COMPARTILHE NAS SUAS REDES

Júlia Lopes de Almeida - a escritora da belle époque tropical

Júlia Lopes de Almeida - foto: Paul, Rio (s/data) | Fundo Correio da Manhã/Arquivo Nacional (recorte)


© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske
Por gentileza citar conforme consta no final desse trabalho. 
Página original MAIO/2014** Página revisada, ampliada e atualizada AGOSTO/2021.



Júlia Lopes de Almeida, ilustração (...)
“... Os povos mais fortes, mais práticos, mais ativos, e mais felizes são aqueles onde a mulher não figura como mero objeto de ornamento; em que são guiadas para as vicissitudes da vida com uma profissão que as ampare num dia de luta, e uma boa dose de noções e conhecimentos sólidos que lhe aperfeiçoem as qualidades morais. Uma mãe instruída, disciplinada, bem conhecedora dos seus deveres, marcará, funda, indestrutivelmente, no espírito do seu filho, o sentimento da ordem, do estudo e do trabalho, de que tanto carecemos."
- Júlia Lopes de Almeida, em "A Mensageira (rev. nº 1/1897)". São Paulo: Imesp/Daesp, 1987. v. 1. p. 3.


"Por isto: o que não quero é escrever meramente; não penso em deliciar o leitor escorrendo-lhe n’alma o mel do sentimento, nem em dar-lhe comoções de espanto e de imprevisto. Pouco me importo de florir a frase, fazê-la cantante ou rude, recortá-la a buril ou golpeá-la a machado; o que quero é achar um engaste novo onde encrave as minhas idéias, seguras e claras como diamantes: o que quero é criar todo meu livro, pensamento e forma, fazê-lo fora desta arte de escrever já tão banalizada, onde me embaraço com raiva de não saber nada de melhor. (...) Quero escrever um livro novo, arrancado do meu sangue e do meu sonho, vivo, palpitante, com todos os retalhos de céu e de inferno que sinto dentro de mim; livro rebelde sem adulações, digno de um homem."
- Júlia Lopes de Almeida, em 'Ânsia eterna'. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1903, p. 1-2. 

ESBOÇO BIOBIBLIOGRÁFICO DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA

D. Júlia Lopes de Almeida - escritora, jornalista, iluminista, abolicionista, defensora da educação e dos ideias feministas. Pseudônimos: Ecila Worms, A. Julinto, João sem Telha.

Júlia Valentim da Silveira Lopes de Almeida nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de setembro de 1862 e morreu na mesma cidade, em 30 de maio de 1934.

Filha do médico Valentim José da Silveira Lopes, mais tarde Visconde de São Valentim, e de Adelina Pereira Lopes, foi casada com o poeta português Filinto de Almeida, e mãe dos também escritores Afonso Lopes de Almeida, Albano Lopes de Almeida e Margarida Lopes de Almeida.

Viveu parte da infância em Campinas. Em 1881 publicou seus primeiros textos na Gazeta de Campinas, apesar de na época a literatura não ser vista como uma atividade própria para mulheres. Numa entrevista concedida a João do Rio entre 1904 e 1905, confessou que adorava escrever versos, mas o fazia às escondidas.

Em 28 de novembro de 1887 casou-se com Filinto de Almeida, à época diretor da revista A Semana, editada no Rio de Janeiro. Passou a ser colaboradora sistemática da publicação. Também escreveu para a revista Brasil-Portugal (1899-1914).

Pioneira da literatura infantil no Brasil, seu primeiro livro, Contos Infantis (1886), foi uma reunião de 33 textos em verso e 27 em prosa destinados às crianças, escrito em parceria com sua irmã, Adelina Lopes Vieira. Um ano depois, publicou Traços e Iluminuras, o primeiro dos seus 10 romances. Escreveu também para teatro, com dois volumes publicados e cerca de 10 textos inéditos.

Foi presidenta honorária da Legião da Mulher Brasileira, sociedade criada em 1919. Sua coletânea de contos Ânsia Eterna, 1903, sofreu influência de Guy de Maupassant e uma das suas crônicas veio a inspirar Artur Azevedo ao escrever a peça O dote. Em colaboração com o marido, escreveu, em folhetim do Jornal do Commercio, seu último romance, A Casa Verde, em 1932. Morreu dois anos depois, no Rio de Janeiro.

Júlia Lopes de Almeida integrava o grupo de escritores e intelectuais que planejou a criação da Academia Brasileira de Letras. Seu nome constava da primeira lista dos 40 "imortais" que fundariam a entidade, elaborada por Lúcio de Mendonça.

Na primeira reunião da ABL, porém, seu nome foi excluído. Os fundadores optaram por manter a Academia exclusivamente masculina, da mesma forma que a Academia Francesa, que lhes servia de modelo. No lugar de Júlia Lopes entrou justamente o seu marido, Filinto de Almeida, que chegou a ser chamado de "acadêmico consorte".

O veto à participação de mulheres só terminou em 1977, com a eleição de Rachel de Queiroz para a cadeira nº 5.
---------
Fonte: Academia Friburguense de Letras.

“As cenas brutas do livro, o pequeno alcoólico, foram pressentidas através do muro que dividia o meu colégio de um movimentado cortiço de S. Cristóvão. Aquele ambiente inspirou a minha sensibilidade de menina muita melancolica...”
- Júlia Lopes de Almeida, em "Memórias de Marta" (1899).Florianópolis: Editora Mulheres, 2007, p. 14.

CRONOLOGIA DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA

1862
– Em 24 de setembro desse ano, nasce Júlia Valentina Silveira Lopes, na Rua do Lavradio, 53, na cidade do Rio de Janeiro. Foram seus pais o Dr. Valentim José da Silveira Lopes, Visconde de São Valentim, e D. Antônia Adelina Pereira, ambos portugueses emigrados para o Brasil. Em razão de saúde frágil, a jovem filha do Dr. Valentin não frequentará escolas regulares, mas receberá os primeiros ensinamentos de sua irmã Adelina e de sua mãe; depois, completará seus estudos com o pai, dono do Colégio de Humanidades, e com alguns professores particulares de inglês e de francês.
1869 – Muda-se com a família para Campinas, São Paulo, pois seu irmão irá se dedicar a uma fazenda de vinhedos. Nessa cidade, a família residirá até 1885.
1875 – Primeira viagem com sua família a Portugal.
1881 – Por influência de seu pai, Dr. Valentin, escreve sua primeira crônica, Gemma Cuniberti, que é publicada na “Gazeta de Campinas” em 7 de dezembro.
1884 – Dá início a sua colaboração como cronista do jornal “O País”, do Rio de Janeiro.
1885 – Em uma viagem ao Rio de Janeiro para visitar a irmã Adelina, através do Diretor de "A Semana”, Valentin Magalhães, é apresentada ao poeta português Francisco Filinto de Almeida.
1886 – Acompanha a família a Portugal. De lá, envia crônicas para a Gazeta de Campinas (“Lizt”, “Lisboa na rua”). Publica, em colaboração com sua irmã Adelina, o livro Contos Infantis. Em 1891, por decisão da Inspetoria Geral da Instrução Primária e Secundária da Capital Federal, este livro será adotado para uso nas escolas primárias do Rio de Janeiro e depois para as de todo o Brasil durante mais de vinte anos.
1887 – Ainda em Portugal, publica, às suas expensas, seu primeiro livro de contos: Traços e Iluminuras. Em 28 de novembro, casa-se com Francisco Filinto de Almeida na Igreja de Santo Domingo. Passa a colaborar em diversos jornais e almanaques, tanto do Brasil quanto de Portugal.
1888 – O casal retorna ao Brasil, fixando residência no Rio de Janeiro, no casarão da rua Haddock Lobo. Logo, eles mudam-se para o Campo de São Cristóvão, onde nasce seu primeiro filho, Afonso. Publica, em folhetim, seu primeiro romance com o sobrenome de casada: Memórias de Martha.
1889 – Os Lopes de Almeida transferem a residência para a capital paulista, onde Filinto irá dirigir o jornal “A Província de São Paulo” e será eleito deputado estadual. Júlia Lopes continua sua colaboração em diversos jornais e revistas. Publica, pela Casa Durski, de Sorocaba, as Memórias de Martha.
1891 – Publica em folhetim na “Gazeta de notícias”, do Rio de Janeiro, A família Medeiros. Colabora no ”A Estação” (1888 – 1891).
1892 – Sai, em volume, A Família Medeiros. Segundo a crítica Lúcia Miguel Pereira (1950:266), essa edição esgotou-se em três meses.
1893 – Após a perda de dois dos filhos, Adriano e Valentina, nascidos em São Paulo, o casal volta a residir com o Dr. Valentim, no Rio de Janeiro. Logo, alugam uma casa na Rua Aprazível, n.7, em Santa Tereza.
1894
– Nasce seu quarto filho, Albano. Continua colaborando com a “Gazeta de Notícias”.
1895 – Em folhetim, a “Gazeta de notícias” publica A Viúva Simões.
1896 – Primeira edição do Livro das Noivas. Em abril, nasce a filha Margarida.
1897 – Publicação da obra A Viúva Simões em formato de livro pela Antonio Maria Pereira Editor, de Lisboa. 1899 – Iniciada no ano anterior, segue a publicação, no “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, do romance A casa verde, escrito em conjunto pela ficcionista e pelo marido, Filinto. Nascimento da filha caçula, Lúcia.
1901– Com uma carreira consolidada e tendo obtido sucesso e retorno financeiro, a publicista carioca lança a obra A falência que, devido ao apreço do público, tem uma segunda edição nesse mesmo ano.
1903 – Sai, pela Casa H.Garnier, seu livro de contos Ânsia eterna.
1904 – Ela e o marido dão início às obras do casarão de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, onde residirão até 1925 e onde manterão o “Salão Verde”, local frequentado pelos artistas e intelectuais da época, tanto brasileiros quanto estrangeiros.
1905 – Publica a coletânea de algumas de suas crônicas jornalísticas: Livro das donas e donzelas. O jornal do Comércio apresenta mais um de seus enredos romanescos: o folhetim A intrusa.
1907 – Lança Histórias da nossa terra, contos infantis. Continua publicando em revistas e almanaques, no Brasil e em Portugal.
1908 – Publicação do seu romance A intrusa em forma de livro. É agraciada com o prêmio da Exposição Nacional com sua peça teatral A herança.
1910 – Compilados e publicados em um volume vários monólogos e diálogos intitulados Eles e Elas. Devido ao sucesso, há uma segunda edição nesse mesmo ano.
1911 – Publica um romance sobre a vida dos pescadores de Copacabana, Cruel Amor.
1912 – É premiada em primeiro lugar no concurso de comédias e dramas aberto pela Companhia Dramática Nacional com o drama Quem não perdoa.
1913 – Viaja com a família para Portugal e outros países europeus. É desse ano a edição de Correio da Roça.
1914 – Reverenciada, aclamada, é homenageada em Paris, na data de 14 de fevereiro, com um jantar oferecido no famoso Mac-Mahon Palace Hotel, ao qual comparecem a intelectualidade francesa e muitos brasileiros, dentre eles, Olavo Bilac e Medeiros e Albuquerque. Retorna com a família acossadosa pela guerra iminente. Ainda nesse ano é publicado o romance A Silveirinha (crônica de um verão).
1915 – Homenagem da sociedade e da intelectualidade brasileiras na passagem do aniversário da romancista, com recepção no Salão do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro. Afonso casa-se com Isaura Diniz Drumond.
1916 – Sempre preocupada com as crianças e a Natureza, publica o livro A Árvore, em parceria com seu filho Afonso.
1917 – Aparece o volume intitulado Teatro, contendo três peças: Quem não perdoa, Doidos de amor e Nos jardins de Saul, publicado na cidade do Porto, em Portugal. Publica Era uma vez, livro de contos.
1918 – Faz uma viagem de navio para conhecer o Sul do país. É recebida e homenageada no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
1920 – Publica Jornadas no meu pais, resultado da viagem ao sul do Brasil.
1922 – Convidada a ir a Buenos Aires, profere a conferência intitulada “Brasil” diante do Consejo Nacional de Mujeres de La Argentina. No jornal “La Nación”, de Buenos Aires, sai o conto La tuerta (A caolha), em 22.10 desse ano. Publica A Isca (4 novelas). Participa do I Congresso Feminino do Brasil, realizado no Rio de Janeiro.
1923 – Sai um livreto com a conferência intitulada “Oração à Santa Dorotéia”.
1924 – A filha de Júlia, Margarida, recebe um prêmio da Escola de Belas Artes, do Rio de Janeiro, que a obriga a ficar Estudando em Paris por quatro anos. A Família resolve acompanha-la.
1925
– Primeiro partem Margarida, Lúcia e Filinto. Júlia providencia a venda do casarão de Santa Teresa, aplica o dinheiro em ações e parte com Albano e a esposa. Embarca no cais Pharoux dia 03 de setembro. A escritora passará a residir com a família em um apartamento no n.8 da Avenue de Friedland.
1928 – No passaporte há o registro da entrada na Itália em setembro e a chegada na Alemanha em 10 de outubro. Faz tratativas com Jean Duriau para a tradução de Memórias de Marta e A família Medeiros.
1929 – Continua viajando seguidamente: Oslo, Espanha, Bélgica, Alemanha. Passeios em Nice, onde se hospedam no Hotel de Londres, estações de cura em Vichy. No entanto, não pára de trabalhar. Muitos de seus contos foram traduzidos para o idioma francês e acabaram sendo publicados em jornais parisienses. Aproveita para corrigir muitos de seus textos, reedita as Memórias de Marta e escreve um novo romance, ambientado em Paris, Pássaro Tonto.
1931 – Retorno da romancista e de Filinto ao Brasil. Afonso é cônsul em Xangai e Margarida permanece na Europa realizando espetáculos. Fixam residência na Av. Nossa Senhora de Copacabana, 466. Prepara um livro intitulado Os outros, que acabou inédito.
1934 – Viaja à África para trazer de volta a filha Lúcia, que adoecera, as netas e o genro. Vitimada pela febre amarela e com complicações renais e linfáticas, vem a falecer oito dias depois de sua chegada ao Rio de Janeiro, em 30 de maio. É enterrada no cemitério São Francisco Xavier. Comparecem as maiores autoridades da terra, artistas, amigos, parentes e admiradores. Um mês após sua morte é publicado Pássaro Tonto, seu último romance.
-----------
* Fonte: SALOMONI, Rosane Saint Denis. Cronologia de Júlia Lopes de Almeida./Editora Mulheres (acessado 6.5.2014). 
** Arte: (1) Júlia Lopes de Almeida, por Berthe Worms (1895)(2Júlia Lopes de Almeida, em pintura de Richard Hall, (Paris, 1914)(3Júlia Lopes de Almeida, por Gui Beck (@guibeck13).

