É autor de uma dúzia de livros sobre as desventuras dos índios desde que os brancos chegaram a este país. Mas agora está estudando uma tribo muito especial: a dos brasileiros. (Atenção, ele já foi ministro da Educação.) Darcy Ribeiro nasceu sob o signo do Escorpião numa cidadezinha do centro do Brasil que hoje - diz ele - só existe em seu peito: Montes Claros, Minas Gerais. Quis ser médico porém acabou antropólogo. Como tal, conseguiu uma vez um emprego que lhe proporcionou, segundo sua própria expressão, os melhores anos de sua vida. Dormia em rede nas aldeias indígenas do Amazonas. Mais tarde se tornou professor, num esforço para formar melhores antropólogos. Um dia o nomearam educador e, nessa qualidade, projetou um novo modelo de universidade para Brasília. Mas, afinal, o que faz um antropólogo? Há muito tempo, fiz um curso pequeno de antropologia, mas não prestei atenção nas aulas porque tinha outros interesses; os interesses de uma adolescente. Darcy Ribeiro agora me explica: "Um antropólogo, Clarice, estuda gente. Zoólogo estuda bicho. Entomólogo estuda percevejo, suponho. Eu estudo as pessoas: gente comum e também índio, negro africano. Tudo que é gente me interessa: os brasileiros, os franceses, os xavantes, os guaranis." - É possível misturar francês com xavante? Dá pé? Claro que dá. O difícil é concluir alguma coisa porque não se pode tirar média. Mas tudo dá pé. Inclusive inglês com sergipano. Eu estudei índio durante anos. Depois peguei os povos americanos. Atualmente, com base naquelas experiências, estou estudando nós mesmos, os brasileiros. - Porque você quis estudar índios? Não há quem estude borboletas? É para saber, ora. Formei-me em São Paulo. Podia ser historiador, mas não gosto de velharias. Podia ser também sociólogo, mas naquele tempo ninguém sabia o que era isso. Não havia emprego de sociólogo. Então, apareceu um lugar de etnólogo no Serviço de Proteção aos Índios. Aceitei. Muita gente pensou que eu ia era amansar índio. Não ia, não. Fui dos primeiros brasileiros que se meteu no mato para estudar. Antigamente chamavam a gente de naturalista. Quase todos eram geólogos, botânicos e, em sua maioria, eram estrangeiros. Etnólogo mesmo, profissional e brasileiro, fui o primeiro. Contrataram-me para estudar etnologia indígena, que é apenas um ramo da antropologia. Há outros. Paleontólogos estudam fósseis de antepassados comuns dos homens e dos macacos. Raciólogos medem gente de todas as raças para descobrir-lhes as semelhanças e diferenças. Arqueólogos estudam tribos ou civilizações desaparecidas. Linguistas descrevem e comparam as línguas faladas no mundo. E os etnólogos estudam os costumes dos povos atuais. Os mais rígidos ficam só na especialidade: são fanaticamente paleontólogos, arqueólogos, etnólogos. Os mais flexíveis fazem antropologia, visando melhorar a qualidade do conhecimento que existe sobre os homens em geral. - Você é fanático ou... Eu sou ou... Pode ser até que eu seja um antropólogo ruim. Mas não. Modéstia à parte, não sou dos piores. Escrevi uma boa dúzia de livros. Destes, uns oito estão à venda, em cerca de 30 edições feitas no Brasil, Portugal, México, Argentina, Venezuela, Espanha, França, Itália e Alemanha. - De que tratam esses livros? O que contam ou explicam? Os primeiros retratam minha experiência de campo nas aldeias indígenas, tanto no Brasil Central como na Amazônia. Uns são de etnologia, propriamente. Por exemplo, meu estudo Religião e mitologia Kadiueu, uma tribo lá do Pantanal, ou Arte plumária Kaapor, uma tribo do Pará. Outros, também etnólogos, são de análise e denúncia das desventuras dos índios que toparam com os brancos. Por exemplo, Os índios e a civilização. Este livro está sendo muito traduzido por aí... - Você chegou a conviver com os índios selvagens, nas aldeias deles? Passei um tempão nisso. Vivi deitado em rede ou acocorado em esteira de índio, conversando, observando, anotando, pelo menos a metade dos dez melhores anos de minha vida. - Foi tão bom assim? Sempre que se fala de ir para os índios, para o mato, para a selva, o pessoal fica pensando em cobra, onça, malária, flechas e outros riscos. Que nada! Sei que não é um passeio, mas é uma beleza. E foi com os índios que aprendi a ser antropólogo. Assim como médico aprende a ser médico com os clientes, depois de formado. Só que nunca matei ninguém...
Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
- Por que, então, você saiu para outra? Gostando tanto daquela vida, gostando tanto de índio, podia ter ficado na etnologia. É. Podia. Mas o que me atazana mesmo é estudar esta tribo mais exótica e mais selvagem que somos nós, os brasileiros. Essa é a tribo que me interessa. Um dia, Anísio Teixeira me chamou para estudar a sociedade nacional, com vistas ao planejamento educacional. E eu aceitei. Não me arrependi. Promovi uma quantidade de estudos sobre a vida urbana e a rural, sobre a cultura popular, a industrialização e a urbanização. Nesse caminho, tornei-me educador. Acabei incumbido de criar a Universidade de Brasília. E criei mesmo. Mas fui adiante. Cheguei a ser ministro da Educação. - Darcy, fale mais sobre os seus livros. Os que estão vivos por aí, correndo mundo. Bem, os meus principais livros foram uma série chamada Estudos de antropologia da civilização. São cinco volumes e somam mais de mil páginas. Quase todos foram publicados no Brasil. O primeiro deles, O processo civilizatório, é uma tentativa de reconstituir os caminhos da evolução das civilizações, de uma perspectiva nossa, de povos marginalizados, dependentes. Seu tema é a análise das causas de nosso desempenho medíocre dentro da civilização industrial moderna e do risco, em que estamos, de continuar sendo povo de segunda classe na civilização que vem aí. - São livros muito lidos? Muita gente leu esse livro, Clarice. É o meu único livro de êxito popular. Venderam mais de 170 mil exemplares, em inglês, espanhol, italiano, alemão e português. Também pudera: faço um resumo de 10 mil anos de história em 200 páginas. O segundo volume daquela série é As Américas e a civilização. Um painel do processo de formação dos povos americanos. Escrevi tentando entender - e ajudar os outros a compreender - as causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. Por que a América do Norte, colonizada um século depois de nós, está um século adiante em tanta coisa? E como é que povos pobres, que nem nós, podem custear a riqueza de povos ricos? - Você está se arriscando a falar em política? Não, é apenas antropologia. O terceiro livro da série ainda não está publicado no Brasil, embora tenha várias edições no estrangeiro. É O dilema da América Latina, um estudo da composição das classes sociais dos nossos países que serve de base a uma tipologia dos nossos regimes políticos. Tudo isso é antropologia e da boa: ciência positiva do que o homem é e especulação humanística do que poderia ser, se tivesse juízo. O quarto livro é mais ortodoxo, chama-se Os índios e a civilização. É um balanço científico e apaixonado do que sucedeu aos índios brasileiros no curso de século XX. É uma história muito feia. Eu mostro que em 1960 haviam desaparecido 87 das 230 tribos que existiam em 1900. Não por assimilação, ou incorporação, como se diz por aí, mas simplesmente extintas pelas enfermidades, pela opressão e pela pobreza a que foram e são submetidas, em nome da civilização. - Seria melhor estudar borboletas ou colecioná-las. Ou então você poderia não ter tanto trabalho e tanta paixão e cultivar orquídeas... E o último volume? Ainda estou batucando: Os brasileiros. Até agora só publiquei a primeira parte, chamada A teoria do Brasil. Faltam duas outras: O Brasil rústico e O Brasil emergente. Espero ter tempo (e gana) para escrever os dois. Na verdade, os outros quatro livros da série são apenas uma longuíssima introdução a Os brasileiros. - Você não acha péssimo para nós essa história de dizer que são vivos os livros só porque estão à venda? Acho. Mas eu vivo disso, e você também. O que nos interessa a glória que nos tributem lá pelo ano 2000? Seremos menos que pó de caveira. - Também não me interessa nada do que a posteridade diga de mim, se é que vão dizer alguma coisa. E fora dessa série, que é que você tem publicado? Bem, tenho alguns livros que prezo. Um é A universidade necessária. Uma utopia da universidade que tento há anos cristalizar nas diversas universidades concretas que já projetei ou reformei aí pelo mundo. Outro livro, é Uirá, uma coletânea de artigos de etnologia indígena. Inclui a história real e fantástica de um índio que saiu à procura de Deus. E acabou mal. Morto. Comido por piranhas. A história foi filmada por Gustavo Dahl.
