- Patricia Galvão (Pagú)
:: Fonte: Enciclopédia de Literatura Brasileira/ Itaú Cultural (com atualizações e edições realizadas pelos editores deste site)
Patrícia Galvão, a Pagú - (fevereiro de 1941) - © foto: Acervo do Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp |
"Eu
procurava. Sem saber o quê. Sem nada esperar. Alguma coisa que me absorvesse
com certeza. (...) Tinha momentos de grande enternecimento junto de meu filho.
Mas eu repelia esses momentos. Eu sofria muito, desconhecendo a causa desse
sofrimento. Uma noite, andei pelas ruas vazias, chorando; depois, muitas outras
noites."
- Patrícia Galvão, em "Paixão Pagu: uma
autobiografia precoce de Patrícia Galvão". [Organização Geraldo Galvão
Ferraz]. 1ª ed., Rio de Janeiro: Agir, 2005.
CRONOLOGIA
1910 - Nasce
em 9 de junho, em São João da Boa Vista, São Paulo;
1913 - Mudança
da família para a cidade de São Paulo;
1925 - Usando
o pseudônimo Patsy, colabora no Brás Jornal, publicado no bairro operário onde
vive com a família. Estuda no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e
entre seus professores está o escritor Mário de Andrade (1893 - 1945);
1928 - Conclui
o curso de magistério na Escola Normal de São Paulo. Passa a frequentar
reuniões na casa da artista plástica Tarsila do Amaral (1886 - 1973) e do
escritor Oswald de Andrade (1890 - 1954). Tem um desenho publicado no segundo
número da Revista de Antropofagia;
Patrícia Galvão (Pagú) e Oswald Andrade - casamento no cemitério (1930) |
1930 - Casa-se
com Oswald de Andrade;
1931 - Entra
para o Partido Comunista Brasileiro - PCB. Edita, com Oswald, o jornal O Homem
do Povo, e assina a coluna A Mulher do Povo, entre 27 de março e 13 de abril. É
presa num comício de estivadores na cidade de Santos, São Paulo;
1932 -
Seguindo orientação do Partido Comunista muda-se para vila operária Maria
Zélia, bairro do Belenzinho, em São Paulo, e se dedica a vários trabalhos e ofícios
como, por exemplo, o de tecelã;
1933 - Publica
clandestinamente o primeiro romance brasileiro que tem operários como
protagonistas, Parque Industrial, assinado com o pseudônimo Mara Lobo. Em
dezembro, inicia viagem por diversos países do mundo e envia reportagens aos
jornais Correio da Manhã, Diário de Notícias e Diário da Noite;
1934 -
Instala-se em Paris, trabalha para o jornal L'Avant-Garde e entra para o
Partido Comunista francês usando o nome Léonie. Na capital francesa, é presa
três vezes;
1935/1940 - No
Brasil, é presa após o levante comunista, e cumpre pena de quatro anos e meio.
Ao ser libertada, separada de Oswald, casa-se com o jornalista e escritor
Geraldo Ferraz (1905 - 1979);
1946/1948 -
Edita com Ferraz o Suplemento Literário do Diário de S. Paulo, importante
difusor das idéias e atitudes da geração concretista;
1950 -
Lança-se candidata a deputada estadual pelo Partido Socialista Brasileiro -
PSB. Publica o panfleto político Verdade e Liberdade;
1952 -
Freqüenta a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo - EAD/USP;
1954 - Traduz,
pela primeira vez no Brasil, a peça Cantora Careca, do dramaturgo romeno Eugène
Ionesco (1909 - 1994). Fixa-se em Santos e passa a trabalhar para o jornal A
Tribuna;
1959 -
Colabora para a realização do 2º Festival Nacional de Teatro de Estudantes de
Santos. Sai uma nova edição de A Famosa Revista, reunida ao romance Doramundo,
de Ferraz, com o título Dois Romances;
1960 - Em
Santos, traduz e dirige a peça A Filha de Rappaccini, do escritor mexicano Octavio
Paz (1914 - 1998);
1962 - Morre
em Santos, no dia 12 de dezembro;
Geraldo Ferraz e Patrícia Galvão - © foto: Arquivo Rafael Moraes - Fundação Arquivo e Memória de Santos |
“Deu-se esta
semana uma baixa nas fileiras de um agrupamento de raros combatentes. Ausência
desde 12 de dezembro de 1962, que pede seu registro do companheiro humilde, que
assina estas linhas. Patrícia Galvão morreu neste dia de primavera, nessa
quarta-feira, às 16 horas (...) Morreu aqui em Santos, a cidade que mais amava,
na casa dos seus, entre a Irmã e a Mãe que a acompanhavam, naquele momento e,
felizmente, em poucos minutos, apenas sufocada pelo colapso que a impedia de
respirar, pela última palavra que pedia ainda liberdade, ‘desabotoa-me esta
gola’.” - Geraldo Ferraz, em “A Tribuna”, 16/12/1962.
------
1994 - O
romance Parque Industrial, publicado de forma artesanal e clandestina em 1933,
ganha edição oficial;
1982 - É
lançado o curta-metragem Eh, Pagu, Eh!,
dirigido por Ivo Branco;
2001 - Estréia
o curta Pagu: Livre na Imaginação e no Tempo, dirigido pelo filho Rudá de
Andrade (1930) e Marcelo Tassara;
2004 - É
lançado o livro Croquis de Pagu, com desenhos produzidos entre 1929 e 1930.
Rudá e Pagú na Praia de Santos |
"Por que
dar tanta importância à minha vida? Mas meu amor: eu a ponho em suas mãos. É só
o que tenho intocado e puro. Aí você tem minhas taras, meus preconceitos de
julgamento, o contágio e os micróbios. Seria bom se eu tivesse o poder de ver
as coisas com simplicidade, mas minha vocação grandguignolesca me fornece
apenas a forma trágica de sondagem. É a única que permite o gosto amargo de
novo. Sofra comigo."
- Patrícia Galvão, em "Paixão Pagu: uma
autobiografia precoce de Patrícia Galvão". [Organização Geraldo Galvão
Ferraz]. 1ª ed., Rio de Janeiro: Agir, 2005, p.52
OBRA
Romance
Capa da 1ª edição do "Parque Industrial", Mara Lobo pseudônima de Patrícia Galvão |
Parque industrial. [publicado sob o
pseudônimo de Mara Lobo]. Edição do Autor, 1933; Reeditado em fac-símile, salvo a capa, com apresentação de Geraldo Galvão Ferraz. Editora Alternativa: São Paulo, 1981; 3ª ed., Porto Alegre: Mercado Aberto; São Paulo: EDUFSCar, 1994. (Novelas Exemplares).
A famosa revista. [Patrícia Galvão e
Geraldo Ferraz]. Editora Americ-Edit , 1945.
Conto
Safra macabra. [contos policiais,
escritos sob o pseudônimo King Shelter, publicados originalmente na revista
Detective, dirigida pelo dramaturgo Nelson Rodrigues]. Rio de Janeiro: José
Olympio Editora, 1998.
Panfleto político
Verdade e Liberdade. Edição do Autor, 1950.
Jornal
O homem do povo. {Oswald Andrade e
Patrícia Galvão}.. [Coleção Completa - fac- similar do jornal criado e dirigido
por Patrícia Galvão, a Págu e Oswald de Andrade - Março/Abril 1931], esta edição foi feita a partir do microfilme da coleção de O Homem do Povo que pertenceu a Astrojildo Pereira.. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1ª ed., 1955; 2ª ed.,1985; 3ª ed., São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Globo editora, 2009, 180p.
___
:: O semanário (jornal) "O Homem do Povo", produzido por Oswald de Andrade e Patrícia Galvão (Pagú), foi publicado entre março e abril de 1931. Edição nº 1 de 'O Homem do Povo', disponível ONLINE. (acessado 21.04.2014).
