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Gilberto Freyre – o mestre de Apipucos


Gilberto Freye - foto: (...)

“em mim, o antropólogo, o sociólogo, o possível pensador são ancilares (escravos) do escritor.”
- Gilberto Freyre, em "Como e porque sou e não só sociólogo".


"O saber deve ser como um rio, cujas águas doces, grossas, copiosas, transbordem do indivíduo, e se espraiem, estancando a sede dos outros. Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades."
- Gilberto Freyre, em discurso de "Adeus ao Colégio", novembro de 1917.


"Não há experiência de corpo que não seja também experiência de alma, o contrário sendo também verdadeiro."
- Gilberto Freyre, em "Tempo morto e outros tempos", anotação de 1925.

Gilberto de Mello Freyre (Recife/PE, 15 de março de 1900 - Recife/PE, 18 de julho de 1987). Sociólogo, ensaísta, desenhista, poeta e romancista. Filho do professor e juiz Alfredo Freyre e de Francisca de Mello Freyre, estuda, desde o jardim de infância, no Colégio Americano Gilreath, onde enfrenta dificuldades no processo de alfabetização. Tem aulas particulares de pintura, desenvolvendo desde muito cedo a habilidade nessa área. Aos 14 anos, participa da sociedade literária do colégio, atuando como redator-chefe do jornal O Lábaro, editado pelos alunos, no qual publica seus primeiros artigos. 
Gilberto Freyre
Tendo concluído o curso de bacharel em ciências e letras no Gilreath, em 1917, segue, no ano seguinte, para os Estados Unidos. Forma-se bacharel em artes pela Universidade de Baylor e ingressa na pós-graduação da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Colúmbia, em Nova York, obtendo o grau de mestre em 1922. Em viagem pela Europa, convive com artistas brasileiros como Tarsila do Amaral (1886 - 1973) e Victor Brecheret (1894 - 1955). Retorna ao Brasil em 1923, quando passa a colaborar no Diário de Pernambuco. Organiza em 1925 o livro que comemora o centenário da fundação do jornal, Livro do Nordeste, no qual é publicado pela primeira vez o poema Evocação do Recife, composto a seu pedido por Manuel Bandeira (1886 - 1968) - de quem se torna amigo. Nessa mesma época aproxima-se de José Lins do Rego (1901 - 1957), e o incita a escrever romances em vez de artigos políticos. Após trabalhar durante três anos com o governador de Pernambuco, Estácio Coimbra, acompanha-o em seu exílio, conhecendo parte do continente africano e permanecendo em Lisboa. A viagem é decisiva, conforme seu próprio relato, para a redação de Casa-Grande & Senzala, obra publicada em 1933 e que inova na análise da formação da sociedade brasileira. O projeto tem continuidade em dois outros livros, Sobrados e Mucambos, de 1936, e Ordem e Progresso, de 1959. Em 1942, é preso após denunciar, em um artigo, atividades nazistas e racistas no Brasil, e é liberado no dia seguinte. Eleito deputado federal em 1946, participa da Assembleia Constituinte, permanecendo na casa por apenas um mandato. Além de colaborar em diversos periódicos, como O Estado de S. Paulo, Correio da Manhã e o argentino La Nación, viaja pelo Brasil e pelo exterior proferindo conferências, e é congratulado por instituições diversas, como as universidades Sorbonne, na França; Coimbra, em Portugal, Sussex, na Inglaterra; e Münster, na Alemanha. Escreve ensaios e também poemas, como Bahia de Todos os Santos e de Quase Todos os Pecados, publicado em Talvez Poesia, de 1962, considerado por Bandeira como "um dos mais saborosos do ciclo das cidades brasileiras"; e ficção, como Dona Sinhá e o Filho Padre, de 1964. Morre em sua cidade natal, após submeter-se a uma série de cirurgias, em 1987. 

Comentário crítico
Gilberto Freyre - foto: (...)
Tendo como temas centrais de estudo a formação da família patriarcal brasileira durante a colonização e o surgimento de uma nova ordem brasileira a partir da República, Gilberto Freyre integra a geração de ensaístas que, após a Revolução de 1930, se propõe a interpretar o Brasil em análises sociológicas fundamentadas em pesquisas empíricas. Sua obra não apenas inaugura a antropologia histórica no Brasil como exerce também importância fundamental para o Romance de 1930.

Ao lado de Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982) e Caio Prado, Freyre constitui a tríade de estudiosos que se torna marco na sociologia brasileira. De acordo com  Antonio Candido (1918), eles buscam denunciar o preconceito de raça, valorizar o elemento de cor, fazer a crítica dos fundamentos patriarcais e agrários, a partir do discernimento das condições econômicas, e desmistificar leituras naturalistas efetuadas, até então, por intérpretes como Sílvio Romero (1851 - 1914), Euclides da Cunha (1866 - 1909) e Oliveira Viana (1883 - 1951).

Casa-Grande & Senzala (1933) analisa, nas palavras do próprio autor, "uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio - e mais tarde negro - na composição". Trata-se da primeira obra a reconhecer a contribuição decisiva do negro para a formação da sociedade brasileira, tarefa empreendida priorizando-se os fatores econômicos e sociais, em detrimento dos de clima e raça, segundo as influências recebidas do antropólogo Franz Boas no período em que estuda na Universidade de Colúmbia.

A obra busca mostrar como os fatores estruturais se manifestavam no cotidiano ou, em outras palavras, como a coerção patriarcal e religiosa se exercia no âmbito das relações pessoais. Aspectos da vida privada são, assim, incorporados à análise, e a casa-grande se desenha como espaço onde ocorrem os cruzamentos e os encontros culturais. Freyre recorre a gostos alimentares, características arquitetônicas e fatos da vida sexual para demonstrar como a configuração econômica e social é vivenciada no dia a dia da família dos senhores e dos escravos.

A descrição plástica desses elementos, para a qual são convocadas as impressões subjetivas do autor, que frequentemente manifesta seu afeto por processos vivenciados no ambiente patriarcal nordestino, compõe o que se convencionou chamar de a "escrita sensorial" de Gilberto Freyre. Para alguns intérpretes, o traço remontaria não apenas a pesquisas feitas com relatos de viagem da época da colonização brasileira, mas também ao modernismo literário, com o qual o sociólogo convive desde suas viagens à Europa, no início da década de 1920.


Gilberto Freyre - Foto: (...)
Além de ser uma constante nos títulos do autor, o binômio que dá nome ao seu livro assume, na interpretação, uma particular expressão, que é em parte responsável pelas críticas que acusam o conservadorismo de Freyre. Ao apontar certo "equilíbrio de antagonismos", o ensaísta identifica uma sociedade em que não há espaço para transformações revolucionárias, uma sociedade cujos laços afetivos diluem as rupturas do tecido social. Sua leitura faz o elogio de uma civilização que, baseada na interação de culturas, pôde triunfar.

Em Sobrados e Mucambos, o duplo está presente na análise que investiga como a sociedade patriarcal responde à influência europeizante trazida ao Brasil em 1808 pela transferência da corte de dom João VI. O espaço da casa-grande dá lugar, no ambiente urbano, aos sobrados ocupados pelos mais ricos, com os quais contrastam os mucambos dos mais pobres (hoje, favelas).

Nessa obra de 1936, o estudo de fatos literários é decisivo para a compreensão das mudanças sociais e culturais brasileiras. Ao analisar sociologicamente romances como os de José de Alencar (1829 - 1877), Freyre busca demonstrar, conforme afirma Antonio Cândido, "o seu caráter adaptativo e o seu papel na expressão, tanto das elites tradicionais quanto - sobretudo com o romantismo - das novas camadas em ascensão".

Esse caráter utilitário, aliás, pauta as incursões de Freyre pela literatura. Tendo jamais se ocupado profissionalmente da tarefa de crítico literário, discute, em sua produção sociológica, obras e autores como meio para se compreender o contexto a que pertencem. Ainda assim, porém, não deixa de buscar a especificidade literária, procurando distinguir, em Ordem e Progresso - o terceiro livro de sua trilogia dedicada à interpretação do Brasil -, o artista que se serve da arte popular como fonte, superando-a, e o que se limita ao mero "folclorismo".

Assim, embora o significado estético derive em parte, de acordo com seu julgamento, do significado social da obra, a densidade humana dos personagens é igualmente relevante. Isso se manifesta como uma predileção de Freyre por romances em que o drama regional se associa à análise introspectiva - o que incentiva e nota principalmente em José Lins do Rego.

Regionalismo e tradição compõem, nesse sentido, outro binômio fundamental para Freyre. Desde uma obra não autoral, como é o caso do Livro do Nordeste, até o Manifesto Regionalista, composto em 1926, mas editado apenas em 1952, o sociólogo propõe que a literatura retrate o homem inserido em seu meio. Com isso, articula relações intensas entre estética e história, lançando as bases para a renovação promovida pelo romance de 30, que procura, de forma madura, retratar a particularidade da cultura brasileira.
Fonte: Enciclopédia de Literatura/Itaú Cultural



Gilberto Freyre, Alfredo Freyre, Francisca Freyre e
Gilberto Freyre Costa, na casa do Carrapicho. 1923.

"Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental."
- Gilberto Freyre, em "Tempo morto e outros tempos", anotação de 1926.


