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Julio Cortázar - o cronópio

Julio Cortázar (1966) - foto: (...)
"Sempre serei como um menino para muitas coisas, mas um desses meninos que, desde o começo, carregam consigo o adulto, de maneira que, quando o monstrinho chega verdadeiramente a adulto ocorre que, por sua vez, carrega consigo o menino, e nel mezzo del cammin, dá-se uma coexistência poucas vezes pacífica de pelo menos duas aberturas para o mundo."
- Julio Cortázar, em “Valise de Cronópio”. [tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa]. 2ª ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1993, p. 165.
  
"Siempre seré como un niño para tantas cosas, pero uno de esos niños que desde el comienzo llevan consigo al adulto, de manera que cuando el monstruito llega verdaderamente a adulto ocurre que a su vez éste lleva consigo al niño, y nel mezzo del camin se da una coexistencia pocas veces pacífica de por lo menos dos aperturas al mundo."
- Julio Cortázar, em “Valise de Cronópio”.


Julio Florencio Cortázar (Embaixada da Argentina em Ixelles, 26 de agosto de 1914 – Paris, 12 de fevereiro de 1984) foi um escritor argentino.
Filho de argentinos, nasceu na embaixada da Argentina em Ixelles, distrito de Bruxelas, na Bélgica, e voltou a sua terra natal aos quatro anos de idade. Seus pais se separaram posteriormente e passou a ser criado pela mãe, uma tia e uma avó. Passou a maior parte de sua infância em Banfield, na Argentina, e não era uma criança totalmente feliz, apresentando uma tristeza frequente. Cortázar era uma criança bastante enferma e passava muito tempo na cama, lendo livros que sua mãe selecionava. Muitos de seus contos são autobiográficos, como Bestiario, Final del juego, Los venenos e La Señorita Cora, entre outros.
Formou-se Professor em Letras em 1935, na "Escuela Normal de Profesores Mariano Acosta", e naquela época começou a frequentar lutas de boxe. Em 1938, com uma tiragem de 250 exemplares, editou Presencia, livro de poemas, sob o pseudônimo "Julio Denis". Lecionou em algumas cidades do interior do país, foi professor de literatura na "Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional de Cuyo", mas renunciou ao cargo quando Perón assumiu a presidência da Argentina. Empregou-se na Câmara do Livro em Buenos Aires e realizou alguns trabalhos de tradução.
Julio Cortázar - foto: (...)
Em 1951, aos 37 anos, Cortázar, por não concordar com a ditadura na Argentina, partiu para Paris (França), pois havia recebido uma bolsa do governo francês para ali estudar por dez meses, e acabou se instalando definitivamente. Trabalhou durante muitos anos como tradutor da Unesco e viveria em Paris até a sua morte. Teve uma relação de amizade com os artistas argentinos Julio Silva e Luis Tomasello, com os quais realizaria vários projetos conjuntos. Politicamente, o autor também foi um mistério, devido à fragilidade dos rótulos da época, pois, para a CIA, tratava-se de um perigoso esquerdista a soldo da KGB, enquanto esta considerava-o um notório agente do imperialismo a soldo da CIA e perigoso agitador anti-soviético, já que denunciava as prisões em Moscou dos chamados dissidentes.
Cortázar casou com Aurora Bernárdez en 1953, uma tradutora argentina. Viviam em París, sob condições econômicas difíceis e surgiu a oportunidade de traduzir a obra completa, em prosa, de Edgar Allan Poe para a Universidad de Puerto Rico. Esse trabalho foi considerado pelos críticos como a melhor tradução da obra do escritor.
Em 1963 visitou Cuba enviado pela Casa de las Américas, para ser jurado em um concurso. Foi a época de intensificação do seu fascínio pela política. No mesmo ano teve um livro traduzido para o inglês. Em 1962, lança Historias de Cronopios y Famas, e o ano de 1963 marcou o lançamento de Rayuela, que foi seu grande sucesso e teve cinco mil cópias vendidas no mesmo ano. Em 1959 saiu o volume Final del Juego. Seu artigo Para Llegar a Lezama Lima foi publicado na revista "Union", em Havana. Depois desses anos, Cortázar se comprometeu politicamente na libertação da América Latina sob regimes ditatoriais.
Em novembro de 1970 viaja ao Chile, onde se solidarizou com o governo de Salvador Allende. Em 1971, foi "excomungado" por Fidel Castro, assim como outros escritores, por pedir informações sobre o desparecimento do poeta Heberto Padilla. Apesar de sua desilusão com a atitude de Castro, continuou acompanhando a situação política da América Latina.
Em 1973, recebeu o Prêmio Médicis por seu Libro de Manuel e destinou seus direitos à ajuda dos presos políticos na Argentina. Em 1974, foi membro do Tribunal Bertrand Russell II, reunido em Roma para examinar a situação política na América Latina, em particular as violações dos Direitos Humanos.
Julio Cortázar - foto: Mario Muchnik (1983)
Em 1976, viajou para Costa Rica, onde se encontrou com Sergio Ramírez e Ernesto Cardenal, e fez uma viagem clandestina até Solentiname, na Nicarágua. Esta viagem o marcaria para sempre e seria o começo de uma série de visitas a este país.
Em agosto de 1981 sofreu uma hemorragia gástrica. Em 1983, volta a democracia na Argentina, e Cortázar fez uma última viagem à sua pátria, onde foi recebido calorosamente por seus admiradores, que o paravam na rua e lhe pediam autógrafos, em contraste com a indiferença das autoridades nacionais. Depois de visitar vários amigos, regressou a Paris. Pouco depois lhe foi outorgada a nacionalidade francesa.
Carol Dunlop, sua última esposa, faleceu em 2 de novembro de 1982, e Cortázar teve uma profunda depressão. Morreu de leucemia em 1984, sendo enterrado no Cemitério do Montparnasse, na mesma tumba de Carol. Em sua tumba se ergue a imagem de um "cronópio", personagem criado pelo escritor.
É considerado um dos autores mais inovadores e originais de seu tempo, mestre do conto curto e da prosa poética, comparável a Jorge Luis Borges e Edgar Allan Poe. Foi o criador de novelas que inauguraram uma nova forma de fazer literatura na América Latina, rompendo os moldes clássicos mediante narrações que escapam da linearidade temporal e onde os personagens adquirem autonomia e profundidade psicológica inéditas.
Seu livro mais conhecido é Rayuela (O Jogo da Amarelinha), de 1963, que permite várias leituras orientadas pelo próprio autor.



 “Andávamos sem nos procurar, mas sabendo sempre que andávamos para nos encontrar.”
- Julio Cortázar em "O jogo da amarelinha" (Rayuela). São Paulo: Abril Cultural, 1985. — v. 1, p. 19.
  

Julio Cortázar, em Buenos Aires, dezembro/1983 -  foto: Mario Paganetti

"O lúdico não é um luxo, algo agregado ao ser humano, que pode ser útil para se divertir: o lúdico é uma das armas centrais pelas quais o ser humano se conduz ou pode se conduzir pela vida a fora. O lúdico, não entendido como jogo de cartas ou partida de futebol: entendido como uma visão na qual as coisas deixam de ter suas funções estabelecidas para assumir muitas vezes funções bem diferentes, inventadas. O homem que habita um mundo lúdico é um homem colocado dentro de um mundo combinatório, de invenção combinatória, que está continuamente criando formas novas."
- Julio Cortázar em "PREGO, Omar. 'O fascínio das palavras – entrevistas com Julio Cortázar'". [tradução de Eric Nepomuceno]. Rio de Janeiro: José Olympo, 1991, p 126.
  

