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Anita Malfatti, em 1955 - foto: Guilherme Malfatti |
Anita Catarina Malfatti (São Paulo SP 1889 - idem 1964). Pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora. Inicia seu aprendizado artístico com a mãe, Bety Malfatti (1866 - 1952). Devido a uma atrofia congênita no braço e na mão direita, utiliza a esquerda para pintar. No ano de 1909, pinta algumas obras, entre elas a chamada Primeira Tela de Anita Malfatti. Reside na Alemanha entre 1910 e 1914, onde tem contato com a arte dos museus, freqüenta por um ano a Academia Imperial de Belas Artes, em Berlim, e posteriormente estuda com Fritz Burger-Mühlfeld (1867 - 1927), Lovis Corinth (1858 - 1925) e Ernst Bischoff-Culm. Nesse período também se dedica ao estudo da gravura. De 1915 a 1916 reside em Nova York e tem aulas com George Brant Bridgman (1864 - 1943), Dimitri Romanoffsky (s.d. - 1971) e Dodge, na Arts Students League of New York, e com Homer Boss (1882 - 1956), na Independent School of Art. Sua primeira individual acontece em São Paulo, em 1914, no Mappin Stores, mas é a partir de 1917 que se torna conhecida quando em uma exposição protagonizada pela artista - em que também expunham artistas norte-americanos - recebe críticas de Monteiro Lobato (1882 - 1948) no artigo A Propósito da Exposição Malfatti, mais tarde transcrito em livro com o título Paranóia ou Mistificação? Em sua defesa, Oswald de Andrade (1890 - 1954) publica, em 1918, artigo no Jornal do Comércio. Estuda pintura com Pedro Alexandrino (1856 - 1942) e com Georg Elpons (1865 - 1939) exercita-se no modelo nu. Em 1922, participa da Semana de Arte Moderna expondo 20 trabalhos, entre eles O Homem Amarelo (1915/1916) e integra, ao lado de Tarsila do Amaral (1886 - 1973), Mário de Andrade (1893 - 1945), Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Menotti Del Pichia (1892 - 1988), o Grupo dos Cinco. No ano seguinte, recebe bolsa de estudo do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e parte para Paris, onde é aluna de Maurice Denis (1870 - 1943), freqüenta cursos livres de arte e mantém contatos com Fernand Léger (1881 - 1955), Henri Matisse (1869 - 1954) e Tsugouharu Foujita (1886 - 1968). Retorna ao Brasil em 1928 e leciona desenho e pintura no Mackenzie College, na Escola Normal Americana, na Associação Cívica Feminina e em seu ateliê. Na década de 1930, em São Paulo, integra a Sociedade Pró-Arte Moderna - SPAM, a Família Artística Paulista - FAP e participa do Salão Revolucionário. A primeira retrospectiva acontece em 1949, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Em 1951, participa do 1º Salão Paulista de Arte Moderna e da 1ª Bienal Internacional de São Paulo.
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Auto-Retrato, de Anita Malfatti 1922 [Coleção de Artes Visuais do IEB/USP, SP] |
- Anita
Malfatti, em BATISTA, Marta Rossetti (Org.); LOPEZ, Telé Ancona (Org.); LIMA,
Yvone Soares de (Org.). Brasil: 1º tempo
modernista 1917/25: documentação. São Paulo: IEB: USP, 1972, p. 41.
CRONOGRAMA VIDA E OBRA
INICIO
Anita Malfatti |
1889 – Samuel
é naturalizado por decreto do Governo Republicano Provisório.
1892 – Samuel
é eleito deputado estadual representando a colônia italiana.
1892 – A
família viaja para a Itália onde Anita é operada para corrigir uma atrofia
congênita no braço e mão direita. Nasce o irmão Guilherme.
1894 – Volta
para o Brasil. O defeito foi apenas parcialmente corrigido e a partir de então
Anita recebe cuidados especiais para desenvolver habilidades com a mão
esquerda. Nasce Georgina.
1901(?) –
Morre o pai Samuel e a família vai morar com os avôs maternos: Guilherme e
Catarina Krug
1904/06 –
Estuda no Mackenzie College. Ao se formar, começa lecionar.
1906/10 –
Inicia o aprendizado artístico com a mãe, Bety
que dava aulas de pintura e línguas no Macksenzie.
1907 – Morre o
avô Guilherme.
1909 – Pinta o
Burrinho Correndo que assina como Babynha. Este é considerado seu primeiro
quadro e é uma cópia da capa de uma revista popular na época.
Fazendo pão (cozinha de roça), de Anita Malfatti
sem data - [Coleção Particular]
|
ALEMANHA - A FESTA DA COR
1910 – Viaja
para Alemanha, onde estuda com vários professores, dentre os quais: Lovis
Corinth (1858–1925), que na época mantinha uma escola para mulheres e
desfrutava de muito prestígio como pintor, tendo sido presidente da Secessão de
Berlim, grupo de artistas que se insurgiram contra os parâmetros estéticos e
regras das academias e salões oficiais.
1912 – Visita
a grande exposição Sonderbund em Colônia, na Alemanha, que apresentou de forma
didática mais de 600 obras: El Greco, Delacroix, Cézanne, Gauguin, Bonnard,
Vuillard, Matisse, Picasso, Braque, Munch, Nolde e Van Gogh, dentre outros.
1914 – Com a
ameaça da guerra na Europa, volta para o Brasil. Faz sua primeira individual em
uma sala da loja Casa Mappin Stores, sem repercussão.
EUA
1915 – A
família entendendo que Anita ainda não “estava pronta” e resolve mandá-la para
Nova Iorque para completar seus estudos. Neste mesmo ano, provavelmente, faz algumas ilustrações para as revistas
Vogue e Vanity Fair.
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A Ventania, de Anita Malfatti, 1915-17. [Coleção Palácio dos Bandeirantes, SP] |
“[...] achei a
escola que tanto desejava encontrar na vida. A Ele (Boss) achava que a arte era
a pura filosofia da vida.”
