![]() |
Auto-retrato, Alberto da Veiga Guignard (1952) [Acervo do Museu da Pampulha de Belo Horizonte] |
A Guignard
Bom e grande
Guignard. Pintor
do vento e do
imperceptível. Nosso
São Cristóvão.
Conversas com a água
branca do Rio e
em seus ombros de aço.
Nos transporta
através do fogo ou
do mar. Anjo da
guarda da alegria
com os pés na
terra. Vives no paraíso.
Não ousas a voz
do mal.
No campo
brincas com os passarinhos.
E colhes
silêncios da luz sutil
Nos presenteias
obras de mestre.
Enxergas o que
outros não veem.
A poesia é tua
namorada fiel.
Amor de belas
jovens infiéis, sofrerás?
Menino anjo e
santo agradeço-te
também em nome
dos inocentes.
- Portinari (Rio, 1/10/1960). Original do texto de
Portinari Arquivo EM _ O Cruzeiro 18.5.1956
Alberto da Veiga Guignard (Nova
Friburgo RJ, 25 de fevereiro de 1896 - Belo Horizonte MG, 26 de junho 1962). Pintor, professor, desenhista, ilustrador e
gravador. Muda-se com a família para a Europa em 1907. Em dois períodos,
entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923, freqüenta a Königliche Akademie der
Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] de Munique, onde estuda com
Hermann Groeber (1865 - 1935) e Adolf
Hengeler (1863 - 1927).
![]() |
Auto-retrato, Alberto da Veiga Guignard (1931) [Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo] |
Aperfeiçoa-se em Florença e em Paris, onde participa do
Salão de Outono. Retorna para o Rio de Janeiro em 1929 e integra-se ao cenário
cultural por meio do contato com Ismael Nery (1900 - 1934). No ano seguinte,
instala ateliê no Jardim Botânico, que retrata em várias obras. Participa do
Salão Revolucionário de 1931, e é destacado por Mário de Andrade (1893 - 1945)
como uma das revelações da mostra. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de
desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942,
vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do
hotel. Em 1941, integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do
Salão Nacional de Belas Artes, com Oscar Niemeyer (1907 - 2012) e Aníbal
Machado (1894 - 1964). Em 1943, passa a orientar alunos em seu ateliê e cria o
Grupo Guignard. A única exposição do grupo, realizada no Diretório Acadêmico da
Escola Nacional de Belas Artes - Enba, é fechada por alunos conservadores e
reinaugurada na Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Em 1944, a convite do
prefeito Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), transfere-se para Belo Horizonte e
começa a lecionar e dirigir o curso livre de desenho e pintura da Escola de
Belas Artes, por onde passam Amilcar de Castro (1920 - 2002), Farnese de
Andrade (1926 - 1996) e Lygia Clark (1920 - 1988), entre outros. Permanece à
frente da escola até 1962, quando, em sua homenagem, esta passa a chamar-se
Escola Guignard. Sua produção compreende paisagens, retratos, pinturas de
gênero e de temática religiosa.
Comentário crítico
Guignard inicia estudos artísticos na Königliche Akademie
der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] de Munique, que freqüenta
em dois períodos: entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923. Estuda desenho e
pintura com Herman Groeber (1865 - 1935), membro da Sezession alemã, e com
Adolf Hengeler (1863 - 1927), artista gráfico e ilustrador. Em sua estada na
Alemanha dedica-se assiduamente a estudos da arte flamenga na Pinacoteca de
Munique. Entre 1925 e 1928, prossegue os estudos em Florença, onde se
identifica com a obra de Alessandro Botticelli (1444/1445-1510) e de Raoul Dufy
(1877 - 1953), e se liberta da rigidez acadêmica, marcando sua passagem para o
modernismo.
![]() |
Auto-retrato, Guignard (1940) [Coleção Museu Nacional de Belas Artes RJ] |
Com o aprendizado técnico concluído, volta
definitivamente ao Brasil, em 1929, e vai residir no Rio de Janeiro. Pinta a
cidade em cores claras e pinceladas miúdas. Realiza uma série de trabalhos
sobre o Jardim Botânico, onde instala ateliê, como a obra Bambu (1937), que
recebe o 2º prêmio no Salão Oficial de Buenos Aires. De acordo com o crítico
Frederico Morais, "o invólucro da luz na estrutura gótica dessa obra
belíssima já remete, de certa forma, ainda que de maneira radiosa, ao
orientalismo presente na grande série de 'paisagens imaginantes' dos anos
finais da vida do artista em Minas Gerais".(1)
Por dedicar-se a praticamente todos os gêneros da pintura
- retrato, auto-retrato, paisagem, natureza-morta, flor, pintura de gênero e
pintura religiosa - costuma, em muitas obras, tratar de dois ou mais gêneros na
mesma tela, como em suas naturezas-mortas, de número reduzido e quase sempre de
caráter fantástico, que trazem uma paisagem ao fundo.
Os retratos, considerados por alguns críticos como a
vertente mais fértil de sua obra, constituem a maior parte de sua produção e
trazem pessoas de sua família, amigos ou filhos de amigos, intelectuais,
artistas e auto-retratos. Nesses não deixa de fazer menção ao seu defeito
congênito, o lábio leporino, também presente em representações de Cristo e
outras figuras religiosas. Na produção de retratos destaca-se a obra As Gêmeas
(1940), com a qual recebeu o prêmio de viagem ao país, na divisão moderna do Salão
Nacional de Belas Artes. A tela retrata as irmãs Léa e Maura sentadas num sofá,
tendo ao fundo a paisagem de Laranjeiras, bairro do Rio de Janeiro.
O crítico de arte Teixeira Leite(2) vê na obra de Guignard
traços da nova objetividade - movimento alemão que transpõe os limites do real,
buscando impregná-lo de poesia -, aproximando-a, pelo tema tratado, à obra do
pintor francês Henri Rousseau (1844 - 1910), especialmente na fase denominada
lirismo nacionalista, representada por Casamento na Roça (1960), Família do
Fuzileiro Naval (ca.1937) e Família na Praça.
![]() |
Auto-Retrato, Guignard (1955) [Coleção Particular] |
Para o historiador da arte Rodrigo Naves, (3) a
pintura de Guignard tem um caráter decorativo acentuado, como a obra Os Noivos
(1937), repleta de arabescos e outros motivos. Em sua pintura o decorativo está
presente nos retratos, nos arranjos florais, nas estampas das roupas e em toda
ornamentação em torno de seus modelos femininos, além de tetos, painéis, móveis
e objetos que pintou. Guignard também inovou em sua atividade docente. A partir
de 1931, ensina desenho e pintura para órfãos de militares, na Fundação Osório,
no Rio de Janeiro. Em 1936, leciona desenho no Instituto de Artes do Distrito
Federal. Em 1943, funda com outros artistas, no diretório acadêmico da Escola
Nacional de Belas Artes - Enba, o Grupo Guignard, no qual orienta, entre
outros, Iberê Camargo (1914 - 1994) e Waldemar Cordeiro (1925 - 1973). Em 1944,
a convite do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902 -
1976), dá aulas num curso livre de pintura na Escola de Belas Artes de Belo
Horizonte, também conhecida por Escola do Parque e atual Escola Guignard. Seus
alunos o consideram um professor democrático, de temperamento informal, que os
estimula intuitivamente. Entre outros, frequentam a Escola Guignard: Amilcar de
Castro (1920 - 2002), Mary Vieira (1927 - 2001) e Farnese de Andrade (1926 -
1996).
Na década de 1960, Guignard pinta as "paisagens
imaginantes". Nelas, sua palheta volta-se para um cinza esbranquiçado e,
como aponta Rodrigo Naves, (4) tudo parece estar em suspensão, sem solo ou
pontos de apoio firmes. Não há caminhos, acidentes geográficos nem distâncias.
Há apenas um mundo nublado e tristonho.
_______
Notas
1 MORAIS, Frederico. In: FROTA, Lélia Coelho.
Guignard: arte, vida. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997. p. 55.
2 LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da
pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988. p. 240.
3 NAVES, Rodrigo. O Brasil no Ar. In: ______. A forma
difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996.
4 Idem. Ibidem.
![]() |
Cartão para Amalita, Guignard (1934 ) - [Acervo Museu Casa Guignard] |
Foi um grande
pintor, excelente desenhista e ótimo professor.
E alegre.
E brincalhão. E
grande amigo. (...)
Ensinou a
desenhar a lápis 7, 8, 9H.
Esse método
pelo desenho trouxe o gosto pelo bem feito.
Sem sombras.
Pelo que é
sensível sem exageros sentimentais.
Pela
comunicação direta, sem adjetivos ou preciosismos.
Foi o que nos
deu o conhecimento da linha.
Ela mesma.
O caminho.
O ritmo.
O que separa e
valoriza os espaços.
O que é força e
suavidade ao mesmo tempo que sem intermediários.
Música
necessária.
Solo de tempo
contido na precisão do espaço.
E trama e tece
teia de poesia linha e luz
Sobre Ouro
Preto que amanhece agora.
Foi o que fez
com absoluto talento e sabedoria. Grande Mestre.
![]() |
Auto-retrato, Alberto da Veiga Guignard (1961) [Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM Rio de Janeiro] |
Guignard –
Pintor
Revela pleno,
plana, palma
O mundo em
silêncio franco.
Que bonito é
viver.
Olhar e ver a
dança das cores
Ritmo do mundo.
Cor é emoção e
pensamento
descoberta e
procura
certeza e
espanto
fundamento e
caminho.
E caminhar com
cores
É testemunhar
com o silêncio da luz.