“Com seres como esses não se pode praticar a caridade de modo coerente; por isso nas sociedades filantrópicas as autoridades são todas famas e a bibliotecária é uma esperança.”
- Julio Cortázar, em “Filantropia” – do livro "Histórias de cronópios e de famas". — São Paulo: Círculo do Livro, c.1964, p. 116.


OBRAS
Poesía
Julio Cortázar, em sua biblioteca (Paris 1976)
:: Presencia. [Poemas].. (bajo el seudónimo de Julio Denis). Buenos Aires: El Bibliófilo, 1938.
:: Pameos y meopas. [Poemas]. Barcelona, España: Ocnos, 1971.
:: Pameos, meopas y prosemas. [Poesía]. Barcelona: Muchnik Editores, 1984.
:: Salvo el crepúsculo. [Poemas]. México: Editorial Nueva Imagen, 1984; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 2009, 336p.


Contos (cuentos)
:: Bestiario. [Cuentos]. Buenos Aires: Sudamericana, 1951.
:: Final del juego. [Cuentos]. México: Los Presentes, 1956; Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1969.
:: Las armas secretas. [Cuentos]. Buenos Aires: Sudamericana, 1959; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1998, 184p.
:: Historias de cronopios y de famas.[cuentos]. Buenos Aires: Minotauro, 1962; Colección Hispánica - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1996, 144p.
:: Todos los fuegos el fuego. [Cuentos]. Buenos Aires: Sudamericana, 1966.
:: Relatos. [Cuentos]. Buenos Aires: Sudamericana, 1970.
:: La isla a mediodía y otros relatos. [Cuentos]. Barcelona, España: Salvat, 1971.
:: Octaedro. [Cuentos]. Buenos Aires: Sudamericana y Alianza Editorial, 1974; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1998, 150p.
:: Alguien que anda por ahí. [Cuentos].  Barcelona, España: Bruguera, 1977; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1997, 238p.
:: Un tal Lucas. [cuentos]. Buenos Aires: Sudamericana, 1979; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1998, 216p.
:: Queremos tanto a Glenda. [Cuentos]. México: Editorial Nueva Imagen, 1980; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1997, 168p.
:: Deshoras. [Cuentos]. México: Editorial Nueva Imagen, 1982.
:: La otra orilla. [Cuentos, escritos entre 1937 y 1945]. 1995; Madrid: Punto de Lectura, 2008.
:: Cartas de mamá. (prólogo Jorge Luis Borges). Nórdica, 2012.



Teatro
Julio Cortázar - foto: Sara Facio 
:: Los reyes. [Teatro].. (com El seudónimo de Julio Denis). Buenos Aires: Gulab y Aldabahor, 1949; Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1970; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1993, 88p.
::  Nada a Pehuajo y Adiós, Robinson. [Teatro]. México: Editorial Katún, 1984.
:: Adiós Robinson y otras piezas breves. [Teatro]. Colección Biblioteca Julio Cortázar - Buenos Aires: Alfaguara, 1995, 176p.



Novela
:: Los premios. [Novela]. Buenos Aires: Sudamericana, 1960; Colección Biblioteca Julio Cortázar – Madrid/Espanha: Alfaguara, 1992, 471p.
:: Rayuela. [Novela]. Buenos Aires: Sudamericana, 1963; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1996, 600p.
:: 62 / Modelo para armar. [Novela]. Buenos Aires: Sudamericana, 1968; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1993, 288p.
:: Libro de Manuel. [Novela]. Buenos Aires: Sudamericana, 1973.
:: Fantomas contra los vampiros multinacionales. [novela]. México: Editorial Excelsior, 1975.
:: Divertimento. [Novela]. Buenos Aires: Sudamericana; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1998, 152p.
:: El Examen. (escrita en 1950). Buenos Aires: Editorial Sudamericana / Planeta, 1986; Colección Biblioteca Julio Cortázar – Madrid/Espanha: Alfaguara, 1992.
:: Diario de Andrés Fava. [Novela]. Colección Biblioteca Julio Cortázar - Buenos Aires: Alfaguara, 1995, 128p.



Ensaios e memória
Julio Cortázar - foto: Sara Facio
:: La vuelta al día en ochenta mundos. [ensayo]. México: Siglo XXI, 1967.
:: Último round. [ensayos]. Italia, Siglo XXI, 1969.
:: Viaje alrededor de una mesa. [ensayo]. Buenos Aires: Cuadernos de Rayuela, 1970.
:: Estrictamente no profesional. [humanario]. Buenos Aires: La Azotea, 1976.
:: Antología. [relatos y memoria]. . (estudio preliminar por Nicolás Bratosevich). Buenos Aires: La Librería, 1975; Barcelona: Edhasa, 1978.
:: Nicaragua tan violentamente dulce. [ensayo]. Managua: Editorial Nueva Nicaragua, 1983.
:: Argentina, años de alambradas culturales. [ensayo]. Barcelona y Buenos Aires: Muchnik Editores, 1984.
:: Imagen de John Keats. [ensayo].. (escrita entre 1951 y 1952). Colección Biblioteca Julio Cortázar - Buenos Aires y Madrid: Alfaguara, 1996, 616p.



Textos e Misceláneas
:: Buenos Aires, Buenos Aires. [textos].. (fotografías de Alicia D’Amico y Sara Facio). Buenos Aires: Sudamericana, 1968.
:: Silvalandia. [textos].. [con pinturas de Julio Silva]. México: Editorial Cultural GDA, 1975;
Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1996, 40p.
:: Territorios. [relatos y textos]. . (diseño de Julio Silva). México: Siglo XXI Editores, 1978.
:: Un elogio del tres. sobre las pinturas de Luis Tomasello. [textos].. (traducción alemana de Úrsula Burghardt). Zurich: Dolf Hürliman, 1980.
:: París- Ritmos de una ciudad. [texto].. (fotos de Alecio de Andrade). Barcelona: Edhasa, 1981.
:: Negro el diez. [texto]. . (sobre serigrafías de Luis Tomasello, Galerie Maximilien Goiol, traducción al francés de Françoise Campo). París, 1983.
:: Alto el Perú. [texto].. (sobre fotografías de Manja Offerhaus). México: Editorial Nueva Imagen, 1984.
:: Último round. México: Siglo Veintiuno Editores, 1990.
Julio Cortázar - foto: Sara Facio
:: Reunión. (ilustraciones de Enrique Breccia). Barcelona: Libros del Zorro Rojo, 2007.
:: Discurso del oso. (Ilustraciones de Emilio Urberuaga). Barcelona: Libros del Zorro Rojo, 2008.
:: El perseguidor. (ilustraciones de José Muñoz). Barcelona: Libros del Zorro Rojo, 2009.
:: Papeles inesperados. [colección de textos inéditos y dispersos escritos por Cortázar a lo largo de su vida].. (editado por Aurora Bernárdez y Carles Álvarez Garriga). Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 2009, 448p.
:: Corrección de pruebas en Alta Provenza. Editorial RM, 2012.
:: Clases de literatura.[conferencias].. (edición de Carles Álvarez Garriga). Colección Hispânica - Madrid/Espanha: Alfaguara, 2013, 320p.
:: Cortázar de la A a la Z. [miscelánea].. (edición de Aurora Bernárdez y Carles Álvarez Garriga). Espanha: Alfaguarac 2014, 320p.
:: El último combate: Julio Cortázar - Julio Silva 1980. Editorial RM, 2014.