CRONOLOGIA
Gilberto Freyre, com 6 anos
(foto: Acervo Fundaj)
1900 - Nasce no Recife, em 15 de março, filho do juiz e professor Alfredo Freyre e de Francisca de Mello Freyre.
1906 - Tenta fugir de casa, abrigando-se na materna Olinda, desde então, cidade muito de seu amor e da qual escreveria, em 1939, o 2° Guia Prático, Histórico e Sentimental.
1908 - Entra para o jardim-de-infância do Colégio Americano Gilreath, atual Colégio Americano Batista, e é alfabetizado primeiro em inglês. Faz aulas de desenho com o pintor Teles Júnior.
1909 - Passa uma temporada no Engenho São Severino do Ramo, de seus parentes, período que inspira o livro Pessoas, Coisas e Animais, publicado em 1979.
1914 - Dá aulas de latim, língua que aprendeu com o pai. Participa das atividades da sociedade literária do colégio em que estuda e se torna redator-chefe do jornal O Lábaro, no qual publica seus primeiros artigos.
1915 - Tem aulas particulares de francês com madame Meunier.
1916 - Corresponde-se com o jornalista paraibano Carlos Dias Fernandes (1874 - 1942), por quem é convidado a proferir na Paraíba a palestra Spencer e o Problema da Educação no Brasil.
1917 - Conclui estudos no Colégio Americano Gilreath, sendo o orador da turma, que tem como paraninfo o historiador Oliveira Lima (1867 - 1928), com quem faz amizade. Começa a estudar grego. Torna-se membro da igreja evangélica, desagradando à família, que é católica.
1918 - Muda-se para Waco, Texas, nos Estados Unidos, e se matricula na Universidade de Baylor. Inicia colaboração no jornal Diário de Pernambuco, com a série de cartas intituladas Da Outra América. Decepciona-se com a religião evangélica.
Gilberto Freyre, com 23 anos
(foto: Acervo Fundaj)
1919 - Dá aulas de francês a oficiais americanos convocados para a guerra. Divulga suas primeiras caricaturas.
1920 - Conclui o bacharelado em artes liberais, com especialização em ciências políticas e sociais na Universidade de Baylor. É eleito sócio-correspondente da Academia Pernambucana de Letras.
1921 - Faz pós-graduação em ciências políticas, jurídicas e sociais na Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Colúmbia, em Nova York, Estados Unidos. É editor-associado da revista El Estudiante Latino-Americano, do Comitê de Relações Fraternais entre Estudantes Estrangeiros.
1922 - Defende a tese Social Life in Brazil in the Middle of the 19th Century - publicada no Brasil, em 1964, como Vida Social no Brasil nos Meados do Século XIX, e obtém o grau de mestre na Universidade de Colúmbia. Viaja para a Europa, e lá convive com os artistas plásticos Vicente do Rego Monteiro (1899 - 1970), Tarsila do Amaral (1886 - 1973) e Victor Brecheret (1894 - 1955).
1923 - Volta para o Brasil. A pedido do escritor Monteiro Lobato (1882 - 1948), escreve artigos para a Revista do Brasil.
1924 - No Recife, conhece o romancista José Lins do Rego (1901 - 1957) e o incentiva a dedicar-se às coisas do Nordeste.
1925 - A direção do Diário de Pernambuco o encarrega de organizar uma publicação comemorativa do primeiro centenário do jornal, o Livro do Nordeste, em que aparece pela primeira vez o poema Evocação do Recife, de Manuel Bandeira (1886 - 1968), composto a pedido de Freyre.
1926 - Começa a trabalhar como secretário particular do governador de Pernambuco, Estácio Coimbra (1872 - 1937). Organiza o 1º Congresso Regionalista das Américas no Recife. Viaja para a Bahia e para o Rio de Janeiro, faz amizade com o historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982) e o compositor Villa-Lobos (1887 - 1959). É convidado para trabalhar como redator-chefe do Diário de Pernambuco, e vai para os Estados Unidos como delegado do jornal participar do Congresso Pan-Americano de Jornalistas. Colabora com artigos humorísticos para a Revista do Brasil, com o pseudônimo J. J. Gomes Sampaio.
Gilberto Freyre, formatura. Foto: (...)
1928 - Funda a cátedra de sociologia na Escola Normal de Recife, atual Instituto de Educação. Coimbra pede que ele dirija o jornal A Província, em que publica artigos e caricaturas com diferentes pseudônimos.
1930 - Acompanha a Portugal, por solidariedade, o governador Coimbra, deposto pela revolução de outubro.
1931 - Trabalha como professor extraordinário na Universidade de Stanford, Estados Unidos.
1932 - No Rio de Janeiro, priorizando sua pesquisa para a composição do livro Casa-Grande e Senzala, recusa várias propostas de emprego, passando a viver em dificuldades financeiras. Decide voltar para o Recife, onde continua a escrever seu livro na casa do irmão Ulysses.
1933 - Publica Casa-Grande e Senzala.
1934 - Organiza o 1º Congresso Afro-Brasileiro, no Recife. Recebe o Prêmio da Sociedade Felipe d'Oliveira, no Rio de Janeiro, por Casa-Grande e Senzala. Publica Guia Prático, Histórico e Sentimental da Cidade de Recife, em edição artesanal de pequena tiragem.
1935 - Funda a cátedra de sociologia na Faculdade de Direito do Recife e, a convite do educador Anísio Teixeira (1900 - 1971), dirige, na Universidade do Distrito Federal, o primeiro curso de antropologia social e cultural da América Latina.
1937 - Viaja para Lisboa como delegado do Brasil no Congresso de Expansão Portuguesa no Mundo. É convidado a colaborar semanalmente com o Correio da Manhã.
1938 - É nomeado membro da Academia Portuguesa de História pelo presidente Oliveira Salazar (1889 - 1970). Segue para os Estados Unidos como lente extraordinário da Universidade de Colúmbia, onde dirige o seminário Sociologia e História da Escravidão.
1939 - Vai para os Estados Unidos como professor extraordinário da Universidade de Michigan.
1940 - Participa do 3º Congresso Sul-Rio-Grandense de História e Geografia, em que apresenta o trabalho Sugestões para o Estudo Histórico-Social do Sobrado no Rio Grande do Sul, incluído no livro Problemas Brasileiros de Antropologia, de 1943. Compra o engenho Dois Irmãos, vivenda de Santo Antônio de Apipucos, no Recife, onde atualmente funciona a Fundação Gilberto Freyre.
1941 - Colabora com periódicos dos Diários Associados, com Correio da Manhã, A Manhã, e La Nación, de Buenos Aires.
1942 - É preso no Recife, por ter denunciado, em artigo publicado no Rio de Janeiro, atividades nazistas e racistas no Brasil, sendo solto, no dia seguinte, por interferência do general Góes Monteiro (1889 - 1956).
Gilberto Freyre - Foto: (...)
1943 - Inicia colaboração no jornal O Estado de S. Paulo.
1944 - Publica Na Bahia, em 1943, que tem quase toda a sua tiragem apreendida pela polícia de Pernambuco. Deixa de colaborar com os Diários Associados e com o La Nación porque sua correspondência sempre é extraviada. Vai para os Estados Unidos, e apresenta, na Universidade do Estado de Indiana, seis conferências promovidas pela Fundação Patten e publicadas no ano seguinte, em Nova York, no livro Brazil, an Interpretation.
1945 - Um estudante, ao seu lado, é assassinado pela Polícia Civil do Estado quando Freyre profere um discurso na sacada da redação do Diário de Pernambuco.
1946 - É eleito deputado federal por Pernambuco e participa da Assembléia Constituinte, cargo em que permanece até 1950, seus discursos são publicados no livro Quase Política, 1950. Começa a colaborar com o Diário Carioca.
1948 - Como deputado, apresenta o projeto de lei que resulta na criação do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, no Recife. A convite da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco, toma parte, em Paris, da reunião de oito cientistas e pensadores sociais considerados notáveis, para estudar as "tensões que afetam a compreensão internacional". Começa a colaborar com O Cruzeiro e com o Diário de Notícias.
1949 - Representa o Brasil na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU, como membro da Comissão Social e Cultural.
1950 - Começa a colaborar diariamente com o Jornal Pequeno, na coluna Linha de Fogo em prol da candidatura de João Cleofas (1899 - 1987) ao governo de Pernambuco.
1951 - No Instituto de Goa, Índia, escreve os primeiros esboços sobre o que chama de "lusotropicalismo', que se desdobra na "tropicologia".
1952 - Começa a colaborar com o Diário Popular, de Lisboa, e com o Jornal do Commercio, do Recife.
1954 - Recebe o título de doutor honoris causa da Universidade de Colúmbia. É escolhido pela Comissão das Nações Unidas para estudar a situação racial na União Sul-Africana. Apresenta na Assembléia Geral da ONU o estudo Elimination des Conflits et Tensions entre les Races. É encenada uma peça de teatro inspirada em Casa-Grande e Senzala, dirigida pelo dramaturgo José Carlos Cavalcanti Borges (1910).
1956 - É tema do seminário no Castelo de Cerisy, na França, por iniciativa do professor Henri Gouhier (1898 - 1994), da Universidade de Sorbonne, e faz conferência na Escola de Altos Estudos dessa universidade. É convidado para a Reunião Mundial de Sociólogos, em Amsterdã, Holanda.
Gilberto Freyre
(foto: Acervo Fundaj)
1957 - Recebe o Prêmio Anisfield-Wolf, dos Estados Unidos, de melhor trabalho mundial sobre relações raciais por Casa-Grande e Senzala. Dirige curso sobre sociologia da arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
1960 - Viaja pela Europa, fazendo conferências em universidades francesas, alemãs, italianas e portuguesas.
1961 - Recebe Prêmio de Excelência Literária da Academia Paulista de Letras pelo conjunto de sua obra. Nos Estados Unidos, faz conferências no Conselho Americano de Sociedades Científicas, no Centro de Corning, no Centro de Estudos de Santa Bárbara e nas universidades de Princeton e Colúmbia. Na Alemanha Ocidental, participa do encontro germano-hispânico de sociólogos, como representante do Brasil.
1962 - A Escola de Samba da Mangueira desfila no carnaval do Rio de Janeiro com enredo inspirado em Casa-Grande e Senzala. É eleito presidente do Comitê de Pernambuco do Congresso Internacional para a Liberdade da Cultura, e torna-se editor-associado do Journal of Inter-American Studies. Dirige na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra um curso sobre sociologia da história e apresenta conferências em universidades da França e da Alemanha Ocidental. Ganha o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras - ABL, pelo conjunto de sua obra.
1964 - Nos Estados Unidos participa como conferencista convidado do seminário latino-americano promovido pela Universidade de Colúmbia. Recusa o convite do presidente Castelo Branco (1900 - 1967) para ser ministro da Educação e Cultura.
Gilberto Freyre - (foto: Acervo Fundaj)
1966 - Por solicitação da ONU, apresenta no United Nations Human Rights Seminaron Apartheid, realizado em Brasília, o trabalho Race Mixture and Cultural Interpenetration: The Brazilian Example. Iniciam-se as atividades do Seminário de Tropicologia.
1967 - Recebe o Prêmio Aspen, do Instituto Aspen, nos Estados Unidos.
1969 - Ganha o Prêmio Internacional de Literatura La Madonnina, na Itália.
1971 - A rainha Elizabeth II (1926), da Inglaterra, lhe concede o título de Cavaleiro Comandante do Império Britânico.
1972 - Preside o 1º Encontro Inter-Regional de Cientistas Sociais do Brasil.
1973 - Recebe o Troféu Diários Associados por "maior distinção em artes plásticas" e o Prêmio Jabuti de Estudos Literários, com Além do Apenas Moderno. Por decreto do presidente Emilio Garrastazu Médici (1905 - 1985), é reconduzido ao Conselho Federal de Cultura.
1974 - É agraciado com a Medalha de Ouro José Vasconcelos, da Frente de Afirmación Hispanista do México; a Medalha Massangana, do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, atual Fundação Joaquim Nabuco; e o prêmio de educador do ano, do Sindicato dos Professores do Ensino Primário e Secundário em Pernambuco e Associação dos Professores do Ensino Oficial.
1975 - O Instituto do Açúcar e do Álcool lança o Prêmio de Criatividade Gilberto Freyre, destinado aos melhores ensaios sobre aspectos socioeconômicos da zona canavieira do Nordeste.
1976 - Viaja para a Europa, faz conferências em Madri, no Instituto de Cultura Hispânica, e em Londres, no Conselho Britânico.
1977 - Estréia no Nosso Teatro, no Recife, uma peça adaptada de Sobrados e Mucambos. É lançado o álbum Casas-Grandes e Senzalas, com pinturas a guache do artista plástico Cicero Dias (1907 - 2003). Começa a escrever semanalmente no jornal Folha de S. Paulo.
1978 - Apresenta, em Caracas, três conferências no Instituto de Assuntos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela
1979 - Pelo conjunto da obra, recebe o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal.
Gilberto Freyre - (foto: Acervo Fundaj)
1981 - É encenada, no Teatro Santa Isabel, a peça de balé Tempos Perdidos, Nossos Tempos, de Rubens Rocha Filho. Com desenhos do artista plástico Ivan Wasth Rodrigues (1927), é publicada Casa-Grande e Senzala em forma de história em quadrinhos. Vai para a Espanha para tomar posse no Conselho Superior do Instituto de Cooperação Ibero-Americana, nomeado pelo rei Juan Carlos (1938).
1984 - Recebe da União Cultural Brasil-Estados Unidos a medalha de merecimento por serviços relevantes prestados à aproximação entre o Brasil e os Estados Unidos. O Balé Studio Um realiza, no Recife, o espetáculo de dança Casa-Grande e Senzala, com direção do dramaturgo Eduardo Gomes e música do compositor Egberto Gismonti (1947).
1985 - Viaja para os Estados Unidos, e recebe na Universidade de Baylor o Distinguished Achievement Award. Profere, na Harvard University, a conferência sobre My First Contacts with American Intellectual Life. Realiza a exposição Desenhos a Cor: Figuras Humanas e Paisagens, na Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, do Recife.
1986 - É eleito por aclamação para a Academia Pernambucana de Letras.
1987 - Morre no Recife, em 18 de julho.
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Acesse também: Cronologia completa da vida e da obra de Gilberto Freyre, por Edson Nery da Fonseca.



