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Gustave Flaubert, por Eugène Giraud (1867) [Musée do Château de Versailles] |
Gustave Flaubert nasceu em Rouen, na França, em 12 de
dezembro de 1821, e morreu no dia 8 de maio de 1880. Filho do cirurgião-chefe
do hospital local, cresceu nas imediações do hospital, entre doentes,
utensílios médicos e enfermeiros. Começou a escrever ainda cedo, na mesma época
em que foi reprovado nos exames da Faculdade de Direito de Paris. Seu pai,
evidentemente, opunha-se às aspirações artísticas do filho. Entre 1844 e 1851,
uma série de acontecimentos dramáticos desestabilizaram o jovem escritor: a sua
epilepsia manifestou-se, a querida irmã, Caroline, casou-se, o cirurgião
Flaubert morreu e faleceu também a recém-casada Caroline, de febre puerperal; o
jovem cunhado de Gustave enlouqueceu, e a sra. Flaubert tomou para si, sem
qualquer entusiasmo, a criação dos netos. Gustave vivia como aristocrata, sem
trabalhar, aproveitando a vida junto aos amigos – entre os quais Théophile
Gautier e Guy de Maupassant – e junto à amante, Elisa Schlesinger (uma mulher
mais velha e mãe de família).
Ao voltar de uma
viagem ao Oriente, em 1851, na exata metade do caminho da sua vida (Flaubert
chegara então aos 29 anos dos 58 que viveria), decidiu tornar-se escritor em
tempo integral. Até então, escrevera sem disciplina as obras de juventude
Novembro e Memórias de um louco. Abandonou Elisa Schlesinger e estreitou
relações com Louise Colet, também uma mulher mais velha, casada e mãe, que permaneceria
sua amante nos 25 anos seguintes, até a morte dela. Recluso na propriedade da
família em Croisset (ele ficaria conhecido como “o urso do Croisset”), inicia,
então, a redação de Madame Bovary. Sobre a obra em gestação, escreveu a Louise:
“O que eu gostaria de fazer é um livro sobre nada, um livro sem ligações
exteriores, que se mantivesse pela força interna do seu estilo, um livro em que
o sujeito ficasse quase invisível, se é que isso é possível”. Aquele que Sartre
chamou de “uma espécie de semideus, que vive como um burgues e escreve como um
artesão” trabalhou por cinco anos na história de Emma Bovary, “mulher sublime”,
segundo Charles Baudelaire, que, romântica e romanesca, vê-se presa de um
casamento interiorano e insosso.
O processo
criativo do escritor era paciencioso, envolvendo inúmeras versões e a
infatigável busca pelo mot juste (a palavra exata), que diria exatamente o que
o conjunto da obra requeria, nem mais, nem menos, chegando-se a um conjunto
orgânico. O romance foi publicado com o subtítulo Costumes do interior (Moeurs
de province) em quatro folhetins no periódico La revue de Paris, no ano de
1856, e em dois volumes de livro pelo selo de Michel Lévy, em 1857.
A temática
do adultério e o tratamento realista e psicologicamente profundo das fraquezas
humanas granjearam, imediatamente, tanto admiração quanto reprovação: Victor
Hugo, Baudelaire, Barbey d’Aurevilly, entre outros escritores, compreenderam
que o romance francês do século XIX tinha em Flaubert o seu mestre: se a poesia
lírica era a voz individualíssima do artista, o romance revelava a sociedade
coletiva objetiva e impessoalmente, e o autor de Madame Bovary era o seu
virtuose. Já as classes conservadoras escandalizaram-se com a obra: em 1857,
Flaubert sofreria um processo no Tribunal de Paris por ofensa à moral pública e
à moral religiosa, capitaneado por Marie-Antoine-Jules Sénard (a quem o
escritor faz irônica referência na dedicatória). Dentre os trechos citados no
processo, um dos mais ofensivos seria o longo passeio em um fiacre com cortinas
fechadas dado por Emma e seu amante – do qual a heroína (ou anti-heroína?) sai
com o vestido amarrotado. Flaubert foi declarado inocente, e Madame Bovary,
“monumento de palavras”, segundo Mario Vargas Llosa, saiu do tribunal engrandecido.
