Miguel de Unamuno - foto: Acervo da Agência France Press |
"Como!
Iremos submergir, perdida toda esperança e às cegas, nas mudas profundezas de
um ceticismo universal? Duvidaremos que pensamos, que sentimos, que somos? A
natureza não deixa: somos obrigados a crer até mesmo quando nossa razão não
está convencida. A certeza absoluta e a dúvida absoluta nos estão igualmente
vedadas. Flutuamos num meio vago entre esses dois extremos, como entre o ser e
o nada porque o ceticismo completo seria a extinção da inteligência e a morte
total do homem. Mas não lhe é dado aniquilar-se. Há nele algo que resiste
invencivelmente à destruição, não sei que fé vital, indomável até para sua
própria vontade. Queira-o ou não, tem de se conservar. Sua razão se não ouvisse
mais que ela, ensinando-o a duvidar de tudo e de si mesma, reduzi-lo-ia a um
estado de inação absoluta; pereceria antes mesmo de ter podido provar a si
mesmo que existe."
- Miguel de Unamuno, em "Do Sentimento trágico da
vida". [tradução Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Editora, 1996, p.
114.
Miguel de Unamuno y Jugo nasceu em
Bilbao, a 29 de setembro de 1864. Era o terceiro filho (primeiro menino) do
comerciante Félix de Unamuno e de sua sobrinha Salomé Jugo, que tiveram mais
três crianças. Aos dez anos, ao concluir os estudos iniciais no colégio de San
Nicolas, é testemunha do que acontece com sua cidade durante a Terceira Guerra
Carlista (fato que será abordado em sua primeira novela, Paz en la guerra).
Estudou Filosofia e Letras na Universidad de Madrid e em 1884 concluiu o
doutorado com uma tese sobre a língua basca: Crítica del problema sobre el
origen y prehistoria de la raza vasca, na qual antecipa sua opinião contrária
ao nacionalismo basco.
Autorretrato del Unamuno |
Em 1885, Unamuno começa a trabalhar em um colégio como
professor de latim e psicologia e passa a publicar diversos artigos, como Del
elemento alienígena en el idioma vasco, Guernica e Noticiero de Bilbao. Em
1888, candidata-se para a cátedra de psicologia, lógica e ética do Instituto de
Bilbabo, mas não é selecionado. Nessa mesma época inicia uma polêmica com
Sabino Arama – recém iniciando na militância nacionalista –, e que considerava
Unamuno um “espanholista” devido ao fato de que ele já tinha escrito algumas
obras em euscaro e considerava que esse idioma iria desaparecer logo.
Em 1891, Unamuno
se casa con Concha Lizárraga, por quem era apaixonado desde criança. Nessa
mesma época passa a lecionar a cátedra de Grego na Universidad de Salamanca, da
qual seria reitor em 1901. Em 1894, ingressa na Agrupación Socialista de Bilbao
e passa a colaborar com o semanário Lucha de clases. Unamuno abandonaria o
partido socialista três anos depois, ingressando numa profunda depressão.
Em 1914, o ministro de Instrução Pública destitui Unamuno
da reitoria por razões políticas, transformando-o em mártir da oposição
liberal. É então condenado a 16 anos de prisão por injúrias ao rei, mas a
sentença acaba não sendo cumprida. Em 1921, é nomeado vice-reitor, mas seus
constantes ataques ao rei e ao ditador Primo de Rivera fazem com que seja
novamente destituído do cargo. A partir de 1924, se exila na França, retornando
à Espanha apenas em 1930, após a queda do regime de Rivera.
No final do século XIX, a sua reflexão centrou-se na
situação política da Espanha depois do desastre de 1898. A estas preocupações
respondem ensaios como En torno al casticismo ou Vida de Don Quijote y Sancho.
Depois de sofrer uma crise existencial, o seu positivismo racionalista
converte-se numa busca ansiosa para encontrar um sentido para a existência
humana; desta necessidade, infere a existência divina. Tal preocupação está
presente em dois de seus melhores ensaios: Do sentimento trágico da Vida e A
agonia do cristianismo, embora a mesma problemática reapareça sistematicamente
em toda a sua produção.
Na sua produção artística, destacam-se os romances Paz en
la guerra (1897), sobre as guerras carlistas; Niebla (1914), no qual abundam os
elementos autobiográficos; Abel Sánchez (1917); La tía Tula (1921); e San
Manuel Bueno, Mártir (1931). Merecem igualmente ser mencionados os seus livros
de poemas Rosario de sonetos líricos (1911) e El Cristo de Velázquez (1920).
Cultiva também a literatura de viagens, Por terras de Portugal e Espanha
(1911), e o teatro, Fedra. Desenganado com a República, em 1936 apoiou a
sublevação militar, ainda que dela rapidamente se tenha distanciado. Unamuno
passou os últimos dias de vida em prisão domiciliar. Morreu subitamente na sua
casa, em Salamanca, no dia 31 de dezembro de 1936.
___
* Fonte: LPM Editora
Referências biográficas (espanhol):
:: BIOGRAFÍA de Miguel de Unamuno (Universidad deSalamanca). Disponível no link. (acessado em 27.9.2014).
:: LÓPEZ,
Justo Fernández. Miguel de Unamuno - Vida
y obras. Hispanoteca. Disponível no
link. (acessado em 27.9.2014).
:: MARTÍNEZ,
Izaskun. Biografía de Miguel de Unamuno. UNAV/ES, 2007. Disponível no link. (acessado em 27.9.2014).
"Mas será
que podemos conter esse instinto que leva o homem a querer conhecer e,
sobretudo, a querer conhecer o que leva a viver, e a viver sempre? A viver
sempre, não a conhecer sempre. Porque viver é uma coisa e conhecer outra e,
talvez haja entre ambas tal oposição, que não possamos dizer que tudo o que é vital
é anti-racional, e não só irracional, e tudo o que é racional, antivital. Esta
e a base do sentimento trágico da vida."
- Miguel de Unamuno, em "Do Sentimento trágico da
vida". [tradução Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Editora, 1996, p.
33.
"Aquilo a que chamamos espírito parece-me muito mais material do que aquilo a que chamamos matéria; sinto a minha alma mais manifesta e mais sensível do que o meu corpo."
- Miguel de Unamuno, em "Plenitude de Plenitudes".
Miguel de Unamuno sentado en mesa con libros, pajaritas y tintero, por Zuloaga (1925) |
"Tenta
viver em contínua vertigem apaixonada; só os apaixonados levam a cabo obras
verdadeiramente duradouras e fecundas."
- Miguel de Unamuno, em "Vida de Dom Quixote e
Sancho ".
OBRA DE MIGUEL UNAMUNO
Novela (narrativas)
:: Paz en la guerra. Miguel de Unamuno.