Darcy Ribeiro- foto: Acervo Fundar
- E seu romance Maíra? Como é que lhe veio a vontade de escrever ficção, você antropólogo conhecido, cientista lido? Pois é, Clarice. A tentação me roía há anos. Não resisti. E gostei muito. Foi um barato meter num enredo o meu sentimento de gozo de viver e da tristeza que é ser índio neste mundo. Creio também que escrevi um romance para ser intelectual. - Eu sou romancista e não sou intelectual... Só os romancistas são intelectuais... Agora, como romancista, já posso dar palpite sobre qualquer coisa, saiba ou não do assunto. Romancista é assim: voz e boca do povo. Eu, você e o Antônio Callado, não é? - Pelo menos inspiração nós temos. Ainda Bem.
_______ Fonte: - LISPECTOR, Clarice. Clarice na cabeceira: jornalismo. 1º edição. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. [Originalmente publicado em: Revista "Fatos e Fotos", 14 de março de 1977.]
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Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
“Eu via fazê uma procissão no mato – fazê a novena, botá os santo no andô, saí o povo com o zabumba…Eu estudei aquilo e botava no barro…” - Mestre Vitalino, em 'depoimento' a René Ribeiro, da Fundação Joaquim Nabuco.
Vitalino
Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru PE, 10 de julho de 1909 - Alto do Moura,
Caruaru, 20 de janeiro de 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança
começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na
produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele
cria, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de
pífano principal. Muda-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo
ao centro de Caruaru.
Sua
atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947,
quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 - 1993) organiza no Rio
de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas.
Segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido
nacionalmente e são publicadas diversas reportagens sobre o artista, como a
editada pelo Jornal de Letras em 1953, com textos de José Condé, e na Revista
Esso, em 1959.
Em 1955,
integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça.
O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru
editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de
Marcel Gautherot (1910 - 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conhece Abelardo
Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças
do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do
Barro de Caruaru.
Casa-Museu Mestre Vitalino, foto: Daniel Fama, Jan/2010.
Mestre
Vitalino, em 1960, realiza viagem ao Rio de Janeiro e participa da Noite de
Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João Condé e José Condé,
ocasião em que suas peças são leiloadas em benefício da construção do Museu de
Arte Popular de Caruaru. Participa de programas de televisão e exibições
musicais, comparece a eventos e recebe diversas homenagens, como Medalha Sílvio
Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realiza a gravação de seis músicas da banda
de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro
na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doa
cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado nesse ano.
Em 1971,
é inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu
Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas
principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o
rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.
COMENTÁRIO CRÍTICO
Mestre
Vitalino se notabiliza por suas figuras inspiradas nas crenças populares, em
cenas do universo rural e urbano, no cotidiano, nos rituais e no imaginário da
população do sertão nordestino brasileiro. Ainda criança, começa a modelar
pequenos animais de seu repertório rural: boi, bode, burro e cavalo. Na década
de 1930, possivelmente influenciado pelos conflitos armados do período, modela
seus primeiros grupos, formados por figuras de cangaceiros, soldados, bacharéis
e políticos. No início, a cor é obtida por meio de argilas de diferentes tons,
avermelhado e branco. Depois, Vitalino pinta os bonecos com tintas industriais,
o que lhes confere um aspecto alegre e lúdico. A partir de 1953, deixa de
pintar as figuras, mantendo-as na cor da argila queimada.
