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Júlia Lopes de Almeida, ilustração (...) |
“... Os povos mais fortes, mais práticos, mais ativos, e mais felizes são aqueles onde a mulher não figura como mero objeto de ornamento; em que são guiadas para as vicissitudes da vida com uma profissão que as ampare num dia de luta, e uma boa dose de noções e conhecimentos sólidos que lhe aperfeiçoem as qualidades morais. Uma mãe instruída, disciplinada, bem conhecedora dos seus deveres, marcará, funda, indestrutivelmente, no espírito do seu filho, o sentimento da ordem, do estudo e do trabalho, de que tanto carecemos."
- Júlia Lopes de Almeida, em "A Mensageira (rev. nº 1/1897)". São Paulo: Imesp/Daesp, 1987. v. 1. p. 3.
"Por isto:
o que não quero é escrever meramente; não penso em deliciar o leitor
escorrendo-lhe n’alma o mel do sentimento, nem em dar-lhe comoções de espanto e
de imprevisto. Pouco me importo de florir a frase, fazê-la cantante ou rude,
recortá-la a buril ou golpeá-la a machado; o que quero é achar um engaste novo
onde encrave as minhas idéias, seguras e claras como diamantes: o que quero é
criar todo meu livro, pensamento e forma, fazê-lo fora desta arte de escrever
já tão banalizada, onde me embaraço com raiva de não saber nada de melhor.
(...) Quero escrever um livro novo, arrancado do meu sangue e do meu sonho,
vivo, palpitante, com todos os retalhos de céu e de inferno que sinto dentro de
mim; livro rebelde sem adulações, digno de um homem."
- Júlia Lopes de Almeida, em 'Ânsia eterna'. Rio de
Janeiro: H. Garnier, 1903, p. 1-2.
(D. Júlia Lopes de Almeida - escritora, jornalista, iluminista, abolicionista, defensora da educação e dos ideias feministas)
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Júlia Lopes de Almeida |
Contista, romancista, cronista, teatróloga.
Ainda na infância, transfere-se com a família para Campinas, São Paulo. Inicia
seu trabalho na imprensa aos 19 anos, em A Gazeta de Campinas, numa época em
que a participação da mulher na vida intelectual é rara e incomum. Três anos
depois, em 1884, começa a escrever também para o jornal carioca O País, numa colaboração
que dura mais de três décadas. Mas é em Lisboa, para onde se muda em 1886, que
se lança como escritora. Com sua irmã Adelina, publica Contos Infantis, em
1887. No ano seguinte, casa-se com o poeta e jornalista português Filinto de
Almeida (1857 - 1945) e publica os contos de Traços e Iluminuras. De volta ao
Brasil, em 1888, logo publica seu primeiro romance, Memórias de Marta, que sai
em folhetins em O País. Sua atividade em jornais e revistas - Jornal do
Commercio, A Semana, Ilustração Brasileira, Tribuna Liberal - é incessante,
escrevendo sobre temas candentes, apoiando a abolição e a república. Uma das
primeiras romancistas brasileiras, sua produção literária é prolífica e abrange
vários gêneros: conto, peça teatral, crônica e literatura infanto-juvenil. Seu
estilo é marcado pela influência do realismo e do naturalismo francês,
especialmente pelos contos de Guy de Maupassant (1850 - 1893) e romances de
Émile Zola (1840 - 1902). A cidade do Rio de Janeiro, capital federal, em
período de turbulência política e econômica, é o cenário mais amplo de suas
ficções assim como o ambiente privado das famílias burguesas serve às tramas e
à construção de seus personagens, é o caso do romance A Falência, lançado em
1901 - para muitos a sua obra mais importante. Júlia ainda obtém destaque no
Brasil e no exterior em conferências e palestras sobre temas nacionais e sobre
a mulher brasileira; participa ativamente de sociedades femininas no Rio de
Janeiro. Reconhecida em sua atividade literária por seus pares contemporâneos,
escreve também obras mais esperadas por uma mulher de sua época, como O Livro
das Noivas e Maternidade, que alcançam grande sucesso de público, tanto quanto
seus romances. Está entre os intelectuais que participam do planejamento e da
criação da Academia Brasileira de Letras - ABL, da qual seu marido é fundador e
ocupante da cadeira número 3 - no entanto, por ser mulher, é impedida de
ingressar na instituição. Entre 1913 e 1918 volta a viver em Portugal, e
publica suas primeiras peças teatrais e um livro infantil com seu filho Afonso
Lopes de Almeida. Na década seguinte, muda-se para Paris, onde alguns de seus
textos são traduzidos e publicados.