Madrid: Librería de Fernando Fé, 1897. - VII, 240p.; Ed. Renacimiento, 1923,
1931; Ed. Banco Bilbao, 1982; Ed. El Correo Español-El Pueblo Vasco, 1986; Ed
Alianza, 1988.
:: Amor y pedagogía. Miguel de Unamuno.
Barcelona: Imprenta de Henrich y Cía, 1902, 267p.; Ed. Espasa Calpe, 1934,
1940, 1992.; Ed. Alianza, 1989.
:: Una
historia de amor. Miguel de Unamuno. En: El Cuento
Semanal. - Madrid - Año V, nº 260 - 22 dic. 1911.
:: El espejo de la muerte. (novelas
cortas). Miguel de Unamuno. Madrid: Renacimiento, 1913, 230p.; Ed. Compañía Iberoamericana de Publicaciones,
1930; Ed. Espasa Calpe, 1942.
:: Niebla. Miguel de Unamuno.
(Colección austral, nº 99. Serie azul). Buenos Aires: Espasa Calpe, 1939,
187p.; Ed. Alianza, 1986; Cátedra, 1988;
Ed. Espasa Calpe, 1990.
Miguel de Unamuno, por J. Ramírez |
:: Nada menos que todo un hombre.
Miguel de Unamuno. En: La Novela Corta. - Año I, nº 28 -, 15 jul. 1916.
(Integrado en: Tres novelas ejemplares y un prólogo).
:: Abel Sánchez: una historia de pasión.
Miguel de Unamuno. [introducción de Luciano González Egido].. (El libro de bolsillo, 1260). Madrid: Alianza,
1987, 127p.; Ed. Alianza, 1997;Ed. Espasa- Calpe, 1990.
:: El Marqués de Lumbría. Miguel de
Unamuno. - En: La Novela Corta. - Madrid. - Año V, n. 223 -, 3 abr.
1920.
:: Montalbán y Julio Macedo. Miguel de
Unamuno. - En: La Novela Corta.
Madrid - Año V, n. 260 - 11 dic. 1920.
:: Tres novelas ejemplares y un prólogo.
Miguel de Unamuno. [Contiene: Nada menos que todo un hombre, El Marqués
de Lumbría y Dos Madres].. (Colección contemporánea). Madrid: Espasa
Calpe,1920, 213p.; Ed. Espasa Calpe, 1930, 1941, 1990; LN Ed. Alianza, 1987.
:: La tía Tula. Miguel de Unamuno.
Madrid: Renacimiento, 1921, 207p.; Ed. Espasa Calpe, 1940, 1956; Ed. Cátedra,
1987.
:: San Manuel Bueno, mártir y tres historias
más. Miguel de Unamuno. Madrid: Espasa Calpe, 1933, 321p.; Ed. Espasa Calpe
Argentina, 1951, 1990; Ed. Alianza, 1971; Ed. Cátedra, 1982, 1985; Ed.
Castalia, 1984; Ed. Grupo Hermes, 1997; - (Adaptação infantil). Anaya, 1986.
:: Cómo se hace una novela. Miguel de
Unamuno. Buenos Aires: Alba, 1927, 159p.; Ed. Asociación de Amigos de Unamuno, 1986.
---
Antologías (novelas-narrativas)
:: Cuatro narraciones. Miguel de
Unamuno. Barcelona: Tartessos, 1943.
:: Cuentos. Miguel de Unamuno.
[edición al cuidado de Eleanor Krane Paucker].. (Biblioteca vasca, 9). Madrid:
Minotauro, 1961.
:: El maestro de Carrasqueda y otros relatos.
Miguel de Unamuno. Madrid, 1972.
:: Ver con los ojos y otros relatos novelescos.
Miguel de Unamuno. (Colección austral - 1532). Madrid: Espasa Calpe,
1973.
:: Cuentos de mí mismo. Miguel de
Unamuno. [selección e introducción de Jesús Galvéz Yagüe; ilustraciones
de Marina Arespacochaga]. Madrid: Clan, 1997.
"A dor é a
substância da vida e a raiz da personalidade, pois somente sofrendo se é uma
pessoa."
- Miguel de Unamuno, em "O sentimento trágico
da vida".
Poesía
Miguel de Unamuno, por (...) |
:: Poesías. Miguel de Unamuno.
Bilbao: Imprenta y Encuadernación de José Rojas, 1907, 356p.; LN Ed. Cátedra,
1997.
:: Rosario de sonetos líricos. Miguel
de Unamuno. Madrid: Imprenta Española, 1912, 291p.
:: El Cristo de Velázquez: poema.
Miguel de Unamuno. (Los poetas). Madrid: Calpe, 1920, 170p.; Ed. Espasa
Calpe Argentina, 1947; Ed. Espasa-Calpe, 1984.
:: Rimas de dentro. Miguel de Unamuno.
(Ed. no venal). Valladolid: Tipografía Cuesta, 1923.
:: Teresa: rimas de un poeta desconocido
presentadas y presentado por Miguel de
Unamuno. (Biblioteca Renacimiento).
Madrid: Renacimiento, 1924, 227p.
:: De Fuerteventura a París: diario íntimo de
confinamiento y destierro vertido en sonetos. Miguel de Unamuno. [prólogo de
Gregorio San Juan]. 1925; Bilbao: El Sitio, 1981, 169 p.
:: Romancero del destierro. Miguel de
Unamuno. [edición, introducción y notas de David Robertson y José María
González Helguera]. Bilbao: El Sitio, 1928, 158p.
:: Cancionero: Diário poético. [diario
poético 1928-1936]. 1953.
---
Antologías (poesías)
:: Miguel de Unamuno: sus mejores versos.
[prólogo de Miguel Rey; portada e
ilustraciones de Orbegozo]. Madrid: [s.n.], 1930.
:: Poesías místicas. Miguel de Unamuno.
[selecciones de Jesús Nieto Pena]. Madrid: Patria, 1941.
:: Antología poética. Miguel de Unamuno.
[selección y prólogo de Luis Felipe Vivanco]. Madrid: Escorial, 1942.
:: Páginas líricas. Miguel de Unamuno.
[preámbulo y selección de Benjamín Jarnés]. México: Mensaje, 1943.
:: Antología poética. Miguel de Unamuno.
Buenos Aires: Espasa Calpe, 1946; 1952; 1959.
:: Mi Salamanca. Miguel de Unamuno.
[selección de Mario Grande Ramos]. Bilbao:
Escuelas Gráficas de la Santa Casa de Misericordia, 1950.
:: Cancionero: diario poético. Miguel
de Unamuno. [edición y prólogo de Federico de Onís]. Buenos Aires: Losada, cop. 1953.
:: Don Miguel de Unamuno y sus poesías.
[estudio y antología por Manuel García Blanco].. (Acta Salmanticensia.