Gilberto Freyre, com Magdalena e os filhos Sonia e Fernando
em Apipucos, na década de 1950. 
(foto: Acervo Fundaj)

"Só um autor, simultaneamente, pensador, escritor e sábio, poderia escrever Sociologia, sem incorrer no vício fundamental do suposto livro didático, que é o de não conseguir ser útil, por assim dizer, senão aos que já conheçam satisfatoriamente o assunto."

Gilberto e Magdalena com os netos Antonio, Cecília, Francisca,
Fernando Freyre Filho e Gilberto Freyre Neto, década de 1980.

 (foto: Acervo Fundaj)


"Uso palavras que denominarei intuitivas sem repelir as lógicas. As cotidianas sem repudiar as raras. As populares sem deformar as eruditas, as sensíveis sem repelir de todo as abstratas."
- Gilberto Freyre, em "Tempo morto e outros tempos", anotação de 1922.


PRÊMIOS, TÍTULOS E CONDECORAÇÕES
Prêmios
Gilberto Freyre
1934 – Prêmio da Sociedade Felipe d’Oliveira – Rio de Janeiro.
Pela publicação de Casa Grande & Senzala.
1957 – Prêmio Anisfield Wolf – E.U.A.
1962 – Prêmio Machado de Assis – Academia Brasileira de Letras.
1967 – Prêmio Aspen do Instituto Aspen de Estudos Humanísticos – E.U.A.
Concedido "pelo que há de original, excepcional e de valor permanente em sua obra ao mesmo tempo de filósofo, escritor literário e antropólogo". Honraria na qual foi precedido por apenas três notabilidades internacionais: o compositor Benjamin Britten, a dançarina Martha Grahan e o urbanista Constantino Doxiadis por obras reveladoras de "criatividade genial".
1969 – Prêmio Internacional La Madonnina – Itália.
Concedido pela "incomparável agudeza literária na descrição de problemas sociais, conferindo-lhes calor humano e otimismo, bondade e sabedoria", através de um O Escritor de "fulgurações geniais".
1979 – Caixa Econômica Federal.
1985 – Distinguished Achievement Award - Baylor University.

Gilberto Freyre, por Liberati.
Títulos
Doutor Honoris Causa
1954 – Columbia University – New York – USA.
1962 – Universidade de Coimbra – Portugal.
1965 – Université de Paris I – Sorbonne – França.
Consagração por obra que vinha abrindo "novos caminhos à filosofia e as ciências do homem".
1965 – University of Sussex – Inglaterra.
1968 – Münster Universitat – Alemanha.
Por sua obra de escritor, comparada a de Balzac.
1968 – Oxford University – Inglaterra.
1971 – Universidade Federal de Pernambuco – Brasil.
1971 – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Brasil.
1973 – Universidade Federal da Paraíba – Brasil.
1980 – Universidade Católica de Pernambuco – Brasil.
1985 – Universidade Clássica de Lisboa – Portugal.

Condecorações
1952 - Corrente da Sociedade de Geografia de Lisboa – Portugal.
1965 - Colar da Academia Internacional da cultura Portuguesa – Portugal.
1967 - Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo – Portugal.
1971 - Knight Comander of the British Empire – Inglaterra.
1972 - Colar D. Pedro I - São Paulo.
Gilberto Freyre, por (...)
1974 - Medalha de Ouro José Vasconcelos - Frente de Afirmación Hispanista de México.
1975 - Medalha Cultural Martins Afonso de Souza - São Paulo.
1975 - Cruz do Anhembi - São Paulo.
1977 - L`ordre des Arts et Lettres – França.
1978 – Grã-Cruz Andrés Bello – Venezuela.
1978 - Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Mato Grosso – Cuiabá.
1978 - Grã-Cruz da Ordem do Mérito dos Guararapes – Pernambuco.
1980 – Officier de La Légion d’Honneur – França.
1980 - Colar da Republica Federativa da Alemanha – Bonn.
1983 – Grã-Cruz D. Alfonso X, El Sabio – Espanha.
1983 – Grã-Cruz Santiago d’ Espada – Portugal.
1986 – Grand Officier de La Légion d’Honneur – França.
1987 - Grã-Cruz, Ordem do Rio Branco – Brasília.
1987 - Grã- Cruz, Ordem do Infante Dom Henrique – Portugal.
1987 - Grã-Cruz, Ordem Camoneana – Portugal.




"O tempo é dos que repelem o intelectualismo puro, o esteticismo puro, o historicismo puro, para impor aos que estudam problemas sociais e questões humanas não só o dever de exprimir em voz alta e clara e não tímida e fanhosa acadêmica, verdades das chamadas lógicas ou experimentais – por exemplo: a nenhuma base científica dos mitos de raças superiores ou raças puras, hoje proclamados com ênfase das torres de propaganda política dos partidos racistas da Europa."
- Gilberto Freyre, em "Uma cultura ameaçada: a luso-brasileira", 1940.