Cor
Não existe uma.
E muitas
Quando uma
sustenta a outra
Todas
Solidárias
tramam
Intrigam
Comprometem o
tempo e o espaço
No lugar
Onde a beleza
acabou de nascer verdade.
E assim esse
pintor fundou Ouro Preto em cor. Grande mestre.
- Amílcar de Castro, em “Catálogo” Museu Lasar
Segall, 1992.
CRONOLOGIA
1896 - Nasce
no dia 25 de fevereiro, em Nova Friburgo, Estado do Rio, filho de Alberto José
Guignard e Leonor Augusta da Silva Veiga Guignard, com fissura palatina
congênita, abertura total entre a boca, o nariz e o palato;
ca.1896/1906 -
Petrópolis RJ - Reside na cidade até o falecimento do pai;
1906 - Rio de
Janeiro RJ - Vive nessa cidade;
1906 - Seu pai
morre em acidente com arma de fogo;
![]() |
Alberto da Veiga Guignard |
1908 - Vevey
(Suíça) - Muda-se com a família após o segundo casamento da mãe;
1909/ca.1914 -
Momères, Bangnères-de-Bigorne, Tarbes e Nice (França) - Vive nessas cidades;
ca.1915/ca.1918 - Munique (Alemanha) - Trabalha com
comércio e jardinagem, é internado numa fazenda-escola em Freising;
1918/1919 -
Grasse (França) - Vive numa casa de campo com a mãe;
ca.1920/1924 -
Munique (Alemanha) - Vive nessa cidade ;
1923 - Munique
(Alemanha) - Casa-se com Anna Doring, estudante de música, filha da dona da
pensão onde reside. A esposa o abandona no mesmo ano;
1925/ca.1928 -
Florença (Itália) - Vive nessa cidade;
ca.1926 -
Morre sua mãe e sua única irmã. A partir de então, não tem contato com nenhum
parente;
1928 - Paris
(França) - Conhece Pablo Picasso (1881 - 1973), Utrillo e Henri Matisse (1869 -
1954);
1929/ca.1940 -
Rio de Janeiro RJ - Vive nessa cidade;
1931/1943 -
Rio de Janeiro RJ - É professor de desenho e pintura na Fundação Osório, em Rio
Comprido;
1932/1938 -
Rio de Janeiro RJ - É nomeado diretor artístico de festas carnavalescas e
organizador de exposições para a Sociedade Pró- Arte;
ca.1935 - Rio
de Janeiro RJ - É professor de desenho, com Candido Portinari (1903 - 1962), no
Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal;
ca.1940/ca.1942
- Itatiaia RJ - Permanece no Hotel Repouso, por causa do alcoolismo. Pinta o
interior da sua cabana (preservada como Cabana Guignard) e o próprio hotel;
1941 - Rio de
Janeiro RJ - Integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do
Salão Nacional de Belas Artes, com Oscar Niemeyer (1907) e Aníbal Machado (1894
- 1964);
1942/1960 -
Brasil - Realiza ilustração para livros de autores nacionais;
ca.1942/ca.1943
- Rio de Janeiro RJ - Reside na casa de Barros Carvalho, onde realiza pintura
no teto - hoje sede da RioArte;
ca.1942/ca.1943
- Rio de Janeiro RJ - Vive nessa cidade;
1943/1944 -
Rio de Janeiro RJ - Orienta alunos do Grupo Guignard, em ateliê na Rua Marquês
de Abrantes, nomeado A Nova Flor do Abacate pelo poeta Manuel Bandeira (1886 -
1968);
1944/ca.1961 -
Belo Horizonte MG - Mantém ateliê em Sabará e, posteriormente, em Ouro Preto
1944/1962 -
Belo Horizonte MG - A convite do prefeito Juscelino Kubitschek (1902 - 1976),
transfere-se para a capital mineira onde leciona e dirige o curso livre de
desenho e pintura da Escola de Belas Artes. A partir de 1946, a escola funciona
em instalações precárias. Guignard permanece no seu comando até sua morte, em
1962. Depois, em sua homenagem, ela passa a chamar-se Escola Guignard, também
conhecida como Escola do Parque;
1952 - Belo
Horizonte MG - Organiza o 7º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte,
na Prefeitura de Belo Horizonte;
![]() |
Alberto da Veiga Guignard (1945) |
1961/1962 -
Minas Gerais - Criada a Fundação Guignard,
destinada a resguardar o bem-estar físico e moral, e zelar pelo patrimônio
artístico do pintor. A fundação dissolve-se após sua morte;
1962 - Ouro
Preto MG - Vive nessa cidade;
1962 - Belo
Horizonte MG - Conforme seu desejo, é sepultado no cemitério da Ordem Terceira
de São Francisco de Assis, em Ouro Preto;
1963 - Belo
Horizonte MG - A Escola de Belas Artes de Belo Horizonte recebe oficialmente o
nome de Escola Guignard;
1979 - Rio de
Janeiro RJ - O crítico de arte Frederico Morais publica o livro Alberto da
Veiga Guignard;
ca.1979 - Ouro
Preto MG - A Fundação de Arte de Ouro Preto recria o Museu Guignard, que abriga
documentos, alguns desenhos de aula, retratos de Guignard desenhados por Carlos
Scliar, ilustrações e um caderno de dedicatórias;
1997 - Rio de
Janeiro RJ - A pesquisadora Lélia Coelho Frota publica o livro Guignard: arte,
vida.
Formação
1915/1918 e
1921/1923 - Munique (Alemanha) - Na Königliche Akademie der Bildenden
Künste [Real Academia de Belas Artes] cursa desenho e pintura com os
professores Hermann Groeber (1865 - 1935), membro da Sezession alemã, e Adolf
Hengeler (1863 - 1927), artista gráfico e ilustrador. A ênfase é dada ao
desenho com modelo vivo, apenas com lápis e sombreado;
ca.1918 -
Paris (França) - Cursa desenho;
ca.1921 -
Munique (Alemanha) - Frequenta assiduamente a Pinacoteca de Munique,
interessando-se pela coleção de arte flamenga.
Improviso para Guignard
Árvores de
nuvem
e flores do mar
- levai-me a
esse mundo
do Rei
Guignard! (...)
As rochas, de
espuma.
As conchas, de
luar.
O sonho pousado
em ramagens de
ar...
Levai-me a esse
reino
do Rei
Guignard.
- Cecília Meireles, Álbum-arquivo de Guignard,
1947.
Floresta Tropical [Entardecer], Alberto da Veiga Guignard (1938). [obra destruída em incêndio, agosto de 2012, pertencia ao marchand e colecionador Jean Boghici]. |
EXPOSIÇÕES
Exposições Individuais
1930 - Buenos
Aires (Argentina) - Individual;
1931 - Rio de
Janeiro RJ - Individual;
1934 - Buenos
Aires (Argentina) - Individual;
1934 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, na Pró-Arte;
1935 -
Pittsburg (Estados Unidos) - Individual, no Carnegie Institute;
1936 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel;
1937 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, na Nova Galeria de Arte;
![]() |
Paisagem de Sabará, Alberto da Veiga Guignard (1950) [Coleção Museu de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand] |
1938 - Berlim
(Alemanha) - Individual - patrocínio da Associação de Artistas Brasileiros,
Sociedade Pró-Arte e Instituto Teuto-Brasileiro;
1938 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel;
1942 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, na Enba;
1953 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição de Alberto da Veiga Guignard, no MAM/RJ;
1956 - São
Paulo SP - Guignard: retrospectiva, no IAB/SP;
1959 - Belo
Horizonte MG - Guignard: retrospectiva, no Automóvel Clube;
1959 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge Montmartre;
1960 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie - Prêmio ABCA;
1961 - Belo
Horizonte MG - Guignard: retrospectiva, no MAP;
1962 - São
Paulo SP - Individual, na Petite Galerie.