"Vitalino, o Menino que virou Mestre" pelo cartunista Sill
Sem se
preocupar com a concorrência, não se incomoda que outros artesãos observem seu
trabalho, imitem sua técnica e suas inovações de motivos. Vitalino deixa vários
discípulos, como Zé Rodrigues e Zé Caboclo, além de filhos e netos, que seguem
produzindo trabalhos de cerâmica com o mesmo repertório temático e o
vocabulário formal criado por ele. Boa parte de seus trabalhos se refere aos
três principais ritos de passagem: nascimento, casamento e morte. As cenas de
batizados são como crônicas do cenário rural. O tema do casamento aparece com
freqüência, em trabalhos como Casamento no Mato, O Noivo e a Noiva. Os enterros
também são composições reveladoras dos hábitos e do cotidiano da região.
Comparando Enterro na Rede, Enterro no Carro de Boi e Enterro no Caixão, por
exemplo, pode-se perceber a diferença de status dos mortos de acordo com o modo
como são transportados. Somam-se a esses trabalhos as diversas procissões
criadas pelo artista, bem como as cenas que remetem a aspectos do imaginário
popular, como em A Luta do Homem com o Lobisome (sic), O Vaqueiro que Virou
Cachorro e Diabo Atentando o Bêbado.
As cenas
que remetem à ordem e ao crime no sertão brasileiro são recorrentes em sua
produção. Entre bandidos e soldados, policiais, ladrões de cabra e de galinha,
destacam-se as figuras dos cangaceiros Lampião, Maria Bonita e Corisco. Os
aspectos sociais da região, como a seca e a migração, são captados em obras
como Retirantes. Bastante freqüentes são as figuras e cenas ligadas ao
trabalho, que permitem notar a divisão entre atividades laborais e tipos
masculinos - vaqueiros, lavradores, homens carregando água ou tirando leite - e
femininos - lavadeiras, rendeiras, mulheres cozinhando e costurando. As
profissões do contexto urbano, como dentista, médico, veterinário, barbeiro,
costureira, vendedor de fumo de rolo, também são modeladas por Vitalino, em
parte para atender às demandas do mercado. Vale mencionar os trabalhos em forma
de animais, como boi, burro, cavalo, cachorro, onça, modelados pelo artista no
decorrer de sua carreira; a série em que ele compõe cenas de si próprio
trabalhando, como em Vitalino Cavando Barro, Vitalino Queimando a Loiça e
Vitalino e Manuel Carregando a Loiça; e sua produção de ex-votos.
Mestre Vitalino, desenho de Adriano Freire
Segundo
a pesquisadora Lélia Coelho Frota, autora de livro sobre o artista, Vitalino
representa um agente-chave de transformação na região. Pelo reconhecimento
artístico alcançado por mestres como ele e o sucesso comercial da cerâmica no
mercado nacional, a partir de sua geração, famílias inteiras se ocupam desse
ofício na comunidade de Alto do Moura, em Caruaru. E transforma o povoado em
referência nacional na produção de cerâmica, concentrando cerca de 200
artesãos, considerado pela Unesco um dos mais importantes centros de arte
figurativa das Américas. Nesse processo, Vitalino é o principal agente de
renovação visual, criando diversos motivos, e dono de um estilo pessoal
marcante, que se revela na expressividade das feições e gestos e posturas
corporais, na composição teatralizada das cenas. Embora todos esses aspectos de
sua arte justifiquem a notoriedade alcançada por Vitalino, em certa medida seu
sucesso está relacionado a uma tendência cultural mais ampla de valorização dos
traços populares, considerados originais e exemplos de brasilidade.
Inegavelmente sua produção é interpretada como representativa dessas
manifestações "autênticas" e "simples" que muitos
intelectuais e artistas, na primeira metade do século XX, elegem como modelo.
Fonte: Enciclopédia de Artes Visuais/Itaú Cultural
“Eu, além de analfabeto, criei-me trancado vivo, (...) cismado que só saguim criado no meio do mato.” - Mestre Vitalino, em 'depoimento' a René Ribeiro, da Fundação Joaquim Nabuco.
