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Jorge Amado e o seu Brasil mestiço, alegre, festeiro e sensual

Jorge Amado - foto (...)

“A amizade é o sal da vida, se você tem amigos, tem tudo."
- Jorge Amado


“Não possuímos direito maior e mais inalienável do que o direito ao sonho. O único que nenhum ditador pode reduzir ou exterminar.”
- Jorge Amado


BIOGRAFIA DE JORGE AMADO
Retrato Jorge Amado, por Portinari.
Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia. Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado.

Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância. Fez os estudos secundários no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes.

Publicou seu primeiro romance, O país do carnaval, em 1931. Casou-se em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Nesse ano publicou seu segundo romance, Cacau.

Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935. Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai entre 1941 e 1942, período em que fez longa viagem pela América Latina. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde Garcia Rosa.

Em 1945, foi eleito membro da Assembléia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai.

Jorge Amado, por Carlos Scliar.
Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, primeiro filho do casal, o PCB foi declarado ilegal e seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de Janeiro sua filha Lila. Entre 1950 e 1952, viveu em Praga, onde nasceu sua filha Paloma.

De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista.

Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.

A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.

Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado conforme seu desejo, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.

Jorge Amado, por Escobar.
A obra de Jorge Amado mereceu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: Stalin da Paz (União Soviética, 1951), Latinidade (França, 1971), Nonino (Itália, 1982), Dimitrov (Bulgária, 1989), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Etruria de Literatura (Itália, 1989), Cino Del Duca (França, 1990), Mediterrâneo (Itália, 1990), Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995), Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997).

Recebeu títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; além de ter sido feito Doutor Honoris Causa em 10 universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O título de Doutor pela Sorbonne, na França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, em sua última viagem a Paris, quando já estava doente.

Jorge Amado orgulhava-se do título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá, na Bahia.
Extraído: Fundação Casa de Jorge Amado. Divisão de Pesquisa e Documentação. Acervo Jorge Amado.



"Fiz da minha vida e da minha obra uma coisa única,
unidade do homem e do escritor." 
- Jorge Amado

Jorge Amado, Zélia Gattai e os filhos.

“A vida me deu mais do que pedi e mereci. Não me falta nada. Tenho Zélia e isso me basta."
- Jorge Amado, aos 84 anos, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", 18/8/1996.


Jorge Amado
Nem a rosa, nem o cravo...
As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significação costumeira, como dizer das árvores e das flores, dos teus olhos e do mar, das canoas e do cais, das borboletas nas árvores, quando as crianças são assassinadas friamente pelos nazistas? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades?

Jorge Amado
Já viste um loiro trigal balançando ao vento? É das coisas mais belas do mundo, mas os hitleristas e seus cães danados destruíram os trigais e os povos morrem de fome. Como falar, então, da beleza, dessa beleza simples e pura da farinha e do pão, da água da fonte, do céu azul, do teu rosto na tarde? Não posso falar dessas coisas de todos os dias, dessas alegrias de todos os instantes. Porque elas estão perigando, todas elas, os trigais e o pão, a farinha e a água, o céu, o mar e teu rosto. Contra tudo que é a beleza cotidiana do homem, o nazifascismo se levantou, monstro medieval de torpe visão, de ávido apetite assassino. Outros que falem, se quiserem, das árvores nas tardes agrestes, das rosas em coloridos variados, das flores simples e dos versos mais belos e mais tristes. Outros que falem as grandes palavras de amor para a bem-amada, outros que digam dos crepúsculos e das noites de estrelas. Não tenho palavras, não tenho frases, vejo as árvores, os pássaros e a tarde, vejo teus olhos, vejo o crepúsculo bordando a cidade. Mas sobre todos esses quadros bóiam cadáveres de crianças que os nazis mataram, ao canto dos pássaros se mesclam os gritos dos velhos torturados nos campos de concentração, nos crepúsculos se fundem madrugadas de reféns fuzilados. E, quando a paisagem lembra o campo, o que eu vejo são os trigais destruídos ao passo das bestas hitleristas, os trigais que alimentavam antes as populações livres. Sobre toda a beleza paira a sombra da escravidão. É como u'a nuvem inesperada num céu azul e límpido. Como então encontrar palavras inocentes, doces palavras cariciosas, versos suaves e tristes? Perdi o sentido destas palavras, destas frases, elas me soam como uma traição neste momento.

Mas sei todas as palavras de ódio, do ódio mais profundo e mais mortal. Eles matam crianças e essa é a sua maneira de brincar o mais inocente dos brinquedos. Eles desonram a beleza das mulheres nos leitos imundos e essa é a sua maneira mais romântica de amar. Eles torturam os homens nos campos de concentração e essa é a sua maneira mais simples de construir o mundo. Eles invadiram as pátrias, escravizaram os povos, e esse é o ideal que levam no coração de lama. Como então ficar de olhos fechados para tudo isto e falar, com as palavras de sempre, com as frases de ontem, sobre a paisagem e os pássaros, a tarde e os teus olhos? É impossível porque os monstros estão sobre o mundo soltos e vorazes, a boca escorrendo sangue, os olhos amarelos, na ambição de escravizar. Os monstros pardos, os monstros negros e os monstros verdes.

Jorge Amado
Mas eu sei todas as palavras de ódio e essas, sim, têm um significado neste momento. Houve um dia em que eu falei do amor e encontrei para ele os mais doces vocábulos, as frases mais trabalhadas. Hoje só ódio pode fazer com que o amor perdure sobre o mundo. Só ódio ao fascismo, mas um ódio mortal, um ódio sem perdão, um ódio que venha do coração e que nos tome todo, que se faça dono de todas as nossas palavras, que nos impeça de ver qualquer espetáculo - desde o crepúsculo aos olhos da amada - sem que junto a ele vejamos o perigo que os cerca.

Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperança. Jamais os livros diriam coisas belas, nunca mais seria escrito um verso de amor. Sobre toda a beleza do mundo, sobre a farinha e o pão, sobre a pura água da fonte e sobre o mar, sobre teus olhos também, se debruçaria a desonra que é o nazifascismo, se eles tivessem conseguido dominar o mundo. Não restaria nenhuma parcela de beleza, a mais mínima. Amanhã saberei de novo palavras doces e frases cariciosas. Hoje só sei palavras de ódio, palavras de morte. Não encontrarás um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrarás um punhal ou um fuzil, encontrarás uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgraça, a lama e os esgotos, contra esses restos de podridão que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade!
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- Texto originalmente publicado no jornal "Folha da Manhã", edição de 22/4/1945, e consta do livro "Figuras do Brasil: 80 autores em 80 anos de Folha", PubliFolha - São Paulo, 2001, pág. 79, organização de Arthur Nestrovski.





“E, se não fôssemos nós, pontais ao crepúsculo, vagarosos caminhantes dos prados do luar, como iria a noite – suas estrelas acendidas, suas esgarçadas nuvens, seu manto de negrume – como iria ela, perdida e solitária, acertar os caminhos tortuosos dessa cidade de becos e ladeiras? Em cada ladeira um ebó, em cada esquina um mistério, em cada coração noturno grito de súplica, uma pena de amor, gosto de fome nas bocas de silêncio, e Exu solto na perigosa hora das encruzilhadas.”
- Jorge Amado, em "Pastores da Noite".


Jorge Amado, por Wal Alves.

"Devemos a Jorge Amado a abertura da consciência literária no Brasil. Ele foi um pioneiro cheio de esplendor e obstinação. é um homem indissociavelmente ligado não somente à história da literatura, mas também à cultura brasileira. Foi escolhido pelas fadas, ou por quem quer que seja. Jorge Amado atravessou toda a literatura brasileira, praticamente desde a Semana de Arte Moderna, e atravessou-a com uma obsessão que, pode-se dizer, chega a ser sublime, o sentimento de uma missão . De forma incrível. Ele ajudou a conduzir o Brasil dentro da modernidade."
- João Ubaldo Ribeiro, In: RAILLARD. Alice. Conversando com Jorge Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990.


João Amado de Faria (Fazendeiro de cacau) e 
D. Eulália Leal e seus filhos.[família de Jorge Amado]

"(...) Em verdade sou um obá - em língua ioruba da Bahia obá significa ministro, velho, sábio: sábio da sabedoria do povo."
 - Jorge Amado


OBRA DE JORGE AMADO
Jorge Amado, por Liberati.
Romances
O País do Carnaval. 1931.
Cacau. 1933.
Suor. 1934.
Jubiabá. 1935.
Mar Morto. 1936.
Capitães da Areia. 1937.
Terras do Sem Fim. 1943.
São Jorge dos Ilhéus. 1944.
Seara Vermelha. 1946.
Os Subterrâneos da Liberdade. (3v), [v. 1: Os Ásperos Tempos; v. 2: Agonia da Noite; v. 3: A Luz no Túnel], 1954.
Gabriela, Cravo e Canela. 1958.
Os Pastores da Noite. 1964.
Dona Flor e Seus Dois Maridos. 1966.
Tenda dos Milagres. 1969.
Teresa Batista Cansada da Guerra. 1972.
Tieta do Agreste. 1977.
Farda Fardão Camisola de Dormir. 1979.
Tocaia Grande. 1984.
O Sumiço da Santa. 1988.
A Descoberta da América pelos Turcos. 1994.
O Compadre de Ogum. 1995.