“As cenas
brutas do livro, o pequeno alcoólico, foram pressentidas através do muro que
dividia o meu colégio de um movimentado cortiço de S. Cristóvão. Aquele
ambiente inspirou a minha sensibilidade de menina muita melancolica...”
- Júlia Lopes de Almeida, em "Memórias de
Marta" (1899).Florianópolis: Editora Mulheres, 2007, p. 14.
CRONOLOGIA
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retrato Júlia Lopes de Almeida, por Berthe Worms (1895) |
1862 – Em 24
de setembro desse ano, nasce Júlia Valentina Silveira Lopes, na Rua do
Lavradio, 53, na cidade do Rio de Janeiro. Foram seus pais o Dr.Valentim José
da Silveira Lopes, Visconde de São Valentim, e D.Antônia Adelina Pereira, ambos
portugueses emigrados para o Brasil. Em razão de saúde frágil, a jovem filha do
Dr. Valentin não freqüentará escolas regulares, mas receberá os primeiros
ensinamentos de sua irmã Adelina e de sua mãe; depois, completará seus estudos
com o pai, dono do Colégio de Humanidades, e com alguns professores
particulares de inglês e de francês.
1869 – Muda-se
com a família para Campinas, São Paulo, pois seu irmão irá se dedicar a uma
fazenda de vinhedos. Nessa cidade, a família residirá até 1885.
1875 –
Primeira viagem com sua família a Portugal.
1881 – Por
influência de seu pai, Dr.Valentin, escreve sua primeira crônica, Gemma
Cuniberti, que é publicada na “Gazeta de Campinas” em 7 de dezembro.
1884 – Dá
início a sua colaboração como cronista do jornal “O País”, do Rio de Janeiro.
1885 – Em uma viagem
ao Rio de Janeiro para visitar a irmã Adelina, através do Diretor de "A
Semana”, Valentin Magalhães, é apresentada ao poeta português Francisco Filinto
de Almeida.
1886 –
Acompanha a família a Portugal. De lá, envia crônicas para a Gazeta de Campinas
(“Lizt”, “Lisboa na rua”). Publica, em colaboração com sua irmã Adelina, o
livro Contos Infantis. Em 1891, por decisão da Inspetoria Geral da Instrução
Primária e Secundária da Capital Federal, este livro será adotado para uso nas
escolas primárias do Rio de Janeiro e depois para as de todo o Brasil durante
mais de vinte anos.
1887 – Ainda
em Portugal, publica, às suas expensas, seu primeiro livro de contos: Traços e
Iluminuras. Em 28 de novembro, casa-se com Francisco Filinto de Almeida na
Igreja de Santo Domingo. Passa a colaborar em diversos jornais e almanaques,
tanto do Brasil quanto de Portugal.
1888 – O casal
retorna ao Brasil, fixando residência no Rio de Janeiro, no casarão da rua
Haddock Lobo. Logo, eles mudam-se para o Campo de São Cristóvão, onde nasce seu
primeiro filho, Afonso. Publica, em folhetim, seu primeiro romance com o
sobrenome de casada: Memórias de Martha.
1889 – Os
Lopes de Almeida transferem a residência para a capital paulista, onde Filinto
irá dirigir o jornal “A Província de São Paulo” e será eleito deputado
estadual. Júlia Lopes continua sua colaboração em diversos jornais e revistas.
Publica, pela Casa Durski, de Sorocaba, as Memórias de Martha
1891 – Publica
em folhetim na “Gazeta de notícias”, do Rio de Janeiro, A família Medeiros.
Colabora no ”A Estação” (1888 – 1891).
1892 – Sai, em
volume, A Família Medeiros. Segundo a crítica Lúcia Miguel Pereira (1950:266),
essa edição esgotou-se em três meses.
1893 – Após a
perda de dois dos filhos, Adriano e Valentina, nascidos em São Paulo, o casal
volta a residir com o Dr. Valentim, no Rio de Janeiro. Logo, alugam uma casa na
Rua Aprazível, n.7, em Santa Tereza.
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retrato Júlia Lopes de Almeida, por Richard Hall (1922?) |
1894 – Nasce
seu quarto filho, Albano. Continua colaborando com a “Gazeta de Notícias”.
1895 – Em
folhetim, a “Gazeta de notícias” publica A Viúva Simões.
1896 –
Primeira edição do Livro das Noivas. Em abril, nasce a filha Margarida.
1897 –
Publicação da obra A Viúva Simões em formato de livro pela Antonio Maria
Pereira Editor, de Lisboa. 1899 – Iniciada no ano anterior, segue a publicação,
no “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, do romance A casa verde, escrito em
conjunto pela ficcionista e pelo marido, Filinto. Nascimento da filha caçula,
Lúcia.