Mestre Vitalino e a família [foto autoria desconhecida]
CRONOLOGIA DO MESTRE VITALINO
1909 – Nasce em 10 de julho, no Sítio
Campos - Caruaru/ PE.
1915 - Realiza, aos seis anos de idade,
o seu primeiro boneco de barro: um gato maracajá trepado numa árvore, acuado
por um cachorro e um caçador fazendo pontaria.
Mestre Vitalino, por Emerson Fialho
1924 - Passa a tocar pífanos e cria sua
banda, composta por quatro músicos.
1948 – Muda-se para Alto do Moura –
Caruaru/PE.
1960 - Participa, na residência do industrial
Drault Hermanny, no Rio de Janeiro, a 29 de outubro, de uma Noite de Caruaru,
durante a qual 37 dos seus bonecos são leiloados. Destina a renda para a
construção do Museu de Arte Popular de Caruaru.
03/11/1960 - Recebe do Governo da Guanabara a
"Medalha Sílvio Romero", atribuída aqueles que contribuem para a
divulgação do folclore nacional. Ao agradecer a honraria, diz: "Viva Deus,
viva a mãe de Deus e viva quem me deu essa medalha". Nesse mesmo dia,
inaugura a Exposição de Arte Popular, promovida pela Escolinha de Arte do
Brasil e na ocasião é homenageado.
05/11/1960 - Recebe homenagem de Leopold
Arnaud, adido cultural dos Estados Unidos no Rio de janeiro.
1960 – Em
Novembro, Vitalino viaja ao Rio de Janeiro, para participar de uma "Noite
de Caruaru", organizada por intelectuais como os irmãos Condé, e levou
junto a sua banda. O objetivo da festa era uma exposição de arte, mas a
banda agradou tanto que acabou gravando, nos estúdios da Rádio MEC, seis
músicas que em 1975, já depois de sua morte, fariam parte do disco "Vitalino e Sua Zabumba" lançado pela Companhia de Defesa do
Folclore Brasileiro.
1961 - A embaixada do Brasil em Lima,
Peru, realiza uma exposição das peças do mestre Vitalino.
16/11/1961 - Doa 250 peças de sua autoria ao
Museu de Arte Popular de Caruaru.
1960/1963 - Brasil - Viaja por todo o país,
participando de exposições e mostrando sua técnica.
1963 – Morre pobre, no dia 20 de janeiro, vítima de varíola, em Caruaru/PE.
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
ACERVOS DA OBRA DO MESTRE VITALINO
Casa Museu Mestre Vitalino - Alto do Moura/PE
Museu Casa do Pontal - Rio de Janeiro/RJ
Museu de Folclore Edison Carneiro - Funarte - Rio de Janeiro/RJ
Museu do Barro de Caruaru – Caruaru/PE
Museu do Homem do Nordeste - Fundação Joaquim Nabuco - Recife
PE
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Museu Theo Brandão - Universidade Federal de Alagoas -
UFAL – Maceió/AL
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC - Rio de Janeiro/RJ
Museu do Louvre - Paris/França
Coleções particulares – (sendo que a maior parte de suas
obras faz parte de coleções particulares).
“Ele não capta somente o seu mundo e o transporta ao barro. Ele veicula, pela intencionalidade das suas composições, pelo efeito de certos artifícios de atitude e de exagero de peculiaridades, ou ainda através do conteúdo de suas histórias, os valores desse mundo – estéticos, econômicos, sociais, morais, religiosos.”
- René Ribeiro (antropólogo), em "Vitalino – um Ceramista Popular do Nordeste", Fundação Joaquim Nabuco, 1972.
Mestre Vitalino
EXPOSIÇÕES DA OBRA DO MESTRE VITALINO
Exposições Coletivas
1947 - Rio de Janeiro/RJ - Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana,
[organizada, por Augusto Rodrigues].
1949 - São Paulo/SP - Coletiva, no MASP.
1954 - Goiânia/GO - Exposição do
Congresso Nacional de Intelectuais.
1955 - Neuchatel/Suíça - Arte Primitiva e Moderna Brasileiras (integra a exposição).