Participa de excursões à ilha de Monhegan, onde, sob
orientação de Boss, pinta as mais importantes obras de sua vida.
“Sempre pintávamos ao ar livre, no meio do vento,
envoltos em neblina, no sol, na chuvarada, sem poder perceber se meio metro
adiante havia algum despenhadeiro terrível. Trabalhávamos nessa ilha quase
inacessível, rodeada de penhascos (...)”
“Eu estava em pleno idílio pictórico. Vivia calma e feliz
em meu trabalho.”
EXPOSIÇÃO DE 17
1916 – Volta
para São Paulo e recebe severas críticas de seu tio e padrinho Jorge Krug, que
fica enraivecido ao ver as pinturas da sobrinha, quase todas expressionistas e
em seu entendimento “dantescas”. “Não
foi para isto que paguei seus estudos”.
1917 –
Estimulada por Di Cavalcanti (1897-1976) e Menotti Del Picchia (1892 - 1988)
monta exposição, em um salão alugado na Rua Líbero Badaró, 111, em São Paulo,
com obras que havia trazido dos EUA e também algumas de colegas da
Independent School.
1917 –
Publicada a crítica de Monteiro Lobato
(1882-1948) no jornal O Estado de S. Paulo, que mais tarde foi transcrita no
livro Urupês com o título de “Paranóia ou mistificação”.
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Homem amarelo, de Anita Malfatti, 1915-16. [Coleção Mário de Andrade, IEB/USP, SP] |
“Essa artista
possui um talento vigoroso, fora do comum. Poucas vezes, através de uma obra
torcida em má direção, se notam tantas e tão preciosas qualidades latentes.
Percebe-se, de qualquer daqueles quadrinhos, como a sua autora é independente,
como é original, como é inventiva, em que alto grau possui umas tantas
qualidades inatas, das mais fecundas na construção duma sólida individualidade
artística.
Entretanto,
seduzida pelas teorias do que ela chama arte moderna, penetrou nos domínios de
um impressionismo discutibilíssimo, e pôs todo o seu talento a serviço duma
nova espécie de caricatura.
Sejamos
sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de
outros ramos da arte caricatural.
(...)
A pintura da
sra. Malfatti não é futurista, de modo que estas palavras não se lhe endereçam
em linha reta; mas como agregou à sua exposição uma cubice, queremos crer que
tende para isso como para um ideal supremo.
(...)
Não fosse
profunda a simpatia que nos inspira o belo talento da sra. Malfatti, e não
viríamos aqui com esta série de considerações desagradáveis. Como já deve ter
ouvido numerosos elogios à sua nova atitude estética, há de irritá-la como
descortês impertinência a voz sincera que vem quebrar a harmonia do coro de
lisonjas.
Entretanto, se
refletir um bocado verá que a lisonja mata e a sinceridade salva.”
1918 – Oswald
de Andrade escreve uma critica para o Jornal do Comércio defendendo Anita das
criticas de Lobato.
SEMANA DE 22 – GRUPO DOS CINCO
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As
margaridas de Mário, de Anita Malfatti 1922
[Coleção de Artes Visuais do IEB/USP].
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1919 – Estuda
pintura no ateliê de Pedro Alexandrino (1856–1942), onde conhece Tarsila do
Amaral (1886 - 1973) e tornam-se amigas.
1920/21 – Tem
aulas de modelo vivo com Georg Elpons (1865–1939).
1921/23 – É
professora de desenho na Escola Americana e na Universidade Presbiteriana
Mackenzie.
1922 - Faz
parte do grupo que organiza a Semana de Arte Moderna, ao lado de Di Cavalcanti,
Oswald de Andrade e Mário de Andrade (1893 - 1945), dentre outros.
1922 - Com a
volta de Tarsila do Amaral ao Brasil forma o que chamaram de “Grupo dos Cinco”
ao lado de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Pichia, . em
alusão ao grupo “Os seis” formado por alguns músicos, como Satie, Milhaud,
Honegger, Auric e Poulenc.
RETORNO A ORDEM – PARIS
1923 – Ganha
uma bolsa de estudo do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e vai para
Paris onde encontra alguns amigos modernistas: Di Cavalcanti e Brecheret.
Arvoredo, de Anita Malfatti, s/data [Coleção Particular - São Paulo] |
1924 – Visita
Veneza, Lucca, Roma e Nápoles. Encontra-se com Yan de Almeida Prado e Zina
Aita, companheiros da Semana de 22. Expõe Canal de Veneza e Interior de Igreja
no Salão de Outono, em Paris.
1925 – Vai
para Mônaco. Chegam a mãe, o primo Arthur Krug, a irmã Georgina e a prima
Evangelina.
1926 – Expõe
no Salão da Sociedade dos Artistas Independentes, o Interior de Mônaco. Viaja
para os Pirineus, Cauterets e Lourdes.
1928 – Expõe
no Salão de Outono e no Salão dos Independentes. Volta para São Paulo.
FLORES E RETRATOS
1929 – Mostra
individual em São Paulo. Mário de Andrade e amigos se surpreendem com a grande
diversidade das obras apresentadas.
“Agora uma mulher sozinha, sem capital e com honestidade
não pode fazer fortuna, disso já me convenci, por isso me contento em ser uma
artista sem popularidade nem dinheiro, no vernáculo piedoso dos que me querem
bem, ‘incompreendida’! — Pois vá lá,
chaqu 'un son choix!
1930 –
Professora de desenho no Mackenzie até 1932.
Vaso de Flores (Copos de Leite), de Anita Malfatti. sem data, [Coleção Simão Mendel Guss – SP] |
1931 –
Participa da Comissão Organizadora do Salão Revolucionário onde também expõe.
1931 – Em
artigo sobre o salão, publicado no jornal Diário Nacional, de 11 de setembro,
Mário de Andrade lamenta: “O que a artista está fazendo de novo me inquieta
[...].”
1932/34 – Em
São Paulo integra a Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM).