Cartas
:: Cartas desconocidas de Julio Cortázar: 1939-1945. (Organização Mignon Domínguez, María de las Mercedes Arias). Buenos Aries: Sudamericana, 1992.
:: Cartas a los Jonquières. [Cartas enviadas al pintor y poeta argentino Eduardo Jonquières].. (edición de Aurora Bernárdez y Carles Álvarez Garriga). Colección Hispánica - Madrid/Espanha: Alfaguara, 2010, 576p.
:: Cartas. 3 vol´s . Buenos Aires/Argentina: Alfaguara, 2000.
:: Correspondencia Julio Cortázar - Carol Dunlop - Silvia Monrós-Stojakovic. Barcelona: Ediciones Alpha Decay, 2009, 104p.
::  Cartas. [Cartas 1937-1954, vol. 1; Cartas 1955-1964, vol. 2; Cartas 1965-1968, vol. 3; Cartas 1969-1976, vol. 4; Cartas 1977-1984, vol. 5].. (edición de Aurora Bernárdez y Carles Álvarez Garriga).  Edicion corrigida y aumentada (2000) - 5 vol's. Colección Biblioteca Julio Cortázar – Buenos Aires/Madrid: Alfaguara, 2012, 600p.


Entrevistas
Julio Cortázar - foto: Sara Facio
:: Revelaciones de un cronopio. [Entrevista].. (Julio Cortázar y Ernesto Bermejo Cardenal). Barcelona: Edhasa, 1979; 2ª ed., Montevideo/Uruguay: Ediciones de la Banda Oriental , 1986.


Fotografia e iconografia
:: Cortázar, Iconografía. (investigación y selección de fotografías Alba C. de Rojo; selección de textos Felipe Garrido; prólogo y cronología de Armando Pereira). México: Fondo de Cultura Económica, 1985.


Em colaboração
:: Prosa del observatorio. [Relato].. (Julio Cortázar con Antonio Gálvez). Barcelona, España: Editorial Lumen, 1972.
:: Monsieur Lautrec. [Texto]. . (Julio Cortázar con Dibujos de Hermenegildo Sabat). Madrid, España: Ameris, 1980.
:: Los autonautas de La cosmopista. [miscelâneas].. (Julio Cortázar en colaboración com Carol Dunlop - 1982). Colección Biblioteca Julio Cortázar. Espanha: Alfaguara, 1996, 384p.
:: La fascinación de las palabras. [Ensayo].. (Julio Cortázar en colaboración con Omar Prego). Barcelona: Muchnik Editores, 1984.


Seleta
:: Ceremonias. [Cuentos].. (selección). Barcelona: Seix Barral, Barcelona, 1968.
:: Reunión. [Cuentos].. (selección). Santiago de Chile: Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
:: La casilla de los Morelli. [Relatos].. (selección). Barcelona, España: Editorial Tusquets, 1973.
:: Los relatos: Ritos, Juegos y Pasajes. [Relatos]., Alianza Editorial, El Libro de Bolsillo, 3 tomos, 2º edición, 1976.

Julio Cortázar - foto: Sara Facio

Reunião
:: Obra Crítica I. (edição de Saúl Yurkievich). Madrid: Alfaguara, 1994; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Buenos Aires: Alfaguara, 1996.
:: Obra Crítica II. (edição de Jaime Alazraki). Madrid: Alfaguara, 1994; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Buenos Aires: Alfaguara, 1996.
:: Obra Crítica III. (edição de Saúl Sosnowski). Madrid: Alfaguara, 1994; Colección Biblioteca Julio Cortázar - Buenos Aires: Alfaguara, 1996.
:: Cuentos completos I. Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1994, 648p.
:: Cuentos completos II. Colección Biblioteca Julio Cortázar - Madrid/Espanha: Alfaguara, 1994, 552p.



“É preciso chegarmos a ter uma ideia viva do que é o conto, e isso é sempre difícil na medida em que as ideias tendem para o abstrato, para a desvitalização de seu conteúdo, enquanto que, por sua vez, a vida rejeita esse laço que a conceitualização lhe quer atirar para fixá-la e encerrá-la numa categoria. Mas se não tivermos a idéia viva do que é um conto, teremos perdido tempo, porque um conto, em última análise, se move nesse plano do homem onde a vida e a expressão dessa vida travam uma batalha fraternal, se me for permitido o termo; e o resultado dessa batalha é o próprio conto, uma síntese viva ao mesmo tempo que uma vida sintetizada , algo assim como um tremor de água dentro de um cristal, uma fugacidade numa permanência.”
- Julio Cortázar, em "Valise de cronópio". [tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa]. São Paulo: Perspectiva, 2006, p.150.

