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Milton Hatoum – o arquiteto da memória


Milton Hatoum (foto: Agencia Estado)


"... Cada escritor tem suas particularidades, que estão na sua vida, na sua linguagem, no modo de ser, do seu registro cultural. Se eu fosse um escritor paulistano, é provável que eu já tivesse escrito muita coisa sobre São Paulo. O que mais interessa é como eu transfiro, usando um termo freudiano, a minha experiência de vida para a linguagem, de vida e de literatura. Porque a leitura, a realidade lida, é tão importante quanto a realidade vivida para quem escreve."
- Milton Hatoum, em entrevista "O escritor da Manaus não-exótica, da literatura universal", por Fernanda Picchetto/Icarabe, 22.5.2009.

Milton Hatoum nasceu em 1952, em Manaus (Amazonas), onde passou a infância e uma parte da juventude. Em 1967 mudou-se para Brasília, onde estudou no Colégio de Aplicação da UnB. Morou durante a década de 1970 em São Paulo, onde se diplomou em arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, trabalhou como jornalista cultural e foi professor universitário de História da Arquitetura. Em 1980 viajou como bolsista para a Espanha, onde morou em Madri e Barcelona. Depois passou três anos em Paris, onde estudou literatura comparada na Sorbonne (Paris III).  Autor de quatro romances premiados, sua obra foi traduzida em dez línguas e publicada em catorze países.

Foi professor de literatura francesa da Universidade Federal do Amazonas (1984-1999) e professor visitante da Universidade da California (Berkeley/1996).  Foi também escritor residente na Yale University (New Haven/EUA), Stanford University e na Universidade da California (Berkeley). Bolsista da Fundação VITAE, da Maison des Ecrivains Etrangers (Saint Nazaire,França) e do International Writing Program (Iowa/EUA).

Milton Hatoum (...)
Em 1989 seu primeiro romance (Relato de um certo Oriente), ganhou o prêmio Jabuti de melhor romance. Em 2000 publicou o romance Dois irmãos (prêmio Jabuti – 3 lugar na categoria romance/ indicado para o prêmio IMPAC-DUBLIN), eleito o melhor romance brasileiro no período 1990-2005 em pesquisa feita pelos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas. Em 2001 foi um dos finalistas do Prêmio Multicultural do Estadão, por conta da publicação do Dois Irmãos. Em 2005, seu terceiro romance (Cinzas do Norte ), obteve cinco prêmios: Prêmio Portugal Telecom, Grande Prêmio da Crítica/APCA-2005, Prêmio Jabuti/2006 de Melhor romance, Prêmio Livro do Ano da CBL, Prêmio BRAVO! de literatura). Em 2008 recebeu do Ministério da Cultura a Ordem do mérito cultural. Em 2010 a tradução inglesa de Cinzas do Norte (Ashes of the Amazon/Bloomsbury,2008) foi indicada para o prêmio IMPAC-DUBLIN.

Em 2008 publicou seu quarto romance (Órfãos do Eldorado), prêmio Jabuti – 2 lugar na categoria romance. Órfãos do Eldorado  faz parte da coleção Myths, da editora escocesa Canongate.  Em 2009 publicou o livro de contos A cidade ilhada.

Sua obra já foi traduzida em 12 línguas e publicada em 14 países.

Hatoum publicou também ensaios e artigos sobre literatura brasileira e latino-americana em revistas e jornais do Brasil, da Espanha, França e Itália. Alguns de seus contos foram publicados nas revistas Europe, Nouvelle Revue Française (França), Grand Street (Nova York) e Quimera (México). Participou de várias antologias de contos brasileiros publicados na Alemanha e no México, e da Oxford Anthology of the Brazilian Short Story.

Em parceria com o filósofo e crítico literário Benedito Nunes, publicou Crônica de duas cidades: Belém e Manaus, em 2006, pela SECULT-PA.

Desde 1998 mora em São Paulo, onde é colunista do Caderno 2 (O Estado de S. Paulo) e do site Terra Magazine.


Milton Hatoum (...)