1901– Com uma
carreira consolidada e tendo obtido sucesso e retorno financeiro, a publicista
carioca lança a obra A falência que, devido ao apreço do público, tem uma
segunda edição nesse mesmo ano.
1903 – Sai,
pela Casa H.Garnier, seu livro de contos Ânsia eterna.
1904 – Ela e o
marido dão início às obras do casarão de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, onde
residirão até 1925 e onde manterão o “Salão Verde”, local frequentado pelos
artistas e intelectuais da época, tanto brasileiros quanto estrangeiros.
1905 – Publica
a coletânea de algumas de suas crônicas jornalísticas: Livro das donas e
donzelas. O jornal do Comércio apresenta mais um de seus enredos romanescos: o
folhetim A intrusa.
1907 – Lança
Histórias da nossa terra, contos infantis. Continua publicando em revistas e
almanaques, no Brasil e em Portugal.
1908 –
Publicação do seu romance A intrusa em forma de livro. É agraciada com o prêmio
da Exposição Nacional com sua peça teatral A herança.
1910 –
Compilados e publicados em um volume vários monólogos e diálogos intitulados
Eles e Elas. Devido ao sucesso, há uma segunda edição nesse mesmo ano.
1911 – Publica
um romance sobre a vida dos pescadores de Copacabana, Cruel Amor.
1912 – É
premiada em primeiro lugar no concurso de comédias e dramas aberto pela
Companhia Dramática Nacional com o drama Quem não perdoa.
1913 – Viaja
com a família para Portugal e outros países europeus. É desse ano a edição de
Correio da Roça.
1914 –
Reverenciada, aclamada, é homenageada em Paris, na data de 14 de fevereiro, com
um jantar oferecido no famoso Mac-Mahon Palace Hotel, ao qual comparecem a
intelectualidade francesa e muitos brasileiros, dentre eles, Olavo Bilac e
Medeiros e Albuquerque. Retorna com a família acossadosa pela guerra iminente.
Ainda nesse ano é publicado o romance A Silveirinha (crônica de um verão).
1915 –
Homenagem da sociedade e da intelectualidade brasileiras na passagem do
aniversário da romancista, com recepção no Salão do Jornal do Comércio, no Rio
de Janeiro. Afonso casa-se com Isaura Diniz Drumond.
1916 – Sempre
preocupada com as crianças e a Natureza, publica o livro A Árvore, em parceria
com seu filho Afonso.
1917 – Aparece
o volume intitulado Teatro, contendo três peças: Quem não perdoa, Doidos de
amor e Nos jardins de Saul, publicado na cidade do Porto, em Portugal. Publica
Era uma vez, livro de contos.
1918 – Faz uma
viagem de navio para conhecer o Sul do país. É recebida e homenageada no Rio
Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
1920 – Publica
Jornadas no meu pais, resultado da viagem ao sul do Brasil.
1922 –
Convidada a ir a Buenos Aires, profere a conferência intitulada “Brasil” diante
do Consejo Nacional de Mujeres de La Argentina. No jornal “La Nación”, de
Buenos Aires, sai o conto La tuerta (A caolha), em 22.10 desse ano. Publica A
Isca (4 novelas). Participa do I Congresso Feminino do Brasil, realizado no Rio
de Janeiro.
1923 – Sai um
livreto com a conferência intitulada “Oração à Santa Dorotéia”.
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Ilustração Júlia Lopes de Almeida, por Alberto Lima |
1924 – A filha
de Júlia, Margarida, recebe um prêmio da Escola de Belas Artes, do Rio de
Janeiro, que a obriga a ficar Estudando em Paris por quatro anos. A Família
resolve acompanha-la.
1925 –
Primeiro partem Margarida, Lúcia e Filinto. Júlia providencia a venda do
casarão de Santa Teresa, aplica o dinheiro em ações e parte com Albano e a
esposa. Embarca no cais Pharoux dia 03 de setembro. A escritora passará a
residir com a família em um apartamento no n.8 da Avenue de Friedland.
1928 – No
passaporte há o registro da entrada na Itália em setembro e a chegada na
Alemanha em 10 de outubro. Faz tratativas com Jean Duriau para a tradução de
Memórias de Marta e A família Medeiros.
1929 –
Continua viajando seguidamente: Oslo, Espanha, Bélgica, Alemanha. Passeios em
Nice, onde se hospedam no Hotel de Londres, estações de cura em Vichy. No
entanto, não pára de trabalhar. Muitos de seus contos foram traduzidos para o
idioma francês e acabaram sendo publicados em jornais parisienses. Aproveita
para corrigir muitos de seus textos, reedita as Memórias de Marta e escreve um
novo romance, ambientado em Paris, Pássaro Tonto.
