![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
"Lo que el alma hace por su cuerpo, es lo que el hombre hace por su pueblo."
- Gabriela Mistral, 'epitafio' [inscrito na lápide].
"Vim de um labirinto de colinas e alguma coisa desse nó fica em tudo o que faço, seja verso, seja prosa."
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 14.
Gabriela Mistral, pseudônimo de Lucila de Maria do Perpétuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña/Chile, 7 de abril de 1889 – Nova Iorque/EUA, 10 de janeiro de 1957), foi uma poeta, diplomata e pedagoga chilena. Gabriela Mistral, uma das principais personagens da literatura chilena e latino-americana, foi a primeira pessoa latino-americana e a primeira mulher americana a ser agraciada com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945.
Filha de Juan Jerônimo Godoy Villanueva, professor, e Petronila Alcayaga Rojas, de ascendência basca. Gabriela Mistral nasceu em Vicuña, cidade na qual existe hoje um museu dedicado a ela na rua onde nasceu e que hoje tem seu nome. Com dez dias de nascida, seus pais a levaram para La Union (Pisco Elqui), mas seu "amado povoado", como ela mesma dizia, era Montegrande, onde viveu dos três aos nove anos, e onde pediu que fosse enterrada.
- Gabriela Mistral, 'epitafio' [inscrito na lápide].
"Vim de um labirinto de colinas e alguma coisa desse nó fica em tudo o que faço, seja verso, seja prosa."
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 14.
Gabriela Mistral, pseudônimo de Lucila de Maria do Perpétuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña/Chile, 7 de abril de 1889 – Nova Iorque/EUA, 10 de janeiro de 1957), foi uma poeta, diplomata e pedagoga chilena. Gabriela Mistral, uma das principais personagens da literatura chilena e latino-americana, foi a primeira pessoa latino-americana e a primeira mulher americana a ser agraciada com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945.
Filha de Juan Jerônimo Godoy Villanueva, professor, e Petronila Alcayaga Rojas, de ascendência basca. Gabriela Mistral nasceu em Vicuña, cidade na qual existe hoje um museu dedicado a ela na rua onde nasceu e que hoje tem seu nome. Com dez dias de nascida, seus pais a levaram para La Union (Pisco Elqui), mas seu "amado povoado", como ela mesma dizia, era Montegrande, onde viveu dos três aos nove anos, e onde pediu que fosse enterrada.
Seus avós paternos, oriundos da atual região de
Antofagasta, foram Gregório Godoy e Isabel Villanueva; e os maternos, Francisco
Alcayaga Barraza y Lucía Rojas Miranda, descendentes de famílias proprietárias
de terras do Vale de Elqui. Mistral teve uma meia irmã, que foi sua primeira
professora, Emelina Molina Alcayaga, cujo pai foi Rosendo Molina Rojas. Embora seu pai tivesse abandonado o lar quando ela tinha
aproximadamente três anos, Gabriela Mistral sempre gostou dele e o defendeu.
Conta que "revolvendo papéis", encontrou uns versos dele, "muito
bonitos". "Esses versos de meu pai, os primeiros que li, despertaram
minha paixão poética", escreveu.
Aos 15 anos se apaixonou platonicamente por Alfredo
Videla Pineda, homem rico e belo, 20 anos mais velho, com quem se
correspondeu por carta durante quase um ano e meio. Depois conheceu Romélio
Ureta, um funcionário das ferrovias. Ele sacou um dinheiro da caixa da ferrovia
onde trabalhava com a finalidade de ajudar um amigo; como não pôde devolver,
Ureta se suicidou. Mais tarde – com base em sua vitória nos Jogos Florais com
Sonetos da Morte, versos que relacionaram com o suicida – nasceu o mito, que
teve ampla difusão, do grande amor entre ambos.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
Em 1904 começa a trabalhar como
professora ajudante na Escola da Companhia Baixa em La Serena e começa a mandar
colaborações ao jornal serenense El Coquimbo. No ano seguinte continua
escrevendo nele e em La Voz de Elqui, de Vicuña.
Desde 1908 é professora em La Cantera e depois em Los
Cerrillos. Não estudou pedagogia, já que não tinha dinheiro para isso, mas
posteriormente, em 1910, validou seus conhecimentos na Escola Normal N° 1 de
Santiago e obteve o título oficial de Professora do Estado, com o que pôde
exercer a docência no nível secundário. Este fato lhe custou a rivalidade de
seus colegas, já que recebeu o título como validação de seus conhecimentos e
experiência, sem ter frequentado o Instituto Pedagógico da Universidade do
Chile. Posteriormente seu valor profissional ficou demonstrado ao ser
contratada pelo governo do México para assentar as bases de seu novo sistema
educacional, modelo que atualmente se mantém vigente quase em sua essência,
pois sofreu apenas algumas modificações no sentido de atualizá-lo.
Início da atividade literária
Em 12 de dezembro de 1914 obtém o primeiro prêmio no
concurso de literatura dos Jogos Florais organizados pela FECh em Santiago, por
seus Sonetos da Morte.
Desde então utilizou o pseudônimo literário Gabriela
Mistral em quase todos os seus escritos, em homenagem a dois de seus poetas
favoritos, o italiano Gabriele D'Annunzio e o francês Frédéric Mistral. Em 1917
Julio Molina Nuñez e Juan Agustin Araya publicam uma das mais importantes
antologias poéticas do Chile, Selva Lírica, onde Lucila Godoy já aparece como
uma das grandes poetas chilenas. Esta publicação é uma das últimas em que
utiliza seu nome verdadeiro.
Desempenhou o cargo de inspetora no Liceu de Senhoritas
de La Serena. Foi destacada educadora; visitou o México, os Estados Unidos e a
Europa estudando as escolas e métodos educativos destes países. Foi professora
convidada nas universidades de Barnard, Middlebury e Porto Rico.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
O fato de ter vivido de Antofagasta, no extremo norte,
até o porto de Punta Arenas no extremo sul, onde dirigiu seu primeiro liceu e
estimulou a vida da cidade, marca sua vida para sempre. Seu apego a Punta
Arenas também se deveu a sua relação com Laura Rodig, que vivia ali. Mas a escritora
de Elqui não suportava bem o clima polar. Por isso, pediu transferência e em
1920 se mudou para Temuco, de onde partiu para Santiago em 1921. Durante sua
estada em Araucania conheceu um jovem chamado Neftali Reyes, que posteriormente
seria conhecido mundialmente como Pablo Neruda.
Gabriela Mistral aspirava a um novo desafio depois de ter
dirigido dois liceus de péssima qualidade. Disputou e ganhou o posto
prestigioso de diretora do Liceu Nº6 de Santiago, mas os professores não a
receberam bem, censurando sua falta de estudos profissionais.
”Desolação”, considerada sua primeira obra mestra,
aparece em Nova Iorque em 1922, publicada pelo Instituto das Espanhas, por
iniciativa de seu diretor Federico de Onís. Ela escreveu a maioria dos poemas
que formam este livro dez anos antes, quando residia na localidade de
Coquimbito.
Em 23 de junho desse ano Gabriela Mistral vai para o
México no vapor Orcoma acompanhada de Laura Rodig, convidada pelo então
ministro da Educação, José Vasconcelos. Ali permaneceu quase dois anos,
trabalhando com os intelectuais mais destacados do mundo de fala espanhola
naquela época.
Em 1923 é inaugurada sua estátua no México, publica-se
ali seu livro Leitura para mulheres, aparece no Chile a segunda edição de
“Desolação” com uma tiragem de 20 mil exemplares e aparece na Espanha a
antologia “As melhores poesias”, com prólogo de Manuel de Montoliú.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
Depois de uma viagem pelos Estados Unidos e Europa, voltou
ao Chile, onde a situação política era tão tensa que se viu obrigada a partir de
novo, desta vez para servir na Europa como secretária de uma das seções da Liga
das Nações em 1926; no mesmo ano ocupa a secretaria do Instituto de Cooperação
Internacional, da Sociedade das Nações, em Genebra.
Em 1924 publica em Madrid “Ternura”, livro em que pratica
uma inovadora "poesia escolar", renovando os gêneros tradicionais da
poesia infantil (canções de ninar, cantigas de roda, sussurros...) com uma
poética austera e muito depurada. Petronila Alcayaga, sua mãe, morreu em 1929,
por isso ela lhe dedicou a primeira parte de seu livro “Tala”.
Sua vida é, doravante, uma continuação da incansável vida
errante que conheceu no Chile, sem posto fixo em que utilizar seu talento.
Preferirá, então, viver entre a América e a Europa. Assim, viaja, por exemplo,
à ilha de Porto Rico em 1931, como parte de um tour do Caribe e da América do
Sul. É nesse giro que o general Sandino, a quem tinha apoiado em numerosos
escritos, a nomeia "Benemérita do Exército Defensor da Soberania
Nacional" na Nicarágua. Ademais, fez discursos na Universidade de Porto
Rico, Rio Piedras, na República Domienicana, em Cuba, e em todos os demais
países da América Central.
A partir de 1933, e durante um período de vinte anos,
trabalhou como cônsul de seu país em cidades da Europa e América. Sua poesia
foi traduzida para o inglês, francês, italiano, alemão e sueco, influindo na
obra criativa de muitos escritores latino-americanos posteriores, como Pablo
Neruda e Octávio Paz. Seus diversos poemas escritos para as crianças são
recitados e cantados em muitos países na atualidade. Muitos de seus poemas e
livros foram lidos por crianças e adultos em diversos países.
Prêmio Nobel
Gabriela Mistral recebeu a notícia de que tinha ganho o
Nobel em 1945 em Petrópolis, a cidade brasileira onde desempenhava a atividade
de cônsul desde 1941 e onde tinha se suicidado aos 18 anos Yin Yin (Juan Miguel
Godoy Mendoza), seu sobrinho segundo se dizia, filho de um meio-irmão, que
adotara, com sua amiga e confidente Palma Guillén, e com o qual vivia pelo menos
desde que ele tinha quatro anos.
No final de 1945 regressou aos Estados Unidos pela quarta
vez, agora como cônsul em Los Ângeles e, com o dinheiro ganho com o prêmio,
comprou uma casa em Santa Bárbara. Seria ali que no ano seguinte escreveria
grande parte de Lagar I, em muitos de cujos poemas se observa a marca da
segunda guerra mundial, e que será publicado no Chile em 1954. Em 1946,
conheceu Doris Dana, uma escritora estadunidense com quem estabeleceu uma
controvertida relação e de quem não se separaria até sua morte.
![]() |
Gabriel Mistral, primeira pessoa latino-americana e mulher americana a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945. |
Gabriela Mistral foi nomeada cônsul em Nova Iorque em
1953, cargo que conseguiu para estar junto à escritora e bacharel
norte-americana Doris Dana, a quem conhecera em 1946 e que foi depositária,
porta-voz e executora oficial.
A correspondência entre Dana e Mistral revela
aparentemente o estabelecimento de uma sólida relação interpretada por muitos
como homosexual entre ambas, coisa que Dana negou até o final de seus dias.
Testemunho da paixão entre Mistral e Dana é a
correspondência entre ambas, que a editora Lúmen publicou no Chile em 2009 sob
o título “Menina errante”, com transcrição, prólogo e notas de Pedro Pablo
Zegers, conservador do Arquivo do Escritor, da Biblioteca Nacional. "Doris, eu estou nos Estados Unidos por
tua causa", disse em uma carta. "Sou
tua em todos os lugares do mundo e do céu", escreve. E antes: "Talvez tenha sido loucura muito grande
entrar nesta paixão".
En 1953, Gabriela Mistral foi recebida com honras depois
do convite do governo do Chile encabeçado por Carlos Ibañez del Campo. Nessa
ocasião estava acompanhada por Doris Dana, a quem a imprensa nacional
identificava como a secretária de Mistral, e que pisava a terra chilena pela
primeira e última vez.
Gabriela Mistral foi recebida com um arco do triunfo, por
alunos destacados de diferentes colégios e pelas autoridades da região. Foi
também homenageada com o título de Honoris Causa pela Universidade do Chile.
Posteriormente voltou aos EUA, "país sem nome",
segundo ela. Para Gabriela Mistral, a cidade de Nova Iorque era demasiado fria;
ela teria preferido viver na Flórida ou em Nova Orleans (tinha vendido sua
propriedade na California), e assim disse a Doris, a quem propôs comprar uma
casa em nome das duas em algum desses lugares, mas afinal terminou acomodando-se
em Long Island, na mansão da família de Dana e se instalou nos arredores da
megalópole: "Mas se tu não queres deixar tua casa, compra-me, repito, um
aquecedor e ficamos aqui", escreve-lhe em 1954.
Doris Dana, nessa época consciente de que a existência de
Gabriela Mistral era finita, começou um minucioso registro de cada conversação
que tinha com a poeta. Ademais, acumulou um total de 250 cartas e milhares de
ensaios literários, que hoje constituem o mais importante legado mistraliano e
que foi doado por sua sobrinha Doris Atkinson depois de sua morte, ocorrida em
novembro de 2006.
Morte, homenagens póstumas e legado
Mistral tinha diabetes e problemas cardíacos; finalmente
morreu no Hospital de Hempstead, Nova Iorque, devido a um câncer de pâncreas,
em 10 de janeiro de 1957, aos 67 anos, na presença de Doris Dana.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
Doris Dana permaneceu como executora oficial da obra de
Mistral e evitou enviá-la ao Chile até que não se reconhecesse da maneira
devida a sua estatura mundial. Inclusive chegou a ser feito um convite da parte
do governo do presidente Ricardo Lagos Escobar, coisa que ela gentilmente
declinou.
Em seu testamento, Mistral estipulou que o dinheiro
produzido pela venda de seus livros na América do Sul devia ser destinado às
crianças pobres de Montegrande, onde passou seus melhores anos de infância, e o
da venda em outras partes do mundo a Doris Dana e Palma Guillén, que renunciou
a essa herança em beneficio das crianças pobres do Chile. Este pedido da poeta
não pôde ser realizado durante algum tempo por restrições legais. Com a
revogação dessas restrições, atualmente os ingressos resultantes de sua obra
chegam às crianças de Montegrande no Vale do Elqui.
A sobrinha de Doris Dana, Doris Atkinson doou finalmente
ao governo chileno o legado literário de Mistral, mais de 40 mil documentos,
custodiados atualmente nos arquivos da Biblioteca Nacional do Chile, incluídas
as 250 cartas escolhidas por Zegers para sua publicação.
Seus restos chegaram ao Chile em 19 de janeiro de 1957 e
foram velados na sede central da Universidade do Chile, para depois ser
sepultados em Montegrande, como era seu desejo. Uma vez disse que gostaria que
batizassem uma serra de Montegrande em sua homenagem; conseguiu postumamente:
em 7 de abril de 1991, quando completaria 102 anos, a serra Fraile passou a ser
chamada Gabriela Mistral.
A imagem de Gabriela Mistral aparece na nota de 5 mil
pesos chilenos. Em setembro de 2009 entrou em circulação uma nova nota de 5 mil
pesos com uma imagem mais agradável de Mistral.
Uma universidade privada (uma das primeiras no Chile)
também leva seu nome, a Universidade Gabriela Mistral.
Em 15 de novembro de 2005, Gabriela Mistral recebeu uma
homenagem no Metrô de Santiago, em comemoração dos 60 anos da atribuição do
Prêmio Nobel. Foi dedicado a ela um trem batizado com seu nome e com suas
fotografias.
Praticamente todas as cidades importantes do Chile
possuem uma rua, praça ou avenida batizada em sua homenagem com seu nome
literário.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
Em dezembro de 2007 chega ao Chile grande parte do
material retido nos Estados Unidos por sua primeira executora, Doris Dana. A
ministra da Cultura chilena, Paulina Urrutia, recebeu o material, junto a Doris
Atkinson, a nova executora. O trabalho de recopilação, transcrição e
classificação foi feito pelo humanista chileno Luís Vargas Saavedra que, ao
mesmo tempo, preparou uma edição do trabalho chamada "Almácigo".
