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Cecília Meireles - fortuna crítica

Cecília Meireles, [coleção de fotos de Alexandre Carlos Teixeira, seu neto].

“Minhas palavras são a metade de
um diálogo obscuro continuando através
de séculos impossíveis.”
- Cecília Meireles, em “Diálogo”, do livro "Viagem".


FORTUNA CRÍTICA DE CECÍLIA MEIRELES
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Cecilia Meireles, por William Medeiros
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VALLADÃO, Tânia Cristina C. Canção da flor da infância: Cecília Meireles. (Tese de doutorado). Departamento de Letras. UFRJ, 1997.
VIANNA, S.B. Cecília Meireles fala de sua vida literária. Coleção Plínio Doyle, integrante do acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa. s/d.
VILAR, Amélia. Uma voz do Brasil: Cecília Meireles. Porto: Costa Carregal, 1965.
XYPAS, Rosiane Maria Soares da Silva. Analyse lexicale de l'oeuvre poétique de Cecilia Meireles. (Tese Doutorado em Lingüística). Université de Nantes, UN, França, 2009.
XYPAS, Rosiane Maria Soares da Silva. Etude lexicale de l'oeuvre poétique de Cécilia Meireles. 1ª ed., Sarrebruck: Editions universitaires européennes, 2010. 106p.
ZAGURY, Eliane. Cecília Meireles. São Paulo, Vozes, 1973.
ZAGURY, Eliane. Poetas modernos do Brasil: Cecília Meireles. Petrópolis: Vozes, 1973.



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"O vento é o mesmo: mas sua resposta é diferente, em cada folha. Somente a árvore seca fica imóvel, entre borboletas e pássaros."
- Cecília Meireles, do poema "O Vento, no livro "Mar Absoluto".



Epigrame nº 2
ÉS PRECÁRIA e veloz, Felicidade.
Custas a vir, e, quando vens, não te demoras.
Fôste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram as horas.

Felicidade, és coisa estranha e dolorosa.
Fizeste para sempre a vida ficar triste:
porque um dia se vê que as horas tôdas passam,
e um tempo, despovoado e profundo, persiste.
- Cecília Meireles, no livro "Viagem". 1939.



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Página original JUNHO/2016


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Festas juninas

Grande fachada festiva, de Alfredo Volpi - 1950

Origem das festas juninas
Antes de se tornar uma festa em comemoração vinculada aos santos do catolicismo, as celebrações no mês de junho já eram realizadas muitos antes da era cristã.
O solstício de verão no hemisfério norte ocorre em 21 ou 22 de junho, quando temos o dia mais comprido e a noite mais curta do ano. Os povos antigos, incluindo as civilizações gregas, egípcias e celtas, comemoravam essa passagem do calendário. Regadas com o calor do fogo e muita bebida e comida, eram celebrações à fertilidade e também para rogar aos seus deuses para que eles trouxessem fartura nas próximas colheitas.
Com a evangelização da Europa na Idade Média, o ritual pagão foi incorporado ao calendário cristão e ganhou um cunho religioso. Isso ocorreu, basicamente, por dois motivos: para facilitar a catequese dos pagãos e esvaziar ideologicamente suas comemorações. Não é por acaso que as comemorações cristãs possuem relação com as principais passagens de tempo. É o caso da Páscoa (que ocorre no primeiro domingo de lua cheia após o equinócio da primavera no hemisfério norte), o nascimento de Jesus (atribuído ao dia 25 de dezembro, logo após o solstício de inverno no hemisfério norte) e o dia de São João (dia 24 de junho, logo após o solstício de verão no hemisfério norte).
Em Portugal, a Igreja dedicou o mês de junho à celebração dos seus santos populares. Santo Antônio de Lisboa (ou Santo Antônio de Pádua) é comemorado no dia 13 de junho, São João Batista em 24 de junho, e São Pedro em 29 de junho.
Essa mistura entre festas cristãs de santos e folguedos pagãos recriam até hoje novas práticas culturais. Os rituais foram trazidos principalmente por portugueses ao Brasil colonial; mas houve a contribuição dos espanhóis, holandeses e franceses, o que deu origem a diversos tipos de celebrações nas diferentes regiões do país. Aqui, elas foram associadas aos rituais do solstício de inverno que também eram comemorados pelos povos existentes com muita festa e comida. A miscigenação étnica entre índios, africanos e europeus fez brotar no país uma série de belas expressões artísticas, como cantorias de viola e cordéis; emboladas de coco e cirandas; xote, xaxado e baião, sem falar nas quadrilhas e forrós.