1933 – Participa
da decoração do baile “Carnaval na cidade de SPAM”. Leciona na Associação
Cívica Feminina. Muda-se para a Rua Ceará onde instala seu ateliê e começa a
dar aulas. Sophia Tassinari (1927 - 2005), Oswald de Andrade Filho - Nonê (1914 - 1972) e Flávio Motta (1916) foram, entre outros, seus alunos.
1934 -
Participa do I Salão de Belas Artes.
1935 – Mostra
individual em São Paulo que mais uma vez decepciona os amigos.
1936 –
Conferencia na Associação Paulista de Medicina – “A arte moderna”.
1937 –
Exposição individual no Rio de Janeiro. Participa da fundação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São
Paulo.
1937 –
Participa da 1ª Exposição da Família Artística Paulista, ao lado de Bonadei,
Volpi, Graciano, dentre outros.
1939 – Expõe
em vários salões (Maio, Sindicato e Família Artística Paulista). Publica o
artigo “1917” na Revista Anual do Salão de Maio (RASM).
1940 – Seu
quadro Época de Colonização é recusado no Salão Oficial de Belas Artes do Rio
de Janeiro e Anita, através de uma carta, rompe com Mário de Andrade,
atribuindo-lhe a recusa.
1941 – É
presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Ilustra o livro
Iracema de José de Alencar.
TOMEI A LIBERDADE DE PINTAR A MEU MODO
1944 – Viaja
para Minas Gerais e além de Belo Horizonte visita as cidades históricas de Ouro
Preto, Mariana e Congonhas.
“Hoje faço pura e simplesmente arte popular brasileira. È
preciso não confundir: arte popular com folclore [...] A diferença é muito
clara: eu pinto aspectos da vida brasileira, aspectos da vida do povo. Procuro
retratar os seus costumes, os seus usos, o seu ambiente. Procuro transportá-los
vivos para minhas telas. Interpretar a alma popular. Fazer folclore é com meu
amigo Cássio M’Boy. Ele procura lendas, historias, crenças e então retrata-as.
Essa diferença. Importante, portanto, não confundir: eu não pinto nem folclore,
nem faço primitivismo. Faço arte popular brasileira”
Entre morros e roda d'água, de Anita Malfatti, déc. 1950 [Coleção particular São Paulo/SP] |
1945 – Morre
Mário de Andrade o que a deixa profundamente abalada. Mostra individual em São
Paulo com algumas obras nitidamente impressionistas.
1949 –
Primeira retrospectiva no MASP. Doa o quadro A Estudante para o MASP.
1951 – Concorre e expõe na 1ª Bienal e também no 1º Salão
Paulista de Arte Moderna.
1952 – Morre
dona Bety, mãe de Anita. A casa da Rua Ceará é vendida. Com a irmã Georgina,
passa a viver entre uma pequena chácara em Diadema e o apartamento da Alameda
Eduardo Prado, na Barra Funda.
1955 – Carta
póstuma a Mário de Andrade.
“Tenho medo de ter desapontado a Você. Quando se espera
tanto de um amigo, este fica assustado, pois sabe que por nós mesmos nada
podemos fazer e ficamos querendo, querendo ser grandes artistas e tristes de
ficarmos aquém da expectativa. Procurei todas as técnicas e voltei à
simplicidade, diretamente, não sou mais moderna nem antiga, mas escrevo e
pinto, o que me encanta. Escrevo, pois, para Você, grande e querido amigo, ai
se eu pudesse consolá-lo, quanta felicidade para todos nós.”
1955 – Publica
contos em jornal alemão publicado em São Paulo. Realiza uma exposição
individual no MASP que recebe o nome de : Tomei a liberdade de pintar a meu
modo, organizada por Pietro Maria Bardi.
1957 – Viaja
para o Rio de Janeiro. Expõe desenhos no Clubinho. Algumas experiências
abstratas. Começa pintar a serie “As bem aventuranças”.
1961 – Os
críticos pedem que ela seja homenageada na Bienal.
1962 –
Participa das comemorações dos 40 anos da Semana de 22 na Petite Galerie.
1963 –
Exposição individual na Casa do Artista Plástico e, finalmente, uma sala
especial na 7ª Bienal.
1964 – Falece
em São Paulo, na Santa Casa de Misericórdia, em 6 de novembro.
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Mário de Andrade (sentado), Anita Malfatti (sentada, ao centro) e Zina Aita (à esq. de Anita), em 1922. [Foto Arquivo Mario de Andrade do IEB/USP] |
"O nome de
Anita Malfatti já está definitivamente ligado à história das artes brasileiras
pelo papel que a pintora representou no início do movimento renovador
contemporâneo. Dotada duma inteligência cultivada e duma sensibilidade vasta,
ela foi a primeira entre nós a sentir a precisão de buscar os caminhos mais
contemporâneos de expressão artística, de que vivíamos totalmente divorciados,
banzando num tradicionalismo acadêmico que já não correspondia mais a nenhuma
realidade brasileira nem internacional."
- Mario de Andrade
ACERVOS
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios
do Governo do Estado de São Paulo. - São Paulo SP.
Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo SP.
Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil.
- São Paulo SP.
Casa Guilherme de Almeida - São Paulo
SP.
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos
Brasileiros - IEB/USP - São Paulo SP.
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ
- Rio de Janeiro RJ.
Coleção Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo - MAC/USP - SP.
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
- MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ.
Museu de Arte Brasileira - MAB/Faap -
São Paulo SP.
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
- Masp - São Paulo SP.
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA -
Rio de Janeiro RJ.
Lavadeiras (Aquarela s/ papel), de Anita Malfatti, sem data
[Coleção Particular – Rio de Janeiro RJ]
|
- Anita Malfatti, 1931.
EXPOSIÇÕES
Exposições
Individuais
1914 - São
Paulo SP - Primeira Individual, no Mappin Stores.
1917 - São
Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Anita Malfatti, na Rua Líbero Badaró nº
111.
1920 - São
Paulo SP - Individual, no Clube Comercial.