OBRA DE GILBERTO FREYRE  
[PRIMEIRAS EDIÇÕES]
Livros
____. Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: Maia & Schmidt, 1933. 517p.
____. Artigos de jornal. [Primeira coletânea dos artigos publicados no Diário de Pernambuco, na sua maioria entre 1922 e 1925]. Recife: Mozart, 1934. 184p.
____. Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife. [Ilustrado por Luís Jardim]. Recife: s. n., 1934. 92 p.
____. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936. 405p.
____. Nordeste: aspectos da influencia da canna sobre a vida e a paisagem do nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1937. 267p.
____. Conferencias na Europa. [Conferências lidas nas universidades de Coimbra, Lisboa, Porto e no King´s College - Universidade de Londres], Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1938. 112p.
____. Assucar: algumas receitas de doces e bolos dos engenhos do nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio, 1939. 166p.
____. Olinda: 2º guia pratico, histórico e sentimental de cidade brasileira. Ilustrado por Manuel Bandeira. Recife: Edição do autor, 1939. 122p.
____. O mundo que o português criou: aspectos das relações sociaes e de cultura do Brasil com Portugal e as colônias portuguesas. (Trata-se da segunda edição, revista e com acréscimos, do livro "Conferências na Europa" publicado em 1938). (Documentos Brasileiros, 28), Rio de Janeiro: José Olympio, 1940. 164p.
____. Um engenheiro francês no Brasil. (Documentos Brasileiros, 26), Rio de Janeiro: José Olympio, 1940. 218p.
____. Região e tradição. [Ilustrado por Cícero Dias]. (Documentos Brasileiros, 29), Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1941. 264p.
____. Ingleses. [Quinze textos sobre escritores, antropólogos, viajantes e outras personalidades inglesas]. Rio de Janeiro: José Olympio, 1942. 175p.
____. Problemas brasileiros de antropologia. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1943. 208p.
Gilberto Freyre
____. Na bahia em 1943. [Reunião de duas conferências e um discurso proferido por Gilberto Freyre na Bahia em 1943 a convite de estudantes]. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Artes Gráficas, 1944. 210p.
____. Perfil de Euclydes e outros perfis. [Desenhos de Santa Rosa e Cândido Portinari], (Documentos Brasileiros, 41), Rio de Janeiro: José Olympio, 1944. 233p.
____. Sociologia: introdução ao estudo dos seus princípios. Rio de Janeiro: José Olympio, 2 vol., 1945.
____. Interpretação do Brasil: aspectos da formação social brasileira como processo de amalgamento de raças e culturas. Traduzido por Olívio Montenegro. (Documentos Brasileiros, 56). Rio de Janeiro: José Olympio, 1947. 323p.
____. Ingleses no Brasil: aspectos da influência britânica sobre a vida, a paisagem e a cultura do Brasil. (Documentos Brasileiros, 58). Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. 394p.
____. Quase política: 9 discursos e 1 conferência mandados publicar por um grupo de amigos. [Coletânea de discursos proferidos por Gilberto Freyre na Tribuna da Câmara dos Deputados]. Rio de Janeiro: José Olympio, 1950. 197p.
____. Aventura e rotina: sugestões de uma viagem a procura das constantes portuguêsas de caráter e ação. (Documentos Brasileiros, 77). Rio de Janeiro: José Olympio, 1953. 557p.
____. Um brasileiro em terras portuguesas: introdução a uma possível luso-tropicologia acompanhada de conferências e discursos proferidos em Portugal e em terras lusitanas e ex-lusitanas da Ásia, da África e do Atlântico. (Documentos Brasileiros, 76). Rio de Janeiro: José Olympio, 1953. 438p.
____. Assombrações do Recife velho. [Ilustrado por Lula Cardoso Ayres]. Rio de Janeiro: Condé, 1955. 124p.
Gilberto Freyre em sua biblioteca.
____. Sugestões em tôrno de uma nova orientação para as relações intranacionais no Brasil. São Paulo: Forum Roberto Simosen, 1958. 88p.
____. Ordem e progresso: processo de desintegração das sociedades patriarcal e semipatriarcal no Brasil sob o regime de trabalho livre, aspectos de um quase meio século de transição do trabalho escravo para o trabalho livre e da monarquia para a república. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 2v.
____. A propósito de frades: sugestões em torno da influência de religiosos de São Francisco e de outras ordens sobre o desenvolvimento de modernas civilizações cristãs, especialmente das hispânicas nos trópicos. Salvador: Aguiar & Souza, 1959. 190p.
____. O Velho Félix e suas "memórias de um Cavalcanti". Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 142p.
____. Uma política transnacional de cultura para o Brasil de hoje. Belo Horizonte: Revista Brasileira de Estudos Políticos, 1960. 117p.
____. Sugestões de um novo contacto com universidades européias. [Cinco conferências lidas em 1960 na Faculdade de Filosofia de Recife da Universidade do Recife]. Recife: Imprensa Universitária, 1961. 243p.
____. Arte, ciência e trópico: em tôrno de alguns problemas de sociologia da arte. São Paulo: Martins, 1962. 126p.
____. Homem, cultura e trópico. Recife: Imprensa Universitária, 1962. 236p.
____. Talvez poesia. [Poesia], Rio de Janeiro: José Olympio, 1962. 97p.
____. Vida, forma e cor. Rio de Janeio: José Olympio, 1962. 396p.
____. O escravo nos anúncios de jornais brasileiros do século XIX: tentativa de interpretação antropológica, através de anúncios de jornais, de característicos de personalidade e de deformações de corpo de negros ou mestiços, fugidos ou expostos à venda, como escravos, no Brasil do século passado. Recife: Imprensa Universitária, 1963. 224p.
____. Dona Sinhá e o filho padre: seminovela. [romance], Rio de Janeiro: José Olympio, 1964. 187p.
____. Retalhos de jornais velhos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1964. 176p.
____. Vida social no Brasil nos meados do século XIX. Traduzido por Waldemar Valente. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1964. 158p.
____. 6 Conferências em busca de um leitor. Rio de Janeiro: José Olympio, 1965. 196p.
____. O Recife, sim! Recife, não! Rio de Janeiro: Arquimedes, 1967. 97p.
____. Brasis, Brasil e Brasília: sugestões em tôrno de problemas brasileiros de unidade e diversidade e das relações de alguns deles com problemas gerais de pluralismo étnico e cultural. Rio de Janeiro: Record, 1968. 271p.
____. Como e porque sou e não sou sociólogo. Brasília: Universidade de Brasília, 1968. 189p.
____. Oliveira Lima, Don Quixote gordo. Recife: Imprensa Universitária, 1968. 192p.
____. Nós e a europa germânica: em tôrno de alguns aspectos das relações do Brasil com a cultura germânica no decorrer do século XIX. Rio de Janeiro: Grifo, 1971. 173p.
____. Novo mundo nos trópicos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971. 257p.
____. Seleta para jovens. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971. 164p.
____. A condição humana e outros temas. Rio de Janeiro: Grifo, 1972. 247p.
Gilberto Freyre
____. Além do apenas moderno: sugestões em torno de possíveis futuros do homem, em geral, e do homem brasileiro, em particular. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 266p.
____. O brasileiro entre os outros hispanos: afinidades e possíveis futuros nas suas interrelações. (Coleção Documentos Brasileiros, 168). Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. 161p.
____. A presença do açúcar na formação brasileira. Rio de Janeiro: Instituto do Açúcar e do Álcool, 1975. 212p. (Coleção Canavieira, 16).
____. Tempo morto e outros tempos: trechos de um diário de adolescência e primeira mocidade, 1915-1930. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. 268p.
____. Casas-Grandes & senzalas. [Cinco pranchas com texto de Gilberto Freyre e guaches de Cícero Dias]. Recife: Ranulpho Editora de Artes, 1977.
____. Obra escolhida: Casa-grande & senzala, Nordeste e Novo mundo nos trópicos. [Esta obra, publicada em papel bíblia, inclui Casa Grande & Senzala (18ª ed. brasileira), Nordeste (4ª ed. brasileira) e Novo mundo nos trópicos (2ª ed. brasileira), além da introdução "Gilberto Freyre, tradição e modernidade" de Antonio Carlos Villaça, "Cronologia da vida e da obra" e "Bibliografia ativa e passiva" por Edson Nery da Fonseca]. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977. 1090p.
____. O Outro amor do Dr. Paulo: seminovela, continuação de Dona Sinhá e o filho padre. [romance], Rio de Janeiro: José Olympio, 1977. 242p.
____. Alhos e bugalhos: ensaios sobre temas contraditórios, de Joyce a cachaça; de José Lins do Rego ao cartão postal. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. 192p.
____. Arte & ferro: em tôrno de portões, varandas e grades do Recife velho. Recife: Ranulpho Editora de Arte, 1978.
____. Cartas do próprio punho sobre pessoas e coisas do Brasil e do estrangeiro. (Org.). Sylvio Rabello. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1978. 280p.
____. Contribuição para uma sociologia da biografia: o exemplo de Luís de Albuquerque, governador de Mato Grosso, no fim do século XVII. Cuiabá: Fundação Cultural de Mato Grosso, 1978. 404p.
____. Prefácios desgarrados. (Org.). Edson Nery da Fonseca. Rio de Janeiro: Cátedra, 1978. 2 v.
____. Heróis e vilões no romance brasileiro: em torno das projeções de tipos sócio-antropológicos em personagens de romances nacionais do século XIX e do atual. São Paulo: Cultrix, 1979. 160p.
____. Oh de Casa! em torno da casa brasileira e de sua projeção sobre um tipo nacional de homem. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1979. 169p.
____. Pessoas, coisas & animais. (Org.). Edson Nery da Fonseca. São Paulo: MPM Propaganda, 1979. 224p. [Coletânea de ensaios, conferências e artigos publicados por Gilberto Freyre. Inclui também alguns trabalhos inéditos. Edição mais recente: 2ª ed. Porto Alegre, Editora Globo, 1981. 400p.].
____. Tempo de aprendiz: artigos publicados em jornais na adolescência e na primeira mocidade do autor, 1918 a 1926. (Org.). José Antônio Gonsalves de Mello. São Paulo: IBRASA, 2 vol., 1979.
____. Gilberto poeta: algumas confissões. Recife: Ranulpho Editora de Arte, 1980.
Gilberto Freyre
____. Poesia reunida. Recife: Pirata, 1980. 107p.
____. Casa-Grande & senzala em quadrinhos. Desenhos de Ivan Wasth Rodrigues. Rio de Janeiro: Brasil-América, 1981. 52p.
____. Desenhos. Recife: Prefeitura Municipal, 1981.
____. Rurbanização: que é? Recife: Massangana, 1982. 153p.
____. Apipucos: que há num nome? Recife: Massangana, 1983. 83p.
____. Insurgências e ressurgências atuais: cruzamentos de sins e nãos num mundo em transição. Rio de Janeiro: Globo, 1983. 290p.
____. Médicos, doentes e contextos sociais: uma abordagem sociológica. Rio de Janeiro: Globo, 1983. 286p.
____. Homens, engenharias e rumos sociais: em torno das relações entre homens de hoje, sobretudo os brasileiros, e as três engenharias indispensáveis a políticas de desenvolvimento e segurança, por um lado, e por outro lado, a ajustamentos a espaços e a tempos, a engenharia física, a humana e a social, considerando-se, inclusive, o desafio, a essas engenharias, das selvas do Brasil, em particular, das amazônicas. Organizado por Edson Nery da Fonseca. Rio de Janeiro: Record, 1987. 244p.
____. Modos de homem & modas de mulher. Rio de Janeiro: Record, 1987. 181p.
____. Ferro e civilização no Brasil. Recife: Fundação Gilberto Freyre, 1988. 467p.
____. Bahia e baianos. Salvador: Fundação das Artes, 1990. 167p.
____. Discursos parlamentares. Brasília: Câmara dos Deputados, 1994. 318p.
____. Novas conferências em busca de leitores. Organizado por Edson Nery da Fonseca. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1995. 218p.
____. Antecipações. Organizado e prefaciado por Edson Nery da Fonseca. Recife: EDUPE, 2001. 243p.
____. Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. [Edição crítica coordenada por Guillermo Giucci, Enrique Rodrígues Larreta e Edson Nery da Fonseca]. (Coleção Archivos, 55). Madrid; Barcelona, La Habana; Lisboa; Paris, México; Buenos Aires, São Paulo; Lima; Guatemala; San José: ALLCA XX, 2002. 1217p.
____. Americanidade e latinidade da América Latina e outros temas afins. Organização de Edson Nery da Fonseca. Prefácio de Enrique Rodriguez Larreta e Guillermo Giucci. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003. 190p.
____. China tropical e outros escritos sobre a influência do Oriente na cultura luso-tropical. Organização de Edson Nery da Fonseca. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003. 240p.
____. Palavras repatriadas. Organização de Edson Nery da Fonseca. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003. 482p.
____. Três histórias mais ou menos inventadas. Organização de Edson Nery da Fonseca. Prefácio e posfácio de César Leal. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003. 68p.
____. De menino a homem. [autobiografia]. Global Editora, 2009.


"Gilberto Freyre caça a verdade ao vivo com sua visão segura e a coragem intelectual que confirma a coragem pessoal. Nas suas mãos a História torna-se tão sensível que se dramatiza. E, sem embargo dessa paixão, professa tanta imparcialidade, perante o fato e a idéia, que, não raro, se deixa levar submisso na torrente, até apreender a observação real."
- José Américo de Almeida


Gilberto Freyre - Entrevistas
Gilberto Freyre
____. Gilberto Freyre: um menino aos 83 anos. Santista. São Paulo, v. 1, n. 2, nov. 1983, p. 16-18. Disponível no link(acessado 18.02.2012).
____. Gilberto Freyre aos 80: "estimaria ter sido governador de Pernambuco. Confidencial Econômico Nordeste. Recife, v. 11, n. 3, mar. 1980, p. 6-11. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. O Mulherengo Gilberto Freyre. [concedida a Marcos Faerman]. Status. São Paulo, p. 26-34, set. 1985. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. O Anarquista construtivo. [concedida a Mauro Bastos]. Veja. São Paulo, 04 jan. 1981. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. Eu deixei sempre portas abertas. Folha de São Paulo. São Paulo, 09 mar. 1980. Il. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. Entrevista com Gilberto Freyre. [concedida a Arnon de Mello]. Diário de Pernambuco. Recife, 12 jan. 1942. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. Gilberto Freyre aos 70 anos. [Entrevista concedida a Renato Carneiro Campos]. Recife, 1970. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. Entrevista Con Gilberto Freyre. México: Frente de Afirmación Hispanista, 1975. 31p. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
Gilberto Freyre
____. O Anarquista de Apipucos. [Entrevista concedida a Lêda Rivas. Parceiros do tempo. Recife: Universitária, 1997. p. 179-191. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. Falando de política, sexo e vida. [Entrevista concedida a Revista Playboy em março de 1980]. In: COUTINHO, Edilberto (Org.). Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: Agir, 1994. p. 87-94. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. Cientistas do Brasil. [Entrevista concedida a Gilberto Velho (Museu Nacional e UFRJ), César Benjamin e Cilene Areias (Ciência Hoje) em maio/junho de 1985]. SOCIEDADE Brasileira para o Progresso da Ciência. Cientistas do Brasil: depoimentos. São Paulo: SBPC, 1995. p. 117-123. Disponível no link. (acessado 18.02.2012).
____. A Bala que matou Demócrito era para mim. [Entrevista concedida a Lêda Rivas, em 1986]. Disponível no link(acessado 18.02.2012).