"O romance é [...] um trabalho paciente e exaustivo de engenharia, em que as partes vão sendo construídas lentamente. [...] a forma depende [da] experiência, que pode ser vivenciada, sonhada ou ouvida pelo escritor. Eu fiz um projeto para o romance, trabalhei que nem um arquiteto, pois naquela época eu ainda fazia projetos de arquitetura. Fiz gráficos, desenhos, esboços, mas perdi tudo numa das minhas mudanças ou andanças."
- Hatoum, em "entrevista" concedida a Susana Scramin - "Conversa com Milton Hatoum", publicado in: Babel – Revista de poesia, tradução e crítica. Ano 1, n. 1, p. 6-15, jan./abr.2000, p.10-12.
  
CRONOLOGIA
1952 - Nasce em Manaus, no dia 19 de agosto, filho de imigrantes libaneses;
1968 - Muda-se para o Brasília, e estuda no Colégio de Aplicação da Universidade de Brasília – UnB;
1970 - Transfere-se para São Paulo;
1973 - Ingressa no curso de arquitetura e urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP. Funda a revista Poetação;
1977 - Forma-se em arquitetura e urbanismo e inicia carreira de arquiteto e professor;
1978 - Leciona história da arquitetura na Universidade de Taubaté, São Paulo. Começa a escrever na seção de cultura da revista IstoÉ;
1979 - Tem alguns poemas publicados no livro Amazonas: Palavras e Imagens de um Rio entre Ruínas, editado pela Diadorim;
1980 - Com bolsa do Instituto Iberoamericano de Cooperación, vive em Madri e Barcelona;
1981 - Muda-se para a França, faz pós-graduação em literatura hispanoamericana na Universidade de Paris III;
1983 - Volta para Manaus e começa a dar aula de língua e literatura francesa na Universidade Federal do Amazonas - Ufam ;
1988 - Ganha bolsa de literatura da Fundação Vitae para escrever seu primeiro romance, Relato de um Certo Oriente, publicado no ano seguinte;     
1990 - Recebe o Prêmio Jabuti de melhor romance da Câmara Brasileira do Livro. Tem o ensaio Passagem para um Certo Oriente publicado nos Anais do Simpósio Internacional Cultura Oriental, Cultura Ocidental: Projeções São Paulo, da USP;
1992 - Recebe bolsa da Maison des Ecrivains Étrangers et Traducteurs e mora alguns meses em Saint-Nazaire, França;
Milton Hatoum (...)
1996 - É professor visitante na Universidade de Berkeley, Califórnia;
1998 – até hoje: volta a São Paulo, onde é colunista do Caderno 2 (O Estado de S. Paulo) e do site Terra Magazine
1999 - Inicia o doutorado em teoria literária e literatura comparada na USP;
2000 - Publica seu segundo romance Dois Irmãos, vencedor do Prêmio Jabuti de 2001;
2005 - Publica o romance Cinzas do Norte, ganhador do grande prêmio da crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, do 2º Prêmio Bravo! Prime de Cultura e da 4º edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira;
2007 - É publicado o livro Vidas em trânsito – as ficções de Samuel Rawet e Milton Hatoum, de Stefania Chiarelli (São Paulo: Annablume);
2008 - É publicada, pela Companhia das Letras, Órfãos do Eldorado, obra que continua tendo o ambiente amazônico como cenário para narrar as memórias do narrador;
2009 - Publica A cidade ilhada, seu primeiro livro de contos, pela Companhia das Letras; Participa da antologia de contos Il Brasile per le strade, organizada por Silvia Marianecci e publicada pela editora italiana Azimut; Seu livro Órfãos do Eldorado figura entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, do Prêmio São Paulo de Literatura, do 6º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura e do Prêmio Jabuti; Participa, ao lado de Chico Buarque, da mesa “Sequências brasileiras”, na FLIP (Festa Literária de Paraty), dia 3 de julho; Seu texto sobre Euclides da Cunha é incluído na fortuna crítica da nova edição da Obra completa, preparada pela Nova Aguilar para o centenário de morte deste autor; Participa com André Laurentino da mesa “Ficção, a mentira sem culpas”, na Tarrafa Literária – 1º Encontro Internacional de Escritores, realizado em Santos; Seu livro Órfãos do Eldorado participa da Copa de Literatura Brasileira; Escreve, junto com Samuel Titan Jr., a apresentação do livro Norte, com fotografias de Marcel Gautherot feitas na Amazônia entre 1940 e 1970, editado pelo Instituto Moreira Salles; Participa do II Conexões Itaú Cultural – Encontro Internacional de Literatura Brasileira, realizado em dezembro, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.
2010 - Participação no evento “Encontro com os clássicos”, promovido pela Companhia das Letras, na Livraria Cultura, em São Paulo, no dia 30 de agosto, junto com Alfredo Bosi e José Miguel Wisnik.