Comidas típicas
Uma das principais atrações das festas juninas é a culinária típica. Como o mês de junho é tempo da colheita do milho no Brasil, os pratos mais comuns durante os festejos de junho são feitas a partir do grão. Além de servir para o consumo sendo cozido, assado e frito, o milho pode é  usado como base para inúmeros pratos, como curau, canjica, pamonha, pipoca, cuscuz, bolo, entre outros.
Além desses alimentos, as festas juninas são marcadas por um cardápio variado e com tradições que remontam ao interior do país: arroz doce, amendoim, paçoca, pinhão, broa de fubá, cocada, pé de moleque, quentão, batata doce assada, mané pelado (bolo de mandioca e queijo) e maçã do amor.

A quadrilha
Festa junina, de Edilsom da Silva Araújo
A quadrilha, dança típica das festas juninas brasileiras,  é carregada de referências caipiras e matutas. Mas sua origem vem de muito longe. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência (por volta de 1830), onde era febre no ambiente aristocrático.
Da Corte carioca, a quadrilha acabou caindo no gosto do povo. Ao longo do século XIX, a dança se popularizou no Brasil e se fundiu com manifestações brasileiras preexistentes. “O brasileiro é um povo muito criativo e criou a forma estilizada de dançar a dança dos nobres”, opina a arte-educadora Lucinaide Pinheiro. A partir daí, diversas evoluções foram sendo incorporadas à quadrilha, entre elas o aumento do número de pares dançantes e o abandono de passos e ritmos franceses. As músicas e o casamento caipira que antecede a dança, também foram novidades incorporadas ao longo dos anos.
Um dos resquícios franceses na dança são os comandos proferidos pelo marcador da quadrilha. Escolhido, geralmente, entre os mais experientes do grupo, seu papel é anunciar os próximos passos da coreografia. O abrasileiramento de termos franceses deram origem, por exemplo, ao saruê (Soirée - reunião social noturna, ordem para todos se juntarem no centro do salão), anarriê (en arrière - para trás) e anavã (en avant - para frente).
:: Fonte e saiba mais em: Biblioteca Virtual Governo do Estado de São Paulo | EBC Agência. 

Festa de São João, de Heitor dos Prazeres
BREVE ANTOLOGIA POÉTICA - FESTAS JUNINAS E NOITE DE SÃO JOÃO

A noite de São João
Agora onde as colinas de Languedoc estão azuis com vinhedos
Nadando para as margens dos baixos cumes castanhos como conchas,
Um milhar de vilarejos começam a nomear a tua noite com fogueiras.

As chamas que acordam tão grandes como a fé,

Abrindo seus olhos ferozes e inocentes de colina em colina
No anoitecer de meados do verão,
Ardem nas eternas encruzilhadas 
Estas suas fogueiras pagãs e convertidas.

E os feixes escuros da formosa colheita de verão

Levantam-se nos campos profundos
Onde há dois mil anos, São João,
Tuas fogueiras são jovens entre nós;
Elas gritam, lá, como o teu testemunho no deserto,

Pelos olivais cinzas,

Pelas encruzilhadas das estradas dos vinhedos
Onde uma vez os feixes de trigo choraram sangue
Alertando para as foices dos maniqueístas.

E nos nossos corações, aqui, em outra nação

Está pronta a tua profunda noite de meados do verão.
É uma noite de outras fogueiras,
Em que todos os pensamentos, todos os destroços do mundo barulhento
Nadam para fora do conhecimento como folhas vivas ou como fumaça sobre as piscinas de vento.

Oh, ouve essa escuridão, ouve essa escuridão profunda,

Ouve esses mares de escuridão em cujas margens nós estamos e morremos.
Agora podemos ter a ti, paz, agora podemos dormir em tua vontade, doce Deus da paz?
Agora podemos ter a Tua Palavra e nela repousar?

Profeta e eremita, grande João Batista,

Tu que nos trouxeste para a soleira do teu deserto,
Tu que conquistaste para nós
O primeiro tênue sabor do abandono do mundo:
Quando poderemos comer as coisas que mal provamos?
Quando poderemos ter o santo favo de mel da tua própria vasta solidão?

Tu tens em tuas duas mãos, ah!, mais do que o Batismo:

Os frutos e as três virtudes e os sete dons.
Esperamos a tua intercessão:
Ou devemos morrer sem a misericórdia à beira dessas margens impossíveis?