Em 10 de dezembro de 1945 recebeu o Prêmio Nobel de
Literatura das mãos do Rei Gustavo V da Suécia. Com este galardão se converteu
no primeiro literato latino-americano a receber o Nobel. Na cerimônia de
entrega do prêmio, ela foi chamada "rainha da literatura
latino-americana".
Em 1947 recebeu o Doutorado Honoris Causa do Mills
College of Oakland, Califórnia. Em 1951 obteve o Prêmio Nacional de Literatura,
Chile.
Entre os muitos doutorados honoris causa que ela recebeu,
destacam-se os da Universidade da Guatemala, da Universidade da Califórnia (Los
Ângeles) e da Universidade de Florença (Itália), entre outros. Em 1954, a
Universidade do Chile finalmente decidiu outorgar-lhe também a honraria.
** Fonte:
CONCHA,
Rolando Manzano; AGUILLERA, Luis E..
Gabriela Mistral, para ler à noite,
perder o sono e ter pesadelos.[tradução José Reinaldo Carvalho].. Publicado
em Portal Vermelho/ cultura - 15 de janeiro de 2011. (atualizações e correções feitas).
"Escrever […] É a sensação de ter estado por umas horas na minha pátria real, no meu costume, no meu desejo à solta, na minha liberdade total"
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [Sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 14.
OBRA PUBLICADA
Poesía
:: Desolación. New York:
Instituto de las Españas en los Estados Unidos, 1922. 248 p.
:: Desolación. (Edición con
prólogo de Pedro Prado y con prólogo de 1º edición). Santiago de Chile:
Nascimento, 1923. 355p.
:: Desolación. (Con prólogo de
Alone, de 1925). Santiago de Chile: Nascimento, 1926. 342p.
:: Desolación: poesía, prosa, prosa escolar,
cuentos. (Con prólogo de Pedro Prado a la edición chilena).
Buenos Aires: Imprenta Ortiz, 1945. 190p.
:: Desolación. (Con prólogo de
Alone). Santiago de Chile: Editorial del Pacífico, Series Obras Selectas, v.
II, 1954. 259p.
![]() |
Retrato Gabriela Mistral, por (...) |
:: Desolación en germen:
facsimilares de primeros manuscritos (1914-1921).Santiago de
Chile: Dirección de Archivos, Bibliotecas y Museos / Lom Ediciones, 19--. 1
portafolio [11] h.
:: Ternura. canciones de niños: rondas,
canciones de la tierra, estaciones, religiosas, otras canciones de cuna.
Madrid: Saturnino Callejas, 1924. 105p.
:: Ternura. Buenos Aires: Editorial
Espasa-Calpe, 1952. 164p.
:: Ternura. (Con prólogo, notas
críticas y referencias de Jaime Quezada y dibujos de Roser Brú). Santiago de
Chile: Editorial Universitaria, 1989.246p.
:: Tala. Buenos Aires: Editorial
Sur, 1938. 286p.
:: Tala.
Buenos Aires: Losada, 1947. 187p.
:: Tala.
Buenos Aires: Losada, 1958.167p.
:: Lagar.
Santiago de Chile: Editorial del Pacífico, Series Obras Selectas, v. VI, 1954. 188p.
:: Lagar II.
Santiago de Chile: Ediciones de la Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos,
1991. 172p.
:: Poemas
de Chile. (Texto revisado por Doris Dana). Santiago de Chile: Editorial Pomaire, 1967.
244p.
:: Poema de
Chile. Santiago de Chile: Seix Barral, 1985. 205p.
:: Almácigo: poemas inéditos de Gabriela Mistral.
(Edición Luis Vargas Saavedra). Santiago: Ediciones Universidad Católica de
Chile, 2008, 235p.
"Eu amo as coisas que não tive / tal como as outras que não tenho"
- Gabriela Mistral, do poema "Coisas". em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 54.
Antologías y Selecciones de
Poesía
:: Antología. Gabriela Mistral. (Selección
realizada por la autora y con prólogo de Ismael Edwards Matte, a pedido de
Mistral). Santiago de Chile: Empresa Editora Zig-Zag, 1946. 318p.
:: Antología. Gabriela Mistral. (Prólogo
de Hernán Díaz Arrieta).. [Idéntica selección realizada por Mistral para
edición de 1946. Incluye prólogo de Alone, quien no hace referencia a la edición
anterior]. Santiago de Chile: Empresa Editora Zig-Zag, 1957. 147p.
:: Canto a San Francisco.Chillán, Chile: Dante, 1957. 19p.
:: Poesías completas. Gabriela Mistral.
Madrid: Aguilar, 1968. 836 p. Edición definitiva, autorizada y preparada por
Margaret Bates, con introducción de Esther de Cáceres.
:: Selected poems of Gabriela
Mistral. (Edición
y traducción de Doris Dana). Baltimore:
Published for the Library of Congress by the Johns Hopkins Unversity Press,
1971. 235p.
:: Antología poética. Gabriela Mistral.
(Selección, notas y entrevista póstuma realizadas por Alfonso Calderón).. [Incluye
selección de Desolación, Ternura, Tala, Lagar y Poema de Chile]. Santiago de
Chile: Universitaria, 1974. 208 p.
:: Antología poética de Gabriela Mistral.
[edición, introducción y notas de Hugo Montes Bronet]. Editorial Castalia S.A.,
1996, 192p.
:: Poesías completas. Gabriela Mistral.
[Estudio preliminar y referencias cronológicas de Jaime Quezada]. Barcelona:
Editorial Andrés Bello, 2001. 788p.; Santiago de Chile: Andrés Bello, 2001.
:: Antología poética de Gabriela Mistral.
[Organização e seleção Calderón Squadrito Calderón e Colaboração de Alfonso
Calderón]. Editorial Universitaria, 2001, 208p.
"Como esta casa está vazia / fiquemos juntos, reencontrados / nesta mesa sem carne nem fruta, / ambos assim, neste silêncio humano, / até que os dois sejamos outra vez um só / e o nosso dia tenha terminado."
- Gabriela Mistral, do poema "Pão". em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 65.
Antologías de Poesía y Prosa
:: Lecturas para mujeres. Gabriela Mistral (1922-1924).
(Con prólogo de Palma Guillén de Nicolau). México: Secretaría de Educación de
México, Departamento Editorial, 1923.
:: Lecturas
para mujeres. Gabriela Mistral (1922-1924). 7º ed., México:
Editorial Porrúa, 1988.
:: Homenaje
a Gabriela Mistral. Edición extraordinaria de Orfeo (Incluye
selección de poemas, prosa, poemas inéditos, cartas y testimonios epocales
sobre Mistral). Revista de Poesía y Teoría Poética, Nºs 23 al 27. Santiago de
Chile, 1967.
![]() |
Gabriela Mistral, por (...) |
:: Recopilación
de la obra mistraliana: 1902-1922. (Pedro Pablo Zegers B., comp.).
Santiago de Chile: Gobierno de Chile, Consejo Nacional de Fomento del Libro y
la Lectura/ Ril Editores, 2002. 657p.
:: Poesía y prosa. Gabriela Mistral.
(Selección, prólogo, cronología y bibliografía de Jaime Quezada). Caracas: Biblioteca
Ayacucho, 1984. 494p.
::Antología mayor. Gabriela Mistral.
(Edición y cronología general de Luis Alberto Ganderats). 4 vol’s., Contenidos: v. 1. Poesía; v. 2. Prosa; v. 3.
Cartas y v. 4. Vida y obra. Santiago de Chile: Editorial Lord Cochrane, 1992.
:: Cuenta-mundo. Gabriela Mistral.
(Prólogo, selección y notas de Jaime Quezada). Santiago de Chile:
Universitaria, 1993. 65p.
:: Proyecto preservación y difusión del legado
literario de Gabriela Mistral. Santiago de Chile: OEA/ Empresa
Editora Zig-Zag, 1993.381 p. Magda Arce y Gastón Von dem Bussche, comp.382p.
:: La niña Lucila escribe cuentos.
(Estudio y selección de Hugo Cid).. [Incluye algunos cuentos y prosa inéditos].
Santiago de Chile: Tiempo Nuevo, 1995.
210 p.
:: Antología de poesía y prosa de Gabriela
Mistral. (Selección y prólogo de Jaime Quezada). Santiago de
Chile: Fondo de Cultura Económica, 1997.
:: Locas mujeres. (Selección y
prólogo de Verónoca Zondek).. [Contiene secciones "Locas mujeres" de
Lagar y de Lagar II]. Santiago de Chile: LOM Ediciones, 2003. 73p.
:: Gabriela Mistral: álbum personal. Santiago de Chile: Direccion de Bibliotecas, Archivos y Museos: 2008. 135p., [4] h. :il.
:: Gabriela Mistral: álbum personal. Santiago de Chile: Direccion de Bibliotecas, Archivos y Museos: 2008. 135p., [4] h. :il.
:: Gabriela Mistral: Antología esencial.
[Selección y edición de Grínor Rojo]. Madrid: Biblioteca nueva, 2010, 246p.
::Gabriela Mistral en verso y prosa. Edición comemorativa. (edición Cedomil Goic).. [reúne íntegros los cuatro libros de poesía que publicó en vida: Desolación, Ternura, Tala y Lagar].. [se completa con estudios de académicos de diversos países y de especialistas en la obra de la poeta: Gonzalo Rojas (Chile), Carlos Germán Belli (Perú), Adolfo Castañón (México), Bruno Rosari o Candelier (República Dominicana), Pedro Luis Barcia (Argentina), Darío Villanueva (España), Santiago Daydí-Tolson (Universidad de Texas), Grínor Rojo (Universidad de Chile), Ana María Cuneo (Universidad de Chile), Mauricio Ostria (Universidad de Concepción), Adriana Valdés (Chile) y Mario Rodríguez (Chile)]. Santiago: Real Academia Espaõla; Associación de Acdemias de la Lengua Española/ ALfaguara, 2010, 854p.
::Gabriela Mistral en verso y prosa. Edición comemorativa. (edición Cedomil Goic).. [reúne íntegros los cuatro libros de poesía que publicó en vida: Desolación, Ternura, Tala y Lagar].. [se completa con estudios de académicos de diversos países y de especialistas en la obra de la poeta: Gonzalo Rojas (Chile), Carlos Germán Belli (Perú), Adolfo Castañón (México), Bruno Rosari o Candelier (República Dominicana), Pedro Luis Barcia (Argentina), Darío Villanueva (España), Santiago Daydí-Tolson (Universidad de Texas), Grínor Rojo (Universidad de Chile), Ana María Cuneo (Universidad de Chile), Mauricio Ostria (Universidad de Concepción), Adriana Valdés (Chile) y Mario Rodríguez (Chile)]. Santiago: Real Academia Espaõla; Associación de Acdemias de la Lengua Española/ ALfaguara, 2010, 854p.
Prosa antologada
(Ordenada por año de publicacion de antologías)
:: Gabriela Mistral y la epopeya del Chaco : articulos
aparecidos en el "El Liberal" de Asunción. (Carlos Roberto Centurión, comp. ). Asunción:
Imprenta Militar, 1935. 29p.
:: A poesia infantil de Henriqueta Lisboa. A Manhã, Belo Horizonte, 26 mar. 1944.
:: A poesia infantil de Henriqueta Lisboa. A Manhã, Belo Horizonte, 26 mar. 1944.
:: Palabras para la Universidad de Puerto Rico.
Puerto Rico: Universidad de Puerto Rico, 1948.
:: Recados contando a Chile. Selección,
prólogo y notas de Alfonso Escudero. Santiago de Chile: Editorial del Pacífico,
Series Obras Selectas, v. IV, 1957. 269p.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
:: Motivos de San Francisco. (César
Díaz-Muñoz, sel. y prólogo). Santiago de Chile: Editorial del Pacífico, 1965.
:: La desterrada en su patria. Gabriela Mistral en
Magallanes (1918-1920). (Estudio y recopilación de Roque Esteban
Scarpa). 2 vol’s., Santiago de Chile: Editorial Nascimento, 1977.
:: Gabriela anda por el mundo. (Roque
Esteban Scarpa, comp.). Santiago: Editorial
Andrés Bello, 1978. 392p.
:: Gabriela piensa en…(Roque Esteban
Scarpa, comp.). Santiago de Chile: Editorial
Andrés Bello, 1978. 435p.
:: Prosa Religiosa de Gabriela Mistral. (Introducción,
recopilación y notas de Luis Vargas Saavedra). Santiago de Chile: Editorial
Andrés Bello, 1978. 185 p.
:: Recados para América. Textos de Gabriela Mistral. (Mario
Céspedes, comp.). Santiago de Chile: Revista Pluma y Pincel / Instituto de
Ciencias Alejandro Lipschutz., 1978. 262p.
:: Gabriela Mistral en el "Repertorio
Americano". (Prólogo y notas de Mario Céspedes). San José :
Universidad de Costa Rica, 1978. 318p.
:: Materias. Prosa inédita de Gabriela Mistral.
(Alfonso Calderón, sel. y prólogo). Santiago de Chile: Editorial Universitaria,
1978. 412p.
:: Croquis Mexicanos. (Selección y prólogo
de Alfonso Calderón). Santiago de Chile: Editorial Nascimento, 1979. 182p.
:: Magisterio y niño. (Selección y prólogo
de Roque Esteban Scarpa, comp.). Santiago de Chile: Editorial Andrés Bello,
1979. 289p.
:: Elogio de las cosas de la tierra. (Roque
Esteban Scarpa, comp.). Santiago de
Chile: Editorial Andrés Bello/ Pontificia Universidad Católica de Chile, 1979.
136p.
:: Grandeza de los oficios. [Selección y
prólogo de Roque Esteban Scarpa]. Santiago de Chile: Editorial Andrés Bello,
1979. 226p.
:: El otro suicida de Gabriela Mistral. (Luis
Vargas Saavedra, comp.).. [Contiene un extenso, documentado y profundo estudio
de Vargas Saavedra sobre el tema y textos de Mistral sobre Yin]. Santiago de
Chile: Editorial Universidad Católica, 1985.
:: Artículo “La instrucción de la mujer”.
En Cuadernos de Educación, 187, septiembre de 1989, pp. 218-220.
:: Italia caminada. Gabriela Mistral. (Prefacio
de Michelangelo Pisani Massamormile; presenta de Roberto Verdi; prólogo y
recopilación de Miguel Arteche). Santiago de Chile: Istituto Italiano di
Cultura in Cile, 1989. 121p.
:: Prosa de Gabriela Mistral: materias. (Selección
y prólogo de Alfonso Calderón). Santiago de Chile: Editorial Universitaria,
1989. 200p.
:: Gabriela Mistral en "La voz del Elqui”.
(Pedro Pablo Zegers, comp.). Santiago de
Chile: Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos, 1992.
:: Gabriela Mistral en El Coquimbo.
Dirección de Bibliotecas Archivos y Museos/ Museo Gabriela Mistral, 1994. 99p.
:: Escritos políticos. Gabriela Mistral. (Selección,
prólogo y notas de Jaime Quezada).. [Incluye prosa antologada en publicaciones
anteriores]. México: Fondo de Cultura
Económica, 1994. 299p.
:: Una escritura recadera. Gabriela Mistral.
(Prólogo y referencias de Jaime Quezada).. [Incluye prosa periodística, alguna
ya antologada anteriormente]. Santiago
de Chile: La Noria, 1998. 250p.
:: Gabriela Mistral: la tierra tiene la actitud de una
mujer. (Selección y prólogo de Pedro Pablo Zegers Blachet)..
[Incluye prosa antologada anteriormente]. Santiago de Chile: RIL Editores,
1998. 294p.
![]() |
Gabriela Mistral en visita a su casa natal en 1938 |
:: Castilla, tajeada de sed como mi lengua: Gabriela
Mistral ante España y España ante Gabriela Mistral. (Estudio y
selección de Luis Vargas Saavedra). Santiago de Chile: Ediciones de la. Universidad
Católica de Chile/ Andros Impresores, 2002. 249p.
:: Gabriela Mistral : su prosa y poesía en Colombia.
