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Orlanda Amarílis - o universo cabo-verdiano

Orlanda Amarílis, por Fabiana Miraz de Freitas Grecco
"Quantos de nós, longe das nossas ilhas, sempre a querermos ir sem podermos e a ter de ficar sem querermos."
- Orlanda Amarílis, em "A casa dos mastros".

Orlanda Amarílis, escritora cabo-verdiana, Orlanda Amarílis Lopes Rodrigues Fernandes Ferreira nasceu em 1924 em Assomada, Santa Catarina, Cabo Verde - 1 Fevereiro 2014, em Lisboa, Portugal. Tem vindo a construir uma obra literária subordinada à problemática dos cabo-verdianos emigrados, vítimas, por um lado, de ações racistas e, por outro, da saudade da sua terra natal. 
A autora estudou na cidade de Mindelo, ilha de S. Vicente. Viveu, depois, seis anos em Goa, onde concluiu os estudos do Magistério Primário, após o que, em Lisboa, completou o curso de Ciências Pedagógicas. Visitou os quatro cantos do mundo, muitas das vezes para intervir em encontros culturais, e tornou-se membro do Movimento Português Contra o Apartheid, do Movimento Português para a Paz e da Associação Portuguesa de Escritores (APE). 
Começou por colaborar na revista Certeza, em 1944, e os seus contos foram sendo selecionados para várias antologias de literatura cabo-verdiana. 
Tem publicados os livros de contos: Cais do Sodré té Salamansa (1974), Ilhéu dos pássaros (1983) e A casa dos mastros (1989). Publicou ainda livros para crianças: Facécias e Peripécias, A tartaruguinha (1997), além de ter participado na criação de manuais escolares para o Ensino Básico. 
A sua obra de ficção conta, sobretudo, vidas de mulheres. Mulheres que trabalham, que sentem e que têm uma visão particular da sua vida, seja pela saudade de familiares distantes, seja pelas suas vivências particulares. Mas, mais do que meras histórias femininas, os contos de Orlanda Amarílis são o retrato da diáspora cabo-verdiana. Por isso, são muitos os contos que se desenrolam nas grandes metrópoles, em Lisboa ou em qualquer outra grande cidade europeia. Em todas elas, no entanto, o olhar e as recordações voltam-se incessantemente para o arquipélago atlântico, até como contraponto de uma vida que nem sempre corresponde às expectativas da partida. 
Nos contos de Orlanda Amarílis é visível um cuidado estilístico específico. O português é enriquecido por palavras crioulas e o discurso aproxima-se da fala de todos os dias dos emigrados cabo-verdianos ou dos cabo-verdianos que persistem em não abandonar a terra da sua infância.
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Fonte: Infopedia: Dicionário Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. Disponível no link. (acessado em 15.5.2015).


OBRA DE ORLANDA AMARÍLIS
Capa do livro 'Cais-do-Sodré té Salamansa'
de Orlanda Amarílis
Contos
:: Cais-do-Sodré té SalamansaCoimbra: Centelha, 1974; 2ª ed., Lisboa: ALAC, 1991.
:: Ilhéu dos pássaros. Lisboa: Plátano Editora, 1982, 132p.
:: A casa dos Mastros – Contos Cabo-verdianos. [Prefácio de Pires Laranjeira]. Linda-a-Velha: Edições ALAC, 1989. 


Infanto-juvenil
:: Facécias e peripécias. [ilustrações Avelino Rocha]. Porto Editora, 1990, 33p.
:: A tartaruguinha. [ilustrações Felipe Alçada]. Instituto Camões / Centro Cultural Português Praia-Mindelo, 1997.


Antologia [participação]
:: Antologia da ficção cabo-verdiana: Claridosos. [organização Tomé Varela da Silva]. vol. II, Lisboa: AEC Editora, 2002.


"… Sabe que por vezes o indivíduo aliena-se sem se aperceber por que o faz. Então, os momentos inesperados são aproveitados, inconscientemente para resolver os seus hiatos íntimos. Numa terra sem incentivos culturais, onde as pessoas cantam, dançam e tocam mornas, todavia entregues a si mesmas, mas que também passam fome, quando surge uma situação nova, dramática ou não, picaresca ou insólita, surge como que um espectáculo. Há os passivos, outros que invectivam, outros atraídos pela empatia da situação e ainda os que se preocupam com a situação em si."
-  Orlanda Amarílis, em 'entrevista concedida a Michel Laban'. in: LABAN, Michel. Cabo Verde. Encontro com escritores. 2.vols. Porto: Fundação Eng. Antônio de Almeida, 1992, p. 274.


Orlanda Amarilis - foto: (...)