JÚLIA LOPES DE ALMEIDA - COLABORAÇÃO EM JORNAIS E REVISTAS

:: Almanaque - Gazeta de Notícias
 (1897-1898)
:: Almanaque Literário de São Paulo (1884)
:: Gazeta de Campinas (18881)
:: A Bruxa (1897)
:: A Estação (1888-1891)
:: A Semana (1885-1887, 1894)
:: Correio de Campinas.
:: Diário de Campinas.
:: Estado de São Paulo.
:: Gazeta de Notícias (1888-1894)
:: Ilustrada Brasil-Portugal (1899-1914). Revista quinzenal ilustrada. Disponível na Hemeroteca Digital da BN. (acessada em 29.4.2014).
:: Jornal do Comércio.
:: Kosmos.
:: O Mundo Literário.
:: O País (1907-1912) parte dos seus textos foram destruídos devido a um incêndio, teria publicado nesse jornal por aproximadamente 30 anos, segundo depoimentos do filho Afonso Lopes de Almeida.
:: Revista Brasil.
:: Revista dos Novos, São Paulo (1895-1886)
:: Tribuna Liberal, Rio de Janeiro (1888-1889)


Colaboração em revistas femininas
:: A família, São Paulo e Rio de Janeiro (1888-1889)
:: A mensageira, São Paulo (1898-1900)
:: Nosso Jornal, Rio de Janeiro (1919-1920) -- [com Cacilda Martins]
:: Revista Feminina, São Paulo (1915-1917)


"Por que não o hei de enganar do mesmo modo? Em consciência, não há homens nem mulheres: há seres com iguais direitos naturais, mesmas fraquezas e iguais responsabilidades...Mas não há meio dos homens admitirem semelhantes verdades. Eles teceram a sociedade com malhas de dois tamanhos – grandes para eles, para que seus pecados e faltas saiam e entrem sem deixar sinais; e extremamente miudinhas para nós."
- Júlia Lopes de Almeida, em “Eles e elas”. 2ª ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves,  1922, p. 137.


Júlia Lopes de Almeida e a filha Margarida Lopes de Almeida - foto: Paul, Rio, 1954.

OBRA DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA

ROMANCES
 - por título e em ordem cronológica de edição -
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. 1ª ed., Rio de Janeiro: Companhia Editora Fluminense, 1892. {publicado originalmente no folhetim do jornal carioca Gazeta de Notícias, entre outubro e dezembro de 1891}.
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. 2ª ed., (3º milheiro). São Paulo: Horácio Belfort Sabino — Editor, 1894
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Empresa Nacional de Publicidade, 1919.
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida.[atualização e fixação do texto por Marco Antônio Toledo Neder; introdução por Norma Telle; apontamentos biográficos, Rosane Saint-Denis Salomoni; orelhas de Luiz Ruffato]. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2009. 
:: A Família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2019.
:: A Família Medeiros. Júlia Lopes de AlmeidaColeção Clássicos Essenciais. São José dos Pinhais/PR: Editora Estronho, 2020.
.
:: Memórias de Marta. Júlia Lopes de Almeida. Sorocaba: Casa Durski, 1889.
:: Memórias de MartaJúlia Lopes de Almeida. Paris: Livraria Francesa e Estrangeira, Truchy-Leroy, 1930.
:: Memórias de Marta. Júlia Lopes de Almeida. [atualização do texto, introdução e apontamentos biográficos Rosane Saint Denis Salomoni; orelhas Eliane T. A. Campello]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2007.
:: Memórias de Martha. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Janela Amarela Editora, 2021.
.
Capa da 1ª edição do livro 'A Viúva Simões',
 de Julia Lopes de Almeida
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida.  Lisboa/Portugal: Antonio Maria Pereira, Editor, 1897. {publicado originalmente no folhetim na Gazeta de Notícias/Rio de Janeiro, 1895}.
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida.[atualização do texto e introdução por Peggy Sharpe; orelhas de Maria Angélica Guimarães Lopes]. Florianópolis: Editora Mulheres, 1999.
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Literatura e Ficção. Editora Principis, 2019. 
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2019.
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Mestres da Literatura Brasileira. São Paulo Editora Lafonte, 2021.
.
:: A fallencia. Júlia Lopes de Almeida. 1ª ed., Rio de Janeiro, RJ: Officinas de Obras d’a Tribuna, 1901.
:: A falênciaJúlia Lopes de Almeida. São Paulo: Hucitec; Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1978.
:: A falênciaJúlia Lopes de Almeida. [atualização do texto, Organização e introdução por Elódia Xavier; orelhas de Norma Telles]. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2003. 
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Clássicos Hiperliteratura Livro n. 24. Editora Obliq, 2014.
:: A falênciaJúlia Lopes de Almeida. [edição Maíra Lot Micales]. Coleção Biblioteca Luso-Brasileira, vol. 1. São Paulo: Via Leitura, 2018.
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. [edição comentada Regina Zilberman]. Campinas/SP: Editora Unicamp, 2018.  
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. Coleção A obra-prima de cada autor. São Paulo: Martin Claret, 2019.
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. [prefácio Luiz Ruffato]. São Paulo: Penguin - Companhia das Letras, 2019.
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Literatura e Ficção. Editora Principis, 2ª ed., 2019. 
:: A falênciaJúlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2019.
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Mestres da Literatura Brasileira. São Paulo Editora Lafonte, 2021.
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. [prefácio de Rafael Balseiro Zin]. São Paulo: Editora Fora do Ar, 2021.
- e-book -
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. [introdução, apresentação e notas explicativas Guilherme Purvin]. Edição revisada e anotada. Amazon Ebook, s/data.  
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. Edição ilustrada Coleção Clássicos da Literatura Brasileira Livro, nº 9. Amazon Ebook, s/data. 
.
:: A intrusaJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Editora Livraria Francisco Alves, 1908. {publicado originalmente em folhetim no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, 1905}.
:: A intrusaJúlia Lopes de Almeida. 2ª ed., Porto/Portugal: Livraria Simões Lopes, 1935.
:: A intrusaJúlia Lopes de Almeida. [introdução e organização de Elódia Xavier].  3ª ed., Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Livro/ Fundação da Biblioteca Nacional, 1994.
:: A intrusa. Júlia Lopes de Almeida. Vitória/ES: Editora Pedrazul, 2016.
:: A intrusa. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Romances. Editora Principis, 2019. 
:: A intrusaJúlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2019.
- em e-book -
:: A  intrusa. Júlia Lopes de Almeida. Série Bons Livros Livro 21. Alves Editora Digital, 2020.
.
:: Cruel amorJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves e Cia, 1911. {publicado originalmente em folhetim no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, 1908}.
:: Cruel amorJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1921.
:: Cruel amor. Júlia Lopes de Almeida. [orelha do livro João Luso]. São Paulo: Coleção Saraiva, 1963.
:: Cruel amor: romance. Júlia Lopes de Almeida. [organização Rita T. Schmidt]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2015.
:: Cruel amor. Júlia Lopes de AlmeidaColeção Clássicos Essenciais. São José dos Pinhais/PR: Editora Estronho, 2020.
.
:: Correio da roça: romance epistolarJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves e Cia, 1913. {publicado originalmente em folhetim no Jornal O País/Rio de Janeiro, de 7 de setembro de 1909 a 17 de outubro de 1910}.
:: Correio da roça: romance epistolarJúlia Lopes de Almeida. 6ª ed., São Paulo: Civilização Brasileira, 1933.
:: Correio da roça: romance epistolarJúlia Lopes de Almeida. Coleção Resgate. 7ª ed., Rio de Janeiro: INL; Presença, 1987.
:: Correio da roça: romance epistolarJúlia Lopes de Almeida. [organização Zahidé Lupinacci Muzart; introdução por Ana Helena C. Belline, apontamentos biográficos, Rosane  Saint-Denis Salomoni]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2014. 
.
:: A Silveirinha: crônica de um verãoJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves e Cia, 1914. {publicado originalmente em folhetim no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, 1913}.
:: A SilveirinhaJúlia Lopes de Almeida. [edição revista, com introdução de Sylvia Perlingeiro Paixão]. Florianópolis: Editora Mulheres, 1997.
.
:: Pássaro tontoJúlia Lopes de Almeida. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1934.
:: Pássaro tontoJúlia Lopes de Almeida. [organização e introdução Zahidé L. Muzart; apontamentos biográficos, Rosane  Saint-Denis Salomoni; orelhas de Nadilza de Barros Moreira].  Florianópolis: Editora Mulheres, 2013.
.
:: O funil do diaboJúlia Lopes de Almeida. [organização e introdução Zahidé Lupinacci Muzart]. Edição póstuma. Florianópolis: Editora Mulheres, 2015. {inclui "Biografia de Júlia Lopes de Almeida", por Margaria Lopes de Almeida}.
- em parceria - romance -
:: A casa verde. Júlia Lopes de Almeida e Filinto de Almeida (sob pseudônimo comum de A. Julinto).  São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932. {publicado originalmente no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, de 18 de dezembro a 16 de março de 1898}.

CONTOS 
::
Traços e iluminuras
Júlia Lopes de Almeida. Lisboa/Portugal: Tipografia Castro & Irmão, 1887.
.
:: Ânsia eternaJúlia Lopes de Almeida. Paris; Rio de Janeiro: H. Garnier, 1903.
:: Ânsia eternaJúlia Lopes de Almeida. 2ª ed.,  (com revisão e modificações da autora). Rio de Janeiro: Editora A Noite, 1938.
:: Ânsia eterna: contos. Júlia Lopes de Almeida. [organização e introdução Zahidé Lupinacci Muzart; orelhas de Eliane Campello; bibliografia, Peggy Sharpe]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2013.
:: Ânsia eterna. Júlia Lopes de Almeida. [organização Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares e Cleide Lemos;  apresentação e notas Cleide Lemos; capa Rodrigo Corrêa Ribeiro; gravura: Edvard Munch, "The girls on the bridge", 1918]. 1ª ed., Coleção escritoras do Brasil, vol. 2. Brasília: Senado Federal, 2019. 
:: Ânsia eterna. Júlia Lopes de Almeida. [organização Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares e Cleide Lemos;  apresentação e notas Cleide Lemos; capa Rodrigo Corrêa Ribeiro; gravura: Edvard Munch, "The girls on the bridge", 1918]. 2ª ed.,  revisada. Coleção escritoras do Brasil, vol. 2. Brasília: Senado Federal, 2019.  
:: Ânsia eterna. Júlia Lopes de Almeida. [apresentação Ana Cristina Rodrigues; ilustração Estevão Ribeiro]. Edição Especial. Coleção Ficção Fantástica. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2020. 
- em e-book -
:: Ânsia eterna. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2020. Ebook.
.
:: A iscaJúlia Lopes de Almeida.  Rio de Janeiro: Leite Ribeiro, 1923. {quatro novelas: 'A isca', 'O homem que olhava para dentro', 'O laço azul' e 'O dedo do velho'}.
:: A isca. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2020.
:: A isca. Júlia Lopes de Almeida. Edição comentada. Editora Clássicos Raredes, 2020.
- contos - seleta -
:: Contos góticos de Júlia Lopes de Almeida. Campinas/SP: Serpentarius Editora, 2020. {contém os contos: 'Os porcos', 'Sob as estrelas', 'A casa dos mortos', 'As rosas', 'A valsa da fome'}.
:: Júlia Lopes de Almeida: 7 melhores contos. [apresentação e organização August Nemo]. Editora Tacet Books, 2020. {os contos presentes nessa obra são: 'As rosas', 'Os porcos', 'Ânsia eterna', 'O caso de Ruth', 'A caolha', 'O futuro presidente', 'A nevrose da cor' | conteúdo bônus: 'A mulher brasileira', crônica de Júlia Lopes de Almeida}.
------
ArteJulia Lopes de Almeida, em ilustração para a exposição "As mensageiras - primeiras escritoras do Brasil" (2018).

CRÔNICAS
:: Eles e elasJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Editora Livraria Francisco Alves, 1910. {publicados originalmente no jornal carioca O País, de 1907 a 1909 - nas colunas: reflexões de um marido; reflexões de uma esposa; e reflexões de uma viúva}
:: Eles e elas. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Janela Amarela Editora, 2021.
- crônicas - antologia -
:: Eles e elas: crônicas da Belle Èpoque Carioca de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934).. [organização Nadilza Martins de Barros Moreira]. João Pessoa/PB: Editora UFPB, 2015.
:: Dois dedos de prosa: o cotidiano carioca por Júlia Lopes de Almeida. [organização Angela di Stasio, Anna Faedrich e Marcus Venicio Ribeiro]. Cadernos da Biblioteca Nacional, n. 16. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2016. {Este volume reúne 40 crônicas da autora, publicadas, entre 1908 e 1912, em sua coluna Dois Dedos de Prosa, no jornal O Paiz¸ um dos mais importantes na época}.
- crônicas em periódicos -
:: A cara dela: as rosas. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro, RJ: Gazeta de Notícias, 1898.

INFANTO-JUVENIL
Caricatura Julia Lopes de Almeida,
 por Carlo Bim, (s.d)
:: História da nossa terraJúlia Lopes de Almeida(contos infantis). Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1907.
:: História da nossa terraJúlia Lopes de Almeida. (contos infantis). 6ª ed., revista e aumentada. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves; Paris/Lisboa: Alves Aillaud & cia 1911.
:: História da nossa terraJúlia Lopes de Almeida.(contos infantis). 21ª ed., Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1930.
:: História da nossa terraJúlia Lopes de Almeida(contos infantis). Rio de Janeiro: Janela Amarela Editora, 2021.
.
:: Era uma vez... Júlia Lopes de Almeida(conto infantil). Rio de Janeiro: Editora Jacinto Ribeiro dos Santos, 1917.
:: Era uma vez. Júlia Lopes de Almeida(conto infantil). Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2020.
:: Era uma vez. Júlia Lopes de Almeida(conto infantil). Coleção Clássicos Essenciais. São José dos Pinhais/PR: Editora Estronho, 2020.
infanto-juvenil - em parceria -
:: Contos infantis: em verso e prosa. Júlia Lopes de Almeida e Adelina Lopes VieiraLisboa/Portugal: Companhia Editora, 1896. {A obra em verso e prosa por Adelina Lopes Vieira e Júlia Lopes de Almeida; adotada nas escolas primárias brasileiras, esta coletânea teve 17 edições sendo a última em 1927}.
:: Contos infantis: em verso e prosa. Júlia Lopes de Almeida e Adelina Lopes VieiraRio de Janeiro; São Paulo: Laemmert & C.ª, Editores, 1910. 
:: Contos infantis: em verso e prosaJúlia Lopes de Almeida e Adelina Lopes Vieira.  17ª ed., Rio de Janeiro: Editora Livraria Francisco Alves, 1927.
.
:: A árvore. Júlia Lopes de Almeida e Afonso Lopes de Almeida. (Coletânea de crônicas e poemas).  Editora Livraria Francisco Alves, 1916.
:: A árvore. Júlia Lopes de Almeida e Afonso Lopes de AlmeidaColeção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Mundo, 2019.
:: A árvore. Júlia Lopes de Almeida e Afonso Lopes de AlmeidaColeção Clássicos Essenciais. São José dos Pinhais/PR: Editora Estronho, 2020.