Jorge Amado, por Cássio Loredano.
Novelas
A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua. 1959.
A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua. 1961.
Os Velhos Marinheiros. 1976.

Literatura Infanto-Juvenil
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. 1976.
A Bola e o Goleiro. 1984.
O Capeta Carybé. 1986.

Poesia
A Estrada do Mar. 1938.

Teatro
O Amor do Soldado. 1947. [ou O Amor de Castro Alves], 1958.

Contos
Sentimentalismo. 1931.
O homem da mulher e a mulher do homem. 1931.
História do carnaval. 1945.
As mortes e o triunfo de Rosalinda. 1965.
Do recente milagre dos pássaros acontecido em terras de Alagoas, nas ribanceiras do rio São Francisco. 1979.
O episódio de Siroca. 1982.
De como o mulato Porciúncula descarregou o seu defunto. 1989.

Relatos autobiográficos
O menino grapiúna. 1984.
Navegação de cabotagem. [apontamentos para um livro de memórias que jamais escreverei], 1992.

Jorge Amado, por Tiago.
Textos autobiográficos
ABC de Castro Alves. 1941.
O cavaleiro da esperança. 1945.

Guia/Viagens
Bahia de Todos os Santos. 1945.
O mundo da paz. 1951.
Bahia Boa Terra Bahia. 1967.
Bahia. 1970.
Terra Mágica da Bahia. 1984.

Documento político/Oratória
Homens e coisas do Partido Comunista. 1946.
Discursos. 1993.

Traduções realizadas por Jorge Amado
Dona Bárbara. (Doña Barbara), romance do venezuelano Rómulo Gallegos, 1934.

Obras em parceria
Lenita. (novela), [com Edison Carneiro e Dias da Costa], 1929.
Descoberta do mundo. (literatura infantil), [com Matilde Garcia Rosa], 1933.
Brandão entre o mar e o amor. [com José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Aníbal Machado e Rachel de Queiroz], 1942.
O mistério de MMM. [com Viriato Corrêa, Dinah Silveira de Queiroz, Lúcio Cardoso, Herberto Sales, Rachel de Queiroz, José Condé, Guimarães Rosa, Antônio Callado e Orígines Lessa], 1962.

Jorge Amado, por Fernandes.
Publicações da obra de Jorge Amado no exterior
Segundo a Fundação Casa de Jorge Amado, existem registros oficiais de traduções de obras do escritor para os seguintes idiomas: azerbaidjano, albanês, alemão, árabe, armênio, búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano, finlandês, francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebraico, holandês, húngaro, iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, macedônio, moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo, sérvio, sueco, tailandês, tcheco, turco, turcumênio, ucraniano e vietnamita (48 no total). Essas traduções foram publicadas no mínimo nos seguintes países: Albânia, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Armênia, Áustria, Azerbaidjão, Bulgária, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Eslováquia, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Irã, Islândia, Israel, Itália, Iugoslávia, Japão, Letônia, Lituânia, México, Mongólia, Noruega, Paraguai, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Rússia, Suécia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e Vietnã; o Brasil também deve ser computado em função da edição nacional em esperanto, totalizando 52 nações.




“Não tenho nenhuma ilusão sobre a importância de minha obra, sobre a sua permanência, sobre seu valor cultural. Mas, se nela existe alguma virtude, é essa fidelidade ao povo brasileiro. Do primeiro ao último livro tenho apostado nele, na permanência da fé e da confiança.”
 - Jorge Amado

Jorge Amado, por Portinari - 1934.

“Aprendi com o povo e com a vida, sou um escritor e não um literato, em verdade sou um obá, em língua ioruba da Bahia obá significa ministro, velho, sábio: sábio da sabedoria do povo."
- Jorge Amado, em Navegação de Cabotagem.



Jorge Amado

"O amor carrega de uma surda tensão as páginas dos seus romances, avultando por cima do rumor das outras paixões. Na nossa literatura moderna, o sr. Jorge Amado é o maior romancista do amor, força de carne e de sangue que arrasta os seus personagens para um extraordinário clima lírico. Amor dos ricos e dos pobres; amor dos pretos, dos operários, que antes não tinha estado de literatura senão edulcorado pelo bucolismo ou bestializado pelos naturalistas."
- Antonio Candido, em trecho de “Poesia, documento e história”, ensaio escrito em 1945 e publicado posteriormente na coletânea Brigada Ligeira e outros escritos, Rio de Janeiro, Ouro sobre Azul, 2004.



Caetano Veloso, José Saramago e Jorge Amado.

"Eu venho de muito longe e trago aquilo que eu acredito ser uma mensagem partilhada pelos meus colegas escritores de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné- Bissau e São Tomé e Príncipe. A mensagem é a seguinte: Jorge Amado foi o escritor que maior influência teve na gênese da literatura dos países africanos que falam português. A nossa dívida literária com o Brasil começa há séculos, quando Gregório de Matos e Tomás Gonzaga ajudaram a criar os primeiros núcleos literários em Angola e Moçambique. Mas esses níveis de influência foram restritos e não se podem comparar com as marcas profundas e duradouras deixadas pelo baiano. (...) reler os seus livros, ressalta esse tom de conversa íntima, uma conversa à sombra de uma varanda que começa em Salvador da Bahia e se estende para além do Atlântico. Nesse narrar fluido e espreguiçado, Jorge vai desfiando prosa e os seus personagens saltam da página para a nossa vida cotidiana. (...) Essa familiaridade existencial foi, certamente, um dos motivos do fascínio nos nossos países. Seus personagens eram vizinhos não de um lugar, mas da nossa própria vida. Gente pobre, gente com os nossos nomes, gente com as nossas raças passeavam pelas páginas do autor brasileiro. Ali estavam os nossos malandros, ali estavam os terreiros onde falamos com os deuses, ali estava o cheiro da nossa comida, ali estava a sensualidade e o perfume das nossas mulheres. No fundo, Jorge Amado nos fazia regressar a nós
mesmos."
- Mia Couto, in: “Noite de Leituras” de Jorge Amado, em São Paulo, no dia 25 de março de 2008. (“Mia Couto” Antonio Emílio Leite Couto, Moçambique/África, é poeta, contista, cronista e romancista).




Jorge Amado

“Sou filho da cultura popular da Bahia e da cultura francesa. Esta é uma das minhas misturas."
- Jorge Amado, sobre a exposição em sua homenagem no Centro Georges Pompidou, em Paris. Jornal do Brasil, 22/12/1992.


Jorge Amado


"privei com alguns dos mestres, dos verdadeiros, no universo da ciência, das letras e das artes: Picasso, Sartre, Fréderic Joliot-Curie, meu privilégio foi tê-los conhecido. Não menos o apanágio de ter merecido a amizade dos criadores da cultura popular da Bahia, de haver sido mote para trovadores populares (...)"
- Jorge Amado, em Navegação de Cabotagem, 1992.


DOCUMENTÁRIOS SOBRE JORGE AMADO
Título: Jorge Amado
Direção: Glauber Rocha
Curta-metragem, 16 mm, cor, 36min20seg.
Ano 1977
Produção: Embrafilme
Sinopse: A obra do escritor baiano, sua carreira literária e as adaptações cinematográficas de seus romances, especialmente "Tenda dos Milagres" e "Dona Flor e Seus Dois Maridos."
"Entrevista com Jorge Amado em sua casa no Rio de Janeiro. O escritor fala sobre sua obra e sua carreira literária, seus livros adaptados para o cinema, particularmente Tenda dos Milagres, Os Pastores da Noite, Dona Flor e Seus Dois Maridos. Amigos e parentes opinam sobre os três últimos filmes baseados em suas obras. Cineastas e atores falam sobre Tenda dos Milagres. Jorge Amado, na intimidade, apresenta sua família."

Título: Jorge Amado - Na casa de Rio Vermelho. [Encontro marcado com Fernando Sabino].
Direção: Fernando Sabino e David Neves

Jorge Amado - Na casa de Rio Vermelho

Título: Jorge Amado
Direção: João Moreira Salles
Ano: 1995
Duração: 60 min.
Produção: VideoFilmes


Jorge Amado e Zélia Gattai


“Com o povo aprendi tudo quanto sei, dele me alimentei e, se meus são os defeitos da obra realizada, do povo são as qualidades porventura nela existentes.”
- Jorge Amado, em "Pastores da Noite", 1964.