Acenda, acenda neste deserto

Os rastros dessas fogueiras maravilhosas:
Purifica-nos e guia-nos na nova noite, com o poder de Elias
E encontra para nós os cumes do amor e da oração
Que a Sabedoria quer de nós, oh amigo do Noivo!

E leva-nos para as tendas secretas,

Os sagrados, inimagináveis tabernáculos
- Thomas Merton [tradução Moisés Sbardelotto].. poema do livro "Brucia, invisibile fiamma: Poesie per ogni tempo liturgico". Magnano, Itália: Edizioni Qiqajon, 1998.

§


Cordel do São João
São João arrasta-pé:
Forró, fogueira, baião...
Xote, xaxado e quadrilha...
Foguete, bomba, balão...
Caruaru-Campina Grande:
Fachada, Alfredo Volpi -1970
São João bom é no Sertão... 

São João lá na Bahia:
Na festa do interior...
Irecê, Ibititá...
Cruz das Almas, Salvador...
Em Recife dos Cardosos:
Fogueira, paz e amor...

Arraiá, queima de espada:
Cará, milho, animação...
Festa junina e joanina:
No Brasil é tradição...
Santo Antônio e São Pedro:
O quente é o São João...

Sortes e adivinhas:
Simpatia e acalanto...
Pai-Nosso, Salve-Rainha:
A festa é um encanto...
Santo de cabeça pra baixo:
Atrás da porta no canto...

Crisma, batismo de fogo:
Dançar e pular fogueira...
Asssar batata na brasa:
Cantar a Mulher Rendeira...
Baião de Luiz Gonzaga:
Com forró a noite inteira...

Latada, pamonha, canjica:
Mel, cuscuz e macaxeria...
Cachaça de alambique:
Cana quente de primeira...
São João é no Nordeste:
Pra curar a pasmaceira...

Mês de junho, 24:
O Dia de São João...
É festa da cristandade:
É antiga tradição...
Até no Antigo Egito:
Já tinha celebração...

Pular fogueira, dançar:
Chuva de ouro e rojão...
Sortilégio e buscapé:
É bela a celebração...
Pistolas de lágrimas no céu:
Nas noites de São João...

Bandeirolas e balões:
Claridade no Sertão...
Barraquinhas de comida:
Mugunzá, licor, quentão...
Balinha e amendoim:
Como é bom o São João...

No São João de hoje em dia:
Tudo está muito mudado...
Tem show e festa em clube:
Se perdeu o rebolado...
Saudade do São João:
No terreiro e no roçado...

No São João de minha infância:
Não tinha eletricidade...
A luz era à luz da lua...
Tinha estrelicidade...
Do São João de menino:
Lembro e morro de saudade...
- Gustavo Dourado. in: site do autor

§

Noite de São João
Alegria no terreiro!
Coloridas bandeirolas,
sanfona, flauta, pandeiro,
cantores violões e violas.
Junto ao mastro de São João,
nas mesas e tabuleiros,
tigelinhas de quentão …
quitutes bem brasileiros…
pinhão, pipoca, amendoim…
O céu, cheinho de estrelas,
e eu, com você junto a mim,
não me cansava de vê-las…
Lá fora, clareando tudo,
a crepitante fogueira,
estalando como açoite,
queimava o negro veludo
daquela festiva noite
de tradição brasileira.
- Décio Valente, no livro "Cantigas simples: poesias". São Paulo: edição do autor, 1971.

§

Noite de S. João
Noite de S. João para além do muro do meu quintal. 
Do lado de cá, eu sem noite de S. João. 
Porque há S. João onde o festejam. 
Para mim há uma sombra de luz de fogueiras na noite, 
Um ruído de gargalhadas, os baques dos saltos. 
E um grito casual de quem não sabe que eu existo. 
- Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), em "Poemas Inconjuntos".
- "Noite de São João" (poema de Alberto Caeiro|Fernando Pessoa), música de Vitor Ramil (voz e violão Vitor Ramil), do disco "Cantorias e Cantadores" vol.2. para ouvir acesse o link (acessado 1.6.2016).

§

Profundamente
Festa de São João, de Alfredo Volpi -1953
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes

Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.
*
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?

— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
- Manuel Bandeira, no livro "Antologia Poética - Manuel Bandeira". Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001, p. 81.

§

Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
- Carlos Drummond de Andrade, no livro "Alguma Poesia". 1930.