TEATRO
:: A herança: peça em um ato. Júlia Lopes de Almeida. Editora Typ. do Jornal do Commercio, 1909.
:: Teatro. Júlia Lopes de Almeida. Porto/Portugal: Editora Renascença, 1917. {três peças: Quem não perdoa (três atos); Doidos de amor (um ato); e Nos jardins de Saul (um ato)}. 
:: A invisibilidade de um legado: seleta de textos dramáticos inéditos de Júlia Lopes de Almeida. [organizado pela pesquisadora Michele Asmar Fanini]. Edição póstuma. São Paulo: Editora Intermeios, 2017.
- teatro - em periódicos -
:: A herança. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro, RJ: Tipografia do Jornal do Comércio, 1909 {Peça em um ato representada em 4 de setembro de 1908 no Teatro da Exposição Nacional Comemorativa do Centenário de Abertura dos Portos na cidade do Rio de Janeiro}.
- manuscritos (teatro) -
:: O Caminho do Bem. Júlia Lopes de Almeida. Manuscrito autógrafo inédito. Campinas, 1883.
:: A Última EntrevistaJúlia Lopes de AlmeidaManuscrito autógrafo inédito. [s.d.].
- seleta - teatro -
:: A (in)visibilidade de um legado: seleta de textos dramatúrgicos inéditos de Júlia Lopes de Almeida. [autora Michele Asmar Fanini]. São Paulo: Intermeios; Fapesp, 2016.

MANAUAIS DE COMPORTAMENTO
Capa 'O Livro das Noivas', Julia Lopes Almeida
edição SP: Castorino Mendes Editor 1929
:: Livro das noivas de receitas e conselhos domésticosJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Editora Typ. da Companhia nacional editora, 1896.
:: Livro das noivas de receitas e conselhos domésticosJúlia Lopes de Almeida[ilustrações Enrique Casanova]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1905.
:: Livro das noivas de receitas e conselhos domésticosJúlia Lopes de Almeida[ilustrações Enrique Casanova]. 4ª ed., Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1926.
:: Livro das noivas de receitas e conselhos domésticosJúlia Lopes de AlmeidaSão Paulo: Castorino Mendes Editor, 1929.
:: Livro das noivasJúlia Lopes de Almeida. Hardpress Publishing, 2013.
.
:: Livro das donas e donzelasJúlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Editora Livraria Francisco Alves e Cia, 1906.
:: Livro das donas e donzelas. Júlia Lopes de Almeida. Coleção Grandes Obras. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2019.

OUTROS ESCRITOS
:: Jardim florido: jardinagem. (livro sobre jardinagem). Júlia Lopes de Almeida. [capa Albano Lopes de Almeida]. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro, 1922.
:: Jornada no meu país - 'relato de uma viagem ao sul do Brasil em 1918'. Júlia Lopes de Almeida. [ilustrações de Albano Lopes de Almeida]. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1920.

ENSAIOS E CONFERÊNCIAS
:: Brasil. Conferência pronunciada por la autora em la Biblioteca Del Consejo Nacional de Mujeres de la. Júlia Lopes de Almeida Argentina. Buenos Aires, 1922.
:: Cenas e paisagens do Espírito Santo. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro, RJ: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Tomo 75, 2ª. parte. pp. 177-217.  s/data. {Trata-se de uma monografia descritiva de uma viagem feita a Espírito Santo em 1911}.
:: Maternidade. (obra pacifista). Júlia Lopes de AlmeidaRio de Janeiro: Olívia Herdy e Cabral Peixoto, 1925. {publicada originalmente no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, entre agosto de 1924 a agosto de 1925}. 
:: Oração a Santa Dorotéia. Júlia Lopes de Almeida(Conferência proferida para celebrar as atividades literárias patrocinadas pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no auditório do Instituto Nacional de Música, no início do século XX). Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1923.
:: CorimboJúlia Lopes de AlmeidaRio Grande do Sul, nº 113, 31 jul. 1918. p. 1-3.

LIVRO DIDÁTICO
:: Latinidade, livro completo para a terceira série ginasial. Júlia Lopes de Almeida. 4ª ed., São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951.
:: Latinidade: livro completo para a primeira serie ginasialJúlia Lopes de AlmeidaSão Paulo: Companhia Editora Nacional, 1952.

COLETÂNEA E SELETAS
:: Obras essenciais de Júlia Lopes de Almeida. Coleção Clássicos de Ficção. Editora Principis, 2020.
:: Júlia Lopes de Almeida. [apresentação e organização August Nemo]. Coleção Romancistas essenciais. Tacet Books, 2020. {Incluí os romances: 'A viúva Simões' e 'A falência'}. E-book.

Ilustração Júlia Lopes de Almeida,
por Alberto Lima
EM ANTOLOGIAS (PARTICIPAÇÃO) 
:: Os cem melhores contos brasileiros do século. [organização e seleção Ítalo Moriconi]. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000. {autores presentes: Rubem Fonseca, Otto Lara Resende, Clarice Lispector, Osman Lins, Rubem Braga, Sérgio Sant'Anna, Machado de Assis, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Roberto Drummond, Moacyr Scliar, Graciliano Ramos, Silviano Santiago, Orígenes Lessa, Caio Fernando Abreu, Ivan Ângelo, Hilda Hilst, Luis Fernando Verissimo, Lima Barreto, João Ubaldo Ribeiro, Mário de Andrade, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Samuel Rawet, José J. Veiga, Erico Verissimo, Ana Cristina Cesar, Raduan Nassar, Adélia Prado, Carlos Heitor Cony, Dalton Trevisan, João do Rio, Júlia Lopes de Almeida, João Simões Lopes Neto, Monteiro Lobato, João Alphonsus, Antônio de Alcântara Machado, Marques Rebelo, Aníbal Machado, Bernardo Élis, Murilo Rubião, Rachel de Queiroz, Dinah Silveira de Queiroz, Haroldo Maranhão, Luiz Vilela, Eric Nepomuceno, José Cândido de Carvalho, Domingos Pellegrini, Wander Piroli, Tânia Jamardo Faillace, Victor Giudice, João Antônio, Márcia Denser, João Gilberto Noll, Sérgio Faraco, Edla Van Steen, Sônia Coutinho, Olga Savary, Maria Amélia Mello, Ignácio de Loyola Brandão, Zulmira Ribeiro Tavares, Edilberto Coutinho, Autran Dourado, Rubens Figueiredo, Carlos Sussekind, Myriam Campello, Marina Colasanti, Antonio Carlos Viana, Valêncio Xavier, João Silvério Trevisan, Antônio Torres, Márcio Barbosa, Bernardo Carvalho, André Sant'Anna e Fernando Bonassi}.. (contém de: Júlia Lopes de Almeida, o conto "A caolha").
:: O esplendor da comédia e o esboço das ideias: dramaturgia brasileira dos anos 1910 a 1930. (Antologia / teatro). [organização Sérgio Fonta]. Rio de Janeiro: Funarte, 2010. {contém: Júlia Lopes de Almeida - "Quem não perdoa"}.
:: Medo imortal. 'Antologia'. [organização Romeu Martins; ilustrações Lula Palomanes]. Coleção Medo Clássicos. Cajamar/SP: DarkSide Books, 2019. {autores presentes: Afonso Arinos, Afonso Celso, Aluisio de Azevedo, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Coelho Neto, Fagundes Varela, Humberto de Campos, Inglês de Sousa, João do Rio, Julia Lopes de Almeida, Machado de Assis e Medeiros e Albuquerque}.
:: Mulheres brasileiras: contos clássicos. Editora Raio/ Ebook - Amazon, 2020. {autoras presentes: Maria Firmina dos Reis, Carmen Dolores, Júlia Lopes de Almeida, Emília Freitas, Delminda Silveira de Sousa e Maria Benedita Câmara Bormann}.
:: As mulheres poetas: na literatura brasileira. [organização, capa e projeto gráfico Rubens Jardim]. São Paulo: Arribaçã Editora, 2021. {a antologia reúne 328 poetas de todo o Brasil, de épocas, estilos e estados diferentes, confira no link as poetas presentes na coletânea}.
:: 7 Melhores contos - Escritoras brasileiras e portuguesas. [editor August Nemo]. Tacet Books, 2021. {autores presentes: Júlia Lopes de Almeida, Maria Firmina dos Reis, Florbela Espanca, Ana de Castro Osório, Maria Amália Vaz de Carvalho, Délia e Carmen Dolores}.
:: Tênebra: narrativas brasileiras de horror, 1839-1899. [organização Júlio França e Oscar Nestarez]. Editora Fósforo, 2022. {autores presentes: Afonso Celso, Aluísio Azevedo, Américo Lobo, Antônio Joaquim da Rosa, Bernardo Guimarães, Bruno Seabra, Cícero Pontes, Corina Coaracy, Couto de Magalhães, Cruz e Sousa, Emanuel Karnero, Fagundes Varella, Francisco Bernardino de Souza, Franklin Távora, Inglês de Sousa, José Ferreira de Menezes, Joaquim Manuel de Macedo, Júlia Lopes de Almeida, Juvenal Galeno, Lima e Silva, Machado de Assis, Maciel da Costa, Manuel de Oliveira Paiva, Maria Benedita Bormann, Olavo Bilac, Rodolfo Teófilo}. 


OUTROS
:: Dona JúliaFrancisco Filinto de Almeida. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Comércio, 1938.
:: Júlia Lopes de Almeida: cordel. Severino Honorato. Rio de Janeiro: RPC Editora Gráfica, s/data.

HISTÓRIA EM QUADRINHO - HQ
:: Ânsia eterna. Baseado nos contos de Júlia Lopes de Almeida. [adaptação e ilustrações Verônica Berta] São Paulo: SESI SP Editora, 2018. {contos'Ânsia Eterna', 'Os porcos' e 'A caolha' }.

OUTROS - EDUCAÇÂO
:: Júlia presente: contos para leitura de educadores de criança. [organização Graça Paulino, Carmem Lucia Eiterer, Marcelo Chiaretto, Marcos Rogério Cordeiro, Hércules Toledo Corrêa, Elaine Maria da Cunha Morais, Juliana Valéria de Abreu]. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. 

CATALAGO
:: As mensageiras - primeiras escritoras do Brasil. Série "Histórias não contadas". 'Catálogo exposição' [curadora da exposição Maria Amélia Elói]. Brasília: Câmara dos Deputados - Secretaria de Comunicação Social, 2018. Brasília: Centro Cultural Câmara dos Deputados, 2018. Disponível no link. (acessado em 3.8.2021). {Obs.O catalogo contém um erro, a escritora Nísia Floresta está erroneamente retratada. O retrato na verdade é da sua conterânea, a historiadora Isabel Gondim (1839-1933). Nascida em Vila Imperial de Papari, atual cidade de Nísia Floresta/RN.


Júlia Lopes de Almeida, por W.

OBRA TRADUZIDA DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA

ESPANHOL
:: Ellas y ellos. Júlia Lopes de Almeida. [prólogo Nadilza de Barros Moreira ; traducción Amalia Sato]. Buenos Aires, Argentina: Leviatán, 2012.
- em antologias -
:: Primera antología de cuentos brasileños. [selección, notas y traducción Braulio Sánchez Sáez]. Colección Austral, 596. Buenos Aires, Argentina: Espasa-Calpe, 1946. {Contém: 'La tuerta' (A caolha). Júlia Lopes de Almeida}.
:: Vereda tropical: antologia del cuento brasileño. [selección Maria Antonieta Pereira]. Buenos Aires: Corregidor, 2005. {Contém: 'La tuerta' (A caolha). Júlia Lopes de Almeida/ tradução Florencia Garramuño}.
- em periódicos - 
:: La tuerta (A caolha). Júlia Lopes de Almeida. (conto) In: jornal La Nación, de Buenos Aires, em 22 de outubro de 1922.

FRANCÊS
- em antologias - 
:: Anthologie des poètes brésiliens [traduction par Hippolyte Pujol; préface de Manoel de Oliveira Lima]. São Paulo: Corbeil Imprimerie Crete, 1912. {Contient des poèmes de: Alvarenga Peixoto, Thomas Antonio Gonzaga, Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhaes, Laurindo Rabello, Aureliano Lessa, Bruno Seabra, Alvares de Azevedo, Luiz Delfino, Pedro Luiz de Souza, Machado de Assis, Gonçalves Crespo, Fagundes Varella, Luiz Guimaraes,  Castro Alves, Theophilo Dias, Raul Pompeia, José Bonifacio, Lucio de Mendonça, Mello Moraes Filho, Damasceno Vieira, Guimaraes Passos, Fontoura Xavier, Raymundo Correa, Wenceslao de Queiroz, Valentim Magalhaes, Carlos de Laet, H. Vioti, Vicente de Carvalho, Julia Lopes de Almeida, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Affonso Celso, Coelho Netto, Presciliana de Almeida, Tobias Barreto, Filinto de Almeida, Medeiros e Albuquerque, Augusto de Lima, Freitas Guimaraes e Amadeo Amaral}.. [contém os poemas "Regrets", "Les roses", de Júlia Lopes, p. 146-150]. 
:: Anthologie de quelques conteurs brésilins: établie par l'Académie brésilienne des lettres.  [établie par Celso Vieira et Mucio Leão; préface de Cláudio de Souza; traduction par Luiz Annibal Falcão; avec la collaboration de Manoel Gahisto]. Paris: Éditions du Sagittaire, 1939. {contient des textes de: Júlia Lopes de Almeida, Machado de Assis, António Austregesilo, Carlos Magalhães de Azeredo, Aluisio Azevedo, Paulo Barreto, Gustavo Barroso, Olavo Bilac, Humberto de  Campos, Affonso Celso, Henrique Maximiano Coelho Netto, Viriato Corrêa, Levi Carneiro, Vicente de Carvalho, Ribeiro Couto, Luiz Guimarães Filho, Múcio Leão, Alceu Amoroso Lima, Alcides Maia,  Alcântara Machado, Xavier Marques, José Joaquim Medeiros e Albuquerque, Rodrigo Octávio, Oswaldo Orico, Roquette Pinto, João Ribeiro, Paulo Setúbal, Barbosa Lima Sobrinho, Cláudio de Souza, Adelmar Tavares e Celso Vieira}.. [Contém o conto: "Le lot 587" (O lote 587). Julia Lopes de Almeida].  
- em periódicos -
:: Les roses (As rosas). Júlia Lopes de Almeida. (conto) In: Paris Journal de 16 de fevereiro de
1914.
:: Les roses (As rosas). Júlia Lopes de Almeida. (conto) In: Deux nouvelles brésiliennes. [traduction Jean Duriau]. Dunkerque: Impr. du commerce G; Guilbert, 1928.
:: Les porcs (Os porcos). Júlia Lopes de Almeida. (conto) In: Tomo XVII, nº 87 da Revue de L’Amérique Latine, Paris, Mars 1929.