___
:: O semanário (jornal) "O Homem do Povo", produzido por Oswald de Andrade e Patrícia Galvão (Pagú), foi publicado entre março e abril de 1931. Edição nº 1 de 'O Homem do Povo', disponível ONLINE. (acessado 21.04.2014).
Biografia
O "Álbum de Pagu" ou Pagu - nascimento, vida,
paixão e morte (1929). Publicado nas revistas Código nº 2, Salvador, 1975 e
Através nº 2, Duas Cidades; São Paulo, 1978.
Paixão Pagu: uma autobiografia precoce de Patrícia
Galvão. [Organização Geraldo Galvão Ferraz]. Rio de Janeiro:
Agir/Ediouro, 2005.
Desenho
Patrícia Galvão (Pagú), por Cândido Portinari (1933) |
Croquis de Pagu - e outros momentos felizes que foram
devorados reunidos. [Organização Lúcia Maria Teixeira Furlani e
Geraldo Galvão Ferraz]. Santos: Unisanta; São Paulo: Cortez; Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2004.
Traduções e edições estrangeiras
Inglês
Industrial Park: A Proletarian Novel
[Parque Industrial]. Tradução Elizabeth e K. David Jackson. Lincoln: University
of Nebraska Press, 1993.
Traduziu
James Joyce, Eugène Ionesco, Arrabal e Octavio Paz
"Talvez eu
não devesse começar meu relatório hoje. Com olhos de sol. Que preguiça de
pensar. A longa história cansa. Não será ainda uma modalidade de fuga? Uma
justificativa contra o conhecimento? Quero rolar na areia e esquecer... Se eu
tivesse a certeza de que não me custaria nada falar, eu não falaria. Escrever
já é um desvio favorável ao esconderijo. No fundo, eu penso na defesa dos
detalhes, porque sei que os detalhes justificarão em parte minha maneira de
ser. A minúcia será o castigo de minha covardia. Minha humilhação está na
minúcia."
- Patrícia Galvão, em "Paixão Pagu: uma
autobiografia precoce de Patrícia Galvão". [Organização Geraldo Galvão
Ferraz]. 1ª ed., Rio de Janeiro: Agir, 2005, p.51 e 52.
PATRÍCIA GALVÃO, A PAGÚ, É A PRIMEIRA MULHER PRESA POLÍTICA DO BRASIL
Passaporte de Patrícia Galvão, a Pagú (1929) © Acervo DEOPS/SP - Arquivo Público Estadual São Paulo |
A Patrícia Galvão jovem não só era uma mulher atraente
como revolucionária, ativista, ligada às vanguardas de seu tempo, que não
perdeu a dignidade nem mesmo quando submetida a torturas físicas e psicológicas
pela ditadura do Estado Novo (1937-1945).
Prontuário de Patrícia Galvão (Págu) no Acervo do DEOPS/SP: A
pasta traz informações sobre a militância da escritora, como
recortes de jornais, registros de prisões, fotos e o passaporte de 1929.
** Disponíveis online
:: Arquivo Publico do Estadode São Paulo - Memória Política
:: Arquivo Memória Pública (Política e resistência) do Acervo DEOPS - Documentos Patrícia Galvão (Pagú)
:: Arquivo Publico do Estadode São Paulo - Memória Política
:: Arquivo Memória Pública (Política e resistência) do Acervo DEOPS - Documentos Patrícia Galvão (Pagú)
"Fomos
encerradas em celas contíguas, as celas conhecidas da cadeia de Santos. Havia
um buraco no centro e era preciso escancarar as pernas para não mergulhar na
imundície. Tinha o pescoço dolorido, a garganta ardendo, muita vontade de me
atirar num chão e dormir. Mas não podia sequer encostar nas paredes da cela. A
instalação elétrica. O esguicho imundo e o que era pior, o barulho que me
enlouquecia a cada cinco minutos, como o intervalo que me fazia ouvi-lo cada
vez antes de começar. Quantas horas cantei ali. Quando fui conduzida da cela
para o xadrez, não percebia mais nada. Não pude perceber quando perdi os sentidos.
Lembro me
apenas da dor intensa que sentia na garganta e da minha falta de voz, quando
não pude mais cantar."
- Patrícia Galvão, em "Paixão Pagu: uma autobiografia
precoce de Patrícia Galvão". [Organização Geraldo Galvão Ferraz]. 1ª ed.,
Rio de Janeiro: Agir, 2005, p. 90.
A prisão de Patrícia Galvão (Pagú). Brasil, 1931 - © foto: Acervo do Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp |
"[...]
Outros se mataram. Outros foram mortos. Também passei por essa prova. Também
tentaram me esganar em muito boas condições.
Agora, saio de
um túnel.
Tenho várias
cicatrizes, mas estou viva."
- Patrícia Galvão, em "Verdade e Liberdade”
(1950).
“Patrícia
Galvão é um universo caleidoscópico que vai além de simplesmente Pagu. Paulo
Francis, mestre de minha geração que completaria 80 anos em setembro, dizia que
certos ícones, como Billie Holliday, Ana Magnani ou Callas, são mais que
mulheres: representam ―força da natureza‖. Assim vejo Pagu: ela se naturaliza
amalgamada ao mar, à cultura, à arte visceral e epidermicamente. Paixão Pagu,
livro que reúne cartas a Geraldo Ferraz, me deixou em êxtase semelhante à minha
descoberta muito jovem de Clarice Lispector: Pagu desnuda-se de maneira que
universaliza sentimentos preciosos: busca de sabedoria, prática intelectual
extremo desejo de ser amada. Me vi refletido em muito que essa personagem digna
de Brecht e Gorki, mas
com ares de Tennessee Williams, inspira: Pagu era Rosa Luxemburgo com excesso
de lúcida sensibilidade de Blanche Dubois: ―Um bonde chamado desejo.
Libertária, não seguia ortodoxias; modernista, admirava Vicente de Carvalho;
contraditória, múltipla: ela continha galáxias. Para o Brasil, para o teatro,
para Santos, para a cultura seus 52 anos representam milênios que a escritora
Lúcia ousou de modo exegético adentrar e esmiuçar como ourives do pensamento:
intelecção com emoção. Pagu sempre me pareceu uma Antígona: a mulher que, em
nome da liberdade e sacrificando por momentos valores como família, convenções
e candura atribuídos
a uma mãe, esposa e companheira, fez valer uma coragem que só a ―anima mítica‖
é capaz para uma sociedade realmente humana!”
- Flávio Amoreira Viegas, em “Pagu, eterna,
internamente”, A Tribuna, 2010.
“Toda a vida eu quis dar. Dar até a anulação. Só dá
dissolução poderia surgir a verdadeira personalidade. Sem determinação de
sacrifício. Essa noção desaparecia na voluptuosidade da dádiva integral. Ser
possuída ao máximo. Sempre quis isto Ninguém alcançou a imensidade da minha
oferta. E eu nunca pude atingir o máximo do êxtase-aniquilamento: o silêncio
das zonas sensitivas. Talvez eu tenha a expressão confusa. Há uma intoxicação
de vida. Parece que a paralisia começa desta vez. É difícil a procura de termos
para expor o resultado da sondagem. É muito difícil levar as palavras usadas lá
dentro de mim. Geraldo, compreenda, por
favor. “
- Patrícia Galvão, em "Paixão Pagu: uma
autobiografia precoce de Patrícia Galvão". 1ª ed., Rio de Janeiro: Agir, 2005, p. 52.
Geraldo Ferraz e Patrícia Galvão em A Tribuna, nos anos 50 - © foto: Arquivo Rafael Moraes - Fundação Arquivo e Memória de Santos |
PAGÚ JORNALISTA
Artigos
:: No jornal O Homem do Povo: 7 artigos publicados entre 27 de março e 1931 a 13 de abril de 1931 na seção “A mulher do Povo”.