Exposições Póstumas
Mestre Vitalino
1984 - São Paulo/SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e
cultura brasileiras, Fundação Bienal.
1992 - Zurique/Suíça - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung,
Kunsthaus Zürich
1993 - Rio de Janeiro/RJ - Mestre Vitalino, Centro Cultural Banco
do Brasil
1995 - Rio de Janeiro/RJ - Mestre Vitalino - 80 anos de arte popular. Museu Nacional de Belas Artes.
2006 - São Paulo/SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro,
Museu Afro-Brasil. 2009 - Caruaru/PE - 100 olhares de Vitalino. Galpão das Artes, antiga estação ferroviária.
2009-2010 - Rio de Janeiro/RJ -A Arte do Barro e o Olhar da Arte Vitalino e Verger. Museu Casa do Pontal. [12/12/2009 a 12/08/2010 - comemoração dos 100 anos de Vitalino]. 2010 - São Paulo/SP - Mestre Vitalino: a terra e o imaginário. Galeria de Artes do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus da Barra Funda na capital paulista.
2011 - Brasília DF - O Brasil na Arte Popular - Acervo Museu Casa
do Pontal, Museu Nacional de Brasília.
“Estudei um dia de fazer uma peça… Peguei um pedacinho de barro e fiz uma tabuleta; do mesmo barro peguei uma talisca e botei em pé, assim; botei três maracanãs (onças) naquele pé de pau, o cachorrinho acuado com os maracanãs e o caçador fazendo ponto nos maracanã pra atirar” - Mestre Vitalino, em 'depoimento' a René Ribeiro, da Fundação Joaquim Nabuco.
OBRAS DO MESTRE VITALINO
[Seleção de obras]
"Vitalino criou uma narrativa visual expressiva sobre a vida no campo e nas vilas do interior pernambucano. Fez esculturas antológicas, como “Violeiros”, “O enterro na rede”, “Cavalo-marinho”, “Casal no boi”, “Noivos a cavalo”, “Caçador de onça”, “Família lavrando a terra”, entre outras"
- Angela Mascelani
Boi (cerâmica), Mestre Vitalino - Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu de Arte Popular do Recife/PE]
Retirantes, (cerâmica), Mestre Vitalino - Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu de Arte Popular do Recife/PE]
Vaquejada (cerâmica), Mestre Vitalino - Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu de Arte Popular do Recife/PE]
Noivos a cavalo (cerâmica), Mestre Vitalino - Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu de Arte Popular do Recife/PE]
Cangaceiro (cerâmica), Mestre Vitalino - Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu de Arte Popular do Recife/PE]
Violeiros (cerâmica policromada), Mestre Vitalino. Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro/RJ]
Cangaceiro a cavalo (cerâmica policromada), Mestre Vitalino [Acervo do Museu do Barro - Espaço Zé Caboclo, Caruaru, PE]
Lampião (cerâmica policromada), Mestre Vitalino [Acervo Museu de História e Arte do Estado do Rio de Janeiro/RJ]
Casa de Farinha (cerâmica policromada), Mestre Vitalino [s.d.] Reprodução fotográfica Anibal Sciarretta [Acervo Museu do Homem do Nordeste, Recife/PE]
MESTRE VITALINO E A MÚSICA Dono de um grande talento musical, aprendeu a tocar pífano (espécie de flauta sem claves e com 7 furos) e com apenas 15 anos montou sua própria banda, a Zabumba Vitalino.