INGLÊS
:: He and She / Eles e elas  (fragments). Júlia Lopes de Almeida. translated Darlene Sadlier. In: One Hundred Years after Tomorrow: Brazilian Women's Fiction in the Twentieth Century. Bloomington: Indiana University Press, 1992.


“O livro é um amigo; nelle temos exemplos e conselhos, nelle um espelho onde tanto as nossas virtudes como os nossos erros reflectem. Repudial-o seria loucura; escolhel-o é sensato."
- Julia Lopes de Almeida, em "Livro das noivas". Rio de Janeiro: Francisco Alves, 4ª ed., 1926, p.38. (grafia original)


Júlia Lopes de Almeida, em aquarela de Rodolfo Amoedo (s.data) | Acervo Claudio Lopes de Almeida 

JÚLIA LOPES DE ALMEIDA - OBRA DISPONÍVEL ONLINE

- primeiras edições - por obra
:: Memórias de Marta. Júlia Lopes de Almeida. Sorocaba: Casa Durski, 1889  Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Memórias de MartaJúlia Lopes de Almeida. Paris: Livraria Francesa e Estrangeira, Truchy-Leroy, 1930  / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).  
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Companhia Editora Fluminense, 1892 /  Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). {Publicado originalmente em folhetins na Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, de 16 de outubro a 17 de dezembro de 1891}.
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Companhia Editora Fluminense, 1892 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). {Publicado originalmente em folhetins na Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, de 16 de outubro a 17 de dezembro de 1891}.
:: A família Medeiros. Júlia Lopes de Almeida. 2ª ed., (3º milheiro). São Paulo: Horácio Belfort Sabino — Editor, 1894 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). {Publicado originalmente em folhetins na Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, de 16 de outubro a 17 de dezembro de 1891}.
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida. Lisboa/Portugal: Antonio Maria Pereira, Editor, 1897  Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida. Lisboa/Portugal: Antonio Maria Pereira, Editor, 1897 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: A casa verde. Júlia Lopes de Almeida e Filinto de Almeida [com o pseudônimo comum A. Julinto]. Rio de Janeiro, RJ: Jornal do Comércio, 1898. / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).. {Publicado em folhetins de 18 de dezembro e 1898 a 16 de março de 1899. Outra edição: São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932}.
:: A fallencia. Júlia Lopes de Almeida. (romance/novela). 1ª ed., Rio de Janeiro: Tipografia A Tribuna, 1902 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A fallencia. Júlia Lopes de Almeida. (romance/novela). 1ª ed., Rio de Janeiro, RJ: Officinas de Obras d’a Tribuna, 1901 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A fallencia. Júlia Lopes de Almeida. (romance/novela). 2ª ed., Rio de Janeiro, RJ: Officinas de Obras d’a Tribuna, 1901 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Ancia eterna. Júlia Lopes de Almeida. Paris; Rio de Janeiro: Garnier, 1903 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Ânsia eterna. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1903 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: A intrusa. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1908 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A intrusa. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1908 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: Elles e ellas. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1910 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
:: Contos infantis: em verso e prosa. Júlia Lopes de Almeida e Adelina Lopes VieiraRio de Janeiro; São Paulo: Laemmert & C.ª, Editores, 1910 / Biblioteca digital Luso-Brasileira - BN Digital do Brasil. Disponível no link. (acessado em 14.8.2021).
:: História da nossa terra. (contos infantis). 6ª ed., revista e aumentada. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves; Paris/Lisboa: Alves Aillaud & cia 1911 / Biblioteca digital Luso-Brasileira - BN Digital do Brasil. Disponível no link. (acessado em 14.8.2021).
:: Cruel amor. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, Aillaud, 1911 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Cruel amor. Júlia Lopes de Almeida. (Romance epistolar). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1911 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: Correio da roça. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1913 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Correio da roça. Júlia Lopes de Almeida. (Romance epistolar). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1913 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: A Silveirinha: crônica de um verão. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A Silveirinha: crônica de um verão. Rio de Janeiro:  Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).  
:: A árvore. Júlia Lopes de Almeida e Afonso Lopes de Almeida. São Paulo: Livraria F. Alves, 1916 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A árvoreJúlia Lopes de Almeida e Afonso Lopes de AlmeidaRio de Janeiro, RJ: Livraria Francisco Alves, 1916. / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Era uma vez... Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Jacinto Ribeiro dos Santos, 1917 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Teatro – Quem não perdoa, Doidos de amor, Nos jardins de Saul. Júlia Lopes de Almeida. Porto: Renascença Portuguesa, 7 de maio de 1917 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: Jornadas no meu país. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1920 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A isca. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Leite Ribeiro, 1923 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 
:: A isca. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro, 1923 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).  
:: Oração a Santa Dorotea. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Livraria Leite Ribeiro, 1923 / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
:: Maternidade. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: Olivia Herdy de Cabral Peixoto, 19?? / Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 

- em periódicos -
:: A nevrose da cor. Júlia Lopes de Almeida. (conto). Rio de Janeiro, RJ: Gazeta de Notícias, p.2, 7 de junho 1889 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: A alma das flores. Júlia Lopes de Almeida. (conto). Rio de Janeiro, RJ: Gazeta de Notícias,  p. 1, 24 de fevereiro,1890 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
:: A casa dos mortos. Júlia Lopes de Almeida. (conto). Recife, PE: Jornal do Recife: Gazeta diária, seção 'Variedades', p. 2, 30 de agosto, 1893. / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021). 

- em antologias -
:: Anthologie des poètes brésiliens [traductions par Hippolyte Pujol; préface de Manoel de Oliveira Lima]. São Paulo: Corbeil Imprimerie Crete, 1912 {contém os poemas: "Regrets", "Les roses", de Júlia Lopes, p. 146-150}Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - USP. Disponível no link. (acessado em 16.8.2021).. 

- edições atualizadas online - 
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. (romance/novela). Edição atualizada. São Paulo: HUCITEC; Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, em 1978 / UFSC. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
:: A falência. Júlia Lopes de Almeida. [edição comentada Regina Zilberman]. Campinas/SP: Editora Unicamp, 2018. Disponível no link. (acessado em 14.8.2021).
:: A intrusa. Júlia Lopes de Almeida. In: BLPL - Literatura Brasileira / UFSC, s/data. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: A intrusa. Júlia Lopes de Almeida. In: BDLB - Biblioteca digital Luso-Brasileira - BN Digital do Brasil, S/data. Disponível no link. (acessado em 14.8.2021).
:: A viúva Simões. Júlia Lopes de Almeida. In: BLPL - Literatura Brasileira / UFSC s/data. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
:: Ânsia eterna. Júlia Lopes de Almeida. [organização Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares e Cleide Lemos;  apresentação e notas Cleide Lemos; capa Rodrigo Corrêa Ribeiro; gravura: Edvard Munch, "The girls on the bridge", 1918]. 2ª ed.,  revisada. Coleção escritoras do Brasil, vol. 2. Brasília: Senado Federal, 2019. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
:: ALMEIDA, Júlia Lopes de. (Obras). Domínio Público - MEC (acessado em 13.8.2021).
--------
:: BLPL - Literatura Brasileira / UFSC(acessado em 12.8.2021).


TEATRO - ESPETÁCULO


Espetáculo A herança
Autoria: Júlia Lopes de Almeida
Em cartaz: Teatro da Exposição Nacional
Estreia: 1908

***

Espetáculo Quem não perdoa 
Autora: Júlia Lopes de Almeida
Direção: Eduardo Vitorino
Música original: Alberto Nepomuceno
Realização: Companhia Nacional 
Em cartaz: Theatro Municipal do Rio de Janeiro | Rio de Janeiro
Estreia: em 1 de outubro de 1912.
- referências de pesquisa -
ALMEIDA, Júlia Lopes de.. Quem não perdoa. In: O País. Rio de Janeiro, p. 1-2, 2 out. 1912.
NUNES, Mario. 40 anos de teatro. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1956.
PRIORE, Mary Del (org); BASSANEZI, ‎Carla Beozzo (coord. de textos). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 1997; 8ª ed., 2006.
TODO Teatro Carioca (acessado em 13.8.2021).
----------
** Arte: Júlia Lopes de Almeida, por Raul Filinto de Almeida.

“Não podemos afirmar se têm razão os que declaram que Júlia Lopes de Almeida foi nossa George Sand. Parece-nos mesmo, que não há motivos para, nesse terreno, se fazer comparações e traçar paralelos. Júlia Lopes de Almeida dispunha de personalidade própria, virtude que se evidencia principalmente nos seus contos e novelas curtas. Sua obra reflete com brilho e colorido uma época da vida da burguesia rica do Brasil, sem preocupação de crítica social, é verdade, mas com profundo sentimento e compreensão dos nossos costumes, preconceitos e falhas.”
- José Veríssimo, em "Letras e literatos". Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.

Júlia Lopes de Almeida | foto: Richard Hall/Acervo Claudio Lopes de Almeida.


"A mulher brasileira conhece que pode querer mais, do que até aqui tem querido; que pode fazer mais, do que até aqui tem feito. Precisamos compreender antes de tudo e afirmar aos outros, atados por preconceitos e que julgam toda a liberdade de ação prejudicial à mulher na família, principalmente dela, que necessitamos de desenvolvimento intelectual e do apoio seguro de uma educação bem feita."
 - Júlia Lopes de Almeida, em “A viúva Simões” 1ª ed., 1897, p. 3.


POEMAS DEDICADOS A JÚLIA LOPES DE ALMEIDA


Funesta
Se passas junto a mim, eu sinto as vagas
Do fundo oceano da paixão, rolando,
Quebrarem-se em meu peito, como quando
Rebentam as do Mar nas duras fragas.

Da luz do teu olhar sereno e brando
Toda a minh’alma docemente alagas;
Se por acaso ris-te e se me afagas,
Semiânime julgo-me tombando!

Tens sobre mim a ação misteriosa
Que sobre o aço tem o imã! Cismo
Que já me empolga a força deliciosa!

Sou presa desse eterno magnetismo!
E quando tu me fitas silenciosa,
Sinto que vou rolar num fundo abismo!
- Filinto de Almeida, no livro "Lírica". Typ. Moreira Maximino, 1887.

§§

O lago
[A Julia Lopes de Almeida]

Um pouco d’água só, e, ao fundo, areia ou lama.
Um pouco d’água em que, no entanto, se retrata
O pássaro que o voo aos ares arrebata,
E o rubro e infindo céu do crepúsculo em chama.

Água que se transmuda em reluzente prata,
Quando, do bosque em flor, que as brisas embalsama,
A lua, como uma áurea e finíssima trama,
Pelos ombros da Noite a sua luz desata.

Poeta, como esse lago adormecido e mudo,
Onde não há, sequer, um frêmito de vida,
Onde tudo é ilusório e passageiro é tudo,

Existem, sobre um fundo, ou de lama ou de areia,
Almas em que tu vês apenas refletida
A tua alma, onde o sonho astros de oiro semeia.
- Júlia Cortines, no livro "Vibrações”. Laemmert & C. – Editores, 1905.


Júlia Lopes de Almeida  em seu escritório - sala de leitura, s/data | foto: Acervo Claudio Lopes de Almeida

FORTUNA CRÍTICA DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA

[Júlia Lopes de Almeida teses e dissertações;  livros, ensaios e artigos]