Exposições Coletivas
1923 - Munique
(Alemanha) - Coletiva, no Palácio de Vidro;
1924 - Rio de
Janeiro RJ - 31ª Exposição Geral de Belas Artes - Divisão Geral, na Enba -
menção honrosa;
1927 - Paris
(França) - 20º Salão de Outono, no Grand Palais;1928 - Paris (França) - Salão
de Outono, no Grand Palais;
1928 - Veneza
(Itália) - 16ª Bienal de Veneza;
![]() |
Sem título, Guignard 1(952). [Coleção Roberto Marinho] |
1929 - Paris
(França) - 40º Salon des Indépendants, na Société des Artistes Indépendants;
1929 - Rio de
Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes - Divisão Geral, na Enba -
medalha de bronze;
1929 - Rosário
(Argentina) - 11º Salão de Arte do Rosário, na Comisión Municipal de Belas
Artes de Rosário;
1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative
Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas Roerich Museum;
1930 - Rio de
Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba;
1931 - Rio de
Janeiro RJ - 1º Salão da Pró-Arte, na Enba;
1931 - Rio de
Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba;
1932 - Rio de
Janeiro RJ - 2º Salão da Pró-Arte, na Enba;
1933 - Rio de
Janeiro RJ - 3º Salão da Pró-Arte, na Enba;
1933 - Rio de
Janeiro RJ - Mostra de Arte Social, no Clube Municipal;
1933 - São
Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas;
1933 - São
Paulo SP - 2ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas;
1934 - Rio de
Janeiro RJ - 4º Salão da Pró-Arte;
1934 - São
Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto;
1935 - Pittsburgh (Estados Unidos) - The 1935
International Exhibition of Painting, no Carnegie Institute;
1935 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição de Arte Social, no Clube de Cultura Moderna do Rio de
Janeiro;
1935 - Rio de
Janeiro RJ - Salão de Auto-Retratos, na Associação dos Artistas Brasileiros;
1936 - Rio de
Janeiro RJ - 42º Salão Nacional de Belas Artes, no Instituto de Previdência;
1936 - Toledo (Estados Unidos) - The 1935
International Exhibition of Painting, no Toledo Museum of Art;
1936 - Cleveland (Estados Unidos) - The 1935
International Exhibition of Painting;
1937 - Buenos
Aires (Argentina) - Salão Oficial de Buenos Aires - 2º prêmio;
1937 - São
Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo;
![]() |
Paisagem de Sabara, Guignard (1939). [Coleção Particular] |
1938 - Rio de
Janeiro RJ - 44º Salão Nacional de Belas Artes, na MNBA;
1938 - Rio de
Janeiro RJ - Mostra da Sociedade Pró-Arte;
1938 - São
Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo;
1939 - Rio de
Janeiro RJ - 45º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1940 - Rio de
Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA -
prêmio de viagem ao país e medalha de prata;
1941 - Rio de
Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1942 - Rio de
Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA -
medalha de ouro;
1943 - Rio de
Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1943 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático. Palácio
Itamaraty;
1943 - Rio de
Janeiro RJ - Grupo Guignard, na Enba;
1944 - Belo
Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana;
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern
Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts;
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern
Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum;
1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern
Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery;
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern
Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery;
1945 - Buenos
Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, nas Salas Nacionales de Exposición;
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern
Brazilian Paintings, na National Gallery;
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern
Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery;
1945 - La
Plata (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Museo Provincial de Bellas
Artes;
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of
Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery;
![]() |
Ponte Seca, Guignard (1949). [Coleção Particular] |
1945 -
Montevidéu (Uruguai) - 20 Artistas Brasileños, na Comisión Municipal de
Cultura;
1945 - Rio de
Janeiro RJ - 51º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1945 - Rio de
Janeiro RJ - Os Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante;
1945 -
Santiago (Chile) - 20 Artistas Brasileños, na Universidad de Santiago do Chile;
1946 - Rio de
Janeiro RJ - Guignard e seus Alunos, na ABI;
1947 - Rio de
Janeiro RJ - 53º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1948 - Rio de
Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA -
medalha de ouro;
1949 - Rio de
Janeiro RJ - 55º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1950 - Bahia -
Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA;
1950 - Belo
Horizonte MG - Guignard e seus Alunos, no Edifício Financial;
1950 - Paraíba
- Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA;
1950 -
Pernambuco - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA;
1950 - Rio de
Janeiro RJ - 56º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA;
1950 - Rio de
Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA;
1951 - Rio de
Janeiro RJ - 57º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA -
medalha de honra;
1951 - São
Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon;
1952 - Belo
Horizonte MG - Exposição Internacional de Arte, no Edifício Dantés;
1952 - Rio de
Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna;
1952 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ;
![]() |
Paisagem, Alberto da Veiga Guignard (1947) |
1952 - Veneza
(Itália) - 26ª Bienal de Veneza;
1953 - Rio de
Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA;
1954 - São
Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de
São Paulo, no MAM/SP;
1957 - Buenos
Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno;
1957 - Lima
(Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima;
1957 - Rosario
(Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan
B. Castagnino;
1957 -
Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo;
1958 - Rio de
Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ;
1959 - Rio de
Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma;
1960 - São
Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas;
1962 - Córdoba
(Argentina) - 1ª Bienal Americana de Arte;
1962 - Rabat
(Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros;
1962 -
Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros;
1962 - Tanger
(Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros.
Exposições Póstumas
1962 - Belo
Horizonte MG - Individual, no MAP;
1962 - Rio de
Janeiro RJ - O Retrato como Tema, na Galeria do Ibeu;
1963 - Belo
Horizonte MG - Exposição na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais,
na UFMG. Reitoria;
![]() |
Itatiaia, Alberto da Veiga Guignard(1941-1942) [Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - doação Múcio Leão] |
1963 -
Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes;
1963 - Rio de
Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil;
1963 - Rio de
Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana;
1966 - Rio de
Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana;
1966 - São
Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP;
1970 - Belo
Horizonte MG - Exposição na Galeria de Arte do ICBEU;
1970 - Belo
Horizonte MG - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: 1900 a 1970, na Fundação
Palácio das Artes;
1972 - Belo Horizonte
MG - Guignard 1896-1962, no MAP;
1972 - São
Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e consequências, no Masp;
1974 - Niterói
RJ - 3ª Mostra de Artes Visuais de Niterói;
1974 - Rio de
Janeiro RJ - Guignard: retrospectiva, no MAM/RJ;
1974 - São
Paulo SP - Individual, no Centro de Artes Novo Mundo;
1975 - São
Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall;
1975 - São
Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall;
1976 - São
Paulo SP - Arte Brasileira do Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de
Arte Global;
1976 - São
Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos
Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall;
1977 - Belo
Horizonte MG - A Paisagem Mineira, no Paço das Artes;
1980 - Rio de
Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici;
1980 -
Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes;
1980 - São
Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes;
1980 - São
Paulo SP - Mestres Contemporâneos, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano;
1981 - Belo
Horizonte MG - 8º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes;
1981 - Rio de
Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ;
1981 - Rio de
Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no
MAM/RJ;
1981 - Rio de
Janeiro RJ - Guignard Desenhista, na Galeria Gravura Brasileira;
1981 - São
Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp;
![]() |
Visão de um Parque, Guignard (1947 c.i.d.) [Coleção Frazem de Lima] |
1982 - Belo
Horizonte MG - Guignard: exposição documental comemorativa do 20º aniversário
de morte, no Palácio das Artes;
1982 - Lisboa
(Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
1982 - Lisboa
(Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
1982 - Londres
(Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand,
na Barbican Art Gallery;
1982 - Rio de
Janeiro RJ - Alberto da Veiga Guignard 1896-1962: pinturas e desenhos, na
Galeria de Arte Banerj;
1982 - Rio de
Janeiro RJ - Pintores Fluminenses, no MAM/RJ;
1982 -
Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos
Costa Pinto;
1982 - São
Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP;
1983 - Caracas
(Venezuela) - Pintura en Brasil del 600 al Modernismo, no Museo de Bellas
Artes;
1983 - Olinda
PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no
MAC/Olinda;
1983 - Rio de
Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ;
1983 - Rio de
Janeiro RJ - Arte Moderna no Salão Nacional: 1940-1982, na Funarte. Centro de
Artes;
![]() |
Jockey Club ao anoitecer, Guignard (1951) [Coleção Particular] |
1983 - Rio de
Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj;
1983 - São
Paulo SP - Alberto da Veiga Guignard: 1896-1962, no Espaço Plano;
1984 -
Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas;
1984 - Rio de
Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte;
1984 - São
Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte
brasileira, no MAM/SP;
1984 - São
Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na
Fundação Bienal;
1985 - Porto
Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs;
1985 - Rio de
Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj;
1985 - Rio de
Janeiro RJ - Rio: vertente surrealista, na Galeria de Arte Banerj;
1985 - Rio de
Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: na Coleção Roberto Marinho, no Paço
Imperial;
1985 - São
Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp;
1985 - São
Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal;
1986 - Belo
Horizonte MG - O Modernismo em Minas: o Salão de 1936, no Espaço Cultural Casa
do Baile;
1986 -
Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio
Santoro;
1986 - Porto
Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs;
1986 - Rio de
Janeiro RJ - A Nova Flor do Abacate, Grupo Guignard-1943 e Os Dissidentes-1942,
na Galeria de Arte Banerj;
1986 - Rio de
Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ;
![]() |
Lagoa Santa, Alberto da Veiga Guignard (1950) [Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM do Rio de Janeiro] |
1986 - São
Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp;
1987 - Paris
(França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de
la Ville de Paris;
1987 - Rio de
Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ;
1987 - Rio de
Janeiro RJ - Guignard/Marcier, na Galeria Jean Boghici;
1987 - Rio de
Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na
Galeria de Arte Banerj;
1987 - São
Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal;
1987 - São
Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII
- XX, no Masp;
1987 - São
Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc;
1988 - Rio de
Janeiro RJ - Hedonismo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Edifício
Gilberto Chateaubriand;
1988 - São
Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP;
1988 - São
Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP;
1989 -
Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses:
pinturas e desenhos, no Espaço Cultural da Unifor;
1989 - Lisboa
(Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho,
no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
1989 - São
Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na
Itaugaleria;
1991 -
Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte;
1992 - Belo
Horizonte MG - Guignard: paixão cotidiana, na Itaugaleria;
![]() |
Praia de Jurujuba, Alberto da Veiga Guignard (1940) [Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM do Rio de Janeiro] |
1992 - Belo
Horizonte MG - Retratos de Guignard, no MAP;
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of
the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou;
1992 - Poços
de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea
da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura;
1992 - Rio de
Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB;
1992 - São
Paulo SP - Guignard: uma seleção da obra do artista, no Museu Lasar Segall;
1992 - Sevilha
(Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza
de Armas;
1992 - Zurique
(Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, na Kunsthaus Zürich;
1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists
of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne;
1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American
Artists of the Twentieth Century, no MoMA;
1993 - Rio de
Janeiro RJ - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA;
1993 - São
Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura,
no IEB/USP;
1993 - São
Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros,
na Dan Galeria;
![]() |
Vista do Caminho para Mariana, Alberto da Veiga Guignard (1962) [Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM do Rio de Janeiro] |
1993 - São
Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB/Faap;
1994 - Poços
de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de
Unibanco, na Casa da Cultura;
1994 - Rio de
Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no
MAM/RJ;
1994 - São Paulo
SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp;
1994 - São
Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal;
1995 -
Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores.