"Eu aprendi tocar pela cadência, tirando tudo do juízo"
- Mestre Vitalino
Mestre Vitalino e a Zabumba de Mestre Vicente[foto autoria desconhecida]
DOCUMENTÁRIOS
Filme: O mundo de Mestre Vitalino Diretor: Armando Laroche Ano: 1953 Filme: Adão foi feito de barro Diretor: Fernando Spencer Ano: 1976 Filme: Vitalino, Lampião Diretor: Geraldo Sarno Ano: 1977
Filme: Mestre Vitalino e nós no barro Sinopse: Tributo ao Mestre Vitalino Direção: 150 alunos da rede municipal de ensino de fundamental de Vitória/ES Roteiro: Alunos da Rede Municipal de Vitória Duração: 10 min Ano: 2008 Cidade: Vitória/ES - Brasil Gênero: Animação Cor: Colorido Empresa Produtora: Instituto Marlin Azul/Projeto Animação
Documentário Mestre Vitalino
Mestre Vitalino em De Lá pra Cá - Apres. Anselmo Góes - Parte I
Mestre Vitalino em De Lá pra Cá - Apres. Anselmo Góes - Parte II
Mestre Vitalino em De Lá pra Cá - Apres. Anselmo Góes - Parte III
O MESTRE DO BARRO PELAS LENTES DO
FOTOGRAFO PIERRE VERGER
O cotidiano de Mestre Vitalino foi fonte de inspiração para outro mestre: Pierre Verger. O fotógrafo francês percorreu o agreste pernambucano e conheceu o trabalho do artista na década de 1940. Parte dessa documentação fotográfica realizada no ano de 1947 estão publicadas aqui.
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Casa Mestre Vitalino -Foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Ferramentas-Mestre Vitalino, foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
Mestre Vitalino - foto: Pierre Verger - Caruaru/PE, 1947 Feira de Caruaru [Acervo Fundação Pierre Verger - fonte: blog estadão]
FORTUNA CRÍTICA DE MESTRE VITALINO
[Bibliografia e
referências de pesquisa sobre Mestre Vitalino] ABREU, Regina. O enigma de Os Sertões. Rio de Janeiro: Rocco,Funarte, 1998.
ARTE no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
1008 p., il. color. 2v.
CARNAVAL. [homenageado]. “O mundo de barro do Mestre Vitalino” - tema de desfile da Escola de Samba "Império da Tijuca", - Rio de Janeiro, em 1977.
Mestre Vitalino
CATALOGO. Arte do barro e o olhar da arte - Vitalino e Verger, [Catalógo comemorativo ao centenário de nascimento de Vitalino Pereira dos Santos. Mestre Vitalino]. Editora Fundação Pierre Verger, pág.132, 2009. COIMBRA, Silvia; MARTINS, Flávia e DUARTE, Letícia. O reinado da Lua – escultores populares do Nordeste. Rio de Janeiro: Salamandra,1980.
CRISTOVÃO, José Severino. Biografia de Mestre Vitalino. [Folheto de Cordel], pág. 08. Caruaru/PE, Il. Xilogravura.
DISCO/LP. "Vitalino e sua Zabumba". [Gravou com sua banda seis músicas, nos estúdios da Rádio MEC, em novembro de 1960]. Disco lançado pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro, em 1975. DOCUMENTÁRIO. A Herança de Mestre Vitalino [Dvd e caderno educativo]. Instituto Arte na Escola, 2006. Disponível no link. (acessado 20.1.2013) FROTA, Lélia Coelho. Mestre Vitalino. Recife: Fundação Joaquim Nabuco,Massangana, 1986. FROTA, Lélia Coelho. Mestre Vitalino. [Tradução James Mulholand]. São Paulo: Ed.
Publicações e Comunicações, 1988. 143 p., il. color/foto. FUNDARPE. O Barro da Vida - 100 anos do Mestre Vitalino. 1ª ed.Recife: Fundarpe, 2009. 83 p.: il. LOSSIO, Rubia Aurenivea Ribeiro; PEREIRA. C. M. . Mestre Vitalino: cem anos de louça lúdica. Micromonografias do folclore, Fundação Joaquim Nabuco, p. 1-4, 15 maio 2009. MARINS, Pedro Henrique. Mestre Vitalino elevou seus bonecos de barro à categoria de arte respeitada por intelectuais e artistas. publicado no site vitalino.net.br, 10.10.2012. Disponível no link. (acessado 20.1.2013). MARTINS, José de Souza . 'Mestre' Vitalino, popular art in the conformist imagery. In: Tania Tribe (ed). (Org.). Heroes and Artists - Popular Art and the Brazilian Imagination. 1ed.Cambridge (UK): Brazil Conects/The Fitzwilliam Museum, 2001, v. 1, p. 50-53.