Aurora Bernárdez y Julio Cortázar

JULIO CORTÁZAR PUBLICADO NO BRASIL
[organizado por ordem alfabética]
:: 62 modelos para armar.  Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973; 1975; 1980.
:: A autoestrada do sul & outras histórias.Porto Alegre: L&PM Pocket, 2013.
:: A volta ao dia em 80 mundos. 2 vol's. [tradução de Ari Roitman]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008; 2010.
:: Adeus, Robinson e outras peças curtas. (Adiós Robinson y otras piezas breves, - 1995). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
:: Alguém que anda por aí. (Alguien que anda por ahí, - 1977). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
:: As armas secretas. (Las armas secretas, - 1959). Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.
Julio Cortázar - foto: (...)
:: Bestiário. (Bestiario - 1951). Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1971.
:: Bestiário. (Bestiario - 1951). Rio de Janeiro: EdiBolso, 1977.
:: Bestiário. (Bestiario - 1951). Contos e crônicas de autores estrangeiros - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
:: Diário de Andres Fava. (Diário de Andrés Fava, - 1995). Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.
:: Discurso do urso.  [ilustração Emilio Urberuaga e tradução Leo Cunha]. Galerinha Record, 2009.
:: Divertimento.  Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
:: Fora de hora. (Deshoras, - 1982). Contos.[tradução Olga Savary].  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984; 1985.
:: Histórias de cronópios e de famas. (Historias de cronopios y de famas, - 1962). São Paulo: Circulo do Livro, 1964; 1985.
:: Histórias de cronópios e de famas. (Historias de cronopios y de famas, - 1962). Coleção biblioteca do leitor moderno, v. 148. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964; 1977; 1983.
:: Nicarágua tão violentamente doce. (Nicaragua tan violentamente dulce, - 1983). São Paulo: Brasiliense, 1987.
:: O exame final. (El examen, - 1986). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
:: O jogo da amarelinha. (Rayuela - 1963). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982; 1983; 1994.
:: O Jogo da amarelinha. (Rayuela, - 1963).. [tradução Fernando de Castro Ferro e prefácio Ari Roitman]. Edição comemorativa 50 anos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.
:: O Jogo da amarelinha. (Rayuela, - 1963).. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
:: O livro de Manuel(El libro de Manuel, - 1973). Romance.  [tradução Olga Savary]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
:: Obra crítica. [organização Saul Sosnowski, tradução Paulina Wacht e Ari Roitman]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
:: Octaedro. (Octaedro, - 1974). Coleção biblioteca do leitor moderno, v. 122 - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975; 1977; 1986.
:: Octaedro. São Paulo: BestBolso, 2011.
:: Orientação dos gatos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981; 2ª ed., 1982.
:: Os prêmios. (Los prêmios, - 1960).. [tradução Glória Rodríguez]. Coleção biblioteca do leitor moderno, v. 122 - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970; 2ª ed., 1972; 3ª ed., 1975; 4ª ed., 1983.
:: Os prêmios. (Los prêmios, - 1960). São Paulo: Circulo do Livro, 1969; 1980; 1983.
Carol Dunlop e Julio Cortázar
- foto: (...)
:: Os prêmios. (Los prêmios, - 1960). Coleção clássicos modernos, vol. 41 -  São Paulo: Abril Cultural, 1975.
:: Os reis. [Los reyes, - 1949]. São Paulo: Civilização Brasileira, 2001.
:: Papéis inesperados. (organização Aurora Bernárdez e Carles Álvarez Garriga).. [tradução Ari Roitman e Paulina Wacht]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
:: Prosa do observatório. (Prosa del observatório, - 1972).. [tradução Davi Arrigucci Jr.].  Coleção signos 3 - São Paulo: Perspectiva, 1972; 1974; 2005.
:: Todos os fogos o Fogo. (Todos los fuegos el fuego, - 1966). São Paulo: Circulo do Livro, 1975.
:: Todos os fogos o Fogo. (Todos los fuegos el fuego, - 1966). Coleção biblioteca do leitor moderno - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969; 1972; 1974; 1994; 1995.
:: Último Round. 2 vol's. [tradução de Ari Roitman]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
:: Um tal Lucas. (Un tal Lucas, - 1979). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982; 1983.
:: Valise de cronópio. (Historias de cronopios y de famas, - 1962).. [tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa].  Coleção debates 104 - São Paulo: Perspectiva, 1974; 2ª ed., 1993.

Antologias [participação]
:: Os primeiros contos de dez mestres da narrativa latino-americana[seleção e organização Ángel Rama]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
:: 16 Contos Latino-AmericanosRio de Janeiro: Editora Ática, 1992; 1999.


“O jogo da amarelinha se joga com uma pequena pedra que é preciso empurrar com a ponta do sapato. Ingredientes: uma calçada, uma pedrinha, um sapato e um belo desenho feito com giz, preferivelmente colorido. No alto, fica o Céu, embaixo a Terra, é muito difícil chegar com a pedrinha no Céu, quase sempre se calcula mal e a pedra sai do desenho. Pouco a pouco, porém, vai se adquirindo a habilidade necessária para salvar as diferentes casinhas (caracol, retângulo, fantasia, esta pouco usada) e um dia se aprende a sair da Terra e levar a pedrinha até o Céu, até entrar no Céu.”
- Julio Cortázar em "O jogo da amarelinha" (Rayuela). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999, p. 252.


Julio Cortázar - foto: (...)

POEMAS E TEXTOS ESCOLHIDOS
Distribuição do tempo
Cada vez são mais os que crêem menos
Nas coisas que preencheram as nossas vidas,
Os mais altos, os incontestáveis valores de Platão ou Goethe,
O verbo, a pomba sobre a arca da História,
A sobrevivência da obra, a descendência e as heranças.

Nem por isso caem do céu do neófito
Na ciência que expõe máquinas na lua;
Na verdade, tanto faz que o doutor Barnard
Faça transplantes do coração
Era preferível mil vezes que a felicidade de cada um
Fosse o exacto, o necessário reflexo da vida
Até que o coração insubstituível pudesse dizer simplesmente basta.

Cada vez são mais os que crêem menos
Na utilização do humanismo
Para o nirvana estereofónico
De mandarins e estetas.

Sem que isto queira significar
Que quando houver um instante de inspiração
Não se leia Rilke, Verlaine ou Platão,

Ou se escute os nítidos clarins,
Ou se vislumbre os trémulos anjos
De Angélico.
- Julio Cortázar, em "Rosa do mundo" - poemas para o futuro. [tradução Jorge Henrique Bastos]. Portugal: Assírio & Alvim, 2001.



Julio Cortázar e Carol Dunlop
La patria
Patria de lejos, mapa,
mapa de nunca.
Porque el ayer es nunca
y el mañana mañana.
Guardo un olor de trébol,
una calle con árboles,
un recuento de manos,
una luz sobre el río.
Patria, cartas que llegan
y otras que vuelven,
pájaros de papel
sobre el mapa volando.
Porque el ayer es nunca
y el mañana mañana.

- Julio Cortázar, en "Papeles Inesperados", Alfaguara, 2009.



“Hay ríos metafísicos, ella los nada como esa golondrina está nadando en el aire, girando alucinada en torno al campanario, dejándose caer para levantarse mejor con el impulso. Yo describo, y defino, y deseo esos ríos, ella los nada. Y no lo sabe, igualita a la golondrina. No necesita saber como yo, puede vivir en el desorden sin que ninguna conciencia de orden la retenga. Ese desorden, que es su orden misterioso, esa bohemia del cuerpo y del alma que le abre de par en par las verdaderas puertas. Su vida no es desorden más que para mí, enterrado en prejuicios que desprecio y respeto al mismo tiempo. Yo, condenado a ser absuelto irremediablemente por la Maga que me juzga sin saberlo. Ah, déjame entrar, déjame ver algún día como ven tus ojos.” 
- Julio Cortázar, en "Rayuela, Capítulo 21".


"Pasé mi infancia en una bruma de duendes, de elfos, con un sentido del espacio y del tiempo diferente al de los demás"
- Julio Cortázar, em Revista Plural n°44, México 5/1975.



Julio Cortazar lee dos de sus primeros cuentos: Torito Y Casa Tomada


«Cortázar era un escritor realista y fantástico al mismo tiempo. El mundo que inventó tiene de inconfundible precisamente ser esa extraña simbiosis. Cortázar detectaba lo insólito en lo sólito, lo absurdo en lo lógico, la excepción en la regla y lo prodigioso en lo banal. Nadie dignificó tan literariamente lo previsible, lo convencional y lo pedestre de la vida humana.
La verdadera revolución de Cortázar está en sus cuentos. Más discreta pero más profunda y permanente, porque soliviantó a la naturaleza misma de la ficción, a esa entraña indisociable de forma-fondo, medio-fin, arte-técnica que ella se vuelve en los creadores más logrados. En sus cuentos, Cortázar no experimentó: encontró, descubrió, creó algo imperecedero.»
- Mario Vargas Llosa


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FORTUNA CRÍTICA DE JULIO CORTÁZAR
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Julio Cortázar - foto: Sara Facio
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Julio Cortázar - foto: (...)
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Julio Cortázar na Casa Argentina de París, 26 de março/1952
- foto: Aurora Bernárdez
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ZOLETTI, Debora Ribeiro Lopes. As imagens do poder em Cuento sin Moraleja de Julio Cortázar. In: Mariluci da Cunha Guberman. (Org.). 20 años de APEERJ. El Español: Un idioma Universal. Rio de Janeiro: Editora Moderna / Santillana, 2002, v. 5, p. 329-332.