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Flaubert, por Eustache-Hyacinthe Langlois |
Flaubert, que
era um niilista, criticou a todos na sua obra-prima: interioranos e
parisienses, homens e mulheres, apaixonados e céticos. Como indicou o crítico
Émile Faguet: “Havia em Flaubert um romântico que achava a realidade rasa
demais, um realista que achava o romantismo vazio, um artista que achava os
burgueses grotescos, e um burguês que achava os artistas pretensiosos, tudo
isso envolto por um misantropo que achava todos ridículos”. O próprio escritor
dava-se conta das suas contradições, das quais resultou uma obra de observação
social irônica, de imaginação decorativa e estilo equilibradíssimo: “Há em mim,
literalmente falando, dois homens diferentes: um que é apaixonado pela
retórica, pelo lirismo, pelos altos vôos de águia, por todas as sonoridades da
frase e por idéias altas; um outro, que vasculha e escava o real tanto quanto
pode, que adora mostrar o detalhe de modo tão poderoso quanto o grande fato, e
que gostaria de fazer com que sentissem quase que materialmente as coisas que ele
reproduz”.
Desde então,
Emma Bovary é um dos personagens mais debatidos da literatura universal: ora é
vista como uma sofredora irremediável que não consegue romper com os laços que
a prendem, ora como uma anti-heroína da estirpe de Dom Quixote (como ele,
afundou-se nos livros e perdeu o pé da realidade), ora como uma resistente heroína, que insiste em sonhar a despeito do mundo que a cerca. Emma é vista
também como a matriz da linhagem de personagens como Ana Karenina, de Tostói,
Luísa, do Primo Basílio,de Eça de Queiroz, ou Nora, de Casa de bonecas, de
Henrik Ibsen.
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Flaubert (1851), photographie Borelli. [Musée Napoleonico, Rome]. |
Em 1863,
Flaubert lançou o romance histórico Salambô, com grande sucesso de público e
crítica. Em 1869, foi publicado outro romance seu, desta vez autobiográfico,
A educação sentimental. A tentação de Santo Antônio foi publicado em 1874, e a
reunião de novelas Três contos (contendo Uma alma simples, A lenda de São
Julien Hospitaleiro e Herodíade) veio a público em 1877, também com grande
sucesso. Bouvard e Pécuchet, narrativa satírica em que o autor trabalhava
quando morreu, foi editada postumamente sob os cuidados de uma sobrinha em
1881, e Dicionário de preconceitos, uma antologia de frases feitas, apenas em
1913.
Ficcionista de
estilo contrito e burilado, Flaubert guardava para suas epístolas toda
expansão e inspiração transbordante; para muitos, a Correspondência é a sua
grande obra: reflexiva, apaixonada e freqüentemente comparada às cartas de
Madame de Sévignè, Voltaire, George Sand ou Van Gogh. Segundo Proust, Flaubert
foi responsável por uma literatura de ruptura porque deu sentido e substância
ao romance de análise psicológica, do qual Madame Bovary é a mais alta
expressão.
___
Fonte: L&PMEditora – vida e obra
"As pessoas refugiam-se no medíocre, em desespero de não terem o
belo com que sonharam!"
- Gustave Flaubert, em
"A educação sentimental". [tradução João Costa]. Lisboa: Relógio
d'Água, 2008, p. 217.
"On se réfugie dans le médiocre, par désespoir du beau qu'on a
revê!"
- Gustave Flaubert,
"L'Éducation sentimentale", 1869.
OBRAS DE GUSTAVE FLAUBERT
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Gustave Flaubert, por Giraud |
:: Madame Bovary. Paris: Édition Conard, 1857.
:: Salammbô. Paris:
Édition Conard, 1862
:: L’Éducation
sentimentale. Paris: Édition Conard, 1869.
:: La
tentation de saint Antoine. Paris: Édition Conard, 1874.
:: Trois
contes: Un cœur simple, La
Légende de saint Julien l'Hospitalier, Hérodias. Paris: Édition
Conard, 1877.
:: Bouvard
et Pécuchet. Inachevé. (posthume). Paris: Édition Conard, 1880.
Obras diversas
:: Par les champs et
par les grèves. 1897.
:: Œuvres
de jeunesse.inédites. 1910.
:: Rêve d'enfer. 1836.
:: Un parfum à sentir. 1836.
:: Mémoires d’un fou. 1838.
:: Smarh. 1839.
:: Novembre. 1842.
:: Lettres à la municipalité de
Rouen. 1872.