(Compilación y prólogo de Otto Morales Benítez) .. [Contiene prosa periodística
publicada por Mistral en Colombia, especialmente en tres publicaciones: El
tiempo, lecturas dominicales; El espectador literario y Revista El
Gráfico. 3 vol.'s., Contenido: v.1.
Autobiografías, Visión de Colombia, Visión de Indoamérica (incluido Chile);
v.2. Visión de Europa, Correspondencia y Prosa; v.3. Poesía, cuentos de Mistral
y ensayos sobre su obra]. Santafé de
Bogotá: Convenio Andrés Bello, 2002.
:: Gabriela Mistral. Pensando a Chile: una tentativa
contra lo imposible. (Jaime Quezada, comp.).. [Incluye prosa
antologada en publicaciones anteriores].
Santiago de Chile: Publicaciones
del Bicentenario, 2004. 491p.
:: Gabriela Mistral: 50 prosas en El Mercurio 1921-1956.
(Selección, prólogo y notas de Floridor Pérez).. [artículos también publicados
en Revista Repertorio Americano]. Santiago de Chile: Diario El Mercurio, 2005.
249p.
Prosa epistolar publicada
:: Cartas de Gabriela Mistral a Juan Ramón
Jiménez. Série - Puerto Rico: Ediciones de la Torre/ Universidad
de Puerto Rico, 1961. 17p.
:: Cartas de amor, de Gabriela Mistral.
(Introducción, recopilación, iconografía y notas de Sergio Fernández Larraín).
Santiago de Chile: Editorial Andrés Bello, 1978. 243p.
:: Gabriela Mistral íntima. (Ciro
Alegría, comp.).. [Además de las reflexiones de Ciro Alegría, contiene doce
cartas de Mistral a Ciro Alegría]. Bogotá: Oveja Negra, 1980. 124p.
:: Cartas a Lydia Cabrera: correspondencia
inédita de Gabriela Mistral y Teresa de la Parra. (Rosario
Hiriart, comp.). Madrid: Torremozas, 1988. 227p.
:: Gabriela Mistral y Joaquín García Monge: una
correspondencia inédita. (Magda Arce, comp., con la colaboración
de Eugenio García Carrillo). Santiago de Chile: Editorial Andrés Bello, 1989.
167p.
:: En batalla de sencillez. De Lucila a
Gabriela. Cartas a Pedro Prado (1915-1939). (Compilado por Luis Vargas Saavedra, María Ester
Martínez Sanz y Regina Valdés Bowen). Santiago de Chile: Dolmen Ediciones,
1993. 172p.
:: Cartas a Eugenio Labarca (1915-1916).
(Introducción y notas de Raúl Silva Castro). Santiago de Chile: Ediciones de
los Anales de la Universidad de Chile, 1957. 58p.
:: Epistolario de Gabriela Mistral y Eduardo
Barrios. (Edición de Luis Vargas Saavedra). Santiago de Chile:
Centro de Estudios de Literatura Chilena, 1988. 101p.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
:: Vuestra Gabriela. Cartas inéditas de
Gabriela Mistral a los Errázuriz Echeñique y Tomic Errázuriz. (Prólogo,
selección y notas de Luis Vargas Saavedra, comp.). Santiago de Chile: Empresa
Editora Zig-Zag, 1995. 235p.
:: Epistolario selecto. Edición y prólogo de
Pedro Pablo Zegers y Thomas Harris. [Cartas a Brenes Mersén,
Jorge Mañach, Armando Donoso, María Monvel]. Santiago de Chile: Dirección de
Bibliotecas, Archivos y Museos, 1997.
:: This America of ours: the letters
of Gabriela Mistral and Victoria Ocampo. (Traducción y edición de Elizabeth
Horan y Doris Meyer). Austin:
University of Texas Press, 2003. 377p.
:: Manuel, en los labios por mucho tiempo:
epistolario entre Lucila Godoy Alcayaga (Gabriela Mistral) y Manuel Magallanes
Moure. (Compilación y estudio de María Ester Martínez Sanz y
Luis Vargas Saavedra). Santiago de Chile: Ediciones de la Universidad Católica
de Chile, 2005.
:: Oraciones a Yin y por Yin. Gabriela Mistral.
Santiago de Chile: Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, 2005. 39p.
:: El ojo atravesado: correspondencia entre
Gabriela Mistral y los escritores uruguayos. (Edición,
selección, notas y comentarios de Silvia Guerra y Verónica Zondek). Santiago de
Chile: LOM Ediciones, 2005. 256p.
:: Esta América nuestra: correspondencia 1926-1956. Buenos Aires: El Cuenco de Plata,c 2007. 347p.:il.
:: Niña errante: cartas a Doris Dana. [transcrição, prólogo e notas de Pedro Pablo Zegers]. Santiago de Chile :Random House Mondadori S.A., 2009. 476p.
:: Esta América nuestra: correspondencia 1926-1956. Buenos Aires: El Cuenco de Plata,c 2007. 347p.:il.
:: Niña errante: cartas a Doris Dana. [transcrição, prólogo e notas de Pedro Pablo Zegers]. Santiago de Chile :Random House Mondadori S.A., 2009. 476p.
"Todo o país escravizado por outro ou outros países, tem na mão, enquanto souber ou puder conservar a própria língua, a chave da prisão onde jaz."
- Gabriela Mistral
![]() |
Gabriela Mistral em nota de 5000 pesos (2005) |
"Talvez o pecado original seja apenas a nossa queda na expressão racional e anti-rítmica à qual desceu o gênero humano […]"
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [Sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 14.
PUBLICAÇÕES EM PORTUGUÊS
:: Poemas escolhidos de Gabriela Mistral. [Tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações
de Marianne Clouzot]. Rio de Janeiro: Delta, 1969, 167p.; (Coleção Biblioteca
dos Prêmios Nobel de Literatura) Rio de Janeiro: Editora Opera Mundi, 1971,
211p.
:: Antologia poética Gabriela Mistral.
[Seleção, tradução e apresentação de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa/Portugal:
Editorial Teorema Portugal, 2002, 116p.
:: Gabriela Mistral & Cecília Meireles.[Gabriela Mistral Y Cecília Meireles].
Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras; Santiago de Chile: Academia
Chilena de La Lengua, 2003.
“Contar las patrias es tan dulce a la lengua como contar la infancia o el cuerpo de la madre o las carnes del hijo.”
- Gabriela Mistral, en "Mistral. Magisterio y niño".
DISCOGRAFIA E ÁUDIO
Título: Amado, apresura
el paso
Amado, apresura el paso es el vigésimo noveno álbum
oficial en estudio del cantautor chileno Ángel Parra como solista. Fue lanzado
originalmente en Chile en 1995, y está conformado por musicalizaciones de
poemas de la poetisa chilena Gabriela Mistral, Premio Nobel de Literatura en
1945. La cantante Javiera Parra, hija de Ángel, lo acompaña en algunas
canciones.
1. Ausencia (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
2. La tierra (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
3. Balada (Gabriela Mistral - Ángel Parra) *con Javiera
Parra
4. Tres árboles (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
5. Mar caribe (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
6. La tierra y la mujer (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
*con Javiera Parra
7. La lluvia lenta (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
8. La luz (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
9. El fuego (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
10. Que no crezca (Gabriela Mistral - Ángel Parra) *con
Javiera Parra
11. Dios lo quiere (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
12. Vergüenza (Gabriela Mistral - Ángel Parra) *con
Javiera Parra
13. Cosas (Gabriela Mistral - Ángel Parra)
** Todas las letras escritas por Gabriela Mistral, toda
la música compuesta por Ángel Parra.
Ano: 1995
Duração: 40:46'
Formato: CD
Gravadora: Alerce discográfica
Disco: Gabriela Mistral
Las poesías contenidas en esta cara del disco son la siguientes:
Lado A:
La manca (fragmento)/ voz de Gabriela Mistral
En donde tejemos la ronda / Alicia Quiroga
Todas ibamos a ser reinas / Carmen Bunster
Piecesitos / Alicia Quiroga
La madre-niña / Mireya Latorre
Extasis / Ana González
Nocturno / Alicia Quiroga
Tierra chilena / María Maluenda.
Lado B:
Miedo / voz de Gabriela Mistral
Balada / Carmen Bunster
Sonetos de la muerte
Interrogaciones
La espera inútil / María Maluenda.
---
Dirección: Julio Yung
Música: Gustavo Becerra
Interpreta en guitarra: Luis López
Portadas: Waldo González
Editora: Ediciones L. R. Ortiz
Editado: en Santiago do Chile
Ano: 1957
Formato: Disco vinil
Notas: Copia de disco 33 1/3 rpm. -- (LR-41). 1 sound cassette son. (ca. 50 min.)
En la contraportada del disco aparece lo siguiente texto:
"'Es muy importante ver un rostro humano' decía Gabriela. Era en los últimos tiempos una de sus obsesiones. Ahora pienso que también es importante oir una voz humana. Tal vez más importante; porque la imagen del rostro, siempre a la vista, ahi, en el retrato, inmovilizada, comienza a petrificarse, mientras la voz que sigue resonando en nuestro oído evoca, sin cesar, como perpetuamente renovado y móvil, ese rostro interior que las palabras hacen salir a la luz desde lo hondo, con el calor y la vibración en las entrañas, y que cuando la persona ha dejado de sernos visible, diríase ella misma hablándonos desde el más allá."
** Disco 1 - disponível no link. (acessado em 23.6.2014).
Disco: Gabriela Mistral - prêmio nobel de literatura 1945
Las poesías
Lado a
- Oração da mestra
Lado b
- Todas íamos ser rainhas
- Noturno
Recitado por Alicia Quiroga
Disco compacto
Ano: 1971
:: Gabriela Mistral reading her own poetry at the Library of Congress. Dec. 12, 1950, for the Archive of Hispanic Literature on Tape. in: the Hispanic Foundation. [Washington, D.C.] :Library of Congress,c1954. Lado A de 1 cassette son., ca. 30 min.
"Uma poesia cujas palavras, embora muito perto das suas raízes terrestres, parecem de vez em quando ganhar asas e voar ao longo do tempo e do espaço, projetando-se nessa dimensão aérea e musical que corresponde, afinal à essência disso a que, melhor ou pior, continuemos a chamar de poesia."
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002, p. 11-12.
FILMOGRAFIA
[Filmes, documentários e vídeos]
[Filmes, documentários e vídeos]
Filme: La Gabriela - una historia sobre Gabriela Mistral
Sinopsis: Basada en la vida de Gabriela Mistral. Se reconstruye la vida de Gabriela, sus viajes como diplomática, la relación con su hijo adoptivo Yin Yin hasta llegar a recibir el Premio Nobel.
Ficha técnica
Ficha técnica
Género: Drama / Biografía
País/ano: Chile - 2008
Duración: 90 minutos
Director: Rodrigo Moreno del Canto
Elenco:
Ximena Rivas como Gabriela Mistral / Lucila Godoy.
Tamara Acosta como Palma Guillén.
Carolina Varleta como Laura Rodig.
Iván Inzunza como Yin Yin.
Hugo Vásquez como Manuel Magallanes Moure.
Carmen Disa Gutiérrez como Petronila Alcayaga.
Mireya Moreno como Abuela de Gabriela.
Eduardo Paxeco como Romelio Ureta.
Mariana Muñoz como Emilina.
Catherine Mazoyer como Victoria Ocampo.
Carolina Soltmann como Doris Danna.
Fernando Olivares como Hombre que habla mal de Gabriela.
Margarita Llanos como Profesora de Lucila.
Elvis Fuentes como Carlos.
Isidora Cabezón como Novia de Yin Yin.
Teresa Hales como Periodista Brasileña.
Produção: Telefilms (Televisión Nacional de Chile).
Director: Rodrigo Moreno del Canto
Elenco:
Ximena Rivas como Gabriela Mistral / Lucila Godoy.
Tamara Acosta como Palma Guillén.
Carolina Varleta como Laura Rodig.
Iván Inzunza como Yin Yin.
Hugo Vásquez como Manuel Magallanes Moure.
Carmen Disa Gutiérrez como Petronila Alcayaga.
Mireya Moreno como Abuela de Gabriela.
Eduardo Paxeco como Romelio Ureta.
Mariana Muñoz como Emilina.
Catherine Mazoyer como Victoria Ocampo.
Carolina Soltmann como Doris Danna.
Fernando Olivares como Hombre que habla mal de Gabriela.
Margarita Llanos como Profesora de Lucila.
Elvis Fuentes como Carlos.
Isidora Cabezón como Novia de Yin Yin.
Teresa Hales como Periodista Brasileña.
Produção: Telefilms (Televisión Nacional de Chile).
Filme: Locas Mujeres
Sinopsis: Locas Mujeres es un largometraje documental que explora el mundo interior de la poeta chilena Gabriela Mistral y su relación amorosa con la norteamericana Doris Dana.
Gabriela Mistral conoce a Doris Dana cuando cree que ya lo único que le queda es morir. La artista ha ganado el Premio Nobel, pero no se sobrepone a la gran tragedia de su vida: el suicidio de su único hijo Yin Yin. En Doris, Gabriela encuentra lo que siempre le fue esquivo, amar y sentirse amada. Con ella forma una familia y un hogar en Roslyn, Long Island. Conciente de que su compañera pronto ya no estará, Doris registra las conversaciones con Gabriela y los amigos que llegan a la casa. Esas grabaciones son nuestra llave de acceso al universo afectivo de una mujer que vive en permanente tensión con sus demonios internos y cuya sensibilidad y ambición la convierten en protagonista de su época.
Ficha técnica
Duración: 72 min.
Formato: HD / Color
Idioma: Español
País/ano: Chile - 2010
Rodaje: Santiago (Chile)
Director: María Elena Wood
Guión: María Elena Wood y Rosario López
Dirección de fotografía: Gabriel Díaz
Montaje: Sophie França
Música: Camilo Salinas
Sonido: Miguel Hormazábal
Producción ejecutiva: Patricio Pereira
Productora: Wood Producciones S.A
* Fonte: Cine Chile
Documental: Adiós a Gabriela Mistral
Sinopsis: Fallecida en Nueva York en 1957, llegan a Chile los restos de Gabriela Mistral el 18 de enero y es expuesto durante 39 horas en la U. de Chile. Se ven imágenes de su vida. La ceremonia fúnebre está a cargo del Cardenal José María Caro en la Catedral Metropolitana y luego se efectúan los funerales en el Cementerio General, después de ser homenajeada por 200 mil personas (**).
Ficha técnica
Duración: 17 min.
Formato: 35 mm / Blanco & negro
Idioma: Español
País/ano: Chile - 1957
Rodaje: Santiago (Chile)
Dirección: Boris Hardy
Producción: Emelco Chilena
Dirreción de fotografía: Luis Bernal; Mario Ferrer; Jorge Gómez; Óscar Gómez; Sergio Mihovilovic; y Jorge Rodríguez (II)
(**) Info: Itinerario del Cine Documental Chileno 1900-1990, Alicia Vega
* Fonte: Cine Chile - Enciclopedia del cine chileno
Documental: Mi Valle del Elqui (Gabriela Mistral)
Sinopsis: Documental homenaje a de Gabriela Mistral a través de algunos poemas y los lugares que ella habitó, se tratan aspectos profundos e íntimos de su vida que significaron la manifestación de fuerte expresividad en su poema.
Ficha técnica
Duración: 29 min.
Formato: 16mm/color
Idioma: Español
País/ano: Chile - 1971
Rodaje: Valle del Elqui (Chile)
Guión y dirección: Rafael Sánchez
Productora: Escuela de Artes de la Comunicación de la Universidad Católica de Chile
Producción: Vicerrectoría de Comunicaciones de la U. Católica de Chile
Producción general: María Teresa Guzmán
Dirección de fotografía: Andrés Martorell de Llanza; René Kocher; Sergio Allendes
Música: Rafael Sánchez
Montaje: Rafael Sánchez
Sonido: Graciela Bresciani; María Eugenia Rodríguez
Relato o voz en off: Alicia Quiroga; Paz Irarrázabal; Marcelo Fortín
* Fonte: Cine Chile - Enciclopedia del cine chileno
Documental: El Ojo Limpio: Gabriela Mistral, 50 Años del Nobel
Sinopsis: El trabajo recopila y da a conocer imágenes de una grabación radial inédita, las que son combinadas con grabaciones de la entrega del Premio Nobel, así como del funeral de la Poetisa. Ello sumado, a la presencia de fotografías del Valle de Elqui y otras locaciones, permite obtener una nueva perspectiva de la vida de la reconocida literata, quien falleció, afectada de cáncer, el 10 de enero de 1957 en el Hospital General de Hampstead, en Nueva York.