"O fantástico força uma crosta aparente, e por isso lembra o ponto vélico; há algo que encosta o ombro para nos tirar dos eixos. Sempre soube que as grandes surpresas nos esperam ali onde tivermos aprendido por fim a não nos surpreender com nada. entendendo por isso não nos escandalizarmos diante das rupturas da ordem."
- Julio Cortázar, em “Valise de Cronópio”. 2ª ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1993, p. 179.

 
Julio Cortázar, por (..)

FILMOGRAFIA
Filme: La cifra impar
Basada en el cuento "Cartas de mamá" (Las armas secretas)
Dirección: Manuel Antín
Adaptación: Arturo Cerretani y Manuel Antín
Intérpretes: Lautaro Murúa, Sergio Renán, María Rosa Gallo, Milagros de la Vega, Maurice Jouvet, Adriana Peña y José María Fra
Blanco y negro
Música: Adolfo Morpurgo
País/ano: Argentina - 1962
Duración: 90 min.
Hablada en español


Julio Cortázar, por
Fernando Vicente/El País
Filme: El perseguidor
Basada en el relato "El perseguidor" (Las armas secretas)
Dirección: Osías Wilensky
Adaptación: Ulyses Petit de Murat
Filmada en Buenos Aires
País/ano: Argentina - 1962
Duración: 75 min.
Música: Rubén Barbieri


Filme: Inquieta y presuntuosa (Circe)
Basada en el cuento "Circe" (Bestiario)
Dirección: Manuel Antín
Adaptación: Julio Cortázar, Manuel Antín y Héctor Grossi
Intépretes: Graciela Borges, Sergio Renán, Walter Vidarte y Alberto Argibay
País/ano: Argentina - 1963
Duración: 80 min.
Hablada en español


Filme: Intimidad de los parques
Basada en los cueentos "Continuidad de los parques" y "El ídolo de las Cícladas" (ambos de Final de juego)
Dirección: Manuel Antín
Adaptación: Raymundo R. Calcagno, Héctor Grossi y Manuel Antín
Intérpretes: Paco Rabal, Dora Baret y Ricardo Blume
Fotografía: Jorge Prats
Música: Adolfo Morpurgo
Filmada en Macchu Picchu y Lima (Perú)
Países/ano: Argentina, Perú -1964
Blanco y negro
Hablada en español
Duración: 70 min.


Filme: Blow up
Basada en el cuento "Las babas del diablo" (Las armas secretas)
Dirección: Michelangelo Antonioni (italiano)
Intérpetres: David Hemmings, Vanessa Redgrave, Sarah Miles, John Castle, Peter Bowles, Jane Birkin, Gillian Hills, Veruschka von Lehndorff, Julian Chagrin y Claude Chagrin
Julio Cortázar, por Paola Esther 'Pópo'
Asist. Dirección: Claude Watson
Producción: Carlo Ponti
Producción ejecutiva: Pierre Rouve
Edición: Frank Clarke
Dirección artística: Assheton Gorton
Música: los Yardbirds y Herbie Hancock
Sonido: Robin Gregory and Mike Le Mare
Puesta en escena: Antonioni, Tonino Guerra y Edward Bond
Fotografía: Carlo di Palma
Edición: Frank Clarke
Cor: Color
Filmada en Inglaterra
Ano: 1966
Duración: 111 min.


Filme: Week End
Basada en el cuento "La autopista del sur" (Todos los fuegos el fuego)
Dirección: Jean-Luc Godard
Intérpretes: Mireille Darc, Jean Yanne, Jean-Pierre Kalfon, Valérie Lagrange, Jean-Pierre Léaud, Yves Beneyton, Paul Gégauff, Daniel Pommereulle, Virginie Vignon, Yves Afonso, Blandine Jeanson, Ernest Menzer, Georges Staquet, Juliet Berto, Jean Eustache Anne Wiamzemsky,Isabelle Pons y Helen Scott
Fotografía: Raoul Coutard
Música : Antoine Duhamel
Sonido : Réné Levert
Edición: Agnès Guillemot
País/ano: Francia - 1967
Color
Duración: 103 min.


Filme: La fin du jeu
Basada en el cuento "Final del juego" (Final del juego)
Dirección: Walter Renaud
Intérpretes: Barbara Warner, Anne Laure Dizengremel, Nicolas Martin, Lorenne Rio
País/ano: 1971
Duración:


Julio Cortázar, por Gonzovan
Filme: El río
Basada en el cuento "El río" (Final del juego)
Dirección: Arturo Balassa
Guión: Arturo Balassa
País/ano: Argentina - 1972
Blanco y negro
Duración: 17 minutos


Filme: Continuidad de los parques
Basada en el cuento "Continuidad de los parques" (Final del juego)
Dirección: Fabián Bielinsky
País: Argentina - 1972


Filme: Monsieur Bébé
Basada en el cuennto "Los buenos servicios" (Las armas secretas)
Dirección: Claude Chabrol
Adaptación y guión: Roger Grenier
País/ano: França - 1974
Color
Cortometraje


Filme: Cartas de mamá
Basada en el cuento "Cartas de mamá" (Las armas secretas)
Dirección: Miguel Picazo
Productor: Eduardo Esquide
Intérpretes: Susana Mara, Julio Núñez, Guillermo Gentile, Luisa Rodrigo, Mercedes Borque, Felix Dafauce, Angel Blanco, Maria Caro, Antonio Gutierrez
País/ano: España - 1978
Duración: 60 min.
Hablada en español, segmentos en francés
Color
Música: José Nieto


Filme: Instrucciones para John Howell
Basada en el cuento "Instrucciones para John Howell" (Todos los fuegos el fuego)
Dirección: José Antonio Páramo
Julio Cortázar, por Omar Zevallos
Guión: Angela Duerto
Producción: Juan Mauri
Intérpretes: Héctor Alterio, Maribel Martín, Carlos Lucena, Fernando Cebrián, Walter Vidarte y Jack Taylor
Fotografía: Francisco Fraile
Color
Música: José Nieto
Ano: 1982
Duración: 71 min.
Hablada en español


Filme: Sinfin
Basada en en el ccuento "Casa tomada" (Bestiario)
Dirección: Cristian Pauls
Guión: Cristian Pauls y Alan Pauls
Intérpretes: Alberto Ure, Lorenzo Quinteros, Susana Tanco, Jorge Marrale, Cristina Banegas, Leal Rey, José María Gutiérrez, Mónica Galán, Ricardo Bartis, Roberto Carnaghi, Carlos Giordano y Aldo Barbero
Fotografía: Hugo Colace
Música: Glenn Miller
Montaje: Pablo Mari
Escenografía: Horacio Gallo
País/ano: Argentina - 1986
Color
Hablada en español
Duración: 85 min.