Quadrilha, de Drummond por Drummond

§

“Nas noites de São João, uma fogueira enorme iluminava a casa de seu Ribeiro. Havia fogueiras diante das outras casas, mas a fogueira do major tinha muitas carradas de lenha. As moças e os rapazes andavam em redor dela, de braço dado. Assava-se milho verde nas brasas e davam-se tiros medonhos de bacamarte. O major possuía um bacamarte, mas o bacamarte só desenferrujava nos festejos de São João.”
- Graciliano Ramos, no livro "São Bernardo". 

§

“Quando vi a fogueira, passei ao largo, com medo de que os meninos me atirassem bombinhas. Mas, mesmo de longe, pude apreciar esse São João alegre e buliçoso, cheio de balões e de vozes gratas da infância.Apesar da literatura que se faz pelo Natal e pelo São João, esses dias continuam inundados de uma poesia própria, que resiste a todas as agressões dos principiantes das letras. Permanecem com sua força evocativa e voltam com aquela pontualidade inexorável para vir lembrar-nos que estamos envelhecendo irremediavelmente."
- Ciro dos Anjos, no livro 'O Amanuense Belmiro'.


CRÔNICAS E CONTOS
:: Crônica de Machado de Assis - festas juninas: (Santo Antônio, São João e São Pedro). Acesse AQUI!


FESTAS JUNINAS RETRATADA NAS ARTES PLÁTICAS

Festa de São João, de Alfredo Volpi (década 1940)

Noite de São João, Portinari - 1957

Festa de São João, Portinari - 1958

Festa de São João, de Anita Malfatti, s/data -
 [Coleção Particular - São Paulo]
Festa Junina, de Djanira - 1968

Festa de São João, de Anita Malfatti

Alfredo Volpi

Noite de São João, de Militão dos Santos

Paisagem imaginaria com igrejas e balões,
de Alberto Guignard (déc. 1930)

Ciranda Cirandinha, xilogravura de Amaro Francisco

São João - Marina Jardim (2013)


UMA SELETA DE MÚSICAS TRADICIONAIS DAS FESTAS JUNINAS E NOITES DE SÃO JOÃO 

Luiz Gonzaga - São João na roça (Álbum completo - 1962)


Chegou a Hora da Fogueira - Carmen Miranda 
e Mario Reis


Dalva de Oliveira - Pedro, Antonio e João (1943)



Lamartine Babo - Isto é lá com Santo Antônio 
(Álbum 'Em Tempo de Lamartine' 1972)




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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Festas juninas. Templo Cultural Delfos, Junho/2016. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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** Página atualizada em 1.6.2016


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Chico Buarque - entrevistado por Clarice Lispector

Chico Buarque - foto: (...)
CHICO BUARQUE OU XICO BUARK

Esta grafia, Xico Buark, foi inventada por Millôr Fernandes, numa noite no Antônio’s. Gostei como quando eu brincava com palavras em criança. Quanto ao Chico, apenas sorriu um sorriso duplo: um por achar engraçado, outro mecânico e tristonho de quem foi aniquilado pela fama. Se Xico Buark não combina com a figura pura e um pouco melancólica de Chico, combina com a qualidade que ele tem de deixar os outros o chamarem e ele vir, com a capacidade que tem de sorrir conservando muitas vezes os olhos verdes abertos e sem riso. Ele não é de modo algum um garoto, mas se existisse no reino animal um bicho pensativo e belo e sempre jovem que se chamasse Garoto, Francisco Buarque de Holanda seria da raça montanhesa dos garotos.
Marcamos encontro às quatro horas porque às cinco Chico tinha uma lição de música com Vilma Graça. Há um ano está estudando teoria musical e agora começará com o piano. Estávamos os dois em minha casa e a conversa transcorreu sem desentendimentos, com uma paz de quem enfim volta da rua.

Clarice Lispector – Você viveu ainda tão pouco que talvez seja prematuro perguntar-lhe se você teve algum momento decisivo na vida e qual foi.
Chico Buarque – Eu sou ruim para responder. Na verdade tive muitos momentos decisivos, mas creio que ainda sou moço demais para saber se eram de fato decisivos esses momentos. No final de contas, não sei se eles contaram ou não.

Clarice Lispector – Tenho a impressão de que você nasceu com a estrela na testa: tudo lhe correu fácil e natural como um riacho de roça. Estou certa se pensei que para você não é muito laborioso criar?
Chico Buarque – E não é. Porque às vezes estou procurando criar alguma coisa e durmo pensando nisso, acordo pensando nisso – e nada. Em geral eu canso e desisto. No outro dia a coisa estoura e qualquer pessoa pensaria que era gratuita, nascida naquele momento. Mas essa explosão vem do trabalho anterior inconsciente e aparentemente negativo. E como é seu trabalho?

