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José Godoy Garcia - poeta realista

José Godoy Garcia
José Godoy Garcia (Jataí GO, 3 de junho de 1918 - Brasília, 20 de junho de 2001). Escritor e advogado. Filho de Pedro Garcia de Freitas e Aladina Godoy Garcia. Órfão ainda na infância, foi criado, com outros cinco irmãos, pela avó Maria Rita Guimarães. Teve diversos empregos antes de se formar em Direito, tais como de garçom, lanterninha de cinema, agente de polícia e de publicidade.
Estudou as primeiras letras com o professor Nestório Ribeiro em sua cidade natal, também em Uberlândia (MG), Cidade de Goiás (GO) e Goiânia (GO), onde concluiu o clássico e o curso de Direito (1948). Nesta fase ou pouco depois, teria convivido com o "Príncipe da Poesia Goiana" e introdutor da corrente modernista na poesia de Goiás, Cyllenêo (Leo Lynce). Passou três anos no Rio de Janeiro (de 1937 até início de 1941), onde manteve contato com modernistas, principalmente Lúcio Cardoso, Rubem Braga e Solano Trindade.
Participou, como assessor jurídico, da Comissão Goiana para a Mudança da Capital Federal, presidida por Altamiro de Moura Pacheco e criada pelo governador José Ludovico de Almeida (Juca Ludovico). Transferiu-se para Brasília em 1957. Marxista convicto, militou no Partido Comunista Brasileiro de 1945 a 1957, durante 12 anos.
Detentor do Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, da Prefeitura Municipal de Goiânia, pelo livro Rio do Sono.
Três anos antes de seu falecimento, auxiliado pelos amigos Herondes Cezar e Salomão Sousa, organizou e publicou livro Poesia (1999), edição da Thesaurus Editora (DF), que ele considerava o compêndio definitivo de sua produção poética.
Faleceu de infarto fulminante, em Brasília.
:: Fonte: Wikipédia | Clube dos poetas (13.6.2016).


OBRA DE JOSÉ GODOY GARCIA
José Godoy Garcia, desenho por Sirón Franco
Romance
:: O caminho de trombasSão Paulo: Civilização Brasileira, 1966.

Poesia
:: Rio do sono. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1948.
:: Araguaia mansidão. Goiânia: Oriente, 1972. 
:: A casa do viramundo. São Paulo: Editora Civilização Brasileira, 1980.
:: Aqui é a terraSão Paulo: Civilização Brasileira, 1980.
:: Entre hinos e bandeirasBrasília: Thesaurus, 1985.
:: Os morcegosBrasília: Thesaurus, 1987.
:: Os dinossauros dos sete mares. Brasília: Thesaurus, 1988.
:: O flautista e o mundo sol verde vermelhoBrasília: Thesaurus, 1994. 
:: Poesia: 50 anos de poesia. [organização e apresentação Salomão Sousa; capa Elder Rocha Lima]. Brasília: Thesaurus, 1999.

Conto
:: Florismundo periquitoBrasília: Thesaurus, 1990.

Ensaio crítico
:: O aprendiz do feiticeiro[organização e apresentação Salomão Sousa]. Brasília: Thesaurus, 1997.

Antologia (participação)
:: Súmula da literatura goiana. [organização e seleção Augusto Goyano e Álvaro Catelan]. Goiânia: Livraria Brasil Central Editora, 1970.
:: Antologia do conto goiano. [organização Vera Maria Tietzmann Silva e Darcy França Denófrio]. vol's 2. Goiânia: CEGRAF, UFG, 1992.
:: Os pioneiros da construção de Brasília. [autor Adirson Vasconcelos]. 2 vol's. Brasília: Thesaurus Editora, 1992.
:: A poesia goiana no século XX: antologia [organização Assis Brasil]. Goiânia: Fundação Cultural Pedro Ludovico Teixeira; Rio de Janeiro: Imago Editora, 1997.
:: Goiás, meio século de poesia. [organização Gabriel Nascente]. Goiânia: Editora Kelps, 1997.
:: Poesia de Brasília. [organização Joanyr de Oliveira]. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998.
:: Antología de la poesía brasileña. [organização e tradução Xosé Lois García]. Santiago de Compostela: Laiovento, 2001.
:: Todas as gerações. [organização Ronaldo Cagiano]. Brasília: LGE, 2006.
:: Geografia poética do Distrito Federal. [organização Ronaldo Alves Mousinho]. Brasília: Thesaurus Editora, 2007.


