Alfonsina Storni - foto: (...) |
“Soy un alma desnuda en estos versos,
Alma desnuda que angustiada y sola
Va dejando sus pétalos dispersos.”
- Alfonsina Storni, del poema "Alma desnuda".
Alfonsina Storni (Alfonsina Storni
Martignoni), nasceu na Suíça Italiana em 29 de maio de 1892. Imigrou com os
seus pais para a província de San Juan na Argentina em 1896. Em 1901 mudou-se
para a cidade de Rosario (Santa Fé), onde levou uma vida muito difícil tendo
que trabalhar para o sustento da família como costureira, operária, atriz e
professora, depois de estudar por dois anos (1909-1910) coincidindo com as suas
primeiras publicações.
Aos 20 anos é mãe de quem será seu único filho,
Alejandro, sendo seu companheiro inseparável.
Em 1916 publica: “La Inquietud del Rosal” continua sua
obra cultivando diferentes gêneros: novela breve, cuento, teatro, poesia e
crítica. Em 1918 publica “El Dulce Daño”; em 1919, “Irremediablemente”; em
1920, “Languidez”, obtendo o prêmio Municipal de Poesia e o segundo prêmio
Nacional do mesmo gênero. Em 1925 publica “Ocre”; em 1934, “Mundo de Siete
Pozos”; em 1938, ano da sua morte, publica “Mascarilla y Trébol”.
Em 1935 os médicos descobrem um tumor no seio esquerdo do
qual é operada e seu estado anímico a leva a procurar seus velhos amigos:
Horacio Quiroga, Estrella Gutierrez, Enrique Amorín, Fernandez Moreno. O
suicídio de Horacio Quiroga em 1937 a abalou profundamente e ao mesmo tempo
funciona como uma antecipação; três dias antes da sua morte, acossada pela dor,
envia de um solitário hotel de Mar del Plata, seu soneto “Voy a Dormir”.
Logo depois… numa noite, se deita ao mar.
Seu corpo é resgatado na manhã seguinte, era uma
terça-feira, 25 de outubro de 1938.
Alfonsina Storni - foto: (...) |
CRONOLOGIA
1886 – 16 de
outubro. Alfonso Ambroggio Carlo Storni casa-se com Pascualina (Paulina)
Marianna Martignoni, em Origlio, Cantón Ticino, Suíça. Alfonso havia partido em
1880 com seus três irmãos Angelo, Pietro e Paolo para a América do Sul,
estabelecendo-se na cidade de San Juan, para onde também vai Paulina, logo
depois do casamento. Os Storni eram prósperos empreendedores e haviam instalado
a primeira fábrica de soda do lugar, que logo fabricaria gelo e finalmente,
cerveja. Paulina provinha de uma família burguesa suíça e havia recebido uma
esmerada educação, que incluía o título de professora. Era uma grande leitora,
amava a música e cultivava o canto com boa voz de soprano. Segundo se sabe, foi
o centro da vida mundana de San Juan, e desenvolveu uma atividade de escritora
para jornais e revistas da cidade, com a publicação de crônicas sociais que ela
escrevia em duas línguas, italiano e francês.
Alfonsina Storni en su juventud |
1887 – 19 de
outubro. Nasce a primogênita, María Storni.
1888 – 12 de
novembro. Nasce o segundo filho, Romeo Storni.
1890 – Os
médicos aconselham uma viagem à Europa para sanar a inexplicável melancolia que
havia acometido Alfonso Storni: desaparece durante dias inteiros de casa, se
entrega à bebida. A família parte para a Suíça.
1892 – 22 de
maio. Nasce Alfonsina Storni em Sala Capriasca, Cantón Ticino, Suíça.
1896 – A
família Storni retorna a San Juan. “Estou em San Juan – recorda Alfonsina –
tenho quatro anos; vejo-me corada, redonda, nariz achatado e feia. Sentada na
soleira da porta de minha casa, movo os lábios como se estivesse lendo um livro
que tenho na mão, e fico espiando para ver o que os outros pensam. Uns primos
meus começam a gritar, dizendo que tenho um livro ao contrário, morro de
vergonha e corro a chorar atrás da porta”. (Vide “Entre um par de valises
entreabertas e o ponteiro do relógio”).
1898 – 29 de
agosto. Nasce Hildo Alberto, o último filho do casamento Storni. Desta época é
a lembrança do primeiro livro “roubado”: “Aos seis anos roubo, com premeditação
e ardileza, o livro com que aprendi a ler. Minha mãe está muito doente na cama;
meu pai perdido em seus delírios”. Naqueles anos, começa também a decadência
econômica da família, que acaba na ruína três anos depois.
1901 – A
família se muda para Rosario em busca de novos horizontes. Paulina instala uma
escola particular em sua casa: mas logo Alfonso decide abrir um bar em frente à
estação Sunchales: o “Café Suíço”. Alfonsina ajuda, lavando pratos e copos, e
no serviço das mesas.
1904 – Fecha o
“Café Suíço”. Os Storni se mudam para uma casa mais humilde. Aos doze anos,
Alfonsina escreve seus primeiros versos.
1905 – María
Storni se casa. Alfonsina fica sozinha para ajudar sua mãe nos trabalhos de
costura, com os quais mantinham a casa.
1906 – Morre
Alfonso Storni. Alfonsina começa a trabalhar em uma fábrica de gorros. Lá ela
fica conhecida pelo bom humor e sua participação na luta pelas reivindicações
sociais, engajada nas fileiras anarquistas.
1907 – Realiza
suas primeiras experiências como atriz na companhia teatral de Manuel Cordero.
Meses depois, uma vez incorporada à companhia de José Tallaví, participa em uma
turnê durante um ano por todo o país.
Alfonsina Storni - foto: (...) |
1908 – Paulina
se casa pela segunda vez com Juan Perelli, e se muda com os filhos para
Bustinza, uma aldeia do departamento de Santa Fé de Iriondo. Lá, volta a
instalar uma escola particular e dá à luz sua filha Olimpia.
1909 –
Alfonsina parte para Coronda, para estudar na Escola Normal Mista de
professores rurais. Trabalha no mesmo local como professora, para pagar seus
estudos, completando-os dois anos depois.
1911 – Começa
sua carreira de professora em Rosario. Colabora regularmente nas revistas Mundo
Rosarino e Monas y Monadas. Com apenas dezenove anos, torna-se vice-presidente
do Comitê Feminista de Santa Fé.
1912 – Muda-se
para Buenos Aires. Em 21 de abril nasce seu filho Alejandro Alfonso Storni.
Trabalha como caixa em uma farmácia, como vendedora na loja “Ciudad de México”;
logo é “correspondente psicológica” para a firma Freixas Hermanos. Colabora em
Caras y Caretas, e Fray Mocho.
1916 – Publica
La inquietud del rosal, na editora Tor, com prólogo de Julián Lastra. Colabora
em El Hogar, Mundo Argentino, Atlántida. Vincula-se ao grupo intelectual da
revista Nosotros, que dirige Roberto F. Giusti, e que se compõe, entre outros,
por Manuel Gálvez, Arturo Capdevilla, Alberto Gerchunoff e José Ingenieros. Giusti
conta que foi a primeira mulher a frequentar os banquetes de escritores, cujas
reuniões foram realizadas durante muitos anos na casa de Oliverio Girondo. O
aparecimento de seu primeiro livro causou escândalo, especialmente pelo poema
“La loba”. Alfonsina teve que deixar seu emprego.
1918 – Publica
El dulce daño, que inclui “Tú me quieres blanca”, e já começa a ter sucesso de
público. Seus livros são reeditados rapidamente e seguem provocando escândalo
entre homens e mulheres. Continua com suas colaborações em jornal. Trabalha
como professora na escola de alunos especiais do Parque Chacabuco. Conhece
Fermín Estrella Gutiérrez.
1919 – Publica
Irremediablemente, que inclui “Hombre pequeñito” e o oposto “Oye”. Inaugura a
seção “Feminidades” ou “Vida Femenina” no jornal La Nota, e usa este espaço
para levar a cabo uma luta decidida em favor dos direitos da mulher e das
crianças. Vincula-se aos grupos feministas e socialistas.
1920 – Inicia
uma etapa de transição em sua obra poética, com a publicação de Languidez, seu
quarto livro, atacado pela crítica, a partir do momento em que começa a
afastar-se da lírica confessional, mas recebe em 1925 o Primeiro Prêmio
Municipal. Começa a colaborar no La Nación, com o pseudônimo Tao-Lao. Viaja
pela primeira vez a Montevidéu e conhece Juana de Ibarbourou.