1921 - Santos
SP - Individual, no Vestíbulo do Politeama Rio Branco.
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A boba, de Anita Malfatti, 1915-16. [Coleção Museu de Arte Contemporânea da USP, SP]. |
1929 - São
Paulo SP - Individual, na Rua Líbero Badaró nº 20 – sobreloja.
1935 - São
Paulo SP - Individual, no Palácio das Arcadas.
1937 - Rio de
Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel.
1938 - São
Paulo SP - Individual, na Exposição de Arte e Decoração.
1938 - São
Paulo SP - Individual, na Rua Ceará, 219 (Atelier da Artista).
1945 - São
Paulo SP - Individual, no IAB/SP.
1949 - São
Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no Masp.
1950 - São
Paulo SP - Individual,na Rua Ceará, 219 (Atelier da Artista).
1955 - São
Paulo SP - Individual, no Masp.
1957 - São
Paulo SP - Exposição Comemorativa do Quadragésimo Aniversário da Exposição de
1917, no Clubinho.
1963 - São
Paulo SP - Individual, na Casa do Artista Plástico.
"(...) E
se um artista é verdadeiramente artista, quero dizer, está consciente do seu
destino e da missão que se deu para cumprir no mundo, ele chegará fatalmente
àquela verdade de que, em arte, o que existe de principal é a obra de
arte."
- Mário de Andrade, in “O artista e o artesão”.
Exposições
Coletivas
1917 - Rio de
Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba.
1917 - São
Paulo SP - Exposição do Saci, na Rua Líbero Badaró nº 111.
1918 - Rio de
Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba.
1919 - Rio de
Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba.
1922 - Rio de
Janeiro RJ - 29ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba.
1922 - São
Paulo SP - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, no Palácio das Indústrias.
1922 - São
Paulo SP - Semana de Arte Moderna, no Theatro Municipal.
1923 - Paris
(França) - Exposição de Artistas Brasileiros, na Maison de L'Amérique Latine.
1924 - Paris
(França) - 17º Salão de Outono, no Grand Palais.
1924 - Paris
(França) - Exposition d'Art Latin Américain, no Musée Galleria.
1925 - Paris
(França) - 18º Salão de Outono, no Grand Palais.
1926 - Paris
(França) - 19º Salão de Outono, no Palais de Bois.
1926 - Paris
(França) - 37ª Exposition Societé des Artistes Indépendants, no Palais de Bois.
1926 - Paris
(França) - Salon du Franc, no Musée Galliera.
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A estudante russa, de Anita Malfatti,1915 [Coleção Mário de Andrade, IEB/USP, SP] |
1927 - Paris
(França) - 38ª Exposition Societé des Artistes Indépendants, no Grand Palais.
1927 - Paris
(França) - 5º Salon des Tuileries, no Palais de Bois.
1928 - Paris
(França) - 39ª Exposition Societé des Artistes Indépendants, no Grand Palais.
1930 - Nova
York (Estados Unidos) - International Art Center, no Nicholas Roerich Museum.
1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First
Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas
Roerich Museum.
1930 - São
Paulo SP - Exposição de uma Casa Modernista.
1931 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição na Primeira Casa Modernista do Rio de Janeiro, na Rua
Toneleros.
1931 - Rio de
Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba.1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição
de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas.
1934 - São
Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto.
1935 - São
Paulo SP - 2º Salão Paulista de Belas Artes.
1935 - São
Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes.
1936 - São
Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes.
1937 - São
Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São
Paulo.
1938 - São
Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes
Maia.
1939 - São
Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube.
1939 - São
Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá.
1939 - São
Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes
Maia.
1940 - Rio de
Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel.
1941 - São
Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes
Maia.
1941 - São
Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água
Branca.
1943 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático. Palácio
Itamaraty.
1943 - São
Paulo SP - 8º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes
Maia.
1944 - Belo
Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana.
1944 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição de Artes Plásticas, no ABI.
1944 - São
Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes
Maia.
1944 - São
Paulo SP - Anita Malfati, Clóvis Graciano, Hilde Weber, Nelson Nóbrega,
Francisco Rebolo, na Galeria Jaraguá.
1944 - São
Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileira-Norte-Americana, na Galeria
Prestes Maia.
1945 - São
Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli,
Oswald de Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino
da Silva, Alfredo Volpi, Mario Zanini, na Galeria Itapetininga.
1946 - São
Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes
Maia.
1946 - São
Paulo SP - 12º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia.
1946 - São
Paulo SP - Homenagem Póstuma a Mário de Andrade, na Galeria Itá.
1948 - São
Paulo SP - Exposição de Artes Plásticas de Pintoras e Escultoras de São Paulo,
no Theatro Municipal.
1949 -
Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia.
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Tropical, de Anita Malfatti, 1917 [Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo] |
1951 - São
Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia.
1952 -
Santiago (Chile) - Exposición de Pintura, Dibujos y Grabados Contemporáneos del
Brasil, na Universidad de Chile. Museo de Arte Contemporáneo.
1952 - São
Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 22, no MAM/SP.
1954 - São
Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de
São Paulo, no MAM/SP.
1955 - Atibaia
SP - 1ª Exposição Oficial de Pintura, no Clube Recreativo Atibaiense.
1955 - São
Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia.
1957 - Buenos
Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno.
1957 - Lima
(Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima.
1957 - Rosario
(Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan
B. Castagnino.
1957 -
Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo.
1960 - São
Paulo SP - Contribuição da Mulher às Artes Plásticas do País, no MAM/SP.
1962 - São
Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 22, na Petite
Galerie.
1962 - São
Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no
MAM/SP.
1963 -
Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes.
1963 - São
Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal.
1964 - Rio de
Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana.
"A exposição de Anita Malfatti em 1917 foi a revelação de algo mais novo do que o impressionismo, mas Anita vinha de fora, seu modernismo, como o de Brecheret e Lasar Segall, tinha o selo da convivência com Paris, Roma e Berlim. Meu modernismo coloria-se do anarquismo cultural brasileiro e, se ainda claudicava, possuía o Dom de nascer com os erros, a inexperiência e o lirismo brasileiros."