1931 – Retorno
da romancista e de Filinto ao Brasil. Afonso é cônsul em Xangai e Margarida
permanece na Europa realizando espetáculos. Fixam residência na Av. Nossa
Senhora de Copacabana, 466. Prepara um livro intitulado Os outros, que acabou
inédito.
1934 – Viaja à
África para trazer de volta a filha Lúcia, que adoecera, as netas e o genro.
Vitimada pela febre amarela e com complicações renais e linfáticas, vem a
falecer oito dias depois de sua chegada ao Rio de Janeiro, em 30 de maio. É
enterrada no cemitério São Francisco Xavier. Comparecem as maiores autoridades
da terra, artistas, amigos, parentes e admiradores. Um mês após sua morte é
publicado Pássaro Tonto, seu último romance.
"Por que
não o hei de enganar do mesmo modo? Em consciência, não há homens nem mulheres:
há seres com iguais direitos naturais, mesmas fraquezas e iguais
responsabilidades...Mas não há meio
dos homens admitirem semelhantes verdades. Eles teceram a sociedade com malhas
de dois tamanhos – grandes para eles, para que seus pecados e faltas saiam e
entrem sem deixar sinais; e extremamente miudinhas para nós."
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retrato Júlia Lopes de Almeida [aquarela] de Rodolfo Amoedo (déc 1910?) |
"A estante de uma mulher de espírito e de coração, isto é, de uma mulher habilitada a aprender e conservar o que ler; que souber que isso a instrui, a forma apta para
dirigir a educação dos filhos, dando-lhe superioridade e largueza de vistas; a estante de uma mulher inteligente e cuidadosa, que ama seus livros, não são como um mero
adorno de gabinete, mas como a uns mestres sempre consoladores e sempre justos, essa estante é um altar onde o seu pensamento vai, cheio de fé, pedir amparo numa hora
de desalento, e conselho num momento de dúvida. [...]
Aprender para ensinar! Eis a missão sagrada da mulher. É preciso para isso que a leitura seja sã, bem feita. O gosto bem educado transmitir-se-á sem mácula e sem esforço aos filhos. Convençamo-nos de que de que o espírito, para dominar, deve ter sido dominado pela força suprema e bendita dos que são mais fortes ou trabalham mais."
- Julia Lopes de Almeida, em "Livro das noivas". 3ª ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914. p. 37-39.
dirigir a educação dos filhos, dando-lhe superioridade e largueza de vistas; a estante de uma mulher inteligente e cuidadosa, que ama seus livros, não são como um mero
adorno de gabinete, mas como a uns mestres sempre consoladores e sempre justos, essa estante é um altar onde o seu pensamento vai, cheio de fé, pedir amparo numa hora
de desalento, e conselho num momento de dúvida. [...]
Aprender para ensinar! Eis a missão sagrada da mulher. É preciso para isso que a leitura seja sã, bem feita. O gosto bem educado transmitir-se-á sem mácula e sem esforço aos filhos. Convençamo-nos de que de que o espírito, para dominar, deve ter sido dominado pela força suprema e bendita dos que são mais fortes ou trabalham mais."
- Julia Lopes de Almeida, em "Livro das noivas". 3ª ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914. p. 37-39.
OBRA
Romance
:: A família Medeiros (romance)..
[publicado originalmente no folhetim do jornal carioca Gazeta de Notícias,
entre outubro e dezembro de 1891]. 1893; 2ª ed., São Paulo: Horacio Belfort
Sabino, 1894, 384p.; Rio de Janeiro: Empresa Nacional de Publicidade, 1919;
reedição (Introdução de Norma Telles, orelhas de Luiz Rufatto). Florianópolis: Editora
Mulheres; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2009, 496p.
:: Memórias de Marta (romance). Sorocaba: Casa Durski, 1899; reedição (pesquisa,
organização, cronologia e introdução de Rosane Saint-Denis Salomoni).
Florianópolis: Editora Mulheres, 2007.
:: Memórias de Marta (romance). Paris:
Livraria Francesa e Estrangeira, Truchy-Leroy, 1930, 159p. Exemplar disponível em pdf com autografo da autora.
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Capa da 1ª edição do livro 'A Viúva Simões', de Julia Lopes de Almeida |
:: A viúva Simões (romance).. [publicado
originalmente no folhetim na Gazeta de Notícias/Rio de Janeiro, 1895]. Lisboa/Portugal:
Antonio Maria Pereira, Editor, 1897, 210p.; 9ª ed., (atualização do texto,
introdução e notas de Peggy Sharpe), Florianópolis: Editora Mulheres, 1999.