ADAPTAÇÕES DA OBRA DE JORGE AMADO PARA O CINEMA
Jorge Amado e a Baiana, no Pelourinho.
Filme: Terra Violenta
Baseado em “Terras do sem-fim” romance de Jorge Amado.
Direção: Edmond F. Bernoudy e Paulo Machado
Ano: 1948 - Brasil
Duração: preto e braco
Gênero: Drama
Roteiro: Jorge Amado e Alinor Azevedo
Fotografo: Edgar Brasil
Música: Lyrio Panicalli
Elenco principal: Anselmo Duarte, Celso Guimarães, Graça Mello, Heloísa Helena, Maria Fernanda, Sadi Cabral, Aguinaldo Camargo, David Conde, Jackson de Souza, Modesto de Souza, Luiz Gonzaga , Marina Gonçalves, Iselda, Kito, Labanca.
Companhia: Atlântida Cinematográfica

Filme: Vendaval Maravilhoso
Biografia de Castro Alves, conhecido como ''o poeta dos escravos'', baseada no livro que Jorge Amado escreveu em forma de poesia popular.
Direção: José Leitão de Barros
Ano: 1949 - Brasil/Portugal
Duração: 140 min. Preto e branco.
Roteiro: Jorge Amado, Joracy Camargo
Elenco principal: Paulo Maurício, Amália Rodrigues, Barreto Pereira, Edmundo Lopes, Maria Albertina, Isa Lobato, Armando Braga, Sales Ribeiro, Armando Rosas, Rosalina Lereno, Manuel Pêra, Arthur Costa Filho, Jaime Santos, José Amaro, Tani Belo
Companhia: Atlântida Cinematográfica

Filme: Estrela da Manhã
Direção: Jonald de Oliveira
Ano: 1950
Roteiro: Jorge Amado
Elenco: Paulo Gracindo, Dulce Nunes, Nelson Vaz, Dorival Caymmi, Doris Duranti.

Filme: Seara Vermelha
Baseado no romance de Jorge Amado.
Direção: Alberto D'Aversa
Ano: 1964 – preto e branco.
Gênero: Drama
Roteiro: Jorge Amado
Elenco: Alvim Barbosa, Celeste Arce, Ivanilde Alves, Margarida Cardoso, Maria Adélia, Marilda Alves, Marisa Andrade, Mário Cravo, Ricardo de Luca, Sadi Cabral.

Filme: Capitães da Areia (título original: The Sandpit Generals)
O filme retrata a vida de menores abandonados, os "Capitães da Areia", como eram conhecidos os meninos de rua na cidade de Salvador, nos anos de 1930.
Direção: Hall Bartlett
Ano: 1972 - EUA
Duração: 102 min.
Roteiro: Jorge Amado e Hall Bartlett.
Gênero: Drama
Fotografia: Stefan Shol
Elenco principal: Eliana Pittman, Kent Lane, Rhonda Fleming, Dorival Caymmi, Flora Plumb, John Rubinstein, Guilherme Lamounier, Tisha Sterling.

Filme: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Baseado no livro homônimo de Jorge Amado.
Direção: Bruno Barreto
Ano: 1976 – Brasil.
Gênero: comédia
Adaptado por Bruno Barreto, Eduardo Coutinho e Leopoldo Serran.
Direção de fotografia: Murilo Salles.
Música: Chico Buarque, Francis Hime.
Elenco principal: Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça.

Filme: Tenda dos Milagres
Adaptação do romance de Jorge Amado publicado em 1969 na Bahia que descreve cenas do início do século XX, onde Pedro Archanjo, o ojuobá (olhos de Xangô) do Candomblé, mulato, capoeirista, tocador de violão e bedel da Faculdade de Medicina da Bahia, defende os direitos dos negros e mestiços.
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Ano: 1977 – Brasil.
Duração: 132 min
Gênero: Drama
Elenco principal: Hugo Carvana, Sonia Dias, Anecy Rocha, Juárez Paraíso,
Jards Macalé, Nildo Parente, Jofre Soares, Nilda Spencer.

Filme: Os Pastores da Noite
Inspirado na história homônima de Jorge Amado.
Direção: Marcel Camus
Ano: 1979 - EUA.
Gênero: Drama | Família | Musical | Romance
Elenco principal: Grande Otelo, Antonio Pitanga, Zeni Pereira, Jofre Soares e Mira Fonseca

Filme: Kiss Me Goodbye
Título BR. Meu Adorável Fantasma.
Baseado no livro Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Jorge Amado.
Direção: Robert Mulligan
Ano: 1982 – EUA.
Gênero: Comédia romântica
Roteiro: Bruno Barreto, Charlie Peters
Elenco principal: Sally Field, James Caan, Jeff Bridges, Claire Trevor, Paul Dooley.

Filme: Gabriela, Cravo e Canela
Baseado em livro de Jorge Amado com o mesmo título.
Direção: Bruno Barreto
Ano: 1983 – Brasil.
Gênero: Romance
Roteiro: Bruno Barreto, Flávio R. Tambellini, Leopoldo Serran.
Elenco principal: Sônia Braga, Marcello Mastroianni, Antônio Cantafora, Paulo Goulart, Ricardo Petraglia, Nicole Puzzi.
Música: Antônio Carlos Jobim.

Filme: Jubiabá
Baseado no romance homônimo de Jorge Amado.
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Ano: 1987 - Brasil/França
Duração: 100 min. Cor
Produção: franco-brasileiro
Gênero: Drama
Roteiro: Nelson Pereira dos Santos, Jorge Amado.
Música: Gilberto Gil
Elenco principal: Charles Baiano, Ruth de Souza, Betty Faria, Alexandra Marzo, Zezé Motta, Grande Otelo.

Filme: Tieta do Agreste
Baseado no romance homônimo de Jorge Amado.
Direção: Cacá Diegues
Ano: 1996 - Brasil
Duração: 140 min. - Cor
Gênero: Drama
Roteiro: João Ubaldo Ribeiro, Antônio Calmon, Cacá Diegues.
Elenco principal: Sônia Braga, Marília Pêra, Chico Anysio, Cláudia Abreu, Leon Góes.

Filme: O capeta Carybé
Baseado no livro homônimo de Jorge Amado.
Direção: Arnaldo “Siri” Azevedo
Gênero: Documentário
Ano: 1996.

Filme: Gannat al shayateen
Baseado em romance de Jorge Amado.
Direção: Oussama Fawzi
Ano: 2000 - Egito - Língua: Árabe.
Duração: 79 min. (França).
Roteiro Moustafa Zekri

Filme: Quincas Berro d'Água
Baseado em livro de Jorge Amado.
Direção: Sérgio Machado
Ano: 2010
Gênero: Comédia
Roteiro: Sérgio Machado
Produção: Walter Salles e Maurício Ramos
Elenco Principal: Paulo Jose, Marieta Severo, Mariana Ximenes, Milton Gonçalves, Othon Bastos, Vladimir Brichta.

Filme: Capitães da Areia
A trama se passa na Bahia, na década de 1930. Um bando de meninos abandonados incomoda a sociedade. São chamados “Capitães da Areia”, porque o cais é o seu quartel general. O bando nunca teve uma figura feminina, até que a chegada de Dora vem mexer com a vida dos capitães.
Direção: Cecília Amado
Ano: 2011
Gênero: Drama
Roteiro: Cecília Amado e Hilton Lacerda
Trilha Sonora: Carlinhos Brown
Elenco: Jean Luis Souza de Amorim, Ana Graciela Conceição da Silva, Romário Santos de Assis, Israel Vinícius Gouvêa de Souza, Elielson Santos da Conceição e Paulo Raimundo Abade Silva.
Site Oficial do Filme.


"Não se vive inutilmente uma infância entre os Capitães da Areia."
- Jorge Amado


Sonia Braga e Jorge Amado.

“É um paradoxo, mas ele conseguiu transformar o regional em universal.”
- Bruno Barreto, cineasta.


ADAPTAÇÕES PARA A TELEVISÃO
Jorge Amado, por Netto.
Telenovela: Gabriela
Adaptação: Antônio Bulhões de Carvalho
Direção: Maurício Sherman
Ano: 1961
Emissora: Rede Tupi.

Telenovela: Gabriela
Adaptação: Walter George Durst
Direção: Walter Avancini
Ano: 1975
Emissora: Rede Globo.
Trilha sonora: “Coração ateu”, Sueli Costa; “Guitarra baiana”, Moraes Moreira; “Alegre menina”, Jorge Amado e Dori Caymmi; “Quero ver subir, quero ver descer”, Walter Queiroz; “Horas”, Dorival Caymmi; “São Jorge dos Ilhéus”, Alceu Valença; “Modinha para Gabriela”, Dorival Caymmi; “Filho da Bahia”, Walter Queiroz; “Caravana”, Alceu Valença e Geraldo Azevedo; “Porto”, Dori Caymmi; “Retirada”, Elomar; “Doces olheiras”, Aldir Blanc e João Bosco; “Adeus”, Dorival Caymmi.

Especial: A Morte E a Morte de Quincas Berro D'Água
Baseado no livro curto de Jorge Amado
Direção: Walter Avancini
Caso Especial
Ano: 1978
Emissora: Rede Globo
Elenco principal: Paulo Gracindo, Stênio Garcia, Flávio Migliacchio, Dina Sfat e Ana Maria Magalhães.