“Minha religião é a literatura!”
- Milton Hatoum

Milton Hatoum (...)

PRÊMIOS
Prêmio Jabuti 1990, categoria Romance. Livro: “Relato de um Certo Oriente” (1989).
Prêmio Jabuti 2001, categoria Romance. Livro: “Dois Irmãos” (2000).
Prêmio APCA 2005, categoria Grande Prêmio da Crítica. Livro: “Cinzas do Norte” (2005).
Prêmio Bravo 2006, categoria (finalista). Livro: “Cinzas do Norte” (2005).
Prêmio Jabuti 2006, categoria Romance (1º lugar). Livro: “Cinzas do Norte” (2005).
Prêmio Jabuti 2006, categoria Livro do Ano - Ficção. Livro: “Cinzas do Norte” (2005).
Prêmio Portugal Telecom 2006, categoria (finalista). Livro: “Cinzas do Norte“ (2005).
Ordem do Mérito Cultural 2008, do Ministério da Cultura.

"Não há literatura sem memória. A pátria de todo escritor é a infância. Acho que o momento da infância e da juventude é privilegiado para quem quer escrever. É onde a memória sedimenta coisas importantes: as grandes felicidades, os traumas, as alegrias e também as decepções. Certamente não estou falando da lembrança pontual e nítida. O que interessa é a memória desfalcada, a memória não lembrada. Isso é bom para a literatura porque aí é que se instala o espaço da invenção."
- Milton Hatoum - in: “Não há literatura sem memória”. [Entrevista concedida a Luiz Henrique Gurgel]. Na ponta do Lápis. Ano IV, n. 8. AGWM Editora e Produções editoriais, p. 2-4, Junho/2008, p. 4.

Milton Hatoum em seu apartamento em Pinheiros/SP - (foto: Eduardo Knapp/Folhapress)
OBRAS
Romances
Relato de um Certo Oriente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
Dois Irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Cinzas do Norte.  São Paulo: Companhia das Letras, 2005
Orfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 

Contos
A cidade ilhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. 

Poesia
Amazonas, palavras e imagens de um rio entre ruínas [fotografia de Isabel Gouvêa, João Luiz Musa e Sônia da Silva Lorenz]. Editora: Livraria Diadorim, 1979. 

Em parceria
Crônica de duas cidades: Belém e Manaus. [com Benedito Nunes], Belém/PA: SECULT, 2006.



"O romance é aqui uma arquitetura imaginária: a arte de reconstruir, no lugar das lembranças e vãos do esquecimento, a casa que se foi. Uma casa, um mundo. Um mundo até certo ponto único, exótico e enigmático em sua estranha poesia, mas capaz de se impor ao leitor com alto poder de convicção."
- Davi Arrigucci Jr., in: 'Orelha', no livro "Relato de um certo Oriente", de Milton Hatoum. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.