:: Le
Candidat (théâtre). 1874.
:: Un
cœur simple. 1876.
:: Le
Château des cœurs (théâtre). 1880.
:: À bord de la
Cange.1904.
:: Notes de
voyage. tomo I y II.
1910.
:: Théâtre. 1910.
::Par les champs et les greves. 1910.
:: Dictionnaire des idées reçues. 1913.
:: Lettres inédites à Tourgueniev. 1947.
:: Lettres inédites à Raoul Duval. 1950.
"Nuvens sombrias corriam na face da Lua. Contemplou-a, pensando na
grandeza dos espaços, na miséria da vida, no nada de tudo."
- Gustave Flaubert, em
"A Educação Sentimental". [tradução João Costa]. Lisboa: Relógio
d'Água, 2008, p.67.
"Precisava retirar das coisas uma espécie de vantagem pessoal; rejeitava como inútil tudo o que não contribuísse ao consumo imediato do seu coração, pois seu temperamento era mais sentimental do que artista e ela procurava emoções e não paisagens"
- Gustave Flaubert, em "Madame Bovary — costumes da província". [tradução, apresentação e notas de Fúlvia M.L. Moretto]. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.
OBRA DE FLAUBERT PUBLICADA NO
BRASIL
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Gustave Flaubert, por Jack Coughlin |
(apresentação em ordem alfabética)
:: A Educação sentimental. Gustave Flaubert. [tradução original ?; tradução revista Araújo Alves]. São Paulo: Pongetti, 1944.
:: A Educação sentimental. Gustave Flaubert. [tradução original ?; tradução revista Araújo Alves]. São Paulo: Pongetti, 1944.
:: A educação sentimental.
Gustave Flaubert. [tradução
Mirinha de Lacerda Soares]. Editora Melhoramentos, 1948.
:: A educação sentimental: história
de um moço. Gustave Flaubert. [tradução Adolfo Casais Monteiro].. (coleção clássicos Garnier). 2 vol.,.
Rio de Janeiro DIFEL - Difusão Europeia do
:: A tentação de santo Antão.
Gustave Flaubert. [tradução,
prefácio e notas Carlos Chaves]. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1957, 159p.
:: A Educação Sentimental. Gustave
Flaubert. [tradução ?
revista e adaptada pelo corpo editorial].. (coleção romances universais, vol.
18). São Paulo: Editora W.M.Jackson. 1963, 437p.
:: A educação sentimental. Gustave Flaubert. [tradução ? atribuída a João
Barreira].. (coleção obra-prima de cada autor - série ouro). São Paulo: Martin
Claret, 2006, 432p.
:: As tentações de santo Antão.
Gustave Flaubert. [tradução Luís de Lima]. Iluminuras, 2004.
::Bibliomania – { acompanha ‘crime do livreiro catalão’}. Gustave Flaubert. [tradução Carlito de
Azevedo]. Casa da Palavra, 2001, 75p.
:: Bibliomania. Gustave Flaubert. [tradução e Sandra M.
Stroparo]. Arte e Letra: estórias série M, 2011.
:: Bouvard e Pécuchet {acompanha ‘Dicionário de Idéias Feitas’}.
Gustave Flaubert. [tradução
Galeão Coutinho e Augusto Meyer; ilustrações Louis Specker]. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 1960, 263p.
:: Bouvard e Pécuchet. Gustave
Flaubert. [tradução Marina
Apenzeller]. Estação Liberdade, 2007.
:: Cartas exemplares. Gustave Flaubert. [tradução Carlos Eduardo Lima Machado].
Editora Imago, 2005.
:: Crônicas da Comuna. Gustave
Flaubert. [tradução Claudio Willer]. Editora Ensaio,
1992.
:: Dicionário das ideias feitas.
Gustave Flaubert. [tradução
Cristina Murachco]. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 1995, 108p.
:: Gothica: contos juvenis. Gustave Flaubert. [tradução Raquel de Almeida Prado]. São Paulo:
Berlendis & Vertecchia, 2006, 126p.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução ?]. São
Paulo: Impressora paulista, [1934?], 345p.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução ?]. São Paulo: Clube do Livro, 1944.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Eloy
Pontes].. (Coleção as obras eternas). Editora Vecchi, 1944.
![]() |
Gustave Flaubert, por Karl Marx |
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Araújo
Nabuco]. São Paulo: Livraria Martins Editora, c. 1945.