- Di Cavalcanti
Exposições
Póstumas
1965 - São
Paulo SP - 14º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia -
homenagem póstuma.
1966 - Austin (Estados Unidos) - Art of Latin
America since Independence, na The University of Texas at Austin. Archer
M. Huntington Art Gallery.
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A mulher de cabelos verdes, de Anita Malfatti, 1915-16. [Coleção Ernesto Wolf, SP] |
1971 - São
Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal.
1971 - São
Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no MAB-Faap.
1972 - Rio de
Janeiro RJ - 50 Anos de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, na
Galeria Ibeu Copacabana.
1972 - São Paulo
SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no Centro de Artes Novo Mundo.
1972 - São
Paulo SP - Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp.
1973 - São
Paulo SP - Retrospectiva, no MAC/USP.
1974 - São
Paulo SP - Retrospectiva, no Masp.
1974 - São
Paulo SP - Tempo dos Modernistas, no Masp.
1975 - São
Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal.
1975 - São
Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall.
1975 - São
Paulo SP - O Tema é Mulher, na Azulão Galeria.
1975 - São
Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall.
1976 - Paris
(França) - Brasil: artistas do século XX, na Artcurial.
1976 - São
Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria Arte
Global.
1976 - São
Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos
Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall.
1977 - São
Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no MAC/USP.
1978 - São
Paulo SP - Retrospectiva, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte.
1980 - Buenos
Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú.
1980 -
Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes.
1982 - Bauru
SP - 80 Anos de Arte Brasileira.
1982 - Lisboa
(Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão.
1982 - Londres
(Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand,
na Barbican Art Gallery.
1982 - Marília
SP - 80 Anos de Arte Brasileira.
1982 - São
Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB-Faap.
1982 - São
Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP.
1983 - Belo
Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio
das Artes.
1983 -
Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC.
1983 -
Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR.
1983 -
Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira.
1983 - Santo
André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André.
1984 -
Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas.
1984 - Rio de
Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte.
1984 - São
Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte
brasileira, no MAM/SP.
Gladíolos (Palmas de Santa Rita), de Anita Malfatti, sem data [Coleção Particular – São Paulo] |
1985 - Rio de
Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj.
1985 - Rio de
Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço
Imperial.
1985 - São Paulo
SP - 100 Obras Itaú, no Masp.
1985 - São
Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal.
1985 - São
Paulo SP - SPAM: a história de um sonho, no Museu Lasar Segall.
1985 - São
Paulo SP - Tendências do Livro de Artista no Brasil, no CCSP.
1986 - Rio de
Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço
Imperial.
1986 - São
Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório
de Arte.
1986 - São
Paulo SP - Seis Tempos: 80 anos, na Pinacoteca do Estado.
1987 - Paris
(França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de
la Ville de Paris.
1987 - São
Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII
- XX, no Masp.
1988 - São
Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado.
1988 - São
Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP.
1988 - São
Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP.
1989 - Lisboa
(Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho,
no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão.
1989 - São
Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no MAC/USP.
1989 - São
Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na
Itaugaleria.
1989 - São
Paulo SP - Retrospectiva em comemoração do centenário de nascimento da artista,
no IEB/USP.
1990 - São
Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp.
1990 - São
Paulo SP - Anita e Oswald de Volta ao Parque, na Associação Pró Parque
Modernista.
1991 - São
Paulo SP - O Desejo na Academia: 1847-1916, na Pinacoteca do Estado.
1991 - São
Paulo SP - Retrospectiva, no Espaço de Arte José Duarte Aguiar e Ricardo
Camargo.
1992 - Poços
de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea
da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura.
1992 - Rio de
Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB.
1992 - São
Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na
Biblioteca Municipal Mário de Andrade.
Menino napolitano, de Anita Malfatti, c. 1912 /1913 [Coleção Orandi Momesso] |
1993 - Poços
de Caldas MG - Coleção Mário de Andrade: o modernismo em 50 obras sobre papel,
na Casa de Cultura.
1993 - Rio de
Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA.
1993 - Rio de
Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB.
1993 - São
Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura,
no IEB/USP.
1993 - São Paulo
SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de
Arte do Sesi.
1993 - São
Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB-Faap.
1994 - Poços
de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de
Unibanco, na Casa da Cultura.
1994 - Rio de
Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no
MAM/RJ.
1994 - São
Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no
Masp.
1994 - São
Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal.
1994 - São
Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria
de Arte do Sesi.
1995 - São
Paulo SP - Modernismo Paris Anos 20: vivências e convivências, no MAC/USP.
1995 - São
Paulo SP - Nús: desenhos de Anita Malfatti, na Galeria Sinduscon.
1996 - Rio de
Janeiro RJ - Anita Malfatti e Seu Tempo, no CCBB.
1996 - São
Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920 - 1970,
no MAC/USP.
1996 - São
Paulo SP - Mulheres Artistas no Acervo do MAC, no MAC/USP.
1997 - Porto
Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa.
1997 - Porto
Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal.
1997 - São
Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa.
1997 - São
Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte.
1997 - São
Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de
Estudos Aúthos Paganos.
1997 - São
Paulo SP - Mestres do Expressionismo no Brasil, no Masp.
1997 - São
Paulo SP - O Toque Revelador: retratos e auto-retratos, no MAC/USP.
1998 -
Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações
Exteriores.
1998 - Rio de
Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa.
1998 - Rio de
Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB.
1998 - São
Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal.
1998 - São
Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles.
1998 - São
Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP.
1998 - São
Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto
Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp.
1999 -
Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica
Federal.
1999 - São
Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB-Faap.
1999 - São
Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no MAB-Faap. Salão Cultural.
1999 - São
Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi.
1999 - São
Paulo SP - Sobre Papel, Grafite e Nanquim, no Banco Cidade
2000 - Belém
PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra.
2000 -
Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto
Cultural da Caixa.
2000 - Lisboa
(Portugal) - Brasil-brasis: cousas notaveis e espantosas. Olhares Modernistas,
no Museu do Chiado.
2000 - Lisboa
(Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de
Azeredo Perdigão.
