gênero, sexualidades e relações étnico-raciais: Um guia para o Ensino de História. [organização Marta Gouveia de Oliveira Rovai e Lívia Nascimento Monteiro] Alfenas: Unifal, 2021, p. 160-165. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022).
BALADA LITERÁRIA. A indígena Aline Rochedo Pachamama é a primeira convidada da coluna voltada à literatura contemporânea brasileira, do site do Itaú Cultural. In: Balada Literária, 10.1.2022. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022)
DANNER, Leno Francisco; DORRICO, Julie; CORREIA, Heloisa Helena Siqueira; DANNER, Fernando (Orgs.). Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica, recepção. [prefácio Ana Lúcia Liberato Tettamanzy]. 1ª ed., Porto Alegre: Editora Fi, 2018. Disponível no link. (acessado em 7.12.2021).
FAPEMIG."A história entrou como a possibilidade de eu escrevê-la" - Aline Rochedo Pachamama / historiadora e escritora, Rio de Janeiro. In: Mulher faz ciência - Dez cientistas, muitas histórias. vol. 1. 1ª ed.,: Belo Horizonte: Fapemig, janeiro 2019. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022).
FORTE, Bruna. Mulheres que gestam a terra: escritoras indígenas cartografam vivências femininas. In: O Povo, 18 de abril de 2021. Disponível no link. (acessado em 14.12.2021).
LEAL, Bruno. Exposição virtual mostra como crianças e adolescentes de etnias indígenas enxergam o céu. In: Café História, 5 de fevereiro de 2021. Disponível no link. (acessado em 13.1.2022).
MELLO, Isabela Nunes; ALMEIDA, Helena Azevedo Paulo de. Escre(vivência) originária: uma proposta de descolonização do ensino de História. In: ALMEIDA, Flávio Aparecido de (Org.). Ensino de História: histórias, memórias, perspectivas e interfaces. Editora Científica Digital, 2021. Disponível no link. (acessado em 14.12.2021).
OTERO, Luiz Gomes. Virginie Boutaud e Aline Rochedo Pachamama: unidas pela música. In: Resenhando, 16.7.2021. Disponível no link. (acessado em 28.12.2021).
"Não temo errar, arriscar, sonhar e seguir pela fé .
Sou desapegada, por isso amo.
Sou livre, por isso realizo,
Sou Mistério, Por isso."
- Aline Rochedo Pachamama, no livro
"Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve".
Pachamama Editora, 2015.
:: E-mail: pachamamaeditora@gmail.com
"Os versos são aquelas sementes,
Que quando cuidadas florescem por mil anos."
- Aline Rochedo Pachamama, no livro
"Pachamama: a poesia é a alma de quem escreve".
Pachamama Editora, 2015.
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COMO CITAR:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Aline Rochedo Pachamama e a literatura dos povos originários. In: Templo Cultural Delfos, janeiro/2022. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Aline Rochedo Pachamama e a literatura dos povos originários. In: Templo Cultural Delfos, janeiro/2022. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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* Página atualizada em 13.1.2022.
** Página original DEZEMBRO/2021.
Mygutykara jombeah tsatêh. Gratidão infinita. São semeaduras 🌻
ResponderExcluirlindas poesias!
ResponderExcluirMuito bonito
ResponderExcluirisso
Haevete, compartilhei no blog, sucesso. Agygevete.
ResponderExcluirPoesia da sua alma para a minha!
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirAdorei
ResponderExcluirAmei, direto de Augustinópolis - TO
ResponderExcluirUau, gostei muito, falo direto do Tocantins
ResponderExcluirQue legal ai fap
ResponderExcluir