Filme: End of the game
Basada en el cuento "Final del juego" (Final del juego)
Dirección: Michelle Bjornson
Producción: Michelle Bjornson, Doug Williams
Cortometraje
Ano: 1988


Julio Cortázar, por Andrés Casciani
Filme: La nuit face au ciel
Basada en el cuento "La noche boca arriba" (Final del juego)
Dirección: Harriet Marin
Producción: Anne Bennet
Intépretes: Luca Vellani, Larrio Ekson y Christel Amsalem
País/ano: França - 1992
Cortometraje
Lazennec tout court


Filme: Avtobus
Basada en el cuento "Ómnibus" (Bestiario)
Dirección: Vytautas Palsis (checoslovaca)
Intérpretes: Ingeborga Dapkunaite, Kostas Smoriginas
País/ano: Lituania - 1994
Hablada en lituano
Color
Cortometraje


Filme: House Taken Over
Basada en el cuento "Casa tomada" (Bestiario)
Dirección: Liz Hughes
Producción: Kathy Shelper
Director de fotografía: Max Davis
Edición: Stewart Young
Intérpretes: Ingrid Mason, Max Phipps
Música: Ian Eccles-Smith
País/ano: Australia - 1997
Blanco y negro
Hablada en inglés
Duración: 18 min.


Julio Cortázar , por Sargento de Hierro
Filme: Diario para un cuento
Basada en el cuennto "Diario para un cuento" (Deshoras)
Coproducción argentino-española
Dirección: Jana Bokova
Guión: Leslie Megahey, Jana Bokova y Gualberto Ferrari
Intérpretes: Germán Palacios, Silke Hornillos Klein, Héctor Alterio, Enrique Pinti, Inés Estévez, Ingrid Pelicori, Martín Pavlovsky, Elvira Mínguez
Música: Rodolfo Mederos
Color
País/ano: Argentina - 1998
Hablada en español e inglés
Duración: 96 min.


Filme: Furia
Basada en el cuento "Graffiti" (Queremos tanto a Glenda)
Dirección: Alexandre Aja
Intérpretes: Stanislas Merhar, Marion Cotillard, Wadeck Stanczak, Pierre Vaneck, Carlo Brandt, Laura del Sol, Etienne Chicot, Julien Rassam y Jean-Claude de Goros
Producción : Alexandre Arcady
Produccción ejecutiva: Robert Benmussa
Música: Brian May
Fotografía: Gerry Fisher
País/ano: França - 1999
Hablada en francés
Color
Duración: 100 min.


Filme: Fear of Alternative Realities
Basada en el cuento "La noche boca arriba" (Final del juego)
Dirección: Zhanna Kleiman
Main Cast: Vladimir Kleiman
País/ano: Estados Unidos - 1999
Blanco y negro
Duración: 55 min.


Julio Cortázar, por (...)
Filme: Instrucciones para subir una escalera
Basada en "Instrucciones para subir una escalera" (Historias de cronopios y de famas)
Dirección: Roberto Cerendelli
País: Argentina
Cortometraje


Filme: Juego Subterráneo
Basada en el cuento "Manuscrito hallado en un bolsillo" (Octaedro)
Dirección: Roberto Gervitz
Intérpetres: Felipe Camargo, María Luisa Mendonza, Julia Lemmertz, Daniela Escobar, Maitê Proença y Thávyne Ferrari
Guión: Jorge Durán y Roberto Gervitz
Colaboración: Francisco Ramalho Jr
Dirección Ejecutiva: Francisco Ramalho Jr
Dirección de Fotografía / Operador de cámara: Lauro Escorel, ABC
Dirección de Arte: Adrian Cooper
Música: Luiz Henrique Xavier
Edición: Manga Campion
Diseño de Sonido: Alessandro Laroca
Grabación de Sonido: Geraldo Ribeiro
Vestuario: Joana Porto
Color
País: Brasil - 2005
35mm, 108 min., Color, Digital Dolby, 2005


Filme: Sueños
Basada en "La noche boca arriba" (Final del juego) de Julio Cortázar y en el segundo volumen de la saga La torre oscura, de Stephen King
Dirección: Juan Manuel Salinas
Intérpretes: Isabel Mezquita, Belén Cubilla, Karina Doldán y Karina Moragas
Fotografía: Christian Núñez
Iluminación: Santiago Schaerer
Edición de sonido: Quique Calabrese
Edición y posproducción: Esteban Areco
Dirección de arte: Mnésis (Federico Gamarra)
Música original: Mnésis
País: Paraguay - 2006
Duración: 16 minutos


Filme: Circe
Julio Cortázar, por Danilo Lopes (2009)
Sinopse: En 1963, el escritor argentino Julio Cortázar envió desde París una grabación en cinta al director de cine Manuel Antín. La misma contenía comentarios y sugerencias acerca de la adaptación cinematográfica de su cuento Circe, en la que ambos trabajaban.
Direção e roteiro: Andrew Sala
Fotografia: Joaquín Neira
Música Gabriel Barredo e Emilio Haro
Produção: Gabriela Cueto
Direção de arte: Valéria Martínez (III)
Montagem: Felipe Gálvez Haberle
País/ano: Argentina - 2009
Duração: 12 min.
Cortametraje


Filme: Mentiras Piadosas
Sinopsis: Pablo, el hijo preferido de Mamá, viaja a París para tocar junto a unos amigos en un cabaret de poca monta. Las semanas pasan y nadie tiene noticias de él. La incertidumbre agrava el frágil estado de salud de su madre, por lo que sus hermanos, Jorge y Nora, deciden escribir cartas falsas y enviarle regalos, postergando el regreso. Para reforzar el simulacro, le piden a la novia de Pablo que continúe con sus visitas. Como Mamá la nota triste, le propone adelantar los preparativos de la boda, para apurar el regreso de Pablo. La ficción se ramifica involucrando a otros personajes, mientras la casa va siendo poco a poco desmantelada para afrontar las deudas que generan los envíos de París. Poco a poco el borde entre la ficción y la realidad se va desdibujando.
película: versión libre de 'La salud de los enfermos' de Julio Cortázar.
Guión - Dirección - Producción: Diego Sabanés
Producción - Producción Ejecutiva: BENJAMÍN AVILA Y MAXI DUBOIS
Productor Asociado (España): Joseba Castaños Izquierdo
Dirección de Arte: Juan Mario Roust
Dirección de Fotografía: Julian Elizalde
Dirección de Sonido: Guido Beremblum
Directora de Producción: Laura Bruno
Montaje: Alberto Ponce
País/ano: Argentina – 2009
Duração:

Julio Cortázar, por Anselo

DOCUMENTÁRIOS
Filme: Mesa redonda sobre cine y literatura
Grabada en la Universidad de Le Mirail, Toulouse (Francia)
Con la participación de Julio Cortázar, Juan José Saer, Augusto Roa Bastos y Nicolás Sarquís
Blanco y negro
País/ano: 1978
Duração: 58 min.


Filme: Cortázar
Sinopse: Documentário biográfico sobre la Vida y obra del Escritor argentino, y cronopio eterno, Julio Cortázar.
Direção: Tristán Bauer
País/ano: Argentina y México - 1994
Duração: 80 min.
Música: Tata Cedrón
Classificação indicativa: livre
Disponível no link


Julio Cortázar, por Juan Carlos Cabadas Reyna
Filme: Julio Cortázar
Direção: Gérard Poitou-Weber
País/ano: Francia - 1998
Duração: 52 min.