2000 - Rio de
Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de
1905 a 1960, no Paço Imperial.
2000 - São
Paulo SP - 7º Salão de Arte e Antiguidades, na A Hebraica.
2000 - São
Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB-Faap.
2000 - São
Paulo SP - Ars Erótica: sexo e erotismo na arte brasileira, no MAM/SP.
2000 - São
Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal.
2000 - São
Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural.
2000 - São
Paulo SP - O Papel da Arte, no Galeria de Arte do Sesi.
2000 - São
Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca
do Estado.
2000 -
Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM.
Centre Julio Gonzáles.
2001 - Nova
York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum.
2001 -
Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural.
2001 -
Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural.
2001 - Rio de
Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light.
2001 - Rio de
Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos
Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu.
2001 - São
Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp.
2001 - São
Paulo SP - Auto-Retrato o Espelho do Artista, na Galeria de Arte do Sesi.
2001 - São
Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado.
2001 - São
Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB-Faap.
2001 - São
Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural.
2001 - São
Paulo SP - Uma viagem com Anita. A festa da forma e da cor, no MAB-Faap.
2002 -
Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Centro Cultural da Caixa.
2002 - Niterói
RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro.
2002 - Rio de
Janeiro RJ - Arquipélagos: o universo plural do MAM, no MAM/RJ.
2002 - Rio de
Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à
autonomia da linguagem, no CCBB.
2002 - São
Paulo SP - 22 e a Idéia do Moderno, no MAC/USP.
2002 - São
Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à
autonomia da linguagem, no CCBB.
2002 - São
Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB-Faap.
2002 - São
Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no
CCSP.
![]() |
A Japonesa, de Anita Malfatti 1924 [Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ] |
2003 - Rio de
Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ.
2003 - Rio de
Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no
Conjunto Cultural da Caixa.
2003 - São
Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP.
2003 - São
Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP.
2003 - São
Paulo SP - Pintores do Litoral Paulista, na Sociarte.
2003 - São
Paulo SP - Retratos, no MAB-Faap.
2004 - Madri
(Espanha) - Arco/2004, no Parque Ferial Juan Carlos I.
2004 - São
Paulo SP - Individual, no Conjunto Cultural da Caixa.
2004 - São
Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP.
2004 - São
Paulo SP - Mulheres Pintoras, na Pinacoteca do Estado.
2004 - São
Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural.
2004 - São
Paulo SP - Obras-Primas de Anita Malfatti, no Espaço Cultural BMeF.
2005 -
Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no
Espaço Cultural Unifor.
2005 - Rio de
Janeiro RJ - Obras-primas da Arte Brasileira, no Centro de Exposições do Rio
Design Barra.
2005 - São
Paulo SP - Anita Malfatti Gravadora - Uma Recuperação, no IE/USP.
2005 - São
Paulo SP - Erotica: os sentidos na arte, no Centro Cultural Banco do Brasil.
2005 - São Paulo
SP - Faces de Mário, no IEB/USP.
2006 - Rio de
Janeiro RJ - Erotica: os sentidos na arte, no Centro Cultural Banco do Brasil.
2006 - Rio de
Janeiro RJ - O Desenho Moderno Brasileiro 1917-1950, no Museu de Arte Moderna.
2006 - Rio de
Janeiro RJ - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no
Museu de Arte Moderna.
2006 - São
Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São
Paulo.
2006 - São
Paulo SP - Manobras Radicais, no Centro Cultural Banco do Brasil.
2006 - São
Paulo SP - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, na
Pinacoteca do Estado.
2007 -
Salvador BA - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no
Museu de Arte Moderna da Bahia.
2007 - São
Paulo SP - Anita Malfatti Gravadora - Uma Recuperação, na Casa de Dona Yayá.
2007 - São
Paulo SP - Brasil, Várias Vezes Moderno, no Espaço Arte MorumbiShopping.
![]() |
O Poeta, de Anita Malfatti, ca. 1943 - 1945 [Coleção Particular] |
2009 - São
Paulo SP - A Arte Sacra de Anita Malfatti, no Museu de Arte Sacra.
2009 - Rio de
Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, Centro Cultural Banco do Brasil.
2009 - São
Paulo SP - Recentes na Coleção, Museu de Arte Brasileira
2009 - São
Paulo SP - Nus, Galeria Fortes Vilaça.
2009 - São
Paulo SP - Arte na França 1860-1960: o Realismo, Museu de Arte de São Paulo.
2009 - São
Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos
Palácios, Palácio dos Bandeirantes.
2009 - São Paulo
SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, Espaço Cultural BMeFBovespa.
2010 - São
Paulo SP - Genealogias do Contemporâneo, Museu de Arte Moderna.
2010 - São
Paulo SP - 6ª sp-arte, Fundação Bienal.
2010 -
Brasília DF - Anita Malfatti: 120 anos de nascimento, Centro Cultural Banco do
Brasil.
2010 - Rio de
Janeiro RJ - Anita Malfatti: 120 anos de nascimento, Centro Cultural Banco do
Brasil.
2010 - São
Paulo SP - Memórias Reveladas, Museu de Arte Brasileira.
2010 - São
Paulo SP - Brasilidade e Modernismo, Dan Galeria.
2011 -
Brasília DF - Mulheres Artistas e Brasileiras - Produção do Século 20, Palácio
do Planalto.
"Possuidora
de uma alta consciência do que faz, levada por um notával instinto para a
apaixonada eleição dos seus assuntos e da sua maneira, a vibrante artista não
temeu levantar com os seus cinqüenta trabalhos as mais irritadas opiniões e as
mais contrariantes hostilidades. Era natural que elas surgissem no acanhamento
da nossa vida artística. A impressão inicial que produzem os seus quadros é de
originalidade e de diferente visão. As suas telas chocam o preconceito
fotográfico que geralmente se leva no espírito para as nossas exposições de
pintura. A sua arte é a negação da cópia, a ojeriza da oleografia."
- Oswald de Andrade, in “A Exposição Anita
Malfatti”, Jornal do Commércio, em 11.01.1918.