Filosofía y letras, 8). Salamanca: Universidad, 1954.
:: Cincuenta poesías inéditas. Miguel de Unamuno.
[introducción y notas de Manuel García
Blanco]..(Colección Juan Ruiz de poesía española contemporánea, 3).
Madrid: Las Ediciones de los Papeles de
Son Armadans, 1958, 158p.
:: Poemas de los pueblos de España.
[prólogo, selección y notas de Manuel García Blanco].. (Biblioteca Anaya, 11).
Salamanca: Anaya, 1961.
:: Antología. Miguel de Unamuno.
[prólogo de José Luis L. Aranguren].. (Colección Popular, 62).
México D.F.; Madrid: Fondo de
Cultura Económica, 1964. 392p.
:: Poesías escogidas. Miguel de Unamuno.
[selección de Guillermo de Torre]. Buenos Aires: [s.n.], 1965.
:: Cancionero (antología). Miguel de
Unamuno. (Temas de España, 45). Madrid: Taurus, 1966.
:: Antología poética. Miguel de Unamuno.
[selección e introducción de José María
Valverde]. - 1ª ed., 3ª reimp. Madrid: Alianza, 1986.; (El libro de bolsillo, 641). Ed.Alianza, 1997
:: Poesía completa. Miguel de Unamuno.
[prólogo de Ana Suárez Miramón]. Madrid:
Alianza, 1987-1988
:: Poesías. Miguel de Unamuno.
[edición de Manuel Alvar].. (Letras hispánicas, 22). Madrid: Cátedra, 1997.
"É
detestável essa avareza espiritual que têm os que, sabendo algo, não procuram a
transmissão desses conhecimentos."
- Miguel de Unamuno
Teatro
:: La esfinge. 1898.
Don Miguel de Unamuno, por Luis Bagaría |
:: La venda: drama en un acto y dos cuadros.
Miguel de Unamuno (1898). En: El
Libro Popular. - Madrid. - N. 24 (17-jun. 1913), p. 641-652.
:: La princesa Doña Lambra: farsa en un acto.
Miguel de Unamuno (1909). En: El Libro Popular. - Madrid. - N. 24
(17-jun. 1913), p. 653-667.
:: El passado que vuelve. 1910.
:: La difunta. 1909-1910.
:: Fedra. Miguel de Unamuno (1910-1911).
En: La Pluma. - Madrid. - N. 8-10
(en.-marzo 1921).
:: Sombras de sueño: drama en cuatro actos.
Miguel de Unamuno. En: El teatro
moderno. - Madrid. - Año VI, n. 237 (8 mar. 1930).. (reedición del
anterior con nuevo tít.).
:: Raquel encadenada. 1921.
:: Soledad. 1921.
:: El otro: misterio en tres jornadas y un
epílogo. Miguel de Unamuno (1926). [textos del Dr. Antonio
Colodrón, José Sanchís Sinisterra y José M. Azpeitia].. (Voz imagen. Serie
teatro; 3). Barcelona: Aymá, 1964, 137p., [4]p. de fot.: Il.
:: El hermano Juan o El mundo es teatro: vieja
comedia nueva. Miguel de Unamuno (1928-1929). Madrid: Espasa Calpe, 1934, 205p.; ; 20 s.a Soledad. -
Buenos Aires: Espasa-Calpe Argentina, [s.a.].
:: Medea. 1933.
---
:: Todo un hombre. Miguel de Unamuno.
[escenificación en cinco jornadas de la novela
dramática, Julio de Hoyos]. Modas / Jacinto Benavente. (Comedias, 20).
Madrid: Siglo XX, 1926, 78 p.
:: Tulio Montalbán y Julio Macedo: drama en cuatro
actos. San Sebastián: Imprenta y encuadernación de La Voz de
Guipúzcoa, 1927.
---
Antologías (teatro)
:: El otro y el hermano Juan. Miguel de
Unamuno. (Colección austral, 647). Madrid: Espasa Calpe, 1946, 152p.
:: Teatro. Miguel de Unamuno.
[edición, prólogo y nota bibliográfica de Manuel García Blanco]. Barcelona: Juventud, 1954, 224p.
:: Teatro completo. Miguel de Unamuno.
[prólogo, edición y notas bibliográficas de Manuel García Blanco].. (Biblioteca
de Autores Modernos). Madrid: Aguilar, 1959.
:: La esfinge; La
venda; Fedra: teatro. Miguel de Unamuno. [edición, introducción
y notas de José Paulino]. Madrid:
Castalia, 1997, 234p.
:: Sombras de sueño; Soledad.
Miguel de Unamuno. [introducción, José Paulino; orientaciones para el montaje, José Luis
Alonso de Santos].. (¡Arriba el telón!, 4). Madrid: Biblioteca Nueva,
1998, 140p.
"Porque a
verdadeira liberdade não é a de sacudir de si a lei externa; a liberdade é a
consciência da lei."
- Miguel de Unamuno, em "O sentimento trágico
da vida".
Paisajes
Rostro de Miguel de Unamuno, por Maribona. París 1925 |
:: Paisajes. Miguel de Unamuno.
(Colección Calón, nº 5). Salamanca: Est. Tip. Calón, 1902, 69p.
:: De mi país: descripciones, relatos y
artículos de costumbres. Miguel de Unamuno. - Madrid: Librería de Fernando Fé, 1903. - XIV, 155p.; Ed. Espasa Calpe, 1943; 1959;
1973.
:: Por tierras de Portugal y de España.
Miguel de Unamuno. (Biblioteca Renacimiento). Madrid: V. Prieto y Cª,
1911. - 296p.; Ed. Espasa Calpe, 1941;
1976.
:: Andanzas y visiones españolas.
Miguel de Unamuno. (Colección austral, nº 160). Madrid: Espasa Calpe, 1940,
274p.; Ed. Aguilar, 1957; Ed. Alianza, 1988.
---
Colleciones
póstumas (paisajes)
:: Paisajes del alma. Miguel de Unamuno.
Madrid: Revista de Occidente, 1944, 205p.; Ed.
Revista de Occidente, 1965; Ed. Alianza, 1986, 1997.
:: Paisajes. Miguel de Unamuno.
(Mas allá, nº 90). Madrid: Afrodisio Aguado, 1950.
:: Mi Salamanca. Miguel de Unamuno.
[selección Mario Grande Ramos]. Bilbao: Escuelas Gráficas de la Santa Casa de
Misericordia, 1950, 128p.
:: Mi bochito. Miguel de Unamuno.
[prólogos de Angel Mª Ortiz Alfau y Manuel García Blanco]. Bilbao: El Tilo,
1998. - 387p.: il.
:: Imágenes de Bilbao. Miguel de
Unamuno. [Ed. no venal]. Bilbao: Hotel López de Haro, 1992. - 194p.