Alfonsina Storni - foto: (...) |
1921 – Roberto
f. Giusti cria para ela uma disciplina especial de declamação no Teatro
Infantil Labardén. Viaja regularmente a Los Cocos (Córdoba), por conselho
médico de seu amigo José Ingenieros, em busca de descanso.
1923 – Doutor
Sagarna cria, para ela, uma disciplina de declamação na Escola Normal de
Línguas Vivas. Participa de reuniões literárias, especialmente as do grupo
“Anaconda”, onde fica amiga de Horácio Quiroga e Baldomero Fernández Moreno.
Exibe seus dotes humorísticos e um toque sempre mordaz. Também organiza saraus
poéticos nos bairros de Buenos Aires.
1924 – Na
Espanha, é editada uma antologia de sua obra.
1925 – Publica
um de seus mais famosos livros, Ocre, e começa a brincar com a auto-paródia, com
poemas como “La ronda de las muchachas” e “Fiesta”. O livro teve três edições e
foi traduzido para o francês. Graças a sua iniciativa, organiza-se a primeira
Festa da Poesia em Mar del Plata. Fazia já vários anos que Alfonsina passava
seus verões ali.
1926 – Publica
seu primeiro e único livro de poemas em prosa, Poemas de amor, ignorado por
público e crítica.
1927 – Estréia
no teatro Cervantes sua primeira obra teatral, El amo del mundo, com pouca
repercussão de público e crítica, e sai de cartaz no terceiro dia.
1930 – Viaja a
Europa com sua amiga Blanca de la Vega. Profere conferências na Espanha com
grande sucesso. Publica suas impressões de viagem no La Nación.
1931 –
Publicam-se suas obras teatrais Cimbellina em 1900 y pico, e Polixena y la
cenicienta, sob o título geral de Dos farsas pirotécnicas.
1932 – Realiza
sua segunda viagem a Europa, em companhia do seu filho Alejandro.
1935 – Publica
Mundo de siete pozos, o livro que marca já a liberação do gênero “poema de
amor”, e um novo rumo para a sua escrita. No mesmo ano, descobre que sofre de
um tumor no seio, e é operada. Desde então, passa parte de seus verões no
Uruguai, cuja orla é o cenário de muitos de seus poemas ao Rio da Prata.
Alfonsina Storni - foto: (...) |
1937 – O
suicídio de seu amigo Horacio Quiroga a surpreende e comove. Um tempo depois,
será o de Leopoldo Lugones, o inimigo de toda a sua carreira literária.
1938 – Em
janeiro é convocada a participar de um encontro público com suas amigas
escritoras do Chile e do Uruguai, Gabriela Mistral e Juana de Ibarbourou. Ali
lê sua conhecida conferência “Entre um par de valises entreabertas e o ponteiro
do relógio”. Publica seu último livro, Mascarilla y trébol, com a forma experimental
dos anti-sonetos. Sua saúde piora. No dia 18 de outubro viaja de trem para Mar
del Plata. De lá envia o soneto “Voy a dormir” ao jornal La Nación. Se lança ao
mar na madrugada do dia 25, uma terça-feira, e seu corpo é resgatado próximo à
orla, horas depois. Os jornais de todo país, chocados, publicaram a notícia.
Seu corpo foi enviado a Buenos Aires para ser velado no Clube Argentino de
Mulheres. Entre os que compareceram ao funeral, os jornais destacaram, no grupo
de seus numerosos amigos escritores, a presença de Oliverio Girondo.
___
* Fonte: A voz da Poesia
"La inteligencia de que cuando un escritor no pueda celar su obra se la desnudarán extraños, sin atender a sus pudores, ha soplado mis reparos autocríticos, que son muchos."
- Alfonsina Storni, en su "Antologia poética" (1938)
- Alfonsina Storni, en su "Antologia poética" (1938)
OBRA
Poesia
:: La inquietud del rosal. [prólogo de Juan Julián Lastra]. Buenos Aires: Librería de la Facultad, 1916.
:: El dulce daño. Buenos Aires:
Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires, 1918.
:: Irremediablemente. Buenos
Aires: Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires, 1919.
:: Languidez. Buenos Aires:
Cooperativa Editorial Limitada Buenos Aires, 1920.
:: Ocre. Buenos Aires: Babel,
1925.
:: Poemas de amor. Buenos Aires: Editorial
Nosotros, 1926.
:: Mundo de siete pozos. Buenos
Aires: Tor, 1934.
:: Mascarilla y Trébol:-círculos imantados.
Buenos Aires: Imprenta Mercatali, 1938.
Teatro
Alfonsina Storni - foto: (...) |
:: Dos farsas pirotécnicas. Buenos Aires: Cooperativa Buenos Aires, 1931.
:: Teatro infantil. Alfonsina Storni. Buenos Aires: R. J. Roggero, 1950.
:: Teatro infantil. Alfonsina Storni. Buenos Aires: R. J. Roggero, 1950.
Ensayos y miscelâneas
:: Entre un par de maletas a medio abrir y Las maneci. [Discurso/Conferencia]. Buenos Aires: Ediciones Católicas Argentinas, Tall. Graf. De, 1939.
:: Nosotras y la piel: selección de ensayos de Alfonsina Storni. [selección Mariela Méndez; Graciela Queirolo y Alicia Salomone]. Buenos Aires: Edições Alfaguara, 1998.
:: Cinco cartas y una golondrina. Buenos Aires: Instituto Amigos del Libro Argentino, 1959.
:: Nosotras y la piel: selección de ensayos de Alfonsina Storni. [selección Mariela Méndez; Graciela Queirolo y Alicia Salomone]. Buenos Aires: Edições Alfaguara, 1998.
:: Cinco cartas y una golondrina. Buenos Aires: Instituto Amigos del Libro Argentino, 1959.
Seleta, antologia e obra reunida
:: Antologia poética. Buenos Aires: Espasa Calpe Argentina, 1938.
:: Antología poética. [selección de Alfredo Veirave]. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1968.
:: Antología poética. [selección de Alfredo Veirave]. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1968.
:: Obra poética completa. Poesías completas. Buenos Aires: Sela, 1968.
:: Obras Escogidas - Alfonsina Storni. (editor y director general Jorge R. Corvalán). Buenos Aires: SELA –Sociedad Editora Latino Americana¸ 1984.
:: Selected poems. Alfonsina Storni. Vermont: Amana Books, 1986.
:: Poesía - Alfonsina Storni. Editores Mexicanos Unidos S.A. 1987, 166p.
:: Poesías. [Selección de poesías de Alejandro Alfonso Storni]. Buenos Aires: Sociedad Editora Latinoamericana, 1990.
:: Antología mayor. [selección y edición Jesús Munárriz]. Madrid: Hiperión, 1997.
:: La caricia perdida. [Colección dirigida por Ana María Moix; selección Esther Tusquets], Barcelona: Plaza & Janés, 1999.
:: Obras Escogidas - Alfonsina Storni. (editor y director general Jorge R. Corvalán). Buenos Aires: SELA –Sociedad Editora Latino Americana¸ 1984.
:: Selected poems. Alfonsina Storni. Vermont: Amana Books, 1986.
:: Poesía - Alfonsina Storni. Editores Mexicanos Unidos S.A. 1987, 166p.
:: Poesías. [Selección de poesías de Alejandro Alfonso Storni]. Buenos Aires: Sociedad Editora Latinoamericana, 1990.
:: Antología mayor. [selección y edición Jesús Munárriz]. Madrid: Hiperión, 1997.
:: La caricia perdida. [Colección dirigida por Ana María Moix; selección Esther Tusquets], Barcelona: Plaza & Janés, 1999.
:: Alfonsina Storni: Obras Poesía.
Tomo I. [edición Delfina Muschietti]. Buenos Aires: Editorial Losada, 1999.
:: Alfonsina Storni: Obras Prosa.
Narraciones. Periodismo. Ensayo. Teatro. Tomo II. [edición Delfina Muschietti ].
Buenos Aires: Editorial Losada, 1999.
:: Antología poética. [selección
y edición Cristina Bast Gras; prólogo y presentación, Francesc Ll. Cardona].
Barcelona: Edicomunicación, 1999. 219p.
:: Poemas de amor y otros poemas de amor.