Telenovela: Terras do sem-fim
Adaptação: Walter George Durst
Direção: Herval Rossano
Ano: 1981
Emissora: Rede Globo

Minissérie: Tenda dos Milagres
Adaptação: Aguinaldo Silva e Regina Braga.
Direção: Paulo Afonso Grisolli, Maurício Farias e Ignácio Coqueiro.
Ano: 1985
Emissora: Rede Globo.
Trilha sonora: “Milagres do povo”, Caetano Veloso; “Livre”, Mabel Veloso e Roberto Mendes; “Olhos de Xangô (Afoxé)”, Fausto Nilo e Moraes Moreira; “É d’Oxum”, Gerônimo e Vevé Calazans; “Eloiá”, Dudu Moraes; “Flor da Bahia”, Dori Caymmi, Paulo César Pinheiro e Tracy Mann (versão);
“Oiá”, Danilo Caymmi; “Amor de matar”, Roberto Portugal e Roberto Mendes; “Afoxé”, Dorival Caymmi; “Maluco pra te ver”, Vevé Calazans e Walter Queiroz.

Telenovela: Tieta do Agreste
Adaptação: Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares.
Direção: Paulo Ubiratan, Reynaldo Boury e Luiz Fernando Carvalho.
Ano: 1989
Emissora: Rede Globo

Minissérie: Capitães da Areia
Adaptação e roteiro: José Louzeiro e Antonio Carlos Fontoura
Direção: Walter Lima Jr.
Ano: 1989
Emissora: Rede Bandeirantes

Minissérie: Tereza Batista cansada de guerra
Adaptação: Vicente Sesso
Direção: Afonso Grisolli
Ano: 1992
Emissora: Rede Globo.

Telenovela: Tocaia Grande
Adaptação original: Duca Rachid, Mário Teixeira e Marcos Lazzarine. Concluída por Walter George Durst.
Direção: iniciado por Régis Cardoso, substituído por Walter Avancini.
Ano: 1995
Emissora: Rede Manchete.

Minissérie: Dona Flor e seus dois maridos
Adaptação: Dias Gomes.
Direção: Mauro Mendonça Filho
Ano: 1997
Emissora: Rede Globo.

Telefilme especial: Menino Grapiúna
Baseado no romance autobiográfico do escritor baiano, o especial mostra as histórias vividas pelo autor quando menino e, ainda, personagens como seu pai, Coronel Amado (Laerte Mello), sua mãe, dona Eulália (Bel Teixeira) e o padre Cabral (Nando Alves Pinto) importantes em sua trajetória.
Direção: Lina Chamie
Ano: 2011
Produção: Bossa Nova Filmes em parceria com a Record.
Exibição: Record
Elenco: Luli Miller, Eduardo Acaiabe, Laerte Melo, Bel Teixeira, Edgard Castro, Nando Alves Pinto, Ivan Cápua.
Participação especial: Gilberto Gil.


"Jorge Amado [(1912-2001), escritor baiano que celebrizou, no país e no mundo, personagens típicas da Bahia], quem não gosta de Jorge Amado? A verve do Jorge Amado, a criatividade, vai ficar. Nós já temos um acervo de literatura que nos retrata e que é o espelho em que o Brasil se olha. Nós aprendemos a nos olhar assim. As mulheres brasileiras aprenderam a fazer amor com o preto, foi lendo Jorge Amado, aprenderam que era factível."
- Darcy Ribeiro, no Roda Viva, TV Cultura, em 17 abr. 1995.



"O Escritor, a meu ver, deve estar comprometido com o seu tempo e seu povo."
- Jorge Amado

Pierre Verger, Jorge Amado e Carybé.

“Não nasci para famoso nem para ilustre, não me meço com tais medidas, nunca me senti escritor importante, grande homem: apenas escritor e homem.”
- Jorge Amado, em “Navegação de Cabotagem”.


É Doce Morrer no Mar, de Dorival Caymmi e Jorge Amado.

"Jubiabá me surpreendeu. Eu o li com a mesma delícia com que leio os melhores autores norte-americanos, ingleses, franceses e alemães. Se eu tivesse engenho e arte havia de escrever o a-bê-cê de Jorge Amado, um sujeito magro de olhos de chinês, que nasceu na Bahia, foi rebelde, fugiu de casa, viu a vida e viveu-a com ânsia; um sujeito que ama os humildes e os oprimidos e que, aos 23 anos, é um dos maiores romancistas que o Brasil já tem."
- Erico Verissimo, In. BLOCH, Pedro. Entrevista. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1989.

Rascunho datilografado de um poema de Jorge Amado, ano 1938.
Extraído: Em busca da prosa simples.

“(...) Liberdade de expressão não há mesmo, está cada vez mais rara pelo mundo afora. È cada vez mais difícil. Chega um momento em que você tem que controlar a palavra, isso e aquilo. Realmente as condições pra você escrever estão se tornando muito difíceis e muito duras (...).”
- Jorge Amado, em "Grandes entrevistas do Pasquim". Rio de Janeiro: CODECRI, 1975. 160 p. il. (Coleção Edições do Pasquim, v.2).


FORTUNA CRÍTICA DE JORGE AMADO
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“Assim é a Bahia. Esse é o seu clima, ligado ao passado, fitando o futuro.”
- Jorge Amado 

Jorge Amado

“Para mim, a descoberta de Amado foi um alumbramento porque eu lia os seus livros e via a minha terra. E quando encontrei Quincas Berro Dágua eu o via na ilha de São Vicente, na minha rua de Passá Sabe.”
- Gabriel Mariano, escritor de Cabo Verde – África.

Jorge Amado

“Para mim, o sexo sempre foi uma festa. Aos 82 anos, a festa é muito diferente do que era aos 20, aos 50, mesmo aos 60: é uma festa que é feita da experiência, do refinamento."
- Jorge Amado, aos 82 anos, Folha de S.Paulo, 1994.

ILUSTRADORES DA OBRA DE JORGE AMADO
Ilustração "Os pastores da noite",
por Ademir Martins.
Aldemir Martins
Cearense, nascido no dia 8 de dezembro de 1922, Aldemir Martins foi um artista plástico, ilustrador, pintor e escultor de reconhecimento internacional. Dedicou-se a retratar a região Nordeste e o seu povo. Recebeu, em 1959, o Prêmio Jabuti, na categoria capista. Aldemir Martins foi ilustrador das obras: Os pastores da noite, A bola o goleiro e Navegação de cabotagem. O artista faleceu em 6 de fevereiro de 2006, em São Paulo.

Ilustra "O amor do soldado",
por Anna Letícia.
Anna Letycia
Anna Letycia Quadros nasceu em Teresópolis, Rio de Janeiro, em 1929. Gravadora, inicia seus estudos em desenho na Associação Brasileira de Desenho, no Rio de Janeiro. Em 1959, freqüenta o ateliê do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e recebe o convite para ensinar gravura, função que exerce entre 1960 e 1966. Após esse período, a gravadora vai lecionar em Santiago, onde é homenageada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade do Chile, em 1961. Além de ilustrar livros, Anna Letycia exerce ainda as atividades de cenógrafa e figurinista.
De Jorge Amado, ilustrou O amor do soldado.

Calasans Neto
Ilustração "Tereza Batista cansada de guerra,
por Calasans.
Calasans Neto nasceu em 1932, na cidade de Salvador, onde permaneceu por toda a vida. Começou sua carreira na pintura, tendo aulas com Genaro de Carvalho. Ao ingressar na Escola de Belas Artes da Bahia, estudou gravura em metal com Mário Cravo. No entanto, sua especialidade e paixão se definiria somente ao conhecer o universo da xilogravura.

Participante ativo das manifestações culturais de sua geração, aderiu ao movimento da renovação das artes e letras na Bahia, junto a personalidade como o cineasta Glauber Rocha e o pintor Sante Scaldaferri. Ainda com Glauber, atuou como cenógrafo no filme Deus e o Diabo na Terra do Sol. Deixou sua brilhante contribuição nos livros de Jorge Amado, com as ilustrações dos sucessos Tereza Batista cansada de guerra e Tieta do Agreste.

Calasans ganhou o mundo, sendo conhecido nacional e internacionalmente pela sua técnica na xilogravura. Tem obras em espaços públicos como o painel Tereza e Tieta, na Fundação Casa de Jorge Amado e a escultura Ode a Jorge Amado na Lagoa do Abaeté. “Mestre Calá”, como era conhecido, morreu no dia 30 de abril de 2006, aos 73 anos de idade, devido a problemas respiratórios.

Jorge Amado
“Com sua luz em preto e branco, explodindo vez por outra no vermelho, com sua luz cavada no mistério da madeira, retirada de seu cerne, mestre Calasans Neto, que amamos todos chamar simplesmente Calá, o bom Calá, ilumina nossa beleza baiana e a engrandece.
Sem dúvida, nasceu artista e gravador, entalhador, e sua missão ele a cumpriria de qualquer maneira, de qualquer jeito, fosse como fosse. Para cumpri-la, porém, assim com tanta consciência, força e sensibilidade, com essa grandeza, foi-lhe necessário somar ao talento e à vocação os dotes de um caráter sem concessões, de um coração de homem generoso e alegre. Ah! a alegria de viver de mestre Calá é uma lição de vida e esse homem de pequena estatura se mede por sua coragem, sua fibra, seu sentimento vital, seu amor aos seres e às coisas; e que grande homem!