Artigos e ensaios
Milton Hatoum, por Netto
HATOUM, Milton. Flores secas do cerrado. EntreLivros, ed., 32, dez/2007.Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
________. A casa ilhada. Estudos Avançados, São Paulo, vol. 19, n. 53, 2005. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
________. Um certo Oriente. Letterature d’America, Roma, ano XXII, n. 93-94, p. 5-17, 2002.
________. Literatura e memória: notas sobre Relato de um certo Oriente. São Paulo: PUC, 1996.
________. Confluências. Cadernos de literatura brasileira. Instituto Moreira Salles, n. 2, p. 19-21, set. 1996.
________. Os demônios culturais de Llosa. Folha de S. Paulo. São Paulo, 27 nov. 1994. Caderno Mais!, p. 6-7.
________. Diálogo entre mundos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 mar. 1996. Caderno Mais!, p. 5.
________. Dois tempos. In: BONASSI, Fernando; MODESTO, Carone et al. A Alegria. São Paulo: Publifolha, 2002. P. 31-38.
________. Edward Said e os intelectuais. In: CLEMESHA, Arlene (org.). Edward Said: trabalho intelectual e crítica social. São Paulo: Editora Casa Amarela, 2005. P. 29-33.
________. Laços de parentesco: ficção e antropologia. In: PEIXOTO, Fernanda Arêas; PONTES, Heloisa; SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.). Antropologias, histórias, experiências. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2004. P. 135-141.
________. Literatura e identidade. Remate de Males. Campinas, n. 14, p. 77, 1994.
________. Mil e uma noites em busca de um estilo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 out. 1991. Cultura, p. 1.
________. Narrar para não morrer. In: RUSHDIE, Salman. Haroun e o mar de histórias. São Paulo: Paulicéia, 1991. P. 183-189.
________. A natureza como ficção. In: GROSSMANN, Judith et al. O espaço geográfico no romance brasileiro. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1993. P. 101-117.
________. Passagem para um certo Oriente. Remate de Males, Campinas, n. 13, p. 165-168, 1993.
________. Reflexão sobre uma viagem sem fim. Revista USP, São Paulo, n. 13, p. 61-65, mar./mai. 1992.
________. Varandas da Eva. In: PRIETO, Heloisa (org.). De primeira viagem. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. P. 19-28.

“Pensei: todo ser humano em qualquer momento de sua vida devia ter algum lugar aonde ir. Não queria perambular para sempre... morrer sufocado em terra estrangeira. A errância não era o meu destino, mas a volta ao lugar de origem era impossível."
- Milton Hatoum, in: “Cinzas do Norte", 2005.


Milton Hatoum (...)
Entrevistas
Milton Hatoum em entrevista. [Entrevista Concedida a Maria Ercilia], Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 nov. 1990. Revista d’, p. 4-8.
Entrevista – Milton Hatoum. [Entrevista concedida a Aida Ramezá Hanania], 5-11-93. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
Treze perguntas para Milton Hatoum. [Entrevista concedida a R. Barreto e J. A. Mello], Magma Revista, São Paulo, Edusp, n. 8, 2002/2003, p. 55-72.
Cinzas que queimam. [Entrevista concedida a Julian Fuks]. Folha Ilustrada. Jornal Folha de São Paulo, 13 de agosto de 2005.
Milton Hatoum. [Entrevista Concedida a Julio Daio Borges], publicada no Digestivo Cultural, em 01.05.2006 e no Suplemento Literário de Minas Gerais, edição fev/2006.
Disponível no link. (acessado 19.5.2013).
Entrevista com Milton Hatoum. [Entrevista concedida a Francismar Barreto; Maria Isabel Edom Pires; Mônica Kalil Pires; e Sara Freire Simões], Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, nº. 28. Brasília, julho-dezembro de 2006, pp. 141-147. Disponível no link.  (acessado 19.5.2013).
Hatoum: "A literatura é a arte da paciência". [Entrevista concedida a Claudio Leal]. Terra Magazzini, 19.09.2007. Disponível no link.(acessado 19.5.2013).
A inquietude amazônica – entrevista com o autor amazonense. [Entrevista concedida a Sérgio Vale]. Revista Discutindo Literatura. São Paulo: Escala Educacional. Ano 2, n. 12, p. 16-19, 2007.
 “Não há literatura sem memória”. [Entrevista concedida a Luiz Henrique Gurgel], Na ponta do Lápis. Ano IV, n. 8. AGWM Editora e Produções editoriais, p. 2-4, Junho/2008.
Milton Hatoum: as palavras de um escritor exigente aos leitores exigentes. [Entrevista concedida a Hmailton Octavio de Souza], publicado na revista Caros Amigos, ano XIII, nº 156, São Paulo: Editora Casa Amarela, 2010, p. 12-16.
Milton Hatoum “O Amazonas preservou a floresta e destruiu a cidade”. [Entrevista concedida a equipe da RHBN]. Revista de Historia, 6.5.2009. Disponível no link.  (acessado 19.5.2013).
Milton Hatoum: “Não há tantos tradutores de literaturas de língua portuguesa”.  [Entrevista concedida a Maged T. M. A. El Gebaly]. Revista Crioula/USP, nº  7, Maio de 2010. Disponível no link. (acessado 19.5.2013).
Entrevista: Milton Hatoum fala sobre a importância das Universidades. [Entrevista Concedida a Mauro Malin]. Programa Universidade/Rede Globo, em 19.4.2012. Disponível no link. (acessado 19.5.2013).  