Buenos Aires: Editorial Losada, 2008, 160p.
:: Una voz en la soledad: antología.
[edición Roberto Díaz]. Argentina: Andrómeda,
2009.
:: Voy a dormir. Buenos Aires: Editorial Losada, 2011, 200p.
:: Voy a dormir. Buenos Aires: Editorial Losada, 2011, 200p.
Traducciones
:: Poesias, de Delfina Bunge de Gálvez.[prólogo José Enrique Rodó y traducción Alfonsina Storni]. Buenos Aires: Ediciones Selectas América, 1920.
Antologias [participação]
(Antologías en las que aparece su poesía)
:: Poetisas de América. [compilada, traducida e ilustrada por Helen Wohl Patterson]. Washington: The Mitchell Press, 1960.
:: Antología poética (Juana de Ibarbourou, Gabriela Mistral, Alfonsina Storni).. [selección de Domingo Arteaga]. México: Editores Mexicanos Unidos, 1977.
:: Tres poetisas (Juana de Ibarbourou, Gabriela Mistral, Alfonsina Storni)..[selección por Luisa Amada Solis]. México: Editores Mexicanos Unidos, 1982.
:: Antología de la poesía tanática de nueve poetas hispanoamericanos. [editor Fredo Arias de la Canal]. México, D.F. : Frente de Afirmación Hispanista, A.C., 2005, 162p.
Antologias [participação]
(Antologías en las que aparece su poesía)
:: Poetisas de América. [compilada, traducida e ilustrada por Helen Wohl Patterson]. Washington: The Mitchell Press, 1960.
:: Antología poética (Juana de Ibarbourou, Gabriela Mistral, Alfonsina Storni).. [selección de Domingo Arteaga]. México: Editores Mexicanos Unidos, 1977.
:: Tres poetisas (Juana de Ibarbourou, Gabriela Mistral, Alfonsina Storni)..[selección por Luisa Amada Solis]. México: Editores Mexicanos Unidos, 1982.
:: Antología de la poesía tanática de nueve poetas hispanoamericanos. [editor Fredo Arias de la Canal]. México, D.F. : Frente de Afirmación Hispanista, A.C., 2005, 162p.
Alfonsina y el mar, de Ariel Ramírez. interpretação Mercedes Sosa
POEMAS ESCOLHIDOS
Alma desnuda
Soy un alma
desnuda en estos versos,
Alma desnuda
que angustiada y sola
Va dejando
sus pétalos dispersos.
Alma que
puede ser una amapola,
Que puede
ser un lirio, una violeta,
Un peñasco,
una selva y una ola.
Alma que
como el viento vaga inquieta
Y ruge
cuando está sobre los mares,
Y duerme
dulcemente en una grieta.
Alma que
adora sobre sus altares,
Dioses que
no se bajan a cegarla;
Alfonsina Storni - foto: (...) |
Alma que no
conoce valladares.
Alma que
fuera fácil dominarla
Con sólo un
corazón que se partiera
Para en su
sangre cálida regarla.
Alma que
cuando está en la primavera
Dice al
invierno que demora: vuelve,
Caiga tu
nieve sobre la pradera.
Alma que
cuando nieva se disuelve
En
tristezas, clamando por las rosas(*)
con que la
primavera nos envuelve.
Alma que a
ratos suelta mariposas
A campo
abierto, sin fijar distancia,
Y les dice:
libad sobre las cosas.
Alma que ha
de morir de una fragancia
De un
suspiro, de un verso en que se ruega,
Sin perder,
a poderlo, su elegancia.
Alma que
nada sabe y todo niega
Y negando lo
bueno el bien propicia
Porque es
negando como más se entrega.
Alma que
suele haber como delicia
Palpar las
almas, despreciar la huella,
Y sentir en
la mano una caricia.
Alma que
siempre disconforme de ella,
Como los
vientos vaga, corre y gira;
Alma que
sangra y sin cesar delira
Por ser el
buque en marcha de la estrella.
- Alfonsina Storni, del libro "Irremediablemente" (1919)
- Alfonsina Storni, del libro "Irremediablemente" (1919)
Dolor
Quisiera
esta tarde divina de octubre
pasear por
la orilla lejana del mar;
que la arena
de oro, y las aguas verdes,
y los cielos
puros me vieran pasar.
Ser alta,
soberbia, perfecta, quisiera,
como una
romana, para concordar
con las
grandes olas, y las rocas muertas
y las anchas
playas que ciñen el mar.
Con el paso
lento, y los ojos fríos
y la boca
muda, dejarme llevar;
ver cómo se
rompen las olas azules
contra los
granitos y no parpadear;
ver cómo las
aves rapaces se comen
los peces
pequeños y no despertar;
pensar que
pudieran las frágiles barcas
hundirse en
las aguas y no suspirar;
ver que se
adelanta, la garganta al aire,
el hombre
más bello, no desear amar...
Perder la
mirada, distraídamente,
perderla y
que nunca la vuelva a encontrar:
y, figura
erguida, entre cielo y playa,
sentirme el
olvido perenne del mar.
- Alfonsina Storni, del libro "Ocre" (1925)
Frente el
mar
De ritmo
desigual, corazón malo,
Yo soy más
blanda que ese pobre palo
Que se pudre
en tus ondas prisionero.
Oh mar, dame
tu cólera tremenda,
Yo me pasé
la vida perdonando,
Porque
entendía, mar, yo me fui dando:
«Piedad,
piedad para el que más ofenda».
Vulgaridad,
vulgaridad me acosa.
Ah, me han
comprado la ciudad y el hombre.
Hazme tener
tu cólera sin nombre:
Ya me fatiga
esta misión de rosa.
¿Ves al
vulgar? Ese vulgar me apena,
Me falta el
aire y donde falta quedo,
Quisiera no
entender, pero no puedo:
Es la
vulgaridad que me envenena.
Me empobrecí
porque entender abruma,
Me empobrecí
porque entender sofoca,
¡Bendecida
la fuerza de la roca!
Yo tengo el
corazón como la espuma.
Mar, yo
soñaba ser como tú eres,
Allá en las
tardes que la vida mía
Bajo las
horas cálidas se abría...
Ah, yo
soñaba ser como tú eres.
Mírame aquí,
pequeña, miserable,
Todo dolor
me vence, todo sueño;
Mar, dame,
dame el inefable empeño
De tornarme
soberbia, inalcanzable.
Dame tu sal,
tu yodo, tu fiereza.
¡Aire de
mar!... ¡Oh, tempestad! ¡Oh enojo!
Desdichada
de mí, soy un abrojo,
Y muero,
mar, sucumbo en mi pobreza.
Y el alma
mía es como el mar, es eso,
Ah, la
ciudad la pudre y la equivoca;
Pequeña vida
que dolor provoca,
¡Que pueda
libertarme de su peso!
Vuele mi
empeño, mi esperanza vuele...
La vida mía
debió ser horrible,
Debió ser
una arteria incontenible
Y apenas es
cicatriz que siempre duele.
- Alfonsina Storni, del libro "Languidez" (1920)
Humildad
Yo he sido
aquella que paseó orgullosa
El oro falso
de unas cuantas rimas
Sobre su
espalda, y se creyó gloriosa,
De cosechas
opimas.
Ten
paciencia, mujer que eres oscura:
Algún día,
la Forma Destructora
Que todo lo
devora,
Borrará mi
figura.
Se bajará a
mis libros, ya amarillos,
Y alzándola
en sus dedos, los carrillo
Ligeramente
inflados, con un modo
De gran
señor a quien lo aburre todo,
De un
cansado soplido
Me aventará
al olvido
- Alfonsina Storni, del libro "Ocre" (1925)
La caricia
perdida
Se me va de
los dedos la caricia sin causa,
se me va de
los dedos... En el viento, al pasar,
la caricia
que vaga sin destino ni objeto,
la caricia
perdida ¿quién la recogerá?
Pude amar
esta noche con piedad infinita,
pude amar al
primero que acertara a llegar.
Nadie llega.
Están solos los floridos senderos.
La caricia
perdida, rodará... rodará...
Si en los
ojos te besan esta noche, viajero,
si estremece
las ramas un dulce suspirar,
si te oprime
los dedos una mano pequeña
que te toma
y te deja, que te logra y se va.
Si no ves
esa mano, ni esa boca que besa,
si es el
aire quien teje la ilusión de besar,
oh, viajero,
que tienes como el cielo los ojos,
en el viento
fundida, ¿me reconocerás?