Beleza de madeira, beleza da paisagem baiana, da cidade, do mar e do rio: as praias quase abstratas de tão impossíveis, as rochas como tartarugas, o grande sol e a doce lua, os saveiros, os navios no rumo do Recôncavo, as pequenas cidades sonolentas, as igrejas de ouro ou de pedra e o casario, as cabras e as baleias, eis as gravuras e as talhas de Calasans Neto, filho e pai da Bahia, nascido de seu ventre e parindo sua beleza. Ele nos acrescentou, nos deu algo de real, nos fez mais ricos. Tomou de nosso mistério e o recriou, tomou de nossa condição baiana e lhe deu termos de arte, perenidade e universo.”
- Jorge Amado.

Carlos Bastos
Ilustração de "Bahia de Todos os Santos",
por Carlos Bastos.
O pintor, ilustrador e cenógrafo Carlos Bastos nasceu em Salvador em 1925. Iniciou sua carreira como pintor na adolescência, ingressando na Escola de Belas Artes da Bahia e posteriormente na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Estudou ainda em Nova York, na Art Student League, e em Paris, na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts e na Académie de la Grande Chaumière.

Carlos Bastos é considerado um dos pioneiros do movimento modernista na Bahia e no Brasil. Entre seus murais mais conhecidos, estão: Alegoria do Anjo, localizado na Boite Anjo Azul (ponto de encontro da juventude intelectual da época), um dos primeiros da arte muralista na Bahia; “Procissão do Bom Jesus dos Navegantes”, localizado na Assembléia Legislativa; mural no Hotel Royer Collard, em Paris; entre outros.

Ganhou o prêmio Jabuti de Ouro por ser considerado o melhor ilustrador no ano de 1958. Jorge Amado o definiu como “o príncipe fugido da renascença para as ruas da Bahia”. Do autor, ilustrou Bahia de Todos os Santos e Navegação de cabotagem.

Ilustração de "Bahia de Todos os Santos",
por Carlos Bastos.
Morreu aos 79 anos, no dia 12 de março de 2004, vítima de complicações causadas por uma hérnia.

“Há em torno dele certa atmosfera que faz recordar a Renascença, como se Carlos Bastos, em sua casa sobre o mar, tão bela e tão sua, fosse uma espécie de Governador das belezas da cidade da Bahia, de Mandatário das ruas e ladeiras, das praias e das águas negras da Lagoa do Abaeté. (…) Em torno do pintor Carlos Bastos, há um resplendor, uma aura quase angelical. Vem de sua capacidade de receber a vida e aceitá-la gratuitamente, com um prazer de viver e de criar que faz de toda sua obra um ato de amor. (…) falar de Carlos é falar da Bahia — e como conhecer a Bahia sem conhecer a obra do pintor e desenhista que todas as manhãs a retrata, e todas as tardes em sua obra outra vez a constrói na montanha e no mar?”
- Jorge Amado.

Carlos Scliar
Ilustração "Seara Vermelha",
por Carlos Scliar.
Carlos Scliar nasceu no ano de 1920 em Santa Maria da Boca do Monte, Rio Grande do Sul. Ilustrador, desenhista, pintor e designer gráfico, participou constantemente de exposições artísticas no Brasil e foi também um ativista social em luta pela democracia. Destacou-se por seu caráter inovador, buscando sempre novos materiais. Faleceu em 2001.
Scliar ilustrou as obras de Jorge Amado Seara vermelha e Navegação de cabotagem.

Carybé
Hector Julio Páride Bernabó natural da Argentina, Buenos Aires, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1911. Filho de pai italiano e mãe brasileira, nascido na argentina e naturalizado brasileiro, morou na Itália boa parte de sua infância, mudando-se para o Brasil no ano de 1919. Inicialmente, residiu no Rio de Janeiro, onde trabalhou no atelier do seu irmão, o também artista plástico Arnaldo Bernabó e ingressou na Escola Nacional de Belas Artes. Ainda no Rio, o artista, em uma experiência como escoteiro, é batizado com o nome Carybé, um tipo de piranha, pseudônimo o qual adotou e hoje é conhecido mundialmente.

Ilustração de "Jubiabá"
por Carybé.
No ano de 1943, realiza sua primeira exposição individual na Galeria Nordiska Kompainiet, em Buenos Aires. Em 1950, muda-se para Salvador, convidado a realizar uma obra para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, através de indicação do escritor Rubem Braga ao então Secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira. Apaixona-se pela Bahia, muito influenciado também pela leitura das obras de Jorge Amado, encontrando aqui sua morada e inspiração para o restante de seus dias.

Ingressa então no movimento pela renovação das artes plásticas na Bahia, juntamente com Mário Cravo e outros artistas do período. Muito influenciado por Picasso e Diego Rivera, suas obras retratam a Bahia, seus povos, mitos, costumes e tradições, sofrendo forte influência do candomblé. Filho de Oxóssi, era Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá, como Dorival Caymmi e Jorge Amado.

Publica o livro “A Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia” em 1981, que contou com 128 aquarelas suas, fotografias de Pierre Verger e apresentação de Jorge Amado e Antônio Carlos Magalhães. Possui obras espalhadas pela Bahia, no restante do Brasil, na Argentina e em cidades de outros países, como Nova York e Miami. Recebeu inúmeros prêmios, como o de melhor desenhista nacional pela III Bienal de São Paulo em 1955. Na literatura, atuou como ilustrador e tradutor (juntamente com Raul Brié, traduziu para o espanhol Macunaíma, de Mário de Andrade). No campo da ilustração, trabalha em livros dos autores: Gabriel Garcia Márquez, Mário de Andrade e Pierre Verger, além de Jorge Amado, para quem ilustrou as obras Jubiabá, O compadre de Ogum, O sumiço da santa, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Navegação de cabotagem.

Ilustração de "Jubiabá"
por Carybé.
Carybé faleceu no dia 2 de outubro de 1997, em meio a uma sessão de Candomblé no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador. Sua morte foi causada por um infarto. O “mais baiano dos artistas baianos”, deixou, assim como Jorge Amado, eternizada em suas obras toda a cultura e magia da Bahia. Carybé, além de pintor, foi muralista, ceramista, gravador, desenhista, ilustrador, escultor, pesquisador, historiador e jornalista.

“O cidadão brasileiro Hector Julio Paride de Bernabó (Carybé) nasceu na cidade de Buenos Aires, de pai italiano e mãe brasileira, boa mistura. Em 1938, aportou na Bahia. Deslumbrado, descobre o chamego, o dengo, a magia. A partir do momento solene do encontro do artista com seu chão, com sua pátria, com seu lar, Carybé plantou raízes tão fundas na terra baiana como nenhum cidadão aqui nascido e amamentado. Bebeu avidamente essa verdade e esse mistério, fez da Bahia carne de sua carne, sangue de seu sangue, porque a recriou a cada dia com maior conhecimento e amor incomparável.

Sua obra nos engrandeceu, deu-nos maioridade artística. A Bahia, ao mesmo tempo, fez dele o grande mestre do desenho, da pintura, da escultura. Artista principal da Bahia, dela nasce todas as manhãs e todas as manhãs a recria em sua beleza, em seu mistério, em toda sua verdade.”
- Jorge Amado.

Ilustração de "Terras do sem fim", por Clóvis Graciano.
Clóvis Graciano
Clóvis Graciano foi um pintor, desenhista, figurinista, cenógrafo e ilustrador nascido em Araras, município de São Paulo, em 1907. Dedicou-se ao figurativismo e tratou constantemente de temais sociais. O acervo desse grande ilustrador encontra-se espalhado nos museus particulares do Brasil e do exterior. Faleceu em 1988.

Do escritor Jorge Amado, ilustrou os livros Terras do sem fim e Navegação de cabotagem.

Darcy Penteado
Ilustração de "O País do Carnaval",
por Darcy Penteado.
Paulista da cidade de São Roque, Darcy Penteado foi desenhista, pintor, autor teatral, ilustrador e cenógrafo. Nasceu no ano de 1926. Fez trabalhos na área publicitária e como figurinista, chegando a atuar como ilustrador de revistas de moda. Com formação artística autodidata, sua primeira exposição ocorreu em 1949 em São Paulo. Desde então expôs seus desenhos e pinturas em diversas ocasiões, como na Bienal de São Paulo, no Salão Nacional de Arte Moderna e na Bienal de Paris.

Atuou também como retratista, confeccionando pinturas de personalidades como Audrey Hepburn. Foi figurinista e cenógrafo para a televisão, teatro e cinema. Militante do movimento GLS, escreveu roteiro para uma novela que abordava a discriminação como tema. Faleceu em 1987.

Na literatura, Darcy ilustrou o primeiro livro de Jorge Amado, O país do carnaval e Navegação de cabotagem.

Ilustração de "Gabriela, Cravo e Canela",
por Di Cavalcanti.
Di Cavalcanti
Emiliano Di Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro em 1897. Começou a trabalhar em 1914, após a morte do pai. Seus primeiros trabalhos foram as ilustrações da revista “Fon-Fon”. Em 1917, começou a pintar e tornou-se amigo de Mário e Oswald de Andrade. Em 1922, foi um dos responsáveis por organizar a Semana de Arte Moderna, em São Paulo.