FORTUNA CRÍTICA DE ANITA MALFATTI
![]() |
Anita Malfatti |
ALMEIDA, Paulo
Mendes de. De Anita ao museu. São
Paulo: Perspectiva/Diâmetro Empreendimentos, 1976.
ALMEIDA, Paulo
Mendes. De Anita ao Museu. São Paulo:
Ed. Perspectiva, 1976.
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São Paulo: Perspectiva, 1970.
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revisitando Anita Malfatti y Frida Kahlo.. In: I Coloquio Discapacidad,
Educación y Cultura., 2001, México. Memórias del Primer Coloquio Discapacidad,
Educación y Cultura., 2001. p. 97-115.
ANDRADE, Mário
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Debates, 1921.
ANDRADE, Mário
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Marta Rossetti Batista. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, 205p.
ANDRADE,
Mário. Anitoca Queriquerida. Rev. Da
Biblioteca Mário de Andrade, ISSN 0104-0863.
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Arte. (Org.). Catálogo da exposição "Anita Malfatti".. São Paulo:
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(Documentação). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, v. 31, p.
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obra de Anita Malfatti e a poética de Mário de Andrade. In: IV Congresso
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Brasileiro de História da Arte. Porto Alegre: Instituto de Artes/UFRGS;
FAPERGS, CNPq, 1992. p. 181-187.
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docência na vida e na carreira de Anita Malfatti. (Dissertação Mestrado em
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FABRIS,
Annateresa. Futurismo: uma poética da
modernidade. São Paulo: Perspectiva, 1987.
FABRIS,
Annateresa. Modernidade e Modernismo no
Brasil. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994.
![]() |
Anita Malfatti |
GREGGIO, Luzia
Portinari (curadora). Catalogo da
Exposição: "Anita Malfatti - 120 anos de nascimento. CCBB de Brasilia,
2010. 160 pg. 120 ilustrações.
GREGGIO, Luzia
Portinari. Anita Malfatti – Tomei a
liberdade de pintar a meu modo. São Paulo: Magma Cultural Ed. , 2007, 150
ilustrações.
HERKENHOFF,
Paulo. Arte brasileira na coleção Fadel:
da inquietação do moderno à autonomia da linguagem. Pesquisa Ileana
Pradilla, Inés Katzenstein. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio, 2002.
HILL, Marcos
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v.
"Parece
absurdo, mas aqueles quadros foram a revelação. E ilhados na enchente que
tomara conta da cidade, nós, três ou quatro, delirávamos de êxtase diante de
obras que se chamavam O homem amarelo, A mulher de cabelos verdes."
- Mário
de Andrade
![]() |
Da esquerda para a direita: Patrícia Galvão (a Pagú), Anita Malfatti, Benjamin Peret, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Elsie Houston, Álvaro Moreyra, Eugênia Moreira e Maximilien Gauthier - foto: Estação Central do Brasil - durante a exposição de Tarsila do Amaral no Rio de Janeiro, em 1929 (Amaral, Aracy. Tarsila sua obra seu tempo, vol. I. São Paulo: Perspectiva, Edusp, 1975, p. 280). |
"Resultado
de um fenômeno mais comum do que ainda hoje se imagina no Brasil, a partir da
eclosão da I Guerra Mundial vários artistas da vanguarda internacional passaram
por um processo de recuperação dos valores da arte anteriores às
experimentações estéticas dos primeiros anos do século XX. Alguns, como Picasso
e Matisse, enveredaram pela grande tradição da arte européia, sem esquecerem os
ensinamentos basilares de Cézanne. Outros, como Derain e Severini, investiram
fundo nessa 'implosão', recuperando uma visualidade que às vezes resvalou para
um naturalismo de qualidade discutível. Mario Sironi e Carlo Carrà - igualmente
sem esquecer Cézanne - preferiram resgatar valores estéticos do primeiro
Renascimento. Se Nestor Pestana tivesse visto os desenhos que Malfatti produziu
em Paris nos anos 20 - alguns dos quais presentes nessa exposição -, sem dúvida
acreditaria que a artista, na encruzilhada percebida em Tropical, havia optado
pela senda dos 'abacaxis tão bem acabados'. Logicamente, nesses desenhos não se
percebe de forma alguma a artista presa a qualquer surto naturalista radical.
Mas, indubitavelmente, ali a linha já não configura mais a forma através de
frêmitos expressivos, registros nervosos da ação da artista sobre a matéria do
mundo. Anita Malfatti, em seu longo processo de retorno a uma suposta ordem
perene da arte, tem nesses desenhos um dos pontos mais altos de sua obra.
Neles, a nobre simplicidade e a grandeza serena requeridas por Winckelmann para
a obra de arte (e reclamadas por Pestana, Lobato e outros críticos paulistanos)
são recuperadas por um traço ainda sensível, porém disciplinado pela observação
do caráter linear das obras de artistas como Ingres. Como Picasso e Matisse,
Malfatti soube captar na produção daquele mestre francês do século XIX a
sensualidade sutil da linha, construindo a forma sem sobressaltos, com absoluta
objetividade e requinte. Soube plasmar à expressão interior os códigos da
linguagem gráfica mais pura, obtendo não mais registros de uma ação
circunstancial, cheia de drama, mas formas que aspiram à eternidade
ideal."
- Tadeu Chiarelli, in CHIARELLI, Tadeu. Arte
internacional brasileira. São Paulo: Lemos, 1999. p. 165-167.