- Alfonsina Storni, del libro "Languidez" (1920)
Letanías de la tierra muerta
[A Gabriela Mistral]
Alfonsina Storni en Mar del Plata, en 1925 |
Llegará un día en que la raza humana
Se habrá secado como planta vana,
Y el viejo sol en el espacio sea
Carbón inútil de apagada tea.
Llegará un día en que el enfriado mundo
Será un silencio lúgubre y profundo:
Una gran sombra rodeará la esfera
Donde no volverá la primavera;
La tierra muerta, como un ojo ciego,
Seguirá andando siempre sin sosiego,
Pero en la sombra, a tientas, solitaria,
Sin un canto, ni un ¡ay!, ni una plegaria.
Sola, con sus criaturas preferidas
En el seno cansadas y dormidas.
(Madre que marcha aún con el veneno
de los hijos ya muertos en el seno.)
Ni una ciudad de pie... Ruinas y escombros
Soportará sobre los muertos hombros.
Desde allí arriba, negra la montaña
La mirará con expresión huraña.
Acaso el mar no será más que un duro
Bloque de hielo, como todo oscuro.
Y así, angustiado en su dureza, a solas
Soñará con sus buques y sus olas,
Y pasará los años en acecho
De un solo barco que le surque el pecho.
Y allá, donde la tierra se le aduna,
Ensoñará la playa con la luna,
Y ya nada tendrá más que el deseo,
Pues la luna será otro mausoleo.
En vano querrá el bloque mover bocas
Para tragar los hombres, y las rocas
Oír sobre ellas el horrendo grito
Del náufrago clamando al infinito:
Ya nada quedará; de polo a polo
Lo habrá barrido todo un viento solo:
Voluptuosas moradas de latinos
Y míseros refugios de beduinos;
Oscuras cuevas de los esquimales
Y finas y lujosas catedrales;
Y negros, y amarillos y cobrizos,
Y blancos y malayos y mestizos
Se mirarán entonces bajo tierra
Pidiéndose perdón por tanta guerra.
De las manos tomados, la redonda
Tierra, circundarán en una ronda.
Y gemirán en coro de lamentos:
¡Oh cuántos vanos, torpes sufrimientos!
—La tierra era un jardín lleno de rosas
Y lleno de ciudades primorosas;
—Se recostaban sobre ríos unas,
Otras sobre los bosques y lagunas.
—Entre ellas se tendían finos rieles,
Que eran a modo de esperanzas fieles,
—Y florecía el campo, y todo era
Risueño y fresco como una pradera;
—Y en vez de comprender, puñal en mano
Estábamos, hermano contra hermano;
—Calumniábanse entre ellas las mujeres
Y poblaban el mundo mercaderes;
—Íbamos todos contra el que era bueno
A cargarlo de lodo y de veneno...
—Y ahora, blancos huesos, la redonda
Tierra rodeamos en hermana ronda.
—Y de la humana, nuestra llamarada,
¡Sobre la tierra en pie no queda nada!
* * *
Pero quién sabe si una estatua muda
De pie no quede aún sola y desnuda.
Y así, surcando por las sombras, sea
El último refugio de la idea.
El último refugio de la forma
Que quiso definir de Dios la norma
Y que, aplastada por su sutileza,
Sin entenderla, dio con la belleza.
Y alguna dulce, cariñosa estrella,
Preguntará tal vez: ¿Quién es aquélla?
¿Quién es esa mujer que así se atreve,
Sola, en el mundo muerto que se mueve?
Y la amará por celestial instinto
Hasta que caiga al fin desde su plinto.
Y acaso un día, por piedad sin nombre
Hacia esta pobre tierra y hacia el hombre,
La luz de un sol que viaje pasajero
Vuelva a incendiarla en su fulgor primero,
Y le insinúe: Oh fatigada esfera:
¡Sueña un momento con la primavera!
—Absórbeme un instante: soy el alma
Universal que muda y no se calma...
¡Cómo se moverán bajo la tierra
Aquellos muertos que su seno encierra!
¡Cómo pujando hacia la luz divina
Querrán volar al que los ilumina!
Mas será en vano que los muertos ojos
Pretendan alcanzar los rayos rojos.
¡En vano! ¡En vano!... ¡Demasiado espesas
Serán las capas, ay, sobre sus huesas!...
Amontonados todos y vencidos,
Ya no podrán dejar los viejos nidos,
Y al llamado del astro pasajero,
Ningún hombre podrá gritar: ¡Yo quiero!...
- Alfonsina Storni,
Razones y
paisajes de amor
I - Amor:
Baja del
cielo la endiablada punta
con que
carne mortal hieres y
engañas.
Untada viene
de divinas mañas
y cielo y
tierra su veneno junta.
La sangre de
hombre que en la
herida
apunta
florece en
selvas: sus crecidas cañas
de sombras
de oro, hienden las
entrañas
del cielo
prieto, y su ascender
pregunta.
En un vano
aguardar de la respuesta
las cañas
doblan la empinada testa.
Flamea el
cielo sus azules gasas.
Vientos
negros, detrás de los cristales
de las
estrellas, mueven grandes
asas
de mundos
muertos, por sus
arrabales.
II - Obra de
amor:
Rosas y
lirios ves en el espino;
juegas a ser:
te cabe en una mano,
esmeralda
pequeña, el océano;
hablas sin
lengua, enredas el destino.
Plantas la
testa en el azul divino
y antípodas,
tus pies, en el lejano
revés del
mundo; y te haces
soberano,
y desatas al
sol de tu camino.
Miras el
horizonte y tu mirada
hace nacer
en noche la alborada;
sueñas, y crean hueso tus ficciones.
Muda la mano
que te alzaba en
vuelo,
y a tus pies
cae, cristal roto, el cielo,
y polvo y
sombra levan sus talones.
III -
Paisaje de amor muerto:
Ya te
hundes, sol; mis aguas se
Alfonsina Storni [Acervo Alejandro Storni] |
coloran
de
llamaradas por morir; ya cae
mi corazón
desenhebrado, y trae,
la noche,
filos que en el viento lloran.
Ya en opacas
orillas se avizoran
manadas
negras; ya mi lengua atrae
betún de
muerte; y ya no se distrae
de mí, la
espina; y sombras me
devoran.
Pellejo
muerto, el sol, se tumba al
cabo.
Como un
perro girando sobre el rabo,
la tierra se
echa a descansar,
cansada.
Mano huesosa
apaga los luceros:
Chirrían,
pedregosos sus senderos,
con la
pupila negra y descarnada.
- Alfonsina Storni, del libro "Mundo de siete pozos" (1934)
Soledad
Podría tirar mi corazón
desde aquí, sobre un tejado:
mi corazón rodaría
sin ser visto.
Podría gritar
mi dolor
hasta partir en dos mi cuerpo:
sería disuelto
por las aguas del río.
Podría danzar
sobre la azotea
la danza negra de la muerte:
el viento se llevaría
mi danza.
Podría,
soltando la llama de mi pecho,
echarla a rodar
como los fuegos fatuos:
las lámparas eléctricas
la apagarían...
- Alfonsina Storni,
Un cementerio que mira al mar
Decid, oh muertos, ¿quién os puso un día
Así acostados junto al mar sonoro?
¿Comprendía quien fuera que los muertos
Se hastían ya del canto de las aves
Y os han puesto muy cerca de las olas
Porque sintáis del mar azul, el ronco
Bramido que apavora?
Os estáis junto al mar que no se calla
Muy quietecitos, con el muerto oído
Oyendo cómo crece la marea,
Y aquel mar que se mueve a vuestro lado,
Es la promesa no cumplida, de una
Resurrección.
En primavera, el viento, suavemente,
Desde la barca que allá lejos pasa,
Os trae risas de mujeres... Tibio
Un beso viene con la risa, filtra
La piedra fría, y se acurruca, sabio,
En vuestra boca y os consuela un poco...
Pero en noches tremendas, cuando aúlla
El viento sobre el mar y allá a lo lejos
Los hombres vivos que navegan tiemblan
Sobre los cascos débiles, y el cielo
Se vuelca sobre el mar en aluviones,
Vosotros, los eternos contenidos,
No podéis más, y con esfuerzo enorme
Levantáis las cabezas de la tierra.