José Godoy Garcia, por Bárbara Carneiro
POEMAS ESCOLHIDOS DE JOSÉ GODOY GARCIA

A vaca 
O gado é a soma e a síntese
de nossa dor de cotovelo do mundo;
é a soma e a síntese de nossa congestionada
contramão humana; é a nossa enganosa
serenidade amante. Há, no gado, toda a nossa
antidiluviana vidinha; toda a nossa enganosa
sorte de fartura, toda a nossa saga
de uma dignidade venal e torpe. Toda a saga
de nossa infeliz e trágica presença
na vida campestre. Há redemoinho de caminhos
grotescos, injustos, ingloriosos; este gado
é um irmão assassinado; nossa irmã infeliz;
nossa irmã que tentou por três vezes o
suicídio; nossa irmã cheque sem fundo,
notícia no jornal, traficante,
cúmplice de quadrilha e sábia do crime
perfeito. O gado é o cafajestismo
do fazendeiro escondido no autêntico,
o cinismo e o grotesco do fazendeiro
que medra na Pátria, ruína da Pátria,
e se diz vítima, vítima da Pátria.
O gado, o campo sem compromisso com
o homem, sem compromisso com Cristo,
sem energia e moral. O gado é a nossa ternura
massacrada pelo imediato, a morte, a
vida simples na palha do dia
escondendo a infalibilidade, a deslealdade,
a usura, o cafajestismo que brilha
no filé mignon à Parmegianni.
O gado é a vaca.
A vaca é a mãe mais mãe das criaturas; é
a mais escrachada mãe sentimental
e ridícula; é a nossa mãe de chapéu
de palha e de brinco, é a nossa mãe
que se prostitui contra o cerne
de sua essência, é a mãe que bebeu
um tonel de mel de sentimentos
carinhosos e se deixa enganar
pelo açougueiro clandestino
que é um sócio de cotiliquê.
A vaca é o mundo enganado no velório
de um casamento ao estilo barroco.
A vaca é um Divã de Toulouse, é
um girassol de Van Gogh
A vaca é o Papa com grinalda e véu.
- José Godoy Garcia, no livro "Os dinossauros dos sete mares". Brasília: Thesaurus, 1988.

§

As dores cessaram
Com notícias das ameaças
correndo das chapadas,
com soldados chegando e cabras,
ela se viu perturbada,
as dores do parto cessaram,
diante dos praças chegando.
Maria das Mercês,
Maria gloriosa das Mercês,
maria daquelas águas e maria
daquela seca, maria daquele
tempo e maria daquele medo,
Maria das Mercês ficou paralisada
não pôde dar à luz à segunda
criança naquele momento. A que nasceu
era firme no seu pranto. A que nasceu
era firme no seu porte de beleza
que nem viam. No dia seguinte
voltaram as dores e a segunda
criança nasceu morta e Maria
das Mercês de Deus também morreu.
Foi em Terra Nova.
Araguatins, Goiás. 
- José Godoy Garcia, no livro "Os dinossauros dos sete mares". Brasília: Thesaurus, 1988.