FORTUNA CRÍTICA DE ORLANDA AMARÍLIS
[Estudos acadêmicos - teses, dissertações, ensaios, artigos e livros]
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Orlanda Amarílis, literatura de migrante. Via Atlântica. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Universidade de São Paulo, FFLCH-USP. São Paulo, n. 2, jul. 1999, p. 76-89.
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Globalização, Cultura e Idealização em Orlanda Amarílis. In: ______. De vôos e ilhas – Literatura e Comunitarismos. Cotia: Ateliê Editorial, 2003, p. 287-302.
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Globalização, cultura e identidade em Orlanda Amarílis. Veredas. Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, v. 7, p. 145-160, 2006.
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Globalização, cultura e identidade em Orlanda Amarílis. Portuguese Literary & Cultural Studies, v. 8, p. 213-226, 2002.
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Globalização, cultura e identidade em Orlanda Amarílis. In: Anne Begenat-Neuschäfer; Flavio Quintale. (Org.). Vozes femininas de África. 1ª ed., Frankfurt am Nain: Peter Lang Edition, 2014, v. 1, p. 59-72.
ABDALA JUNIOR, Benjamim. Utopia e dualidade no contato de culturas: o nascimento da literatura caboverdiana. Revista USP, v. 469, p. 19, 1993.
BARROS, Maria Regina de. Emigrar é preciso, viver não é preciso. (Dissertação Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC. Belo Horizonte, 2005. 
BOTOSO, Altamir. Integração, exílio e solidão no conto “Cais-do-sodré”, de Orlanda Amarílis. Revista Ícone Revista de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Linguística e Literatura Volume 8 – Julho de 2011. Disponível no link. (acessado em 15.5.2015).
BOTOSO, Altamir. Integração, exílio e solidão no conto Cais-do-Sodré, de Orlanda Amarílis. In: Altamir Botoso. (Org.). Metamorfoses Narrativas: estudos de textos de ficção. 1ª ed., Bauru: Canal 6, 2014, v. 1, p. 161-172. 
BOTOSO, Altamir; RODRIGUES, Camila. Palavras compartilhadas: figuras femininas em contos de Orlanda Amarílis e Maria Judite de Carvalho. 1ª ed., Bauru: Canal 6, 2011. v. 1. 1 
CARLOS, Suely Alves de. Orlanda Amarílis: identidade e gênero na diáspora. Interdisciplinar. Ano 5, v. 10, jan.-jun. de 2010, p. 197-207. Disponível no link. (acessado em 15.5.2015).
CARLOS, Suely Alves de. Identidade, memória e gênero nas obras literárias de Orlanda Amarílis e Clarice Lispector. (Dissertação Mestrado em Letras). Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH-USP. São Paulo, 2009.  Disponível no link. (acessado em 15.5.2015).
TUTIKIAN, Jane Fraga(Org.); CARVALHAL, Tânia Franco (Org.). Literatura e história: três vozes de expressão portuguesa: Helder Macedo, José Saramago, Orlanda Amarílis. 1ª ed., Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1999. 158p.
Capa do livro 'A casa dos mastros'
de Orlanda Amarílis
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COSTA, Jaqueline Teodora Cardoso da. O tempo espiralar na narrativa de Orlanda Amarílis. In: Carmen Lúcia Tindó; Silvio Renato Jorge; Maria Teresa Salgado Guimarães da Silva. (Org.). Pensando África - III Encontro de Professores de Literaturas Africanas. Rio de Janeiro: , 2008, v. 1, p. -.
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ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Lisboa: Livros do Brasil, s/d.
ELIADE, Mircea. Mito do eterno retorno. São Paulo: Mercuryo, 1992.
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GRECCO, Fabiana Miraz de Freitas. As Mulheres-Ilhas de Orlanda Amarílis: o conto Maira da Luz. In: Teresa Mendes e Luis Cardoso. (Org.). A Mulher na Literatura e Outras Artes. 1ª ed., Portalegre: Instituto Politécnico de Portalegre/ Portugal, 2013, v. 1, p. 346-350.
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TUTIKIAN, Jane Fraga. Inquietos olhares: a construção do processo de identidade nacional nas obras de Lídia Jorge e Orlanda Amarílis. São Paulo: Arte & Ciência, 1999.
TUTIKIAN, Jane FragaOrlanda Amarílis. Blau Contos e Poemas, Porto Alegre, n.28, p. 8-8, 1999.
TUTIKIAN, Jane FragaA montagem literária do discurso nacionalista em Lídia Jorge e Orlanda Amarílis. Organon (UFRGS), v. 8, n. 22, p. 269-281, 1994.
TUTIKIAN, Jane FragaInquietos Olhares: a construção do processo de identidade nacional nas obras de Lídia Jorge e Orlanda Amarílis. Via Atlântica (USP), v. 2, p. 90-97, 1999.
TUTIKIAN, Jane Fraga. Caboverdianidade: o passe e a senha. In: Congresso Internacional Pós-Colonialismo e Identidade, 1996, Porto. Pós-Colonialismo e Identidade. Porto: Universidade Fernando Pessoa, 1996. p. 55-63.
TUTIKIAN, Jane Fraga. Por uma Pasárgada caboverdeana. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 43, n. 4, p. 42-52, out./dez. 2008. 
TUTIKIAN, Jane Fraga. Orlanda Amarílis: a caboverdeanizada vida. In: SECCO, Carmen Tindó, SEPÚLVEDA, Maria do Carmo, SALGADO, Maria Teresa (org.). África & Brasil: letras em laços. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2010, p. 291-316. 
TUTIKIAN, Jane Fraga. Caboverdianamente Orlanda. In: Literatura e História: Três Vozes de Expressão Portuguesa: Helder Macedo, José Saramago, Orlanda Amarílis, 1997, Porto Alegre. Literatura e História:Três Vozes de Expressão Portuguesa: Helder Macedo, José Saramago e Orlanda Amarílis. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1997. p. 21-31.
ZANDONÁ, Jair; ZUCCO, Maise Caroline. Casas em exílio: fragmentos do feminino em personagens de Orlanda Amarílis. Revista Investigações - Vol. 24, nº 1, Janeiro/2011. Disponível no link. (acessado em 15.5.2015).
ZOLIN, Lúcia Osana. Literatura de autoria feminina. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (Org.). Teoria Literária – Abordagens Históricas e Tendências Contemporâneas. 3ª ed., Maringá: UDUEM, 2009, p. 329-336. 