Era membro do Partido Comunista Brasileiro. Boêmios, simples e nacionalistas, Di Cavalcanti e Jorge Amado tornaram-se amigos de uma vida inteira. O artista realizou trabalhos memoráveis ilustrando as obras Gabriela, cravo e canela e Navegação de cabotagem, de Jorge. Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.


Floriano Teixeira
Natural da cidade de Cajapió, no Maranhão, Floriano Teixeira nasceu no dia 8 de março de 1923. Começou a se desenvolver como artista em 1935, quando teve aulas de desenho com o professor Rubens Damasceno. Nesse período, dedicou-se à confecção de desenhos de caricaturas e histórias em quadrinhos que documentavam festas folclóricas e religiosas do Maranhão.

Ilustração de "Dona Flor e seus dois maridos",
por Floriano Teixeira.
Conheceu os movimentos da arte através de amigos pintores da época; sua formação artística foi essencialmente autodidata. Estudou técnicas como as de monotipia e xilogravura e foi bastante influenciado pelos movimentos impressionistas e expressionistas. Suas pinturas tinham cunho bastante social, pois retratava a realidade das classes menos favorecidas, e escolhia como motivo mendigos, pescadores e operários, por exemplo.

Morou por muito tempo no Ceará, onde se envolveu com grupos de artistas modernistas e foi um dos principais criadores do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. Por esforço dos amigos Jorge Amado e Carybé, terminou por permanecer na Bahia, onde viveu, no bairro do Rio Vermelho, até sua morte, em 2000.

Paralelamente a sua carreira como pintor, Floriano Teixeira ilustrou obras de grandes autores como Graciliano Ramos e Mario Vargas Llosa. De Jorge Amado, ilustrou diversas obras: Dona Flor e seus dois maridos, Tocaia Grande, A morte e a morte de Quincas Berro Dágua, O menino grapiúna e o livro de memórias Navegação de cabotagem.

“Tem a sutileza do índio, o sangue indígena nas veias e na face, no sorriso entre tímido e irônico, no humor fino e agudo, na inteligência voltada para a natureza e os bichos, nos pés andejos. (…) Enriqueceu a humanidade baiana, engrandeceu nossa arte, deu-lhe a dimensão, o gosto do detalhe — certos quadros seus são trabalhos de um miniaturista. Esse índio do Maranhão, esse baiano do Rio Vermelho, é um ser extremamente civilizado, veio da floresta, mas por vezes dá a impressão de ter chegado da Renascença.”
- Jorge Amado.

Ilustração de "Os velhos marinheiros",
por Glauco Rodrigues.
Glauco Rodrigues
Glauco Otávio Castilhos Rodrigues nasceu no Rio Grande do Sul em 1929. Pintor, desenhista e ilustrador, começou a pintar em 1945 e estudou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. No final dos anos 50, Glauco Rodrigues inicia suas atividades como ilustrador. Realizou ilustrações para as obras de Jorge Amado Os velhos marinheiros e Navegação de cabotagem. Autor do painel em mosaico situado na entrada da Fundação Oswaldo Cruz e do retrato dos costumes baianos, situado na estação de passageiros do Aeroporto Internacional de Salvador, Rodrigues faleceu no dia 19 de março de 2004, devido a problemas respiratórios.

Iberê Camargo
Ilustração de "ABC de Castro Alves"
por Iberê Camargo.
Iberê Bassani de Camargo nasceu no Rio Grande do Sul, em 1914. Iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, depois freqüentou em Porto Alegre o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes, ao mesmo tempo em que fazia aulas de pintura com João Fahrion. Sua obra foi muito influenciada pelos trabalhos de Guignard, um famoso pintor e desenhista brasileiro. Iberê também realizou alguns trabalhos no campo das ilustrações, dentre eles a obra de Jorge Amado ABC de Castro Alves. Faleceu em 1994.


Jenner Augusto
Ilustração de "Tenda dos Milagres"
por Jenner Augusto.
Jenner Augusto da Silveira nasceu em Aracaju (SE) em 1924. Foi pintor, ilustrador, cartazista e desenhista. Viajou para o Rio de Janeiro em 1950, a fim de realizar sua primeira exposição individual. Conheceu Portinari e Pancetti, que o recomendaram a críticos e colecionadores. Conheceu James e Jorge Amado também no Rio; posteriormente, ilustrou uma das grandes obras do escritor baiano, Tenda dos Milagres. Faleceu em 2003, em Salvador.

Kiko Farkas
Ilustração de "A bola e o goleiro", por Kiko Farkas.
Kiko Farkas nasceu em 1957. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo em 1982. Cinco anos depois, abriu uma empresa e, a partir de então, passou a se dedicar ao design editorial. Vencedor de 3 prêmios “Jabuti”, nos anos de 1995, 1997 e 2007, Farkas é membro da Aliança Gráfica Internacional e foi um dos criadores da Associação de Designers Gráficos do Brasil. Ilustrou o livro infanto-juvenil de Jorge Amado, A bola e o goleiro.
Ilustração de "Bahia de Todos os Santos",
por Manoel Martins.

Manuel Martins
O pintor paulista Manuel Joaquim Martins nasceu em 1911. Deu início aos seus estudos artísticos em 1931, com auxílio do escultor Vicente Larocca, freqüentando posteriormente a Escola de Belas Artes. Ao mesmo tempo em que trabalhou com pintura, realizou também algumas ilustrações de revistas e livros, como: O Cortiço, do escritor Aluísio de Azevedo e Bahia de Todos os Santos, de Jorge Amado. As temáticas das obras de Manoel Martins apresentavam grande preocupação social.


Mário Cravo
Mário Cravo é um dos maiores nomes das artes plásticas da Bahia e do Brasil. Além de escultor, atua como pintor, gravador e desenhista. Nasceu na capital baiana em 1923 e, desde cedo, se interessou por arte e astronomia. Autodidata, sua principal influência, a princípio, foram as pinturas rupestres de origem afrobrasileira. Trabalhou com o santeiro Pedro Ferreira (considerado o último dos santeiros baianos) e com o escultor Humberto Cozzo no Rio de Janeiro. Nos Estados Unidos, ingressou na Syracuse University e trabalhou com o escultor iugoslavo Ivan Mestrovic.

Ilustração de "Suor", por Mário Cravo.
Ao retornar ao Brasil, em 1949, integrou os movimentos de vanguarda na Bahia, sendo um dos maiores precursores do Modernismo, junto a nomes como Carlos Bastos e Carybé. Dirigiu dois importantes museus baianos, o Museu de Arte Popular de Salvador e o Museu de Arte Moderna da Bahia. Foi professor de gravura e escultura na UFBA e, em 1967, coordenou a implementação do curso de especialização desta mesma área na Escola de Belas Artes.

Mário Cravo, conhecido nacionalmente e internacionalmente, coleciona esculturas em várias partes do país, com grande maioria localizada em seu estado de nascimento. Entre as mais famosas, estão: a fonte luminosa da Praça Cayrú, no bairro do Comércio, intitulada “Fonte da Rampa do Mercado”, cartão postal de Salvador; o Espaço Mário Cravo, um parque de esculturas localizado no Parque de Pituaçu; e a Cruz Caída, na Praça da Sé (Pelourinho). Há ainda esculturas suas ao ar livre no Rio de Janeiro, em São Paulo e em museus de diversos locais do mundo.

Em sua obra, aborda as tradições e crenças do povo, temas tratados também pelo escritor Jorge Amado. Com Jorge, Mário Cravo atuou como ilustrador das obras Suor, e Navegação de cabotagem. Admirador da obra do escultor, Jorge o definia:

Ilustração de "Suor", por Mário Cravo.
“Ferreiro saído dos infernos, coberto de fogo e aço, comido de goiva e ácido, os bigodes arrogantes, devassos, quase agressivos, os olhos de insônia, a boca em gargalhada, eis o guerreiro Mário Cravo em luta com o ferro bruto, a madeira pesada e ilustre, a pedra morta, para sempre morta mas, de repente, viva em sua mão, em seu talho, em sua forja, em seu destino deslumbrado e louco, em seu criar sem descanso. O ferro já não é mineral bruto, é o orixá mais poderoso, a fonte cristalina, a mão de onde brota a água e se derrama na boca dos sedentos. Da madeira adusta nasce o mistério de Yemanjá, senhora do mar da Bahia, nasce o cangaceiro do bando de Lampião e do latifúndio feudal, nasce Antônio Conselheiro, capitão da guerra dos pobres, boca de praga, braço de acusação. A pedra se transforma em flor, a flor mais suave e delicada, a mais terna flor, à flor da bem-amada. A madeira, a pedra, o ferro, na forja dos infernos, nas mãos do derradeiro Exu da Bahia são a flor, a água, a poesia, a vida mais vivida e mais profunda. Uma força da natureza por um capricho dos deuses desencadeou-se na Bahia: Mário Cravo, o escultor.”
- Jorge Amado.