§

Estive pensando hoje de manhã
Estive pensando hoje de manhã
que fino trabalho fez o céu?
para amanhecer com cara de romã?
Estive pensando hoje de manhã
onde será que nascem os ventos?
para viverem assim de déu em déu?
que nuvem é como pensamento
sai andando sem poder parar.
Estive pensando hoje de manhã
enganoso pensar que o mar
vive sozinho parado sonhando.
Estive pensando hoje de manhã
que tudo na terra vive amando:
mar, nuvem, vento, ideia, romã.
- José Godoy Garcia, no livro "Poesia: 50 anos de poesia". [apresentação Salomão Sousa]. Brasília: Thesaurus, 1999. 

§

Há no rio um
certo ar de indiferença
ao passar do menino. Deixava livre
o medo, o terror, o assombro no largo
espraiado e bravio ou no vertiginoso
cachoar flamejante dos estreitos.
O menino queria dissimular-se
como segurando num ponto de apoio,
não bem olhava a correnteza, já o velho,
muito moroso, se deixava ficar atrás,
amigo do rio.
Ainda longe, o menino caminhava cansado
e  com o rio em si, sentindo-o qual
uma lenda que não sairia de sua mente,
no passar da vida e no passar

dos rios do mundo.
- José Godoy Garcia, no livro "O flautista e o mundo sol verde e vermelho". Brasília: Thesaurus, 1994.

§

Mudo, mundo
Como será que os pássaros que vivem no alto mar 
dormem? e como será 
que o sono demora 
no corpo das mulheres 
e pode se ajeitar 
entre o ventre e a virilha 
e como será que a música 
que é gravada 
permanece no silêncio anos? 
e como será que os seios 
ignoram o resto do corpo 
e vivem a mesma vida 
do resto do corpo, enfeite, 
punhal, precisa beleza 
na morte da madrugada 
onde o corpo não dorme 
e como será que o cavalo negro 
acolhe a presença da lua 
na límpida noite 
e, ao chegar da manhã, 
acolhe a presença da moça 
nua que será reflectida 
nos seus olhos 
maior que a manhã 
e como será que a manhã 
acolhe em seu puro ventre 
os seus irmãos rios? 
e como será que a terra 
sabe guardar silêncio sobre a morte 
e como será que as cobras 
se encontram nas florestas 
e como será que o homem vive 
sem abraçar o dia 
e o viandante — irmão do dia? 
Mudo, mundo. 
Cego, homem. 
- José Godoy Garcia, no livro "Araguaia mansidão". Goiânia: Oriente, 1972. 

§

Os morcegos
Minha Poesia
Meu amigo, vê se acostuma 
com a minha poesia.

O ato feliz de viver 
eu o engedro em minha poesia; 
você poderá amá-la,
e só assim é, 
se tornará,
minha poesia só assim será.


Beba o orvalho da manhã da minha poesia
e ela florescerá como as romãs
e as mulheres jovens no cio.
- José Godoy Garcia, no livro "Poesia: 50 anos de poesia". [apresentação Salomão Sousa]. Brasília: Thesaurus, 1999.

§

Os sobreviventes
Quando todos imaginavam a vida sem sentido
chegaram de manhã os sobreviventes,
e levantaram suas moradas, estiveram no rio,
procuravam o rebanho disperso, preparavam
o alimento, cantavam, derramavam
o suor nos campos, faziam fogo à noite
rememoravam o corpo de suas mulheres,
despachavam os barcos, pela manhã.
As chuvas eram sempre bem-vindas,
as chuvas levantavam o pó da terra
e enchiam de confiança a face da vida.
As mulheres viam nascer dentro de si
um novo rebento, os seus ventres cresciam.
Nenhum sinal de confiança quando as mulheres
apareciam de ventre crescido.
Os dias eram os mesmos, a esperança

e a desesperança eram as mesmas.
- José Godoy Garcia, no livro "Poesia: 50 anos de poesia". [apresentação Salomão Sousa]. Brasília: Thesaurus, 1999.