Palácio do Itamaraty;
1995 - Rio de
Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco,
no MAM/RJ;
1996 - Belo
Horizonte MG - 100 Anos de Guignard, no MAP;
1996 - Belo
Horizonte MG - A Cidade e o Artista: dois centenários, no BDMG Cultural;
1996 - Belo Horizonte
MG - Imagens da Modernidade, no MAP;
1996 - Belo
Horizonte MG - Improviso para Guignard, no Espaço Cultural Bamerindus Seguros;
1996 - Rio de
Janeiro RJ - Guignard: a escolha do artista, no Paço Imperial;
1996 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, no MNBA;
1996 - Rio de
Janeiro RJ - Visões do Rio, no MAM/RJ;
1996 - São
Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970,
no MAC/USP;
1996 - São
Paulo SP - Guignard/Volpi: centenário de nascimento, no IEB/USP;
1996 - São
Paulo SP - Guignard: exposição em homenagem ao centenário de nascimento, na
Galeria de Arte do Brasil;
1997 - Barra
Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa;
1997 -
Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte
de Curitiba;
1997 - Porto
Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa;
1997 - Porto
Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal;
![]() |
Serra de Itatiaia, Alberto da Veiga Guignard (1940) [Coleção Particular] |
1997 - Rio de
Janeiro RJ - Ar : exposição de artes plásticas, brinquedos, objetos e maquetes,
no Paço Imperial;
1997 - Rio de
Janeiro RJ - Petite Galerie 1954-1988 : uma visão da arte brasileira, no Paço
Imperial;
1997 - São
Paulo SP - Apropriações Antropofágicas, no Itaú Cultural;
1997 - São
Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa;
1997 - São
Paulo SP - O Toque Revelador : retratos e auto-retratos, no MAC/USP;
1998 -
Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa;
1998 - Rio de
Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo:
doações recentes 1996-1998, no CCBB;1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira
no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no
CCBB;
1998 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa;
1998 - Rio de
Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB;
1998 - São
Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal;
1998 - São
Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles;
1998 - São
Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP;
1998 - São
Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto
Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp;
1999 - Rio de
Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Mônica e George Kornis, no Espaço
Cultural dos Correios;
1999 -
Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica
Federal;
1999 - São
Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP;
![]() |
Parque Municipal de Belo Horizonte, Guignard (1942) [Coleção Gilberto Chateaubriand] |
1999 - São
Paulo SP - Obras sobre Papel : do modernismo à abstração, na Dan Galeria;
2000 - Caxias
do Sul RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs;
2000 -
Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da
Alma;
2000 - Lisboa
(Portugal) - Século 20 : arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão;
2000 - Passo
Fundo RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs;
2000 - Pelotas
RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs;
2000 - Porto
Alegre RS - Biblioteca Nacional: obras raras, no Margs;
2000 - Rio de
Janeiro RJ - O Humanismo Lírico de Guignard, no MNBA;
2000 - Rio de
Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de
1905 a 1960, no Paço Imperial;
2000 - Santa
Maria RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs;
2000 - São
Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal;
2000 - São
Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid;
2000 - São
Paulo SP - O Humanismo Lírico de Guignard, no Masp;
2000 - São
Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado;
2000 - São
Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca
do Estado;
2000 -
Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM.
Centre Julio Gonzáles;
![]() |
Sabará Chuvoso, Guignard (1956) [Coleção Particular] |
2001 - Belo
Horizonte MG - Modernismo em Minas: ícones referenciais, no Itaú Cultural;
2001 -
Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB;
2001 - Nova
York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum;
2001 -
Penápolis SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, na Galeria Itaú
Cultural;
2001 - Rio de
Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light;
2001 - Rio de
Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos
Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu;
2001 - Rio de
Janeiro RJ - Surrealismo, no CCBB;
2001 - São
Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp;
2001 - São
Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado;
2001 - São
Paulo SP - Figuras e Faces, na A Galeria;
2001 - São
Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap;
2001 - São
Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural;
2002 -
Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa;
2002 - Mariana
MG - Viajando com Guignard, no Centro de Cultura do Sesi;
2002 - Niterói
RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro;
2002 - Porto
Alegre RS - Apropriações e Coleções, no Santander Cultural;
2002 - Rio de
Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à
autonomia da linguagem, no CCBB;
2002 - Rio de
Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto
Chateaubriand, no MAM/RJ;
2002 - São
Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à
autonomia da linguagem, no CCBB;
2002 - São
Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAM/SP;
2002 - São
Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do
século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP;
2002 - São
Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu
de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos;
![]() |
Paisagem Ouro Preto, Alberto da Veiga Guignard (1959) |
2003 - Belém
PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará;
2003 -
Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à
autonomia da linguagem, no CCBB;
2003 - Rio de
Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ;
2003 - Rio de
Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no
Conjunto Cultural da Caixa;
2003 - São
Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto
Tomie Ohtake;
2004 - Belo
Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP;
2004 - Rio de
Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA;
2004 - São
Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural;
2005 - Belo
Horizonte MG - 40/80: uma mostra de arte brasileira, na Léo Bahia Arte
Contemporânea.
2010 - Porto
Alegre/RS - Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas. [Curadoria Paulo
Herkenhoff; pesquisa e concepção Priscila Freire]. Museu de Arte do Rio Grande
do Sul (MARGS);
2010 – São
Paulo SP - Mostra Guignard e o Oriente. [Curadoria Paulo Herkenhoff; pesquisa e
concepção Priscila Freire]. Instituto Tomie Ohtake.
____
Fonte: Enciclopédia Artes Visuais - Itaú Cultural (com acréscimos dessa pesquisa)
![]() |
Guignard pintando em seu Ateliê |
ACERVO GUIGNARD
BRASIL
Minas Gerais
Museu de Arte da Pampulha - MAP - Belo Horizonte;
Museu Casa Guignard– MCG (Superintendência de Museus/Secretaria de Estado de Cultura de Minas
Gerais) - Ouro Preto;
Museu de ArteModerna Murilo Mendes – MAM/UFJF - Juiz de Fora.
![]() |
As Gêmeas, Alberto da Veiga Guignard (ca. 1940) [Palácio Gustavo Capanema - Rio de Janeiro, RJ] |
Rio de Janeiro
Museu de Arte Moderna – MAM - Rio de Janeiro;
Museu Nacional de Belas Artes – MNBA/IPHAN - Rio de Janeiro;
Museu Castro Maya – IPHAN - Rio de Janeiro.
São Paulo
Fundação Maria Luísa e Oscar Americano - São Paulo;
Instituto Moreira Salles - IMS - São Paulo.
Paraná
Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – Curitiba.
EXTERIOR
Estados Unidos
Museum of Modern Art – MOMA - Nova York.
Uruguai
Museu Municipal de
Belas Artes Juan Manuel Blanes – Montevideo.
Coleções Particulares
![]() |
Guignard e Antônio Bento na Exposição no Palace Hotel - RJ (1936) |
"A grande realização do seu caminhar, do seu fazer, estará nas paisagens ditas imaginárias, que prefiro chamar de imaginantes, que coincidem com os seis, sete anos finais da sua vida. Imaginantes porque são a síntese, a fusão em permanente devir da sua vivência das cidades históricas de minas, onde montanhas, igrejas, grupos de pessoas em festa são transformados por ele em signos que pontuam a representação do seu olhar metafísico sobre o mundo. Somam-se a esses signos os balões das festas juninas do seu pai, que na sua meninice certamente lhe passou, no convívio da família, uma forte e positiva experiência da afetividade.
As paisagens 'leonardescas', como as chamou ele nos escritos para Lúcia Machado de Almeida, agora não são mais desertos lunares despovoados, como as próprias paisagens surrealistas/expressionistas de Guignard dos anos 30. Trazem agora a presença do homem, permanentemente.
O artista soube manter a coragem diante das inúmeras desvantagens que a vida lhe colocou - o lábio leporino, a perda trágica do pai, a perseguição do padrasto, a pobreza, a frustração do seu mais almejado sonho, o casamento - e construiu, ao longo de sucessivas frustrações, uma criação contínua de extraordinários trabalhos de desenho e pintura, sempre em progresso, cujo conjunto o coloca entre os mestres importantes da contemporaneidade. Além disso, seu trabalho reúne, como se vê neste livro, legados das culturas ocidental e oriental."
- Lélia Coelho Frota, em "Uma visão solitária". In: ______. Guignard: arte, vida. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997. p. 227-230.
![]() |
Paisagem de Ouro Preto, Alberto da Veiga Guignard (1950) [Coleção Museu de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand] |
FORTUNA CRÍTICA
![]() |
Guignard e grupo de alunos no Largo de Marília em Ouro Preto 02. 1962. Foto: Luiz Alfredo |
ALMADA, Marcia
(Org.); NASCIMENTO, Silvania Sousa
do(Org.). Cartões de Guignard para
Amalita. Belo Horizonte: SUM- Superintendência de Museus de Minas Gerais,
2007, 117p.
ALMADA,
Marcia; NASCIMENTO, Silvania Sousa
do. Gui ama - Gui loves. In: Marcia
Almada; Silvania Sousa do Nascimento. (Org.). Cartões de Guignard para Amalita.
Belo Horizonte: SUM- Superintendência de Museus de Minas Gerais, 2007, v., p. 1-117.
AMARAL, Aracy.
Quatro cartas de Guignard para Pettorutti.
São Paulo, S.data, 8p. (mimeo)
ANDRADE,
Alessandra Amaral. A história oral na
Pesquisa Guignard. In: MORESI, Claudina Maria Dutra; NEVES, Anamaria
Ruegger Almeida. (Org.). Pesquisa Guignard. Belo Horizonte: Escola de Belas
Artes da UFMG, 2012, v., p. 57-81.