Filme: Julio Cortázar
Direção: Alan Caroff y Claude Namer
País/ano: - 1999
Duração: 45 min.


Filme: Semblanza de Julio
Realização: Inst. Nac. de Cine de Nicaragua
País/ano: 1999
Duração: 17 min.


Filme: Julio Cortázar
Direção: Alain Siccard (para la Universidad de Poitiers)
País/ano: - 1999
Duração: 50 min.


Filme: Chez Julio Cortázar
Direção: Erich Van Zvylen
País/ano: Holanda – 1999
Duração: 50 min.


Filme: Como Julio
Direção: Ernesto Rimach
País/ano: - 1999
Duração: 56 min.


Julio Cortázar, por Fernando Martínez
Filme: Cortázar: apuntes para un documental
Sinopse: Cortázar: Apuntes para un documental intenta descifrar este enigma: cómo un escritor apolítico, tan representativo de los temores de la clase media argentina, se vuelve el paradigma del escritor políticamente comprometido.
Diretor: Eduardo Montes Bradley
Desenho de produção: Soledad Liendo
Produtor Asociado: Sara Kaplan
Produção: Rodolfo Durán
Fotografia: Raúl Domínguez
Depoimentos: Horacio González, Claribel Alegría, Manuel Antín, Ernesto Cardenal, Ismael Viñas, Carlos Montemayor, Rolo Diez, Sergio Ramírez, Liliana Hecker, Hugo Gutiérrez Vega, Tomás Abraham, Daniel Guebel, Alejo Carpentier, Octavio Paz, Osvaldo Bayer, Juan Madrid, Bruno Arpaia y Juan Carlos Onetti
País/ano: Argentina - 2002
Duração: ? min.


Filme: Buscando la sombra del pasado
Roteiro e Direção: Gerardo Panero
País: Argentina - 2004
Duração: 21 min.
___
Fontes:


“Somos uma família estranha. Neste país onde as coisas se fazem por obrigação ou fanfarronada, gostamos das ocupações livres, das tarefas sem importância, dos simulacros que de nada adiantam.”
- Julio Cortázar, em "Simulacros", do livro "Histórias de cronópios e de famas". São Paulo: Círculo do Livro, c.1964, p. 31.

Julio Cortázar, pintura: Iñaki Massini Pontis


DISCOGRAFIA
CORTÁZAR X CORTÁZAR
Disco: Cortázar lee a Cortázar
Lado 1
Palabras de introducción
Continuidad de los parques
Julio Cortázar (1983) - foto: (...)
Palabras
Me caigo y me levanto
Palabras
Filantropía   
Palabras
Correos y telecomunicaciones
Lado 2
Conducta en los velorios
Palabras
Rayuela, Capítulo 68
Palabras
Rayuela, Capítulo 32
Palabras
Casa tomada
:: LP - Uruguay, Ed. Laberinto, 1967


Disco: Readings by Julio Cortázar
Lado 1
Instrucciones para subir una escalera
Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj
Instrucciones para dar cuerda al reloj
Correos y telecomunicaciones
Bietato introdurre biciclette
Comercio
Lado 2
Fin del mundo del fin
Discurso del oso
Viajes
Conservación de los recuerdos
Historia
Inconvenientes en los servicios públicos
Lo particular y lo universal
Flor y cronopio
Fama y eucalipto
Tortugas y cronopios
:: LP - Washington, Librería del Congreso de los EE. UU., 1967.


Julio Cortázar  - foto: (...)
Disco: Cortázar por él mismo: un libro sonoro
Palabras preliminares
Torito
Palabras
Elecciones insólitas
Palabras
La inmiscusión terrupta
Palabras
Las buenas inversionesCortázar por él mismo: un libro sonoro - CD 2002
Palabras
Los discursos del pinchajeta
Palabras
Álbum con fotos
Palabras
Sobremesa
:: LP - Buenos Aires, AMB, 1970.
[Grabado en París en febrero de 1970 - Foto de tapa Sara Facio y Alicia D'Amico e Editado por Héctor Yánover].
:: Reeditado en CD en 2002/ AMB srl, Buenos Aires, 2002.


Disco: Julio Cortázar, narraciones y poemas
No, no y no
Elecciones insólitas
Más sobre escaleras
Álbum con fotos
Los amantes
Dadora de las playas
Poema 1968
Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj   
Discurso del oso
Aplastamiento de las gotas
Cuento sin moraleja
Viajes
Los exploradores
Historia    
:: Palabra de esta América - Casa de las Américas - Hecho por EGREM
:: Gy3ra, Vedado, La Habana, Cuba, 1978.


Julio Cortázar - foto: (...)
Disco: Julio Cortázar
Rayuela capítulo 2 (fragmento)  07' 43"
Rayuela capítulo 7 01' 54"
Conducta en los velorios  09' 20" 
Casa tomada  12' 25"
El perseguidor (fragmento) 03' 47"    
:: CD - Voz Viva América Latina 9 - Universidad Nacional Autónoma de México, 1997.


Disco: La voz de Julio Cortázar en el relato de sus mejores cuentos
Palabras preliminares
Continuidad de los parques
Palabras
Me caigo y me levanto
Palabras
Conducta en los velorios
Palabras
Rayuela - Capítulo 68
Palabras
Rayuela - Capítulo 32
Palabras
Casa tomada    
:: Duración: 45 minutos.
:: CD obsequio de la edición número 43 de la revista PROA, (septiembre/octubre 1999)


CORTÁZAR Y LA MÚSICA
Disco: Jazzuela
Inm Coming Virginia
Jazz Me Blues
Four OnClock Drag
Save It Pretty Mamma
Julio Cortázar em Paris - foto: (...)
Body and Soul
Baby Doll
Empty Bed Blues
Donnt You Play Me Cheap
Yellow Dog Blues
Mahogany Hall Stomp
See See Rider
Blue Interlude
Junkerns Blues
Get Back
Hot and Bothered
It Donnt Mean A Thing
I Ainnt Got Nobody
Mamiens Blues
Stack OnLee Blues
Jelly Beans Blues
:: Recopilación de Pilar Peyrats
:: K Industria Kultural, Barcelona, 1979.


Disco: Trottoirs de Buenos Aires
[Tangos de Edgardo Cantón y Julio Cortázar, cantados por Juan Cedrón]
Medianoche, aquí  4'14
Guante Azul  3'16
Tu piel bajo la luna  4'10
Tras su rastro  5'20
Veredas de Buenos Aires  2'52
El Buscador  3'32
Java  3'18
La camarada  3'00
Paso y quiero  3'09
La Cruz Del Sur  3'09
:: LP - Grabado en París, estudio ADAM, 1980 (Polydor)
:: Reeditado en CD en 1995 - Remasterización: estudio ADAM, 1995; Fabricado por EPSA -GOTAN 1995.


Julio Cortázar - foto: (...)
Disco: La Nuit face au ciel
[pour 6 percussionnistes]
Concierto de Hugues Dufourt
:: Duración: 18 minutes
:: Salabert, París, © 1984.