:: No jornal Vanguarda Socialista: 25 artigos publicados entre 31 de agosto de 1945 e nove de agosto de 1946 nas seções “Crítica Literária” e “Crônica Literária”.
:: No jornal A Tribuna: 34 artigos escritos entre sete de abril de 1957 e 26 de março de 1961 na seção “Literatura”.
:: Panfleto Político Verdade & Liberdade, 1950.
___
Fonte: HIGA, Larissa Satico Ribeiro. Estética e Política: Leituras de Parque Industrial e A Famosa Revista. (Dissertação Mestrado em Teoria e História Literária). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2011. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
:: Patrícia Galvão Jornalista. Conheça alguns dos seus textos, de várias épocas e publicados em vários veículos. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
:: No jornal O Homem do Povo: 7 artigos publicados entre 27 de março e 1931 a 13 de abril de 1931 na seção “A mulher do Povo”.
:: No jornal Vanguarda Socialista: 25 artigos publicados entre 31 de agosto de 1945 e nove de agosto de 1946 nas seções “Crítica Literária” e “Crônica Literária”.
:: No jornal A Tribuna: 34 artigos escritos entre sete de abril de 1957 e 26 de março de 1961 na seção “Literatura”.
:: Panfleto Político Verdade & Liberdade, 1950.
___
Fonte: HIGA, Larissa Satico Ribeiro. Estética e Política: Leituras de Parque Industrial e A Famosa Revista. (Dissertação Mestrado em Teoria e História Literária). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2011. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
:: Patrícia Galvão Jornalista. Conheça alguns dos seus textos, de várias épocas e publicados em vários veículos. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
Máquina de escrever usada por Patrícia Galvão (Pagú), em exposição no Museu do Café em Santos |
"É preciso tornar o teatro uma realidade"
- Patrícia Galvão, em "A Tribuna".
“O fim é
a libertação do homem desde as suas bases de pão e de abrigo, de amor e de
sonho, de aspiração e criação, até que se transformem as relações de semelhante
a semelhante, e se estabeleça em toda a plenitude a dignidade de uma paz e de
uma solidariedade contritamente vividas.”
- Patrícia Galvão, a Pagú, em
"Verdade e Liberdade", trecho extraído da página 216 do livro 'Viva
Pagu - Fotobiografia de Patrícia Galvão', de Lúcia Maria Teixeira Furlani e
Geraldo Galvão Ferraz.
CINEMA
Patrícia Galvão (Pagú), por Max |
Filme: Eternamente
Pagu
Sinopse: A história de Patricia Galvão, ativista política, literária e artística, que escandalizou a sociedade burguesa brasileira na primeira metade do século. Torna-se musa da poesia modernista, vive um romance com Oswald de Andrade, filia-se ao Partido Comunista e quase é deportada para a Alemanha nazista. Depois de uma viagem ao exterior, volta ao Brasil, é presa e, ao sair, rompe com o partido e se dedica ao teatro de vanguarda.
Ficha Técnica
Título Original: Eternamente Pagú
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Ano: 1988/ Brasil
Direção: Norma Bengell
Roteiro: Márcia de Almeida, Geraldo Carneiro, Norma Bengell
Trilha sonora: Turíbio Santos, Roberto Gnatalli
Fotografia: Antonio Luis Mendes
Elenco: Antônio Pitanga; Ariel Coelho; Beth Goulart; Breno Moron; Breno Moroni; Carla Camurati; Carlos Gregório; Eduardo Lago; Esther Goes; Kito Junqueira; Marcelo Pichi; Maria Sílvia; Nina de Pádua; Norma Benguell; Otávio Augusto; Patrícia Galvão; Paulo Villaça e Suzana Faíni
Produção: Embrafilme, Flai Cinematográfica, Maksoud Plaza, Sky Light
Distribuição: Embrafilme e Riofilme
Ficha Técnica
Título Original: Eternamente Pagú
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Ano: 1988/ Brasil
Direção: Norma Bengell
Roteiro: Márcia de Almeida, Geraldo Carneiro, Norma Bengell
Trilha sonora: Turíbio Santos, Roberto Gnatalli
Fotografia: Antonio Luis Mendes
Elenco: Antônio Pitanga; Ariel Coelho; Beth Goulart; Breno Moron; Breno Moroni; Carla Camurati; Carlos Gregório; Eduardo Lago; Esther Goes; Kito Junqueira; Marcelo Pichi; Maria Sílvia; Nina de Pádua; Norma Benguell; Otávio Augusto; Patrícia Galvão; Paulo Villaça e Suzana Faíni
Produção: Embrafilme, Flai Cinematográfica, Maksoud Plaza, Sky Light
Distribuição: Embrafilme e Riofilme
Eternamente Pagu, direção Norma Bengell
Filme: Pagu: livre na imaginação e no tempo
Sinopse: [...]
Ficha técnica
videodocumentário - curta-metragem
Produção executiva: Rudá de Andrade
Edição: Eduvaldo Mathias de Oliveira
Assistente de produção: Rudá Kocubej de Andrade
Consultoria: Gilson de Melo Barros
Fotografias: Araquém Alcântara
Produção: Unisanta (Universidade Santa Cecília - Santos)
Áudio: Carlos Andrade, Paulo Andrade e José Carlos dos Santos
Técnica: Emerson Nizzolli e José Carlos dos Santos.
Ficha técnica
videodocumentário - curta-metragem
Ano: 2001
Direção: Rudá de Andrade e Marcelo Tassara
Texto e narração: Lúcia Maria Teixeira FurlaniProdução executiva: Rudá de Andrade
Edição: Eduvaldo Mathias de Oliveira
Assistente de produção: Rudá Kocubej de Andrade
Consultoria: Gilson de Melo Barros
Fotografias: Araquém Alcântara
Produção: Unisanta (Universidade Santa Cecília - Santos)
Áudio: Carlos Andrade, Paulo Andrade e José Carlos dos Santos
Técnica: Emerson Nizzolli e José Carlos dos Santos.
Curta-metrage: Pagu: livre na imaginação e no tempo,
direção: Rudá de Andrade e Marcelo Tassara
Documentário: Eh, Pagu!, Eh!
Direção e roteiro: Ivo Branco
Curta-metragem
Ano: 1982
Filme: O Homem do
Pau Brasil
Direção e roteiro: Joaquim Pedro de Andrade
Longa-metragem
Ano: 1981
Filme: Macunaíma
Direção e roteiro: Joaquim Pedro de Andrade
Longa-metragem
Ano: 1969
"Dentro desta mulher, longe de condicionamentos e repressões estéticas, literárias, sexuais, sociais e culturais, topamos com a leveza dos traços, quase infantis, característicos de uma Arte Moderna, que retratam a sensibilidade de sua alma."
- Maria Lúcia Teixeira Furlani
- Maria Lúcia Teixeira Furlani
Geraldo Ferraz e Pagú, nos traços de Accindino de Andrade, o Dino |
Coco de Pagu
Pagu tem os
olhos moles
uns olhos de
fazer doer.
Bate-côco
quando passa.
Coração pega a
bater.
Eh Pagu eh!
Dói porque é
bom de fazer doer.
Patrícia Galvão (Pagú), por Cândido Portinari (1933) |
Passa e me puxa
com os olhos
provocantissimamente.
Mexe-mexe
bamboleia
pra mexer com
toda a gente.
Eli Pagu eh!
Dói porque é
bom de fazer doer.
Toda a gente
fica olhando
o seu corpinho
de vai-e-vem
umbilical e
molengo
de
não-sei-o-que-é-que-tem.
Eh Pagu eh!
Dói porque é
bom de fazer doer.