Y en un lenguaje que ninguno entiende
Gritáis: –Venid, olas del mar, rodando,
Venid de golpe y envolvednos como
Nos envolvieron, de pasión movidos,
Brazos amantes. Estrujadnos, olas,
Movednos de este lecho donde estamos
Horizontales, viendo cómo pasan
Los mundos por el cielo, noche a noche...
Entrad por nuestros ojos consumidos,
Buscad la lengua, la que habló, y movedla,
¡Echadnos fuera del sepulcro a golpes!
Y acaso el mar escuche, innumerable,
Vuestro llamado, monte por la playa,
¡Y os cubra al fin terriblemente hinchado!
Entonces, como obreros que comprenden,
Se detendrán las olas y leyendo
Las lápidas inscriptas, poco a poco
Las moverán a suaves golpes, hasta
Que las desplacen, lentas, y os liberten.
¡Oh, qué hondo grito el que daréis, qué enorme
Grito de muerto, cuando el mar os coja
Entre sus brazos, y os arroje al seno
Del grande abismo que se mueve siempre!
Brazos cansados de guardar la misma
Horizontal postura; tibias largas,
Calaveras sonrientes: elegantes
Fémures corvos, confundidos todos,
Danzarán bajo el rayo de la luna
La milagrosa danza de las aguas.
Y algunas desprendidas cabelleras,
Rubias acaso, como el sol que baje
Curioso a veros, islas delicadas
Formarán sobre el mar y acaso atraigan
A los pequeños pájaros viajeros.
- Alfonsina Storni,
Alfonsina Storni |
Voz horadante de mi espalda,
En algún viaje a las afueras,
Mientras caía de mi falda
El libro abierto, ¿de quién eras?
Sonabas cálida y segura
Como de alguno que domina
Del hombre oscuro el alma oscura;
La clara carne femenina.
No me di vuelta a ver el hombre
En el deseo que me fuera
Su rostro anónimo y pudiera
Su voz ser música sin nombre.
¡Oh simpatía de la vida!
¡Oh comunión que me ha valido,
Por el encanto de un sonido
Ser, sin quererlo, poseída!
- Alfonsina Storni, del libro "Ocre" (1925)
Viaje
Hoy me mira
la luna
blanca y
desmesurada.
Es la misma
de anoche,
la misma de
mañana.
Pero es
otra, que nunca
fue tan
grande y tan pálida.
Tiemblo como
las luces
tiemblan
sobre las aguas.
Tiemblo como
en los ojos
suelen
temblar las lágrimas.
Tiemblo como
en las carnes
sabe temblar
el alma.
¡Oh! la luna
ha movido
sus dos
labios de plata.
¡Oh! la luna
me ha dicho
las tres
viejas palabras:
«Muerte,
amor y misterio...»
¡Oh, mis
carnes se acaban!
Sobre las
carnes muertas
alma mía se
enarca.
Alma —gato
nocturno—
sobre la
luna salta.
Va por los
cielos largos
triste y
acurrucada.
Va por los
cielos largos
sobre la
luna blanca.
- Alfonsina Storni, del libro "El dulce daño" (1918)
Dientes de
flores, cofia de rocío,
manos de
hierbas, tú, nodriza fina,
tenme
prestas las sábanas terrosas
y el edredón
de musgos escardados.
Voy a
dormir, nodriza mía, acuéstame.
Ponme una
lámpara a la cabecera;
una
constelación; la que te guste;
todas son
buenas; bájala un poquito.
Déjame sola:
oyes romper los brotes...
te acuna un
pie celeste desde arriba
y un pájaro
te traza unos compases
para que
olvides... Gracias. Ah, un encargo:
si él llama
nuevamente por teléfono
le dices que
no insista, que he salido...
- Alfonsina Storni, en "La Nación", Buenos Aires, 26 de octubre de 1938. (su último poema)
Yo soy, de Alfonsina Storni - interpretação Isabel Parra
FORTUNA CRÍTICA DE ALFONSINA STORNI
[Estudos acadêmicos e crítica literária: livros, teses, dissertações, artigos e ensaios]
[Estudos acadêmicos e crítica literária: livros, teses, dissertações, artigos e ensaios]
AGUIRRE, Gisela, et.al., Alfonsina Storni. Buenos Aires: Planeta, 1999.
AMATE BLANCO, Juan José; GÁLVEZ ACERO, Marina. Poesía y teatro de hispanoamérica en el siglo XX. Madrid: Cincel, 1989, 88p.
AMATE BLANCO, Juan José; GÁLVEZ ACERO, Marina. Poesía y teatro de hispanoamérica en el siglo XX. Madrid: Cincel, 1989, 88p.
ANDREOLA,
Carlos Alberto. Alfonsina Storni:
vida-talento-soledad. Buenos Aires: Plus Ultra, 1976.
ANDREOLA,
Carlos Alberto. Alfonsina Storni,
inédita: revelación y eglogario de documentos estrictamente desconocidos, de su
vida y de su obra. Buenos Aires,
[s.n.], 1974.
ANDREOLA, Carlos Alberto. Alfonsina. Buenos Aires: Nobis, 1963.
ANDREOLA, Carlos Alberto. Alfonsina. Buenos Aires: Nobis, 1963.
ANSELMO,
Simone Lisboa Scheffler. "La Loba" de Alfonsina Storni em
uma oficina de mulheres na prisão. (Dissertação Mestrado em Literatura).
Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, 2006.
ANSELMO, Simone Lisboa Scheffler. La loba de Alfonsina Storni em uma oficina de mulheres, na prisão. Anais X Semana de Letras, PUCRS. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
ANSELMO, Simone Lisboa Scheffler. La loba de Alfonsina Storni em uma oficina de mulheres, na prisão. Anais X Semana de Letras, PUCRS. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
ATORRESI, Ana.
Un
amor a la deriva: Horacio Quiroga y Alfonsina Storni . Buenos Aires,
Solaris, 1997.
BARRANCOS,
Dora. Inclusión/exclusión. Historia con
mujeres. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2002.
BASA, Mercedes García. Alfonsina Storni: Cincuenta anos - después de un suicidio. Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
BERENSTEIN, Mónica. Alfonsina Storni: pequeña, grande, eterna. Buenos Aires: Capital Intelectual, 2008, 139p.
BERKOFF, Edith Carstanjen. El amo del mundo: Alfonsina Storni dramaturga. University of North Carolina at Chapel Hill, 1989, 134p.
BERTOLÉ DE CANÉ.
Cora. El amor. Buenos Aires:
Ediciones Culturales Argentinas, 1970.
BASA, Mercedes García. Alfonsina Storni: Cincuenta anos - después de un suicidio. Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
BERENSTEIN, Mónica. Alfonsina Storni: pequeña, grande, eterna. Buenos Aires: Capital Intelectual, 2008, 139p.
BERKOFF, Edith Carstanjen. El amo del mundo: Alfonsina Storni dramaturga. University of North Carolina at Chapel Hill, 1989, 134p.
Alfonsina Storni [Acervo Alejandro Storni] |
BLANCO,
Lucrecio Pérez. La verdadera pasión
amorosa de Alfonsina Storni. Cuadernos para investigación de la literatura
hispánica. Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
BULA PÍRIZ, Roberto. Alfonsina en mi recuerdo. Montevideo: El Galeón, 1997.
BULA PÍRIZ, Roberto. Alfonsina en mi recuerdo. Montevideo: El Galeón, 1997.
CAMACHO,
Yvonne. Las mujeres del teatro de
Alfonsina Storni: El manejo de la ideologia patriarca. (Tesis doctoral). University of North Carolina at
Chapel Hill, 2006.
CAMBOURS OCAMPO,
Arturo. Indagaciones sobre literatura
argentina. Buenos Aires: Albatros, 1952.
CALVERA, Leonor. Mujeres y feminismo en la Argentina. Buenos Aires: Grupo Editor Latinoamericano/Colección Controversia, 1990.
CANAL, Fredo. Arias de la El protoidioma en la Poesia de Alfonsina Storni. México: Frente de Afirmación Hispanista, AC. 2001.
CAPDEVILLA, Arturo. Alfosina: época, dolor y obra. Buenos Aires Centurión: 1948.
CARABÍ, Ángels y SEGARRA, Marta (eds). Mujeres y literatura. Barcelona: PPU - Promociones y Publicaciones Universitarias, 1994.
CALVERA, Leonor. Mujeres y feminismo en la Argentina. Buenos Aires: Grupo Editor Latinoamericano/Colección Controversia, 1990.