ACERVO Júlia Lopes / Acervo da família Júlia Lopes e Filinto de Almeida doado a Yasmin Nadaf em janeiro/2006. In: Yasmin Nadaf (site), s/data. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
ALMEIDA, Francisco Filinto de. Dona Júlia. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Comércio, 1938.
ALMEIDA, Francisco Filinto de. Lyrica. Rio de Janeiro: Typ. Maximino & Cia, 1887.
ALMEIDA, Presciliana Duarte de. (Diretora). A Mensageira: revista literária dedicada à mulher brazileira. Edição fac-similar. [Reprodução em livro, dois volumes, da Revista Literária publicada de 1897 a 1900, na cidade de São Paulo]. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado/Secretaria de Estado da Cultura, 1987.
ANDRADE, Valéria. Índice de dramaturgas brasileiras do século XIX. Florianópolis: Editora Mulheres, 1996.  
ALÓS, Anselmo Peres. Um passo além: o resgate de escritoras brasileiras do século XIX. Revista Estudos Feministas, vol.16, nº 2, Florianópolis Mai/Ago. 2008. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
ALVES, Maria Angélica. A educação feminina no Brasil do entre-séculos (XIX e XX) imagens da mulher intelectual. UERJ, SBHE. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
ALVES, Paula Rúbia Oliveira do Vale. Julia Lopes de Almeida: o lugar da mulher na literatura brasileira na virada entre os séculos XIX e XX. XVII CNLF, ?. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
AMADO, Gilberto. A chave de Salomão e outros escritos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914.
AMED, Jussara Parada. Escrita e experiência na obra de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). (Tese Doutorado em História Social). Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 2010. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
AMED, Jussara Parada. Recepção das obras de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) na primeira República. In: Veredas , v. 2, p. 17-33, 2019.
AMED, Jussara Parada. Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). Um novo ambiente para as mulheres: descubrindo-se escritora no Brasil. In: Projeto História, São Paulo,n.57, p.234-251,Set.-Dez. 2016.. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
AMED, Jussara Parada. Escrita e experiência na obra de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011. Disponível no link. (acessado em 29.4.2014).
ARSENAULT, Natalie. Family upheaval in selecter works by Júlia Lopes de Almeida. (Thesis presnted to the graduate school of the degree of master of arts). University of Florida, 2002.Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
AUSTREGÉSILO, Antônio. Perfil da mulher brasileira: esboço acerca do feminismo no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1923.
Júlia Lopes de Almeida
BATISTA, Karen Fernanda Mourão. Júlia Lopes de Almeida e a Educação da Mulher nos Livros das Noivas e das Donas e Donzelas. (Monografia de graduação em Pedagogia).  Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, São Gonçalo, 2002. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
BELLINE, Ana Helena Cizotto. Maria Amália Vaz de Carvalho e Júlia Lopes de Almeida: vozes femininas?. Via Atlântica, São Paulo - USP, v. 2, p. 42-57, 1999.
BERNARDES, Maria Thereza Caiuby Crescenti. Mulheres de ontem? Rio de Janeiro – século XIX. São Paulo: T. A. Queiroz, 1989.
BERNARDES, Maria Thereza Caiuby Crescente. Mulheres Educadas: Rio de Janeiro do Século XIX (1840-1890).. (Tese Doutoramento em Ciências Sociais). Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 1983. 231p.
BERTA, Verônica. Ânsia eterna. Baseado nos contos de Júlia Lopes de Almeida. São Paulo: SESI SP Editora, 2018.
BIOGRAFIA. Filinto de Almeida. Academia Brasileira de Letras. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1883. 7 v.
BORGES, Fernando Tadeu de Miranda. Entrevista: Júlia Lopes renasce por meio de seu rico acervo (Roseli Riechelmann - Jornalista). A Gazeta, Cuiabá, 19 mar. 2006.
BRITO BROCA, J. As mulheres na literatura brasileira. In: __ . Românticos, pré-românticos e ultra-românticos. São Paulo: Polis, 1979. p.76-79.
BRITO, Clóvis Carvalho. Sob os véus de Thalia e Melpômene: Júlia Lopes de Almeida em cena. In: Cadernos Pagu, n. 52, 2018. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
BRITO, José Domingos de.. Série biografias: Julia Lopes de Almeida. In: Escrita Criativa por Marcelo Spalding, s/data. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
BROCA, J. Brito. As mulheres na literatura brasileira. In: ______. Românticos, pré-românticos e ultra-românticos. São Paulo: Polis, 1979. p. 76-79.
BROCA, J. Brito. A vida literária no Brasil - 1900. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.
BRUNO, Ernani Silva. O romance paulista de uma autora carioca. D. O. Leitura, v. 3 nº 23, junho de 1984.
CADERNOS N°5. Rio de Janeiro: Academia Carioca de Letras, 1943, p.21-74.
CAMPELLO, Eliane Terezinha do Amaral. "A muher e a arte", na visão de Júlia Lopes de Almeida.. In: Sandra Sacramento. (Org.). Gênero, identidade e hibridismo cultural: enfoques possíveis.. Ilhéus: Editus, 2009, v. , p. 122-132.
CAMPELLO, Eliane Terezinha do Amaral. "A mulher e a arte", na visão de Júlia Lopes de Almeida.. In: Seminário Mulher & Literatura, 2008, Ilhéus. Anais do Seminário Mulher & Literatura, 2008. p. 1-8. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
CARNEIRO, Carlanne Santos. Para ler com prazer? A recepção do projeto "Contribuições para a leitura literária de educadores dos anos iniciais do Ensino Fundamental". (Dissertação Mestrado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, 2014. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
CARVALHO, José Ronald de.. Pequena história da literatura brasileira. 1ª ed., Rio de Janeiro: F. Briguiet e Cia. Editores, 1919.
CASTELLO, José Aderaldo. A literatura brasileira: origens e unidade (1500-1960). São Paulo: Editora USP, 1999.
CASTELLO, José Aderaldo. Romance centenário de Júlia Lopes de Almeida é redescoberto. In: O Estadão, 18 de maio de 2019. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
CASTRO, Paula Campos de.. O papel da moda nos escritos de Júlia Lopes de Almeida. (Tese Doutorado em Estudos Literários). Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, 2019. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
CAVALCANTI, Vanessa Ribeiro Simon. Escritura e literatura feminista: Cantos e encantos na obra Júlia Lopes de Almeida (1870/1940). Praxis (Salvador), Salvador, v. 1, 2004.
CELSO, Affonso. Homenagem à D. Júlia Lopes de Almeida. In: Revista  Academia Brasileira de Letras, v. 48, p.259-261, abr. 1935.
COELHO, Nelly Novaes. Dicionário crítico de escritoras brasileiras: (1711 – 2001). São Paulo: Escrituras Editora, 2002.
COSTRUBA, Deivid Aparecido. Para além do sufragismo: a contribuição de Júlia Lopes de Almeida à história do feminismo no Brasil (1892-1934).. (Tese Doutorado em História). Universidade Estadual Paulista, UNESP, Assis/SP, 2017. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
COSTRUBA, Deivid Aparecido. Conselho às minhas amigas: Os manuais de ciências domésticas de Júlia Lopes de Almeida (1896 e 1906).. (Dissertação Mestrado em História). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2011. Disponível no link. (acessado em 21.7.2016).
COSTRUBA, Deivid Aparecido. A contribuição de Júlia Lopes de Almeida e Maria Lacerda de Moura à História do feminismo no Brasil (1896-1933): uma proposta de pesquisa. In: XXVII - Simpósio Nacional de História - ANPUH, Natal-RN, 22 a 26 de julho de 2013. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
COSTRUBA, Deivid Aparecido. Júlia Lopes de Almeida e a literatura de o livro das noivas (1896). Baleia na Rede - Revista online do Grupo Pesquisa em Cinema e Literatura, Vol. 1, nº 6, Ano VI, Dez/2009, p.288 - 301.Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
COSTRUBA, Deivid Aparecido. Júlia Lopes de Almeida: uma visão cultural.. (Monografia de Graduação em História). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2007.
COSTRUBA. Deivid Aparecido. Júlia Lopes de Almeida: uma intelectual na Belle Époque. In: Anais eletrônicos da XXIV Semana de História: "Pensando o Brasil no Centenário de Caio Prado Júnior”, 2007. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de.. Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v.
COUTINHO, Afrânio. A tradição afortunada (o espírito da nacionalidade na crítica brasileira). Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1968.
DARK. Medo clássico - Júlia Lopes de Almeida: conheça a história da primeira mulher da ABL. In: DarkSide Blog, s/data. Disponível no link. (acessado em 14.8.2021).
DEL PRIORE, Mary. A mulher na história do Brasil. 3ª ed., São Paulo: Contexto, 1992.
Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
DUARTE, Constância Lima. Gênero e representação na literatura brasileira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.
EISENHART, Vanina Lasseron. Primeira-Dama Tropical: A Cidade e o Corpo Feminino na Ficção de Júlia Lopes de Almeida. Mester (Los Angeles), v. 35, p. 46-63, 2006.
EISENHART, Vanina Lasseron. Primeira-Dama Tropical: A cidade e o corpo feminino na ficção de Júlia Lopes de Almeida. University of Califórnia, Los Angeles, Mester, v. 35, p. 46-63, 2006. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
EL FAR, A. A presença dos ausentes: a tarefa acadêmica de criar e perpetuar vultos literários. In: Revista de Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.25, p.119-134, 2000.
ELEUTÉRIO, M. de L. Vidas de romance: as mulheres e o exercício de ler e escrever no entresséculos (1890-1930). Rio de Janeiro: Topbooks, 2005.
ENGEL, Magali Gouveia. Júlia Lopes de Almeida (1862-1934): uma mulher fora de seu tempo?. La Manzana de la Discordia, v. 4, p. 25-32, 2009. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
EYLER, Flávia Maria Schlee. Julia Lopes de Almeida. In: Maria de Lourdes de Albuquerque Fávero; Jader de Medeiros Britto. (org.). Dicionário de Educação Brasileira. 1ª ed., Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2003, v. 1, p. 652-658.
FAEDRICH, Anna; FANINI, Michele Asmar. Entrevista com os netos de Júlia Lopes de Almeida: Claudio e Fernanda Lopes de Almeida. In: Aletria, Belo Horizonte, v. 30, n. 4, p. 315-328, 2020. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
FANINI, Michele Asmar. A (in)visibilidade de um legado: seleta de textos dramatúrgicos inéditos de Júlia Lopes de Almeida. São Paulo: Intermeios; Fapesp, 2016.
FANINI, Michele Asmar. Fardos e fardões: mulheres na Academia Brasileira de Letras (1897-2003).. (Tese Doutorado em Sociologia). Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 2009. Disponível no link. (acessado em 13.5.2014).
FANINI, Michele Asmar. Júlia Lopes de Almeida em cena: notas sobre seu arquivo pessoal e seu teatro inédito. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 71, p. 95-114, dez. 2018. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
FANINI, Michele Asmar. Júlia Lopes de Almeida teatróloga: apontamentos sobre a peça inédita "O Caminho do Bem". In: Revista Estudos Feministas, vol. 21 nº 3, Florianópolis sept./dic. p. 1099-1119, 2013. Disponível no link. (acessado 2904.2014).
FANINI, Michele Asmar. Júlia Lopes de Almeida em 'retrato e prosa': a propósito dos diálogos entre as imagens da escritora e sua produção literária. In: Cadernos Pagu (UNICAMP. Impresso), v. 2, p. 159-199, 2013. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
FANINI, Michele Asmar. As encenações do gênero: considerações sobre a peça inédita A Última Entrevista, de Júlia Lopes de Almeida. In: Miscelânea (Assis. Online), v. 10, p. 147-171, 2012.
FANINI, Michele Asmar. Nobreza sem brasão: algumas reflexões sobre a peça inédita A Senhora Marquesa, de Júlia Lopes de Almeida. In: Revista Letras (Curitiba), v. 85, p. 99-127, 2012.
FANINI, Michele Asmar. Júlia Lopes de Almeida em cena: notas sobre seu arquivo pessoal e seu teatro inédito. (Dossiê). In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 71, Set./Dez. 2018. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
FANINI, Michele Asmar. Júlia Lopes de Almeida: entre o salão literário e a antessala da Academia Brasileira de Letras. In: Estudos de Sociologia (São Paulo), v. 14, p. 317-338, 2009. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
FANINI, Michele Asmar. Educação como instrução: os óbices à profissionalização feminina no Brasil da virada do século XIX para o XX. In: Desigualdade & Diversidade, Rio de Janeiro, n.3, p.92-113, jul./dez. 2008.
FARIA, João Roberto (direção). História do teatro brasileiro: vol I: Das origens ao teatro profissional da primeira metade do século XX. [edição Jacob Guinsburg e João Roberto Faria]. São Paulo: Editora Perspectiva; Edições Sesc-SP, 2012.
FERNANDES, Pedro. A falência, de Júlia Lopes de Almeida {Resenha}. In: Letras In.Verso e Re.Verso, 25.3.2021. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
FERREIRA, Ivanir. Escritora mais publicada da Primeira República foi vetada na ABL. In: Jornal da USP, 3.8.2017. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
FIGUEIREDO, Viviane Arena. A incansável busca do amor: uma análise do adultério feminino em Madame Bovary, de Flaubert, e A falência de Júlia Lopes de Almeida. Revista Garrafa (PPGL/UFRJ. Online), v. 12, p. 62-74, 2007. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
FIGUEIREDO, Viviane Arena. A Temática Infantil em Era uma vez de Júlia Lopes de Almeida. In: IV Encontro de Literatura Infantil e Juvenil da UFRJ, 2005, Rio de Janeiro. IV Encontro de Literatura Infantil e Juvenil da UFRJ, 2005.
FIGUEIREDO, Viviane Arena. Júlia Lopes de Almeida: o adultério feminino em A Falência. (Dissertação Mestrado em Literatura Brasileira). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, 2009. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
FIGUEIREDO, Viviane Arena. Mulheres Fortes, Personagens Vibrantes: a identidade feminina na obra de Júlia Lopes de Almeida. In: Seminário Mulher e Literatura da ANPOLL, 2005, Rio de Janeiro. Seminário Mulher e Literatura da ANPOLL, 2005.
FLORES, Noemi. Júlia Lopes de Almeida. In: Brasileiras notáveis. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006. p. 191.
FREITAS, Maria do Carmo Volpi de; SILVA, José de Freitas e.. Pesquisa, Albino de Oliveira Esteves, João Batista Panisset, Júlia Lopes de Almeida, Nélson Hungria Hoffbauer. [Volume 1 de Quatro vidas - pesquisa], 1985.
GALVÃO, F. A Academia de Letras na intimidade. Rio de Janeiro: A Noite, 1937.
GARZONI, Lerice de Castro. Arena de combate: gênero e direitos na imprensa diária (Rio de Janeiro, início do século XX).. (Tese Doutorado em História). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2012. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
GARZONI, Lerice de Castro. Feminismo e racismo no romance "A Intrusa" de Júlia Lopes de Almeida. In: Revista Grafía , Bogotá, v. 11, n. 1, p. 44-60, 2014. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
Júlia Lopes de Almeida 
GILBERT, Sandra M.; GUBAR, Susan. The madwoman in the attic: the woman writer and the nineteenth-century literary imagination. 2ª ed. New Haven: Yale University Press, 2000.
GOTLIB, Nádia Battella. A literatura feita por mulheres no Brasil. In: BRANDÃO, Izabel; MUZART, Zahidé Lupinacci. Refazendo nós: ensaios sobre mulher e literatura. Florianópolis: Editora Mulheres, 2003.
GRIECO, Agripino. Contistas maiores e menores. IN: ____. Evolução da prosa brasileira. São Paulo: José Olympio, 1947. v.3.
GUEDES, Luciana Gonçalves. Consagração: a história editorial de Júlia Lopes de Almeida e Rosalía de Castro. (Dissertação Mestrado em Teoria da literatura e literatura comparada). Universidade de Santiago de Compostela, USC, Espanha, 2009.
GUIMARÃES, Alex dos Santos.  Júlia Lopes de Almeida e o cânone literário: memória e exclusão. Anais VI Encontro Estadual de História - ANPUH/BA, 2013. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
GUIMARÃES, Alex dos Santos. Nas malhas da História, nas entrelinhas da Literatura: entre invenções e inversões da condição feminina em Memórias de Marta. (Dissertação Mestrado em Teoria Literária e Critica da Cultura). Universidade Federal de São João Del-Rei, UFSJ, 2012.
GUIMARÃES, Alex dos Santos; TABAK, Fani Miranda. 'Memórias de Marta': historiografia, gênero e literatura em Júlia Lopes de Almeida. Diadorim (Rio de Janeiro), v. 9, p. 37-49, 2011.
GUIMARAES, Cinara Leite. Espaços gendrados em narrativas de Júlia Lopes de Almeida. Curitiba: Editora Appris, 2020.
GUIMARÃES, Cinara Leite. O espaço ficcional em narrativas de Júlia Lopes de Almeida: A viúva Simões e A Falência. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, João Pessoa, 2015. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
HAHNER, June. A mulher no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978.
HAHNER, June. A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas: 1850-1937. São Paulo:
Editora Brasiliense, 1981.
HAHNER, June. Emancipação do Sexo Feminino: a luta pelos direitos da mulher no Brasil,
1850-1940. Florianópolis: Mulheres, Santa Cruz: EDUNISC, 2003.
HALLEWELL, Laurence. O Livro no Brasil: sua história. [tradução Maria da Penha Villalobos, Lólio Lourenço de Oliveira e Geraldo Gerson de Souza]. São Paulo: EDUSP, 1985; 2ª ed., revista, atualizada e ampliada, São Paulo: EDUSP, 2005.