"As histórias de imigrantes são histórias de adaptação, de uma luta mesmo para você se fixar no lugar que você elegeu para viver. A imigração também, por causa disso, dá uma outra visão do teu país. Quer dizer, saber que o Brasil é também um país de imigração."
- Milton Hatoum, 2010, p. 14, in Entrevista "Milton Hatoum: as palavras de um escritor exigente aos leitores exigentes", concedida a Hmailton Octavio de Souza, publicado na revista Caros Amigos, ano XIII, nº 156, São Paulo: Editora Casa Amarela, 2010, p. 12-16.  


OBRA PUBLICADA NO EXTERIOR
Sua obra já foi traduzida em 12 línguas e publicada em 14 países.

Alemão
Capas de edições estrangeiras
Emilie oder Tod in Manaus: Roman [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Karin von Schweder-Schreiner. Munchen/Zurich: Piper, 1992.
Brief aus Manaus: Roman [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Karin von Schweder-Schreiner. Frankfurt: Suhrkamp, 2002.
Zwei Brüder: roman [Dois Irmãos]. Tradução Karin von Schweder-Schreiner. Frankfurt: Suhrkamp, 2002.


Árabe
Chaqiqan [Dois Irmãos]. Tradução Safa Abouchahla Jubran. Beirut: Dar Alfarabi, 2003.


Espanhol
Relato de un Cierto Oriente [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Juana María Inarejos Ortiz. Madrid: Akal, 2001.
Dos Hermanos [Dois irmãos]. Tradução Juana María Inarejos Ortiz. Madrid: Akal, 2003.


Francês
Récit d'un Certain Oriente [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Claude Fages. Paris: Seuil, 1993
Deux fréres [Dois irmãos]. Tradução Claude Fages. Paris: Seuil, 2003


Milton Hatoum, (Foto: Adriana Vichi)
Holandês
Twee Broers [Dois Irmãos]. Tradução Jelle Noorman. Amsterdam: Atlas, 2004


Inglês
The Tree of the Seventh Heaven [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Ellen Watson. New York: Atheneum; Toronto: Maxwell Macmillan, 1994
The Brothers [Dois Irmãos]. Tradução John Gledson. London: Bloomsbury, 2002
Tale of a Certain Oriente [Relato de um Certo Oriente]. London: Bloomsbury, 2007
 

Italiano
Ricordi di un Certo Oriente [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Amina di Munno. Milano: Garzanti, 1992.
Due Fratelli [Dois irmãos]. Tradução Amina di Munno. Milano: Il Saggiatore, 2005
Racconto di um Certo Oriente [Relato de um Certo Oriente]. Tradução Amina Di Munno. Milano: Net, 2007.
Ceneri del Nord [Cinzas do Norte]. Tradução Amina di Munno. Milano: Il Saggiatore, 2007.

Grego
Ta Adéphia [Dois Irmãos]. Tradução E. Uanteakhe. Atenas: Alexandria, 2005.

"Gravei várias fitas, enchi de anotações uma dezena de cadernos, mas fui incapaz de ordenar coisa com coisa. Confesso que as tentativas foram inúmeras e todas exaustivas, mas ao final de cada passagem, de cada depoimento, tudo se embaralhava em desconexas constelações de episódios, rumores de todos os cantos, fatos medíocres, datas e dados em abundância. Quando conseguia organizar os episódios em desordem ou encadear vozes, então surgia uma lacuna onde habitavam o esquecimento e a hesitação: um espaço morto que minava a seqüência de idéias."
- Milton Hatoum, in: Relato de um certo Oriente. Cia das Letras, 2000, p. 165.