Quero porque te
quero
Nas formas do
bem-querer.
Querzinho de
ficar junto
que é bom de
fazer doer.
Eh Pagu eh!
Dói porque é
bom de fazer doer.
- Raul Bopp, em “Bopp
passado a limpo por ele mesmo”. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1972, pp.
74-5.
POEMAS
Um peixe
Um pedaço de
trapo que fosse
Atirado numa
estrada
Em que todos
pisam
Um pouco de
brisa
Uma gota de
chuva
Uma lágrima
Um pedaço de
livro
Uma letra ou um
número
Um nada, pelo
menos
Desesperadamente
nada.
- Patricia Galvão (Pagú)
Canal
Nada mais sou
que um canal
Seria verde se
fosse o caso
Mas estão
mortas todas as esperanças
Sou um canal
Sabem vocês o
que é ser um canal?
Apenas um
canal?
Evidentemente
um canal tem as suas nervuras
As suas
nebulosidades
As suas algas
Nereidazinhas
verdes, às vezes amarelas
Mas por favor
Não pensem que
estou pretendendo falar
Em bandeiras
Isso não
Patrícia Galvão (Pagú) |
Gosto de
bandeiras alastradas ao vento
Bandeiras de
navio
As ruas são as
mesmas.
O asfalto com
os mesmos buracos,
Os inferninhos
acesos,
O que está
acontecendo?
É verdade que
está ventando noroeste,
Há garotos nos
bares
Há, não sei
mais o que há.
Digamos que
seja a lua nova
Que seja esta
plantinha voacejando na minha frente.
Lembranças dos
meus amigos que morreram
Lembranças de
todas as coisas ocorridas
Há coisas no
ar…
Digamos que
seja a lua nova
Iluminando o
canal
Seria verde se
fosse o caso
Mas estão
mortas todas as esperanças
Sou um canal.
- Patricia Galvão (Pagú), Publicado n’A
Tribuna, Santos/SP, em 27-11-1960.
Natureza morta
Os livros são
dorsos de estantes distantes quebradas.
Estou
dependurada na parede feita um quadro.
Ninguém me
segurou pelos cabelos.
Puseram um
prego em meu coração para que eu não me mova
Espetaram,
hein? a ave na parede
Mas conservaram
os meus olhos
É verdade que
eles estão parados.
Como os meus
dedos, na mesma frase.
Espicharam-se
em coágulos azuis.
Que monótono o
mar!
Os meus pés não
dão mais um passo.
O meu sangue
chorando
As crianças
gritando,
Os homens
morrendo
O tempo andando
As luzes
fulgindo,
As casas
subindo,
O dinheiro
circulando,
O dinheiro
caindo.
Os namorados
passando, passeando,
O lixo
aumentando,
Que monótono o
mar!
Procurei
acender de novo o cigarro.
Por que o poeta
não morre?
Por que o
coração engorda?
Por que as
crianças crescem?
Por que este
mar idiota não cobre o telhado das casas?
Por que existem
telhados e avenidas?
Por que se
escrevem cartas e existe o jornal?
Que monótono o
mar!
Estou espichada
na tela como um monte de frutas apodrecendo.
Si eu ainda
tivesse unhas
Enterraria os
meus dedos nesse espaço branco
Vertem os meus
olhos uma fumaça salgada
Este mar, este
mar não escorre por minhas faces.
Estou com tanto
frio, e não tenho ninguém ...
Nem a presença
dos corvos.
- Patrícia Galvão, em "Patrícia Galvão Pagu:
vida-obra", de Augusto de Campos. Brasiliense, São Paulo, 1987, p. 169.
[Publicado originalmente no Suplemento Literário do Diário de São Paulo, em
15-8-1948, assinado pela pseudônima Solange Sohl (Patrícia Galvão)].
Nothing
Nada nada nada
Nada mais do
que nada
Porque vocês
querem que exista apenas o nada
Pois existe o
só nada
Um pára-brisa
partido uma perna quebrada
O nada
Fisionomias
massacradas
Patrícia Galvão (Pagú) |
Tipóias em meus
amigos
Portas
arrombadas
Abertas para o
nada
Um choro de
criança
Uma lágrima de
mulher à-toa
Que quer dizer
nada
Um quarto meio
escuro
Com um abajur
quebrado
Meninas que
dançavam
Que conversavam
Nada
Um copo de
conhaque
Um teatro
Um precipício
Talvez o
precipício queira dizer nada
Uma carteirinha
de travel’s check
Uma partida for
two nada
Trouxeram-me
camélias brancas e vermelhas
Uma linda
criança sorriu-me quando eu a abraçava
Um cão rosnava
na minha estrada
Um papagaio
falava coisas tão engraçadas
Pastorinhas
entraram em meu caminho
Num samba
morenamente cadenciado
Abri o meu
abraço aos amigos de sempre
Poetas
compareceram
Alguns
escritores
Gente de teatro
Birutas no
aeroporto
E nada.
- Patricia Galvão (Pagú), Publicado n’A
Tribuna, Santos/SP, em 23/09/1962.
FORTUNA CRÍTICA DE PATRÍCIA GALVÃO - A PAGÚ
Patrícia Galvão (Déc. 1930) |
ACERVO. Pagu - Patrícia Rehder Galvão 9/6/1910, São
João da Boa Vista (SP) – 12/12/1962, Santos (SP). Acervo Estadão.
Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
ADONIAS FILHO. Modernos ficcionistas brasileiros. Rio de Janeiro: Edições O Cruzeiro, 1958, pp. 92-96.
ADONIAS FILHO. Modernos ficcionistas brasileiros. Rio de Janeiro: Edições O Cruzeiro, 1958, pp. 92-96.
ALMEIDA,
Nizael Flores. Influência de Patrícia
Galvão na estréia do dramaturgo Plínio Marcos. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
AMARAL, Maria
Adelaide; NOGUEIRA, Alcides. Um Só Coração. Direção geral de Carlos
Araújo e direção de núcleo de Carlos Manga. São Paulo: Som Livre,
distribuidora. DVD (120 min.): DVD, Ntscc, son., color, 2004.
ANDRADE, Gênese. A escritura estilhaçada de Pagu. Revista da Biblioteca Mário de Andrade. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, v. 65, p. 158-187, nov. de 2009.
ANDRADE, Gênese. Patrícia Galvão: Entre la persona y el personaje. In: Mujeres que escriben en América Latina. CEMHAL, 2007.
AZEVEDO, Luciene Almeida; RODRIGUES, Juliana Borges. Pagu: mulher e intelectual. XI Congresso Internacional da ABRALIC, USP – São Paulo, 13 a 17 de julho de 2008. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
ANDRADE, Gênese. A escritura estilhaçada de Pagu. Revista da Biblioteca Mário de Andrade. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, v. 65, p. 158-187, nov. de 2009.
ANDRADE, Gênese. Patrícia Galvão: Entre la persona y el personaje. In: Mujeres que escriben en América Latina. CEMHAL, 2007.
AZEVEDO, Luciene Almeida; RODRIGUES, Juliana Borges. Pagu: mulher e intelectual. XI Congresso Internacional da ABRALIC, USP – São Paulo, 13 a 17 de julho de 2008. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
BARBOSA,
Adriana Maria de Abreu. Pagu:
Antropofagia e Pós-feminismo. In: VIII Seminário Nacional Mulher e
Literatura, 1999, Salvador. VIII Seminário Nacional Mulher e Literatura.
Salvador: ufba, 1999. p. 45-45.
BASTOS, Marcus
Vinicius Fainer. Totem e Pagu. Uma
análise intersemiótica da Revista de Antropofagia. (Monografia Graduação em
Comunicação Social Jornalismo). Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho, UNESP, 1995.