Ficha técnica
Duración: 15 min.
Formato: vídeo/ color
Idioma: Español
País/ano: Chile - 1995
Rodaje: Chile
Dirección: Magali Meneses
* Fonte: Cine Chile - Enciclopedia del cine chileno
Documental: Gabriela Mistral
Serie: "Grandes Chilenos de Nuestra Historia"
Conduce: Consuelo Saavedra
Producción: Telefilms (Televisión Nacional de Chile).
La actriz Ximena Rivas defiende a la Mistral como la "Gran Chilena de Nuestra Historia".
Disponível: parte I - parte II - parte III - parte IV - parte V - parte VI - e parte VII.
Documental: Gabriela Mistral: Desolación - el Show de los libros
Gabriela Mistral, pseudónimo de Lucila Godoy Alcayaga, nació en 1889 en la ciudad de Vicuña y murió en el año 1957 en Nueva York. Ganadora del Premio Nobel de Literatura, en su poesía sentimientos como el amor, la cercanía de la muerte o la significación del mundo, se manifiestan a lo largo del camino que sigue el hablante lírico en su búsqueda de la eternidad. Este libro, Desolación, fue la primera de sus obras en ser publicada.
Montanhas minhas
Em montanhas me criei,
mais de três dúzias se erguiam.
Parece que nunca, nunca,
embora escute os meus passos,
as perdi, nem quando é dia,
nem quando é noite estrelada,
e embora veja nas fontes
a cabeleira nevada,
não fugi nem me deixaram
como filha mal lembrada.
E embora sempre me chamem
uma ausente e renegada,
possuí-as e ainda as tenho,
persegue-me o seu olhar
ao longo da minha estrada.
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: Diario del dia |
"com esse gosto bravio, suave mas nítido e impregnante de sua presença"
- Mário de Andrade
POEMAS ESCOLHIDOS DE GABRIELA MISTRAL
Achado
Encontrei este
anjo
num passeio ao
campo:
dormia
tranquilo
sobre umas
espigas.
Talvez tenha
sido
cruzando o
vinhedo:
ao bulir nas
ramas
toquei suas
faces.
Por isso receio
ao estar
dormida
se evapore como
ageada nas
vinhas.
- Gabriela Mistral, em "Gabriela Mistral -
poesias escolhidas". [tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações de
Marianne Clouzot].. (Coleção Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura) Rio de
Janeiro: Editora Opera Mundi, 1973.
Balada
Ai! Passou com outra;
eu o vi passar.
Sempre doce o vento
e o caminho em paz.
E esses olhos míseros
viram-no passar!
Ele vai amando a outra
pela terra em flor.
O espinho se abriu,
passa uma canção.
E ele amando a outra
pela terra em flor!
Ai! Beijou a outra
à beira das praias;
resvalou nas ondas
a lua nupcial.
E não vi meu sangue
na extensão do mar!
Seguirá com outra
pela eternidade.
Os céus serão doces.
(Deus está calado.)
E ele irá com outra
pela eternidade.
- Gabriela Mistral, em "Gabriela Mistral - poesias escolhidas". [tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações de Marianne Clouzot].. (Coleção Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura). Rio de Janeiro: Editora Opera Mundi, 1973.
Canção amarga
Ai! Brinquemos, filho meu:
sou a rainha, és o rei.
É teu esse verde campo.
De quem mais podia ser?
Por ti as ondas da alfafa
ao vento hão de estremecer.
É todo teu esse vale.
De quem mais podia ser?
Para que nos deliciemos
o pomar será de mel.
(Não é certo que tiritas
como o infante de Belém,
que o seio de tua mãe
secou de tanto sofrer.)
O cordeiro torna espessa
a lã que eu hei de tecer.
São teus também os apriscos.
De quem mais podiam ser?
E todo leite do estábulo
que das fontes vai correr,
e o regalo das colheitas,
de quem mais podiam ser?
(Não é certo que tiritas
como o infante de Belém
que o seio de tua mãe
secou de tanto sofrer.)
Sim! Brinquemos, filho meu:
sou a rainha, és o rei.
- Gabriela Mistral, em "Gabriela Mistral - poesias escolhidas". [tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações de Marianne Clouzot].. (Coleção Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura) Rio de Janeiro: Editora Opera Mundi, 1973.
Cimo
![]() |
Gabriela Mistral - foto: Acervo Memória do Chile/BN |
seu sangue nas montanhas.
Alguém nesta hora está sofrendo;
com angústia alguém perde
ao por do sol o único peito
contra o qual se estreitava.
Um coração existe em que molha
a tarde aquele cimo ensanguentado.
O vale já está na sombra
e se cobre de calma.
Olha, porém, da profundeza, o incêndio
que enrubesce a montanha.
Eu me ponho a cantar sempre nesta hora
minha invariável canção atribulada.
Serei eu a que banha
o cume de escarlate?
Levo a meu coração a mão e sinto
que uma ferida sangra.
- Gabriela Mistral, em "Gabriela Mistral - poesias escolhidas". [tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações de Marianne Clouzot].. (Coleção Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura). Rio de Janeiro: Editora Opera Mundi, 1973.
Dá-me essa mão
Dá-me essa mão e dançaremos;
dá-me essa mão e amar-me-ás.
Como uma só flor nós seremos,
como uma flor e nada mais.
O mesmo verso cantaremos
e ao mesmo ritmo dançarás.
Como uma espiga ondularemos,
como uma espiga e nada mais.
Chamas-me Rosa e eu Esperança;
mas o teu nome esquecerás,
Porque seremos uma dança
sobre a colina e nada mais.
- Gabriela Mistral, do livro "Ternura" - em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
Embalando
Balança o mar suas ondas
de praia em praia.
Ouvindo os mares amantes
meu filho embalo.
Balança o vento na noite
longe, os trigais.
Ouvindo os ventos amantes
meu filho embalo.
Balança Deus em silêncio
os seus mundos, aos milhares.
Sentindo-lhe a mão na sombra
meu filho embalo.
- Gabriela Mistral, em "Gabriela Mistral - poesias escolhidas". [tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações de Marianne Clouzot].. (Coleção Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura). Rio de Janeiro: Editora Opera Mundi, 1973.
Fortuna fiel
Tenho a fortuna fiel
e a fortuna perdida.
Uma assim como rosa,
a outra assim como espinho.
Não me prejudicou
o roubo que sofri.
Tenho a fortuna fiel
e a fortuna perdida.
E estou rica de púrpura
e de melancolia.
Como é amada a rosa,
como é amante o espinho!
Tal num duplo contorno
frutas gémeas unidas,
tenho a fortuna fiel
e a fortuna perdida.
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
Pensador de
Rodin
Queixo apoiado à mão em postura severa,
lembra-se o Pensador que é da carne uma presa;
carne fatal, desnuda ante o fado que o espera,
carne que odeia a morte e tremeu de beleza;
que estremeceu de amor na primavera ardente
e hoje, imersa no outono, a tristeza conhece.
A ideia de morrer dessa fronte consciente
passa por todo o bronze, à hora em que a noite desce.
De angústia os músculos se fendem, sofredores;
os sulcos de seu corpo enchem-se de terrores;
entrega-se, folha outoniça, ao Senhor forte
que o plasma. E não
se crispa uma árvore torcida
de sol nos plainos, nem leão de anca ferida,
como esse homem que está meditando na morte.
- Gabriela Mistral, em "Gabriela Mistral -
poesias escolhidas". [tradução de Henriqueta Lisboa e ilustrações de
Marianne Clouzot].. (Coleção Biblioteca dos Prêmios Nobel de Literatura). Rio de
Janeiro: Editora Opera Mundi, 1973.
Pezinhos
![]() |
Gabriel Mistral y Yin-Yin foto: Acervo Memória do Chile/BN |
azuis de frio, ao léu,
sem ninguém os cobrir
Deus meu!
Que pezinhos tão feridos
por esses calhaus todos,
maltratados por neves
e lodos!
O homem cego ignora
que por onde passais
uma flor de luz viva
deixais;
que aí onde puderdes
as plantinhas sangrantes
os nardos nascem mais
fragrantes.
Sede, já que avançais
por caminhos tão estreitos,
heróicos como sois
perfeitos.
Pezinhos de criança,
joiazinhas sofrentes,
como passam sem ver-vos
as gentes!
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
Soneto da morte
I
Desse gelado nicho onde homens te puseram
hei-de tirar-te e pôr-te em terreno soalheiro.
Que nela hei-de dormir os homens não souberam
e havemos de sonhar no mesmo travesseiro.
Hei-de deitar-te então no terreno soalheiro
com a doçura da mãe prò filho adormecido,
e a terra há-de ser suave como um berço inteiro
ao receber-te o corpo de menino ferido.
Depois vou esfarelar a terra, o pó das rosas,
e ao luar, na poalha azulada e futura,
irão ficando presos os leves destroços.
Vou-me afastar cantando vinganças gloriosas,
porque nenhuma outra mão nessa fundura
poderá disputar-me o teu punhado de ossos!
II
Desse gelado nicho onde homens te puseram
hei-de tirar-te e pôr-te em terreno soalheiro.
Que nela hei-de dormir os homens não souberam
e havemos de sonhar no mesmo travesseiro.
Hei-de deitar-te então no terreno soalheiro
com a doçura da mãe prò filho adormecido,
e a terra há-de ser suave como um berço inteiro
ao receber-te o corpo de menino ferido.
Depois vou esfarelar a terra, o pó das rosas,
e ao luar, na poalha azulada e futura,
irão ficando presos os leves destroços.
Vou-me afastar cantando vinganças gloriosas,
porque nenhuma outra mão nessa fundura
poderá disputar-me o teu punhado de ossos!
II
Este longo
cansaço irá ser grande um dia
e a alma dirá
ao corpo que não quer
arrastar o seu
peso ao longo desta vida
por onde os
homens vão, felizes por viver.
Sentirás que ao
teu lado cavam brutalmente,
que outro
hóspede chega à serena cidade.
Vou esperar que
alguém me cubra completamente
e depois
falaremos uma eternidade!
Só então
saberás porque é que, ainda imaturo,
para as
profundas fossas o teu corpo iria
aí dormir
tranquilo, aí permanecer.
E então
far-se-á luz no campanário escuro:
saberás que
entre nós sinais de astros havia
e que,
quebrando o pacto, tinhas de morrer.
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
- Gabriela Mistral, em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
Uma palavra
Eu tenho uma palavra na garganta
e não a solto, não me livro dela
mesmo com todo o empurrão do sangue
Se a libertasse, queimaria pastos,
sangraria cordeiros, cairiam pássaros.
Eu devo desprendê-la desta língua,
encontrar um buraco de castores,
sepultá-la com cal e argamassa
pra que não guarde como a alma o voo.
Não quero dar sinais de que estou viva
enquanto circular pelo meu sangue
e suba e desça no meu louco fôlego.
Embora o meu pai Job, ardendo, a tenha dito,
não quero dar-lhe a minha pobre boca
para que não a encontrem as mulheres
que vão ao rio, se prenda às suas tranças
ou se enrede no pobre matagal.
Violentas sementes vou lançar-lhe,
pra que uma noite a cubram e a afoguem
sem deixar dela o rasto de uma sílaba.
Ou destruí-la assim, tal como a víbora
se parte em dois pedaços entre os dentes.
E regressar a casa, entrar, dormir,
já isolada, separada dela,
e acordar depois de dois mil dias,
recém-nascida em sono e esquecimento.
Sem saber, ah!, que tive uma palavra
feita de iodo e alúmen entre os lábios,
nem poder recordar-me de uma noite,
de uma morada num país alheio,
da cilada ou relâmpago na porta,
a minha carne a andar sem sua alma.
- Gabriela Mistral, do livro "Lagar" - em "Antologia poética Gabriela Mistral". [sel., trad., e apres., de Fernando Pinto do Amaral]. Lisboa: Editorial Teorema, 2002.
POEMAS EM ESPANHOL
Amo amor
Anda libre en
el surco, bate el ala en el viento,
late vivo en el
sol y se prende al pinar.
No te vale
olvidarlo como al mal pensamiento:
¡le tendrás que escuchar!
Habla lengua de bronce y habla lengua de
ave,
ruegos tímidos,
imperativos de mar.
No te vale
ponerle gesto audaz, ceño grave:
¡lo tendrás que hospedar!
Gasta trazas de dueño; no le ablandan
excusas.
Rasga vasos de
flor, hiende el hondo glaciar.
No te vale el
decirle que albergarlo rehúsas:
¡lo tendrás que hospedar!
Tiene argucias sutiles en la réplica fina,
argumentos de
sabio, pero en voz de mujer.
Ciencia humana
te salva, menos ciencia divina:
¡le tendrás que creer!
Te echa venda de lino; tú la venda toleras.
Te ofrece el
brazo cálido, no le sabes huir.
Echa a andar,
tú le sigues hechizada aunque vieras
¡que eso para en morir!
- Gabriela Mistral, del libro
"Desolación".
Apegado a mi
Velloncito de mi carne
que en mi entraña yo tejí,
velloncito friolento,
duérmete apegado a mí!
La perdiz duerme en el trébol
escuchándole latir:
no te turbes por mi aliento,
duérmete apegado a mí!
Hierbecita temblorosa
asombrada de vivir,
no te sueltes de mi pecho,
duérmete apegado a mí!
Yo que todo lo he perdido
ahora tiemblo hasta al dormir.
No resbales de mi brazo:
duérmete apegado a mí!
- Gabriela Mistral, del libro "Desolación".
Balada
El pasó con otra;
yo le vi pasar.
y el camino en paz.
¡Y estos ojos míseros
le vieron pasar!
El va amando a
otra
por la tierra en flor.
Ha abierto el espino;
pasa una canción.
¡Y él va amando a otra
por la tierra en flor!
El besó a la otra
a orillas del mar;
resbaló en las olas
la luna de azahar.
¡Y no untó mi sangre
la extensión del mar!
El irá con otra
por la eternidad.
Habrá cielos dulces.
(Dios quiere callar)
¡Y él irá con otra
por la eternidad!
- Gabriela Mistral, del libro
"Desolación".
Beber
[Al Dr. Pedro
De Alba]
Recuerdo gestos
de criaturas
y son gestos de
darme el agua.
En el Valle de
Río Blanco,
en donde nace
el Aconcagua,
llegué a beber,
salté a beber
en el fuete de
una cascada,
que caía
crinada y dura
y se rompía
yerta y blanca.
Pegué mi boca
al hervidero,
y me quemaba el
agua santa,
y tres días
sangró mi boca
de aquel sorbo
del Aconcagua.
En el campo de
Mitla, un día
de cigarras, de
sol, de marcha,
me doblé a un
pozo y vino un indio
a sostenerme
sobre el agua,
y mi cabeza,
como un fruto,
estaba dentro
de sus palmas.
Bebía yo lo que
bebía,
que era su cara
con mi cara,
y en un relámpago yo supe
carne de Mitla
ser mi casta.
En la Isla de
Puerto Rico,
a la siesta de
azul colmada,
mi cuerno
quieto, las olas locas,
y como cien
madres las palmas,
rompió una niña
por donaire
junto a mi boca
un coco de agua,
y yo bebí, como
una hija,
agua de madre,
agua de palma.
Y más dulzura
no he bebido
con el cuerno ni
con el alma.
A la casa de
mis niñeces
mi madre me
traía el agua.
Entre un sorbo
y el otro sorbo
la veía sobre
la jarra.
La cabeza más
se subía
y la jarra más
se abajaba.
Todavía yo
tengo el valle,
tengo mi sed y
su mirada.