TRADUÇÕES REALIZADAS POR HATOUM
FLAUBERT, Gustave. Um coração simples. In:Três contos (Trois contes). [Por: Milton Hatoum e Samuel Titan Jr.]. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. 
Milton Hatoum (...)
SAID, Edward. Representações do intelectual(Representations of the intellectual). Conferências [Por: Milton Hatoum]. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 
SAND, George. Esperidião.(Spiridion). [Por: Milton Hatoum]. In: Contos de horror do século XIX, Companhia das Letras, São Paulo, 2005.
SCHWOB, Marcel. A cruzada das crianças(La croisade des enfants). Edição bilingüe (português/francês). São Paulo: Iluminuras, 1988. 
  

 "para todos nós, nascidos na Amazônia, a noção de terra sem fronteiras está muito presente... Porque é um horizonte vastíssimo, em que as línguas portuguesa e espanhola se interpenetram em algumas regiões, onde as nações indígenas também são bilíngues, às vezes poliglotas (índios que falam tucano, espanhol, português...) Há um mosaico de grandes nações, de tribos dispersar; na verdade, cada vez mais dispersas..."
- Milton Hatoum, em entrevista concedida a Aida Ramezá Hanania, em 5/11/1993.


ADAPTAÇÕES
Teatro
Dois Irmãos. Direção Roberto Lage, baseada em romance homônimo, 2008.


"A biblioteca é um lugar democrático do saber, do conhecimento, na medida em que os livros transmitem saber, conhecimento, permitem viagens imaginárias."
- Milton Hatoum, in “Um Escritor na Biblioteca”, da BPP/Paraná, edição 2011.


Milton Hatoun (...)
"Fazia da leitura um ritual, lia como quem lê um salmo ou uma surata; a dicção, emocionada, alterava com uma pausa, como se quisesse escutar a voz do filho distante."
- Milton Hatoum, in: "Dois irmãos".