:: A falência (romance). Rio de Janeiro: Editora Oficina de Obras d'A
Tribuna, 1901. reedição (atualização do texto e introdução de Elódia Xavier e
orelhas de Norma Telles). Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul:
Edunisc, 2003, 374p.
:: A intrusa (romance).. [publicado
originalmente em folhetim no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, 1905]. Editora
Livraria Francisco Alves, 1908, 302p.; 2ª ed., Porto/Portugal: Livraria Simões
Lopes, 1935; 3ª ed., (introdução e organização de Elódia Xavier). Rio de
Janeiro: Departamento Nacional do Livro e Fundação da Biblioteca Nacional,
1994.
:: Cruel amor (romance).. [publicado originalmente em folhetim no Jornal
do Comércio/Rio de Janeiro, 1908]. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves e
Cia, 1911.
:: Correio da roça (romance
epistolar).. [publicado originalmente em folhetim no Jornal O País/Rio de
Janeiro, de 07 de setembro de 1909 a 17 de outubro de 1910]. Livraria Francisco
Alves e Cia, 1913, 109p.; 7ª ed. Rio de Janeiro: INL/Presença, 1987.
:: A Silveirinha: Crônica de um verão.
(romance).. [publicado originalmente em folhetim no Jornal do Comércio/Rio de
Janeiro, 1913]. Livraria Francisco Alves e Cia, 1914; reedição (edição revista,
com introdução de Sylvia Perlingeiro Paixão). Florianópolis: Editora Mulheres,
1997, 309p.
:: A casa verde (romance ).. [com Filinto de Almeida]. . [publicado originalmente no
Jornal do Comércio/Rio de Janeiro, de 18 de dezembro a 16 de março de 1898, sob
pseudônimo comum de A. Julinto]. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 1932,
428p.
:: Pássaro Tonto. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1934, 187p.
Contos
:: Traços e iluminuras.
Lisboa/Portugal: Tipografia Castro & Irmão, 1887, 263p.
:: Ânsia eterna. Rio de Janeiro:
H. Garnier, 1903; 2ª ed., com revisão e modificações da autora, Rio de Janeiro:
A Noite, 1938, 264p.
:: A Isca (quatro novelas: A
isca; o homem que olhava para dentro; O laço azul e O dedo do velho). Rio de
Janeiro: Leite Ribeiro, 1922, 290p.
Crônicas
![]() |
Capa 'O Livro das Noivas', Julia Lopes Almeida edição SP: Castorino Mendes Editor 1929 |
:: Eles e Elas. [publicados
originalmente no jornal carioca O País,
de 1907 a 1909 - nas colunas: reflexões de um marido; reflexões de uma esposa;
e reflexões de uma viúva]. Editora Livraria Francisco Alves, 1910, 266p.
:: Livro das Noivas de receitas e conselhos
domésticos. Rio de Janeiro: Editora Typ. da Companhia nacional
editora, 1896, 222p.; São Paulo: Castorino Mendes Editor, 1929.
:: Livro das Donas e Donzelas. Editora
Livraria Francisco Alves e Cia, 1906, 198p.
Infantil e juvenil
:: Contos Infantis (em verso e
prosa).. [com Adelina Lopes Vieira].
Lisboa/Portugal: Livraria Editora, 1896; 17ª ed., Editora Livraria Francisco
Alves, 1927, 182p.
:: História da nossa terra.
(contos infantis). Livraria Francisco Alves, 1907; 21ª ed., 1930.
:: Era uma vez... (conto
infantil). Rio de Janeiro: Editora Jacinto Ribeiro dos Santos, 1917.
:: A árvore (Coletânea de
crônicas e poemas).. [com Afonso Lopes de Almeida]. Editora Livraria Francisco
Alves, 1916, 175p.
Teatro
:: A herança: peça em um ato. Editora
Typ. do Jornal do Commercio, 1909, 53p.
:: Teatro. [três peças: Quem não perdoa (três atos); Doidos de amor (um ato); e
Nos jardins de Saul (um ato).]. Porto/Portugal: Editora Renascença, 1917, 188p.
Manuscritos (teatro)
:: O Caminho do Bem. Manuscrito
autógrafo inédito. Campinas, 1883.
:: A Última Entrevista.
Manuscrito autógrafo inédito. [s.d.].
Outros escritos
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Caricatura Julia Lopes de Almeida, por Carlo Bim, (s.d) |
:: Jardim florido, jardinagem.