Octávio Araújo
Ilustração de "Farda fardão camisola de dormir"
por Octávio Araújo.
Octávio Ferreira de Araújo nasceu no ano de 1926 na cidade de Terra Roxa (SP), cidade para onde a sua família, originária da Bahia, migrara. Dominou as técnicas de desenho a lápis de grafite, litografia, gravura e óleo sobre tela.

Começou pintando letreiros e tabuleiros; expôs pela primeira vez aos 20 anos. Em 1947, tomou parte, com artistas como Aldemir Martins e Maria Leonita, da célebre mostra “19 pintores”, em São Paulo. Em 1949, passou a freqüentar o curso de gravura da École des Beaux Arts, na França. Entre 1952 e 1957, passou a trabalhar como auxiliar de Portinari no Rio de Janeiro.

Participou, em 1957, do Salão para Todos, também no Rio, evento que representou uma guinada em sua vida pessoal e em sua carreira, além de lhe laurear com uma viagem à China. Três anos depois, recebeu uma bolsa de estudos do Instituto Répin, em Leningrado (atual São Petersburgo), patrocinada pelo Ministério da Cultura da antiga União Soviética. No país, entra em contato com grupos artísticos de vanguarda.

Expõe no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1972. A convite de Carlos Lacerda, ilustra edição de luxo da Ode Marítima de Fernando Pessoa. De Jorge Amado, ilustra Farda fardão camisola de dormir.

Ilustração de "Mar Morto",
por Oswaldo Goeldi.
Oswaldo Goeldi
Nascido no Rio de Janeiro em 1895, Oswaldo Goeldi foi ilustrador, desenhista e professor. Sua primeira exposição individual aconteceu no ano de 1917 em Berna, atual capital da Suíça, onde o ilustrador conheceu Alfred Kubin, artista que influenciou significativamente sua obra. Ao longo de sua vida, Goeldi ilustrou livros, revistas, periódicos e trabalhou com xilogravuras. Entre os livros que ilustrou, encontram-se Mar morto e Navegação de cabotagem, do escritor Jorge Amado. Faleceu em 16 de fevereiro de 1961.


Poty Lazzarotto
O artista curitibano Napoleon Potyguara Lazzarotto, o Poty, nasceu no dia 29 de março de 1924. Desde os 14 anos, escreve histórias e quadrinhos para importantes jornais em Curitiba. Sua mãe era dona de um restaurante na cidade, muito freqüentado pelo então Governador do Paraná Manoel Ribas, que, em 1942, premiou Poty com uma bolsa de estudos na Escola Nacional de Artes no Rio de Janeiro.

Ilustração de "Capitães de Areia",
por Poty Lazzarotto.
No Rio, Poty estudou com nomes consagrados do movimento modernista, como Portinari e Di Cavalcanti. Em 1946, ganha também uma bolsa de estudos do governo parisiense para a École de Beaux Arts, onde aprende a técnica de litografia. Após quatro anos funda, juntamente com Flávio Mota, a Escola Livre de Artes Plásticas, onde leciona gravura e desenho.

Entre suas obras de maior destaque estão seus murais – criações em edifícios e espaços públicos no Brasil, principalmente na cidade de Curitiba, e no exterior. Possui livros de sua autoria, como A Propósito de Figurinhas, lançado em 1986 e Curitiba, de Nós lançado em 1989, trabalhando em parceria com Valêncio Xavier Niculitcheff. Na literatura, atuou também como ilustrador das obras de grandes autores, como Graciliano Ramos, Euclides da Cunha, Dalton Trevisan e Jorge Amado. Com Jorge, trabalhou para o famoso Capitães da Areia e em Navegação de cabotagem.

Ilustração de "Capitães de Areia",
por Poty Lazzarotto.
Poty Lazzarotto morreu em 1998, na sua cidade natal, devido a um câncer de pulmão. No período, trabalhava na encomenda de um painel para a Hidrelétrica de Itaipu, que não pôde ser finalizado.

“Na tarde calorenta, ante esse azul do mar, do céu e dos quadros de Jenner, venho cantar loas em louvor a Napoleoni, dito do século Poty, mestre de madeira e da goiva, condutor de santos. Para saudar sua presença na Bahia, não apenas como embaixador da cultura das terras do sul, como um baiano a mais, porém, sua sensibilidade e sua mulataria interior são nossas, dessas orlas de cais e desses velhos sobrados, Poty desembarca em nossa cidade, aporta na Querino, com as mãos cheias de beleza a distribuir, de maestria conseguida em muitos anos de consciente e árduo trabalho no duro ofício de gravar, em sua arte conquistada e realizada, na madeira recriada em flor, em pássaro, em carne de homem e alma de santo, em pão e vinho.”
- Jorge Amado.

Ilustração de "Os subterrâneos da liberdade",
por Renina Katz.
Renina Katz
Renina Katz nasceu no Rio de Janeiro, em 1925. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes entre os anos de 1947 e 1950. Graduou-se em Desenho pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil.

Iniciou seus trabalhos na xilogravura junto a Axl Leskoschek e, posteriormente, estudou gravura em metal incentivada por Poty Lazzaroto no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, tendo aulas com Carlos Oswald.

Mudou-se para São Paulo em 1951, lecionou gravura no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP e na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. Seu primeiro álbum de gravuras, intitulado Favela, foi lançado no ano de 1956. Neste mesmo ano, Renina ingressou como docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde realizou diversas pesquisas acadêmicas por mais de 20 anos.

Suas obras estão presentes em variados museus de São Paulo, como o MAC e o MAM, além de terem sido expostas em Bienais de outros países, como França e Itália. Renina Katz é considerada um dos maiores nomes da Aquarela e da Gravura na arte contemporânea no Brasil, tendo trabalhado como gravurista, desenhista, ilustradora e professora. Para Jorge Amado, ela ilustrou os livros O cavaleiro da esperança e Navegação de Cabotagem.

Santa Rosa
Ilustração de "ABC de Castro Alves", por
Santa Rosa.
Tomás Santa Rosa, mais conhecido como Santa Rosa, nasceu em João Pessoa (PB) no ano de 1909. Ainda jovem, iniciou sua carreira como contador, trabalhando no Banco do Brasil. Nesse período, foi transferido para Salvador e, posteriormente, para Maceió (AL), onde se envolveu com o movimento intelectual local. Não possuía formação artística acadêmica, era autodidata.

Nos anos trinta, mudou-se para o Rio de Janeiro, cidade que, na época, concentrava os principais movimentos artísticos e intelectuais brasileiros. Ficou conhecido por seus trabalhos na cenografia teatral, fazendo criações para a Cia. de Comédias Jaime Costa, e pela criação posterior do seu próprio grupo de teatro, Os Comediantes, sendo considerado o primeiro cenógrafo moderno brasileiro.

Em parceria com Jorge Lacerda, fundou o Jornal A Manhã, em que ilustrava e escrevia periódicos relacionados às Letras e às Artes. Por um período, foi responsável pela área de teatro do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, onde posteriormente lecionou desenho estrutural.

Iniciou seus trabalhos como ilustrador de obras pela Editora José Olympio. Nesta função, ficou conhecido por confeccionar não apenas ilustrações para os livros, mas projetos gráficos completos. Ilustrou trabalhos de grandes escritores, como Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Carlos Drummond de Andrade. Para Jorge Amado, ilustrou Cacau, ABC de Castro Alves e Navegação de cabotagem.

Ilustração de "ABC de Castro Alves", por
Santa Rosa.
Atua também na pintura, ajudando o pintor Cândido Portinari na criação de diversos murais.

Em viagem a Índia, participa da Conferência internacional de Teatro em Bombaim e integra a comissão Brasileira enviada para Conferencia Geral da UNESCO para a Educação, a Ciência e a Cultura, ocorrida em Nova Délhi. Nesta ocasião, sofre morte repentina, vindo a falecer aos 47 anos de idade. A carreira de Santa Rosa resume-se a trabalhos em diversos ramos como: pintura, cenografia, ilustração, artes gráficas, gravura, docência, decoração, figurino e crítica de arte.


“Com ilustrações de Santa Rosa, as primeiras do desenhista que revolucionou as capas e as ilustrações dos livros brasileiros, Cacau esgotou em quarenta dias a edição de dois mil exemplares: a proibição de venda por subversivo, decretada pela polícia carioca, ajudou o sucesso de público.”
- Jorge Amado.


Jorge Amado
“Acho que o mais terrível foi a degradação do caráter. Em relação a duas coisas. Você teve a tortura. Em segundo lugar, a ditadura institucionalizou a corrupção. Hoje, esse mal faz parte dos costumes.”
- Jorge Amado, em "Jornal da Tarde", 4/1/1992 - Sobre as consequências da ditadura no Brasil.

Aurélio Buarque de Holanda e Jorge Amado.

Viver é quase um milagre, e esse milagre o povo realiza diariamente.”
- Jorge Amado em "Entrevista  concedido ao jornalista Ariosvaldo Matos. 
Publicado 'Revista Viver Bahia' ed. jul/set. 1978.

Adonias Filho, Jorge Amado, Gabriel Garcia Marquez.
"Vivi ardentemente, lutei pela liberdade, contra preconceitos, amei, sofri, me alegrei, me diverti."