ANDRADE,
Alessandra Amaral. A presença feminina na
"Escolinha do Parque": trajetórias de vida de ex-alunas de Guignard.
(Dissertação Mestrado em Educação).Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG,
2008.
ANDRADE,
Alessandra Amaral. A presença feminina na
"Escolinha do Parque": trajetórias de vida de ex-alunas de Guignard.
In: FONSECA, Thais Nivia de Lima e; VEIGA, Cynthia Greive. (Org.). História da
educação: temas e problemas. Belo Horizonte: Mazza, 2011, v., p. 13-32.
ANDRADE, Mário
de. O Movimento modernista. In:
Mestres do Modernismo. São Paulo: Imprensa Oficial, 2005.
ANDRADE, Mário
de. Artigo. [Arquivo IEB-USP]. Diário
de Notícias, São Paulo, 29.10.1944.
ANDRADE,
Rodrigo Mello Franco de. Guignard.
Rio de Janeiro: Ediarte, 1967.
ANDRÉS, Maria
Helena. Os caminhos da arte.
Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1977.
ANDRÉS, Maria
Helena. Guignard, o mestre. Estudos
Avançados, vol.10 no.28 São Paulo Set./Dez. 1996.. Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
ANDRÉS, Maria
Helena. Pesquisa Guignard. Entrevista.
Belo Horizonte, 2007.
ARANHA, Carmen
Sylvia Guimaraes. Alberto da Veiga
Guignard. In: Teixeira Coelho. (Org.). Museu de Bolso. MAC arte
contemporânea. São Paulo: Lemos Editorial, 2000, v. , p. -.
![]() |
Guignard pintando uma cabeça de Cristo |
ARANHA, Carmen
Sylvia Guimaraes. Guignard. In:
Teixeira Coelho. (Org.). Coleção MAC Collection. Sào Paulo: Comunique, 2003,
v., p. 142-143.
ARTE no Brasil. Prefácio Pietro Maria Bardi;
introdução Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979. 2 v.
AULICINO,
Marcos Rodrigues. O “Nacionalismo Lírico”
de Guignard. ANPAP - 17° Encontro Nacional da Associação Nacional de
Pesquisadores em Artes Plásticas Panorama da Pesquisa em Artes Visuais,
Florianópolis/SC, 19 a 23 de agosto de 2008. Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
BANDEIRA,
Manuel. Guignard. São Paulo: Folha de
São Paulo, 25 out. 1960.
BANDEIRA,
Manuel. Guignard. RIo de Janeiro:
Tribuna da Imprensa, 21 julho de 1962.
BANDEIRA,
Manuel. Um anjo mutilado. Belo
Horizonte: Suplemento Literário de Minas Gerais, ano VIII, nº 362, 4 de agosto
de 1972.
BAPTISTA,
Paulo. Documentação Fotográfica. In:
Claudina Maria Dutra moresi; Anamaria Ruegger Almeida Neves. (Org.). Pesquisa
Guignard. 1ª ed., Belo Horizonte: Escola de Belas Artes / UFMG, 2012, v. 1, p.
147-156.
BATISTA, Ana
Luiza Dias. Alberto da Veiga Guignard -
Cronologia. In: José Augusto Ribeiro. (Org.). Um mundo a perder de vista:
Guignard. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2008, v. 1, p. 52-64.
BOGHICI, Jean
(Org. ). O humanismo lírico de Guignard.
[Apresentação Frederico Morais; coordenação Noemia Buarque de Hollanda]. Rio de
Janeiro: MNBA, 2000.
BRAGA, Rubem. Liberdade para o pintor Guignard. Rio de
Janeiro: Manchete, 11 dezembro de 1962.
BREST, J. R.. La pintura brasileña contemporânea.
Buenos Aires: Editorial Poseidon, 1945.
EDIÇÃO
COMEMORATIVA de 10 anos de morte de
Guignard. [Artigos: Frederico Morais; Priscila Freira; Mário de Andrade;
Manuel Bandeira; Geraldo Ferraz; Lúcia Machado de Almeida]. Belo Horizonte:
Suplemento Literário de Minas Gerais, ano VIII, nº 362, 4 de agosto de 1972.
EULÁLIO,
Alexandre. Guignard. O Manso, Jornal
de Letras, s.l., Out. 1962.
FROTA, Lélia
Coelho. Guignard: arte, vida. Rio de
Janeiro: Campos Gerais, 1997.
GULLAR, Ferreira.
Considerações sobre Guignard. Rio de
Janeiro: Jornal do Brail, 27 de junho de 1962.
![]() |
Guignard preparando tinta em seu Ateliê |
HERMETO,
Aníbal. O lirismo de Guignard.
Cícero, Belo Horizonte, nº 6, p. 13-21, abril/maio/junho 2000.
JULIÃO,
Letícia; MIRANDA, Kátia Rita Caram. Cronologia de Alberto da Veiga Guignard.
[Catálogo de Exposição]. Belo Horizonte: Superintendência de Museus/Secretaria
de Estado de Cultura de Minas Gerais, 1987.
KLINTOWITZ,
Jacob. A cor na arte brasileira: 27
artistas representativos. São Paulo: Volkswagen do Brasil, 1982.
LEHMKUHL,
Luciene. As cidades e os modernos:
imagens de Martinho e Guignard.. In: 3º Simpósio Nacional de História
Cultural - Mundos da Imagem: do texto ao visual, 2006, Florianópolis. 3º
Simpósio Nacional de História Cultural - Mundos da Imagem: do texto ao visual.
Florianópolis: Imprensa Universitária, 2006. p. 153-154.
LEITE, José
Roberto Teixeira. 500 anos da pintura brasileira. Produção Raul Luis Mendes
Silva, Eduardo Mace. s.l.: Log On Informática, 1999. 1 CD-ROM Multimídia.
LIMA, Clarissa
Costa e. Preservação Digital: A
Experiência da Pesquisa Guignard. (Dissertação Mestrado em Artes).
Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, 2007.
LIMA, Clarissa
Costa e; ARAÚJO, Arnaldo de
Albuquerque; RIBEIRO, Maria Cecília; MORESI, Claudina Dutra. Difusão de acervo digital da obra de Alberto
da Veiga Guignard. In: III Simpósio de Técnicas Avançadas em Conservação de
Bens Culturais, 2007, Olinda. Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e
Conservação. Olinda: ABRACOR, 2007. v. 1. p. 169-172. Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
MIGOTTO, Rosa
Maria Esteves; CAMARGO, P.. Brincando com Arte: Guignard. São Paulo:
Noovha América, 2003.
MIGOTTO, Rosa
Maria Esteves; CAMARGO, P.. Contando a arte de Guignard. São Paulo:
Noovha América, 2004.
MONTE-MOR, R.
L. M.; LINO, Sulamita Fonseca. As festas de São João de Guignard: uma
síntese da urbanidade mineira.. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo
(PUCMG), v. 15, p. 46-59, 2008.
MORAIS,
Frederico. A Olinda de Guignard na casa
de Barros Carvalho. Apresentação Gerardo Mello Mourão. Rio de Janeiro:
RIOARTE/Fundação Nacional Pró-Memória, 1985.
MORAIS,
Frederico. Alberto da Veiga Guignard.
Rio de Janeiro: Monteiro Soares, 1979.
MORESI,
Claudina Maria Dutra. Guignard é o mestre
da pintura moderna. Estado de Minas; Caderno Pensar, Belo Horizonte, p. 2 -
2, 21 set. 2002.
![]() |
Guignard e grupo de alunos no Largo de Marília em Ouro Preto (1962) Foto: Luiz Alfredo |
MORESI,
Claudina Maria Dutra; NEVES,
Anamaria Ruegger Almeida; VELOSO,
Bethania Reis; BAPTISTA, Paulo; ARAÚJO, Arnaldo de Albuquerque; LIMA, Clarissa Costa e; ANDRADE, A. A.; OLIVEIRA, Rodrigo Silva; VIEIRA,
Ivone Luzia; MIRANDA, Viviane Soares
Prates. Pesquisa Guignard. 1ª
ed., Belo Horizonte: Escola de Belas
Artes da UFMG, 2012. v. 1. 200p.
MORESI,
Claudina; NEVES, Anamaria; VELOSO, Bethânia Reis; BAPTISTA, Paulo; ARAÚJO, Arnaldo de Albuquerque; BARBOSA, Maria Cecília Ribeiro; TEIXEIRA, Inês A C; ANDRADE,
Alessandra. Caracterização da obra do
pintor modernista Alberto da Veiga Guignard (1986 1962) por métodos físicos e
químicos de análise. In: 1º Simpósio Latino Americano sobre Métodos Físicos
e Químicos em Arqueologia, Arte e Conservação de Patrimônio Cultural, 2007, São
Paulo. Anais do LASMAC. São Paulo: MASP, 2007. p. 101-107.
Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
MORESI,Claudina
Maria Dutra; NEVES, Anamaria Ruegger
Almeida; VELOSO, Bethânia Reis; ARAUJO, Arnaldo de Albuquerque; VALLE JR., Eduardo A. do; TRINDADE, Silvana Maria Cançado; JULIÃO, Leticia; TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; VINHOSA, Francisco Luiz Teixeira; HADAD, Renato Moreiro. Estudo
e digitalização da obra de Guignard, pintor modernista.Disponível no link. acessado em 4.3.2014).