§

Tudo é belo 
Mulher e por exemplo uma água quando a gente bebe 
ou uma água que a gente joga na cara 
e fica deixando a frieza vir penetrando na pele; 
a água que escorre da bica e cai no monjolo e o monjolo toca; 
a água de um poço na mata. 
A água quando a gente bebe é por exemplo como um beijo. 

Mulher e por exemplo café, ou estrada quando o trem-de-ferro 
atravessa um rio; 
um rio que banha terras verdes, longe. 

Tudo é belo. 
Árvore de cedro e por exemplo um homem que está 
preso injustamente, um homem que tem esperança 
e que é mais forte que os risos e sevícias, 
quando tentam matar nele a esperança… 

Tudo é belo. 
A cabeça fatigada de um homem. 
As pernas solitárias. As mãos solidárias. 
O peito largo como um tronco de árvore secular. 

Tudo é belo. 
Mulher e por exemplo, as canções. 
O caminho do nascimento à morte de um homem.
- José Godoy Garcia, no livro "Poesia: 50 anos de poesia". [apresentação Salomão Sousa]. Brasília: Thesaurus, 1999.

§

Tudo tem seu tempo 
Tudo tem seu tempo na pequena cidade.
Tempo de casamento.
É uma fartura de casamento.
As mocinhas novas enjeitam 
As velhas se entregam.

Tempo de morte.
É uma fartura de morte.

Morre moça, velho, menino.
Morre mãe de família.

Tempo de fartura, também.
Verduras no mercado, frutas, bonitas,
meninos gordos, armários cheios,
um frango grande por dois mil réis.
Tempo de epidemia!
Notícias correm assombrosas.
Meninos mortos, meninos doentes.
As estradas cheias.
Vem gente da roça, gente na rede,
os da cidade vão se tratar nos outros centros.

Tempo de moça bonita.
É uma fartura de moça bonita.
Tempo de moça feia.
Dura demais esse tempo.
Tudo tem seu tempo.
Meninos rezadores.
Têm seu tempo.
Banhos no poço.
Têm seu tempo.
Pião rodando.
Tem seu tempo.
Papagaio de rabo.
Tem seu tempo.
Baile de sanfona.
Tem seu tempo.

Mocinhas faladas.
Têm seu tempo.
Assassinato.

Só uma coisa na pequena cidade 
não tem seu tempo:
é a miséria.

Aqui ela vive sempre.
- José Godoy Garcia (1943), no livro "Poesia: 50 anos de poesia". [apresentação Salomão Sousa]. Brasília: Thesaurus, 1999.

§

Uva, pedra, cavalo, sol e pensamento
O rio continua a passar na minha ausência. 
Eu não sei o que o pássaro pensa da chuva. 

A terra tem o gosto agridoce de uma uva. 
Tudo em que ponho o olhar tem mágica inocência. 

Magra como uma vara de anzol pode ser a mulher. 
Gorda como a cara do sol pode ser a laranja. 

Ligeiro, o cavalinho. Trem-de-ferro qualquer, 
apitando, tudo é bondade que a vida arranja. 

Os anos que a pedra vive no seio das águas. 
Os anos que o coração bate no peito do homem. 

Os pés e as pernas unidos na mesma faina. 
As mágoas que se consomem iguais aos ventos. 

Uva, pedra, cavalo, sol e pensamento. 
- José Godoy Garcia, no livro "Araguaia mansidão". Goiânia: Oriente, 1972.