Clarice Lispector – Vem às vezes em nebulosa sem que eu possa concretizá-lo de algum modo. Também como você, passo dias ou até anos, meu Deus, esperando. E, quando chega, já vem em forma de inspiração. Eu só trabalho em forma de inspiração.
Chico Buarque – Até aí eu entendo, Clarice. Mas a mim, quando a música ou a letra vêm, parece muito mais fácil de concretizar porque é uma coisa pequena. Tenho a impressão de que se me desse ideia de construir uma sinfonia ou um romance, a coisa ia se despedaçar antes de estar completa.

Clarice Lispector – Mas Chico, aí é que entra o sofrimento do artista: despedaça-se tudo e a gente pensa que a inspiração que passou nunca mais há de vir.
Chico Buarque – Se você tem uma ideia para um romance, você sempre pode reduzi-lo a um conto?

Clarice Lispector – Não é bem assim, mas, se eu falar mais, a entrevistada fica sendo eu. Você, apesar de rapaz que veio de uma grande cidade e de uma família erudita, dá a impressão de que se deslumbrou, deslumbrando os outros com sua fala particular. O que quero dizer é que você, ao ter crescido e adquirido maior maturidade, deslumbrou-se com as próprias capacidades, entrou numa roda-viva e ainda não pôs os pés no chão. Que é que você acha: já se habituou ao sucesso?
Chico Buarque – Tenho cara de bobo porque minhas reações são muito lentas, mas sou um vivo. Só que pôr os pés no chão no sentido prático me atrapalha um pouco. Tenho, por exemplo, uma pessoa que me explica o contrato e não consigo prestar atenção a certas coisas. O sucesso faz parte dessas coisas exteriores que não contribuem nada para mim. A gente tem a vaidade da gente, a gente se alegra, mas isso não é importante. Importante é aquele sofrimento com que a gente procura buscar e achar. Hoje, por exemplo, acordei com um sentimento de vazio danado porque ontem terminei um trabalho.

Clarice Lispector – Eu também me sinto perdida depois que acabo um trabalho mais sério.
Chico Buarque – Tenho uma inveja: o meu trabalho de música está exposto a um consumo rápido e eu praticamente não tenho o direito de ficar pensando numa ideia muito tempo.

Clarice Lispector – Talvez você ainda mude. Como é que Villa-Lobos criava? Seria interessante para você saber.
Chico Buarque – Sei alguma coisa. Por exemplo, uma frase dele que Tom Jobim me contou: diz que Villa-Lobos estava um dia trabalhando na casa dele e havia uma balbúrdia danada em volta. Então o Tom perguntou: como é, maestro, isso não atrapalha? Ele respondeu: o ouvido de fora não tem nada a ver com o ouvido de dentro. É isso que eu invejo nele. Gostaria muito de não ter prazo para entrega das músicas, e não fazer sucesso: você gostaria, por exemplo, de sair para a rua e começar a dar autógrafos no meio da rua mesmo?

Clarice Lispector – Detestaria, Chico. Eu não tenho, nem de longe, o sucesso que você tem, mas mesmo o pequeno que tenho às vezes me perturba o ouvido interno.
Chico Buarque – Então estamos quites.

Chico Buarque
Acervo fotográfico Mário Luiz Thompson
Clarice Lispector – Todas as mães com filhas em idade de casar consentiriam que casassem com você. De onde vem esse ar de bom rapaz? Acho, pessoalmente, que vem da bondade misturada com bom-humor, melancolia e honestidade. Você também tem o ar de quem é facilmente enganado: é verdade que você é crédulo ou está de olhos abertos para os charlatões?
Chico Buarque – Não é que eu seja crédulo, sou é muito preguiçoso.

Clarice Lispector – O que é que você sentiu quando o maestro Karabtchewsky dirigiu A Banda no Teatro Municipal?
Chico Buarque – Claro que gostei, mas o que me interessa mesmo é criar. A intenção de Karabtchewsky foi das melhores, inclusive corajosa. Eu quero ver ainda a coisa se repetir com outros compositores populares.

Clarice Lispector – Você foi precoce em outras manifestações da vida? Fale sem modéstia.
Chico Buarque – Não, tudo o que eu fiz como garoto é de algum modo ligado com o que eu faço hoje, isto é, versinhos.