"Tinha vontade de voar até à praia da Baía das Gatas. As minhas saudades do Mindelo, nunca extravasadas, fizeram-me estremecer. Quantos de nós, longe das nossas ilhas, sempre a querermos ir sem podermos e a ter de ficar sem querermos.
- Orlanda Amarílis, em "A casa dos mastros". Linda-a-Velha: Edições ALAC, 1989, p. 27-28.

Baía das Gatas - Ilha de São Vicente, Cabo Verde - foto:  Eric Tavares - Dani Maciel

"Aliás, para nós, você e eu, que temos vindo a assistir ao desmantelar de algumas vidas sem história, quais sombras para além da matéria, para nada contaria alguma surpresa. Pois eu e você também desmantelados fomos, as nossas sepulturas abertas, os nossos ossos transferidos para um canto guardados em saco de musselina roxo."
- Orlanda Amarílis, em "A casa dos mastros". Linda-a-Velha: Edições ALAC, 1989, p. 43.

Ilhéu dos Pássaros, Mindelo - Cabo Verde


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© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske

=== === ===
Trabalhos sobre o autor:
Caso, você tenha algum trabalho não citado e queira que ele seja incluído - exemplo: livro, tese, dissertação, ensaio, artigo - envie os dados para o nosso "e-mail de contato", para que possamos incluir as referências do seu trabalho nesta pagina. 


Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Orlanda Amarílis - o universo cabo-verdiano. Templo Cultural Delfos, dezembro/2022. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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** Página atualizada em 5.12.2022.
* Página original MAIO 2015.



Direitos Reservados © 2022 Templo Cultural Delfos

9 comentários:

  1. Olá, muito bom o texto sobre Orlanda! A gravura é de autoria de Fabiana Miraz de Freitas Grecco. Agradeço se acrescentar os créditos! Abraços!

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    1. Obrigada, Fabiana Miraz! créditos acrescentados. abraços, elfi

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  2. Estou iniciando as leituras sobre Orlanda Amarílis, pretendo pesquisar suas obras, adorei poder contar com os conteúdos sugeridos pelo site. Obrigada!

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  3. Esta nobre senhora foi minha professora primária, agradeço a mesma tudo o que me lecionou no inicio da minha infância/juventude em Lisboa, grande Mulher, o meu obrigado.

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  4. Boa tarde. Alguém poderia me dizer sobre os direitos autorais da autora? Meu nome é Bruno e represento uma editora no Brasil. Temos interesse em publicar suas obras. Obrigado.

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  5. bom dia... acrescente na fortuna "MONTEIRO, P. M.; CORTIVO, R. A. D. . O Bildungsroman feminino nos contos cabo-verdianos. ESTAÇÃO LITERÁRIA, v. 18, p. 57-70, 2017" sobre as obras de Orlanda Amarílis e Fátima Bettencourt

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  6. MONTEIRO, P. M.; CORTIVO, Raquel Aparecida Dal . LYGIA |FAGUNDES TELLES; CLARICE LISPECTOR, NÉLIDA PIÑON, ORLANDA AMARÍLIS E DINA SALÚSTIO - AUTORIA FEMININA A VOZ DE RESISTÊNCIA. In: Bozzo, Gabriela Cristina Borborema. (Org.). Linguística, letras e artes: Descrição, análise e práticas sociais. 1ed.Ponta Grossa: Atena Editora, 2022, v. 1, p. 86-95.

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  7. MONTEIRO, Pedro Manoel.; CORTIVO, Raquel Aparecida Dal . O Bildungsroman feminino nos contos cabo-verdianos. ESTAÇÃO LITERÁRIA, v. 18, p. 57-70, 2017

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  8. MONTEIRO, Pedro Manoel. Os caminhos da ficção cabo-verdiana: resistência e representação. In: Celeste Natário, Cícero Cunha Bezerra, Elter Manuel Carlos, Renato Epifânio. (Org.). ERRÂNCIAS DE UM IMAGINÁRIO Entre o Brasil, Cabo Verde e Portugal. 1ed.Oporto: Universidade do Porto. Faculdade de Letras, 2015, v. 1, p. 356-377.

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