"Aliás para Freyre não existem fronteiras rígidas entre a região da poesia e a região da ciência. Da ciência criadora, como êle precisa, aquela ciência como que apocalíptica e quixotesca, tantas vêzes tão próxima do ridículo e do obscuro, que é a mais alta das ciências."
- Manuel Bandeira


Gilberto Freyre e Cícero Dias.

Gilberto Freyre - Opúsculos
____. Em tôrno de alguns túmulos afro-cristãos. (Coleção de estudos brasileiros. Série marajoara, n.26). Salvador: Livraria Progresso: Editora e Universidade da Bahia, s.d. 88 p. il.
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____. O caju, o Brasil e o homem, nota preliminar de Gilberto Freyre. Brasília: Centro Nacional de Referência Cultural, [s.d.].
____. Social life in Brazil in the middle of the 19th century. [Vida social no Brasil no meio do século XIX]. New York: Ed. Autor, 1922.
____. Apologia pro generatione sua. Parahyba: Imprensa Oficial, 1924. 29p.
____. O estudo das Ciências Sociais nas universidades americanas. Recife: Edição do Momento, 1934. 60p. il.
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Gilberto Freyre
____. Uma cultura ameaçada: a luso-brasileira. Recife: Officina do Diário da Manhã, 1940. 88p.
____. Sugestões para o estudo histórico-social do sobrado no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: [s.n.], 1940. p.[3]-10.
____. Atualidade de Euclydes da Cunha. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1941. 59 p.
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____. Continente e ilha. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1943. 69p.
____. Conversa com Gilberto Freyre: seguida por quatro artigos. Rio de Janeiro: [José Olympio], 1943. 35p.
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____. Uma campanha maior que a da abolição. [Entrevista concedida ao Diário de Notícias de Salvador]. Recife: União dos Estudantes de Pernambuco, 1945. 24p.
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Gilberto Freyre
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____. Missão em Paris. Rio de Janeiro: Cruzeiro, 1951. 32p.
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Gilberto Freyre
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Gilberto Freyre
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Gilberto Freyre
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Gilberto Freyre
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____. Discurso de Gilberto Freyre. Lisboa: Academia de Ciências de Lisboa, 1983. 64p.
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Gilberto Freyre - artigos acadêmicos
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Gilberto Freyre
____. Impressões de um viajante. Revista do Norte. Recife, n. 1, p. 1, 1925.
____. Antonio Sardinha. Revista do Norte. Recife, n. 1, p. 5-6, 1925.
____. Os últimos trabalhos de Vicente do Rêgo Monteiro. Revista do Norte. Recife, n. 2, p. 7-8, 1925.
____. Menos Doutrina, mais Analyse. A Época. Rio de Janeiro, n. 29, v. 4, p. 201-209, dez. 1935.
____. Sugestões para o estudo da arte brasileira em relação com a de Portugal e a das colônias. Boletim da Sociedade Luso-Africana. Rio de Janeiro, a. 24, p. 7-8, dez. 1938.
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____. Mais desassombro e menos prudência. Rumo. Rio de Janeiro, n. 1, p. 2, p. 13-16, jul./set. 1943.
____. Em tôrno do problema de uma cultura brasileira. Philosophy and Phenomenological Research. Buffalo, N.Y., n. 4, v. 2, p. 167-171, Dec. 1943.
____. O Bangüê nas Alagoas. Cultura. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 119-126, set./dez. 1948.
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____. A experiência afro-brasileira. O Correio - UNESCO. Rio de Janeiro, n. 5, p. 10, p. 13-18, out./nov.1977.
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____. Homenagem aos 70 anos de Octávio de Faria. Boletim do Conselho Federal de Cultura. Rio de Janeiro, a. 8, n. 33, p. 9-28, out./dez. 1978.
____. À memória de Canedo de Magalhães e de Madureira de Pinho. Boletim do Conselho Federal de Cultura. Rio de Janeiro, a. 8, n. 33, p. 31-39, out./dez. 1978.
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____. Cultura Brasileira. Boletim do Conselho Federal de Cultura. Rio de Janeiro, a. 9, n. 34, p. 95-98, jan./mar. 1979.
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____. Homens-formigas e homens cigarras. Revista da Academia Pernambucana de Letras. Recife, a.79, n. 29, p. 42-43, maio/jun. 1980.
____. Um escritor brasileiro recorda seus contactos com a Espanha. Cultura - MEC. Brasília, n. 10, v. 35, p. 103-112, jul./dez. 1980.
____. Eduardo Portela: em dois tempos. Revista Brasileira de Língua e Literatura.. Rio de Janeiro, a. 3, n. 7, p. 55-56, 1o semestre 1981.
____. Vinte e cinco anos depois. Ciência & Trópico. Recife, v. 9, n. 2, p. 209-210, 1981.
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____. Meu caro Adolfo Crippa. Convivium. São Paulo, a. 22, n. 27, p. 169-171, maio/jun. 1983.
____. Portugueses nos primeiros conhecimentos dos trópicos. Povos e Culturas. Lisboa, n. 1, p. 9-13, 1986.
____. Um encontro entre dois eus de brasileiros preocupados com a renovação da língua portuguese no Brasil. Colóquio Letras, Lisboa, n. 121/122, jul/dez 1991. p. 183-193.
____. Os portugueses no brasil. Suplemento Cultural [Diário Oficial/Secretaria de Cultura - Estado de Pernambuco. Recife, a.13, p. 5, mar. 1999.
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Artigos Acadêmicos de Gilberto Freyre - (textos completos). Disponíveis no link. (acessado 19.2.2012).


Gilberto Freyre - Artigos na Imprensa
____. Artigos diversos de Gilberto Freyre na imprensa. Disponíveis no link.
(acessado 19.2.2012).



"Ninguém escreveu em português
no brasileiro de sua língua:
esse à vontade que é o da rede,
dos alpendres, da alma mestiça,
Medindo sua prosa de sesta,
ou prosa de quem se espreguiça."
- João Cabral de Melo Neto


Gilberto Freyre


“O escritor plenamente, caracteristicamente, inconfundivelmente escritor, será o que, em poema, novela, ensaio, conto, se revele capaz de fazer da carne, verbo, sem o verbo perder, nos mais sensuais desses escritores, mesmo quando místicos - uma Santa Teresa de Jesus, por exemplo - o gosto ou a cor ou o cheiro ou a forma da carne.”
- Gilberto Freyre, em "Heróis e vilões".


GILBERTO FREYRE - TRADUÇÕES E EDIÇÕES ESTRANGEIRAS
Alemanha
FREYRE, Gilberto. Herrenhaus und sklavenhütte: ein bild der brasilianischen gesellschaff. [Casa-Grande e Senzala]. Traduzido por Ludwig Graf von Schönfeldt. Berlin: Kiepenheur & Witsch, 1965; Stuttgart: Klett-Cotta, 1982; e München: Klett-Cotta: Taschenbuch, 1990.
____. Das land in der stadt: die entwicklung der urbanen gasellschaft brasiliens. [Sobrados e Mucambos].Traduzido por Ludwig Graf Schönfeldt. Stuttgart: Klett-Cota, 1982. 568p.; e München: Taschenbuch, 1990.

Argentina
____. Casa-Grande y senzala: formación de la familia brasileña bajo el régimen de la economía patriarcal. Traduzido por Benjamín de Garay. Buenos Aires: s. n., 1942. 2v.
____. Nordeste: aspectos de la influencia de la caña sobre la vida y el paisaje del nordeste del Brasil. Traduzido por Cayetano Romano. Buenos Aires: Espasa Calpe, 1943. 237p.

Espanha
____. Más allá de lo moderno. [Além do apenas moderno: sugestões em torno de possíveis futuros do homem, em geral, e do homem brasileiro, em particular]. Traduzido por Maria Josefa Canellada. Madrid: Espasa-Calpe, 1977. 346p.
____. Antología: Prosa. [ensayo, biografia, discursos, ficción etc.] y Poesia. Tradução Maria Teresa Leal. Madrid: Cultura Hispánica, 1977.

Estados Unidos
____. Brazil: an interpretation. New York: Alfred A. Knopf, 1945. 179p.
____. The masters and the slaves: a study in the development of brazilian civilization. Traduzido por Samuel Putnam. New York: Alfred A. Knopf, 1946. 537p.
____. Mother and Son. [Dona Sinhá e o Filho Padre]. New York: Alfred A. Knopf, 1967. 232p.
____. New world in the tropics: the culture of modern Brazil. New York: A. Knopf, 1959. 286p.
____. The mansions and the Shanties: the making of modern Brazil. Traduzido por Harriet de Onís. New York: Alfred. A. Knopf, 1963. 431p.
____. The Gilberto Freyre reader: varied writings by the author of the brasilian classics, The masters and the slaves, The mansions and the shanties, and Order and progress. New York: Alfred A. Knopf, 1974. 253p.
____. Order and Progress: Brazil from monarchy to republic. [Ordem e Progresso]. Berkeley: University of California Press, 1986. 422p.

França
____. Maîtres et esclaves: la formation de la societé brésilienne. [Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal]. Traduzido por Roger Bastide. Paris: Gallimard, [1952]. 550p.
____. Terres du Sucre. [Nordeste: aspectos da influencia da canna sobre a vida e a paizagem do nordeste do Brasil]. Traduzido por Jean Orecchioni. Paris: Gallimard, 1956. 292p.

Húngria
____. Udvaráz Szolgazállás: a Brazil család a patriarchális gazdasági rendeszerben. [Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal]. Traduzido por S. Tóth Eszter. Budapest: Gondolat, 1985. 550p.

Inglaterra
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Itália
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____. Sociologia della medicina: breve introduzione allo studio dei suoi principi, metodi e com altre sociologie e altre scienze. [Sociologia da medicina: breve introdução ao estudo dos princípios, dos seus métodos e das suas relações com outras sociologias e com outras ciências]. Milano: Rizzoli, 1975. 229p.

Japão
____. Nettai no sin Sekai. [New world in the tropics]. Tokyo: Shinsekaisha, 1961. 276p.
____. Casa-Grande & Senzala. Tradução de Shigeru Suzuki. Tokyo: Nihon Keizai Hyoron Sha, 2005. 2 v.

México
____. Interpretación del Brasil. [Brazil: an interpretation].Traduzido por Teodoro Ortiz e Demetrio Aguilera-Malta. México: Fondo de Cultura Económica, 1987.

Polonia
____. Panowe i niemolnick Gilberto Freyre. [Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal]. Traduzido por Helena Czajka. Warszawa: Panstwowy Instytut Wydawniczy, 1985. 439p. 197p.