CANAL, Fredo. Arias de la El protoidioma en la Poesia de Alfonsina Storni. México: Frente de Afirmación Hispanista, AC. 2001.
CAPDEVILLA, Arturo. Alfosina: época, dolor y obra. Buenos Aires Centurión: 1948.
CARABÍ, Ángels y SEGARRA, Marta (eds). Mujeres y literatura. Barcelona: PPU - Promociones y Publicaciones Universitarias, 1994.
CASTILLO,
Amalia René S. de.. Del, Genio y figura
de mujeres americanas: síntesis biográfica. Buenos Aires: Ministerio de
Educación y Justicia, 1985.
CHÁNETON, July. Género, poder y discursos sociales. Buenos Aires: Eudeba, 2007.
CHÁNETON, July. Género, poder y discursos sociales. Buenos Aires: Eudeba, 2007.
CONDE, Isidro.
Nenia
para dous poetas -Alfonsina Storni, Manoel Antonio-, asolagados no mar. 2 vol’s., Santiago de Compostela:
Universidade de Santiago de Compostela, Servicio de Publicacións e intercambio
científico, 1999.
CUCHI COLL,
Isabel. La poetisa de los tristes
destinos Alfonsina Storni. Puerto Rico, Cooperativa de Artes Gráficas
Romualdo Real.
DELGADO,
Josefina. Alfonsina Storni: Una biografía
esencial. Buenos Aires, Planeta, 1991, 204p.
DINIZ, Alai Garcia. Alfonsina Storni e o discurso desbocado da loba. In: As mulheres são o diabo. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2004.
DIZ, Tania. Alfonsina periodista: Ironía y sexualidad en la prensa argentina (1915-1925). Buenos Aires: Libros de Rojas, 2006.
ETCHENIQUE, Nira. Alfonsina Storni. Buenos Aires: La Mandrágora. 1958.
DINIZ, Alai Garcia. Alfonsina Storni e o discurso desbocado da loba. In: As mulheres são o diabo. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2004.
DIZ, Tania. Alfonsina periodista: Ironía y sexualidad en la prensa argentina (1915-1925). Buenos Aires: Libros de Rojas, 2006.
ETCHENIQUE, Nira. Alfonsina Storni. Buenos Aires: La Mandrágora. 1958.
FERNÁNDEZ MORENO,
César. Situación de Alfonsina Storni.
Santa Fé: Argentina, Castellví, 1959.
FORGIONE, José D.. Alfonsina Storni. Buenos Aires: Librería Argentina, 1943.
GALÁN, Ana Silvia; GLIEMMO, Graciela. La otra Alfonsina. Buenos Aires: Aquilar, 2002.
FORGIONE, José D.. Alfonsina Storni. Buenos Aires: Librería Argentina, 1943.
GALÁN, Ana Silvia; GLIEMMO, Graciela. La otra Alfonsina. Buenos Aires: Aquilar, 2002.
GARZÓN-ARRABAL, Celia. El teatro de Alfonsina Storni:
Feminismo e innovación (Alfonsina Storni's
Theater: Feminism and Innovation).. (Tesis doctoral). The University of North Carolina
at Chapel Hill, 2008. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
GHIANO, Juan
Carlos. Poesía argentina del siglo XX.
Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 1957.
GIMENEZ,
Sabrina Lafuente. Voy a dormir, de
Alfonsina Storni: uma perspectiva sobre análise de tradução de poesia..
In-Traduções, v. 1, p. 59-76, 2011.
GIORDANO,
Verónica. Vida, obra y muerte de
Alfonsina Storni, Delmira Agustini y Ercília Cobra. La construcción de los
derechos civiles. Cadernos Pagu, nº 32, Campinas - Jan./June 2009.
Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
GOCIOL, Judith.
Alfonsina Storni: con-textos. Buenos
Aires: Biblioteca Nacional, 1998.
GÓMEZ PAZ,
Julieta. Leyendo a Alfonsina Storni .
Buenos Aires, Losada, 1966.
HOMENAJE a Alfonsina Storni. Málaga: Academia
Iberoamericana de Poesía, Capítulo de Málaga, 1996, 42p.
JONES, Sonia. Alfonsina
Storni. Boston: Twayne Publishers, 1979, 149p.
JORDÁN, Luis María. Alfonsina Storni. Revista Nosotros – Revista Mensual de Letras, Arte, Historia, Filosofía y Ciencias Sociales, Año XIII, Tomo XXXII, 1919.
JORDÁN, Luis María. Alfonsina Storni. Revista Nosotros – Revista Mensual de Letras, Arte, Historia, Filosofía y Ciencias Sociales, Año XIII, Tomo XXXII, 1919.
LIGALUPPI,
Oscar Abel. Invitación a la poesía: suma
de autores hispanoamericanos (1937-1987). Buenos Aires, El Editor Interamericano, 1987.
LUJÁN, Oscar
Luis. Cuaderno de perfiles de mujer. Publicación periódica: martes, día de damas,
Buenos Aires, [s.n.], 1999.
LUQUE, Julio. Dos mujeres en la poesía argentina,
Caseros. (Buenos Aires), Fundación Banco Caseros, 1996.
MALOUF, Estela Peña de. Alfonsina Storni: evolución temático-estilística de su poesía. (Tese de Doutorado e linguagem e literatura). University of Cincinnat, 1974.
MALVIGNE, Pedro César. El dolor de los grandes. Buenos Aires, Plus Ultra, 1987.
MALOUF, Estela Peña de. Alfonsina Storni: evolución temático-estilística de su poesía. (Tese de Doutorado e linguagem e literatura). University of Cincinnat, 1974.
MALVIGNE, Pedro César. El dolor de los grandes. Buenos Aires, Plus Ultra, 1987.
MARTÍNEZ-TOLENTINO,
Jaime. La crítica literaria sobre
Alfonsina Storni (1945-1980). Kassel: Reichenberg, 1997, 92p.
MASIELLO,
Francine. Entre civilización y barbarie. Mujeres,
Nación y Cultura literaria en la Argentina moderna. Buenos Aires: Beatriz
Viterbo, 1997.
MÉNDEZ DE COUDRIET,
Mariela E.. Un-Domesticated Mothers: Private and Public
Female
Subjectivities in the Journalism of Alfonsina
Storni and Charlotte Perkins Gilman. (Tesis Doctoral).
University of Massachusetts Amherst, 2008.
MÉNDEZ, Claudia Edith. Alfonsina Storni: análisis y contextualización del estilo impresionista en sus crónicas. (Tese de Doutorado em Filosofia). Faculty of the Graduate School of the University of Maryland at College Park, 2004. Disponível no link. (acessado 27.6.2014).
MEOÑO VINCENZI,
Edwin. Cincuenta figuras literarias de América. San José, [s.n.], 1971.
MIZRAJE, María Gabriela. Argentinas de Rosas a Perón. Buenos Aires: Biblos, 1999, 323p.
MORELL MARRERO,
Idalia. De la poesía intimista a la
vanguardia: el sujeto lirico y la ciudad en Languidez (1920), Mundo de siete
pozos (1934) y Mascarilla y trébol (1938) de Alfonsina Storni. (Tesis
doctoral). Universidad de Puerto Rico. Recinto de Rio Piedras, 2007.
MUSCHIETTI,
Delfina. Obras completas de Alfonsina
Storni. Tomo II, Buenos Aires, Editorial Losada, 2002.
NACIDIT-PERDOMO,
Ylonka. Alfonsina Storni, a través de sus
imágenes y metáforas. Santo Domingo, República Dominicana: Luis Rafael
Sánchez, 1992, 49p.
NALÉ ROXLO,
Conrado. Genio y figura de Alfonsina Storni. Buenos Aires: Universitaria, 1964.
NEWTON, Lily Sosa. Las Argentinas de ayer a hoy. Buenos Aires: zanetti, 1967.
NEWTON, Lily Sosa. Las Argentinas de ayer a hoy. Buenos Aires: zanetti, 1967.
NUNES, Áurea
Salete Moser. Alfonsina Storni: Uma voz
de arrabalde. (Dissertação Mestrado em Literatura). Universidade Federal de
Santa Catarina, UFSC, 2001.
OLIVEIRA, Karine da Rocha. Derrubando mitos: Alfonsina Storni e a reconstrução da identidade feminina no início do século XX. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
OLIVEIRA, Karine da Rocha. Derrubando mitos: Alfonsina Storni e a reconstrução da identidade feminina no início do século XX. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
OTERO, Isaac.