[livro sobre jardinagem]. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro, 1922, 192p.
:: Jornada no meu país [relato
de uma viagem ao sul do Brasil em 1918].. (ilustrações de Albano Lopes de
Almeida). Livraria Francisco Alves, 1920.
Ensaios e conferências
:: Brasil. Conferência pronunciada por la autora em la Biblioteca Del Consejo Nacional de Mujeres de la Argentina.
Buenos Aires, 1922.
:: Cenas e paisagens do Espírito Santo.
[monografia descrita de uma viagem feita a Espírito Santo em 1919]. Revista do
Instituo Histórico e Geográfico Brasileiro, Tomo 75, 2 parte pág. 177-217.
:: Maternidade. (obra
pacifista).. [publicada originalmente no Jornal do Comércio/Rio de Janeiro,
entre agosto de 1924 a agosto de 1925]. Rio de Janeiro: Olívia Herdy e Cabral
Peixoto, 1925, 238p.
:: Oração a Santa Dorotéia
[Conferência proferida para celebrar as atividades literárias patrocinadas pela
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no auditório do Instituto Nacional de
Música, no início do século XX]. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves,
1923.
:: Corimbo. Rio Grande do Sul, nº 113, 31
jul. 1918. p. 1-3.
Traduções
Francês
Les Porcs. Revue de l’Amerique Latine,
tome XVII, n° 87. Paris, Mars 1929.
Les Roses. In: Deux Nouvelles
Brésiliennes (tradução de Jean Duriau). Dunkerque: Imprimerie du Commerce (G.
Guilbert), 1928.
“O livro é um
amigo; nelle temos exemplos e conselhos, nelle um espelho onde tanto as nossas
virtudes como os nossos erros reflectem. Repudial-o seria loucura; escolhel-o é
sensato."
- Julia Lopes de Almeida, em "Livro das
noivas". Rio de Janeiro: Francisco Alves, 4ª ed., 1926, p.38. (grafia
original)
Colaboração em jornais e revistas
:: Almanaque - Gazeta de Notícias
(1897-1898)
:: Almanaque Literário de São Paulo
(1884)
![]() |
Júlia Lopes de Almeida |
:: Gazeta de Campinas (18881)
:: A Bruxa (1897)
:: A Estação (1888-1891)
:: A Semana (1885-1887, 1894)
:: Correio de Campinas.
:: Diário de Campinas.
:: Estado de São Paulo.
:: Gazeta de Notícias
(1888-1894)
:: Ilustrada Brasil-Portugal (1899-1914).
Revista quinzenal ilustrada. Disponível na Hemeroteca Digital da BN. (acessada em 29.4.2014).
:: Jornal do Comércio.
:: Kosmos.
:: O Mundo Literário.
:: O País (1907-1912) parte
dos seus textos foram destruídos devido a um incêndio, teria publicado nesse
jornal por aproximadamente 30 anos, segundo depoimentos do filho Afonso Lopes
de Almeida.
:: Revista Brasil.
:: Revista dos Novos, São Paulo
(1895-1886)
:: Tribuna Liberal, Rio de
Janeiro (1888-1889)
Colaboração em revistas femininas
:: A família, São Paulo e Rio de
Janeiro (1888-1889)
:: A mensageira, São Paulo
(1898-1900)
:: Nosso Jornal, Rio de Janeiro
(1919-1920) -- [com Cacilda Martins]
:: Revista Feminina, São Paulo
(1915-1917)
“Não podemos afirmar se têm razão os que declaram que Júlia Lopes de Almeida foi nossa George Sand. Parece-nos mesmo, que não há motivos para, nesse terreno, se fazer comparações e traçar paralelos. Júlia Lopes de Almeida dispunha de personalidade própria, virtude que se evidencia principalmente nos seus contos e novelas curtas. Sua obra reflete com brilho e colorido uma época da vida da burguesia rica do Brasil, sem preocupação de crítica social, é verdade, mas com profundo sentimento e compreensão dos nossos costumes, preconceitos e falhas.”
- José Veríssimo, em " Letras e literatos". Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.
PUBLICAÇÕES RECENTES DA OBRA DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA, PELA EDITORA MULHERES
NARRATIVAS
(títulos publicados da escritora, por Zahidé Lupinacci Muzart, na Editora Mulheres)
:: A Silveirinha. [introdução por Sylvia Paixão]. Florianópolis: Editora Mulheres, 1997, 312p.
:: A viúva Simões. [atualização do texto e introdução por Peggy Sharpe; orelhas de Maria Angélica Guimarães Lopes]. Florianópolis: Editora Mulheres, 1999, 216p.