José Godoy Garcia

FORTUNA CRÍTICA DE JOSÉ GODOY GARCIA
CAMPOS, Ionice Barbosa de.. José Godoy Garcia: a voz do Modernismo em Goiás. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Uberlândia, UFU, 2011.
CAMPOS, Ionice Barbosa de.. Garcia e Drummond: uma aproximação. O espaço: Colóquio de Estudos em Narrativa - CENA I, v. 1, p. 224-234, 2009.
CAMPOS, Ionice Barbosa de.. José Godoy Garcia: Um poeta que confere voz aos marginalizados. in: Anais do II Encontro Nacional do GT?Cartografias da poesia moderna e contemporânea?. Araraquara / Goiânia, 2011. v. II.
CAMPOS, Ionice Barbosa de; OLIVEIRA, Flávia Freitas de.. A identidade do caipira sob a ótica goiana: uma leitura dos contos de Bernardo Élis e José Godoy Garcia. In: II SELLE - Simpósio de estudos sobre linguística aplicada e línguas estrangeiras. Caderno de Resumos, 2012. 
COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de (org). Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: MEC/FAE, 1990.
FAYAD, Maria Elizete de Azevedo. Poesia e realismo em 'Rio do sono' de José Godoy Garcia. (Dissertação Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC Goiás, 2009.
MARTINS, Mário Ribeiro. Dicionário biobibliográfico de Goiás. Rio de Janeiro: Master, 1999.
MARTINS, Mário Ribeiro. Estudos literários de autores goianos. Anápolis: Editora FICA, 1995.
MARTINS, Patricia Ferreira da Silva. Tudo que o pássaro pensa da chuva: estética e subjetividade na poesia de José Godoy Garcia. In: I Simpósio Internacional de Letras e Lingüística - Linguagem e Cultura: intersecções, Uberlândia, 2006.
SILVA JUNIOR, Augusto Rodrigues da.; MEDEIROS, Ana Clara Magalhaes de.. José Godoy Garcia e a poética preta-e-branca: imagens cotidianas de um realismo afro-goiano (A2). Guavira Letras, v. 18, p. 53-69, 2014.
SILVA JUNIOR, Augusto Rodrigues da.. Godoy Garcia e Niemar: um canto geral centroestino (B3). Estudos Contemporâneos da Subjetividade, v. 5, p. 232-248, 2015.
SILVA JUNIOR, Augusto Rodrigues da.. Poesia e experiência urbana: a música de morar de José Godoy Garcia. Poesia contemporânea: olhares e lugares. 1ª ed., Brasília: Petry, 2011, v. 1, p. 55-65.
SILVA, Nilza Diniz. Hinos e bandeiras do telurismo. (Mestrado em Letras e Linguística). Universidade Federal de Goiás, UFG, 1992.
SOUSA, Salomão. A Juventude e a dignidade da poesia de José Godoy Garcia. in: Godoy Garcia blog, 26.11.2007. Disponível no link. (acessado em 13.6.2016).
TELES, José Mendonça (editor). Dicionário do escritor Goiano. 4ª ed., Goiânia: Kelps, 2011.
TOLLENDAL, Eduardo José.. Arte revolucionária, forma revolucionária: o romance de José Godoy Garcia. In: NAPOLITANO, Marcos; CZAJKA, Rodrigo; MOTTA, Rodrigo Patto Sá (orgs.). (Org.). Arte revolucionária, forma revolucionária: o romance de José Godoy Garcia. 1ª ed., Belo Horizonte: EDUFMG, 2013, v. 1, p. 271-292.
VALADARES, Napoleão (org. e part.). Dicionário de escritores de Brasília. Brasília: André Quicé - Editor, 1994.
ZANIRATO, Tatiana Franca Rodrigues; SOUSA, N. B.. As vozes das minorias na narrativa de 'O caminho de trombas', de José Godoy Garcia.. In: Congresso de Letras, Artes e Cultura da UFSJ., 2013, São João del Rei. Linguagem, Memória e Arte - Interfaces.. São João del Rei: Editora UFSJ, 2013. v. 1. p. 6-230.



José Godoy Garcia (antologia) 50 anos de poesia
OUTRAS FONTES E REFERÊNCIAS DE PESQUISA
:: Antônio Miranda - José Godoy Garcia
:: Câmara de Jataí GO
:: Godoy Garcia - blog



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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). José Godoy Garcia - poeta realista. Templo Cultural Delfos, junho/2016. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 6.6.2016.


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