HELLER, Barbara. Feminismo Brasileiro segundo Júlia Lopes de Almeida e Lima Barreto: movimento burocrático ou emancipador?. In: VII Seminário Nacional Mulher e Literatura, 1999, Niterói. Mulher e literatura; VII Seminário Nacional. Niterói: EdUFF, 1999. v. 2. p. 390-394.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de; ARAÚJO, Lucia Nascimento. Ensaístas brasileiras: mulheres que escreveram sobre literatura e artes de 1860 e 1991. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
JÚLIA Lopes de Almeida. In: A Mensageira - Revista Literária dedicada á mulher brazileira [directora Presciliana Duarte Almeida]. anno II, n. 29, 14 de junho de 1899. 
KAMITA, Rosana Cássia. Revista "A Mensageira": alvorecer de uma nova era? Revista Estudos Feministas, vol.12 no.spe Florianópolis Set./Dez. 2004. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
KEHL, Maria Rita. Deslocamentos do feminino. Rio de Janeiro: Imago, 2008.
LIMA, Sandra Lucia Lopes. Imprensa feminina, Revista feminina: a imprensa feminina no Brasil. In: Projeto História - História e Imprensa, v. 36, agos,/dez. 2007. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
LINHARES, Temístocles. História crítica do romance brasileiro – 1728-1981. vol. 1. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1987.
LOBATO, Denise Araújo. Prosas de Júlia Lopes de Almeida em jornais paraenses oitoncentistas: entre a temática moralizante e a palavra libertadora. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Pará, UFPA, Belém/PA, 2016. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
LOPES, Marcia dos Santos. A questão da honra em Julia Lopes de Almeida. (Especialização no Ensino de Língua Português e Literatura Brasileira). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, 2000.
LOPES, Marcia dos Santos. O gênero feminino e a honra, em Julia Lopes de Almeida. Revista Trama (Cascavel. Impresso), v. 7, p. 117-130, 2011.
LOUSADA, Isabel Cruz; DEPLAGNE, Luciana Eleonora de Freitas Calado. Júlia Lopes de Almeida: considerações sobre o último capítulo no centenário da revista Atlântida. In: Historiæ, Rio Grande, v. 6, n. 2, pp. 383-400, 2015. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
LUCCA, Leonora de.. A Mensageira: Uma Revista de Mulheres Escritoras na Modernização Brasileira. (Dissertação Mestrado em Sociologia). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 1999.
LUCCA, Leonora de.. Feminismo e Iluminismo em Júlia Lopes de Almeida. In: Ciência e Trópico, Recife, v. 25, n.2, p. 213-236, 1997. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
LUCCA, Leonora de.. Júlia Lopes em Campinas (1870-1886). In: Sérgio Vale. (Org.). VII Coletânea Komedi. Campinas: Editora Komedi, 2003, v. , p. 175-178.
LUCCA, Leonora de. O “feminismo possível” de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). In: Cadernos Pagu (UNICAMP), Campinas, v. 12, p. 275-299, 1999. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
LUFT, Celso Pedro. Dicionário de Literatura Portuguesa e Brasileira. Porto Alegre: Editora Globo, 1979. p. 11.
LUSO, João. D. Júlia Lopes de Almeida. In: Revista de Academia Brasileira de Letras 45.151 (1934): 363–370.
MACHADO, Hilda. Laurinda Santos Lobo: mecenas, artistas e outros marginais em Santa Teresa. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2002, 285p.
MACHADO, Ligia Cristina. As diversas formas de trabalho no folhetim "A família Medeiros" de Júlia Lopes de Almeida. (Dissertação Mestrado em Teoria e História Literária). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas/SP, 2016. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
MACHADO, Ligia Cristina. Entre crônicas e contos: Duas faces de Júlia Lopes de Almeida no início da República. In: Entrelaces - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras-UFC, v. 1., n. 14, 2018. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
MACHADO, Ubiratan. A capa do livro brasileiro: 1820-1950. São Paulo: Ateliê Editorial, 2017.
MAGALDI, Ana Maria Bandeira de Mello. A educação da família segundo a receita dos manuais de Julia Lopes de Almeida. In: C. Sousa, et al., Práticas educativas, culturas escolares, profissão docente. Atas do II Congresso Luso-brasileiro de História da Educação, volume I. São Paulo: FEUSP, 1988, pp. 57-63.
MAGALDI, Ana Maria Bandeira de Mello. Assim falou D. Júlia. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, nº 38, p.82-85, 2008.
MAGALDI, Ana Maria Bandeira de Mello. Primeiro os filhos, depois o mundo. Revista de História, 9 dezembro/2008. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
MAIA, Cláudia de Jesus. Liberdade escrava, liberdade feminina: abolicionismo e feminismo de Júlia Lopes de Almeida em "A Família Medeiros". Vozes do Gênero: autoria e representações. 72ª ed., Montes Claros: Unimontes, 2011, v. , p. -55.
MAIA, Ignez Sabino Pinho. Mulheres Illustres do Brazil. [prefacio de Arthur Orlando]. Rio de Janeiro; Paris: Editora Garnier, 1899, 280p.; Edição fac-similar. Florianópolis: Editora Mulheres, 1996.
MANCHOPE, Elenita Conegero Pastor. Memória e imagem na escritura de Julia Lopes de Almeida: cenários e retornos. (Tese Doutorado em Linguagem e Sociedade). Universidade Estadual do Oeste do Parana, Unioeste, Cascavel, 2016. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
MANICA, Tatiana Czornabay. O desejo e suas representações nas personagens femininas de Júlia Lopes de Almeida. (Tese Doutorado em Ciências da Linguagem). Universidade do Sul de Santa Catarina, UNISUL, Tubarão/SC, 2018. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
MARKUS. Ânsia Eterna, de Verônica Berta, será lançada no FIQ. In: Arte Final HQ, 25 de maio de 2018. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
MARQUES, Aline Cristina de Farias. A situação da mulher em A viúva Simões, de Júlia Lopes de Almeida. (Monografia graduação em Letras). Universidade Estadual de Maringá, UEM, 2008.
MARQUES, Aline Cristina de Farias; ZOLIN, Lúcia Osana. Rebaixamento feminino e linearidade masculina em a viúva simões, de Júlia Lopes de Almeida. In: II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: Diversidade, Ensino e Linguagem, UNIOESTE - Cascavel / PR, 6 a 8 de outubro de 2010. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
MARTINS, Ana Luíza; LUCA, Tania Regina (org.) História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2013.
MARTINS, Ana Luíza. Revistas em revista: imprensa e práticas culturais em tempos de República, São Paulo (1890-1922). São Paulo: Editora USP/FAPESP, 2008.
MARTINS, Milena Ribeiro; SANTANA, Claudia Daniele Blum. Segredos, dramas e hipocrisia em A isca, de Júlia Lopes de Almeida. In: Letras em Revista, v. 11, n. 2, 2020 / Dossiê: Imprensa feminina e história da literatura nos séculos XIX e XX. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
MATE, Alexandre; SCHWARCZ,  Pedro Moritz (org.) Antologia do teatro brasileiro: Séc. XIX - comédia. [introdução João Roberto Faria; cronologia, notas e biografias Elizabeth Azevedo]. São Paulo: Penguin Companhia, 2012.
MARTINS, Wilson. História da inteligência brasileira: 1897-1914. São Paulo: Cultrix, 1978. v.5, p.11-12.
MASSAUD, Moisés. A literatura brasileira. vol. III – O realismo. São Paulo: Cultrix, 2000.
MASSAUD, Moisés. A criação literária. 5ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1973.
MATTOSO, Adriana. Julia Lopes de Almeida: uma mulher que a pátria desconhece. Blogueiras Feministas, 26.03.2013. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
MENDONÇA, Cátia Toledo. Júlia Lopes de Almeida: a busca da liberação feminina pela palavra. Revista Letras, UFPR, Curitiba, n. 60, p. 275-296, jul./dez. 2003. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
MENDONÇA
, Lúcio de.  As três Júlias. In: ____. Almanaque Brasileiro Garnier, v.5, p. 246-249, 1907.
MENEZES, Raimundo de.. Dicionário Literário Brasileiro. [prefácio Antonio Candido ; apresentação da 2ª ed., José Aderaldo Castelo]. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos - LTC, 1978.
MEYER, Marlyse. Folhetim – uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
MIRANDA, Fernando Albuquerque. Júlia Lopes de Almeida e o autoconhecimento feminino. In: Fernando Albuquerque Miranda. (Org.). Questões de gênero: (re)leituras literárias. 1ª ed., Juiz de Fora: Bartlebee, 2013, v. , p. 11-30.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. A condição feminina em Júlia Lopes de Almeida e Kate Chopin. (Tese Doutorado em Letras).  Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, UNESP, São José do Rio Preto, 1998. 224p.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. A condição feminina revisitada: Júlia Lopes de Almeida e Kate Chopin. Editora Universitária, 2003, 202p.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. A crônica de Júlia Lopes de Almeida dialoga com o projeto de modernidade do Brasil republicano. Rio de Janeiro: revista Terceira Margem, nº 20, p. 176-188 - janeiro/julho 2009. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. A função da representação social em A VIÚVA SIMÕES de Júlia Lopes de Almeida. In: Antonio de Pádua Dias da Silva. (Org.). Representações de Gênero e de Sexualidades: inventários diversificados. 1ª ed., João Pessoa: Editora Universitária, 2006, v. 1, p. 227-235.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. A viúva Simões e o discurso-em-crise de Júlia Lopes de Almeida. In: Maria Conceição Monteiro; Tereza Marques de Oliveira Lima. (Org.). Entre o estético e o político: a mulher nas literaturas clássicas e vernáculas. Florianópolis: Editora Mulheres, 2006, v. 1, p. 205-213.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. Bibliografia de Júlia Lopes de Almeida por gênero literário e ordem cronológica. In: Zahidé Lupinacci Muzart. (org.). Catálogo de Escritoras Brasileiras. : , 2000, v. 1, p. -.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. Júlia Lopes de Almeida e o universo feminino, carioca e burguês em Livro das noivas. Revista Temas em educação, nº 1, João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2002.
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. Júlia Lopes de Almeida: o lugar do feminino na imprensa oitocentista brasileira. Letr@ Viv@, v. 9, n. 1, 2008. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
MOREIRA, Nadilza Martins de Barros. Júlia Lopes de Almeida: uma trajetória feminina/feminista nas crônicas da belle èpoque brasileira. In: Sandra Sacramento. (Org.). Gênero, identidade e hibridismo cultural: enfoques possíveis.. 1ª ed., João Pessoa, PB.: Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), 2009, v. 1, p. 109-115.
MUZART, Zahidé Lupinacci (org.). Escritoras brasileiras do século XIX. 2ª ed., rev. – Florianópolis: Ed. Mulheres/Edunisc, 2000.
MUZART, Zahidé Lupinacci. Um romance emblemático de Júlia Lopes de Almeida: crise e queda de um sistema. In: Navegações. Lisboa/Porto Alegre, v. 7, n.2, p.134-141, 2014.
MUZART, Zahidé Lupinacci. Sob o signo do gótico: O romance feminino no Brasil, século XIX. VEREDAS 10, Santiago de Compostela, 2008, p. 295-308. Disponível no link. (acessado 1.5.2014). 
MUZI, Joyce Luciane Correia; ZOLIN, Lúcia Osana. Entre a cidade e o remanso, mulheres educadas e trabalhadoras: a representação da mulher em Correio da Roça de Julia Lopes de Almeida. Graphos (João Pessoa), v. 14, p. 115-123, 2013.
NASCIMENTO, Joice Pompéia Ribeiro de Brito. Correio da Roça: um projeto de emancipação feminina de Júlia Lopes de Almeida. (Dissertação Mestrado em Teoria Literaria e Critica da Cultura). Universidade Federal de São João Del-Rei, UFSJ, 2011.
NASCIMENTO, Patricia Freire do.. A Mensageira: revista literária dedicada à mulher brasileira. In: Blog da BBM/ USP, 24.9.2020. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
NASCIMENTO, Patricia Freire do.. 16 livro de Júlia Lopes disponíveis na BBM Digital. In: Blog da BBM/ USP, 25.11.2020. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
NEEDELL, Jeffrey. Belle époque tropical: sociedade, cultura de elite no Rio de Janeiro na virada do século. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
NM. Duas glórias literárias do Brasil: Julia Lopes d'Almeida e Filinto d'Almeida. In: Serões - revista mensal ilustrada, Ferreira & Oliveira, Lª Lisboa, n. 9. março de 1906 / fonte: Novo Milênio, 6.6.2014. Disponível no link. (acessado em 17.8.2021).
NUNES, Clarice. Cultura escolar, modernidade pedagógica e política educacional no espaço urbano carioca. In: HERSCHMANN, Micael; KROPF, Simone e NUNES, Clarice. Missionários do progresso: médicos, engenheiros e educadores no RJ-1870/1937. 10ª ed. Rio de Janeiro: Diadorim, 1996. p. 155-224. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
NUNES, Mario. 40 anos de teatro. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1956.
O PAÍZ. Rio de Janeiro: Hemeroteca Digital (Biblioteca Nacional), 1884-1930. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
OLIVEIRA, Ingrid Silva de. O olhar sobre o negro na literatura brasileira do pós-abolição. Um estudo de caso no romance A Intrusa de Júlia Lopes de Almeida. (Especialização em História da África e do Negro no Brasil). Universidade Cândido Mendes, UCAM, 2009.
OLIVEIRA, Ingrid Silva de. O olhar sobre o negro na literatura brasileira do pós-abolição: uma análise no romance A intrusa de Júlia Lopes de Almeida. Cadernos de história (UFOP. Mariana), v. X, p. 27-47, 2010.
OLIVEIRA, Luiz Henrique Silva de. Estratégias de modernização do Brasil: uma leitura de A família Medeiros (1892), de Júlia Lopes de Almeida. Diadorim (Rio de Janeiro), v. 1, p. 106-117, 2011.
OLIVEIRA, Romair Alves de. A Escritura de Resistência em Júlia Lopes de Almeida, A Viúva Simões. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, 2008. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
OLIVEIRA, Romair Alves de. O realismo de Júlia Lopes de Almeida. In: SILVA, Antonio de Pádua Dias da. (org). Representações de Gênero e de sexualidades: inventários diversificados. João Pessoa: editora da UFPB, 2006, João Pessoa, v. 1, n.1, p. 252-258, 2006.
PAES, José Paulo; MOISÉS, Massaud (org). Pequeno dicionário de literatura brasileira: biográfico, crítico e bibliográfico. São Paulo: Cultrix, 1969; 2ª ed., revista e ampliada, São Paulo: Cultrix, 1980.
PAULA JUNIOR, Vicente Francisco de.. Livro do professor. vol. 6. Fortaleza: SAS, 2012. p. 2-3.
PEIXOTO, Afrânio. Panorama da literatura brasileira, 1500-1940. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1940. p. 99.
PENJON, Jacqueline. Le Correio da Roça, roman épistolaire oublié. SIGNÓTICA, v. 15, n. 1, p. 19-33, jan./jun. 2003. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
PEREIRA, Lucia Miguel. Escritos da maturidade. [organização e pesquisa de Luciana Viegas]. Rio de Janeiro: Graphia Editorial, 1994. p. 75.
PEREIRA, Lucia Miguel. História da literatura brasileira: prosa de ficção (de 1870 a 1920). Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1988. 
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
PRIORE, Mary Del (org); BASSANEZI, ‎Carla Beozzo (coord. de textos). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 1997; 8ª ed., 2006.
PEREIRA, Lúcia Miguel. História da literatura brasileira – prosa de ficção. De 1870 a 19203ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio; Brasília: INL,  1973.  p. 269-271.
PEREIRA, Lúcia Miguel. Prosa de ficção: de 1870 a 1920. 2ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 1957. p. 255-271.
RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e resistência anarquista, Brasil 1890-1930. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
RAGO, Margareth. Cultura feminina e tradição literária no Brasil (1900 – 1932). In: SWAIN, Tânia Navarro e MUNIZ, Diva do Couto Gontijo (orgs.). Mulheres em ação: práticas discursivas, práticas políticas. Florianópolis: Editora Mulheres; Belo Horizonte: PUC-Minas, 2005, p. 195-216.
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (orgs.). Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Editora Mulheres, 1998.
RAGO, Margareth; TREVISAN, Gabriela Simonetti. "A mulher e a arte" e a crítica feminista de Júlia Lopes. In: História: Questões & Debates, Curitiba, v. 67, n. 1, p. 353-368, jan./jun. 2019. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
RAMALHO, Christina (org). Literatura e feminismo: propostas teóricas e reflexões críticas. Rio de Janeiro: Elo, 1999.
RASCUNHO. Júlia (final). In: Rascunho, 9.3.2012. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
RIO, João do.. O momento literário: Quarenta respostas - Palestras com Olavo Bilac, Coelho Neto, Júlia Lopes de Almeida, Felinto de Almeida, Padre Severiano de Resende, Félix Pacheco, João Luso, Guimarães Passos, Lima Campos, cartas de João Ribeiro, Clóvis Bevilaqua, Sílvio Romero, Raimundo Correia, Medeiros e Albuquerque, Garcia Redondo, Frota Pessoa, Mário Pederneiras, Luís Edmundo, Curvelo de Mendonça, Nestor Victor, Silva Ramos, Artur Orlando, Souza Bandeira, Inglês de Souza, Afonso Celso, Elísio de Carvalho, etc., etc.. Rio de Janeiro, RJ: Livraria Garnier, 1905.
/ BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
RIO, João do.. O momento literário. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional: Departamento Nacional do Livro, 1994. p.  28-37 / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