"Quase
sempre me vi tratado de menino velho, o que me consola, pois creio que é o
melhor caminho para chegar a velho menino."
- Miguel de Unamuno, em "Almas Jovens".
Ensayos y artículos
:: De la enseñanza superior en España.
Miguel de Unamuno. Madrid: Revista Nueva, 1899.
:: Tres ensayos. Miguel de Unamuno.
Madrid: B. Rodríguez Serra, 1900, 70p.
:: En torno al casticismo. Miguel de
Unamuno. Madrid: Fernando Fé, 1902, 212p.; Ed.Espasa Calpe, 1961, 1991;
Ed. Alianza, 1986; Ed. Biblioteca Nueva, 1996.
Miguel de Unamuno, por (...) |
:: Vida de Don Quijote y Sancho según Miguel de
Cervantes Saavedra. (explicada y
comentada). Miguel de Unamuno. 2ª ed., Madrid - e Buenos Aires:
Renacimiento, 1914, 468p.; Ed.
Renacimiento, 1930; Ed. Alianza, 1987; Ed. Cátedra, 1988.
:: Mi religión y otros ensayos breves.
Miguel de Unamuno. (Biblioteca Renacimiento). Madrid: V. Prieto y Cª,
1910, 222p.
:: Del sentimiento trágico de la vida en los
hombres y en los pueblos. Miguel de Unamuno. (Biblioteca
Renacimiento). Madrid: Renacimiento, 1912, 320p.; Ed. Espasa Calpe, 1967, 1982,
1993; Ed. Alianza, 1986, 1997.
:: Ensayos. Miguel de Unamuno.
Madrid: Residencia de Estudiantes, 7 v. , Serie II; 5- 7 - 9 - 11 - 13 - e 15,
ano: 1916-1918.
:: L’agonie du christianisme. par Miguel
de Unamuno. [traduit du texte espagnol inédit para Jean
Cassou].. (Christianisme, 11). Paris: F. Rieder, 1925, 165p.
:: La agonía del cristianismo. Miguel
de Unamuno. Madrid: Renacimiento, cop.
1930, 217p.;
Ed. Espasa Calpe, 1980, 1984, 1996; Ed. Alianza, 1986,
1994.
:: Soliloquios y conversaciones. Miguel
de Unamuno. (Colección austral, 286). Madrid: Espasa Calpe, 1942, 168p.
:: Contra ésto y aquello. Miguel de
Unamuno. 2ª ed., Madrid: Renacimiento, cop. 1928,
251p. (Obras completas de Miguel de Unamuno, 8).
---
Colleciones
póstumas (ensayos y artículos)
:: La ciudad de Henoc: comentario, 1933.
Miguel de Unamuno. México:
Séneca, [1941?], 168p.
:: Ensayos. Miguel de Unamuno.
[prólogo y notas de Bernardo G. de Candamo]. Madrid: M. Aguilar, 1942, 2 v.
:: Cuenca ibérica. Miguel de Unamuno.
México: Séneca, 1943.
:: Temas argentinos. Miguel de Unamuno.
Buenos Aires: Institución Cultural Española, 1943.
:: El caballero de la triste figura.
Miguel de Unamuno. (Colección austral, 417). 4ª ed., - Madrid: Espasa
Calpe, 1963, 159p.; 1980.
:: La dignidad humana. Miguel de
Unamuno. (Colección austral, 440).
5ª ed., Madrid: Espasa Calpe, 1961, 149 p.; Ed. Espasa-Calpe, 1976.
:: Viejos y jóvenes. Miguel de Unamuno.
(Colección austral, 478). 3ª ed.,
Madrid: Espasa Calpe, 1956,167p.; Ed. Espasa-Calpe, 1980.
:: Almas de jóvenes. Miguel Unamuno.
(Colección austral, 499). Madrid: Espasa Calpe, 1958, 153p.; Ed. Espasa-Calpe,
1981.
:: La enormidad de España: comentarios.
Miguel de Unamuno. México: Séneca, [1945?], 263p.
:: Algunas consideraciones sobre la literatura
hispano-americana. Miguel de Unamuno. (Colección austral,
703). Buenos Aires: Espasa Calpe
Argentina, cop. 1947, 150p.
:: Visiones y comentarios. Miguel de Unamuno. (Colección austral, 900).
Buenos Aires: Espasa Calpe, 1949, 1967.
:: KM Sobre la europeización:
(arbitriariedades). Miguel de Unamuno. (Ediciones para el bolsillo de la camisa azul, 5). Madrid:
Departamento Nacional de P. y P. del S.E.U., [195-?], 42p.
:: De ésto y de aquello: escritos no recogidos
en libro. Miguel de Unamuno. [ordenación, prólogo y notas de Manuel García Blanco].
Buenos Aires: Editorial Sudamericana, cop.
1950; v. <1>: il.; Ed. Espasa Calpe, 1973; v. <2>. Ed.
Sudamericana.2>1>
:: España y los españoles. Miguel de
Unamuno. [prólogo, edición y notas de Manuel García Blanco].. (Clásicos
y maestros, 3). Madrid: Afrodisio Aguado, cop. 1955, 302p.
:: Inquietudes y meditaciones. Miguel
de Unamuno. [prólogo y notas de Manuel García Blanco]. (Clásicos y maestros). Madrid:
Afrodisio Aguado, cop. 1957, 278p.; Ed. Espasa Calpe, 1975.
:: Escritos de toros. Miguel de Unamuno.
Madrid: Unión de Bibliófilos Taurinos, 1964.
:: El gaucho Martín Fierro. Miguel de
Unamuno. [con un estudio preliminar por Dardo Cúneo]. (Americalee ensayos, 2). Buenos
Aires: Americalee, 1967, 49p.
:: Unamuno, libelista. 1968.
:: Desde el mirador de la guerra.
1970.
:: Libros y autores españoles contemporáneos.
Miguel de Unamuno. Madrid: Espasa Calpe, 1972, 232p.
Miguel de Unamuno, autor anónimo (1864) |
:: Monodiálogos. Miguel de Unamuno.
(Colección austral, 1505). Madrid: Espasa Calpe, 1972, 213p.
:: KM LN El porvenir de España y los españoles.
Miguel de Unamuno. (Colección austral, 1541). Madrid: Espasa Calpe, 1973, 240p.
:: La raza vasca y el vascuence; En
torno a la lengua española. Miguel de Unamuno. (Colección austral, 1566). Madrid: Espasa
Calpe, 1974, 268p.
:: En torno a las artes: (del teatro, el cine, las
bellas artes, la política y las letras).
Miguel de Unamuno. (Colección austral, 1599). Madrid: Espasa
Calpe, 1976, 152p.
:: Escritos socialistas. Madrid,
1976.