OBRAS ESCOLHIDAS
![]() |
O Barco, de Anita Malfatti, 1915. [Coleção Raul Sousa Dantas Forbes, SP] |
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Mulher Lendo de costas, de Anita Malfatti (AM-CD-...) - IEB/USP |
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La Rentrée, de Anita Malfatti, ca. 1927 [Coleção Particular] |
![]() |
(...), de Anita Malfatti (AM-CD-0017_34v) IEB/USP. |
![]() |
A Onda, de Anita Malfatti 1915-17 [Coleção Paulo Prado Neto, SP] |
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(...), de Anita Malfatti (AM-CD-0001_06f) IEB/USP |
![]() |
Paisagem de Ouro Preto, de Anita Malfatti, 1948 [Coleção Museu Nacional de Belas Artes, IPHAN/Minc, RJ]. |
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Bem-aventurança (Os pacificadores), de Anita Malfatti, 1954-55 [Coleção Particular - Campinas, SP] |
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Veneza, Canaleto, de Anita Malfatti, 1924 [Museu de Arte Brasileira - Faap, São Paulo, SP] |
![]() |
Paisagem de Santo Amaro, de Anita Malfatti, déc. 20. |
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Cambuquira, de Anita Malfatti 1945 [Coleção Museu de Arte Contemporânea da USP, SP] |
![]() |
Anita Malfatti, (AM-CD-0001_05f) IEB/USP |
Colheita de algodão, de Anita Malfatti, déc. 1940-41
[Coleção Maria Lucia Veríssimo – São
Paulo]
|
Paisagem, de Anita Malfatti, déc. 1940
[Coleção Banco
Itaú, São Paulo – SP]
|
Torrando Café, de Anita Malfatti, s/data [Coleção Lucia e Roberto Pinto de Souza - São Paulo] |
![]() |
O Farol, de Anita Malfatti, 1915. [Coleção Chateaubriand Bandeira de Mello, RJ] |
Festa de São João, de Anita Malfatti, s/data [Coleção Particular - São Paulo] |
![]() |
O bom pastor, de Anita Malfatti, 1955 c. [Coleção paticular - São Paulo] |
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Chanson de Montmartre, de Anita Malfatti, 1926 [Coleção Lucia e Roberto Pinto de Souza - São Paulo] |
Anita Malfatti |
Vaso de Flores, Anita Malfatti |
![]() |
A estudante, de Anita Malfatti 1915-16. [Coleção Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, SP |
![]() |
O Toureiro, de Anita Malfatti, 1921 |
![]() |
O Japonês, de Anita Malfatti 1915-16 [Coleção Mário de Andrade - IEB/USP, SP] |
Queimada, de Anita Malfatti, dec. 1910 [Coleção Particular - Rio de Janeiro] |
![]() |
Torso / Ritmo, de Anita Malfatti 1915-16 [Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo] |
Mulher de vestido vermelho, de Anita Malfatti, s/data [Coleção Particular – São Paulo] |
Boneca japonesa (Gravura em metal), de Anita Malfatti, s/data [Coleção Isa Pini – São Paulo] |
![]() |
Georgina, de Anita Malfatti 1914 [Coleção Particular] |
![]() |
Mário de Andrade I, de Anita Malfatti, 1921-22 [Coleção Particular] |
"Assisti
bem de perto essa luta sagrada e palavra que considero a vida artística de
Anita Malfatti um desses dramas pesados que o isolamento dos indivíduos apaga
para sempre feito segredo mortal.O povo passa, povo olha o quadro e tudo neste
mostra vontade e calma bem definidas.O povo segue seu caminho depois de ter
aplaudido a obra boa sem saber que poder de miserinhas cotidianas maiores que o
Pão de Açúcar aquela artista bebeu diariamente com o café da manhã"
- Mário
de Andrade
FUNDO ANITA
MALFATTI - IEB/USP
![]() |
(...), de Anita Malfatti (AM-CD-0001_16f) - IEB/USP |
O período coberto pela documentação vai de 1889 a 1964.
A coleção está disponível para consulta no arquivo do
IEB, sob o código "BR USP/IEB AM" e constitui-se de:
- 38 documentos pessoais: 6 de identificação, 8 de
relações pessoais e 24 de relações profissionais
- 43 manuscritos: 14 biográficos/artísticos, 13 sobre
arte/conferências, 6 relações de obras e 10 de ensino
- 2 ilustrações
- 121 correspondências: 4 ativas, 109 passivas de Mário
de Andrade e terceiros, 3 cartões e 5 envelopes avulsos
- 4 cadernos: 2 listas de assinaturas de exposições, 1 de
recortes e 1 de ensino
- 78 catálogos e convites de exposições: 17 individuais,
48 coletivas e 13 de terceiros
- 381 recortes: 9 textos de autoria de Anita, 23
depoimentos e entrevistas, 306 sobre a artista, 43 sobre terceiros
- 54 periódicos avulsos: 43 jornais, 11 revistas
- 11 documentos sobre ciência cristã
- 277 fotos: 77 pessoais, 12 reproduções do acervo, 63
obras da artista, 19 obras de arte brasileira, 106 obras de arte estrangeira.
- Dossiê Georgina (documentação a partir de 06/11/1964)
- documentação complementar com livro, folder e medalhas.
IEB/USP - Instituto de Estudos Brasileiros - Site Oficial.
Anêmonas, de Anita Malfatti, s/data [Coleção David Shamamas - São Paulo] |
INSTITUTO ANITA MALFATTI
O Instituto Anita Malfatti, criado pela família e um grupo de colecionadores e pesquisadores
de arte, tem como objetivo
principal divulgar e cuidar da obra da
artista.
Site Oficial: IAM
REFERÊNCIAS E
FONTES DE PESQUISA
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© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Anita Malfatti - precursora do movimento modernista brasileiro. Templo Cultural Delfos, maio/2013. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Anita Malfatti - precursora do movimento modernista brasileiro. Templo Cultural Delfos, maio/2013. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Muito bom ,o comprometimento com a arte em qualidade,brasilidade e o que possa expressar o sentimento de um artista no seu ofício de pintar .
ResponderExcluirAnita revela na qualidade, um descomprotimento importante em tratar os temas, e buscando sempre um personalismo fundamental na intenção plástica com resultado.
oloko! muito bão!!!!
ResponderExcluirGostaria de saber sobre o artista GUILHERME MALFATTI, o irmão de Anita. Voces teriam algo sobre a sua carreira. Só descobri uma participação coletiva de exposição, mas sem fotos de sua arte.
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