RODELLA, Giane Taeko Mori. A representação feminina nas obras de Aluísio Azevedo e Júlia Lopes de Almeida - O ethos dos autores pelos enunciadores. (Dissertação Mestrado em Semiótica e Lingüística Geral). Universidade de São Paulo, USP, 2010.
ROMERO, Silvio. História da literatura brasileira: Contribuições e estudos gerais para o exato conhecimento da literatura brasileira. 7ª ed.. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1980.
RONCADOR, Sônia. O demônio familiar: Lavadeiras, amas-de-leite e criadas na narrativa de Júlia Lopes de Almeida. Luso-Brazilian Review Volume 44, Number 1, 2007, pp. 94-119. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
RUFFATO, Luiz. Júlia. Jornal Rascunho, dezembro de 2008.Disponível no link. parte 1 -- parte 2 -- parte 3  - e final (acessado 29.4.2014).
SADLIER, Darlene J. Modernidade e feminino em Eles e elas de Júlia Lopes de Almeida. Travessia: Cruz e Sousa, S.C., n.26, p.233-242, 1993. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1976.
SALIBA, Elias Thomé. A dimensão cômica da vida privada na República. In: SEVCENKO, Nicolau (org.) História da vida privada no Brasil: República: da Belle Époque à Era do Rádio, 3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. pp. 289-365.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. A escritora/os críticos/a escritura: o lugar de Júlia Lopes de Almeida na ficção brasileira. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, 2005. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Sob o olhar do narrador; representações e discurso em A Silveirinha, de Júlia Lopes de Almeida. (Dissertação Mestrado em Literatura Brasileira). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, 2000.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Entre ácaros, surpresas e emoções: a pesquisa no espólio de Júlia Lopes de Almeida. In: Seminário Brasileiro de Crítica Literária, 2006, Porto Alegre. Encontro Mágico: Homenagem a Mário Quintana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p. 407-414.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Entre o real e o ficcional: a representação da infância em romances de Júlia Lopes de Almeida. In: XXV Seminário Brasileiro de Crítica Literária E XXIV Seminário de Crítica do Rio Grande do Sul, 2007, Porto Alegre. Espaços literários: Homenagem a Cyro Martins. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. v. unico. p. 489-556.
Júlia Lopes de Almeida 
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Júlia Lopes de Almeida (1862-1934): resenha da pesquisa realizada no acervo da romancista no Rio de Janeiro. 1ª ed., Porto Alegre: Edição da Autora, 2007. v. Único. 49p.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Julia Lopes de Almeida e sua obra: o registro através da imprensa. In: Anais do III encontro nacional de pesquisadores em periódicos literários brasileiros. Rio Grande: FURG, 2009. v. unico. p. 449-455.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Obras de Júlia Lopes de Almeida. In: Rosane Saint-Denis Salomoni. (Org.). Memórias de Marta. 1ª ed., Florianópolis; Santa Cruz: Mulheres; Edunisc, 2007, v. , p. 31-36.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis. Os cem anos de A falência, de Júlia Lopes de Almeida: releitura sob a ótica da historiografia literária e da crítica feminista. In: Segundo Simpósio Internacional de Narratologia, 2000, Buenos Aires. Nuevas Tendencias y perspectivas contemporáneas en la narrativa. Buenos Aires, 2000. p. 1-4.
SALOMONI, Rosane Saint-Denis; NEDER, Marco Antonio Toledo; TELLES, Norma; RUFFATO, Luis. Bibliografia de Júlia Lopes de Almeida. In: Marco Toledo Neder; Norma Tellles; Luis Ruffato; Rosane Saint-Denis Salomoni. (Org.). A família Medeiros. 1ª ed., Florianópolis: Editora Mulheres, 2009, v. unico, p. 489-495.
SANTOS, Josélia Rocha dos. Variações sobre o mesmo tema: a relação mãe e filha no imaginário das escritoras Júlia Lopes de Almeida, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Lya Luft e Livia Garcia-Roza. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2010.
SCHUMAHER, Schuma e BRAZIL, Érico Vital (Orgs.). Dicionário Mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
SERRA, Tania Rebelo Costa. Antologia do Romance-folhetim 1839 a 1870. Brasília: Editora UnB, 1997.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
SEVCENKO, Nicolau (org). História da vida privada no Brasil. República: da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 3 v.
SHALDERS, Jhullya da Rosa. Relações de gênero e raça no livro A intrusa, de Julia Lopes de Almeida. In: Cadernos de Clio, Curitiba, v. 9, n. 2, 2018. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021)
SHARPE, Peggy. A política maternalista na obra de Júlia Lopes de Almeida. In: Congresso Internacional O Rosto Feminino da Expansão Portuguesa, 2, 1994, Lisboa. ACTAS ... Lisboa: Comissão para Igualdade e para os direitos das mulheres, 1994.p. 581-589.
SHARPE, Peggy. Apresentação. in:  ALMEIDA, Júlia Lopes de. A viúva Simões. (atualização do texto e introdução por Peggy Sharpe). Florianópolis:  Editora Mulheres, Edunisc, 1999. 216p.   
SHARPE, Peggy. Bibliografia de Júlia Lopes Almeida - por gênero e ordem cronológica. Editora Mulheres, s/data.
SILVA, Cristiane Viana da.. A condição feminina nas obras de Júlia Lopes de Almeida publicadas de
1889 A 1914. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Estadual do Piauí, UESPI, 2014. Disponível no link. (acessado em 14.8.2021).
SILVA, Emerson Correia da; NERY, Ana Clara Bortoleto. A circulação das obras de Julia Lopes de Almeida na Escola Normal de São Carlos (1911-1923). In: I SIHELE Seminário Internacional sobre História do Ensino de Leitura e Escrita, 2010, Marília/SP. Fundepe Editora. Marília/SP: Fundepe, 2010. p. 1-6.
SILVA, Marcelo Medeiros da.. Júlia Lopes de Almeida e Carolina Nabuco: uma escrita bem-comportada? (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, 2011. Disponível no link. (acessado em 25.4.2014).
SILVA, Marcelo Medeiros da.. A composição estética de A intrusa, de Júlia Lopes de Almeida: uma visão do conjunto. In: Leitura, v. 1, n. 49, p. 195–220, 2013. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
SILVA, Marcelo Medeiros da. História literária, cânone e escrita de autoria feminina: reflexões sobre Júlia Lopes de Almeida e Carolina Nabuco. In: Miscelânea (Assis. Online), v. 11, p. 95-115, 2012.
SILVA, Marcelo Medeiros da.. Júlia Lopes de Almeida e o romance brasileiro oitocentista: apontamentos sobre A Intrusa. In: Letras em Revista, Teresina, v. 3, n. 2, p. 11-21, jul./dez.2012.
SILVA, Marcelo Medeiros da. Do mercado matrimonial à sagrada família: apontamentos sobre Júlia Lopes de Almeida e José de Alencar. In: Antonio de Pádua Dias da Silva. (Org.). Sexualidade, Identidade e Gênero em Debate. Recife: Realize Editora, 2009, v., p. -.
SILVA, Maurício Pedro da.. Júlia Lopes de Almeida e o Poder Doméstico. Letras & Letras, Uberlândia, v. 13, n.1 jan./jul. p. 119-126, 1997.
SILVA, Nahete de Alcantra. Júlia Lopes de Almeida e sua trajetória de consagração em O País. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, João Pessoa/PB, 2015. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
SILVA, Olívia Aparecida. A representação feminina em Ânsia Eterna, de Júlia Lopes de Almeida. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Tocantins, UFT, 2020. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
SOIHET, Rachel. Comparando Escritos: Júlia Lopes de Almeida e Carmen Dolores. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, v. 423, p. 77-95, 2004.
SOIHET, Rachel. Comparando escritos: Júlia Lopes de Almeida e Carmen Dolores. Caderno Espaço Feminino (UFU), Univ Federal de Uberlândia, v. 9, n.Nº 10/11, p. 85-107, 2002.
SOIHET, Rachel. Comparando escritos: Júlia Lopes de Almeida e Carmen Dolores. In: Maria Conceição Monteiro; Tereza Marques de Oliveira. (Org.). Entre o estético e o político: a mulher nas literaturas clássicas e vernáculas. 1ª ed., Florianópolis: Editora Mulheres, 2006, v. 1, p. 213-224.
SOUSA, Denise Dias de Carvalho. O feminismo possível em a Viúva Simões, de Julia Lopes de Almeida. In: XXVI Jornada do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste 2016 / Anais Eletrônicos da XXVI Jornada do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste. Recife: Pipa Comunicação, 2016. v. 1. p. 171-180.
SOUTO-MAIOR, Valéria Andrade. O florete e a máscara: Josephina Alvares de Azevedo, dramaturga do século XIX. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, 1995. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
SOUZA, Maria Cristina de.. A tradição obscura: teatro feminino no Brasil. Rio de Janeiro: Bacantes, 2001.
SOUZA. Maria Cristina de.. A tradição obscura: o teatro feminino no Brasil. (Tese Doutorado em Literatura Brasileira). Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 1990. 
SOUZA, Maria Cristina de. Reflexões femininas: a produção teatral de Júlia Lopes de Almeida. In: Ana Lúcia Vieira de Andrade; Ana Maria de B. C. Edelweiss. (Org.). A Mulher e o Teatro Brasileiro no século XX. São Paulo, Brasília: Aderaldo&Rotschild ; CAPES, 2008, v. , p. 249-271.
SOUZA, Samantha Valério Parente. Memórias de Marta. Uma narrativa ficcional de Júlia Lopes de Almeida. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
SOUZA, Samantha Valério Parente. Memórias de Marta: Júlia Lopes de Almeida, educação e ficção no romance. (Dissertação Mestrado em História Social da Cultura). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/Rio, 2012. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
SOUZA, Samantha. Memórias de Marta. Uma narrativa ficcional de Júlia Lopes de Almeida. In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, julho 2011. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
STANISLAVSKI, Cleila de Fátima Siqueira. Uma leitura de Contos Infantis (1886) de Adelina Lopes Vieira e Julia Lopes de Almeida. Leitura. Teoria & Prática (Campinas), Porto Alegre: Mercado Aberto;, v. n. 40,, p. 15-27, 2003.
STEVENS, C. M. T. ; VIEIRA, Marly Jean de Araújo Pereira. A mulher escrita: A escrita-mulher?. 1ª ed.,  Brasilia: , 2009. v. 1. 181p.
SÜSSEKIND, Flora. O romance epistolar e a virada do século XIX: Lúcio de Mendonça e João do Rio. Papéis Colados. 2ª ed., Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002.
TAMBA, Nahete de Alcântara da silva. Júlia Lopes de Almeida e sua trajetória de consagração em o país. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, João Pessoa, 2015. Disponível no link. (acessado em 11.8.2021). 
TELLES, Norma. Encantações: escritoras e imaginação literária no Brasil, século XIX. São Paulo: Intermeios, 2012.
TELLES, Norma. Encantações. São Paulo: Nat Editorial, 1998.
TELLES, Norma. Encantações: escritoras e imaginação literária no Brasil, século XIX. (Tese Doutoramento em ciências Sociais).  Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC SP, São Paulo, 1987.
TELLES, Norma. Fragmentos de um mosaico: escritoras brasileiras no século XIX. In: Labrys - estudos feministas/ études féministes, agosto/dezembro 2005 -août/ décembre 2005. Disponível no link. (acessado em 10.8.2020).
TELLES, Norma. Escritoras, escritas, escrituras. In: PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. 6ª ed., São Paulo: Contexto, 1997. P. 441-442.
TIEMI, Carolina. Peças inéditas de Julia Lopes serão publicadas. In: AUN/USP - Arte e Cultura - Instituto de Estudos Brasileiros, ano 49, edição 101, 11.8.2016. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
TINHORÃO, José Ramos. Os romances em folhetins no Brasil: 1830 à atualidade. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1994.
TREVISAN, Gabriela Simonetti. A escrita feminista de Júlia Lopes de Almeida. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, 2020. Disponível no link. (acessado em 11.8.2021). 
TREVISAN, Gabriela Simonetti. A mulher e a arte: a criação feminina nas palavras de Júlia Lopes de Almeida. In: Philia, v. 2, n. 2, 2020. Disponível no link. (acessado em 19.8.2021).
TREVISAN, Gabriela Simonetti. Mulheres, família e loucura em O Funil do Diabo, de Júlia Lopes de Almeida. In: Revista Entrelaces, v. 1, nº 14, out-dez, 2018. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
UM ASPECTO inédito da personalidade de D. Júlia Lopes de Almeida. A Gazeta, São Paulo, 9 de junho, 1939.
VAI ser paga uma dívida da inteligência brasileira. In: O Globo, Rio de Janeiro, 3 de mar. 1939.
VENTURA, Roberto. Estilo tropical: história cultural e polêmicas literárias no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
VERDE, Glória das Neves Cerqueira Vila. Vidas derruídas em A caolha, de Júlia Lopes de Almeida. Disponível no link. (acessado 1.5.2014).
VERÍSSIMO, José. Letras e literatos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.
VERÍSSIMO, José. A educação nacional. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906.
VERÍSSIMO, José. Um romance da vida fluminense. In: VERÍSSIMO, José. Estudos de literatura brasileira: 5ª Série. Rio de Janeiro, RJ: Livraria Garnier, 1905,  p. 141-151. / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 23.5.2018). 
VIANNA, Lúcia Helena. História da Literatura Brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908).. [intr., Heron de Alencar]. 4ª ed., Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.
VÍTOR, Nestor. A crítica de ontem. Rio de Janeiro, RJ: Leite Ribeiro e Maurillo, 1919, p. 217-220. / BLPL - Literatura Brasileira / UFSC. Disponível no link. (acessado em 23.5.2018).
VIDAL, Gonςalves Diana; FARIA FILHO, Luciano Mendes de.. As lentes da história: estudos de história e historiografia da educação no Brasil. Campinas/SP: Autores Associados, 2005.
VIDAL, Gonςalves Diana. Culturas Escolares: Estudo Sobre Práticas de Leitura e Escrita na Escola Pública Primária (Brasil e França, Final do Século XIX). Campinas/SP: Autores Associados, 2005. 
VIDAL, Gonςalves Diana. Culturas escolares: estudo sobre práticas de leitura e escrita na escola pública primária (Brasil e França, final do século XIX).. (Tese Doutorado). Universidade de São Paulo, USP, São Paulo/SP, 2004.
VIDAL
, Diana Gonçalves. Julia Lopes de Almeida e a educação brasileira no fim do século XIX: um estudo sobre o livro escolar Contos Infantis. In: Revista Portuguesa de Educação, Portugal, v. 17, n.1, p. 29-45, 2004. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
VIDAL, Diana Gonçalves. Julia Lopes de Almeida: uma intrusa na arena educacional. In: Heloisa Helena Pimenta Rocha. (org.). Personagens, estratégias e saberes na construção da escola brasileira (séculos XIX e XX). Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2006, v. 1, p. 71-88.
VIEIRA, Marly Jean de Araújo Pereira. A literatura feminista de Júlia Lopes de Almeida. Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura. Disponível no link. (acessado 29.4.2014).
VIEIRA, Marly Jean de Araújo Pereira. Do privado ao público - Júlia Lopes e a educação da mulher. (Dissertação Mestrado em Literatura). Universidade de Brasília, UNB, 2003.
VIEIRA, Marly Jean de Araújo Pereira. Memórias de Marta, de Júlia Lopes de Almeida: um exemplo de bildungsroman feminino no século XIX. In: XI Seminário Nacional e II Seminário Internacional Mulher e Literatura, 2005, Rio de Janeiro. Entre o estético e o político: a mulher nas literaturas clássicas e vernáculas. Florianópolis: Editora Mulheres, 2005. p. 193-203.
VILLAFAÑE SANTOS, Sabrina Duque. O século XIX do Português ao Espanhol: a viúva Simões, de Júlia Lopes de Almeida, traduzida e comentada. (Dissertação Mestrado em Estudos da Tradução). Universidade de Brasília, UnB, Brasília, 2016. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021). 
WELS, Erica Schlude. O olhar visionário e conservador de Júlia Lopes de Almeida. Água Viva (UNB), v. 1, p. 87-96, 2002.
WELS, Erica Schlude. O olhar visionário e o olhar conservador: a crítica social nos romances de Júlia Lopes de Almeida. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 1999.
XAVIER, Elódia. Declínio do patriarcado: a família no imaginário feminino. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos tempos, 1998.
XAVIER, Elodia Carvalho de Formiga. A mulher no banco dos réus. In: ALMEIDA, J. Lopes de. A intrusa. Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Livro/Fundação Biblioteca Nacional, 1994.
XAVIER, Elódia Carvalho de Formiga. Júlia Lopes de Almeida: da Monarquia à República. In: Luis Manoel Cavalcante Gazzaneo et alii. (Org.). 1808-1889 Reflexões sobre as artes e as ciências. Rio de Janeiro: Booklink: Pro Arq., 2001, v. 2, p. 195-198.
XAVIER, Elódia Carvalho de Formiga. Júlia Lopes de Almeida: o discurso do outro. In: Travessia - Mulheres século XIX, n. 23, p. 178-184, 1992.
XIMENES, Sérgio Barcellos. Cronologia atualizada da ficção colaborativa brasileira: 1858–1962. In: Medium, 2 fevereiro de 2020. Disponível no link. (acessado em 12.8.2021).
ZANCHET, Maria Beatriz. Tradição e vanguarda na escritura de Júlia Lopes de Almeida. In: Revista Trama (Cascavel), v. 2, n.4, p. 143-154, 2006.
ZILBERMAN, Regina; LAJOLO, Marisa. Literatura infantil brasileira: histórias & histórias. São Paulo: Ática, 1984.
ZIN, Rafael Balseiro. Escritoras abolicionistas no Brasil-Império: Maria Firmina dos Reis e Júlia Lopes de Almeida na luta contra a escravidão. (Tese Doutorado em Ciências Sociais). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC SP, 2022.  Disponível no link. (acessado em 8.10.2022). 