:: Artículos olvidados sobre España y la
primera guerra mundial. London, 1976.
:: Crónica política española (1915-1923):
artículos no recogidos en las obras completas. Miguel de Unamuno y Jugo. [introducción,
edición y notas de Vicente González Martín].. (Colección Patio de Escuelas, 3).
Salamanca: Almar, 1977, 426p.
:: Gramática y glosario del Poema del Cid:
contribución al estudio de los orígenes de la
lengua española. Miguel de Unamuno. [edición que se
publica por primera vez, preparada por
Barbara D. Huntley y Pilar Liria].. (Colección boreal, 10). Madrid: Espasa
Calpe, 1977, 379p.
:: República española y España republicana
(1931-1936). Salamanca, 1979.
:: La vida literaria. Miguel de Unamuno.
(Colección austral, 1611). Madrid: Espasa Calpe, 1981, 181p.
:: Ensueño de una patria: periodismo
republicano 1931-1936. Miguel de Unamuno. [edición y prólogo a
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:: El resentimiento trágico de la vida: notas
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:: La unión constituye la fuerza.
Miguel de Unamuno y Jugo. [edición e introducción de José Antonio Ereño
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:: Crítica del problema sobre el origen y
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:: Alrededor del estilo. Miguel de
Unamuno. [introducción, edición y notas de Laureano Robles].. (Biblioteca Unamuno, 20).
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"O meio
mais eficaz para destruir uma lei é começar por aceitá-la; aceitar algo como
mal necessário é o começo da sua eliminação."
- Miguel de Unamuno, em "Ensaios: Reforma da
ortografia".
Conferencias
Unamuno, por Ramon Casas (MNAC). |
:: Universidad de Salamanca. Miguel de
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Núñez Izquierdo, 1900.
:: Discurso leído en la solemne apertura del
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conferencia dada en la sociedad "El
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"Diz a tua
palavra e segue o teu caminho, e deixa que a roam até ao osso."
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Autobiografía
:: Nuevo mundo. Miguel de Unamuno.
[edición de Laureano Robles].. (La dicha de enmudecer). Madrid: Trotta, 1994,
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Miguel de Unamuno, por Vázquez Días |
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"O belo é
o supérfluo, o que não tem o seu fim em si, a flor da vida."
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Epistolario - correspondencia
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Miguel de Unamuno sentado en sillón de mimbre leyendo en jardín. (Foto de recorte de prensa) 1864 |
:: Epistolario entre Miguel de Unamuno y Juan
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:: Epistolario y escritos complementarios:
Unamuno-Maragall. [prólogo de Pedro Laín Entralgo; epílogo de
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Ferreira.Montevideo: Talleres Gráficos de “Impresora uruguaya”, 1957.
:: Miguel de Unamuno y Pedro Corominas: (una
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:: 13 cartas inéditas de Miguel de Unamuno a
Alberto Nin Frías. [prólogo y glosas por Pedro Badanelli]..
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:: Cartas de... a Galdós. Sebastián de la Nuez.
Madrid-Palma de Mallorca, 1965.
:: Cartas: (1903-1933). Miguel de
Unamuno, Luis de Zulueta. [recopilación, prólogo y notas de Carmen de
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:: Cartas inéditas de Miguel de Unamuno.
[recopilación y prólogo de Sergio Fernández
Larrain].. (Colección de bolsillo - Selección Zig-Zag; 7). 2ª ed.,
Madrid: Rodas, 1972, 390p.
:: Cartas íntimas: epistolario entre Miguel de
Unamuno y los hermanos Gutiérrez Abascal. [recopilación,
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[con una introducción y notas por José Ignacio Tellechea Idígoras]. Bilbao:
Caja de Ahorros Vizcaína, 1989, 130p., [16]p. de lám.
:: El vasco Francisco de Grandmontagne: sus cartas a
Miguel de Unamuno. [edición preparada por J. Ignacio Tellechea Idígoras; prólogo
por Enrique de Gandía].. (Temas donostiarras, 18). San Sebastián-Donostia: Sociedad Guipuzcoana de Ediciones y Publicaciones,
1991, 189p.: il.
Miguel de Unamuno |
:: Epistolario inédito. Miguel de
Unamuno. [edición de Laureano Robles].. (Colección austral. Nueva serie,
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1991.
:: Darío de Regoyos: cartas a Manuel Losada,
Ignacio y Daniel Zuloaga, Adolfo Guiard y
Miguel de Unamuno. [introducción, edición, notas e
índices por J. Ignacio Tellechea
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Fundación Social y Cultural Kutxa, 1994, 384p.
:: Miguel de Unamuno y José María Salaverría:
epistolario (1904-1935).. [edición preparada por J. Ignacio
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:: Los pintores vascos y Unamuno: cincuenta
cartas. [edición, introducción y notas de J. Ignacio Tellechea
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Miguel de Unamuno. [edición, introducción y notas de Laureano Robles]..
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"Por
cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais
inquietação, a de mais ânsia."
- Miguel de Unamuno, em "Solilóquios e
Conversações".
Obras selectas e antologías
Miguel de unamuno (1930) |
:: Prosa diversa. Miguel de Unamuno.
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al de la Iglesia. Miguel de Unamuno. (Ed. Quintín Pérez]. Valladolid:
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:: Miguel de Unamuno.
[introducción y selección por Benjamín Jarnés]. México: Secretaría de Educación
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[selección y prólogo por Luis González Seara]. Madrid: Doncel, 1960.
:: Unamuno... Santiago de Chile:
Departamento de Extensión Universitaria, 1964.
:: Antología. Miguel de Unamuno.
[prólogo de José Luis L. Aranguren]. México D.F.; Madrid: Fondo de Cultura
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:: Estudio y antología. Miguel de
Unamuno. [por Antonio J. Onieva]. Madrid: Compañía Bibliográfica
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:: KM Textos inéditos de Unamuno.
[Charles Moeller; traducción y presentación de Alberto Colao]. Cartagena: Athenas, 1965, 87p.
:: Antología. Miguel de Unamuno.
[equipo rector, Aurelia Labajo, Carlos Urdiales, Trini González]. Madrid:
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:: Ensayos, novela, teatro, poesia. Miguel
de Unamuno. Barcelona: Círculo de Lectores, 1969.
"É inútil
querer discutir e tirar de alguém as suas ideias; as pessoas não querem
deixar-se convencer; o melhor é deixá-las."
- Miguel de Unamuno, em "Ensaios: naturais e
espirituais".
Miguel de Unamuno, por Damián Flores Llanos |
Obras completas
:: Obras completas de Miguel de Unamuno.
Madrid: Renacimiento, 1928-1931.
:: Obras completas. Miguel de Unamuno.
13 volumes. Madrid: Afrodisio Aguado, D.L., 1958.
:: Obras completas. Miguel de Unamuno.