Portugal
____. Aventura e rotina: sugestões de uma viagem à procura das constantes portuguesas de carácter e acção. Lisboa: Livros do Brasil, s.d., 456p.
____. Um brasileiro em terras portuguesas: introdução a uma possível lusotropicologia acompanhada de conferências e discursos proferidos em Portugal e em terras lusitanas e ex-lusitanas da Ásia, da África e do Atlântico. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. 296p.
____. Dona Sinhá e o Filho Padre: seminovela. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. 232p.
____. O mundo que o português criou: aspectos das relações sociais e de cultura do Brasil com Portugal e as colônias portuguesas. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. 221p.
____. Ordem e progresso: processo de desintegração das sociedades patriarcal e semipatriarcal no Brasil sob o regime de trabalho livre, aspectos de um quase meio século de transição do trabalho escravo para o trabalho livre e da monarquia para a república. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. 2v.
____. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. 2 v.
____. Interpretação do Brasil: aspectos da formação social brasileira como processo de amalgamento de raças e culturas. Tradução de Olívio Montenegro. Lisboa: Livros do Brasil, 1951. 210p.
____. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Lisboa: Livros do Brasil, [1957]. 524p.
____. Integração portuguesa nos trópicos. [Portuguese integration in the tropics]. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, 1958. 139p.
____. Brasis, Brasil e Brasília: sugestões em tôrno de problemas brasileiros de unidade e diversidade e das relações de alguns deles com problemas gerais de pluralismo étnico e cultural. Lisboa: Livros do Brasil, 1960. 239p.
____. O luso e o trópico: sugestões em torno dos métodos portugueses de integração de povos autóctones e de culturas diferentes da europeia num complexo novo de civilização, o luso tropical. Lisboa: Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D.Henrique, 1961. 312p.
____. Le portugais et les tropiques: considérations sur les méthodes portugaises d´intègration de peuples autochtones et de cultures diffèrentes de la culture européenne dans un nouveau complexe de civilisation, la civilization luso-tropicale. Lisbone: Commision Exécutive des Commemorations du V Centenaire de la Mort du Prince Henri, 1961. 336p.
____. The portuguese ans the tropics: sugestions inspired by portugueses methods of integrating autocthones peoples and cultures differing from the europen in a new, or luso-tropical complex of civilisation. Lisbon: Executive Committee for the Commemoration of the Vth Centenary of the Prince Henry the Navigator, 1961. 296p.
____. Homem, cultura e tempo. Lisboa: União das Comunidades de Cultura Portuguesa, 1967. 55p.
____. Sociologia da medicina: breve introdução ao estudo dos princípios, dos seus métodos e das suas relações com outras sociologias e com outras ciências. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1967. 253p.
____. Contribuição para uma sociologia da biografia: o exemplo de Luís de Albuquerque, governador de Mato Grosso, no fim do século XVII. Lisboa: Academia Internacional de Cultura Portuguesa, 1968. 2v.
____. Selecta para jovens. Lisboa: Livros do Brasil, [1981?]. 277p. [Coleção Livros do Brasil].

Romênia
____. Stapâni Si Sclavi. [Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal]. Traduzido por Despina Niculescu. Bucuresti: Univers, 2000. 518p.

Venezuela
____. Casa-grande y senzala: formación de la familia brasileña bajo el régimen de la economía patriarcal. [Casa-Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal]. Traduzido por Benjamín de Garay e Lucrecia Manduca. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1977. 567p. Biblioteca Ayacucho, 11.



Sobrado amarela, desenho de Gilberto Freyre.

"Não é cultura como não é religião o que somente é aquisição e acumulação. Pode ser formidável ciência ou erudição, como entre nós a erudição de Rui e mesmo a de Tobias. A cultura, no sentido a que Nietzche a elevou, tem de ser esforço criador e – peçamos ao grego a palavra exata – heurético. Repele soluções de simples poder aquisitivo. Ninguém se provê de semelhante cultura: cada nação, cada geração, cada indivíduo tem, não direi de criar – porque no mundo da cultura não se cria de modo absoluto, os próprios gênios como Shakespeare, sendo grandes plagiários, quando não de outros poetas, do povo ou do folclore em geral – mas como que de recriar sua própria cultura, reformando, ou mesmo deformando os valores recebidos de outros povos, de outras gerações de outros indivíduos; adaptando-os às suas necessidades; enquadrando-os a novas condições de espaço, de tempo e de personalidade."
- Gilberto Freyre, em "Apologia pro generatione sua", 1926.




Paulo Prado, José Américo e Gilberto Freyre - São Paulo - Brasil, 1938.
(Foto: acervo Fundaj)

"Casa-Grande & Senzala é a primeira parte de uma vasta obra sobre a sociedade patriarcal no Brasil. Em Casa-Grande & Senzala são estudadas as características gerais da colonização portuguesa, visando a formação de uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica e híbrida em sua composição étnica e cultural. Há capítulos específicos sobre os antecedentes e predisposições do povo português como colonizador de áreas tropicais e sobre as contribuições do indígena e do escravo negro."
- Edson Nery da Fonseca.

Casa Grande, desenho de Gilberto Freyre.

0 LIVRO E 0 TEMPO
0 LIVRO se amplia como fonte de história toda vez que ultrapassa os seus limites temáticos e ergue o seu próprio tempo - um tempo necessariamente transcronológico. Aí, mais do que paciente, ele é agente; em vez de objeto, ele se torna sujeito. Foi o que aconteceu com Casa Grande & Senzala, a partir do momento em que, ao escrever a história social de uma época, ele fez e refez a nossa história de sempre.
Casa-grande & senzala não se resume na simples reconstituição de movimentos e gestos do sistema patriarcal de colonizaçao portuguesa no Brasil. As relações propostas pela monócultura latifundiária, a trama dissimulada de senhores e escravos, logo se alargam em um interminável mural, onde se encontram cravados os signos de um mundo vivo, precisamente vivificado pela palavra matizada de GILBERTO FREYRE. Casa-grande & senzala, localizado na linha divisória de ciência e arte, encontra no binarismo e no paradoxo as suas formas como que naturais.
- Eduardo Portela, em apresentação Casa Grande & Senzala, 20ª edição, 1980.


Ilustração de Cícero Dias para Casa-Grande & Senzala 
(1933), de Gilberto Freyre. (Fonte: Acervo Fundaj)




Freyre e com um pastor de animais no Deserto de Moçâmedes,
 em Angola, 1952 - (Foto: Acervo Fundaj)

"O que o Brasil e os brasileiros devem a Gilberto Freyre poderia ser definido como tomada de consciência histórica. Através da interpretação gilbertiana o Brasil 'reconhece-se' e foi 'reconhecido' pelo mundo, o que é, por sua vez, um fato decisivo, uma data na história brasileira."
- Otto Maria Carpeaux


Antiógenes Chaves, José Lins do Rêgo, Gilberto Freyre e mais dois
senhores em passeio de barco pelo Rio Capibaribe. 
 (Foto: Acervo Fundaj)

"A obra de Gilberto Freyre interessa especialmente aos arquitetos por duas razões de igual importância. Uma delas está no conhecimento profundo da gente e do meio, na penetração psicológica e sociológica que lhes pode advir do estudo desse Escritor. A outra se relaciona diretamente a um problema - ou melhor, a um aspecto - fundamental da arquitetura moderna no Brasil: o regionalismo, a busca de valores característicos não só do país em si, como de cada uma das suas várias regiões."
- Henrique E. Mindlin


Visita de Gilberto Freyre a Câmara Cascudo, em 1984.  (Foto: Acervo Fundaj)

"Nossa arte manter-se-á fiel à realidade através do lastro tradicional, ou não se manterá de modo nenhum. E nunca será demais lembrar que foi o movimento dirigido por Gilberto Freyre o primeiro a anunciar profèticamente esta verdade."

Recepção na casa de Paulo Bitencourt ao Ballet Linconln Kirstein.
Gilberto Freyre ao lado de uma baiana. Da esquerda para a direita:
3º José Lins do Rêgo; 5º Gilberto Freyre, 9º Cândido Portinari,
10º Manoel Bandeira, 12º Antiógenes Chaves, na década de 30.
 (Foto: Acervo Fundaj)

"O humano só pode ser compreendido pelo humano – até onde pode ser compreendido; e compreensão importa em maior ou menor sacrifício da objetividade. Pois tratando-se de passado humano, há que deixar-se espaço para a dúvida e até para o mistério."
- Gilberto Freyre, em "Sobrados e Mucambos", 1936, prefácio.


Almoço em homenagem a Pablo Neruda. Da esquerda para direita: 
Astrogilso, João Condé, Lia Correia Dutra, Manuel Bandeira e 
Carlos Drummond de Andrade.  (Foto: Acervo Fundaj)


GILBERTO FREYRE E O FUTEBOL
Futebol do mulato, por (...)
"O nosso estilo de jogar futebol me parece contrastar com o dos europeus por um conjunto de qualidades de surpresa, de manha, de astúcia, de ligeireza e ao mesmo tempo de brilho e de espontaneidade individual em que se exprime o mulatismo brasileiro."
- Gilberto Freyre


"O futebol caracteriza-se pelo prazer da elasticidade, da surpresa, da retórica, que lembra passos da dança e fintas de capoeira."
- Gilberto Freyre


"O nosso futebol mulato é uma expressão de nossa formação social, democrática como nenhuma e rebelde a excessos de ordenação interna e externa ou a totalitarismos que façam desaparecer a variação individual ou espontaneidade pessoal."
- Gilberto Freyre


"Não devemos esquecer o papel importante que chegou a
representar o café na magia sexual afro-brasileira. Há mesmo no Brasil a expressão 'café mandingueiro'. Trata-se de um café com mandinga dentro: muito açúcar e alguns coágulos de fluxo catamenial da própria enfeitiçante."
- Gilberto Freyre


GILBERTO FREYRE, PINTOR
Pintura, Gilberto Freyre
A aparição de Gilberto Freyre como pintor é e não é uma surpresa. Não é surpresa para os que conhecem o fato de ter ele começado a exprimir-se, quando menino, não escrevendo - só aos 8 anos aprendeu a escrever: tinha horror a livro e a escrita - porém desenhando e pintando. Ao tornar-se escritor, não deixou de ser, latentemente, pintor. Sabemos que sua expressão é pictórica: sensualmente pictórico, até, o seu modo de escrever. Também é mais sugestivo do descritivo. E ainda: é nada fotográfico e sim interpretativo e, portanto, pessoal, personalíssimo. Como pintor ele segue o seu modo de ser escritor: exprimi-se através de vários métodos e não de um só. Não é folclórico nem acadêmico.
Pintura, Gilberto Freyre
Há sugestões de paisagens européias em alguns dos seus quadros, é verdade, mas os seus temas preferidos dizem respeito aos valores mais simbólicos da vida cultural nordestina, sobretudo de Pernambuco. As intenções interpretativas e de síntese do escritor se prolongam no pintor. Pintor essencialmente brasileiro e tropical. Distorcendo as figuras de maneira consciente, poderá ser considerado, por pessoas menos avisadas, um primitivo. Sendo anticonvencional, do mesmo modo poderá ser considerado inseguro e sem preciso domínio técnico. Tais coisas, porém, não devem ser confundidas com personalidade e originalidade. Alguns dos seus quadros, mesmo denotando, à primeira vista, alguma coisa de infantil e ingênuo, são reveladores de uma forma própria, particular, expressiva, brasileira, tropical, de interpretação plástica.
- Renato Carneiro Campos
____
Fonte: Fundaj

João Condé e Gilberto Freyre.