"Nos tempos antigos, a mulher era calma, submissa, pacífica e retraída; mas seria tudo isso por ter mais bom senso, mais felicidade e menos ambição? Não me parece. O motivo devia ser outro; o motivo devia de estar na atmosfera que a envolvia e em que não existia nenhum elemento agitador. Não somos nós que mudamos os dias, são os dias que nos mudam a nós.  Tudo se transforma, tudo acaba, tudo recomeça, criado pelo mesmo princípio, destinado para o mesmo fim. Nascemos, morremos e no intervalo de uma outra ação, vivemos a vida que nosso tempo nos impõe. 
O que ele impõe hodiernamente à mulher é o desprendimento dos preconceitos, a luta, sempre dolorosa, pela existência, o assalto às culminâncias em que os homens dominam e de onde a repelem.  Mas, seja qual for a guerra que lhe façam, o feminismo vencerá, por que não nasceu da vaidade, mas da necessidade que obriga a triunfar."
- Júlia Lopes de Almeida, em “Livro das donas e donzelas”. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906, p.72-73.

Júlia Lopes de Almeida em imagens


Júlia Lopes de Almeida e Filinto de Almeida, em Paris . s/data | foto: Acervo Claudio Lopes de Almeida


Júlia Lopes de Almeida com seus filhos, Afonso e Margarida (sentados), Albano e  Lúcia (em pé). s/data 
| foto: Acervo Claudio Lopes de Almeida

Júlia Lopes de Almeida - I Congresso Feminista do Brasil (1922) | Da esquerda para a direita, Júlia Lopes de 
Almeida é a primeira que se encontra sentada | foto: Fundo PBPF/Arquivo Nacional.

Júlia Lopes de Almeida - II Congresso Feminista do Brasil (1931) | Da esquerda para a direita, Júlia Lopes de Almeida
 é a terceira que se encontra sentada | foto: Fundo PBPF/Arquivo Nacional


"A estante de uma mulher de espírito e de coração, isto é, de uma mulher habilitada a aprender e conservar o que ler; que souber que isso a instrui, a forma apta para dirigir a educação dos filhos, dando-lhe superioridade e largueza de vistas; a estante de uma mulher inteligente e cuidadosa, que ama seus livros, não são como um mero adorno de gabinete, mas como a uns mestres sempre consoladores e sempre justos, essa estante é um altar onde o seu pensamento vai, cheio de fé, pedir amparo numa hora de desalento, e conselho num momento de dúvida. [...] Aprender para ensinar! Eis a missão sagrada da mulher. É preciso para isso que a leitura seja sã, bem feita. O gosto bem educado transmitir-se-á sem mácula e sem esforço aos filhos. Convençamo-nos de que de que o espírito, para dominar, deve ter sido dominado pela força suprema e bendita dos que são mais fortes ou trabalham mais."
- Julia Lopes de Almeida, em "Livro das noivas". 3ª ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914. p. 37-39.

Júlia Lopes de Almeida, em caricatura de Raul Filinto de Almeida


“Pois eu em moça fazia versos. Ah! Não imagina com que encanto. Era como um prazer proibido! Sentia ao mesmo tempo a delícia de os compor e o medo de que acabassem por descobri-los. Fechava-me no quarto, bem fechada, abria a secretária, estendia pela alvura do papel uma porção de rimas... De repente, um susto. Alguém batia à porta. E eu, com a voz embargada, dando voltas à chave da secretária: já vai! A mim sempre me parecia que se viessem a saber desses versos, viria o mundo abaixo. Um dia, porém, eu estava muito entretida na composição de uma história, uma história em verso, com descrições e diálogo, quando ouvi por trás de mim uma voz alegre: – Peguei-te menina! Estremeci, pus as duas mãos em cima do papel, no arranco de defesa, mas não me foi possível. Minha irmã, adejando triunfalmente a folha e rindo a erder, bradava: – Então a menina faz versos? Vou mostrá-los ao papá!”
- Júlia Lopes de Almeida, em “João do Rio. O momento literário”. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Depto. Nacional do Livro, 1994, p. 28.


Escultura Júlia Lopes de Almeida (bronze),
por Margarida Lopes de Almeida (1953)
ESCULTURA DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA
Escritora brasileira nascida em 1862, no Rio de Janeiro, considerada, à época, a maior figura literária feminina do seu país. A sua obra é variada, integrando romances, contos e peças de teatro. O monumento, obra de Margarida Lopes de Almeida, composto de busto em bronze sobre pedestal de pedra, foi oferecido pelas mulheres brasileiras às mulheres portuguesas. O busto, executado em 1939, só viria a ser inaugurado, no Jardim Gomes de Amorim, localizado na Praceta da Av. António José de Almeida - Lisboa/Portugal, em 28 de Março de 1953.
Escultora: Margarida Lopes de Almeida (filha de D. Júlia Lopes de Almeida). Data - 1953. Material - Bronze. Estilo - Figurativo. 
___


“Depois da morte de Taunay, Machado de Assis e de Aluísio de Azevedo, o romance no Brasil conta apenas com dois autores de obra considerável e de nomeada nacional – D. Júlia Lopes de Almeida e o Sr. Coelho Neto, eu, como romancista, lhe (sic) prefiro de muito D. Júlia Lopes. “
- José Verissimo, Letras e literatos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936, p.15.


ACERVO DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA
Acervo doado para Academia Brasileira de Letras ABL em 2010, por Claudio Lopes de Almeida.

“(...) foi mestra na acepção mais elevada da palavra, o que quer dizer propiciadora de nobres ensinamentos, modelo de raras virtudes, irradiadora de salutar influência. Mestra de língua e mestra de vida, quer pela excelência de sua produção literária, quer pela pureza sem jaça de sua existência. “
- Affonso Celso, em “Homenagem à D. Júlia Lopes de Almeida”. Revista Academia Brasileira de Letras, v.48, 1935, p. 259.


Capas de livros de Júlia Lopes de Almeida



"Não há em língua humana palavra que, como o beijo, exprima, por mais silencioso que ele seja, a ternura e o amor. (...) A vida sem beijos! A vida sem beijos é como um jardim sem flores, um pomar sem frutos, ou (que escorregue ainda mais esta velha comparação) um deserto sem oásis."
- Júlia Lopes de Almeida, em “Livro das donas e donzelas”. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906, p. 118.


“Aqui, a locomotiva rasga a terra, fura os montes, leva para diante a civilização que tudo aperfeiçoa... Além, lá no horizonte, que já não é misterioso, um transatlântico arfa em demanda do nosso porto.”
- Júlia Lopes de Almeida, 1907.


OUTRAS FONTES DE PESQUISA


Algumas das imagens de Júlia Lopes de Almeida nesta página foram extraídas dos seguintes trabalhos:

:: COSTRUBA, Deivid Aparecido. Para além do sufragismo: a contribuição de Júlia Lopes de Almeida à história do feminismo no Brasil (1892-1934).. (Tese Doutorado em História). Universidade Estadual Paulista, UNESP, Assis/SP, 2017. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).
:: MANCHOPE, Elenita Conegero Pastor. Memória e imagem na escritura de Julia Lopes de Almeida: cenários e retornos. (Tese Doutorado em Linguagem e Sociedade). Universidade Estadual do Oeste do Parana, Unioeste, Cascavel, 2016. Disponível no link. (acessado em 13.8.2021).

-------
Arte: Júlia Lopes de Almeida, em ilustração de Lula Palomanes.

© A obra de Júlia Lopes de Almeida, é de domínio público

© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske


=== === ===
Trabalhos sobre o autor:
Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina. 

COMO CITAR:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Júlia Lopes de Almeida - a escritora a belle époque tropical. Templo Cultural Delfos, outubro/2022. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
------------
* Página atualizada em 24.10.2022.
** Página original de MAIO/2014.




Direitos Reservados © 2022 Templo Cultural Delfos

3 comentários:

  1. Perfeito!!! Estava pesquisando sobre essa maravilhosa escritora e aqui me deparei com tudo sobre a vida dela. Valeu!!!

    ResponderExcluir
  2. Graandeee mulher!!!! Amei conhece-lá!!!

    ResponderExcluir
  3. Um ótimo achado para meu trabalho sobre representividade feminina na literatura. Obrigado!

    ResponderExcluir

Agradecemos a visita. Deixe seu comentário!

COMPARTILHE NAS SUAS REDES