10 volumes. Madrid: Escelicer, 1966-1972.
:: KM Obras completas. Miguel de
Unamuno. 03 volumes. [edición y prólogo de Ricardo Senabre]..
(Biblioteca Castro). Madrid: Turner, 1996.
"Para cada
alma há uma ideia que lhe corresponde e que é como a sua fórmula; e andam as
almas e as ideias procurando-se umas às outras."
- Miguel de Unamuno, em "Ensaios: O segredo da
vida".
"Oh, se
alguém pudesse prolongar esse doce momento, dormir nele e nele se eternizar!
Agora e aqui, nesta luz discreta e difusa, neste remanso de quietude, quando
está aplacada a tormenta do coração e não chegam a mim os ecos do mundo! Dorme
o desejo insaciável e nem mesmo sonha; o hábito, o santo habito reina em minha
eternidade; morreram com as recordações desenganos, e com as esperanças, os
temores!"
- Miguel de Unamuno, em "Do Sentimento trágico da
vida". [tradução Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Editora, 1996, p.
45.
Miguel de Unamuno, por Pedro Bueno |
OBRAS
PUBLICADAS EM PORTUGUÊS
Brasil
:: Névoa. [tradução José Antonio
Ceschin]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
:: Do Sentimento trágico da vida.
[tradução Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Editora, 1996.
:: São Manuel Bueno, Mártir. [tradução
Sérgio Faraco]. Porto Alegre: L&PM, 2000.
:: Abel Sanches - uma história de paixão.
São Paulo: Editora Record, 2004.
:: Névoa. São Paulo: Estação
Liberdade, 2012.
"Para cada
alma há uma ideia que lhe corresponde e que é como a sua fórmula; e andam as
almas e as ideias procurando-se umas às outras."
- Miguel de Unamuno, em "Ensaios: O segredo da
vida".
Portugal
:: Epistolário português de Unamuno.
Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1978.
:: Epistolário Ibérico. Lisboa:
Assírio e Alvim, 1986.
:: Do Sentimento trágico da vida.
Lisboa: Relógio D'água, 1988.
:: Por terras de Portugal e Espanha.
Lisboa: Assírio e Alvim, 1989.
:: A Agonia do cristianismo.
Lisboa: Cotovia, 1991.
:: Névoa. Lisboa: Vega, 1996.
:: Um Homem. Lisboa:
Europa-América, 2003.
“O universo é
filho do destino de conservação, me é estreito, como uma jaula pequena para mim
e contra cujas barras minha alma bate em seus vôos; falta-me no ar o que
respirar. Mais que, cada vez mais, quero ser eu e, sem deixar de sê-lo, ser
ademais os outros, adentrar a totalidade das coisas visíveis e invisíveis
estender-me ao ilimitado do espaço e prolongar-me ao inacabável do tempo.”
- Miguel Unamuno, em "Do sentimento trágico da
vida nos homens e nos Povos". [tradução Eduardo Brandão]. São Paulo:
Edição Martins Fontes, 1996, p. 38.
Miguel de Unamuno |
POEMAS
ESCOLHIDOS
A Federico
García Lorca
Español,
español,
saca los pechos
y ponte al sol!
Llévate a cuestas
la casa;
el vivido es lo
que pasa
y se queda el
porvivir.
Mañana será
otro día;
cada día su
alegría
con su pena de
sufrir.
Cada día su
mañana
con la
santísima gana
de cantar.
Quién nos quita
lo vivido?
En el seno del
olvido
el descanso de
soñar!
- Miguel de Unamuno, "Poemas sueltos"
1934.
A mi buitre
Este buitre
voraz de ceño torvo
que me devora
las entrañas fiero
y es mi único
constante compañero
labra mis penas
con su pico corvo.
El día en que
le toque el postrer sorbo
apurar de mi
negra sangre, quiero
que me dejéis
con él solo y señero
un momento, sin
nadie como estorbo.
Pues quiero,
triunfo haciendo mi agonía
mientras él mi
último despojo traga,
sorprender en
sus ojos la sombría
mirada al ver
la suerte que le amaga
sin esta presa
en que satisfacía
el hambre atroz
que nunca se le apaga.
- Miguel de Unamuno (Salamanca, 26 de octubre,
1910), en "Rosario de sonetos líricos", 1912.
Castilla
Tú me levantas,
tierra de Castilla,
en la rugosa
palma de tu mano,
al cielo que te
enciende y te refresca,
al cielo, tu amo,
Tierra nervuda, enjuta, despejada,
madre de
corazones y de brazos,
toma el
presente en ti viejos colores
del noble antaño.
Con la pradera cóncava del cielo
lindan en torno
tus desnudos campos,
tiene en ti
cuna el sol y en ti sepulcro
y en ti santuario.
Es todo cima tu extensión redonda
y en ti me
siento al cielo levantado,
aire de cumbre
es el que se respira
aquí, en tus páramos.
¡Ara gigante, tierra castellana,
a ese tu aire
soltaré mis cantos,
si te son
dignos bajarán al mundo
desde lo alto!
- Miguel de Unamuno, en "Poesías", 1907.
Miguel de Unamuno, Meurisse - c.1925 |
[Con recuerdos de
esperanzas]
Con recuerdos
de esperanzas
y esperanzas de
recuerdos
vamos matando a
vida
y dando vida al
eterno
descuido que
del cuidado
del morir nos
olvidemos.
Fue ya otra vez
el futuro,
será el pasado
de nuevo,
mañana y ayer
mejidos
en el hoy se
quedan muertos.
Me he
despertado soñando,
soñé que estaba
despierto,
soñé que el
sueño era vida,
soñé que la
vida es sueño.
Sentí que
estaba pensando,
pensé que
sentía, y luego
vi reducirse a
cenizas
mis
pensamientos de fuego.
Si hay quien no
siente la brasa
debajo de estos
conceptos,
es que en su
vida ha pensado
con su propio
sentimiento;
es que en su
vida ha sentido
dentro de sí al
pensamiento.
Flores da el
amor al hombre,
flores entre
hojas al viento,
mas también le
da diamantes
duros,
cortantes y escuetos.
No sólo el
vapor calienta;
no llaméis frío
a lo seco;
la carne enfría
a menudo
y suele quemar
los huesos.
- Miguel de Unamuno
De vuelta a
casa
Al salir de Bilbao, lloviendo, el 20-IX-10
Desde mi cielo
a despedirme llegas
fino orvallo
que lentamente bañas
los robledos
que visten las montañas
de mi tierra, y
los maíces de sus vegas.
Compadeciendo
mi secura, riegas
montes y
valles, los de mis entrañas,
y con tu bruma
el horizonte empañas
de mi sino, y
así en la fe me anegas.