Disco: Baldomero Canta a Julio Cortázar
01 - Encargo
02 - Viaje Infinito
03 - Capítulo 7 (Rayuela)
04 - La Obediencia
05 - Feliz Año Nuevo
06 - Los Amigos
07 - Anacreonte
08 - Doble Invención
09 - Antinoo
10 - 720 Círculos
:: Textos: Julio Cortázar
:: Música, canto y guitarra: Baldomero (Buenos Aires)
:: Blog  do trovador Baldomero  


Disco: The music to read Hopscotch by Julio Cortázar
Compilación de la música original que escuchan los personajes de Rayuela. Realizada por la "Comisión Discadas" del Instituto de Estudios Patafísicos, de Melbourne. Esta compilación está diseñada para leer los capítulos 10 al 17.

Chapter 10
1) "I'm coming, Virginia" (Cook - Heywood) 3.10 m
Frankie Trumbauer & His Orchestra
New York 13/5/1927
Julio Cortázar em París - Diário Córdoba
2) "Jazz me blues" (Delaney) 3.02 m
Bix Biederbecke & His Gang
New York 5/10/1927

Chapter 11
1) "Four O'clock drag" (Gabler) 2.49 m
Lester Young with The Kansas City Six
New York 28/3/1944
2) "Save it pretty mama" 3.26 m
Lionel Hampton

Chapter 12
1) "Wrap your troubles in dreams" 2.43 m
Coleman Hawkins
New York 1/5/1944
2) "Grooving high" 2.42 m
Dizzy Gillispie
3) "Empty bed blues" 3.25 m
Bessie Smith
New York 20/3/1928

Chapter 13
1) "Don't play me cheap" (Dial - Randolph) 2.54 m
Louis Armstrong
Chicago 26/4/1933

Chapter 14
1) "After the rain" 4.07 m
John Coltrane
Julio Cortázar - foto: (...)
New York 29/4/1963
2) "Village blues" (Marsala) 2.48 m
Sidney Bechet
3) "See see rider" 2.55 m
Lonnie Johnson
Copenhagen 16/10/1963

Chapter 15
1) "Jelly beans blues" 3.20 m
Ma Rainey
New York 16/10/1924
2) "Blue interlude" 3.25 m
Benny Carter
10/10/1933
3) "When I'm drunk" 8.30 m
Champion Jack Dupree
En vivo 1971
4) "Black brown and white" 3.06 m
Big Bill Broonzy
Paris 20/9/1951

Chapter 16
1) "Hot and bothered" 3.16 m
Duke Ellington & His Orchestra
New York 1/10/1928
2) "I ain't got nobody" 5.40 m
Earl Hines
New York 7/3/1964

Chapter 17
1) "Mamie's blues" (Desdume) 2.46 m
Jelly Roll Morton
New York 16/12/1939
2) "Stack O'Lee blues" (Lopez) 2.20 m
Waring's Pennsylvanians
18/4/1928.


Julio Cortázar (1967) - archivo/foto: Alicia D´Amico
Disco: Homenaje a Rayuela de Julio Cortázar
1. Azul (Oliveira). Jorge Sarraute
2. Carlitos. Jorge Sarraute
3. Casitango. Jorge Sarraute
4. Línea. Jorge Sarraute
5. La maga. Jorge Sarraute
6. Garúa en parís. Jorge Sarraute
7. In a sentimental mood. Duke Ellington
8. Tador. Maurici Villavecchia
9. Final de la casa. Jorge Sarraute
10. Zamba. Jorge Sarraute
11. Rocamadur. Jorge Sarraute
12. El sátiro. Maurici Villavecchia
---
:: Zanfonia - 1999 - Producido por Vox Populi (Barcelona)
:: Oriol Camprodon, clarinete; Quim Ollé, flauta; Maurici Villavecchia, acordeón; Rafael Sala, chelo; Jorge Sarraute, contrabajo
:: Técnico de sonido: Bernat Romaní - Mezclas: Maurici Villavecchia, Jorge Sarraute y Bernat Romaní
:: Masterización: Xavier Batllés (Bit Studi)
___

«Le dio sentido a nuestra modernidad porque la hizo crítica e inclusiva, jamás satisfecha o exclusiva.»
- Carlos Fuentes

Carol Dunlop e Julio Cortázar em Paris - foto:  José Alias
CORTÁZAR ONLINE
:: Historias de cronopios y de famas, de Julio Cortázar. (espanhol). Alfaguara, S.A., 1995. Disponível online (acessado em 18.6.2014).


«Cortázar nos ha dejado una obra tal vez inconclusa pero tan bella e indestructible como su recuerdo.»
- Gabriel García Márquez


CORTÁZAR E AMIGOS

Julio Cortázar, Aurora Bernárdez, Mario Vargas Llosa 
con amigos - foto: (...)
René Zavaleta, Pablo González Casanova, Julio Cortázar, Ariel Dorfman,  Gabriel
García Márquez, Jean Casimir, Carlos Quijano, Julio Scherer, Theotonio dos Santos


Julio Cortázar, Hortensia Allende y Gabriel García Márquez,
en París en 1981.  Reuters (Arquivo Aurora Bernárdez)

Julio Cortázar y José Lezama Lima

Julio Cortázar y Juan Carlos Onetti

Manuel Antín y Julio Cortázar. Sestri, Levante, Italia, 1962

(...) y Julio Cortázar

Julio Cortázar e crianças

«Me ha hecho muy feliz, escribir. Me ha hecho muy feliz sentir que en torno a mi obra había una gran cantidad de lectores, jóvenes sobre todo, para quienes mis libros significaron algo, fueron un compañero de ruta. Eso me basta y me sobra.»
- Julio Cortázar


MANUSCRITOS
Manuscrito "Carta Julio Cortázar a Hermenegildo Sabat".

Amigo Sabat:

                            Pero claro que yo hablo de usted con todos los que lo merecen, como Susana Rinaldi por ejemplo, y Estrázulas. El problema es que de hablar a escribir hay montañas y por eso estas líneas le llegan tan tarde (3 meses, madre mía!)

                           En fin, yo soy de los que abren SCAT y lo miran y lo miran mientras oyen discos de jazz o mientras no los oyen. Que a usted le guste Torito y a mí sus dibujos no tiene nada de raro, al contrario. Pero es bueno que algún día lo hayamos sabido los dos.

                           Si alguna vez usted tiene ganas de acercarse a textos míos con su lápiz (o pluma, o tenedor, qué sé yo de eso) creáme que me sentiré muy felíz.

                           Un abrazo

                                                   Julio Cortázar



Manuscrito poema "objetos perdidos" de Julio Cortázar (1944)

Objetos perdidos
Por veredas de sueño y habitaciones sordas
tus rendidos veranos me aceleran con sus cantos
Una cifra vigilante y sigilosa
va por los arrabales llamándome y llamándome
pero qué falta, dime, en la tarjeta diminuta
donde están tu nombre, tu calle y tu desvelo
si la cifra se mezcla con las letras del sueño,
si solamente estás donde ya no te busco.
- Julio Cortázar (Mendoza/Argentina 1944)


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Julio Cortázar - foto: (...)
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Julio Cortázar - o cronópio. Templo Cultural Delfos, junho/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 28.8.2014.



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2 comentários:

  1. Julio é um excelente escritor. Seus contos curtos, com surpreendentes reviravoltas, são magistrais. Um autor que merece ser lido e estudado, por quem gosta e quer escrever. - M.S.C.

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