BENGELL,
Norma. Eternamente Pagú. Produção de
Embrafilme, Flai, roteiro de Márcia de Almeida, Geraldo Carneiro e Norma
Bengell. São Paulo: Embrafilme e Riofilme
distribuidora, 1988.1 Videocassete (100min.): VHS, Ntscc, son., color,
1987.
BILINSKI,
Deise. Eternamente Pagú, Leila, Olga e
Zuzu Angel - a mulher como protagonista. (Dissertação Mestrado em
Comunicação e Linguagens). Universidade Tuiuti do Paraná, UTP, 2008. Disponível
no link. (acessado 21.4.2014).
BLOCH, Jayne. Patrícia Galvão: the struggle against conformity. Brazilian Literature. University of Pittsburgh, January-June, 1986.
BLOCH, Jayne. Patrícia Galvão: the struggle against conformity. Brazilian Literature. University of Pittsburgh, January-June, 1986.
BRANCO, Ivo. Eh Pagu, eh! Etcétera filmes. DVD
(15min.): son, PB, 1982.
BRYAN, Catherine M. Antropofagia and Beyond Patrícia Galvão´s Industrial Park in the age of Savage Capitalism. In: Ciberletras: Revista de crítica literaria y de cultura, revista eletrônica, n. 16, 2007.
BRUZUAL, Alejandro. Narrativas Contaminadas Três Novelas Latinoamericas: El Tungsteno, Parque Industrial y Cubagua. (Tese Doutorado). University Of Pittsburgh, 2006.
BUENO, L. Uma história do romance de 30. São
Paulo: EDUSP, 2006.
CAMPOS,
Augusto de. Pagu. Patrícia Galvão: vida e
obra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.
CAMPOS, Augusto de. Pagu, a musa antropófaga. In: Leia Livros. São Paulo: Ed. Leia Livros, ano IV, nº 41, 14 de novembro a 14 de dezembro de 1981.
CARDOSO, Tom. A carta-depoimento de Pagu. EntreLirvos - Reportagem, edição 1 - Maio 2005.Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
CAMPOS, Augusto de. Pagu, a musa antropófaga. In: Leia Livros. São Paulo: Ed. Leia Livros, ano IV, nº 41, 14 de novembro a 14 de dezembro de 1981.
CARDOSO, Tom. A carta-depoimento de Pagu. EntreLirvos - Reportagem, edição 1 - Maio 2005.Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
CHAVES, Flávio
Loureiro. Pagu e a experiência da
linguagem. In: GALVÃO, Patrícia. Parque industrial. (Novelas Exemplares). Porto Alegre: Mercado
Aberto; São Paulo: Edufscar, 1994.
COELHO, Izete
Lehmkuhl. Pagu: uma escritura-mulher.
In: Anais do III Seminário Nacional Mulher e Literatura. Florianópolis:
Imprensa Universitária, 1989. v. I. p. 267-273.
COLESANTI,
Aldo Luís Bellagamba. Parque Industrial:
ideologia e forma. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 1984.
CONTIERO,
Lucinéia. Plínio Marcos: uma biografia.
Assis: Unesp, 2007.
CORRÊA, Mariza. A propósito de Pagu. Cadernos Pagu.
Campinas: IFCH/UNICAMP,
COSTA, Márcia
Rodrigues da. De Pagu a Patrícia - o
último ato. 1ª ed., São Paulo: Dobra Editorial, 2012. v. 500. 184p.
COSTA, Márcia
Rodrigues da. Jornalismo Cultural: a
produção de Patrícia Galvão no jornal A Tribuna (Santos). XXXIV Congresso
Brasileiro de Ciências da Comunicação – Recife, PE – 2 a 6 de setembro de 2011.
Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
COSTA, Márcia
Rodrigues da. Jornalismo Cultural: a
produção de Patrícia Galvão no jornal A Tribuna. (Dissertação Mestrado em
Comunicação Social). Universidade Metodista de São Paulo, UMESP, 2011.
Patrícia Galvão, a Pagú |
COSTA, Márcia
Rodrigues da. Patrícia Galvão apresenta
Fernando Pessoa: análise de um artigo de Pagu sobre o poeta publicado no jornal
A Tribuna (Santos) em 1955. Diálogos Possíveis (FSBA), v. Ano 5, p.
147-158, 2006. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
ESTEVES,
Flávia Cópio. Mulheres no cinema
brasileiro: as múltiplas faces de Pagu (Norma Bengell, 1987). XIII Encontro
de História ANPUH - Rio, Identidades, 2008. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
FERRAZ,
Geraldo Galvão. Quando o lixo vira ouro.
Jornal da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas, 12 a 18 de julho de 2004.
Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
FERRAZ, Geraldo.
Depois de tudo: memórias. (Coleção
Depoimento). Rio de Janeiro: Paz e Terra; São Paulo: Secretaria Municipal de
Cultura, 1983.
FERRAZ, Geraldo Galvão. Um ato de Justiça. In: NEVES, Juliana Geraldo Ferraz e Patrícia Galvão: a experiência do Suplemento Literário do Diário de São Paulo nos anos 40. São Paulo: Editora Annablume; Fapesp, 2005.
FERRAZ, Geraldo Galvão. Um ato de Justiça. In: NEVES, Juliana Geraldo Ferraz e Patrícia Galvão: a experiência do Suplemento Literário do Diário de São Paulo nos anos 40. São Paulo: Editora Annablume; Fapesp, 2005.
FLORES, Maria
Bernardete Ramos. Dizer a infelicidade.
Niterói, v. 10, n. 2, p. 125-150, 2010. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
FLORES, Maria
Bernardete Ramos. Pagu/Patrícia galvão – o exílio para dentro. Disponível no
link. (acessado 21.4.2014).
FREIRE,
Tereza. Dos escombros de Pagu - Um
recorte biográfico de Patrícia Galvão. SENAC SP, 2008.
FOSTER, David William. Patrícia Galvão: The Private Autobiography of a Brazilian Feminist Writer. Revista Guavira Letras, revista eletrônica, n. 6, ano 4, 2007.
FREIRE, Tereza; ANDRADE, Rudá Kocubej de. Dos Escombros de Pagu. [Prefácio, Pósfacio e Apresentação]. São Paulo: SENAC, 2008.
FOSTER, David William. Patrícia Galvão: The Private Autobiography of a Brazilian Feminist Writer. Revista Guavira Letras, revista eletrônica, n. 6, ano 4, 2007.
FREIRE, Tereza; ANDRADE, Rudá Kocubej de. Dos Escombros de Pagu. [Prefácio, Pósfacio e Apresentação]. São Paulo: SENAC, 2008.
FRÉSCA, Camila
Ventura. Patrícia Galvão (Pagu).
Escritora: 1910-1962. revista Caros Amigo - Rebeldes Brasileiros, número
especial, 2002. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. Exposição em Santos
mostra desenhos de Pagu. Jornal da Tarde, Cidade, p. A-7 - A-7, 20 abr.
2004.
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. MIS expõe desenhos de
Pagu. O Estado de São Paulo, Caderno 2, p. D-7 - d-7, 4 maio 2004.
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. O batismo de sangue de
Pagu. Istoé Gente, p. 80 - 83, 1 ago. 2013.
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. Os caminhos de Pagu.
Revista veja SP, Memória, p. 71 - 72, 23 jun. 2010.
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. Pagu, Oswald, Geraldo, A
Dança da Vida. Revista Cult, , v. 91, p. 21 - 29, 04 nov. 2005.
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. Patrícia Galvão: livre na
imaginação, no espaço e no tempo. São Paulo: Editora da Uniceb, 1991.
FURLANI, Lúcia
Maria Teixeira. Viva Pagu – Fotobiografia
de Patrícia Galvão. São Paulo: Imprensa Oficial e Editora Unisanta, 2010.