:: A falência. [Organização e introdução por Elódia Xavier; orelhas de Norma Telles]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2003, 376p.
:: Memórias de Marta. [atualização do texto, introdução e apontamentos biográficos Rosane Saint Denis Salomoni; orelhas Eliane T. A. Campello]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2007, 168p.
:: A Família Medeiros. [atualização e fixação do texto por Marco Antônio Toledo Neder; introdução por Norma Telle; apontamentos biográficos, Rosane Saint-Denis Salomoni; orelhas de Luiz Ruffato]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2009, 496p.
:: Pássaro tonto. [organização e introdução Zahidé L. Muzart; apontamentos biográficos, Rosane Saint-Denis Salomoni; orelhas de Nadilza de Barros Moreira]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2013, 224p.
:: Ânsia eterna. Contos. [organização e introdução Zahidé L. Muzart; orelhas de Eliane Campello; bibliografia, Peggy Sharpe]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2013, 248p.
:: Correio da roça. [organização Zahidé Muzart; introdução por Ana Helena C. Belline, apontamentos biográficos, Rosane Saint-Denis Salomoni]. Florianópolis: Editora Mulheres, 2014, 264p.
"A mulher
brasileira conhece que pode querer mais, do que até aqui tem querido; que pode
fazer mais, do que até aqui tem feito. Precisamos compreender antes de tudo e
afirmar aos outros, atados por preconceitos e que julgam toda a liberdade de
ação prejudicial à mulher na família, principalmente dela, que necessitamos de
desenvolvimento intelectual e do apoio seguro de uma educação bem feita."
- Júlia
Lopes de Almeida, em “A viúva Simões” 1ª ed., 1897, p. 3.
Funesta
![]() |
Júlia Lopes de Almeida |
Se passas junto
a mim, eu sinto as vagas
Do fundo oceano
da paixão, rolando,
Quebrarem-se em
meu peito, como quando
Rebentam as do
Mar nas duras fragas.
Da luz do teu
olhar sereno e brando
Toda a
minh’alma docemente alagas;
Se por acaso
ris-te e se me afagas,
Semiânime
julgo-me tombando!
Tens sobre mim
a ação misteriosa
Que sobre o aço
tem o imã! Cismo
Que já me
empolga a força deliciosa!
Sou presa desse
eterno magnetismo!
E quando tu me
fitas silenciosa,
Sinto que vou
rolar num fundo abismo!
- Filinto de Almeida, em "Lírica", 1887.
"Nos
tempos antigos, a mulher era calma, submissa, pacífica e retraída; mas seria
tudo isso por ter mais
bom senso, mais felicidade e menos ambição? Não me parece. O motivo devia ser outro; o motivo
devia de estar na atmosfera que a envolvia e em que não existia nenhum elemento
agitador. Não somos nós que mudamos os dias, são os dias que nos mudam a nós. Tudo se transforma, tudo acaba, tudo recomeça,
criado pelo mesmo princípio, destinado para o mesmo fim. Nascemos, morremos e
no intervalo de uma outra ação, vivemos a vida que nosso tempo nos impõe.
O que ele impõe
hodiernamente à mulher é o desprendimento dos preconceitos, a luta, sempre dolorosa, pela
existência, o assalto às culminâncias em que os homens dominam e de onde a
repelem. Mas, seja qual for a guerra que
lhe façam, o feminismo vencerá, por que não nasceu da vaidade, mas da
necessidade que obriga a triunfar."
- Júlia Lopes de Almeida, em “Livro das donas e
donzelas”. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906, p.72-73.
O lago
[A Julia Lopes de Almeida]
Um pouco d’água só, e, ao fundo, areia ou lama.
Um pouco d’água em que, no entanto, se retrata
O pássaro que o voo aos ares arrebata,
E o rubro e infindo céu do crepúsculo em chama.
Água que se transmuda em reluzente prata,
Quando, do bosque em flor, que as brisas embalsama,
A lua, como uma áurea e finíssima trama,
Pelos ombros da Noite a sua luz desata.
Poeta, como esse lago adormecido e mudo,
Onde não há, sequer, um frêmito de vida,
Onde tudo é ilusório e passageiro é tudo,
Existem, sobre um fundo, ou de lama ou de areia,
Almas em que tu vês apenas refletida
A tua alma, onde o sonho astros de oiro semeia.
- Júlia Cortines, em "Vibrações”. Rio de Janeiro: Laemmert & C. – Editores, 1905.