Será esto la
eternidad
que aún estamos
como estábamos.
Recuerdo gestos
de criaturas
y son gestos de
darme el agua.
- Gabriela Mistral, del libro " Tala".
Canción de la
sangre
Duerme, mi
sangre única
que así te
doblaste,
vida mía, que
se mece
en rama de
sangre.
en que te
cuajaste,
duerme así, con
tus sabores
de leche y de
sangre.
Hijo mío,
todavía
sin piñas ni
agaves,
y volteando en
mi pecho
granadas de
sangre,
sin sangre
tuya, latiendo
de las que
tomaste,
durmiendo así
tan completo
de leche y de sangre.
Cristal dando
unos trasluces
y luces, de
sangre;
fanal que
alumbra y me alumbra
con mi propia
sangre.
Mi semillón
soterrado
que te
levantaste;
estandarte en
que se para
y cae mi
sangre;
camina, se
aleja y vuelve
a recuperarme.
Juega con la
duna, echa
sombra y es mi
sangre.
- Gabriela Mistral, del libro "Ternura".
Canción amarga
¡Ay! ¡Juguemos,
hijo mío,
a la reina con
el rey!
Este verde
campo es tuyo.
¿De quién más
podría ser?
Las oleadas de
la alfalfa
para ti se han
de mecer.
Este valle es
todo tuyo.
¿De quién más
podría ser?
Para que los
disfrutemos
los pomares se
hacen miel.
(¡Ay! ¡No es
cierto que tiritas
como el Niño de
Belén
y que el seno
de tu madre
se secó de
padecer!)
El cordero está
espesando
el vellón que
he de tejer,
y son tuyas las majadas.
¿De quién más
podrían ser?
Y la leche del
establo
que en la ubre
ha de correr,
y el manojo de
las mieses
¿de quién más
podrían ser?
(¡Ay! ¡No es
cierto que tiritas
como el Niño de
Belén
y que el seno
de tu madre
se secó de padecer!)
—¡Sí!
¡Juguemos, hijo mío,
a la reina con
el rey!
- Gabriela Mistral, del libro "Ternura".
Coplas
Todo adquiere en mi boca
un sabor
persistente de lágrimas:
el manjar
cotidiano, la trova
y hasta la
plegaria.
Yo no tengo otro oficio,
después del
callado de amarte,
que este oficio
de lágrimas, duro,
que tú me
dejaste.
¡Ojos apretados
de calientes
lágrimas!
¡boca
atribulada y convulsa,
en que todo se
me hace plegaria!
¡Tengo una vergüenza
de vivir de
este modo cobarde!
¡Ni voy en tu
busca
ni consigo
tampoco olvidarte!
Un remordimiento me sangra
de mirar un
cielo
que no ven tus
ojos,
¡de palpar las
rosas
que sustenta la
cal de tus huesos!
Carne de miseria,
gajo
vergonzante, muerto de fatiga,
que no baja a
dormir a tu lado,
que se aprieta,
trémulo,
al impuro pezón
de la Vida!
- Gabriela
Mistral, del libro "Desolación".
Desolación
La bruma
espesa, eterna, para que olvide dónde
me ha arrojado
la mar en su ola de salmuera.
La tierra a la
que vine no tiene primavera:
tiene su noche
larga que cual madre me esconde.
El viento hace
a mi casa su ronda de sollozos
y de alarido, y
quiebra, como un cristal, mi grito.
Y en la llanura
blanca, de horizonte infinito,
miro morir
inmensos ocasos dolorosos.
si más lejos
que ella sólo fueron los muertos?
¡Tan sólo ellos
contemplan un mar callado y yerto
crecer entre
sus brazos y los brazos queridos!
Los barcos
cuyas velas blanquean en el puerto
vienen de
tierras donde no están los que son míos;
sus hombres de
ojos claros no conocen mis ríos
y traen frutos
pálidos, sin la luz de mis huertos.
Y la
interrogación que sube a mi garganta
al mirarlos
pasar, me desciende, vencida:
hablan extrañas
lenguas y no la conmovida
lengua que en tierras
de oro mi pobre madre canta.
Miro bajar la
nieve como el polvo en la huesa;
miro crecer la
niebla como el agonizante,
y por no
enloquecer no cuento los instantes,
porque la noche
larga ahora tan sólo empieza.
Miro el llano
extasiado y recojo su duelo,
que vine para
ver los paisajes mortales.
La nieve es el
semblante que asoma a mis cristales;
¡siempre será
su albura bajando de los cielos!
Siempre ella,
silenciosa, como la gran mirada
de Dios sobre
mí; siempre su azahar sobre mi casa;
siempre, como
el destino que ni mengua ni pasa,
descenderá a
cubrirme, terrible y extasiada.
- Gabriela Mistral, del libro "Desolación".
Despedida
Ya me voy
porque me llama
un silbo que es
de mi Dueño,
llama con una
inefable
punzada de rayo
recto:
dulce-agudo es
el llamado
que al partir
le conocemos.
Yo bajé para
salvar
a mi niño
atacameño
y por andarme
la Gea
que me crió
contra el pecho
y acordarme,
volteándola,
su trinidad de
elementos.
Sentí el aire,
palpé el agua
y la Tierra. Y
ya regreso.
El ciervo y el
viento van
a llevarte como
arrieros,
como flechas
apuntadas,
rápido,
íntegro, ileso,
indiecito de
Atacama,
más sabe que el
blanco ciego,
y hasta dormido
te llevan
tus pies de
quechua andariego,
el Espíritu del
aire,
el del metal,
el del viento,
la Tierra Mama,
el pedrisco,
el duende de
los viñedos,
la viuda de las
cañadas
y la amistad de
los muertos.
Te ayudé a
saltar las zanjas
y a esquivar
hondones hueros.
Ya me llama el
que es mi Dueño...
- Gabriela Mistral, del libro "Poema de
Chile".
El niño solo
[A Sara Hübner]
Como escuchase
un llanto, me paré en el repecho
y me acerqué a
la puerta del rancho del camino.
Un niño de ojos
dulces me miró desde el lecho
¡y una ternura
inmensa me embriagó como un vino!
La madre se
tardó, curvada en el barbecho;
el niño, al
despertar, buscó el pezón de rosa
y rompió en
llanto… Yo lo estreché contra el pecho,
y una canción
de cuna me subió, temblorosa.
Por la ventana
abierta la luna nos miraba.
El niño ya
dormía, y la canción bañaba,
como otro
resplandor, mi pecho enriquecido.
Y cuando la
mujer, trémula, abrió la puerta,
me vería en el
rostro tanta ventura cierta
¡que me dejó el
infante en los brazos dormido!
- Gabriela Mistral,
del libro “Desolación”.
La fuga
Madre mía, en
el sueño
ando por
paisajes cardenosos:
un monte negro
que se contornea
siempre, para
alcanzar el otro monte;
y en el que
sigue estás tú vagamente,
pero siempre
hay otro monte redondo
que circundar,
para pagar el paso
al monte de tu
gozo y de mi gozo.
Mas, a trechos
tú misma vas haciendo
el camino de
burlas y de expolio.
Vamos las dos
sintiéndonos, sabiéndonos,
mas no podemos
vernos en los ojos,
y no podemos
trocarnos palabra,
cual la
Eurídice y el Orfeo solos,
las dos
cumpliendo un voto o un castigo,
ambas con pies
y con acento rotos.
Pero a veces no
vas al lado mío:
te llevo en mí,
en un peso angustioso
y amoroso a la
vez, como pobre hijo
galeoto a su
padre galeoto,
y hay que
enhebrar los cerros repetidos,
sin decir el
secreto doloroso:
que yo te llevo
hurtada a dioses crueles
y que vamos a
un Dios que es de nosotros.
Y otras veces
ni estás cerro adelante,
ni vas conmigo,
ni vas en mi soplo:
te has disuelto
con niebla en las montañas,
te has cedido
al paisaje cardenoso.
Y me das unas
voces de sarcasmo
desde tres puntos,
y en dolor me rompo,
porque mi
cuerpo es uno, el que me diste,
y tú eres un
agua de cien ojos,
y eres un
paisaje de mil brazos,
nunca más lo
que son los amorosos:
un pecho vivo
sobre un pecho vivo,
nudo de bronce
ablandado en sollozo.
Y nunca estamos,
nunca nos quedamos,
como dicen que
quedan los gloriosos,
delante de su
Dios, en dos anillos
de luz, o en
dos medallones absortos,
ensartados en
un rayo de gloria
o acostados en
un cauce de oro.
O te busco, y
no sabes que te busco,
o vas conmigo,
y no te veo el rostro;
o en mí tú vas,
en terrible convenio,
sin responderme
con tu cuerpo sordo,
siempre por el
rosario de los cerros,
que cobran
sangre por entregar gozo,
y hacen danzar
en torno a cada uno,
¡hasta el
momento de la sien ardiendo,
del cascabel de
la antigua demencia
y de la trampa
en el vórtice rojo!
- Gabriela Mistral, del libro "Tala".
Los sonetos de
la muerte
I
Del nicho
helado en que los hombres te pusieron,
te bajaré a la
tierra humilde y soleada.
Que he de
dormirme en ella los hombres no supieron,
y que hemos de
soñar sobre la misma almohada.
Te acostaré en
la tierra soleada con una
dulcedumbre de
madre para el hijo dormido,
y la tierra ha
de hacerse suavidades de cuna
al recibir tu
cuerpo de niño dolorido.
Luego iré
espolvoreando tierra y polvo de rosas,
y en la azulada
y leve polvareda de luna,
los despojos
livianos irán quedando presos.
Me alejaré
cantando mis venganzas hermosas,
¡porque a ese
hondor recóndito la mano de ninguna
bajará a
disputarme tu puñado de huesos!
II
Este largo
cansancio se hará mayor un día,
y el alma dirá
al cuerpo que no quiere seguir
arrastrando su
masa por la rosada vía,
por donde van
los hombres, contentos de vivir.
Sentirás que a
tu lado cavan briosamente,
que otra
dormida llega a la quieta ciudad.
Esperaré que me
hayan cubierto totalmente…
¡y después
hablaremos por una eternidad!
Sólo entonces
sabrás el por qué no madura
para las hondas
huesas tu carne todavía,
tuviste que
bajar, sin fatiga, a dormir.
Se hará luz en
la zona de los sinos, oscura;
sabrás que en
nuestra alianza signo de astros había
y, roto el
pacto enorme, tenías que morir.
III
Malas manos
tomaron tu vida desde el día
en que, a una
señal de astros, dejara su plantel
nevado de
azucenas. En gozo florecía.
Malas manos
entraron trágicamente en él…
Y yo dije al
Señor: —«Por las sendas mortales
le llevan.
¡Sombra amada que no saben guiar!
¡Arráncalo,
Señor, a esas manos fatales
o le hundes en
el largo sueño que sabes dar!
¡No le puedo
gritar, no le puedo seguir!
Su barca empuja
un negro viento de tempestad.
Retórnalo a mis
brazos o le siegas en flor».
Se detuvo la
barca rosa de su vivir…
¿Que no sé del
amor, que no tuve piedad?
¡Tú, que vas a
juzgarme, lo comprendes, Señor!
- Gabriela Mistral, del libro "Desolación".
Mis libros
Libros, callados libros de las estanterías,
vivos en su
silencio, ardientes en su calma;
libros, los que
consuelan, terciopelos del alma,
y que siendo
tan tristes nos hacen la alegría!
Mis manos en el día de afanes se rindieron;
pero al llegar
la noche los buscaron, amantes,
en el hueco del
muro donde como semblantes
me miran
confortándome aquellos que vivieron.
¡Biblia, mi noble Biblia, panorama
estupendo,
en donde se
quedaron mis ojos largamente,
tienes sobre
los Salmos las lavas más ardientes
y en su río de
fuego mi corazón enciendo!
Sustentaste a mis gentes con tu robusto
vino
y los erguiste
recios en medio de los hombres,
y a mí me
yergue de ímpetu sólo el decir tu nombre;
porque de ti yo
vengo, he quebrado al Destino.
Después de ti, tan sólo me traspasó los
huesos
con su ancho
alarido, el sumo Florentino.
A su voz
todavía como un junco me inclino;
por su rojez de
infierno, fantástica, atravieso.
Y para refrescar en musgos con rocío
la boca,
requemada en las llamas dantescas,
busqué las
Florecillas de Asís, las siempre frescas.
¡Y en esas
felpas dulces se quedó el pecho mío!
Yo vi a Francisco, a Aquel fino como las
rosas,
pasar por su
campiña más leve que un aliento,
besando el
lirio abierto y el pecho purulento,
por besar al
Señor que duerme entre las cosas.
¡Poema de Mistral, olor a surco abierto
que huele en
las mañanas, yo te aspiré embriagada!
Vi a Mireya
exprimir la fruta ensangrentada
del amor, y
correr por el atroz desierto.
Te recuerdo también, deshecha de dulzuras,
verso de Amado
Nervo, con pecho de paloma,
que me hiciste
más suave la línea de la loma,
cuando yo te
leía en mis mañanas puras.
Nobles libros antiguos, de hojas
amarillentas,
sois labios no
rendidos de endulzar a los tristes,
sois la vieja
amargura que nuevo manto viste:
¡desde Job
hasta Kempis la misma voz doliente!
Los que cual Cristo hicieron la
Vía-Dolorosa,
apretaron el
verso contra su roja herida,
y es lienzo de
Verónica la estrofa dolorida;
¡todo libro es
purpúreo como sangrienta rosa!
¡Os amo, os amo, bocas de los poetas idos,
que deshechas
en polvo me seguís consolando,
y que al llegar
la noche estáis conmigo hablando,
junto a la
dulce lámpara, con dulzor de gemidos!
De la página abierta aparto la mirada
¡oh muertos! y
mi ensueño va tejiéndoos semblantes:
las pupilas
febriles, los labios anhelantes
que lentos se
deshacen en la tierra apretada.
- Gabriela Mistral, del libro
"Desolación".
Piececitos
azulosos de
frío,
¡cómo os ven y
no os cubren,
Dios mío!
¡Piececitos
heridos
por los
guijarros todos,
ultrajados de
nieves
y lodos!
El hombre ciego
ignora
que por donde
pasáis,
una flor de luz
viva
dejáis;
que allí donde
ponéis
la plantita
sangrante,
el nardo nace
más
fragante.
Sed, puesto que
marcháis
por los caminos
rectos,
heroicos como
sois
perfectos.
Piececitos de
niño,
dos joyitas
sufrientes,
¡cómo pasan sin
veros
las gentes!
- Gabriela Mistral, en "Ternura", de
1922, p. 278.
Poeta
[A Antonio Aita]
-“En la luz del
mundo
yo me he
confundido.
Era pura danza
de peces
benditos,
y jugué con
todo
el azogue Vivo.
Cuando la luz
dejo,
quedan peces
lívidos
y a la luz
frenética
vuelvo
enloquecido."
"En la red
que llaman
la noche, fui
herido,
en nudos de
Osas
y luceros
vivos.
Yo le amaba el
coso
de lanzas y
brillos,
hasta que por
red
me la he
conocido
que pescaba
presa
para los
abismos."
"En mi
propia carne
también me he
afligido.
Debajo del
pecho
me daba un
vagido.
Y partí mi
cuerpo
como un
enemigo,
para recoger
entero el gemido."
"En límite
y límite
que toqué fui
herido.
Los tomé por
pájaros
del mar,
blanquecinos.
Puntos
cardinales
son cuatro
delirios...
Los anchos
alciones
no traigo
cautivos
y el morado
vértigo
fue lo
recogido."
"En los
filos altos
del alma he
vivido:
donde ella
espejea
de luz y
cuchillos,
en tremendo
amor
y en salvaje
ímpetu,
en grande
esperanza
y en rasado
hastío.
Y por las
cimeras
del alma fui
herido."
"Y ahora
me llega
del mar de mi
olvido
ademán y seña
de mi
Jesucristo
que, como en la
fábula,
el último vino,
y en redes ni
cáñamos
ni lazos me ha
herido."