:: Madame Bovary: costumes de
província. Gustave Flaubert. [tradução Genésio Cândido Pereira Filho]. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 1950.
:: Madame Bovary. Gustave Flaubert. [Condensação literária Mário Donato; visualização
artística Oswald de Andrade Filho; desenhos Flávio de Carvalho, Marcelo
Grassman e outros].. (coleção meu livro premiado - série livros imortais). São
Paulo: Edições Alarico, 1959.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Nair
Lacerda]. Biblioteca Universal Popular, 1965, 417p.
:: Madame Bovary. Gustave Flaubert. [tradução Sérgio Duarte]. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1967.
:: Madame Bovary. Gustave Flaubert. [tradução Sérgio Duarte]. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1967.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Vera Neves
Pedroso]. Rio de Janeiro: Bruguera, 1969.
:: Madame Bovary. Gustave Flaubert. [tradução Araújo Nabuco]. São Paulo: Abril Cultural, 1970; 1979.
:: Madame Bovary. Gustave Flaubert. [tradução Araújo Nabuco]. São Paulo: Abril Cultural, 1970; 1979.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução, apresentação e notas Fúlvia
Moretto]. Editora Nova Alexandria, 1993.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Ilana
Heineberg]. Porto Alegre: L&PM Editora, 2008.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Mário
Laranjeira]. São Paulo: Penguin/ Companhia, 2011.
:: Novembro – {acompanha ‘Treze cartas a Louis Bouilhet
‘- com desenhos de Eugène Delacroix}. Gustave Flaubert. [tradução, introdução e notas Sérgio
Medeiros]. São Paulo: Iluminuras, 2000, 220p.
:: Salambô. Gustave
Flaubert. [tradução ?]. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara, 1932, 249p.
:: Salambô. Gustave Flaubert. [tradução original ?; tradução revista
Marques Rebelo]. São Paulo: Pongetti, 1942.
:: Salambô. Gustave Flaubert. [tradução ?]. São Paulo: Clube do Livro,
1945.
:: Salambô. Gustave Flaubert. [tradução Aloysio Ferraz Pereira; ilustração L. Speccker]. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 1949, 122p.
:: Salambô. Gustave
Flaubert. [tradução Mariajoséde Carvalho]. São Paulo: Max Limonad, 1985.
:: Salambô. Gustave Flaubert. [tradução ?].. (série
excelsior). Belo Horizonte: Itatiaia, 2004.
:: Três contos (“Um coração
simples”, “A lenda de são Julião, o hospitaleiro” e “Herodias”). Gustave
Flaubert. [tradução Carlos
Chaves]. Editora Melhoramentos, 1956, 122p.
![]() |
Flaubert, por Tincek Marincek |
:: Três contos (Trois contes). Gustave Flaubert. [tradução
Milton Hatoum e Samuel Titan Jr.; apresentação Samuel Titan Jr.]. São Paulo:
Cosac Naify, 2004; 2ª ed., 2011.
:: Três contos (Trois contes). Gustave Flaubert. (contendo
outros dois contos: "herodíade" e "um coração simples")..
[tradução Galeão Coutinho]. São Paulo: Livraria Martins Editora, c. 1942.
:: Três Contos. Gustave
Flaubert. [tradução Luís de
Lima]. Rio de Janeiro: Editora Três, 1974, 136p.
:: Três contos. Gustave
Flaubert. [tradução Manuel Freitas Costa e Flávio
Moreira da Costa]. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1981, 100p.
:: Um coração simples. Gustave Flaubert. [tradução Clotilde Mariano
Vaz, Daniel Vaz e Simia Katarina Rickmann]. Paz e Terra, 1996, 56p.
:: Um coração singelo. Gustave Flaubert. [tradução Luís de Lima; organização e
apresentação Fernando Sabino].. (coleção novelas imortais). São Paulo: Editora
Rocco, 2012, 88p.
___
:: Sobre as traduções, ver: BOTTMANN, Denise. Gustave Flaubert no Brasil. Belas
Infiéis, v. 1, n. 2, p. 145-163, 2012. Texto disponível em pdf no link. e no blog naogostodeplagio.
"Melancolia: sinal de distinção dos sentimentos e de elevação do
espírito."
- Flaubert, em "Dicionário
das ideias feitas". [tradução Cristina Murachco]. São Paulo: Nova
Alexandria, 1995.