MASCELANI, Angela. O Mundo da arte popular brasileira: Museu da Casa do Pontal. Rio de
Janeiro: Mauad, 2002. 144 p., il: color. MASCELANI, Angela.Todos amam Vitalino. Revista de História. 08/07/2009. Disponível no link.
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Mestre Vitalino
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SILL, Silvano. HQ Vitalino, o menino que virou mestre. pág. 103, 2ª ed., 2012.O Livro pode ser comprado pela internet no blog. SILVA, Lívia Moraes e; BRAINER, J.. Vitalino Pereira dos Santos: do barro à vida. O Barro da Vida - 100 anos do Mestre Vitalino. 1ª ed.Recife: Fundarpe, 2009, v. 1, p. 7-10. SIQUEIRA NETO, Moysés Marcionilo de. Representação e Silêncio na Preservação da Casa-Museu Mestre Vitalino. In: MICHELON, Francisca Ferreira; LIMA, Paula Garcia. (Org.). Cadernos Memória e Patrimônio políticas e acervo.. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2009, v. , p. 191-198. SIQUEIRA NETO, Moysés Marcionilo de. Museu, memória e silêncio: a casa-museu Mestre Vitalino. Revista Revivendo à História, Vitória de Santo Antão - PE, , v. 1, p. 12 - 14, 20 maio 2010. SOUZA, Jorge Antonio Quintino de . A arte figurativa do mestre Vitalino no processo de significação do Alto do Moura. In: Seminário de Ensino e Pesquisa, 2002, Caruaru. Seminário de Ensino e Pesquisa. Caruaru: FAFICA, 2002.
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“O mundo de barro do Mestre Vitalino”
Escola de Samba "Império da Tijuca", em 1977.
“Meu pai foi um homem humilde. Se
hoje o nome dele é riqueza, naquela época ele morreu estava pobre. Mas também
foi o homem mais rico, na minha opinião, porque foi um dos responsáveis por
fazer Caruaru crescer e ser reconhecida.”
-
Severino Vitalino (filho do Mestre Vitalino), ao Jornal do Commercio, em
20/01/2013.
PATRIMÔNIO ARTÍSTICO DA HUMANIDADE Alto do Moura - Caruaru, em Pernambuco é patrimônio artístico da humanidade, título concedido pela Unesco ao "maior centro de arte figurativa das Américas"
[...]
CASA-MUSEU MESTRE VITALINO
Casa-Museu Mestre Vitalino - Alto do Moura, Caruaru/PE
Transformada em "Casa-Museu Mestre Vitalino", sua humilde morada foi incorporada ao patrimônio municipal pela lei Nº 2.070 de 26 de abril de 1969 e guarda o melhor e mais típico de sua criação. Uma homenagem de Caruaru, ao seu artista maior, orgulho de um povo e glória da Arte Popular Brasileira. Caruaru, 18 de maio de 1971. Administrado pelo seu filho Severino Vitalino, construída em 1959 estão expostos objetos de uso pessoal do artista, móveis e utensílios, ferramentas de trabalho, fotos da família, instrumentos musicais tocados pelo Mestre e mais. Ainda podemos apreciar seu filho retratando os bonecos do pai em obras fieis.
Localização: Rua Mestre Vitalino, 644 | Alto do Moura | Caruaru-PE Visitação: Segunda a Sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h - Domingo das 9h as 17h
Boi (cerâmica), Mestre Vitalino - Foto autoria desconhecida [Acervo do Museu de Arte Popular do Recife/PE]
MUSEU CASA DO PONTAL Descrição: o maior e mais significativo acervo de arte popular do país, detém o maior número de obras do Mestre Vitalino. Aberto ao público de terça a domingo, das 9h30 às 17h. Endereço: Estrada do Pontal, 3295, Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro/RJ. Outras informações: Site Oficial
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Como citar: FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Mestra Vitalino - a arte feita de barro. Templo Cultural Delfos, janeiro/2013. Disponível no link. (acessado em .../.../...). ____
Página atualizada em 12.6.2013.
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