"Y me doy
entero
al Dueño divino
que me lleva
como
un viento o un
río,
y más que un
abrazo
me lleva
ceñido,
en una carrera
en que nos
decimos
nada más que
"¡Padre!"
y nada más que
"¡Hijo!"
- Gabriela Mistral, del libro "Tala".
Raíces
Estoy metida en
la noche
de estas raíces
amargas,
ciegas, iguales
y en pie
que como
ciegas, son hermanas.
Sueñan, sueñan,
hacen el sueño
y a la copa
mandan la fábula.
Oyen los
vientos, oyen los pinos
y no suben a
saber nada.
y sus siervas
no descansan,
y por eso pasa
mi mano
con piedad por
sus espaldas.
Apretadas y
revueltas,
las raíces
alimañas
me miran con
unos ojos
de peces que no
se cansan;
preocupada
estoy con ellas
que,
silenciosas, me abrazan.
Abajo son los
silencios.
En las copas
son las fábulas.
Del sol fueron
heridas
y bajaron a
esta patria.
No sé quien las
haya herido
que al rozarlas
doy con llagas.
Quiero aprender
lo que oyen
para estar tan
arrobadas.
Paso entre
ellas y mis mejillas
se manchan de
tierra mojada.
- Gabriela Mistral, del libro "Poema de
Chile".
Ronda de segadores
[A Marcos F. Ayerza]
Columpiamos el
santo
perfil del pan,
voleando la
espiga
de Canaán.
Los brazos
segadores
se vienen y se
van.
La tierra de
Argentina
tiembla de pan.
A pan segado
huele
el pecho del
jayán
a pan su
padrenuestro,
su sangre a
pan.
Alcanza a la
cintura
el trigo
capitán.
Los brazos
segadores
los lame el
pan.
El silbo de las
hoces
es único
refrán,
y el fuego de
las hoces
no quema al
pan.
Matamos a la
muerte
que baja en
gavilán,
braceando y
cantando
la ola del pan.
- Gabriela Mistral, del libro "Ternura".
Serenidad
Y después de tener perdida
lo mismo que un
pomar la vida,
-hecho ceniza,
sin cuajar-,
me han dado
esta montaña mágica,
y un río y unas
tardes trágicas
como Cristo,
con que sangrar.
Los niños cubren mis rodillas;
mirándoles a
las mejillas;
ahora no rompo
a sollozar,
que en mi sueño
más deleitoso
yo doy el pecho
a un hijo hermoso
sin dudar...
Estoy como el que fuera dueño
de toda tierra
y todo en sueño
y toda miel;
¡y en estas dos
manos mendigas
no he oprimido
ni las amigas
sienes de él!
De sol a sol voy por las rutas,
y en el regazo
olor a frutas
se me acomoda
el recental:
tanto
trascienden mis abiertas
entrañas a
grutas, y a huertas,
y a cuenco
tibio de panal!
Soy la ladera y soy la viña
y la salvias, y
el agua niña:
¡todo el azul,
todo el candor!
Porque en sus
hierbas me apaciento
mi Dios me
guarda de sus vientos
como a los
linos en la flor.
Vendrá la nieve cualquier día;
me entregaré a
su joya fría,
(fuera otra
cosa rebelión).
Y en un
silencio de amor sumo,
oprimiendo su
duro grumo
me irá vaciando
el corazón!
- Gabriela Mistral, del libro
"Desolación".
Volver a ver
¿Y nunca, nunca más, ni en noches llenas
de temblor de
astros, ni en las alboradas
vírgenes, ni en
las tardes inmoladas?
¿Al margen de ningún sendero pálido,
que ciñe el
campo, al margen de ninguna
fontana
trémula, blanca de luna?
¿Bajo las trenzaduras de la selva,
donde
llamándolo me ha anochecido,
ni en la gruta
que vuelve mi alarido?
¡Oh! ¡no! Volverlo a ver, no importa dónde,
en remansos de
cielo o en vórtice hervidor,
bajo unas lunas
plácidas o en un cárdeno horror!
¡Y ser con él todas las primaveras
y los
inviernos, en un angustiado
nudo, en torno
a su cuello ensangrentado!
- Gabriela Mistral, del libro
"Desolación".
Yo no tengo
soledad
Es la noche
desamparo
de las sierras
hasta el mar.
Pero yo, la que
te mece,
¡yo no tengo
soledad!
Es el cielo
desamparo
si la luna cae
al mar.
Pero yo, la que
te estrecha,
¡yo no tengo
soledad!
Es el mundo
desamparo
y la carne
triste va
Pero yo, la que
te oprime,
¡yo no tengo
soledad!
¡En la noche,
si me pierde,
lo trae mi
sangre!
¡Y en la noche,
si lo pierdo,
lo hallo por su
sangre!
- Gabriela Mistral, del libro "Ternura".
![]() |
Gabriela Mistral - foto: Walda Paixao (Brasil, 1945) |
FORTUNA CRÍTICA DE GABRIELA MISTRAL
ADAMS, Telmo. Gabriela Mistral e a Educação das Nossas
Crianças. In: STRECK, Danilo Romeu. (Org.). Fontes da Pedagogia
Latino-Americana: uma antologia. 1ª ed., Belo Horizonte/MG: Autêntica Editora,
2010, v. 1, p. 211-230.
AGOSÍN, Marjorie. A Gabriela Mistral. 1th print. New York, White Press, 1993, 227p.
AGOSÍN, Marjorie. Gabriela Mistral: the audacious traveler. Athens, Ohio University Press, c. 2003, 308p.
ALEGRÍA, Fernando. Genio y figura de Gabriela Mistral. Buenos Aires: EUDEBA, 1966, 191p.
AGOSÍN, Marjorie. A Gabriela Mistral. 1th print. New York, White Press, 1993, 227p.
AGOSÍN, Marjorie. Gabriela Mistral: the audacious traveler. Athens, Ohio University Press, c. 2003, 308p.
ALEGRÍA, Fernando. Genio y figura de Gabriela Mistral. Buenos Aires: EUDEBA, 1966, 191p.
ARREDONDO, E.
Fernández. Al margen del 'incidente' con
Gabriela Mistral. Diario de la Marina, Cuba,13 abr. 1930.
BARRA DE ESTAY, Isolina. Gabriela Mistral y su sobrino. Vicuña: [s.n.], 1978. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
BIBLIOGRAFIA. Gabriela Mistral (1889-1957). Memória Chilena - Biblioteca Nacional do Chile. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
CARRASCO Muñoz, Iván. Actualidad de la escritura mistraliana. Estudios filológicos, 31(1996), 97-104 ___, ‘ “Poema de Chile”, un texto pedagógico de Gabriela Mistral’, Revista Chilena de literatura, 56 (2000), 117-125.
CARRASCO Muñoz, Iván. Geografía mítica en “Poema de Chile”. Cuadernos de lengua y literatura, 2 (1989), p. 31-45.
CARRIÓN, Benjamín. Santa Gabriela Mistral (ensayos). Quito, Casa de la Cultura ecuatoriana, 1956, 339p.
CARVALHO, Joaquim Jorge. Gabriela Mistral: impressões de um encontro. Blog Muito Mar, 10 de outubro de 2010. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
BARRA DE ESTAY, Isolina. Gabriela Mistral y su sobrino. Vicuña: [s.n.], 1978. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
BIBLIOGRAFIA. Gabriela Mistral (1889-1957). Memória Chilena - Biblioteca Nacional do Chile. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
CARRASCO Muñoz, Iván. Actualidad de la escritura mistraliana. Estudios filológicos, 31(1996), 97-104 ___, ‘ “Poema de Chile”, un texto pedagógico de Gabriela Mistral’, Revista Chilena de literatura, 56 (2000), 117-125.
CARRASCO Muñoz, Iván. Geografía mítica en “Poema de Chile”. Cuadernos de lengua y literatura, 2 (1989), p. 31-45.
CARRIÓN, Benjamín. Santa Gabriela Mistral (ensayos). Quito, Casa de la Cultura ecuatoriana, 1956, 339p.
CARVALHO, Joaquim Jorge. Gabriela Mistral: impressões de um encontro. Blog Muito Mar, 10 de outubro de 2010. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
COELHO,
Kamilla Kristina Sousa França. Deus
segundo os olhos críticos de Hilda Hilst e Gabriela Mistral. In: 53º
Congresso Internacional de Americanistas, 2009, Cidade do México - México. DVD
de Anais do evento. México: Cidade do México, 2009. p. 1-11.
COELHO,
Kamilla Kristina Sousa França. Deus,
segundo os olhos críticos de Hilda Hilst e Gabriela Mistral (Qualis B4).
Linguagem. Estudos e Pesquisas (UFG), v. 1, p. 111-125, 2010.
COELHO,
Kamilla Kristina Sousa França. Hilda
Hilst e Gabriela Mistral, um diálogo acerca de Deus. In: V Congresso
Brasileiro de Hispanistas / I Congresso Internacional da ABH, 2008, Belo
Horizonte. Caderno de resumos. Belo Horizonte, 2008. v. Único. p. 411-412. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
COUTINHO,
Cláudia Paixão. A Religiosidade em
Gabriela Mistral e Adélia Prado. In: Celebração dos 500 Anos da
Hispano-América, 1992, Juiz de Fora. Celebração dos 500 Anos Hispano-América.
Juiz de Fora: EDUFJF/FAPEMIG, 1992.
CUNEO, Ana María. Para leer a Gabriela Mistral. Santiago: Universidad Nacional Andrés Bello, Cuarto Propio, 1998, 1.ª ed., 230p.
CUNEO, Ana María. Para leer a Gabriela Mistral. Santiago: Universidad Nacional Andrés Bello, Cuarto Propio, 1998, 1.ª ed., 230p.
DÍAZ MERINO,
Ximena Antonia. Gabriela Mistral en el
siglo XXI: una visión renovada. In: Simposio Internacional: Gabriela
Mistral y su época, 2009, Rio de janeiro. Simposio Internacional: Gabriela
Mistral y su época. Rio de Janeiro: Instituto Cervantes, 2008. v. 1. p.
151-161.
DUCHENS,
Myriam; CASTILLO, Silvia. Chilenos del Bicentenario. Gabriela
Mistral/Pedro Aguirre. Nº 11. Santiago: Editorial El Mercurio, 2007.
FERNÁNDEZ, F. Maximino. Gabriela Mistral: vida y obra. Santiago: Lord Cochrane, 1980, 64p.
FERNÁNDEZ, F. Maximino. Gabriela Mistral, mujer y maestra. Santiago: Salesiana, 1989, 91p.
FERNÁNDEZ, F. Maximino. Lecturas escolares, Gabriela Mistral. Santiago: Salesianos, 1989, 116p.
FIGUEROA, Virgilio. La divina Gabriela. Santiago de Chile: Imp. El Esfuerzo, 1933, 314p.
FERNÁNDEZ, F. Maximino. Gabriela Mistral: vida y obra. Santiago: Lord Cochrane, 1980, 64p.
FERNÁNDEZ, F. Maximino. Gabriela Mistral, mujer y maestra. Santiago: Salesiana, 1989, 91p.
FERNÁNDEZ, F. Maximino. Lecturas escolares, Gabriela Mistral. Santiago: Salesianos, 1989, 116p.
FIGUEROA, Virgilio. La divina Gabriela. Santiago de Chile: Imp. El Esfuerzo, 1933, 314p.
FIOL-MATTA, Licia. "The
'Schoolteacher of America': Gender, Sexuality, and Nation in Gabriela
Mistral." In: BERGMANN, Emilie L., and Smith, Paul Julian (eds.).
¿Entiendes? Queer Readings, Hispanic Writings. Durham: Duke University Press,
1995. p. 201-229.
FIOL-MATTA, Licia. A
queer mother for the nation: The State and Gabriela Mistral. Minneapolis: University of Minnesota
Press, 2002.
FIOL-MATTA,
Licia. Mulher-raça: a reprodução da nação em Gabriela Mistral. Revista Estudos
Feministas, vol.13, nº 2 - Florianópolis May/Aug. 2005. Disponível no link. (acessado em 19.6.2014).
FRIAS, Rubens
Eduardo Ferreira. Comunicação: Gabriela
Mistral, uma forte presença feminina na integração latino-americana.. In:
VI Semana de Cultura e Literatura Hispano-Americana de Juiz de Fora (UFMG),
1993, Juiz de Fora-MG. Anais do VI Semana de Cultura e Literatura
Hispano-Americana de Juiz de Fora (UFMG), 1993. p. 146-149.
FRIAS, Rubens
Eduardo Ferreira. Recado Terrestre: la
potente ´poesía chica` de Gabriela Mistral. Anuario Brasileño de Estudios
Hispánicos, v. 2, p. 197-211, 1992.
GABRIELA Mistral: a cien años de su nacimiento 1889-1989.[catálodo de la] exposición. Santiago: Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos,1989. 62p.:il.
GAZARIAN GAUTIER, Marie-Lise. Gabriela Mistral: la maestra de Elqui. Buenos Aires: Crespillo, 1973, 145p.
GIORDANO, Jaime. Gabriela Mistral o la ronda extraviada. en: SERVOIDIO, M. y CODDOU, M. (eds.), Gabriela Mistral, Xalapa, Universidad Veracruzana, 1980, pp. 95-104.
GABRIELA Mistral: a cien años de su nacimiento 1889-1989.[catálodo de la] exposición. Santiago: Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos,1989. 62p.:il.
GAZARIAN GAUTIER, Marie-Lise. Gabriela Mistral: la maestra de Elqui. Buenos Aires: Crespillo, 1973, 145p.
GIORDANO, Jaime. Gabriela Mistral o la ronda extraviada. en: SERVOIDIO, M. y CODDOU, M. (eds.), Gabriela Mistral, Xalapa, Universidad Veracruzana, 1980, pp. 95-104.
GODOY FAJARDO,
Gerardo Andrés. Gabriela Mistral y
Cecília Meireles: ecos de lo femenino. In: JALLA, Colombia 2012. X Jornadas
Andinas de Literatura Latinoamericana, 2012, Cali. Fronteras e interculturalidad.
Cali: Faculdade de Humanidades, 2012. p. 973-984.
GUMUCIO, Alejandro. Gabriela Mistral y el Premio Nobel. Santiago: Nascimiento, 1946.
GUMUCIO, Alejandro. Gabriela Mistral y el Premio Nobel. Santiago: Nascimiento, 1946.
HIRIART,
Rosario (ed.). Cartas a Lydia Cabrera:
correspondencia inédita de Gabriela Mistral y Teresa de la Parra. Madrid: Torremozas, 1988.
HORAN, Elizabeth Rosa."Santa Maestra Muerta: Body and Nation in Portraits of Gabriela
Mistral." Taller de letras, n. 25, 1997. p. 21-43.
HORAN, Elizabeth y MEYER, Doris (eds. y trads.). This America of ours: the letters of Gabriela Mistral and Victoria Ocampo. Austin: University of Texas, 2003, 240p.
HORAN, Elizabeth y MEYER, Doris (eds. y trads.). This America of ours: the letters of Gabriela Mistral and Victoria Ocampo. Austin: University of Texas, 2003, 240p.
HOSIASSON,
Laura Janina. Coletânea recupera desafios
da obra de Gabriela Mistral. Folha de São Paulo, São Paulo, 19 mar. 2011.
HUGHES, Richard. El zorro en la bohardilla. Buenos Aires: Sudamericana,1965. 357p.
ILLANES, A. Graciela. Gabriela Mistral y el Valle de Elqui. Santiago: J. Almendros, 1971, 2.ª ed., 94p.
IGLESIAS, Augusto. Gabriela Mistral y el modernismo en Chile. Santiago: Editorial Universitaria: 1950, 393p.
JUÁREZ TORRES, Francisco. Gabriela Mistral. en: La poesía indigenista en cuatro poetas latinoamericanos: Manuel Gonzalez Prada, Gabriela Mistral, Pablo Neruda y Rosario Castellanos. Michigan: UMI Dissertation Services, 2001, pp. 71-85.
HUGHES, Richard. El zorro en la bohardilla. Buenos Aires: Sudamericana,1965. 357p.