Antologias [participação]
:: “Um coração simples”, de Gustave Falubert. in: Novelas
Francesas (antologia).. [tradução Leyla Perrone-Moisés, Nelly Donato e Ruth
Guimarães]. São Paulo: Editora Cultrix, 1963.
:: “Uma
alma simples”, de Gustave
Flaubert. in: Mar de histórias, vol 4. (antologia do conto mundial
-).. [tradução de Aurélio Buarque Hollanda e Paulo Rónai]. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980.
:: “Bibliomania”, de Gustave Falubert . in: A paixão
pelos livros (coletânea).. [tradução Júlio Silveira]. Casa da Palavra, 2004.
"Seguiu-se toda a espécie de ditos: trocadilhos, anedotas,
gabarolices, apostas, mentiras sustentadas como verdades, asserções
improváveis, um tumulto de palavras que depressa degenerou em conversas
particulares."
- Gustave Flaubert, em
"A educação sentimental". [tradução João Costa]. Lisboa: Relógio
d'Água, 2008, p.104.
FLAUBERT PUBLICADO EM PORTUGAL
:: A Educação Sentimental. Gustave Flaubert. [tradução João Barreira].
Porto: Lello & Irmäo, 1904; 1971.
![]() |
Gustave Flaubert, por Victor Pieters |
:: A Educação Sentimental. Gustave Flaubert. [tradução João Costa].
Lisboa: Círculo de Leitores, 1975.
:: A Educação Sentimental. Gustave Flaubert. [tradução Alice Direito da
Silva Santos]. Mem Martins: Europa-América, 2000, 333p.
:: A Educação Sentimental. Gustave Flaubert. [tradução João Costa; revisão
literária Júlia Ferreira e José Claudio, com posfácio de Marcel Proust]. Lisboa:
Relógio D’Água Editores, 2008, 370p.
:: A Educação Sentimental. Gustave Flaubert. [tradução João Costa].
Lisboa: Clássicos, 2008.
:: A tentação de Santo Antão.
Gustave Flaubert. [tradução
João Barreira]. Porto: Chardron, 1902.
:: Bouvard e Pécuchet .
Gustave Flaubert. [tradução Pedro Tamen]. Lisboa: Cotovia,
1990; 2003.
:: Dicionário das ideias feitas.
Gustave Flaubert. [ilustração
Martim Avilez; tradução João da Fonseca Amaral. Lisboa: Estampa, 1974; 2ª ed.,
1990.
:: Lenda de S. Julião hospitaleiro e
outros contos. Gustavo Flaubert. [tradução José Vieira e José
Osório de Oliveira]. Lisboa: Inquérito, 1943.
:: Madame Bovary: costumes de
provincia. seguido da requisitoria do advogado imperial do
processo intentado contro o auctor no tribunal correcional de Paris. Gustave
Flaubert. [tradução de F. F. da Silva Vieira]. Lisboa: Emp. Literária
Fluminense, 1881.
:: Madame Bovary : scenas da
província. Gustave Flaubert. [tradução João Barreira]. Livraria
Chardron de Lello & Irmão, 1904.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Vera Neves Pedroso; introd.
Roberto Alvim Corrêa]. Amadora: Ibis, 1970.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Mário Gonçalves]. Lisboa: Minerva, 1953;
2ª ed., 1971; 3ª ed., 1993.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Daniel Augusto Gonçalves]. Porto:
Civilização, 1975; 1999.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução João Pedro de Andrade]. Lisboa:
Círculo de Leitores, 1971; 1978; 2007.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Fernanda Ferreira Graça]. Mem
Martins: Europa-América, 1994; 1996.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução João Pedro de Andrade]. 1ª ed., Lisboa: Relógio d'Água, 1991.
:: Madame Bovary: costumes
de província. Gustave Flaubert. [tradução Luís Filipe
Sarmento]. 1ª ed., Mem Martins: Sporpress, 2003.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Ana
Ribeiro; revisão Lino Palmeiro]. Lisboa: QuidNovi, 2009.
:: Madame Bovary. Gustave
Flaubert. [tradução Daniel
Augusto Gonçalves]. 1ª ed., Porto: Civilização, 2012.
![]() |
Gustave Flaubert, por (...) |
:: Memórias de um louco. Gustave Flaubert. [tradução Telma Costa]. Lisboa: Teorema, 2000.