Madre Vizcaya,
voy desde tus brazos
verdes,
jugosos, a Castilla enjuta,
donde fieles me
aguardan los abrazos
de costumbre,
que el hombre no disfruta
de libertad si
no es preso en los lazos
de amor,
compañero de la ruta.
- Miguel de Unamuno (20 de septiembre de 1910), en
"Rosario de sonetos líricos", 1912.
[El cuerpo canta]
El cuerpo
canta;
la sangre
aúlla;
la tierra
charla;
la mar murmura;
el cielo calla
y el hombre
escucha.
- Miguel de Unamuno, en "Romancero del
destierro", 1927.
El fracaso de
la vida
Cuando el alma
recuerda la esperanza
de que nutrió
su juventud comprende
que la vida es
engaño y luego emprende
soñar que fue
lo que no fuera; avanza
así con sus
ensueños, mas no alcanza
lo que esperó;
soñando se defiende
y llega al fin
Aquella que nos prende
con el lazo de
la última membranza.
Para ver la
verdad no hay mejor lumbre
que la lumbre
que sube del ocaso,
y que luego el
verdor trueca en herrumbre:
lanzadera fatal
urde el acaso
de la vida en
la trama la costumbre:
toda vida a la
postre es un fracaso.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
Es una antorcha
Es una antorcha
al aire esta palmera,
verde llama que
busca al sol desnudo
para beberle
sangre; en cada nudo
de su tronco
cuajó una primavera.
Sin bretes ni
eslabones, altanera
y erguida, pisa
el yermo seco y rudo;
para la miel
del cielo es un embudo
la copa de sus
venas, sin madera.
No se retuerce
ni se quiebra al suelo;
no hay sombra
en su follaje, es luz cuajada
que en ofrenda
de amor se alarga al cielo,
la sangre de un
volcán que, enamorada
del padre Sol,
se revistió de anhelo
y se ofrece,
columna, a su morada.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
Horas serenas
Horas serenas
del ocaso breve,
cuando la mar
se abraza con el cielo
y se despierta
el inmortal anhelo
que al fundirse
la lumbre, lumbre bebe.
Copos perdidos
de encendida nieve,
las estrellas
se posan en el suelo
de la noche
celeste, y su consuelo
nos dan
piadosas con su brillo leve.
Como en concha
sutil perla perdida,
lágrima de las
olas gemebundas,
entre el cielo
y la mar sobrecogida
el alma cuaja
luces moribundas
y recoge en el
lecho de su vida
el poso de sus
penas más profundas.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
Junto a la
laguna del Cristo en la aldehuela de yeltes, una noche de luna llena
Miguel de Unamuno - foto: Cándido Ansede c.1933 |
Noche blanca en
que el agua cristalina
duerme queda en
su lecho de laguna
sobre la cual
redonda llena luna
que ejército de
estrellas encamina
vela, y se
espeja una redonda encina
en el espejo
sin rizada alguna;
noche blanca en
que el agua hace de cuna
de la más alta
y más honda doctrina.
Es un rasgón
del cielo que abrazado
tiene en sus
brazos la Naturaleza;
es un rasgón
del cielo que ha posado
y en el
silencio de la noche reza
la oración del
amante resignado
sólo al amor,
que es su única riqueza.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
La luna y la
rosa
[A Jules Supervielle, después de haber gustado
Gravitations].
Mira que es hoy en flor la rosa llena;
cuando en otoño de su fruto rojo
será la rosa nueva...
En el silencio
estrellado
la Luna daba a
la rosa
y el aroma de
la noche
le henchía
—sedienta boca—
el paladar del
espíritu,
que adurmiendo
su congoja
se abría al
cielo nocturno
de Dios y su
Madre toda...
Toda cabellos
tranquilos,
la Luna,
tranquila y sola,
acariciaba a la
Tierra
con sus
cabellos de rosa
silvestre,
blanca, escondida...
La Tierra,
desde sus rocas,
exhalaba sus
entrañas
fundidas de
amor, su aroma...
Entre las
zarzas, su nido,
era otra luna
la rosa,
toda cabellos
cuajados
en la cuna, su
corola;
las cabelleras
mejidas
de la Luna y de
la rosa
y en el crisol
de la noche
fundidas en una
sola...
En el silencio
estrellado
la Luna daba a
la rosa
mientras la
rosa se daba
a la Luna,
quieta y sola.
- Miguel de Unamuno, en "Romancero del
destierro", 1927.
La mar ciñe
La mar ciñe a
la noche en su regazo
y la noche a la
mar; la luna, ausente;
se besan en los
ojos y en la frente;
los besos dejan
misterioso trazo.
Derrítense
después en un abrazo,
tiritan las
estrellas con ardiente
pasión de mero
amor y el alma siente
que noche y mar
se enredan en su lazo.
Y se baña en la
obscura lejanía
de su germen
eterno, de su origen,
cuando con ella
Dios amanecía,
y aunque los
necios sabios leyes fijen,
ve la piedad
del alma la anarquía
y que leyes no
son las que nos rigen.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
La oración del
ateo
Oye mi ruego
Tú, Dios que no existes,
y en tu nada
recoge estas mis quejas,
Tú que a los
pobres hombres nunca dejas
sin consuelo de
engaño. No resistes
a nuestro ruego
y nuestro anhelo vistes.
Cuando Tú de mi
mente más te alejas,
más recuerdo
las plácidas consejas
con que mi ama
endulzóme noches tristes.
¡Qué grande
eres, mi Dios! Eres tan grande
que no eres
sino Idea; es muy angosta
la realidad por
mucho que se expande
para abarcarte.
Sufro yo a tu costa,
Dios no
existente, pues si Tú existieras
existiría yo
también de veras.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
IV. La vida de
la muerte
Oír llover no
más, sentirme vivo;
el universo
convertido en bruma
y encima mi
conciencia como espuma
en que el
pausado gotear recibo.
Muerto en mí
todo lo que sea activo,
mientras toda
visión la lluvia esfuma,
y allá abajo la
sima en que se suma
de la clepsidra
el agua; y el archivo
de mi memoria,
de recuerdos mudo;
el ánimo
saciado en puro inerte;
sin lanza, y
por lo tanto sin escudo,
a merced de los
vientos de la suerte;
este vivir, que
es el vivir desnudo,
¿no es acaso la
vida de la muerte?
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
[Leer, leer, leer,
vivir la vida]
Leer, leer, leer,
vivir la vida
que otros soñaron.
Leer, leer,
leer, el alma olvida
las cosas que pasaron.
Se quedan las que quedan, las ficciones,
las flores de la pluma,
las solas, las
humanas creaciones,
el poso de la espuma.
Leer, leer,
leer; ¿seré lectura
mañana también yo?
¿Seré mi
creador, mi criatura,
seré lo que pasó?