ILLANES, A. Graciela. Gabriela Mistral y el Valle de Elqui. Santiago: J. Almendros, 1971, 2.ª ed., 94p.
IGLESIAS, Augusto. Gabriela Mistral y el modernismo en Chile. Santiago: Editorial Universitaria: 1950, 393p.
JUÁREZ TORRES, Francisco. Gabriela Mistral. en: La poesía indigenista en cuatro poetas latinoamericanos: Manuel Gonzalez Prada, Gabriela Mistral, Pablo Neruda y Rosario Castellanos. Michigan: UMI Dissertation Services, 2001, pp. 71-85.
KIRINUS,
Gloria Mercedes Valdivia de. Meia
volta-volta e meia em torno das cantigas de roda de Cecília Meireles e Gabriela
Mistral. (Tese Doutorado em Letras). Universidade de São Paulo, USP, 1998.
MEIRELES, Cecilia. Un poco de GM. en: Gabriela Mistral y el Brasil, Santiago, [s.n.], 1963, pp. 7-13.
MEIRELES, Cecilia. Gabriela Mistral. en: Gabriela Mistral y Cecilia Meireles, ensayos de Cecilia Meireles y Adriana Valdés, poemas traducidos por Patricia Tejeda, Santiago, Chile, Academia Chilena de la Lengua, 2003, pp. 3-25.
MEIRELES, Cecilia. Un poco de GM. en: Gabriela Mistral y el Brasil, Santiago, [s.n.], 1963, pp. 7-13.
MEIRELES, Cecilia. Gabriela Mistral. en: Gabriela Mistral y Cecilia Meireles, ensayos de Cecilia Meireles y Adriana Valdés, poemas traducidos por Patricia Tejeda, Santiago, Chile, Academia Chilena de la Lengua, 2003, pp. 3-25.
MIRANDA HERRERA,
Paula. Identidad nacional y poéticas
identitarias. (Tesis para optar AL grado de Doctora en Literatura
Hispanoamericana y chilena). Grínor Rojo, dir. Santiago: Universidad de Chile,
2005.
MOCARQUER,
Javier. Madres en la patria ausente:
poema de chile y Gabriela Mistral. Revista Pandora Brasil. Disponível no
link. (acessado em 20.6.2014).
MODER, S.. Gabriela Mistral espíritu de América. en: Primeras jornadas de lengua y literatura hispanoamericana. Salamanca: Isusu Senatus Universitatis Edita, pp. 345-361.
MOLINA NÚÑEZ, Julio. Selva lírica: estudios sobre los poetas chilenos. Santiago: LOM Eds., DIBAM, 1995. xxv, 488p.
MONTES, Hugo. La pasión en Gabriela Mistral. en: Poesía actual de Chile y España. Santiago: Editorial del Pacífico, 1970, 2.ª ed., pp. 55-81.
MODER, S.. Gabriela Mistral espíritu de América. en: Primeras jornadas de lengua y literatura hispanoamericana. Salamanca: Isusu Senatus Universitatis Edita, pp. 345-361.
MOLINA NÚÑEZ, Julio. Selva lírica: estudios sobre los poetas chilenos. Santiago: LOM Eds., DIBAM, 1995. xxv, 488p.
MONTES, Hugo. La pasión en Gabriela Mistral. en: Poesía actual de Chile y España. Santiago: Editorial del Pacífico, 1970, 2.ª ed., pp. 55-81.
MONTECINO,
Sonia. Madres y huachos. Alegorías del
mestizaje chileno. Cuarta edición. Santiago de Chile: Sudamericana, 2007.
MUNIZAGA OSSANDÓN, Julio. El Libro de los juegos florales. Santiago: Biblioteca Nacional de Chile, Archivo del Escritor: 2000. 114p.
NERUDA, Pablo. Canto a México: Gabriela Mistral, Pablo Neruda. Santiago: Santillana,1995. 245p.
MUNIZAGA OSSANDÓN, Julio. El Libro de los juegos florales. Santiago: Biblioteca Nacional de Chile, Archivo del Escritor: 2000. 114p.
NERUDA, Pablo. Canto a México: Gabriela Mistral, Pablo Neruda. Santiago: Santillana,1995. 245p.
NOVO,
Salvador. "Ventana: con Gabriela
Mistral I". Novedades. Mexico City: Stylo, 1948.
OCAMPO, Victoria. Gabriela Mistral in her letters. en: HORAN, Elizabeth y MEYER, Doris (ed. y trad.), This America of ours: the letters of Gabriela Mistral and Victoria Ocampo. Austin: University of Texas, 2003, pp. 293-313.
OLEA, Raquel. Gabriela Mistral: La necesidad de (re)visar una biografía. en: Gabriela Mistral a 50 años del Nobel: Coloquio Internacional de Escritores y Académicos, 23 al 25 de octubre 1995. Santiago: Ministerio de Educación, Dept. de Planes y Programas Culturales, División de Cultura, Pontificia Universidad Católica de Chile, Instituto de Letras, [1997], pp. 163-176.
OCAMPO, Victoria. Gabriela Mistral in her letters. en: HORAN, Elizabeth y MEYER, Doris (ed. y trad.), This America of ours: the letters of Gabriela Mistral and Victoria Ocampo. Austin: University of Texas, 2003, pp. 293-313.
OLEA, Raquel. Gabriela Mistral: La necesidad de (re)visar una biografía. en: Gabriela Mistral a 50 años del Nobel: Coloquio Internacional de Escritores y Académicos, 23 al 25 de octubre 1995. Santiago: Ministerio de Educación, Dept. de Planes y Programas Culturales, División de Cultura, Pontificia Universidad Católica de Chile, Instituto de Letras, [1997], pp. 163-176.
![]() |
Gabriela Mistral em 1945 - foto: (...) |
OLIVEIRA,
Maria de Lourdes Abreu de. A voz da
religiosidade no texto poético de Gabriela Mistral. In: Pedro Pires Bessa.
(Org.). Integração Latino-Americana. Juiz de Fora / Belo Horizonte: UFJU /FAPEMIG,
1993, v. , p. 143-146.
OLIVEIRA,
Maria de Lourdes Abreu de. Gabriela
Mistral - a mulher latino-americana no jogo intertextual das vozes..
Revista da Academia Brasiliense de Letras, Brasília - DF, v. 9, n.10, p. 9-65,
1991.
OLIVEIRA,
Maria de Lourdes Abreu de. Gabriela
Mistral: do resgate das raízes ao percurso para o universal. In: José
Carlos Sebe Bom Meiby; Maria Lúcia Aragão. (Org.). Gabriela Mistral: do resgate
das raizes ao percurso para o universal. : Rio de Janeiro: Expressão e cultura
/Sao Paulo: EDUSP, 1996, v. 01, p. 223-252.
OLIVEIRA,
Maria de Lourdes Abreu de. Gabriela
Mistral: resgate da identidade latino-americana. In: Pedro Pires Bessa.
(Org.). Celebração dos 500 anos da Hispano-América. Juiz de Fora /Belo
Horizonte: UFJF/FAPEMIG, 1992, v. 1, p. 1-247.
OLIVEIRA,
Maria de Lourdes Abreu de. Passagem do
rito ao místico: Adélia Prado e Gabriela Mistral. Revista Gláuks, Viçosa,
v. 5, n.2, p. 27-37, 2005.
OLIVER BELMÁS, Antonio. Gabriela Mistral. en: Este otro Rubén Darío. Barcelona: Editorial Aedos, 1960, pp. 120-127.
OLIVER BELMÁS, Antonio. Gabriela Mistral. en: Este otro Rubén Darío. Barcelona: Editorial Aedos, 1960, pp. 120-127.
OSORIO, Ester
Myriam Rojas. Educação como resposta
responsável no ato artístico de Gabriela Mistral. In: Ester Myriam Rojas
Osorio. (Org.). Mikhail Bakhtin: A poética sociológica e os estudos culturais.
1ª ed., São Carlos: PEDRO&JOÃO EDITORES, 2012, v. 1, p. 71-76.
OSORIO, Ester
Myriam Rojas. Educação como resposta
responsável no ato artístico de Gabriela Mistral. In: Maria Teresa de
Assunção Freitas. (Org.). A Responsividade Bakhtiniana: Na Educação, na
Estética e na Política. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2011, v. 1, p. 136-137.
OYARZÚN, Kemy.
“Genealogía de un ícono: crítica de la
recepción de Gabriela Mistral” . Nomadías. Nº 3, 1998.
PAIVA, Kelen
Benfenatti. Henriqueta Lisboa e Gabriela
Mistral: entre o ensinar e o fazer canção. In: V Congresso Brasileiro de
Hispanistas UFMG / I Congresso Internacional da Associação Brasileira de
Hispanistas, 2008, Belo Horizonte. Anais do V Congresso Brasileiro de
Hispanistas, 2008. Disponível no link. (acessado em 16.6.2014).
PÉREZ, Floridor. Gabriela Mistral: una lección por aprender. 1ª ed., Santiago: Zig-Zag, 1993. 93p.
PINCHEIRA, Dolores. Gabriela Mistral: guardiana de la vida. 1.ª ed., Santiago: Andrés Bello, imp. de 1989. 117p.
PIÑONES LIZAMA, Julio. La noción de "suprarealidad" en la obra poética de GM. en: ZELAYA CABALLER, E. (ed.), Congreso internacional vida y obra de Gabriela Mistral. La Serena: Universidad de La Serena, 1989, pp. 113-117.
PÉREZ, Floridor. Gabriela Mistral: una lección por aprender. 1ª ed., Santiago: Zig-Zag, 1993. 93p.
PINCHEIRA, Dolores. Gabriela Mistral: guardiana de la vida. 1.ª ed., Santiago: Andrés Bello, imp. de 1989. 117p.
PIÑONES LIZAMA, Julio. La noción de "suprarealidad" en la obra poética de GM. en: ZELAYA CABALLER, E. (ed.), Congreso internacional vida y obra de Gabriela Mistral. La Serena: Universidad de La Serena, 1989, pp. 113-117.
PIZARRO, Ana. Gabriela Mistral: el proyecto de Lucila.
Santiago: Lom Ediciones, 2005.
PIZARRO, Ana. Gabriela Mistral en el discurso cultural. en: De ostras y caníbales: reflexiones sobre la cultura latinoamericana. Santiago: Ed. Universidad de Santiago, 1994, pp. 184-192.
QUEZADA, Jaime. Cuenta-mundo. [Colección los contemporáneos]. Santiago: Universitaria, 1993, 1.ª ed., 65p.
RAMALHO, Christina. Elas escrevem o épico. Florianópolis: Editora Mulheres, co-edição Edunisc, 2005. 188p.
REIS, Lívia. Coversaciones al Sur. Reyes, Mistral, Rama y el Brasil. Revista Casa de las Américas No. 250 enero-marzo/2008, pp. 102- 109. Disponível no link. (acessado em 23.6.2014).
PIZARRO, Ana. Gabriela Mistral en el discurso cultural. en: De ostras y caníbales: reflexiones sobre la cultura latinoamericana. Santiago: Ed. Universidad de Santiago, 1994, pp. 184-192.
QUEZADA, Jaime. Cuenta-mundo. [Colección los contemporáneos]. Santiago: Universitaria, 1993, 1.ª ed., 65p.
RAMALHO, Christina. Elas escrevem o épico. Florianópolis: Editora Mulheres, co-edição Edunisc, 2005. 188p.
REIS, Lívia. Coversaciones al Sur. Reyes, Mistral, Rama y el Brasil. Revista Casa de las Américas No. 250 enero-marzo/2008, pp. 102- 109. Disponível no link. (acessado em 23.6.2014).
RODRIGUES,
Lucila Nogueira. De Gabriela Mistral a
Nélida Piñon. In: Lucila Nogueira. (Org.). Legado Fliporto 2008 - Trilhas
da Diáspora. Recife: Carpe Diem, 2009, v. , p. 567-575.
RODRIGUES,
Lucila Nogueira. De Gabriela Mistral a Nélida
Piñon. Revista Brasileira (Rio de Janeiro. 1941), v. 58, p. 129-137, 2009.
ROJO, Grínor. Dirán que está en la gloria. (Mistral).
México D.F. y Santiago: Fondo de Cultura Económica, 1997.
RUBIO, Patricia. Gabriela Mistral ante la crítica: bibliografía anotada. 1.ª ed., Santiago: DIBAM, Centro de Investigaciones Diego Barros Arana, 1995. 437p. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
SAAVEDRA, Luis
Vargas (comp.). Tan de usted: epistolario
de Gabriela Mistral con Alfonso Reyes. Santiago: Hachette/Editorial de la
Universidad Católica de Chile, 1991, 240p.
SAAVEDRA, Luis Vargas. El otro suicida de Gabriela Mistral. Santiago: Universidad Católica de Chile, 1985, 129p.
SAAVEDRA, Luis Vargas. El otro suicida de Gabriela Mistral. Santiago: Universidad Católica de Chile, 1985, 129p.
SAAVEDRA, Luis
Vargas (ed.). Vuestra Gabriela: cartas
inéditas de Gabriela Mistral a lós Errázuriz Echenique y Tomic Errázuriz.
Santiago: Zig-Zag, 1995.
SAMATÁN, Marta Elena. Gabriela Mistral: campesina del Valle de Elqui. Buenos Aires: Instituto Amigos del Libro Argentino, 1969, 141p. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
SANDOVAL SÁNCHEZ, Alberto. Hacia una lectura del cuerpo de mujer. en: Una palabra cómplice: encuentro con Gabriela Mistral. Santiago de Chile: Isis Internacional & Casa de la Mujer La Morada, 1989, pp. 47-57.
SANDOVAL SÁNCHEZ, Alberto. Hacia una lectura del cuerpo de mujer. en: Una palabra cómplice: encuentro con Gabriela Mistral. Santiago de Chile: Isis Internacional & Casa de la Mujer La Morada, 1989, pp. 47-57.
SANTELICES,
Isauro. Mi encuentro con Gabriela Mistral.
Santiago: Pacífico, 1972. 103p.
SCARPA, Roque
Esteban. La desterrada en su patria:
Gabriela Mistral en Magallanes, 1918–1920. 2 v., Santiago: Nascimento,
1977, 103p.
SCARPA, Roque Esteban. Gabriela anda por el mundo. 1.ª ed., Santiago: Andrés Bello, 1978. 392p.
SCARPA, Roque Esteban. Una mujer nada de tonta. Santiago: Fondo Andrés Bello, 1976, 207p.
SCARPA, Roque Esteban. Gabriela Mistral - Magisterio y niño. Santiago: Andrés Bello, impresión de 1979, 1.ª ed., 289p. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
SCARPA, Roque Esteban. El niño en la poesía de Gabriela Mistral. Santiago: Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia, 1979, 32p.
SCARPA, Roque Esteban. Gabriela anda por el mundo. 1.ª ed., Santiago: Andrés Bello, 1978. 392p.
SCARPA, Roque Esteban. Una mujer nada de tonta. Santiago: Fondo Andrés Bello, 1976, 207p.
SCARPA, Roque Esteban. Gabriela Mistral - Magisterio y niño. Santiago: Andrés Bello, impresión de 1979, 1.ª ed., 289p. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
SCARPA, Roque Esteban. El niño en la poesía de Gabriela Mistral. Santiago: Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia, 1979, 32p.
SCHNEIDER,
Luis Mario. Gabriela Mistral: Itinerario
veracruzano. Xalapa: Biblioteca de la Universidad Veracruzana, 1991.
SEFCOVICH, Sara. Las ideas: un continente hermano. en: Gabriela Mistral: lecturas para mujeres. México: Sec. Ed. Pub., 1987, pp. 33-39.
SEFCOVICH, Sara. En Fuego y agua dibujada. en: Gabriela Mistral, en fuego y agua dibujada. México: Coordinación de Difusión Cultural, Dirección de Literatura/UNAM, 1997, pp. 113-123.
SEFCOVICH, Sara. Las ideas: un continente hermano. en: Gabriela Mistral: lecturas para mujeres. México: Sec. Ed. Pub., 1987, pp. 33-39.