:: Novembro: contos. Gustave Flaubert. [tradução Maria Jorge Vilar de
Figueiredo]. Lisboa: Cotovia, 1991.
:: Novembro: fragmentos num estilo
qualquer. Gustave Flaubert. [tradução Telma Costa].
Lisboa: Teorema, 2006.
:: O sol minguante. Gustave
Flaubert. [ilustração. Cláudia
Maria; tradução Ana Fontes]. Colares: Colares Editora, 1991.
:: Salammbô: romance histórico.
Gustave Flaubert. [tradução F.
F. da Silva Vieira]. Lisboa: F. Gonçalves Lopes, 1863.
:: Salammbô. Gustave
Flaubert. [tradução João
Barreira]. Porto: Chardron, 1896; 2ª ed., 1905; 3ª ed., 1917.
:: Salammbô. Gustave
Flaubert. [tradução José
Alves]. Porto: Educação Nacional, 1939.
:: Salammbô. Gustave
Flaubert. [tradução João
Barreira]. Porto: Livraria Lello & Irmão, 1948.
:: Salammbô. Gustave
Flaubert. [tradução F. F. da
Silva Vieira]. Lisboa: Minerva, 1948; 1964.
:: Salammbô. Gustave
Flaubert. [tradução Evaristo
Santos]. Porto: Rés, 1977.
:: Três contos. Gustave
Flaubert. [tradução Fernando
Alberto Pimentel]. Coimbra: Coimbra Editora, 1956.
:: Três contos. Gustave
Flaubert. [tradução Telma
Costa. Lisboa: Teorema, 1991.
:: Três contos. Gustave
Flaubert. [tradução Pedro
Tamen]. Lisboa: Relógio d'Água, 2005.
:: Um coração simples.
Gustave Flaubert. [tradução ?].
Lisboa: Tip. Stereotipia Moderna, 1897.
:: Um coração simples.
Gustave Flaubert. [tradução
José Osório de Oliveira]. Lisboa: Inquérito, 1940.
:: Um coração simples.
Gustave Flaubert. [tradução
Telma Costa]. Lisboa: Teorema, 2003.
:: Fonte: Catálogo
Biblioteca Nacional de Portugal
"– O que há de mais lamentável, não é verdade, é arrastar, como eu, uma existência inútil. Se nossas dores pudessem ser úteis a alguém, consolar-nos-íamos com o pensamento do sacrifício!"
- Gustave Flaubert, em "Madame Bovary".
"...A loucura assaltava-a, teve medo e chegou a controlar-se, mas confusamente, é verdade; pois não lembrava a causa de seu horrível estado, isto é, a questão do dinheiro. Sofria somente em seu amor e sentia sua alma abandoná-la com aquela lembrança, como os feridos, ao agonizar, sentem a existência esvair-se por sua chaga que sangra."
- Gustave Flaubert, em "Madame Bovary".
FORTUNA CRÍTICA [BIBLIOGRAFIA
SOBRE GUSTAVE FLAUBERT]
[Estudos
acadêmicos: livros, teses, dissertações, monografias, ensaios, artigos e
artigos jornalísticos]
![]() |
Gustave Flaubert, por M. Desmoulins |
ALBUQUERQUE, Marly de; SCORZA, Carla A.; ARIDA,
Ricardo Mario; CAVALHEIRO, Esper
Abrao; SCORZA, Fulvio A.. The mistery of Gustave Flaubert's death: could sudden unexpected death in
epilepsy be part of the context?. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 67, p. 548-552, 2009.
ALMEIDA, Alexandre Bebiano de. O
aprendizado pelo vento: o tempo no romance A educação sentimental de Gustave
Flaubert. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade de São Paulo, USP,
2003.
AZEVEDO, Maria da Glória de Castro. O
narrador em Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Revista Pluralidades,
Guaraí- Tocantins, v. 1, n.1, p. 5-144, 2004.
BARNES, Julian. O papagaio de Flaubert.
[tradução Ana Maria Amador]. Lisboa: Circulo de Leitores, 1988; Lisboa: Quetzal Editores (coleção serpente emplumada),
2010, 238p.
BERGAMINI, Kamila Brumatti. Clarice e
Flaubert: sob (sobre) o desejo, a literatura. Literatura, fronteiras e
teorias, v. 1, p. 1-16, 2005.