GALVÃO,
Walnice Nogueira. Indômita - Modernista,
feminista, jornalista, libertária... O interesse pela obra de Patrícia Galvão é
recente e traz à tona, também, inéditos de sua produção. Teoria e Debate,
nº 87 - março/abril 2010. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
GONÇALVES, Adelto
Rodrigues. Formação intelectual e
política de Patrícia Galvão. Jornal Opção - memória, edição nº 1840, de 10
a 16 de outubro de 2010. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
GONÇALVES,
Adelto Rodrigues. Pagu resgatada. A
Tribuna, Santos-SP, p. A-13 - A-13, 25 jul. 2005.
GONÇALVES,
Adelto Rodrigues. Pagu resgatada. Suplemento
Das Artes Das Letras/O Primeiro de Janeiro, Porto, p. 7 - 7, 4 jul. 2005.
GOTLIB, Nádia
Battella. Mulher-Artista, Mulher-Arteira:
Pagu, ou uma certa poética dos anos 30. . Mulher e Arte Cadernos do Núcleo
de Estudos e Pesquisas Sobre a Mulher, Belo Horizonte, p. 63-74, 1988.
Patrícia Galvão, a Pagú |
GUEDES,
Thelma. Pagu: literatura e revolução: um
estudo sobre o romance Parque Industrial. Cotia: Ateliê; São Paulo: Nankin,
2003.
HELENA, Lucia.
Anita, Pagu, Tarsila: Três talentos
modernistas. Educação em Linha - Revista da Secretaria de Estado de
Educação do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - SEED, , v. 13, p. 60 - 61, 14 out.
2010.
HIGA, Larissa
Satico Ribeiro. As representações da violência em Parque Industrial, de
Patrícia Galvão. 2008. Disponível no
link. (acessado em 20.4.2014).
HIGA, Larissa
Satico Ribeiro. Estética e Política:
Leituras de Parque Industrial e A Famosa Revista. (Dissertação Mestrado em
Teoria e História Literária). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2011. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
HIGA, Larissa
Satico Ribeiro. O feminismo solitário na
obra da jovem Pagu. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
HIME, Gisely
Valentim Vaz Coelho. Os Desencontros
entre a Mulher do Povo e as Mulheres do Povo - A Atuação Jornalística de Pagu
no Jornal O Homem do Povo. In: XXIV Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação, 2001, Campo Grande. Estudos de Jornalismo I. Niterói: Edições do
Mestrado em Comunicação, Imagem e Informação da UFF, 2001. v. 1. p. 83-94.
IGNÁCIO,
Ewerton de Freitas; MENDES, Rafael
Ferreira Campos. Promessas e
desencantamento: a configuração da cidade em Parque industrial, de Pagu.
In: I Encontro Multi Campi de Educação e Linguagem, 2008, p. 44-45.
JACKSON,
Kenneth David. Patrícia Galvão e o
realismo social brasileiro dos anos 30. Jornal do Brasil, Caderno B, p.
22-5, 1978.
JACKSON, Kenneth David. Alienation and Ideology in A Famosa Revista. Hispania, v. 74, n. 2 may, p. 298-304, 1991.
JOVIANO, Lúcia Helena da Silva. De musa à antropófaga: a 'Paixão de Pagú'. In: Fernando Albuquerque Miranda. (Org.). Questões de Gênero: (re) leituras literárias. 1ed.Juiz de Fora: Bartlebee, 2013, v. 1, p. 113-130.
JACKSON, Kenneth David. Alienation and Ideology in A Famosa Revista. Hispania, v. 74, n. 2 may, p. 298-304, 1991.
JOVIANO, Lúcia Helena da Silva. De musa à antropófaga: a 'Paixão de Pagú'. In: Fernando Albuquerque Miranda. (Org.). Questões de Gênero: (re) leituras literárias. 1ed.Juiz de Fora: Bartlebee, 2013, v. 1, p. 113-130.
JOVIANO, Lúcia
Helena da Silva. Pagu: autoria e
interdição no contexto da episteme moderna. Darandina Revisteletrônica, v. 3, p. 1-13, 2010.
JOVIANO, Lúcia
Helena da Silva. Paixão Pagú: Autobiografia
e Antropofagia. Darandina Revisteletrônica, v. Anais, p. 1-15, 2012. Disponível
no link. (acessado em 20.4.2014).
KANOST, Laura. Body politics in Patrícia Galvão´s Parque Industrial. Luso-Brazilian Review. University of Wisconsin, 2006.
KANOST, Laura. Body politics in Patrícia Galvão´s Parque Industrial. Luso-Brazilian Review. University of Wisconsin, 2006.
KASSAB,
Álvaro. A incrível história da catadora
de rua que resgatou Pagu do lixo. [Arquivo Edgard Leuenroth recebe doação de fotografias
e documentos originais de Patrícia Galvão e Geraldo Ferraz encontrados em rua
de São Paulo]. Jornal da Unicamp, Edição 257 - de 28 de junho a 4 de
julho de 2004. Disponível no link. (acessado em 21.4.2014).
LAURINDO,
Monize Bonfante. Mulheres e história -
estudo biográfico de Patrícia Galvão (1929-1962).. (Monografia Graduação em
História). Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, 2010. Disponível no
link. (acessado em 20.4.2014).
LIMA, Norma
Sueli Rosa. Patrícia Galvão (Pagu): a
crônica e o romance. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, UERJ, 1993.
MAIA, Mayara Luma Assmar Fernandes Correia. De Amélia a Pagu: um estudo sobre as transformações no tratamento da mulher pelas revistas femininas de 1962 a 2009. (Monografia Graduação em Comunicacao Social - Jornalismo). Universidade da Amazônia, UNAMA, 2009.
MAIA, Mayara Luma Assmar Fernandes Correia. De Amélia a Pagu: um estudo sobre as transformações no tratamento da mulher pelas revistas femininas de 1962 a 2009. (Monografia Graduação em Comunicacao Social - Jornalismo). Universidade da Amazônia, UNAMA, 2009.
MANFRINI,
Bianca Ribeiro. A mulher e a cidade:
imagens da modernidade brasileira em quatro escritoras paulistas.
(Dissertação Mestrado em Literatura Brasileira). Universidade de São Paulo,
USP, 2008.
MANFRINI,
Bianca Ribeiro. Paixão Pagu -
Resenha. Teresa (USP), v. 8-9, p. 407-413, 2008.
MARSHALL, Todd. Marxist Feminism in Brazil. Romance Notes, The University of North Carolina at Chapel Hill, n. 3, Spring 1996.
MARSHALL, Todd. Marxist Feminism in Brazil. Romance Notes, The University of North Carolina at Chapel Hill, n. 3, Spring 1996.
MARTINS,
Josiane Aparecida Martins Daux. Pagu, por
Pagu. Revista Litteris, v. N.7, p. 1-15, 2011.
MEMÓRIA. Patrícia, Pagu Pat... [publicada em 12
de dezembro de 1982 no jornal santista A Tribuna] Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
Patrícia Galvão, a Pagú |
MENEZES,
Ludimila Moreira. Entreatos de uma vida
não fascista: as múltiplas faces de Patrícia Galvão. (Dissertação Mestrado
em Literatura). Universidade de Brasília, UNB, 2011. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
MENEZES,
Ludimila Moreira. Pagu e o Movimento
Antropofágico: A musa trágica da Revolução. (Monografia Graduação em
História). Centro Universitário de Brasília, UniCEUB, 2005.