SEFCOVICH, Sara. En Fuego y agua dibujada. en: Gabriela Mistral, en fuego y agua dibujada. México: Coordinación de Difusión Cultural, Dirección de Literatura/UNAM, 1997, pp. 113-123.
SEPÚLVEDA LLANOS,
Fidel. Gabriela Mistral: aportes a una
estética del folclore. (número
especial). Taller de Letras, 1996.
SEPÚLVEDA LLANOS,
Fidel. Gabriela Mistral: una ecología
estética. Aisthesis (28), 1995.
SEPÚLVEDA LLANOS, Fidel. Gabriela Mistral: modelo de maestra. Santiago: s.n., 1995, 18p.
SEPÚLVEDA LLANOS, Fidel. Gabriela Mistral: modelo de maestra. Santiago: s.n., 1995, 18p.
SEPÚLVEDA,
Magda. Poema sin nombre, poema sin Chile:
Mistral en Poema de Chile. Revista Taller de Letras. Santiago: Facultad de
Letras, Pontificia Universidad Católica de Chile. N°43. 2009. 23-33.
SIEWIERSKI,
Henryk . "Una palabra" de
Gabriela Mistral. In:
Carmen Balart Carmona; Henryk Siewierski. (Org.). Heranças e Desafios na
América Latina: Brasil - Chile. 1ª ed., Brasília: Oficina Editorial do
Instituto de Letras UnB; Plano Editora, 2003, v. , p. 217-220.
SOARES,
Gabriela Pellegrino. A semear horizontes:
leituras literárias na formação da infância, Argentina e Brasil (1915-1954)..
(Tese Doutorado em História Social). Universidade de São Paulo, USP, 2002.
SOTO AYALA, Luis Carlos. Literatura coquimbana: estudios biográficos y críticos sobre los literatos que ha producido la provincia de Coquimbo. Santiago: Imp. Francia, 1908, XXI, 156 p.
SOUSTELLE, Georgette. Folklore chilien. París: institut international de coopération intelectualle, 1938. 230p.
TAGORE, Rabindranath. Poemas selectos. Santiago: Ercilla,1937. iv, 92p.
TAYLOR, Martín. Mistral y Darío: congruencias y divergencias. en: M. SERVODIDIO, M. y CODDOU, M. (eds.), Gabriela Mistral, Xalapa, Universidad Veracruzana, 1980, pp. 105-110.
TEITELBOIM, Volodia. Gabriela Mistral pública y secreta: truenos y silencios en la vida del primer Nobel Latinoamericano. Santiago, BAT, 1991, 2.ª ed., 334p.
SOTO AYALA, Luis Carlos. Literatura coquimbana: estudios biográficos y críticos sobre los literatos que ha producido la provincia de Coquimbo. Santiago: Imp. Francia, 1908, XXI, 156 p.
SOUSTELLE, Georgette. Folklore chilien. París: institut international de coopération intelectualle, 1938. 230p.
TAGORE, Rabindranath. Poemas selectos. Santiago: Ercilla,1937. iv, 92p.
TAYLOR, Martín. Mistral y Darío: congruencias y divergencias. en: M. SERVODIDIO, M. y CODDOU, M. (eds.), Gabriela Mistral, Xalapa, Universidad Veracruzana, 1980, pp. 105-110.
TEITELBOIM, Volodia. Gabriela Mistral pública y secreta: truenos y silencios en la vida del primer Nobel Latinoamericano. Santiago, BAT, 1991, 2.ª ed., 334p.
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
URZÚA, María. Gabriela Mistral: genio y figura. Santiago: Ed. del Pacífico, 1967, 89p.
VALDIVIESO, Jaime. Gabriela Mistral y Pablo Neruda: dos formas de desmitificación del europeísmo chileno, y fundamentos de una auténtica identidad nacional. en: Chile: un mito y su ruptura, Concepción, Ediciones LAR, 1987, pp. 78-95.
VALENZUELA,
Sandra Trabucco. Gabriela Mistral e Poema
de Chile. (Tese Doutorado em Letras). Universidade de São Paulo, USP, 1998.
VALENZUELA,
Sandra Trabucco. Gabriela Mistral e Ternura,
uma poesia americanista. In: IV Semana de Cultura e Literatura
Hispano-Americanas - 500 anos de hispano-américa, 1991, Juiz de Fora. 500 anos
de hispano-america. Juiz de Fora: FAPEMIG, 1991. p. 17-20.
VALENZUELA,
Sandra Trabucco. Gabriela Mistral: a
formação da literatura infantil na América Hispânica. Língua e Literatura
(USP), v. 27, p. 121-145, 2010.
VALENZUELA,
Sandra Trabucco. Ternura e o americanismo
em Gabriela Mistral. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade de São
Paulo, USP, 1993.
VALÉRY, Paul. Gabriela Mistral. ensaio. originalmente publicado em Atenea, año XXIV, tomo LXXXVIII, Nos 269-270, noviembre/diciembre de 1947; Gabriela Mistral por Paul Valéry. (traducción de Luis Oyarzún). Publicado em Atenea (Concepc.). nº 500 Concepción 2009, p. 185-191. Disponível no link. (acessado em 28.6.2014).
VALÉRY, Paul. Gabriela Mistral. ensaio. originalmente publicado em Atenea, año XXIV, tomo LXXXVIII, Nos 269-270, noviembre/diciembre de 1947; Gabriela Mistral por Paul Valéry. (traducción de Luis Oyarzún). Publicado em Atenea (Concepc.). nº 500 Concepción 2009, p. 185-191. Disponível no link. (acessado em 28.6.2014).
VÁSQUEZ,
Carola Gabriela Sepúlveda. Gabriela
Mistral: cuando educar se hizo poesia.. Docencia (Santiago), v. 33, p.
72-75, 2007.
VÁSQUEZ,
Carola Gabriela Sepúlveda. Gabriela
Mistral: tácticas de una maestra viajera. Revista Colombiana de Educación,
v. N 61, p. 281-297, 2011.
VÁSQUEZ,
Carola Gabriela Sepúlveda. Una madrina en
época de guerra: Gabriela Mistral y sus recados. Cuadernos Chilenos de
Historia de la Educación, v. 1, p. 47-68, 2014.
VON DEM BUSSCHE,
Gastón. Visión de una poesía.
Santiago: Ediciones de los Anales de la Universidad de Chile, 1957.
ZEGERS, B.; PABLO, Pedro. Gabriela Mistral en La Voz de Elqui. Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos, Museo Gabriela Mistral de Vicuña, Santiago, 1992, 64p.
ZEGERS, B.; PABLO, Pedro. La tierra tiene la actitud de una mujer. Santiago de Chile: RIL Editores, 1998, 294p.
ZEGERS, B.; PABLO, Pedro. Gabriela Mistral en La Voz de Elqui. Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos, Museo Gabriela Mistral de Vicuña, Santiago, 1992, 64p.
ZEGERS, B.; PABLO, Pedro. La tierra tiene la actitud de una mujer. Santiago de Chile: RIL Editores, 1998, 294p.
ZEMBORAIN,
Lila. Gabriela Mistral: Una mujer sin
rostro. Rosario: Beatriz Viterbo Editora, 2002.
GABRIELA MISTRAL - FOTOS E MANUSCRITOS
![]() |
Pasaporte diplomático de Gabriela Mistral |
GABRIELA MISTRAL ONLINE
:: Poesía e prosa. [selección, prólogo, cronologia e bibliografia Jaime Quezada]. Biblioteca Ayacuhco, 1993. Disponível no Link. (acessado em 22.6.2014).
:: Tala. Biblioteca Virtual Universal, 2003. Disponível no Link. - e em Letras do Chile. (acessado em 22.6.2014).
:: Desolación. Biblioteca Virtual Universal, 2003. Disponível no link. (acessado em 22.6.2014).
Memória chilena (*)
Obra de Gabriela Mistral online na Biblioteca Nacional do Chile
:: Desolación en germen: facsimilares de primeros manuscritos (1914-1921). Santiago: Dibam : Lom Ediciones, 19--. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Tala - poemas. Buenos Aires: Ediciones Sur, 1938. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Desolación. Biblioteca Virtual Universal, 2003. Disponível no link. (acessado em 22.6.2014).
Memória chilena (*)
Obra de Gabriela Mistral online na Biblioteca Nacional do Chile
:: Desolación en germen: facsimilares de primeros manuscritos (1914-1921). Santiago: Dibam : Lom Ediciones, 19--. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Tala - poemas. Buenos Aires: Ediciones Sur, 1938. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Poema de Chile. Santiago do Chile: Editorial Pomaire, 1967. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Lagar II. Santiago de Chile: Ediciones de la Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos, 1991. Disponível no link. (acessado em 24.06.2014).
:: El Libro de los juegos florales - 1888-1924.(compilação Julio Munizaga Ossandón). Santiago: Biblioteca Nacional de Chile, Archivo del Escritor: LOM Eds., 2000. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Lecturas para mujeres: destinadas a la enseñanza del lenguaje. México: [s.n.], 1924.. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Motivos de San Francisco. [Autores Cisar Díaz-Muñoz Cormatches y Gabriela Mistral]. Santiago de Chile: Edit. Del Pacifico, 1965. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
---
Sobre Mistral
:: Gabriela Mistral ante la crítica: bibliografía anotada. [autor Patricia Rubia]. Santiago: DIBAM, Centro de Investigaciones Diego Barros Arana, c. 1995. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Visión de una poesía. [autor Gastón von dem Bussche]. Santiago : Eds. de los Anales de la Universidad de Chile, 1957. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral - Magisterio y niño. [Autor: Roque Esteban Scarpa, 1914-1995; prol./ Gabriela Mistral. Santiago: Andrés Bello, impresión de 1979 (Santiago: Salesianos). Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
* Fonte: Gabriela Mistral (1889-1957) - Maestra madre e poeta/"Bibliografia - seção: documentos". Memória Chilena/Biblioteca Nacional. Disponíveis neste link. (acessado em 24.6.2014).
** Estas obras san protegidas por ley de propiedad intelectual. Su uso y reproducción están sujetos a la autorización de su autor(es) y/o titulares de derechos.
:: Lagar II. Santiago de Chile: Ediciones de la Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos, 1991. Disponível no link. (acessado em 24.06.2014).
:: El Libro de los juegos florales - 1888-1924.(compilação Julio Munizaga Ossandón). Santiago: Biblioteca Nacional de Chile, Archivo del Escritor: LOM Eds., 2000. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Lecturas para mujeres: destinadas a la enseñanza del lenguaje. México: [s.n.], 1924.. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Motivos de San Francisco. [Autores Cisar Díaz-Muñoz Cormatches y Gabriela Mistral]. Santiago de Chile: Edit. Del Pacifico, 1965. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
---
Sobre Mistral
:: Gabriela Mistral ante la crítica: bibliografía anotada. [autor Patricia Rubia]. Santiago: DIBAM, Centro de Investigaciones Diego Barros Arana, c. 1995. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Visión de una poesía. [autor Gastón von dem Bussche]. Santiago : Eds. de los Anales de la Universidad de Chile, 1957. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral - Magisterio y niño. [Autor: Roque Esteban Scarpa, 1914-1995; prol./ Gabriela Mistral. Santiago: Andrés Bello, impresión de 1979 (Santiago: Salesianos). Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral: a cien años de su nacimiento 1889-1989. Santiago: Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos, 1989. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral: campesina del Valle de Elqui. (autora Marta Elena Samatán]. Buenos Aires : Instituto Amigos del Libro Argentino, 1969. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral y su sobrino. [Autora Isolina Barraza de Estay]. Vicuña: [s.n.], 1978. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral en La Voz de Elqui. [Betty Toro Jorquera; María Irene González; Pedro Pablo Zegers Blanchet; y Gabriela Mistral]. Santiago : Dirección de Bibliotecas Archivos y Museos : Museo Gabriela Mistral de Vicuña, 1992. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral en El Coquimbo. [Betty Toro Jorquera; María Irene González; Pedro Pablo Zegers Blanchet; y Gabriela Mistral]. Santiago: Dirección de Bibliotecas Archivos y Museos: Museo Gabriela Mistral de Vicuña, 1994. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral: campesina del Valle de Elqui. (autora Marta Elena Samatán]. Buenos Aires : Instituto Amigos del Libro Argentino, 1969. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral y su sobrino. [Autora Isolina Barraza de Estay]. Vicuña: [s.n.], 1978. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral en La Voz de Elqui. [Betty Toro Jorquera; María Irene González; Pedro Pablo Zegers Blanchet; y Gabriela Mistral]. Santiago : Dirección de Bibliotecas Archivos y Museos : Museo Gabriela Mistral de Vicuña, 1992. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
:: Gabriela Mistral en El Coquimbo. [Betty Toro Jorquera; María Irene González; Pedro Pablo Zegers Blanchet; y Gabriela Mistral]. Santiago: Dirección de Bibliotecas Archivos y Museos: Museo Gabriela Mistral de Vicuña, 1994. Disponível no link. (acessado em 24.6.2014).
* Fonte: Gabriela Mistral (1889-1957) - Maestra madre e poeta/"Bibliografia - seção: documentos". Memória Chilena/Biblioteca Nacional. Disponíveis neste link. (acessado em 24.6.2014).
** Estas obras san protegidas por ley de propiedad intelectual. Su uso y reproducción están sujetos a la autorización de su autor(es) y/o titulares de derechos.
GABRIELA MISTRAL - FOTOS E MANUSCRITOS
Henriqueta Lisboa e Gabriela Mistral (de pé) em conferência sobre o Chile, em Belo Horizonte, 1942 |
![]() |
Gabriela Ministral con Miguel de Unamuno y el hispanista Ernst Robert Curtius |
![]() |
Delia Del Carril, Pablo Neruda y Gabriela Mistral en 1951
|
![]() |
El poeta español Juan Ramón Jiménez y Gabriela Mistral |
![]() |
Gabriela Mistral con Juana de Ibarbourou y Alfonsina Storni |
![]() |
Gabriela Mistral y atriz Maria Maluenda |
![]() |
Gabriela Mistral y ... |
![]() |
Gabriela Mistral y (...) - foto: Marcos Chamudes [Coleccion del Museo Historico Nacional] |
![]() |
Doris Dana e Gabriela Mistral |
![]() |
Embajador Don Enrique Gajardo Villarroel con Gabriela Mistral en Fortin Las Flores (Mexico, 1949) |
![]() |
Palma Guillén y Gabriela Mistral |
El Dios triste
Mirando la alameda de otoño lacerada,
la alameda profunda de vejez amarilla,
como cuando camino por la hierba segada
busco el rostro de Dios y palpo su mejilla.
Y en esta tarde lenta como una hebra de llanto
por la alameda de oro y de rojez yo siento
un Dios de otoño, un Dios sin ardor y sin canto
¡y lo conozco triste, lleno de desaliento!
Y pienso que tal vez Aquel tremendo y fuerte
Señor, al que cantara de locura embriagada,
no existe, y que mi Padre que las mañanas vierte
tiene la mano laxa, la mejilla cansada.
Se oye en su corazón un rumor de alameda
de otoño: el desgajarse de la suma tristeza.
Su mirada hacia mí como lágrima rueda
y esa mirada mustia me inclina la cabeza.
Y ensayo otra plegaria para este Dios doliente,
plegaria que del polvo del mundo no ha subido:
"Padre, nada te pido, pues te miro a la frente
y eres inmenso, ¡inmenso!, pero te hallas herido".
- Gabriela Mistral, en "Desolación". 3ª ed., Santiago de Chile: Editorial del Pacífico, S. A.,1960, p. 59.
PÁGINA DEDICADA A LITERATURA LATINO-AMERICANA (FACEBOOK)
:: Literatura Latino-americana / Literatura latinoamericana
REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
![]() |
Gabriela Mistral - foto: (...) |
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
=== === ===
Trabalhos sobre o autor:Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina.
Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Gabriela Mistral. Templo Cultural Delfos, junho/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Gabriela Mistral. Templo Cultural Delfos, junho/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos a visita. Deixe seu comentário!