"...para Freyre não existem fronteiras rígidas entre a região da poesia e a região da ciência. Da ciência criadora, como êle precisa, aquela ciência como que apocalíptica e quixotesca, tantas vêzes tão próxima do ridículo e do obscuro, que é a mais alta das ciências."
- Manuel Bandeira

POEMAS ESCOLHIDOS

Poemas e cores do sertão e do agreste
Contrastes de verticalidade gótica e de volúpias rasteiras,
rudezas do alto sertão e do agreste,
maciços de catingueiras
salpicadas
nos tempos de chuva de vermelhos
que são ao sol como pintas de sangue fresco,
e de amarelos vivos,
de roxos litúrgicos.
No verão chupadas pelo sol de todo esse sangue e de toda
[essa cor,
quase reduzidas
aos ossos dos cardos.
Paisagem animada de tantos verdes
tantos vermelhos, tantos roxos, tantos amarelos
em tufos, cachos, corolas e folhas
como os cachos rubros em que esplende a ibirapitanga e
[arde o mandacaru,
como as formas verdadeiramente heráldicas em que se
[ouriçam os quipás,
como as folhas em que se abrem os mamoeiros
e as manchas violáceas das coroas-de-frade.
- Do livro “Talves poesia”, 1962.


Jangada triste
Ao longe, mui longe, no horizonte,
além, muito além daquele monte,
como ave que voa desdenhada,
flutua tristemente uma jangada.

Nos zangados soluços do oceano,
quase desaparece o canto humano
de quem no mar e céu inda confia
porque em terra tudo lhe é melancolia.

Isso de terra firme e mar traiçoeiro

nem sempre é certo para o jangadeiro
mais preso ao fiel sal que à incerta areia.

Mistura ao grande azul as suas mágoas
e encontra no vaivém das verdes águas
consolo às negras dores cá da terra.
- Do livro “Talves poesia”, 1962.


Paisagem sexual
Maciços de catingueiras
salpicados nos tempos de chuva de vermelhos
ao sol como pingos de sangue fresco:
e de amarelos vivos
e de roxos untuosamente religiosos.
No verão, chupados pelo sol de todo esse
sangue e de toda essa cor
e quase reduzidos
aos ossos dos cardos
e a um mundo de formas esquisitas
de ascéticos relevos ósseos,
de meios-termos grotescos entre o vegetal e o humano,
de plágios até da anatomia humana
mesmo das partes vergonhosas.

Não haverá paisagem como esta
tão rica de sugestões
nem animada de tantos verdes,
tantos vermelhos, tantos roxos, tantos amarelos,
e tudo isso em tufos, cachos, corolas e folhas.
Como os cachos rubros em que esplende a Ibirapitanga
e arde o mandacaru,
como as formas verdadeiramente heráldicas em
que se ouriçam os quipás
Como as folhas em que se abrem os mamoeiro,
Como as flores em que se antecipam os maracujás,
como as manchas violáceas das coroas-de-frade.
- Do livro "Poesia reunida", ed. 2000.



O outro Brasil que vem aí
Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
de outro Brasil que vem aí
mais tropical
mais fraternal
mais brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados
terá as cores das produções e dos trabalhos.
Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças
terão as cores das profissões e regiões.
As mulheres do Brasil em vez das cores boreais
terão as cores variamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,
todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor
o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco.
Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil
lenhador
lavrador
pescador
vaqueiro
marinheiro
funileiro
carpinteiro
contanto que seja digno do governo do Brasil
que tenha olhos para ver pelo Brasil,
ouvidos para ouvir pelo Brasil
coragem de morrer pelo Brasil
ânimo de viver pelo Brasil
mãos para agir pelo Brasil
mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis
mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil
mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).
mãos livres
mãos criadoras
mãos fraternais de todas as cores
mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,
sem Irineus
sem Maurícios de Lacerda.
Sem mãos de jogadores
nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores,
pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,
de artistas
de escritores
de operários
de lavradores
de pastores
de mães criando filhos
de pais ensinando meninos
de padres benzendo afilhados
de mestres guiando aprendizes
de irmãos ajudando irmãos mais moços
de lavadeiras lavando
de pedreiros edificando
de doutores curando
de cozinheiras cozinhando
de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras
brancas, morenas, pretas, pardas, roxas
tropicais
sindicais
fraternais.
Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
desse Brasil que vem aí.
- Gilberto Freyre, em "Poesia reunida", ed. 2000.




La petite fille et la maison, poème de Gilberto Freyre
- tradrução: Vicente do Rego Monteiro.




Frank Tannenbaum e Gilberto Freyre


GILBERTO FREYRE - CARICATURAS E DESENHOS
Gilberto Freyre com Oliveira Lima em Washington.
Caricatura de Gilberto Freyre, 1923.

Gilberto Freyre tomando vinho do porto em casa de
Fidelino de Figueiredo
Caricatura de Gilberto Freyre, 1923.

Trabalhador de engenho com o carro de boi cheio de cana,
desenho de Gilberto Freyre.

Ponte Velha, desenho de Gilberto Freyre.

Recordação do Recife antigo, telhados dos casarios e igrejas,
desenho de Gilberto Freyre.


FORTUNA CRÍTICA DE GILBERTO FREYRE
[Estudos acadêmicos sobre a obra e vida de Gilberto Freyre: Teses, Dissertações, Monografias, Artigos e Ensaios].
Gilberto Freyre, por Cavalcante.
AGUIAR, Cláudio. Modernismo e regionalismo. Revista da Academia Pernambuca de Letras. Recife, n. 32, p. 10-11, dez. 1992.
ALBUQUERQUE, Moacir Borges de. Linguagem de Gilberto Freyre. (Tese Doutorado). Instituto de Educação de Pernambuco, Recife, 69p., 1954.
ALBUQUERQUE, Moacir Borges de. Linguagem de Gilberto Freyre. Recife: Conselho Estadual de Cultura, 1981. 83p.
ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de. Gilberto Freyre e a invenção do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000. 126p.
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TUNA, Gustavo Henrique. Gilberto Freyre e sua interpretação do Brasil em Casa-Grande & Senzala. In: V Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 1997, Campinas. Caderno de resumos do V Congresso de Iniciação Científica da Unicamp. Campinas, 1997. v. 1.
TUNA, Gustavo Henrique. Identidade Nacional e Historiografia Brasileira: o lugar do negro em Casa-Grande & Senzala. In: XIX Simpósio Nacional de História, 1997, Belo Horizonte. Caderno de Resumos do XIX Simpósio Nacional de História. Belo Horizonte, 1997. v. 1.
TUNA, Gustavo Henrique. Tradição e Ruptura: a questão da tradição e o regionalismo nas obras de Gilberto Freyre nos anos 20-30. In: XIV Encontro Regional de História, 1998, São Paulo. Caderno de resumos do XIV Encontro Regional de História. v. 1.
TUNA, Gustavo Henrique. 100 anos de Gilberto Freyre. Livro Aberto, São Paulo, p. 26 - 27, 10 abr. 2000.
TUNA, Gustavo Henrique. Da Outra América: Gilberto Freyre e a "New History" norte-americana. Trapézio (UNICAMP), v. Único, p. 199-212, 2004.
TUNA, Gustavo Henrique. Gilberto Freyre: entre tradição & ruptura. São Paulo: Cone Sul, 2000. 127p.
TUNA, Gustavo Henrique. Olhares estrangeiros: Gilberto Freyre e a literatura de viagem. In: XXI Simpósio Nacional de História, 2001, Niterói. Livro de resumos do XXI Simpósio Nacional de História. Niterói. v. 1.
TUNA, Gustavo Henrique. Viagens e viajantes em Gilberto Freyre. (Dissertação Mestrado em História Cultural). Unicamp, Campinas, 2003.
VAREJÃO, Paulo Roberto Azevedo. Rituais de Poder na Obra de Gilberto Freyre. (Dissertação Mestrado em História). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, 1992, 111p.
VASCONCELLOS, Gilberto. A propósito de Casa-Grande & Senzala meio século depois. Deutsch - Brasilianische Heftte. Bonn, a. 24, n. 3, p. 150-157, maio/jun. 1985.
VASCONCELLOS, Gilberto. Apipucos quase sem aspas: gosto sublimado, gosto gozado. Ciência & Trópico. Recife, v. 11, n. 2, p. 235-240, jul./dez. 1983.
VASCONCELOS, Gilberto Felisberto. O xará de Apipucos. [Brasis, 2]. São Paulo: Max Limonad, 1987. 117p.
VEIGA, Glaucio. Um pensador dialético. Ciência & Trópico. Recife, v. 11, n. 2, p. 241-256, jul./dez. 1983.
VELHO, Gilberto; BENJAMIN, César; AREIAS, Cilene Vieira. A grande casa de Gilberto Freyre. Ciência Hoje. São Paulo, v. 3, n. 18, p. 83-87, maio/jun. 1985.
VELOSO, Mariza Motta Santos. Gilberto Freyre e o horizonte do Modernismo. Sociedade e Estado, UnB. [Impresso], v. XV, p. 25-50, 2000.
VELOSO, Mariza Motta Santos. Gilberto Freyre e os Futuros Possíveis. In: Fátima Quintas. (Org.). Gilberto Freyre e o Século XXI. Recife: Editora Massangana, 2001, v. 1, p. 11-21.
VELOSO, Mariza Motta Santos. Gilberto Freyre: uma leitura crítica. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Cessou em 1945. Cont. 0102-2571 Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístic, Brasília, v. 1, p. 1-2, 1995.
VENÂNCIO, José Carlos. Colonialismo, antropologia e lusofonias: repensando a presença portuguesa nos trópicos. Lisboa: Vega, 1996. 170p.
VIEIRA, Epitácio Fragoso. O senso antropológico em Gilberto Freyre. Recife: Comunigraf, 2002. 174p.
VILA NOVA, Sebastião. Gilberto Freyre a sociologia com arte. Suplemento Cultural [Diário Oficial/Secretaria de Cultura - Estado de Pernambuco. Recife, a. 1, n. 12, p. 3, jul. 1987.
VILA NOVA, Sebastião. Sociologia & pós-sociologia em Gilberto Freyre: algumas fontes e afinidades teóricas e metodológicas de seu pensamento. Recife: Massangana, 1995. 138p.
VILAÇA, Antonio Carlos. O diário de Gilberto Freyre. Convivência. Rio de Janeiro, n. 2, p. 23-28, 1976/1977. Disponível no link. (acessado 18.2.2012).
WESTPHALEN, Cecília Maria. A palavra do sul: cem anos de Gilberto Freyre. Curitiba: CD, 2000. 112p.
WESTPHALEN, Cecília Maria. Lições de Gilberto Freyre aos historiadores. Ciência e Trópico. Recife, v. 15, n. 2, p. 225-230, jul./dez. 1987.