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Júlia Lopes de Almeida em seu escritório - sala de leitura |
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“Pois eu em
moça fazia versos. Ah! Não imagina com que encanto. Era como um prazer
proibido! Sentia ao mesmo tempo a delícia de os compor e o medo de que
acabassem por descobri-los. Fechava-me no quarto, bem fechada, abria a
secretária, estendia pela alvura do papel uma porção de rimas... De repente, um
susto. Alguém batia à porta. E eu, com a voz embargada, dando voltas à chave da
secretária: já vai! A mim sempre me parecia que se viessem a saber desses
versos, viria o mundo abaixo. Um dia, porém, eu estava muito entretida na
composição de uma história, uma história em verso, com descrições e diálogo,
quando ouvi por trás de mim uma voz alegre:
– Peguei-te menina! Estremeci, pus as duas mãos em cima do papel, no arranco de
defesa, mas não me foi possível. Minha irmã, adejando triunfalmente a folha e
rindo a erder, bradava: – Então a menina faz versos? Vou mostrá-los ao papá!”
- Júlia Lopes de Almeida, em “João do Rio. O
momento literário”. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Depto.
Nacional do Livro, 1994, p. 28.
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Escultura Júlia Lopes de Almeida (bronze), por Margarida Lopes de Almeida (1953) |
Escritora brasileira nascida em 1862, no Rio de Janeiro,
considerada, à época, a maior figura literária feminina do seu país. A sua obra
é variada, integrando romances, contos e peças de teatro. O monumento, obra de
Margarida Lopes de Almeida, composto de busto em bronze sobre pedestal de
pedra, foi oferecido pelas mulheres brasileiras às mulheres portuguesas. O
busto, executado em 1939, só viria a ser inaugurado, no Jardim Gomes de Amorim,
localizado na Praceta da Av. António José de Almeida - Lisboa/Portugal, em 28
de Março de 1953.
Escultora: Margarida Lopes de Almeida (filha de D. Júlia Lopes de Almeida). Data - 1953.
Material - Bronze. Estilo - Figurativo.
___
** Fonte: Câmara Municipal de Lisboa/Portugal
“Depois da morte de Taunay, Machado de Assis e de Aluísio
de Azevedo, o romance no Brasil conta apenas com dois autores de obra
considerável e de nomeada nacional – D. Júlia Lopes de Almeida e o Sr. Coelho
Neto, eu, como romancista, lhe (sic) prefiro de muito D. Júlia Lopes. “
ACERVO DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA
Acervo doado para ABL em 2010. [...]
“(...) foi
mestra na acepção mais elevada da palavra, o que quer dizer propiciadora de
nobres ensinamentos, modelo de raras virtudes, irradiadora de salutar
influência. Mestra de língua e mestra de vida, quer pela excelência de sua
produção literária, quer pela pureza sem jaça de sua existência. “
- Affonso Celso, em “Homenagem à D. Júlia Lopes de
Almeida”. Revista Academia Brasileira de
Letras, v.48, 1935, p. 259.
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Capas de livros de Júlia Lopes de Almeida |
OBRAS DE JULIA LOPES DE ALMEIDA PARA BAIXAR (PDF)
:: A Intrusa.
:: A Intrusa.
:: A Viúva Simões.
:: A Viúva Simões.
:: A falência.
:: A Isca.
:: A família Medeiros. e link pdf.
"Não há em
língua humana palavra que, como o beijo, exprima, por mais silencioso que ele
seja, a ternura e o amor. (...) A vida sem beijos! A vida sem beijos é como um
jardim sem flores, um pomar sem frutos, ou (que escorregue ainda mais esta
velha comparação) um deserto sem oásis."
- Júlia Lopes de Almeida, em “Livro das donas e
donzelas”. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1906, p. 118.
EDITORA
“Aqui, a
locomotiva rasga a terra, fura os montes, leva para diante a civilização que
tudo aperfeiçoa... Além, lá no horizonte, que já não é misterioso, um
transatlântico arfa em demanda do nosso porto.”
- Júlia Lopes de Almeida, 1907.
REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
![]() |
Júlia Lopes de Almeida |
© A obra de Júlia Lopes de Almeida, é de domínio público
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
=== === ===
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Júlia Lopes de Almeida - a escritora a belle époque tropical. Templo Cultural Delfos, maio/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Júlia Lopes de Almeida - a escritora a belle époque tropical. Templo Cultural Delfos, maio/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Perfeito!!! Estava pesquisando sobre essa maravilhosa escritora e aqui me deparei com tudo sobre a vida dela. Valeu!!!
ResponderExcluirGraandeee mulher!!!! Amei conhece-lá!!!
ResponderExcluirUm ótimo achado para meu trabalho sobre representividade feminina na literatura. Obrigado!
ResponderExcluir