Alfonsina y Rosalía, dos alondras del mar. Pontenova, nº1, pp. 133-138, 1995.
PAZ, Gilda. Galería de mujeres célebres. Buenos
Aires: Corregidor, 1991.
PERCAS, Helena. La poesía femenina argentina (1910-1950). Madrid: Cultura Hispánica, 1958.
PERCAS, Helena. La poesía femenina argentina (1910-1950). Madrid: Cultura Hispánica, 1958.
PÉREZ BLANCO,
Lucrecio. La poesía de Alfonsina Storni.
Madrid, edic. del autor, 1975, 402p.
PIZARRO, Ana (Org.) América Latina: Palabra, literatura e Cultura. Volume 2 – Emancipação do Discurso. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1994, p.812-832.
PIZARRO, Ana (Org.) América Latina: Palabra, literatura e Cultura. Volume 2 – Emancipação do Discurso. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1994, p.812-832.
PHILLIPS,
Rachel. Alfonsina Storni: from poetess to poet. London: Támesis Books, 131p.
PICKENHAYN,
Jorge Oscar. El tema del amor en ocho
poetas argentinos. Buenos Aires:
Plus Ultra, 1997.
PLEITZ, Tania. Alfonsina Storni: mi casa es el mar. Madrid: Espasa, 2003.
PRIETO, Adolfo
(dir.). Capítulo: la historia de la
literatura argentina,. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1967.PLEITZ, Tania. Alfonsina Storni: mi casa es el mar. Madrid: Espasa, 2003.
RENARD, María
Adela. Alfonsina. Buenos Aires:
Kapelusz, 1995.
RETAMAR, Hugo
Jesus Correa. Alfonsina Storni, Laura
Restrepo e a Palavra Arma. Cadernos do IL (UFRGS), Porto Alegre, v. 1,
n.31, p. 73-82, 2007.
RETAMAR, Hugo
Jesus Correa. Alfonsina Storni, Laura
Restrepo e a Palavra Arma. In: XIV Salão de Iniciação Científica, 2004,
Porto Alegre. Livro de Resumos, 2004. p. 911-912.
RETAMAR, Hugo
Jesus Correa. Alfonsina y su Mar.
(Monografia Graduação em Licenciatura em Letras-Português e Espanhol).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 2005.
ROCHA, Nildicéia Aparecida. Leitura crítica da produção literária de Alfonsina Storni. e-scrita Revista do Curso de Letras da UNIABEU Nilópolis, v.3, Número 1 A , Jan. -Abr. 2012. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
ROCHA, Nildicéia Aparecida. Leitura crítica da produção literária de Alfonsina Storni. e-scrita Revista do Curso de Letras da UNIABEU Nilópolis, v.3, Número 1 A , Jan. -Abr. 2012. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
Alfonsina con una de sus alunas [Acervo Alejandro Storni] |
ROCHA,
Nildicéia Aparecida. As marcas dialógicas
presentes em Poemas de amor, de Alfonsina Storni. Unioete, 2009. Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
ROCHA, Nildicéia Aparecida. A constituição da subjetividade feminina em Alfonsina Storni: uma voz gritante na América. (Tese Doutorado em Lingüística e Língua Portuguesa). Faculdade de Ciências e Letras - Araraquara - Univerisadade Estadual Paulista/UNESP, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
RODRÍGUEZ GUTIÉRREZ, Milena. Lo que en verso he sentido: La poesía feminista de Alfonsina Storni (1916-1925). Granada: Univerisad de Granada, 2007.
ROCHA, Nildicéia Aparecida. A constituição da subjetividade feminina em Alfonsina Storni: uma voz gritante na América. (Tese Doutorado em Lingüística e Língua Portuguesa). Faculdade de Ciências e Letras - Araraquara - Univerisadade Estadual Paulista/UNESP, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
RODRÍGUEZ GUTIÉRREZ, Milena. Lo que en verso he sentido: La poesía feminista de Alfonsina Storni (1916-1925). Granada: Univerisad de Granada, 2007.
ROJAS,
Margarita. Las poetas del buen amor: la
escritura transgresora de Sor Juana Inés de la Cruz, Delmira Agustini, Juana de
Ibarbourou, Alfonsina Storni. Caracas: Monte Ávila Editores, 1991.
RUIZ, Elida (org.). Las escritoras. 1840-1940. Antología. Buenos Aires: Centro Editor de
América Latina, 1980.
RUSSOTTO, Márgara. La ansiedad autoral: formación de la autoría femenina en América
Latina: los textos autobiográficos. Caracas: Equinoccio Universidad Simón Bolívar, 2006. 566p.
SALOMONE, Alicia N.. Subjetividad femenina y experiencia moderna en la escritura de Alfonsina Storni. (Tesis Doctorado en Literatura Chilena e Hispanoamericana). Facultad de Filosofía y Humanidades - Universidad de Chile, Santiago, 2005.
RUIZ, Elida (org.). Las escritoras. 1840-1940. Antología. Buenos Aires: Centro Editor de
América Latina, 1980.
RUSSOTTO, Márgara. La ansiedad autoral: formación de la autoría femenina en América
Latina: los textos autobiográficos. Caracas: Equinoccio Universidad Simón Bolívar, 2006. 566p.
SALOMONE, Alicia N.. Subjetividad femenina y experiencia moderna en la escritura de Alfonsina Storni. (Tesis Doctorado en Literatura Chilena e Hispanoamericana). Facultad de Filosofía y Humanidades - Universidad de Chile, Santiago, 2005.
SALOMONE,
Alicia N.. Alfonsina Storni: mujeres,
modernidad y literatura. Buenos Aires: Corregidor, 2006, 380p.
SALVADOR, Matilde. Cançons. [Seleccions, Edició reprografiada del manuscrit autógraf].
SINGERMAN, Berta. Berta Singerman recita poemas de García Lorca, Antonio Machado, Gabriela Mistral, Alfonsina Storni..., Barcelona: Vergara, 1964.
SCHULTZ DE MANTOVANI. Fryda, El mundo poético infantil. Buenos Aires, El Ateneo, 2ª ed., 1964; 3ª ed., 1973, 154p.
TELES, Maria
Clara. A morte na vida e na obra de
Alfonsina Storni. (Monografia Graduação em Letras Neolatinas Português
Espanhol). Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, 1973.
TOLENTINO,
Jaime Martínez. La crítica literaria
sobre Alfonsina Storni [1945-1980]. Edition Reichenberger, 1997, 92p.
TORRADO,
Susana. Historia de la familia en la
Argentina moderna (1870-2000). Buenos Aires, Ediciones de la Flor, 2003.
VALDIVIESO, Jorge; VALDIVIESO, Teresa; y RUIZ-FORNELLS, Enrique. Presencia de la mujer hispana en las letras, las ciencias y las artes. Phoenix, Orbis Press, 2004. 201p.
VALDIVIESO, Jorge; VALDIVIESO, Teresa; y RUIZ-FORNELLS, Enrique. Presencia de la mujer hispana en las letras, las ciencias y las artes. Phoenix, Orbis Press, 2004. 201p.
VALJALO, David
(dir.). Canción de Marcela: mujer y cultura en el mundo hispano. Madrid: Orígenes,
1989.
VEIRAVÉ, Alfredo. Alfonsina Storni. Historias de la literatura argentina. Las primeras décadas del siglo. Vol.III, Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1980/1986.
VELA, Tania Pleitez. "Debajo estoy yo". Formas de la (auto) representación feminina el la poesía hispanoamericana (1894-1954) --- [María Eugenia Vaz Ferreria, Delmira Agustini, Alfonsina Storni y Julia de Burgos].. (Tese Doutorado). Universidad de Barcelona, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
VERLICHAK ESPAIN,
Carmen. Las diosas de la Belle Epoque y
de los años locos. Buenos Aires, Atlántida, 1996.VEIRAVÉ, Alfredo. Alfonsina Storni. Historias de la literatura argentina. Las primeras décadas del siglo. Vol.III, Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1980/1986.
VELA, Tania Pleitez. "Debajo estoy yo". Formas de la (auto) representación feminina el la poesía hispanoamericana (1894-1954) --- [María Eugenia Vaz Ferreria, Delmira Agustini, Alfonsina Storni y Julia de Burgos].. (Tese Doutorado). Universidad de Barcelona, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).