Brinde entre Gilberto Freyre e o poeta Manuel Bandeira
(Foto: Acervo Fundaj)



Gilberto Freyre e seus licores, fotografado em 1980 por Hélio Campos Mello


GILBERTO FREYRE EM VIAGEM GASTRONÔMICA PELO MUNDO

 Gilberto Freyre, no mercado de peixe em Portugal, em 1952.
 (Foto: Acervo Fundaj)


Em Goa, na Índia, Gilberto Freyre conheceu e registrou o 
Mercado de Pangim, em 1951. (Foto: Acervo Fundaj)


Vendedores de grão-de-bico e amendoim em Goa, na Índia, em 1951,
durante viagem de Freyre. (Foto: Acervo Fundaj)


Em Goa, na Índia, em 1951, durante a
viagem de Freyre. (Foto: Acervo Fundaj)



COLEÇÃO ARTE REGIONAL DE GILBERTO FREYRE
"Querer museus com panelas de barro, facas de ponta, cachimbo de matutos, sandálias de sertanejos, miniaturas de almajarras, figuras de cerâmica, bonecas de pano, carros-de-boi, e não apenas com relíquias de heróis de guerras e mártires de revoluções gloriosas (...)"
- Gilberto Freyre, em "Manifesto regionalista", 1976.

Loura e trópico, pintura de Gilberto Freyre.
A Coleção Arte Regional tem destaque entre as demais, por tratar de campo vivencial e simbólico eminentemente popular, onde motivos arcaicos e tradicionais se relacionam com o novo, o moderno e o contemporâneo. A produção artesanal e artística popular regional expressa primordialmente o homem, como ele se vê, vê os outros, sua família e sua comunidade. Interpreta diferentes tecnologias, o cotidiano, a festa, entre outros rituais sociais que atribuem ao homem representado e àquele que realiza o objeto características de indivíduo, de membro da sociedade, de portador de um traço cultural do "éthos" que aufere o homem e seu meio.
Cada peça testemunha um momento especial, revelando matérias-primas retiradas da natureza e aproveitamento de produtos reciclados, reinventados graças ao permanente processo criativo e adaptativo do fazer popular.
Na Casa-Museu não há hierarquia de coleções, cada conjunto importa como uma expressão de usos, significados e de história refletindo autores, localidades e, assim cada objeto é revelador e autenticador de funções e manifestações estéticas.
Seguindo a visão humanista e plural de Gilberto Freyre, há leituras próprias para cada coleção, dando sentido especial aos conjuntos, e como ocupam os diferentes ambientes da casa-museu. Dessa maneira, a arte regional integra-se às demais coleções e se faz expressiva, apoiando a compreensão dos artistas locais.
Entre os pioneirismos de Gilberto Freyre está o de valorar e divulgar a arte regional como forma atestadora e comunicadora do homem situado no Trópico.
A arte regional dialoga com as demais categorias artísticas, ganhando conotações próprias a partir do temário, tecnologias, materiais e principalmente referenciando o homem construtor, detentor do saber fazer, saber se revelar e revelar o seu grupo.
Segundo Octávio Paz, a arte é um heroísmo espiritual. É capaz de trazer cor, textura, forma, aplicabilidade para a casa, o templo, a dança, o teatro, a roupa, os adornos corporais, os instrumentos musicais, entre muitos outros campos de manifestação e uso que atendam a momentos específicos da vida e dos muitos rituais que distinguem indivíduos e padrões culturais.
Pelas matérias-primas podem-se ler os contextos ecológicos, e a doação da natureza é relativizada na concepção e representação na ação interventora e transformadora do homem.
A visão museológica de Gilberto Freyre - aberta aos temas da região e numa concepção de patrimônio cultural sem fronteiras - tonifica suas posições diante da convencionalmente rotulada arte popular; é uma visão atual e que valoriza humanisticamente os objetos gerados por expressão artística ou por necessidade produtiva de sobrevivência.
Cada objeto retém uma história própria, manifestando ideais estéticos de um modelo ou soluções individuais, em técnica e forma - desejos e impressão do autor na sua obra.
As leituras estéticas de Gilberto Freyre neste campo da produção material regional são de apreciador e de analista que vêem e incluem os signos sociais e culturas unidos ao ecológico.
- Raul Lody


COLEÇÃO ETNOGRÁFICA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA DE GILBERTO FREYRE
Esculturas em ébano ou "pau preto"
As coleções africana e afro-brasileira do acervo da Fundação Gilberto Freyre, abrigada na sede desta Fundação no Solar de Santo Antônio do Apipucos, no Recife, Pernambuco, reúne objetos originais de valor e testemunho etnográfico de culturas africanas, especialmente aquelas incluídas no macrogrupo etinolingüístico Banto, além de algumas réplicas de peças já consideradas "clássicas" do imaginário afro-negro como por exemplo a Cabeça de Ifé estudada por Frobenius nos primeiros anos deste século.
A coleção é basicamente formada por esculturas em ébano ou "pau preto" e marfim acrescentando-se peças em outras qualidades de madeira e em bronze.
São miniaturas de cenas sociais cotidianas em aldeias, são biótipos africanos, objetos de adorno corporal, conjunto em que destaco a máscara "Bakunda" ou "Makunda" dos Lunda-Bachokme.
Esculturas em marfim - Cena social.
A quase totalidade desta coleção é procedente das viagens realizadas por Gilberto Freyre ao continente africano, em especial a Angola, num período que compreende de agosto de 1951 a fevereiro de 1952.
Com a reunião destes objetivos Gilberto não se propôs formar um acervo etinográfico sobre os diferentes grupos culturais visitados. São subconjuntos de peças afins que ilustram alguns aspectos de tecnologias, formas de trabalho e de lazer e outras de fundo social, hierárquico e religioso, atestando alguns aspectos daquele macrogrupo Banto e alguns casos de culturas alocadas na África Ocidental.
Por afinidades funcionais e também formais incluem-se neste estudo alguns objetos afro-brasileiros. Exus em ferro batido; pencas e pulseiras de balangandãs em prata e outros materiais - todos da Bahia. Esses objetos continuam simbolicamente a manter matrizes africanas como permanência de uma visualidade africana e outra já à moda afro-brasileira que concentrou significados absorvidos, mantidos, revistos, reinventados no Brasil, em especial na região Nordeste.
Com estas coleções o público poderá ver e entender parcela da variada produção material dos muitos grupos culturais da África e peças afro-baianas, sendo para o Estado de Pernambuco e para a região um dos conjuntos mais siginificativos de origem africana, bem como as afro-brasileiras.
A seleção dos objetos que fazem estas Coleções somente reafirma o olhar sensível de Gilberto que trouxe para Apipucos lembranças das suas visitas à África, trazendo também para o país um acervo de valor inestimável pelo que significa do fazer e do representar do homem africano, por sua vez tão próximo e colono co-formador da civilização brasileira.
- Raul Lody

Ilustração para o livro "Mocambo", por  Percy Lau

A Gilberto Freyre
Velhos retratos; receitas
de carurus e guisados;
as tortas Ruas Direitas;
os esplendores passados;
a linha negra do leite
coagulando-se em doçura;
as rezas à luz do azeite;
o sexo na cama escura;
a casa grande; a senzala;
inda os remorsos mais vivos,
tudo ressurge e me fala,
grande Gilberto, em teus livros.
- Carlos Drummond de Andrade

Florestan Fernandes e Gilberto Freyre, durante encontro em
universidade na Alemanha.

Getúlio Vargas e Gilberto Freyre, no Palácio do Catete.
Fundo Jornal Última Hora/Arquivo público do Estado de São Paulo.

"Creio que cada um deve ficar o mais possível no lugar onde nasceu. Nada de muita emenda ao soneto da vida: ou do destino, que é o mesmo."
- Gilberto Freyre, em "Tempo morto e outros tempos", anotação de 1926.

Solar de Apipucos

O SOLAR DE APIPUCOS
A Vivenda Santo Antonio de Apipucos, hoje Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, está instalada no local em que o escritor escolheu para morar, por mais de 40 anos: o bucólico e tradicional bairro de Apipucos.
A construção, reconhecida como casa-grande original do século XIX e reformada em 1881, abriga o conjunto de objetos colecionados, guardados e ordenados pela família Freyre.
Biblioteca de Gilberto Freyre no Solar de Apipucos.
A preservação do ambiente, exatamente como fora concebido por Gilberto, revela a emoção e a sensibilidade diante da formação de um acervo que enfaticamente testemunha a vida de Pernambuco, do país e de diferentes locais do mundo. Aí se confundem imagens sacras católicas com peças de origem africana, azulejos portugueses com peças da arte popular brasileira, porcelanas orientais com prataria inglesa e portuguesa, além de um vasto acervo bibliográfico e de uma rica pinacoteca.


A FUNDAJ, foi a última grande obra do mestre de Apipucos, ainda em vida, Gilberto Freyre e sua família resolveram instituir, no solar de Apipucos em que vivia, uma Fundação que não apenas reunisse o seu patrimônio cultural, seus bens e acervos, mas que também pudesse estimular a continuidade dos estudos da realidade nordestina e brasileira, e do homem situado no trópico, objetos de sua obra.
Para tanto contou com a participação solidária da Confederação Nacional da Indústria, das Federações das Indústrias dos Estados do Nordeste e de empresários brasileiros, na instituição, a 11 de março de 1987, da Fundação que leva o seu nome.
Acervo: 40 mil livros, o arquivo pessoal de Gilberto Freyre, suas obras, suas telas. Importante: parte deste acervo esta digitalizado e pode ser acessado pelo portal da FUNDAJ.
Endereço: Rua Dois Irmãos, 320 - Apipucos
Recife - Pernambuco - Brasil - CEP 52071-440
Visitação Pública - Horário: segunda a sexta, das 9 às 17h (última entrada às 16h30).



Gilberto Freyre
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Gilberto Freyre - o mestre de Apipucos. Templo Cultural Delfos, fevereiro/2012. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 25.1.2015.



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2 comentários:

  1. ADOREI !! PARABENS..MTO ELUCIDATIVO
    DESDE JA FICO MTO AGRADECIDA.
    ABÇS

    GENNE MORAES

    ARTISTA PLASTICA
    WWW.GENNEMORAES.COM/SITE
    WWW.ELO7.COM.BR/GENNEMORAES

    RECIFE-PERNAMBUCO-BRASIL
    SKYPE: GENNEMORAES9900
    MAIL: GENNE_71@MSN.COM

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    1. Obrigada Genne!
      Seja sempre bem vinda, volte sempre!
      Abraços

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