MOSCHEN,
Marieta Pimentel. Alberto da Veiga
Guignard Interpretações dos Elementos Compositivos da Expressividade nas
Pinturas Paisagísticas de Guignard no Período de 1940 a 1960. (Dissertação
Mestrado em Ciências da Arte). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2001.
MOURA, Antônio
Paiva. A projeção da escola Guignard.
Belo Horizonte: Fundação Escola Guignard, 1979.
NASCIMENTO,
Silvania Sousa; LOPES, Gilmara Célia
Rodoarte; MACIEL, Greciene Lopes dos
Santos. Arte e Ciências nas obras de
Alberto da Veiga Guignard e João Guimarães Rosa. In: Ciência e Arte 2007,
2007, São João del Rei. Caderno de resumos: Ciência e Arte 2007. São João del
Rei: UFSJ/FIOCRUZ, 2007.
NAVES,
Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre
arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996.
NAVES.
Rodrigo. A Maldade de Guignard. In: Museu Lasar Segall. Guignard:
Uma seleção da obra do artista. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura
do Município de São Paulo, 1992. p. 11 - 14.
![]() |
Guignard entre Amilcar de Castror, Geraldo Pacheco Jordão e António Joaquim de Almeida |
NEVES, José
Alberto Pinho. Improviso para Guignard.
[Catálogo de Exposição]. Juiz de Fora: Gráfica Oficina de Impressão, 1996.
PALHARES,
Taisa Helena Pascale. Guignard -
"Fantasia sobre Minas Gerais". Blog do IMS, 18 mar. 2011.
PALHARES,
Taisa Helena Pascale. Modernidade,
tradição e caráter nacional na obra de Alberto da Veiga Guignard. (Tese
Doutorado em Filosofia). Universidade de São Paulo, USP, 2011. Disponível no
link. (acessado em 4.3.2014).
PALHARES,
Taisa Helena Pascale.; et alli.. Guignard's Paradoxical Landscapes. In: Latin America: The Last
Avant-Garde, 2008, Nova York. Latin America: The Last Avant-Garde, 2008.
PERLINGEIRO,
Max (Org.). Alberto da Veiga Guignard -
1896-1962. Rio de Janeiro: Pinakotheke Cultural, 2005.
PERKTOLD,
Carlos. Guignard: o sonhador de Ouro
Preto. Revista de cultura, nº 46, Fortaleza, São Paulo, junho 2005.
Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
PONTUAL,
Roberto. Entre dois séculos: arte
brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Prefácio
Gilberto Chateaubriand; apresentação M. F. do Nascimento Brito. Rio de Janeiro:
Jornal do Brasil, 1987.
RIBEIRO, José
Augusto Pereira. Guignard e o ambiente
artístico no Brasil nas décadas de 1930 e 1940. (Dissertação Mestrado em
Artes Visuais). Universidade de São Paulo, USP, 2009.
ROSA, Nereide
Schilaro Santa. Alberto da Veiga Guignard.
[Coleção Mestres das Artes no Brasil. Editora Moderna, 2000.
ROSTAGNO,
Nona. Alberto da Veiga Guignard.
(Monografia Aperfeiçoamento/Especialização em História da Pintura no Brasil,
Sec. XX). Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, 1999.
SALZSTEIN,
Sonia. A questão moderna: impasses e
perspectivas na arte brasileira. (Tese Doutorado). Universidade São Paulo,
USP, 2000.
SALZSTEIN,
Sonia. Guignard. São Paulo: Museu
Lasar Segall, 1992.
SALZSTEIN,
Sonia (Curadoria). Uma seleção da obra do
artista - Guignard. [apresentação Marilena Chauí]. São Paulo: Centro
Cultural São Paulo, 1992.
SANTOS, G. L.;
NASCIMENTO, Silvania Sousa do. O diálogo do Museu Casa Guignard com a
cidade de Ouro Preto. In: VII Semana Dos Museus da USP, 2009, São Paulo.
Programa e Resumos. São Paulo: CPC-USP, 2009. p. 67-68.
![]() |
Guignard na escola do Parque Municipal, tendo à direita Amilcar de Castro e, à esquerda, Franz Weissmann. |
SEBASTIÃO,
Walter. Força do original: obra de
Guignard ganha investigação científica que deve afastar risco de falsificações
e deterioração. Belo Horizonte: Estado de Minas, Espetáculo p. 2, 2 nov.
2000.
TUTTOILMONDO,
Joana Vieira. País paisagem. Uma análise
da produção pictórica paisagística de Tarsila do Amaral e Alberto da Veiga
Guignard. (Dissertação Mestrado em Ciência Social - Antropologia Social).
Universidade de São Paulo, USP, 2003.
VELOSO,
Bethania Reis. Preservação Digital da
Obra de Guignard, Importante Pintor Modernista Brasileiro. In: I Fórum
Brasileiro do Patrimônio Cultural, 2004, Belo Horizonte-MG. I Fórum Brasileiro
do Patrimônio Cultural. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura/Escola de Belas
Artes, 2004. v. 1. p. 102-103.
VIEIRA, Ivone
Luzia. A Escola Guignard na cultura
modernista de Minas: 1944-1962. Pedro Leopoldo: CESA, 1988.
WÄCHTER,
Adriane Schrage; SILVA, Úrsula Rosa
da. A Vida e a Obra de Guignard. In:
XIX Congresso Nacional de Iniciação Científica, 2010, Pelotas. XIX Congresso de
Iniciação Científica, 2010. Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
ZANINI, Walter
(org). História geral da arte no Brasil.
Apresentação Walther Moreira Salles. São Paulo: Instituto Walther Moreira
Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. 2 v.
ZILIO, Carlos
Augusto da Silva (Org.). A Modernidade em
Guignard. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 1982.
ZILIO, Carlos Augusto
da Silva. Com a cabeça nas nuvens.
In: vários. (Org.). Catálogo da Exposição A Modernidade em Guignard - PUC/RJ. :
, 1982, v. , p. -.
![]() |
Guignard e grupo de alunos no Largo de Marília em Ouro Preto (detalhe). 1962 - Foto: Luiz Alfredo |
GUIGNARD NAS
ESCOLAS - SUPLEMENTO DIDÁTICO
ROSA, Nereide
Schilaro Santa. Alberto Da Veiga Guignard
- suplemento didático, para turmas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental.
[Elaboração Rosa Iavelberg e Luciana Arslan]. Mestre das Artes no Brasil,
Editora Moderna. Disponível no link. (acessado em 2.3.2014).
Entrevista Alberto da Veiga Guignard. [Concedida a Sára Ávila de Oliveira e Mário Slésio de Araújo Milton]. Centro de Educação Permanente, em Belo Horizonte, em 1982. Disponível no link. (acessado em 4.3.2014).
Documentário: Guignard a educação do olhar
Sinopse: [...]
Direção: Paulo Vilara
Ano: 1996 - cor e P&B
Duração: 30 min.
Suporte: Betacam
Produção: Luiz Carlos Pires Fernandes
Música: Toninho Horta
Realização: BDMG Cultural
![]() |
Alberto da Veiga Guignard e um grupo de alunos no Largo de Coimbra em Ouro Preto/MG. (1962) Foto: Luiz Alfredo |
"Nada mais
justificável do que falar numa vocação mozartiana de Guignard: clareza, finura,
precisão, suavidade, argúcia são constantes da sua obra. Monstro de delicadeza,
cultivava uns poucos mitos escolhidos; mesmo no mais sério era, como se diz por
aí, lúdico. (Pode ser mesmo que seja esse o aspecto fundamental da sua
invenção, fio invisível ligando o modo de ser primeiro da personalidade dele. )
Daí um pudor instintivo levá-lo a transformar tudo aquilo na sua obra seria
pungente, e por isso talvez incômodo, em atmosferas encantatórias e em secreto
humorismo sem rótulo nenhum. Quem sabe por esse motivo escondia-se num
fantasiar cidades e mais terras, e gente, santo, planta, como que disfarçando:
às vezes ficava só o nome escuro, Beco da Sombra; ou era o balão incendiando-se
na tarde luminosa, enquanto fogos, margaridas altíssimas, queimavam-se em torno
de minúsculas igrejas mineiras numa baixada de sonho, terra e céu confundidos.
![]() |
Alberto da Veiga Guignard |
Interiormente
disponível era, contudo, de rara coerência íntima. (...)
A excelente
formação, de velha escola européia tradicional (Munique, Florença),
garantia-lhe esse cultivo seguro e cândido da sua horta; dela saíam girassóis,
parques municipais, naturezas-mortas; nela conseguiu fazer crescer o milagroso
verde-sabará, infalível para a melancolia. Em fase que foi redescoberta do
Brasil, e mais tarde esforço de renovação voltando a si mesmo, fez-se de
lambe-lambe de praça, a "fotografar" famílias modestas, fuzileiros e
operários. Esse folclore domingueiro desabrochou nas iluminadas Noites de São
João, que afinal simbolizam o seu trabalho, todo ele ascensão numa noite
clareada pelas janelas e pelos balões acesos. Daí avançará para um paisagismo
mineiro, cuja atmosfera tanto interior como exterior soube interpretar melhor
do que ninguém."
- Alexandre Eulalio, em "Guignard, o
manso". Jornal das Letras, Rio de Janeiro, out. 1962, p. 3.
ACERVO GUIGNARD EM MINAS
Minas Gerais guarda duas coleções de documentos com
preciosas informações sobre o pintor. Elas estão na Escola Guignard da
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), em BH, e no acervo do Museu Casa
Guignard, em Ouro Preto, pertencente à Superintendência de Museus e Artes
Visuais da Secretaria de Estado da Cultura. Uma traz, basicamente, anotações de
aula, enquanto a outra reúne documentos e objetos pessoais. Ambas com
catalogação parcial e acesso exclusivo para pesquisadores.