FORTUNA CRÍTICA DE MILTON HATOUM
ABDALA JR., Benjamin; MACEDO, T. C.; SILVA, Agnaldo Rodrigues; MAQUÊA, Vera Lúcia da Rocha. A tradução do impossível: Milton Hatoum e Mia Couto. In: Agnaldo Rodrigues da Silva. (Org.). Diálogos críticos: literatura, comparativismo e ensino. 1ª ed., Cotia-SP, Cáceres-MT: Atelie Editorial, UNEMAT Editora, 2008, v. 29, p. 145-178.
ALBUQUERQUE, Gabriel Arcanjo Santos de. Um autor, muitas vozes: alteridade e poder na narrativa de Milton Hatoum. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, v. 26, p. 110-120, 2006.
ALBUQUERQUE, Lindalva Alves de. Um relato oscilante - A Amazônia de Milton Hatoum, em Relato de um certo Oriente. (Dissertação Mestrado em Literatura). Universidade de Brasília, UNB, 2010. Disponível no link. (acessado 19.5.2013).
ALVES, Sérgio Afonso Gonçalves. Milton Hatoum e Haroldo Maranhão: questões de literatura da Amazônia. In: Evaldo Balbino, João Batista Cardoso, Fernando Ferreira da Cunha Neto. (Org.). Literaturas Ibero-Afro-Americanas: ensaios críticos. 1ª ed., Goiânia: PUC-GOIÁS, 2010, v., p. 97-114.
ALVES, Terciane. A tolerância racial no Brasil é um mito. In: MARETTI, Eduardo (org.). Escritores. São Paulo: Limiar, 2002. P. 219-222.
AMORETTI, Lucia Marc. Estética da Cidadania em Relato de um certo Oriente de Milton Hatoum. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 2005.
ANDRADE, Vania Cristina Cantuário de. Tecendo os fios do Trabalho Artístico no discurso Romanesco Contemporâneo: Um passeio por Cinzas do Norte de Milton Hatoum. (Dissertação Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia). Universidade Federal do Amazonas, UFAM, 2010.
ANDRADE, Sara Freire Simões de. (Des) orientes no Brasil: visto de permanência dos libaneses na ficção brasileira. (Dissertação Mestrado em Literatura) - Universidade de Brasília, UnB, Brasília, 2007. 101 f.
ANTELO, Raúl. Genealogia do vazio. In: ______. Transgressão e modernidade. Ponta Grossa: EdUEPG, 2001.
ARRIGUCCI JÚNIOR, Davi. Relato de um certo Oriente, de Milton Hatoum. In:____. Outros achados e perdidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. P. 330-331.
ARCE, Bridget Christine. Tempo, sentidos e paisagens: Os trabalhos da memória em romances de Milton Hatoum. In: CRISTO, M. da P, (org.) Arquitetura da memória. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas/ UNINORTE, 2007, p. 219-237.
Milton Hatoum (...)
ARRUDA FILHO, Raul José Matos de. A invenção do inimigo: literatura e fraternidade. (Tese Doutorado em Literatura). Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Florianópolis, 2008. 425 f.
ASSIS, Julio Cezar Pereira de.  A casa e o universo manauara: uma leitura topoanalítica da obra Dois Irmãos, de Milton Hatoum. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Uberlândia, UFU, 2010. Disponível no link. (acessado 23.5.2013).
ASSIS, Julio Cezar Pereira de. A casa libanesa e o universo manauara: um olhar topoanalítico em Dois irmãos, de Milton Hatoum. In: III Seminario de Pesquisa em Análise do Discurso - Sujeito e Subjetividade, 2008, Uberlândia. Seminário de Pesquisa em Análise do Discurso. Uberlândia - MG: EDUFU, 2008. v. 3. p. 434-441. Disponível no link. (acessado 23.5.2013).
AZEVEDO, Amanda Carvalho. Trauma e testemunho em Dois irmãos, de Milton Hatoum. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, 2010.
AZEVEDO, Luciene Almeida de. Como se faz um autor. Milton Hatoum: 'permanência e transformação do regionalismo'?. In: DALCASTAGNÈ, Regina; Mata, Anderson. (Org.). Fora do Retrato. Ensaios de Literatura Brasileira Contemporânea. Vinhedo: Horizonte, 2011, v., p. -.
AZEVEDO, Vera Lucia Ramos de. A dispersão da memória e da escrita em Milton Hatoum e Lobo Antunes. (Tese Doutorado em Literatura Comparada). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2011.
BAREL, Ana Beatriz Demarchi. Le narrateur chez Milton Hatoum et chez Modesto Carone: la problématique des identités dans la fiction romanesque actuelle. In: Rita Godet. (Org.). Ecriture et identités dans la nouvelle fiction romanesque. 1ª ed., Rennes: PUR - Presses Universitaires de Rennes, 2010, v. 1, p. 157-170.
BECKER, Nilza de Campos. Faces da duplicidade em Machado de Assis e em Milton Hatoum. (Dissertação Mestrado em Literatura e Crítica Literária). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, 2009.
BIRMAN, Daniela. Canibalismo literário: exotismo e orientalismo sob a ótica de Milton Hatoum. Alea: Estudos Neolatinos (Impresso), v. 10, p. 243-255, 2008.
BIRMAN, Daniela. Entre-narrar: Relatos das fronteira em Milton Hatoum. (Tese Doutorado em Letras). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2007. Disponível no link. (acessado 23.5.2013).
BIRMAN, Daniela. Narrar o passado, recriar o presente: a escrita de si em Milton Hatoum. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 1, p. 157-189, 2008.
BIRMAN, Daniela.  Língua estranha e familiar aprendizado do árabe e do tupi esquecido em Milton Hatoum. XI Congresso Internacional da ABRALIC, Tessituras, Interações, Convergências. USP – São Paulo, 13 a 17 de julho de 2008.  Disponível no link. (acessado 23.5.2013).
BOECHAT, Fernanda Boarin. Espaço da identidade: a relação entre espaço e personagens em Cinzas do Norte e Órfãos do Eldorado de Milton Hatoum. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Paraná, UFPR, 2011. Disponível no link. (acessado 23.5.2013).
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Milton Hatoum (...)