BERGAMINI, Kamila Brumatti. Do representar
ao significar: o signo literário em Clarice e Flaubert. (Monografia
Graduação em Letras Português). Universidade Federal do Espírito Santo, UFES,
2004.
BEZERRA, Antony Cardoso; SIQUEIRA,
M. G. de.. [Resenha] Represálias
Selvagens: realidade e ficção na Literatura de Charles Dickens, Gustave
Flaubert e Thomas Mann, de Peter Gay. Littera (UFMA), v. 3, p. 1-7, 2011.
BLOOM, Harold. O assassinato de Madame
Bovary. [tradução Arthur Nestrovski]. São Paulo, Folha de São Paulo,
09.04.1995.
BOTTMANN, Denise Guimarães. Gustave
Flaubert no Brasil. Revista Belas Infiéis, v. 1/2, p. 145-163, 2012.
BOUDOU, Telma Martins. Do olhar clínico
no texto flaubertiano. In: OLIVEIRA, Ester Abreu Vieira de; BOUDOU, Telma
Martins; ALBUQUERQUE, Virgínia Coeli Passos de.. (Org.). Signos em interação:
literatura - cinema - história - crítica psicanálise. Vitória:
UFES/Departamento de Línguas e Letras, 1996, v. 1, p. 246-249.
BRAGA, Carlos Eduardo Galvão. Flaubert:
fragmentos de uma correspondência. Odisséia, Natal, v. 1, n.1, p. 82-88,
1995.
BRAGA, Carlos Eduardo Galvão.
L'expêrience perceptive de Gustave Flaubert entre 1845 et 1851. (Tese
Doutorado em Língua e Literatura Francesas). Universite de Paris IV
(Paris-Sorbonne), U.P. IV, França, 2009.
CARDOSO DE LIMA, João Daniel. Ficções sociológicas: três estudos de interpretação literária.
(Dissertação Mestrado em Sociologia). Universidade de Brasília, UNB, 2009.
CARPEAUX, Otto Maria. Gustave Flaubert e
Madame Boavary. São Paulo, Folha de São Paulo, Biblioteca Folha. 3.1998.
CARVALHO, Bruno Berlendis de (Org.); ALMEIDA
PRADO, R.(Org.). Gothica Contos
juvenis de Gustave Flaubert. 1ª ed., São Paulo: Berlendis & Vertecchia
Editores, 2006.
![]() |
Gustave Flaubert, ilustração Matías Noel |
CENTRE FLAUBERT DE L'UNIVERSITÉ DE ROUEN [Gustave
Falubert: Œuvres - Dossiers manuscrits - Correspondance - Ressources par œuvre
- Biographie -Iconographie - Bibliothèque - Études critiques - Bibliographie -
Thèses - Comptes rendus - Études pédagogiques - Dérivés - À l'étranger].
Acessar aqui. (em francês - acessado em 5.7.2014).
CHAVES, Castelo Branco. A influência de
Gustavo Flaubert na estética de Eça de Queirós. Paris: Boivin & Ca,
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"No entanto — objectou Martinon — a miséria existe, confessemo-lo! Mas o remédio não depende nem da Ciência nem do Poder. É uma questão puramente individual.
Quando as classes baixas se quiserem libertar dos seus vícios,
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"O republicano [Sénécal] governava-os [os operários] com mão de ferro. Homem de teoria, apenas tinha consideração pelas massas e mostrava-se implacável para os indivíduos."
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"Nada é mais humilhante do que ver os tolos vencer naquilo em que fracassámos."
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REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE
PESQUISA
Em Francês
:: CentreFlaubert de l'université de Rouen (Gustave Flaubert: Œuvres - Dossiers
manuscrits - Correspondance - Ressources par œuvre - Biographie -Iconographie -
Bibliothèque - Études critiques - Bibliographie - Thèses - Comptes rendus -
Études pédagogiques - Dérivés - À l'étranger).
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Gustave Flaubert, por Carjat |
:: Europeana (Larequête «Gustave Flaubert», en juin 2013, donne 293 textes, 74 images, 6 vidéoset 2 enregistrements sonores).
© A obra de Gustave Flaubert é de domínio público
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Gustave Flaubert - o niilista. Templo Cultural Delfos, julho/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Gustave Flaubert - o niilista. Templo Cultural Delfos, julho/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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