![]() |
Alberto da Veiga Guignard pintando em Ouro Preto |
O que é que
Ouro Preto Tem?
Tem montanhas e luar;
Tem burrinhos,
pombos brancos
Nuvens
vermelhas pelo ar;
Tem procissões
nas ladeiras
Com dois sinos
a tocar;
Opas de todas
as cores
![]() |
Guignard contemplando Ouro Preto |
Anjinhos a
caminhar...
Tem Rosário,
São Francisco
Santa Efigênia,
Pilar...
Tem altares e
oratórios
Cadeirinhas de
arruar.
Tem casas de
doze janelas,
Estudantes a
cantar...
Tem saudades e
fantasmas
Ouro por todo
lugar.
Tem santos de
pedra- sabão
Calçadas de
escorregar,
E ali, na Rua
das Flores,
Na varandinha
do bar,
Tem a figura
risonha
Do grande pintor
Guignard
Que Deus botou
neste mundo
Para Ouro Preto
pintar.
- Cecília Meireles
OBRAS SELECIONADAS
![]() |
Mulata, Guignard (1927) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
Nu Feminino, Guignard (1950) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
A Lagoa dos Cinquenta, Guignard (1955) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
Ouro Preto, Guignard (1955) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
Auto-retrato Vestido de Marinheiro, Guignard (1930). [Coleção Particular] |
![]() |
Glória do Artista, Guignard (1933) [Coleção Sérgio Fadel] |
![]() |
Fantasia de Minas [Paisagem imaginante], Alberto da Veiga Guignard (1955) [Coleção Luís Antonio Almeida Braga e Sra.] |
![]() |
Cristo, Guignard (1950) [Coleção Mário Silésio] |
![]() |
Noite de São João, Alberto da Veiga Guignard (1961) [Coleção do Museu de Arte da Pampulha - Belo Horizonte, MG] |
![]() |
Menino [Retrato], Guignard (ca. 1935) [Coleção Maria Amália Coutinho Cerqueira Leite] |
![]() |
Família do Fuzileiro Naval, Guignard (ca. 1935) [Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP] |
![]() |
Flores, Guignard (1932). [Coleção Particular] |
![]() |
Festa em Família, Guignard (ca. 1951) [Coleção Museu de Arte Contemporânea da USP] |
![]() |
Natividade, Guignard (1959) Museu de Arte Brasileira - São Paulo, SP] |
![]() |
São Sebastião, Guignard (1960) [Coleção de Arte Banerj] ? |
![]() |
Chica da Silva, Guignard (Década de 1950) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
Tarde de São João, Guignard, (Dez. 1850) (Acervo do Instituto Tomie Ohtake) |
![]() |
Orquídeas, Alberto da Veiga Guignard (1937) [Coleção particular] |
![]() |
Os Noivos, Alberto da Veiga (1937) [Museus Castro Maya - IPHAN - Rio de Janeiro] |
![]() |
Paisagem imaginante [Colonial Mineiro], Guignard (1943) |
![]() |
Santa Cecília, Guignard (1933) [Coleção Museu de Arte Contemporânea da USP] |
![]() |
Retrato de Pedrinho, Guignard (1943) [Coleção Instituto Moreira Salles] |
![]() |
Retrato de Lili Araújo, Guignard (1930) [Coleção Lili Corrêa de Araújo] |
![]() |
Retrato de Felicitas Barreto, Guignard (1931) [Coleção Particular] |
![]() |
Amalita [cartão], Guignard (1935 ) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
Vista Serra do Mar, Resende, Guignard (1942) [Coleção Roberto Marinho] |
![]() |
Paisagem de Ouro Preto, Guignard (1955) [Acervo Museu Casa Guignard] |
![]() |
Três mulheres, nanquim preto e vermelho, Guignard (1930). [Coleção Mário de Andrade do Instituto de Estudos Brasileiros] |
![]() |
Sem título, Alberto da Veiga Guignard (1940) [Coleção Roberto Marinho] |
![]() |
Execução de Tiradentes, Guignard (1961) [Coleção Particular] |
![]() |
Natureza-Morta, Guignard (1933) [Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM] |
ESCOLA GUIGNARD
[Escola de
Belas Artes - Escola de Belas Artes de Belo Horizonte - Escola do Parque]
Histórico
![]() |
Escola Guignard (Fachada) - projeto Gustavo Penna |
"Nunca acreditei ser professor", afirma
Guignard (1896 - 1962), "nasceu sem querer, e vai indo bem, de dia a
dia." O tom modesto das palavras do pintor não dá a medida exata de sua
importância como professor, responsável por uma das mais bem-sucedidas
experiências na área da educação artística no Brasil: a Escola Guignard, criada
em Belo Horizonte, Minas Gerais, na década de 1940. A escola forma gerações de
artistas plásticos de renome, como Amilcar de Castro (1920 - 2002), Farnese de
Andrade (1926 - 1996), Franz Weissmann (1911 - 2005), Mary Vieira (1927 -
2001), Maria Helena Andrés (1922), Mário Silésio (1913 - 1990), entre muitos
outros. Sua marca característica é a falta de ortodoxia, tanto no plano
institucional quanto no educacional. Trata-se de um espaço que se mantém livre
das amarras burocrático-administrativas que caracterizam as instituições escolares
de modo geral - mostrando-se, portanto, avessa a currículos fixos e diplomas,
funcionando com base em cursos livres e no trabalho partilhado entre professor
e aluno. O método de ensino consiste em levar os estudantes para áreas livres
de modo que exercitem a observação da natureza, combinando-a à imaginação
criadora, considerada um valor maior da aprendizagem. Aos exercícios de
adestramento da mão e de observação da paisagem soma-se a busca da expressão
subjetiva e de uma dicção própria.
![]() |
Aula com o professor Guignard na Escolinha do Parque |
A origem da Escola
Guignard remete ao convite feito pelo prefeito Juscelino Kubitschek
(1902 - 1976), em 1943, para o artista dirigir a Escola de Belas Artes. Aceita
a tarefa, Guignard muda-se para a capital mineira, Belo Horizonte. Um ano
depois, a escola seria fundida à Escola de Arquitetura no então batizado
Instituto de Belas Artes de Belo Horizonte. A resistência de Guignard à
integração da escola ao Sistema Nacional de Educação é um dos fatores
responsáveis pelo malogro do instituto, que, em 1947, se transforma em Curso de
Belas Artes, com três professores contratados: José Martins Kascher, Alberto
Guignard e Edith Behring (1916 - 1996). Em 1948, o prefeito Otacílio Negrão de
Lima investe contra a escola, revogando os atos anteriores que asseguram seu
funcionamento. Guignard e sua equipe passam a trabalhar num espaço cedido pelo
Instituto de Educação, por curto período, transferindo-se, em seguida, para o
edifício Goitacazes, com uma subvenção temporária. Em 1950, o fim da subvenção
obriga que os cursos sejam dados no prédio inacabado do Palácio das Artes. A
despeito das dificuldades financeiras e da falta de uma sede adequada, a escola
mantém-se em atividade, com ateliês, aulas e exposições coletivas. Nesse ano,
um regulamento designa o perfil jurídico da instituição, agora Escola de Belas
Artes de Belo Horizonte, de ensino especializado em pintura, desenho,
escultura, artes decorativas e aplicadas. Guignard é o responsável pela
elaboração do estatuto da escola, e esboça a idéia de um curso superior de
belas-artes que funcione de modo livre e autônomo em relação ao Sistema
Nacional de Educação e às demais escolas de arte. A partir de 1951, as funções
administrativas da escola são delegadas ao seu Diretório Acadêmico, que se
torna uma espécie de fundação mantenedora. O falecimento de Guignard, em 1962,
encerra uma etapa importante da instituição, cuja história orienta-se então
para a formalização do ensino, a despeito de tentativas feitas para manter o
caráter livre da escola. No ano de 1973 é criada a Fundação Escola Guignard,
que coroa o processo de institucionalização da escola, com o fim dos cursos
livres, a desativação do Diretório Acadêmico e a subordinação do corpo docente
à burocracia universitária. Em 1979, Maria Nazareth e Amilcar de Castro
empreendem mais um esforço para manter o espírito original da escola com a
criação de um Núcleo Experimental, ligado ao Museu de Arte Moderna, mas que tem
vida curta.
![]() |
Guignard e Portinari com alunos na Escola do Parque (1945) |
A história disponível sobre a Escola Guignard focaliza os
anos compreendidos entre 1943 e 1962 como o período áureo da instituição,
momento em que Guignard está à frente da escola, conseguindo mantê-la
relativamente longe dos constrangimentos político-administrativos. A fase
coincide com um momento de modernização de Belo Horizonte e com a renovação do
panorama artístico local. A criação do conjunto da Pampulha, projetado por
Oscar Niemeyer (1907), entre 1942 e 1944, e os projetos de Eduardo Mendes
Gusmão e Sylvio Vasconcellos, além das revistas Edifício e Arquitetura e
Engenharia, dinamizam os debates sobre urbanismo, arte e arquitetura. A
renovação do teatro com João Ceschiatti, João Etienne Filho e Pontes de Paula
Lima, a criação do Centro de Estudos Cinematográficos e da Revista de Cinema
são outras iniciativas que permitem aferir a temperatura artística na cidade
nas décadas de 1940 e 1950. No que diz respeito às artes plásticas, a 1ª
Exposição de Arte Moderna, em 1944, com a participação de artistas de
diferentes regiões do país, confere visibilidade à produção local e à própria
Escola Guignard. Em artigo para o Diário de Notícias, de 29 de outubro de 1944,
Mário de Andrade (1893 - 1945) aclama o empreendimento, dando uma medida da
repercussão do trabalho realizado, no calor da hora: "Tudo induz a crer
que em Belo Horizonte vai se formar dentro de dois ou três anos mais um núcleo
forte de artes plásticas no Brasil".