ZAPATA DE ASTON,
Arcea Fabiola. Fuerza erótica y
liberación: Un nuevo sujeto femenino en la poesía de Delmira Agustini, Juana de
Ibarbourou y Alfonsina Storni. (Tesis doctoral). Universidad de Iowa, 2002.
ZOLETTI, Debora Ribeiro Lopes. A poesia de Dulce María Loynaz, Alfonsina Storni e Magda Portal: o transformar das palavras e a busca da liberdade, do impulso, da explosão poética. (Tese Doutorado em Literaturas Hispânicas). Universidade Federal do Rio de Janeiro , UFRJ, 2009. Disponível no link. (acessado em 27.6.2014).---
REVISTA NOSOTROS – Revista Mensual de Letras, Arte, Historia, Filosofía y Ciencias Sociales – Fundada en 1º. De agosto de 1907- Dir. Alfredo Bianchi y Roberto Giusti
- JORDÁN, Luis María “Alfonsina Storni”, Año XIII, Tomo XXXII –1919.
- GIUSTI, Roberto “Alfonsina Storni”, segunda época – Año III, nov/1938.
- MARTÍNEZ FERRER, G.P. “La obra lírica de Alfonsina Storni”, segunda época –
Año III, Tomo VIII, oct/1938.
- GALVEZ, Manuel “Alfonsina Storni” – noviembre de 1938.
FILMOGRAFIA
Documental: Alfonsina
Sinopsis: Este cálido documental narra la intensa vida de Alfonsina Storni. Una polifonía de voces intenta dar cuenta de lo imposible: la primera persona que narra remite a la voz de la poetisa; su bisnieta la recita desde el presente; varios testimonios de sus biógrafas explican sus conductas, sus posturas, sus tendencias. Sin embargo, lo interesante es que nadie puede dar cuenta con exactitud de quién era y cómo pensaba Alfonsina.
Ficha técnica
País/ano: Argentina y Suíça - 2013
Duración: 75 min.
Dirección y guión: Christoph Kühn
Fotografía: Iván Gierasinchuk
Música: Ezequiel Saralegui
Actores: Bendita Berlín, Tania Diz, María Marta Guitart
Productora: Coproducción Suiza-Argentina; Ventura Film / Rizoma
Filme: Alfonsina
Sinopsis:
Ficha técnica
País/ano: Argentina - 1957
Duración: 90 min.
Color: Blanco y Negro
Sonido: Sonora
Dirección: Kurt Land (Kurt Landesberger)
Guión: José María Fernández Unsain y Alfredo Ruanova
Dirección fotografía: Alfredo Traverso
Escenografía: Gori Muñoz
Música: Tito Ribeiro
Actores: Amelia Bence [en el papel protagónico de Alfonsina Storni], Guillermo Murray, Dora Ferreiro, José De Angelis, Alberto Berco, Marcela Sola y Domingo Mania.
Película: Alfonsina - Director Kurt Land (1957) - parte I
Película: Alfonsina - Director Kurt Land (1957) - parte II
A pesar de mí misma te amo; eres tan vano
como hermoso, y me dice, vigilante, el orgullo:
«¿Para esto elegías? Gusto bajo es el tuyo;
no te vendas a nada, ni a un perfil de romano»
Y me dicta el deseo, tenebroso y pagano,
de abrirte un ancho tajo por donde tu murmullo
vital fuera colado... Sólo muerto mi arrullo
más dulce te envolviera, buscando boca y mano.
—¿Salomé rediviva? —Son más pobres mis gestos.
Ya para cosas trágicas malos tiempos son éstos.
Yo soy la que incompleta vive siempre su vida.
Pues no pierde su línea por una fiesta griega
y al acaso indeciso, ondulante, se pliega
con los ojos lejanos y el alma distraída.
- Alfonsina Storni, del libro "Ocre" (1925)
ALFONSINA STORNI – FOTOS,
IMAGENS E MANUSCRITOS
Alfonsina, única mujer en un banquete de intelectuales, 1922 |
Gabriela Mistral, Alfonsina Storni y Juana de Ibarbourou |
Alfonsina Storni y Fermín Estrella Gutiérrez |
ALFONSINA STORNI ONLINE
:: Alfonsina Storni: entre el largo desierto y la mar. [Selección y prólogo de Marilyn Bobes]. Caracas/Venezuela: Fundación Editorial el perro y la rana, 2007. Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
:: Poesía: Alfonsina Storni. Site com referências e fontes. Poesía en Espanhol.
Dos palabras
Esta noche al oído me has dicho dos palabras
Comunes. Dos palabras cansadas
De ser dichas. Palabras
Que de viejas son nuevas.
Dos palabras tan dulces que la luna que andaba
Filtrando entre las ramas
Se detuvo en mi boca. Tan dulces dos palabras
Que una hormiga pasea por mi cuello y no intento
Moverme para echarla.
Tan dulces dos palabras
—Que digo sin quererlo— ¡oh, qué bella, la vida!—
Tan dulces y tan mansas
Que aceites olorosos sobre el cuerpo derraman.
Tan dulces y tan bellas
Que nerviosos, mis dedos,
Se mueven hacia el cielo imitando tijeras.
Oh, mis dedos quisieran
Cortar estrellas.
- Alfonsina Storni, del libro "El dulce daño" (1918)
PÁGINA DEDICA A LITERATURA LATINO-AMERICANA (FACEBOOK)
:: Literatura Latino-americana / Literatura latinoamericana
:: Alfonsina Storni: entre el largo desierto y la mar. [Selección y prólogo de Marilyn Bobes]. Caracas/Venezuela: Fundación Editorial el perro y la rana, 2007. Disponível no link. (acessado em 26.6.2014).
:: Poesía: Alfonsina Storni. Site com referências e fontes. Poesía en Espanhol.
Paco Ibañez canta "Dolor", de Alfonsina Storni
Dos palabras
Esta noche al oído me has dicho dos palabras
Comunes. Dos palabras cansadas
De ser dichas. Palabras
Que de viejas son nuevas.
Dos palabras tan dulces que la luna que andaba
Filtrando entre las ramas
Se detuvo en mi boca. Tan dulces dos palabras
Que una hormiga pasea por mi cuello y no intento
Moverme para echarla.
Tan dulces dos palabras
—Que digo sin quererlo— ¡oh, qué bella, la vida!—
Tan dulces y tan mansas
Que aceites olorosos sobre el cuerpo derraman.
Tan dulces y tan bellas
Que nerviosos, mis dedos,
Se mueven hacia el cielo imitando tijeras.
Oh, mis dedos quisieran
Cortar estrellas.
- Alfonsina Storni, del libro "El dulce daño" (1918)
PÁGINA DEDICA A LITERATURA LATINO-AMERICANA (FACEBOOK)
:: Literatura Latino-americana / Literatura latinoamericana
Alfonsina Storni, por (...) |
REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
:: Poesía Castellana - Alfonsina Storni http://www.poesia-castellana.com/poetas/alfonsina-storni
::
Lavanguardia/Hemeroteca - AlfonsinaStorni :: Wikisource - Alfonsina Storni (obra e poesia)
© Direitos reservados ao autor/e ou aos herdeiros
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
=== === ===
Trabalhos sobre o autor:Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina.
Erros ou atribuições incorretas
:: Caso você encontrar algum erro nos avise através do nosso "e-mail de contato" para que possamos consertar e atualizar as informações;
Alfonsina Storni, por Virago |
:: Primamos pelo conteúdo e a qualidade das informações aqui difundidos;
:: Valorizamos o autor, a obra, o leitor, o patrimônio e a memória cultural da humanidade.
Conteúdo, textos, fotos, caricaturas, charges, imagens e afins
:: Sem identificação: nos ajude a identificar o autor, fontes e afins.
:: Autor(a): caso não concorde com a utilização do seu trabalho entre em contato.
Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Alfonsina Storni - a poesia e o mar. Templo Cultural Delfos, junho/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
Gostei da página, gostei da personagem, gostei de conhecer. Tão bom trabalho que me interessei em conhecer a obra da poeta. Trabalho delicado. Obrigada.
ResponderExcluirPocas veces he encontrado un sitio realizado de una manera tan impecable ! Gracias … y Alfonsina Storni bien se lo merece . Enhorabuena 👏👏👏
ResponderExcluirInformo que a editora Coragem lançou duas obras da poeta: uma antologia poética e a tradução de "Poemas de amor" :)
ResponderExcluir