Clarice Lispector – Você quer fazer um versinho agora mesmo? Para você se sentir não vigiado, esperarei na copa até você me chamar.

Chico riu, eu saí, esperei uns minutos até ele me chamar e ambos lemos sorrindo:

Como Clarice pedisse
Um versinho que eu não disse
Me dei mal
Ficou lá dentro esperando
Mas deixou seu olho olhando
Com cara de Juízo Final.

Clarice Lispector – A banda lembra música de nossas avós cantarem: tem um ar saudoso e gostoso de se abrir um livro grosso e encontrar dentro uma flor seca que foi guardada exatamente para durar. De onde você tirou essa modinha tão brasileira? Qual a fonte de inspiração?
Chico Buarque – Não sei não, é uma coisa difícil de conscientizar. Lembro da banda mesmo não tendo vivido no interior, mas atrás de minha casa tinha um terreno baldio onde às vezes havia circo, parque de diversões, essas coisas.

Clarice Lispector – Vi você na primeira passeata pela liberdade dos estudantes. Que é que você pensa dos estudantes do mundo e do Brasil em particular?
Chico Buarque – No mundo é para mim difícil de falar, mas aqui no Brasil eu sinto em todos os setores um apodrecimento e a impossibilidade de substituição senão por mentalidades completamente jovens e ainda inatingidas por essa podridão. Aqui no Brasil só vejo esta liderança. Um rapaz do New York Times entrevistou-me e perguntou: está bem, vocês não querem censura nem repressão nem os métodos arcaicos de educação; mas se vocês ganharem, quem vai substituir as autoridades? Por incrível que pareça, o mundo político está envolvido por essa decadência e acomodação. E você? Eu também te vi na passeata.

Clarice Lispector – Fui pelos mesmos motivos que você. Mudando de assunto, Chico, você já experimentou sentir-se em solidão? Ou sua vida tem sido sempre esse brilho tão justificado? Chico, um conselho para você: fique de vez em quando sozinho, senão você será submergido. Até o amor excessivo dos outros pode submergir uma pessoa.
Chico Buarque – Também acho e sempre que posso faço a minha retirada.

Clarice Lispector – Na música chamada clássica, apesar de ela englobar compositores aos quais o classicismo não poderia ser aplicado, nessa música o que você prefere?
Chico Buarque – Aí não é questão de preferência, é costume para mim. Tenho sempre à mão um Beethoven.

Clarice Lispector – Sua família preferia que você seguisse a vocação de outros talentos seus que em aparência, pelo menos, são mais asseguradores de um futuro estável?
Chico Buarque – No começo sim. Logo que entrei para a arquitetura, quando comecei a trocar a régua T pelo violão, a coisa parecia vagabundagem. Agora (sorri) acho que já se conformaram.

Clarice Lispector – Você está compondo agora alguma coisa e com letra sua mesma? Sua letra é linda.
Chico Buarque – Estou na fase de procura. Ontem acabei um trabalho que era só de música, que exigia prazo. Para uma canção nova, eu estou sempre disponível.

Clarice Lispector – No domínio da música popular, quem seria por sua vez o seu ídolo?
Chico Buarque – Muitos, e é por isso que é difícil citar.

Clarice Lispector – Seu pai é um grande pai. Quem mais na sua família eu chamaria de grande, se conhecesse?
Chico Buarque – Minha mãe, apesar de ter um metro e cinquenta e poucos de altura. Eu li muito e papai sempre me estimulava nesse sentido.

Clarice Lispector – Qual é a coisa mais importante do mundo?
Chico Buarque - foto: (...)
Chico Buarque – Trabalho e amor.

Clarice Lispector – Qual é a coisa mais importante para você, como indivíduo?
Chico Buarque – A liberdade para trabalhar e amar.

Clarice Lispector – O que é amor?
Chico Buarque – Não sei definir, e você?

Clarice Lispector – Nem eu.


CHICO BUARQUE – Compositor de clássicos da música popular brasileira como A banda, Olhos nos olhos e Teresinha. Autor das peças de teatro Roda viva, Calabar e Ópera do malandro, tem se dedicado também à literatura. Publicou Estorvo, Benjamin e Budapeste. Entrevistas realizadas por Clarice Lispector, entre maio de 1968 e outubro de 1969.

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Fonte: 
- LISPECTOR, Clarice. Clarice Lispector entrevistas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.


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