Prece do Amazonense em São Paulo
[Poema inspirado em Carlos Drummond de Andrade]

Espírito do Amazonas, me ilumina,
e sobre o caos desta metrópole,
conserva em mim ao menos um fio
do que fui na minha infância.

Não quero ser pássaro em céu de cinzas
nem amargar noites de medo
nas marginais de um rio que não renasce.

Teatro Amazonas, início da construção:1884,
Milton Hatoum (...)
inauguração em 1886
O outro rio, sereno e violento,
é pátria imaginária,
paraíso atrofiado pelo tempo.

Amazonas:
Tua ânsia de infinito ainda perdura?
Ou perdi precocemente toda esperança?
Os que te queimam, impunes,
têm olhos de cobre,
mãos pesadas de ganância.

Ilhas seres rios florestas:
o céu projeta em mapas sombrios
manchas da natureza calcinada.
Tento abraçar a imagem fugidia
de um barco à deriva no mormaço
com os mitos que a linguagem inventa.

Espírito amazonense, tímido talvez,
e desconfiado para sempre,
não me fujas em São Paulo,
nem me deixes à mercê
dos pesadelos que incendeiam o mundo.

Se o Brasil te conhecesse
antes do fim que se aproxima,
salvaria tua beleza? Teus seres desencantados?
Entenderia a ciência tua infinita riqueza?

Abre a janela de um barco
ante meus olhos,
e que ao teu profundo rio conduza
a memória de línguas estranhas
e tantas histórias ocultadas:
Amazonas.
- Milton Hatoum, publicado na Revista Amazônia, O Estado de S. Paulo, 25.11.2007.

Milton Hatoum (...)

"Um território, mínimo que seja, pode ser um mundo de muitas culturas, é um lugar que tem uma história, com suas relações de identidade. Uma casa num bairro de Manaus, as minhas viagens ao Rio Negro, ao Amazonas, são esses os territórios onde vivem meus personagens, imigrantes e nativos, alguns em trânsito..."
- Milton Hatoum, in: Entrevista. [concedida a Suzana Scramin], Cult – Revista Brasileira de Literatura, nº 36, p. 7, 2004.



"Pensava (ao olhar para a imensidão do rio que traga a floresta) num
navegante perdido em seus meandros, remando em busca de um afluente que o conduzisse ao leito maior, ou ao vislumbre de algum porto. Senti-me como esse remador, sempre em movimento, mas perdido no movimento, aguilhoado pela tenacidade de querer escapar: movimento que conduz a outras águas ainda mais confusas, correndo por rumos incertos."
- Milton Hatoum, in: Relato de um certo Oriente. Rio de Janeiro: Cia das Letras, 2000, p. 165.


MAIS SOBRE O AUTOR
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Colunista do Estadão - "colunas", disponíveis no link
Editora do autor - Cia das Letras, no link.



Milton Hatoum - foto: (...)
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Milton Hatoum - o arquiteto da memória. Templo Cultural Delfos, maio/2013. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 28.12.2023.
Página original Maio/2013



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4 comentários:

  1. Agora com certeza o dia se tornou mais rico. Adorei cada pedacinho do que pude ler por aqui. Obrigada pela partilha.
    Marilene Simão

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  2. Gostaria de encontrar algum trabalho sobre a análise da linguagem propriamente dita da novela Órfãos do Eldorado do autor Milton Hatoum, com elementos linguísticos, estilísticos e exemplificados com trechos da obra. Se alguém souber onde posso encontrar, por gentileza me informa antes do dia 5 de Dezembro 2014. Ok

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  3. Gostaria de acrescentar à fortuna crítica do autor, o ensaio sobre Cinzas do Norte, publicado no livro "Amazônia entre ensaios", pela Ed. Paka-Tatu em 2017, intitulado "Cinzas do Norte: fraturas do tempo e profanações", da professora Sheila L. Maués Autiello.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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