- Miguel de Unamuno
Orhoit Gutaz
En la pequeña iglesia de Biriatu, a orillas del Bidasoa, hay un mármol
funerario con la lista de los once hijos de Biriatu que
murieron por
Francia en la gran guerra. En la cabecera dice: "A sus
hijos que han
muerto en la guerra, el pueblo de Biriatu". Luego, la
lista de los muertos.
Y debajo: Orhoit Gutaz, esto es, "Acordaos de
nosotros"
Pasasteis como
pasan por el roble
las hojas que
arrebata en primavera
pedrisco
intempestivo;
pasasteis,
hijos de mi raza noble,
vestida el alma
de infantil eusquera,
pasasteis al
archivo
de mármol
funeral de una iglesiuca
que en el
regazo recogido y verde
del Pirineo
vasco
al tibio sol
del monte se acurruca.
Abajo, el
Bidasoa va y se pierde
en la mar; un
peñasco
recoge de sus
olas el gemido,
que pasan, tal
las hojas rumorosas,
tal vosotros,
oscuros
hijos sumisos
del hogar henchido
de silenciosa
tradición. Las fosas
que a vuestros
huesos, puros,
blancos, les
dan de última cuna lecho,
fosas que abrió
el cañón en sorda guerra,
no escucharán
el canto
de la materna
lluvia que el helecho
deja caer en
vuestra patria tierra
como celeste
llanto...
No escucharán
la esquila de la vaca
que en la
ladera, al pie del caserío,
dobla su cuello
al suelo,
ni a lo lejos
la voz de la resaca
de la mar que
amamanta a vuestro río
y es canto de
consuelo.
Fuisteis como
corderos, en los ojos
guardando la
sonrisa dolorida
—lágrimas del
ocaso—,
de vuestras
madres —el alma de hinojos—,
¡y en la agonía
de la paz la vida
rendisteis al
acaso!...
¿Por qué? ¿Por
qué? Jamás esta pregunta
terrible
torturó vuestra inocencia;
nacisteis...
nadie sabe
por qué ni para
qué... ara la yunta,
y el campo que ara es toda su conciencia,
y canta y vuela
el ave...
¡Orhoit Gutaz!
Pedís nuestro recuerdo
y una lección
nos dais de mansedumbre;
calle el
porqué..., vivamos
como habéis
muerto, sin porqué, es lo cuerdo...
los ríos a la
mar..., es la costumbre
y con ella
pasamos...
- Miguel de Unamuno, en "Romancero del
destierro", 1927.
Miguel de Unamuno |
Noche de luna
llena
Noche blanca en
que el agua cristalina
duerme queda en
su lecho de laguna
sobre la cual
redonda llena luna
que ejército de
estrellas encamina
vela, y se
espeja una redonda encina
en el espejo
sin rizada alguna;
noche blanca en
que el agua hace de cuna
de la más alta
y más honda doctrina.
Es un rasgón
del cielo que abrazado
tiene en sus
brazos la Naturaleza;
es un rasgón
del cielo que ha posado
y en el
silencio de la noche reza
la oración del
amante resignado
sólo al amor,
que es su única riqueza.
- Miguel de Unamuno, en "Rosario de sonetos
líricos", 1912.
LXI
Vuelve hacia
atrás la vista, caminante,
verás lo que te
queda de camino;
desde el
oriente de tu cuna el sino
ilumina tu
marcha hacia adelante.
Es del pasado
el porvenir semblante;
como se irá la
vida así se vino;
cabe volver las
riendas del destino
como se vuelve
del revés un guante.
Lleva tu
espalda reflejado el frente;
sube la niebla
por el río arriba
y se resuelve
encima de la fuente;
la lanzadera en
su vaivén se aviva;
desnacerás un
día de repente;
nunca sabrás
dónde el misterio estriba.
- Miguel de Unamuno (23 junio), en "De
Fuerteventura a París", 1925.
"Não me submeto
à razão, revolto-me contra ela e aspiro a criar, à força de fé, meu Deus
imortalizador e a modificar, com minha vontade, o curso dos astros, porque, se
tivéssemos fé como um grãoo de mostarda, diríamos ao monte: "Passa daqui
para acolá·", ele passaria e nada nos seria impossível. (Mat, 17,
20)."
- Miguel de Unamuno, em "Do Sentimento trágico da
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Miguel de Unamuno |
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Miguel de Unamuno en 1924, durante su destierro en Fuerteventura |
Miguel de Unamuno |
Miguel de unamuno e (...) |
Miguel de Unamuno e Ignacio Zuloaga en El Retiro |
“Ali em cima, envolto pelo silêncio, sonhava com todos os que, havendo podido ser, não fui para poder ser o que hoje sou.”
- Miguel de Unamuno, em "Andanzas y visiones españolas". 1920.
"Há muitos, muitíssimos leitores que não gostam de que se os obrigue a pensar, e que querem que se lhes diga o que já sabem, o que já têm pensado."
- Miguel de Unamuno, em "Solilóquios e
Conversações".
FILMOGRAFIA
(adaptações cinematográficas da obra de Miguel de Unamuno)
:: Abel Sánchez. Direção: Carlos
Serrano de Osma. 1946.
:: La entrega. Direção: Julián
Soler. 1954.
:: La tia Tula. Direção: Miguel
Picazo. 1964.
:: Nada menos que todo un hombre.
Direção: Rafael Gil. 1971.
:: Las cuatro novias de Augusto Pérez.
Direção: José Jara. 1975.
:: Acto de posesión. Direção:
Javier Aguirre. 1977.Miguel de Unamuno, por Joaquín Sorolla |
"É preciso
esquecer para viver; a vida é esquecimento; cumpre abrir espaço para o que está
por vir."
- Miguel de Unamuno
DIBUJOS
Dibujos de Unamuno |
Campos de Castilla |
Hombre triste |
Potro |
Señora |
Mi hijo Ramon |
"Não dês a
ninguém aquilo que te peça, mas aquilo que achas que necessita; e suporta logo
a ingratidão."
- Miguel de Unamuno, em "Vida de Dom Quixote e
de Sancho".
Sculpture of Unamuno in Salamanca by Pablo Serrano in 1968. |
"Os homens
vivem juntos, porém cada um morre sozinho e a morte é a suprema solidão."
- Miguel de Unamuno, em "O sentimento trágico
da vida".
REFERÊNCIAS E
OUTRAS FONTES DE PESQUISA
Miguel de Unamuno, por (...) |
:: Miguel de Unamuno - la biblioteca virtual del español
"A
existência não tem razão de ser, está acima de todas as razões."
- Miguel de Unamuno, em "Ensaios".
© A obra de Miguel de Unamuno é de domínio público
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
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Trabalhos sobre o autor:
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Miguel de Unamuno - a mito-poética. Templo Cultural Delfos, outubro/2014. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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