MORAES, Érika
de. Paixão Pagu - o ethos em uma
autobiografia. In: Ana Raquel Motta; Luciana Salgado. (Org.). Ethos
Discursivo. 1ª ed., São Paulo, SP: Contexto, 2008, v. , p. 107-117.
n. 1, 1993. pp. 7-17. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
MORAES, Maria Lygia Quartim de. Rebelde e engajada - Versátil, Pagu se
destacou NAS artes e não Jornalismo. Em Tudo Que fez, clamava por
Liberdade. Revista História, 18 de janeiro de 2001. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
MOTTA, Romilda Costa. Patrícia Galvão e Antonieta Rivas Mercado. Trajetória e pensamento de duas mulheres em busca de liberdade nos anos 1920-1930 no México e Brasil: diálogos, conexões e comparações. XXVII Simpósio Nacional de História, ANPUAH, Natal/RN, 22 a 26 de julho 2013. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
NASCIMENTO, Rodrigo Alves do; HIGA, Larissa Satico Ribeiro. Sob o signo da crise: subterrâneos da literatura de Patrícia Galvão (PAGU). In: I Seminário Internacional de Estudos Literários, 2009, Frederico Westphalen. Anais do Seminário Nacional de Estudos Literários e Seminário de Estudos Literários da Região Sul, 2009.
MOTTA, Romilda Costa. Patrícia Galvão e Antonieta Rivas Mercado. Trajetória e pensamento de duas mulheres em busca de liberdade nos anos 1920-1930 no México e Brasil: diálogos, conexões e comparações. XXVII Simpósio Nacional de História, ANPUAH, Natal/RN, 22 a 26 de julho 2013. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
NASCIMENTO, Rodrigo Alves do; HIGA, Larissa Satico Ribeiro. Sob o signo da crise: subterrâneos da literatura de Patrícia Galvão (PAGU). In: I Seminário Internacional de Estudos Literários, 2009, Frederico Westphalen. Anais do Seminário Nacional de Estudos Literários e Seminário de Estudos Literários da Região Sul, 2009.
NEVES JR, Mauro. A
Poesia de Patrícia Galvão (1910-1962).. Bulletin of the Faculty of Foreign Studies, Sophia University, No.37.
2002. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
NEVES,
Juliana. Geraldo Ferraz e Patrícia
Galvão: a experiência do suplemento literário do Diário de S. Paulo anos 40.
São Paulo: Fapesp: Annablume, 2005.
NEVES,
Juliana. Geraldo Ferraz e Patrícia
Galvão: a experiência do suplemento literário do Diário de S. Paulo nos anos 40. (Dissertação Mestrado em Ciências Sociais). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, PUC SP, 2003.
NIELSEN, Annie
Alvarenga Hyldgaard. A face oculta de
Pagu: um caso de pseudotradução no Brasil do século XX. (Dissertação
Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC
Rio, 2007.
NUÑEZ, Elcira
Nuñnes y. (Reportagem). No lixo estava um
pedaço de Santos - Jornais,
documentos e fotos de Pagu foram resgatados de uma calçada. A Tribuna, em
1º de julho de 2004. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
ORRÚ, Alice
Perucchetti. Oswald de Andrade e Pagu:
afinidades literárias. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade
Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, 2005.
ORRÚ, Alice
Perucchetti. Oswald de Andrade e Pagu:
literatura comparada. (Monografia Graduação em letras-tradutor).
Universidade Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, 2002.
ORRÚ, Alice
Perucchetti. Pagu: a mulher do povo.
O município, São João da Boa Vista - SP, p. 2 - 2, 11 fev. 2006.
OWEN, Hilary. Discardable
Discourses in Patrícia Galvão’s Parque Industrial. This article during niy trip to São Paulo in
April 1996. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
Parque industrial,
de Patrícia Galvão. (Trabalho de conclusão de curso de Graduação em Letras
Português-Inglês). Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR,
2012. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
PONTES,
Heloisa. Vida e obra de uma menina nada
comportada: Pagu e o suplemento Literário do Diário de São Paulo. Cadernos
Pagu, vol. 26. jan/jun. 2006, p. 431-442.
PONTES, Heloisa. Patrícia Galvão: de menina levada a musa inventada do modernismo. In: Intérpretes da Metrópole: história social e relações de gênero no teatro e no campo
intelectual, 1940-1968. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp, 2010, p. 106-115.
RIBEIRO, Amable Daiane Custódio. Um narrador comprometido: considerações sobre o romance Parque industrial, de Patrícia Galvão. II Colóquio da Pós-Graduação em Letras, UNESP – Campus de Assis. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
PONTES, Heloisa. Patrícia Galvão: de menina levada a musa inventada do modernismo. In: Intérpretes da Metrópole: história social e relações de gênero no teatro e no campo
intelectual, 1940-1968. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Fapesp, 2010, p. 106-115.
RIBEIRO, Amable Daiane Custódio. Um narrador comprometido: considerações sobre o romance Parque industrial, de Patrícia Galvão. II Colóquio da Pós-Graduação em Letras, UNESP – Campus de Assis. Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
RODRIGUES,
Carla. Intensamente Pagu. Jornal da
Poesia, 02 de agosto de 2005. Disponível no link. (acessado 21.4.2014).
RODRIGUES,
Juliana Borges. Pagu - Um olhar de
crítica e revolta. In: VIII Simpósio de Letras: Lingua(gem) e literatura,
2007, Catalão. VIII Simpósio de Letras: Lingua(gem) e literatura. Catalão,
2007. v. único. p. 1-5.
RODRIGUES,
Juliana Borges. Parque industrial de
Patrícia Galvão: engajamento político e projeto estético. (Dissertação
Mestrado em Letras). Universidade Federal de Uberlândia, UFU, 2009. Disponível
no link. (acessado 21.4.2014).
RODRIGUES,
Juliana Borges. Patrícia Galvão - o
desvendar de uma intelectual, sua postura e engajamento. In: II Siminário
de Pesquisa em Literatura - II SEPEL, 2008. SEPEL - Seminário de pesquisa em
literatura, 2008. . Disponível no link. (acessado em 20.4.2014).
SANTANA JÚNIOR,
Fernando Oliveira. Pagu: literatura e
política a serviço da revolução. In: XIII Seminário Nacional e IV Seminário
Internacional Mulher e Literatura: Memórias, representações, trajetórias, 2009,
Natal-RN. Anais do ... Seminário Nacional e ... Seminário Internacional Mulher
e Literatura. Natal-RN: Ideia, 2009. v. Único. p. 762-771.
SCHNEIDER,
Liane. Identidades partidárias e de
gênero no Brasil do início do século XX: Pagu por Pagu. In: XIII Congresso
Internacional ABRALIC, 2013, Campina Grande. Anais ABRALIC INTERNACIONAL
(2013). Campina Grande: Realize, 2013. v. 1. p. 1-6.
SILVA, Gênese
Andrade da. Pagu/ Oswald/ Segall. 1ª
ed., São Paulo: Museu Lasar Segall; IMESP, 2009. 104p.
Patrícia Galvão, a Pagú |
SILVA, Gênese
Andrade da. A escritura estilhaçada de Pagu. Revista da Biblioteca Mário de
Andrade, v. 65, p. 158-187, 2010.
SILVA, Lilian
Maria Marques e; NASCIMENTO, Edna
Maria Fernandes Santos do. Uma leitura
semiótica em Pagu. IV Seminário Internacional de Linguística - IV SIL, v.
IV, p. 624-640, 2011.
SILVA,
Valquiria Lima da. Escrevendo com o
corpo: Paixão Pagu e a experimentação revolucionária de Parque Industrial.
(Dissertação Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural). Universidade
Estadual de Feira de Santana, UEFS, 2007.
SILVA, Valquiria
Lima da. Paixão Pagu: marcas de lirismo,
política e paixão no discurso autobiográfico de patrícia Galvão. In: III
Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso, 2008, Belo Horizonte. III
Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso. Emoções, ethos e argumentação, 2008.
SILVEIRA, Maria José. A jovem Pagu. Nova Alexandria, São Paulo, 2007.