- Jorge Amado em "Entrevista  concedido ao jornalista Ariosvaldo Matos. Publicado 'Revista Viver Bahia' ed. jul/set.1978.

Jorge Amado e José Saramago.

"O escritor brasileiro tem que ouvir o Brasil."
- Jorge Amado

Maria Bethânia, Jorge Amado e Zélia Gattai.
"Para criar a vida, é preciso tê-la vivido e ardentemente, 
com apaixonado coração."
- Jorge Amado em "Entrevista  concedido ao jornalista Ariosvaldo Matos. 
Publicado 'Revista Viver Bahia' ed. jul/set.1978.


Pablo Neruda, Luiz Carlos Prestes e Jorge Amado.

“Milagre de amor não tem explicação, não necessita.”
- Jorge Amado  

Jorge Amado e Dorival Caymmi.

“Eu continuo firmemente pensando em modificar o mundo e acho que a literatura tem uma grande importância.”
- Jorge Amado, em “Jornal da Tarde", 16/1/1988 - (Sobre o engajamento em literatura).

Jean-Paul Sartre, Jorge Amado e Simone de Beauvoir.

"Jorge é um homem muito amigo das pessoas, padece de amor ao gênero humano. Sofreu as conseqüências de uma posição muito clara.”
- Antônio Callado, In: LUCENA, Suênio Campos de. 21 escritores brasileiros: uma viagem entre mitos e motes. São Paulo: Escrituras, 2001.

Scliar e Jorge Amado.
“Um escritor não pode desejar nada de maior e de melhor do que ser lido. Assim ele pode cumprir sua missão..."
- Jorge Amado 


Gilberto Freyre, Anísio Teixeira e Jorge Amado.
“O escritor é um aprendiz do seu ofício até que deixe de escrever.”
- Jorge Amado 


Glauber Rocha e Jorge Amado.

"A poesia não está nos versos, por vezes ela está no coração. E é tamanha. A ponto de não caber nas palavras."
- Jorge Amado 
Casamento de Vinícius de Moraes no Candomblé, em 1972 na Bahia.
(...), Vinicius de Moraes, Zélia Gattai e Jorge Amado.

“A palavra é sempre perseguida por aqueles que desejam impedir que ela seja arma do homem na sua luta por uma vida melhor, de paz, fartura e alegria."
- Jorge Amado, em o "Tempo Magazine", Portugal em 1979.


FUNDAÇÃO CASA DE JORGE AMADO E O ACERVO DO ESCRITOR
Fundação Casa de Jorge Amado - Salvador/BA.
A Fundação Casa de Jorge Amado é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos cujo objetivo é preservar, pesquisar e divulgar os acervos bibliográficos e artísticos de Jorge Amado, além de incentivar e apoiar estudos e pesquisas sobre a vida do escritor e sobre a arte e literatura baianas. A Casa de Jorge Amado tem também como missão a criação de um fórum permanente de debates sobre cultura baiana – especialmente sobre a luta pela superação das discriminações raciais e sócio-econômicas.
Para manter viva a memória do escritor – que já teve seus livros publicados em 60 países – desde que foi inaugurada, a Casa de Jorge Amado conta com uma exposição permanente de documentos, fotografias, livros, suas apropriações populares, adaptações e objetos relacionados. Também estão expostos prêmios recebidos por Jorge e fotos tomadas por Zélia Gattai, documentando o dia-a-dia do autor.
Endereço
Largo do Pelourinho | Salvador - Bahia
Tel. (55 71) 3321 0070
Funcionamento: Segunda a Sexta: 10h às 18h e
Sábado: 10h às 16h
Site: http://www.jorgeamado.org.br


Jorge Amado
“Eu estava na Bahia para sua despedida e vi o povo nas ruas, aplaudindo seu escritor com emoção. Muitos entre eles nem leem, mas todos sabem que perderam algo de muito importante, que felizmente viverá sempre na obra que aí está.”
- João Ubaldo Ribeiro, escreve em "Jornal O Globo", em 12 de agosto de 2001.


CASA DE JORGE AMADO - ILHÉUS BAHIA
Casa de Jorge Amado, Ilhéus/BA.
A família de Jorge Amado morava numa fazenda próxima ao atual Distrito de Ferradas, município de Itabuna, em 1912, quando nasceu aquele que se tornaria o maior escritor da região cacaueira. A fazenda chamava-se Auricídia, que se transformou no nome da esposa de um personagem do autor, no livro Terras do Sem Fim.
Em 1914, quando o pequeno Jorge estava com menos de dois anos de idade, o rio Cachoeira enfureceu-se, provocando uma das maiores enchentes de sua história.
Com este fato, muitas pessoas perderam suas plantações de cacau, dentre elas o coronel João Amado de Farias, pai do escritor, que mudou-se, então, com a família, para o bairro do Pontal, na baía do mesmo nome, arredores da cidade de Ilhéus. Empobrecidos, tendo perdido tudo, montaram uma fábrica de tamancos, passando a sobreviver da renda do pequeno empreendimento. Com as economias poupadas comprou uma casa pobre, neste mesmo lugar, que tinha apenas uma porta e uma janela. Passado o tempo, João Amado tirou o primeiro prêmio da Loteria Federal, mandou construir no local do modesto barraco, o belíssimo palacete, com 582 m2, que abriga hoje a Casa da Cultura Jorge Amado.
A construção teve início em 1920, sob o comando de Maximiano Souza Coelho, e o prédio foi inaugurado em 1926. A casa não tem um estilo próprio, sendo considerada eclética, com mistura do neoclássico e do colonial, na verdade, uma mistura de estilos. O piso é todo original, a madeira da casa é jacarandá trabalhado, madeira própria da região, de baixo custo e alto valor. Era muito usada nas casas, por trás das janelas, porque ficava inviável utilizar cortinas em tecido, já que todo tecido existente naquela época, em Ilhéus, era estrangeiro. O lustre da sala principal é de vidro, não é cristal verdadeiro, não é o original, mas é da época.
Jorge Amado (...).
As bandeiras das portas são trabalhadas em ferro fundido, estilo neoclássico francês. Existem também as bandeiras de vidro colorido em estilo colonial. O mármore da casa veio de Carrara, na Itália. Era muito encontrado e utilizado na época, de fácil aquisição, porque por Ilhéus passavam navios estrangeiros. O piso é todo original em jacarandá e vinhático, formando quadrados em duas cores, trabalho bastante utilizado na época. Os ladrilhos que ornamentam a varanda são da época, em art-nouveau ingleses. Apresentam motivos náuticos e florais: barcos e orquídeas.
Em 1988, a Casa foi doada ao Município, pelo Estado, foi tombada e inaugurada em 27 de junho de 1997, com a presença do próprio escritor e de sua família. Nesta casa Jorge Amado escreveu O País do Carnaval.
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Extraído: HEINE, Maria Luiz. A história de São Jorge dos Ilhéus.

"Nossas elites são, de fato, extremamente preconceituosas, não merecem grande atenção."
- Jorge Amado  

Jorge Amado

"Não acredito que chegue um tempo em que a literatura seja relíquia do passado."
- Jorge Amado 

REFERÊNCIA E FONTES DE PESQUISA
Cadernos de Literatura Brasileira publicados pelo Instituto Moreira Salles
Livros do autor, teses e dissertações.


Jorge Amado
“Mais poderoso é o povo que supera e vence as limitações, enfrenta as terríveis condições da vida e marcha em frente, para o futuro.”

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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Jorge Amado e o seu Brasil mestiço, alegre, festeiro e sensual. Templo Cultural Delfos, janeiro/2012. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 10.7.2014.




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12 comentários:

  1. Que belo documento, menina Elfie.
    como estás?
    Aliás, muito me interessa o literário adaptado ao cinema, é o que pesquiso também.
    Obrigado pela visita ao "Byron&Shelley".
    bjos
    Andre

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  2. Parabéns Elfi, pela qualidade deste trabalho, que informa e convida a mais. Abçs Lucia Helena

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  3. Ola Andre! que bom que gostou e que pode lhe ser útil em suas pesquisas. Mande-me notícias sempre!. bjsss, Elfi

    Olá Lucia Helena! obrigada, fico feliz que tenha gostado. volte sempre!. bjs Elfi

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  4. Parabéns pela pesquisa! Ela é bem atual. A defesa da minha dissertação de mestrado foi há menos de um ano e o meu trabalho já está citado. As referências usadas vão ser muito útil para a pesquisa no doutorado. Valeu!

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  5. Olá Ediliane, agradecemos pela sua participação. Quando concluir sua tese de doutorado, caso queira, nos envie as referências para que possamos inserir na pagina.
    Volte sempre, beijos!

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  6. Que bela contribuição à memória de uma cultura
    Irei compartilhar com outros passageiros dessa vida.

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  9. Elfi Kürten Fenske, não sou um pesquisador da gênesa das obras literárias, nem da vida dos autores.Mas Jorge Amado é um caso especial.Os detalhes do seu artigo ( seu e de Gabriela?) nesse caso, me interessam muito.
    Parabéns pelo Templo Cultural Delfos!

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