___
Fontes
de Pesquisa
FROTA,
Lélia Coelho. Guignard. Arte, vida.
Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997, 329 pp. il. p&b. color.
GUIGNARD,
Alberto da V. Guignard. Exposição em
homenagem ao centenário de seu nascimento. São Paulo: Arte do Brasil, outubro/
novembro de 1996. 30 pp.il. p&b. color.
MORAES,
Frederico. Guignard. São Paulo:
Edições Centro de Artes Novo Mundo, 1974, 96 pp. il. p&b. color.
MOURA,
Antonio de Paiva. Memória Histórica da
Escola Guignard. Belo Horizonte: Usina de Livros, 1993, 80 pp. il. p&
b.
A Escola
Escola Guignard é uma escola de artes em Belo Horizonte
que formou artistas importantes no circuito mineiro, nacional e internacional.
A partir da promulgação da Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989,
passou a ser uma unidade acadêmica da Universidade do Estado de Minas Gerais
(UEMG).
O Prédio
![]() |
Escola Guignard (Entrada) - projeto Gustavo Penna |
Em 1994 foi inaugurado o prédio que abriga a Escola desde
então. Construído junto a Serra do Curral, esta obra do arquiteto Gustavo Penna é repleta de simbolismo,
reafirmando a tradição cultural de Minas Gerais numa linguagem contemporânea.
Classificada pela revista Projeto como uma das 30 obras arquitetônicas de maior
relevância no Brasil.
"O
ambiente é percebido na dimensão sensível do espaço habitado, região que eu
habito, e as escolhas são feitas e comparadas nesta dimensão."
- Gustavo Penna
Serviço
Endereço: Rua Ascânio Burlamarque, 540 Mangabeiras - Belo
Horizonte - MG - CEP: 30315-030
Telefone:(31) 3194 9300
Fax:(31) 3194-9303
E-mail: Escola Guignard
Redes sociais: Fanpage Escola Guignard
![]() |
Guignard trabalhando observado por crianças em Ouro Preto (1962) Foto Luiz Alfredo |
CASA MUSEU GUIGNARD
O Museu Casa
Guignard foi inaugurado em no dia 7 de março de 1987. Sua criação decorre
de um longo processo iniciado em 1960, ano em que, com o artista ainda vivo,
foi instituída a Fundação Guignard, com o objetivo de divulgar e preservar a
obra do artista e assegurar-lhe apoio moral e material para a continuidade do
seu trabalho. Embora o Governo do Estado de Minas Gerais tenha apresentado o
projeto de lei de criação do Museu em 1963, a ideia foi retomada somente na
década de 1980, em reconhecimento ao legado do artista e à sua relevante
contribuição para a consolidação do modernismo na arte mineira e nacional.
![]() |
Museu Casa Guignard (Fachada), Ouro Preto MG |
O Museu Casa
Guignard está instalado na Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita) nº
110, ponto privilegiado do centro histórico de Ouro Preto. A edificação, datada
de inícios do século XIX, integra o conjunto arquitetônico tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
A casa manteve sua ocupação original de residência
particular até o início dos anos 1980, quando foi adquirida pelo Governo do
Estado de Minas Gerais e restaurada pelo Instituto Estadual do Patrimônio
Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/MG, para atender ao uso como
museu dedicado a Guignard, embora o artista nunca tenha residido no local.
No pátio interno, destaca-se chafariz em pedra-sabão,
também tombado pelo IPHAN, cuja autoria é atribuída a Antônio Francisco Lisboa,
o Aleijadinho.
O ACERVO
O Museu Casa Guignard possui acervo diversificado,
compreendendo pinturas, desenhos, objetos de uso pessoal e de trabalho,
fotografias e documentos textuais. Neste conjunto, a capacidade criativa do
Guignard pintor se revela em pinturas e desenhos aplicados sobre variados
suportes – papel, madeira, tecido – que transitam do convencional ao inusitado
com extrema liberdade.
![]() |
Documentos, cartas e bilhetes de Guignard |
São cerca de 370 itens: fotos, mobiliário, diplomas,
inventários, cartas, entrevistas – 40% deles expostos na Casa Guignard. O
restante fica no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, reserva técnica das
instituições estaduais.
Parte significativa do acervo foi recolhida em 1960, por
iniciativa da Fundação Guignard. Depois, este acervo ficou sob a guarda da
Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP até a sua transferência definitiva para o
Museu, em 1986. Desta fase inicial registram-se o álbum de desenhos e as ilustrações
para contos de Lúcia Machado de Almeida, entre outras aquisições.
Datam dos anos 1980 incorporações importantes como a cama
e o violão com trabalhos pictóricos e o Álbum de Guignard para Amalita (1987),
reunindo mais de cem cartões escritos e ilustrados pelo artista. O conjunto de
Cartões de Guignard para Amalita, realizados entre os anos de 1932 e 1937,
traduz em 111 cartões uma sensibilidade peculiar do pintor Alberto da Veiga
Guignard.
Serviços
Telefone: (31) 3551 5155
E-mail: museu guignard
Horário de visitação: de terça a domingo, de 12 às 18
horas.
>> Redes Sociais: Fanpage oficial do Museu Casa Guignard
**
>> Visita Virtual ao Museu Casa Guignard
![]() |
Alberto da Veiga Guignard, em Lagoa Santa MG |
A Guignard
Caro pintor
Guignard, que está enfermo:
daqui desta
cidade, onde perdura
o eco fantasista
de teus passos
pelos caminhos
claros da pintura:
do Rio, onde
teus quadros mais festivos,
evadindo-se às
lindes da matéria,
à prisão dos
museus, ao pobre tempo,
voam livres no
céu, em luz etérea;
onde Stendhal,
turista mais sensível,
correria os
cafés, sem que jamais
sua procura
atenta e minuciosa
neles
recuperasse teus murais,
pois o São
Sebastião, as caravelas,
em Barata
Ribeiro, e os verdes ramos
ofertados aos
pobres, já sumiram,
e da grande
madona que confiaste,
a um sorveteiro
humilde, nada resta,
em porta
material se convertendo,
o que é porta
do céu para a alma em festa;
daqui, porém,
onde outros testemunhos
falam de ti às
gentes distraídas,
como no hotel
essa parede súbita
que multiplica,
ao sol, as nossas vidas,
cantando em
passarinhos e folhagens,
em cores mais
sutis que a própria cor,
de vez,
Guignard, que pintas o teu sonho,
e na raiz do
sonho vela o amor;
daqui, onde
retratos de meninas
continuam
meninas, murmurando
um segredo
infantil de seiva e bruma,
desvendado por
ti, anjo pintando:
desse Rio
amoroso e cristalino,
onde algum
banco de azulejo
e casas de
ilusão abrem cenários
para as moças
que pintas, e que eu vejo,
sem registro
civil, incorporadas
ao puro mito
poético da Jovem,
que a todo mal
resiste, e resplandece
quando, em
torno de nós, os males chovem;
daqui te mando,
amigo, esta mensagem
à casa de saúde
onde repousas
do teu muito
pensar em nuvens e anjos,
que entre todos
os bens, são tuas cousas.
Aníbal e
Rodrigo – dois apenas
citarei, mas
não muitos, e o flamante
fuzileiro naval
e sua noiva,
comigo
fraternizam neste instante.
Amigos e
modelos, em conjunto
afetuoso, por
sobre a Mantiqueira,
fazem-te esta
visita sem palavras,
fruto de
simpatia verdadeira.
Volta,
Guignard, de corpo restaurado,
o delicado
mundo guignardiano,
entre balões,
nas altas serranias.
voam livres no
céu, em luz etérea;
onde Stendhal,
turista mais sensível,
correria os
cafés, sem que jamais
sua procura
atenta e minuciosa
neles
recuperasse teus murais,
pois o São
Sebastião, as caravelas,
em Barata
Ribeiro, e os verdes ramos
ofertados aos
pobres, já sumiram,
só florescendo
em nós, que os recordamos;
e da grande
madona que confiaste,
a um sorveteiro
humilde, nada resta,
em porta
material se convertendo,
o que é porta
do céu para a alma em festa;
daqui, porém,
onde outros testemunhos
falam de ti às
gentes distraídas,
como no hotel
essa parede súbita
que multiplica,
ao sol, as nossas vidas,
cantando em
passarinhos e folhagens.
- Carlos Drummond de Andrade, em Correio de Minas,
Belo Horizonte, 26 de junho de 1962. p. 3. Caderno 2. “Viola de Bolso”.
REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
* Fotos utilizadas: Alberto da Veiga Guignard - Fontes: Projeto Guignard e Museu Guignard
© Direitos reservados ao autor/e ou ao seus herdeiros
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
=== === ===
Trabalhos sobre o autor:Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina.
Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Alberto da Veiga Guignard - Modernidade e tradição. Templo Cultural Delfos, março/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Alberto da Veiga Guignard - Modernidade e tradição. Templo Cultural Delfos, março/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
Queria saber sobre a obro TIRADENTES do Guignart
ResponderExcluirParabéns pela postagem! Cheguei até aqui por curiosidade e fiquei deslumbrada com os textos e a iconografia. Muitíssimo obrigada!
ResponderExcluir