SOIHET, Rachel. Eternamente Pagu: impressões de uma historiadora. In: SOARES, Mariza de C. e FERREIRA, Jorge (Org.). A História vai ao cinema. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 201-216.
SILVEIRA, Maria José. A jovem Pagu. Nova Alexandria, São Paulo, 2007.
SOIHET, Rachel. Eternamente Pagu: impressões de uma historiadora. In: SOARES, Mariza de C. e FERREIRA, Jorge (Org.). A História vai ao cinema. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 201-216.
SOARES, Claudio. Pagu, artista e revolucionária - Militância da escritora no trotskismo é
pouco conhecida. Jornal O Trabalho, de 15 a 29 de julho de 2010. Disponível
no link. (acessado 21.4.2014).
SOUSA, Luciana
Oliveira de. Parque industrial – a
literatura feminina engajada de Patrícia
Galvão/Pagu. revista dEsEnrEdoS - ano IV - número 13 - Teresina/Piauí -
abril, maio, junho/2012. Disponível no link.(acessado em 20.4.2014).
TAVARES, Rodrigo Rodrigues. A "Moscouzinha" brasileira:
cenários e personagens do cotidiano operário de Santos. São Paulo:
Humanitas, 2007.
VALENTE, Luiz
Fernando. Canonizando Pagu. Porto
Alegre: Letras de Hoje, vol. 33, nº 3, p. 27-38, setembro de 1998. Disponível
no link. (acessado 21.4.2014).
UNRUH, Vicky. A Refusal to Perform – Patrícia Galvão Spy on the Wall. In: Performing
Women and Modern Literary Culture in Latin America. Austin: University of Texas Press, 2006.
WISNIK, José Miguel; AZEVEDO, Beatriz. Espetáculo de música e poesia em SP homenageia Pagu e Oswald de Andrade. UOL, São Paulo, p. 1 - 1, 29 jul. 2010.
UNRUH, Vicky. A Refusal to Perform – Patrícia Galvão Spy on the Wall. In: Performing
Women and Modern Literary Culture in Latin America. Austin: University of Texas Press, 2006.
WISNIK, José Miguel; AZEVEDO, Beatriz. Espetáculo de música e poesia em SP homenageia Pagu e Oswald de Andrade. UOL, São Paulo, p. 1 - 1, 29 jul. 2010.
VILELA, Carla
Prado Lima Silveira. Literatura e
trabalho: o universo laborativo em
ZATZ, Lia. Pagu. [Coleção A luta de cada um]. São
Paulo: Callis, 2005.
Da esquerda para a direita: Patrícia Galvão (a Pagú), Anita Malfatti, Benjamin Peret, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Elsie Houston, Álvaro Moreyra, Eugênia Moreira e Maximilien Gauthier - foto: Estação Central do Brasil - durante a exposição de Tarsila do Amaral no Rio de Janeiro, em 1929 (Amaral, Aracy. Tarsila sua obra seu tempo, vol. I. São Paulo: Perspectiva, Edusp, 1975, p. 280). |
CADERNOS
PAGU - NÚCLEO DE ESTUDOS DE GÊNERO (UNICAMP)
Criado em 1993, Cadernos Pagu,
um dos principais periódicos brasileiros centrados na problemática de gênero,
divulga reflexões teórico-metodológicas, resultados de pesquisa, documentos e
resenhas, abordados a partir de diferentes perspectivas teóricas A produção sobre os principais temas
contemplados pela publicação – trabalho, educação, violência, sexualidade,
raça, família, literatura, teorias feministas e teorias de gênero – tem
oferecido significativa contribuição para as discussões no âmbito acadêmico e
fundamentais subsídios para a atuação de organizações não governamentais e
governamentais, incluindo a formulação de políticas públicas.
Apresentação
Patrícia Galvão, a Pagú |
O Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Universidade Estadual de Campinas, é um centro interdisciplinar de pesquisa voltado para a produção e disseminação do conhecimento em torno da problemática de gênero. As atividades de pesquisa, de natureza acadêmica , congregam especialistas que desenvolvem estudos no âmbito de diferentes tradições disciplinares, contemplando temas variados, abordados a partir de diversas perspectivas teóricas.
Linhas de pesquisa:
:: sexualidade
:: história das ciências
:: curso da vida - educação
:: distribuição de justiça
:: mídia
:: teorias feministas e perspectivas disciplinares
:: demografia da família
:: difusão de conhecimentos associados à problemática do gênero
A disseminação de conhecimento é viabilizada através de conferências seminários, debates e publicações Periódicas. O Núcleo conta com grupos permanentes de discussão de pesquisa e um acervo bibliográfico especializado aberto à comunidade.
:: Saiba mais no site oficial: Cadernos Pagu
Patrícia Galvão (Pagú), por Ulisses |
CENTRO DE
ESTUDOS PAGU UNISANTA
O Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos, reúne cerca
de três mil arquivos originais e digitalizados sobre Patrícia Galvão, a grande
maioria inédita. Colabora assim para difundir para todo o País essa memória, da
qual é o depositário.
O Centro foi fundado em 2005, pela escritora e presidente
da Unisanta, Lúcia Maria Teixeira Furlani.
Serviço
Sede: Universidade Santa Cecília – CEP Unisanta-
Biblioteca Central. Rua Oswaldo Cruz, 277, 1º andar, Santos – SP. Telefone:
(13) 3202.7180 / siga: @100anosdepagu
Site Oficial: Centros de Estudos Pagu UNISANTA
Detalhe do livro "Viva Pagu, Fotobiografia de Patricia Galvão" |
AGÊNCIA
PATRÍCIA GALVÃO
A Agência Patrícia Galvão é uma iniciativa do Instituto
Patrícia Galvão, criada em 2009 para atuar na produção de notícias e conteúdos
sobre os direitos das mulheres brasileiras.
Trata-se de um investimento que pretende dar maior
amplitude à cobertura jornalística, influindo no comportamento editorial sobre
problemas, propostas e prioridades que atingem 51% da população do país: as
mulheres.
Hoje, a internet é a principal ferramenta de busca de
conteúdo de suporte editorial nas redações. Ao acessar o portal da Agência, o
profissional da imprensa encontrará um conteúdo multimídia diversificado,
preciso, confiável e atualizado na forma de sugestões de pauta, notícias
selecionadas, indicação de fontes qualificadas, dados, pesquisas, indicadores e
artigos de opinião.
____
- Maria Célia de Campos Marcondes
Patrícia Galvão, a Pagú (c. 1930) - foto: livro Paixão Pagu - A autobiografia ... |
© Direitos reservados ao autor/e ou seus herdeiros
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
=== === ===
Trabalhos sobre o autor:Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina.
Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Patrícia Galvão, a Pagú: musa antropofágica e visionária. Templo Cultural Delfos, abril/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Patrícia Galvão, a Pagú: musa antropofágica e visionária. Templo Cultural Delfos, abril/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
Página atualizada em 23.4.2014.
Licença de uso: O conteúdo deste site, vedado ao seu uso comercial, poderá ser reproduzido desde que citada a fonte, excetuando os casos especificados em contrário.
Direitos Reservados © 2016 Templo Cultural Delfos
Amando os post e as pesquisas feitas ... conhecendo um mundo que já admirava e que vem me preenchendo cada vez mais por aqui, grata por isso!
ResponderExcluirViu isso @joão novaes?
ResponderExcluirPesquisa maravilhosa Que mulher!
ResponderExcluirA primeira mulher presa política no Brasil não foi Pagu, foi Bárbara de Alencar. Bárbara lutou na revolução Pernambucana. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47472962
ResponderExcluirMulher independente, sofreu por mostrar e ser diferente
ResponderExcluirEm 1930 não havia "Partido Comunista Brasileiro" mas sim "Partido Comunista do Brasil" com a sigla PCB na época.
ResponderExcluir