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Paulo Colina - foto: (...) |
Traduziu vários poetas japoneses para o português, entre eles Takuboku Ishikawa (1885-1912), Bokusui Wakayama (1885–1928) e Akiko Yosano (1878-1942). Seu conhecimento e traduções da poesia japonesa refletem-se em seu trabalho, que prima muitas vezes pela concisão. Morreu prematuramente em 1999, deixando vários inéditos, entre eles o volume Águas-fortes em beco escuro, que reúne sua produção ensaística.
:: Fonte: DOMENECK, Ricardo. Paulo Colina. in: Revistamododeusar. (acessado em 30.6.2015).
"Não sou um negro escritor e muito menos um escritor negro. Na verdade, sou um contador de es/histórias tal como meu avô ou meu tio-avô, quando nos reuníamos no
quintal, no verão, ou na cozinha, nas noites frias, sentados em banquinhos de madeira.
Sou um repórter do dia-a-dia, da nossa realidade. Sou um olho-vivo nas vilas, favelas, cortiços, nos sambas, na cidade-vida nossa. O que me difere do meu avô contador de histórias é que eu escrevo ao invés de falar, pois as nossas realidades mudaram muito pouco, e que, contar, para ele, era um ato lúdico, enquanto que para mim é algo compulsório, do qual não posso fugir."
- Paulo Colina, no conto "Fogo Cruzado". em: 'Cadernos Negros 2'. São Paulo: Edição dos Autores, 1979, p. 103.
OBRAS DE PAULO COLINA
Conto
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capa do livro Fogo Cruzado, de Paulo Colina |
Poesia
:: Plano de voo. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984.
:: A noite não pede licença. [prefácio Cláudio Willer]. São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987.
:: Todo o fogo da luta. São Paulo: Scortecci Editora, 1989.
Teatro
:: Entredentes (Drama para negros em um ato). Inédito.
Ensaio
:: Águas-fortes em beco escuro. Inédito. 199-.
Artigos, ensaios e prefácio
:: Prefácio, ao livro 'O negro escrito – apontamentos sobre a presença do negro na literatura brasileira', organizado por Oswaldo de Camargo. São Paulo: Imesp, 1987.
:: Reflexões pela noite viva. comunicação apresentada no 40º congresso anual da SBPC, em 1988.
:: O escritor negro no Brasil, quem é ele? [Manifesto do Triunvirato: Paulo Colina, Oswaldo de Camargo e Abelardo Rodrigues]. In: XAVIER, Arnaldo; CUTI; ALVES, Miriam (org.). Criação Crioula, Nu Elefante Branco. São Paulo: IMESP, 1985. p. 99-100.
:: África para os paulistanos – Um poeta percorre a noite de São Paulo para encontrar e mostrar onde se diverte a beleza negra. In: ANGELO, Ivan, RIBEIRO, Teresa (Coord.); SERVA, Leão (Concepção). O romance de um dia – Fac-símile completo da edição especial do Jornal da Tarde comemorativa da 14ª Bienal do Livro, inteiramente produzida por escritores. São Paulo: Jornal da Tarde, 1996.
:: Um breve tambor nos olhos. In: Simpósio Internacional de Estudos sobre Jorge Amado, 1, 1992, Salvador. Um grapiúna no país do carnaval. Salvador: Edufba, Casa de Palavras, 2000. p. 231-250.
Organização e participação
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Antologia Contemporânea de Poesia Negra Brasileira, org. Paulo Colina |
Antologias (participação)
:: Cadernos Negros 2 (Contos).. [Organização Luiz Silva Cuti; apresentação José Correia Leite]. São Paulo: Edição dos Autores, 1979.
:: Cadernos Negros 3 (Poesia). São Paulo: Edição dos Autores,1980.
:: A razão da chama - antologia de poetas negros brasileiros. [organização Oswaldo de Camargo]. São Paulo: Edições GRD, 1986.
:: O voo da paz: conceitos de escritores, poetas e artistas plásticos. [coordenação Durval Rosa Borges]. São Paulo: IBRASA, 1987.
:: O negro escrito. [organização Oswaldo de Camargo]. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1987.
:: Poesia negra brasileira – antologia. [organização Zilá Bernd]. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro,
1992.
:: Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. [organização Eduardo de Assis]. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011. 4v
Traduções realizadas por Paulo Colina
ISHIKAVA, Takuboku.Tankas. [tradução Paulo Colina e Masuo Yamaki]. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1ª ed., 1985; 2ª ed., 1986.
BRUTUS, Denis. Canção da cidade noturna (Night song city).. [tradução Paulo Colina]. In:
Cultura Afro-Brasileira - número especial do Suplemento Literário de Minas Gerais. Org. de Adão Ventura, nº 1033, Belo Horizonte (MG), 26 de julho de 1986.
WAKAYAMA, Bokussi. Tankas de Bokussui Wakayama. [tradução Paulo Colina]. In: Yashiu, nº 207, São Paulo.Dezembro de 1987.
YOSSANO, Akiko. Tankas. [tradução Paulo Colina]. In: Yashiu, nº 215, São Paulo. Abril de 1988.
NISHIDA, Sueko. Rolinha. [tradução Paulo Colina e Masuo Yamaki]. São Paulo: Edição da autora, 1987.
SOYINKA, Wole. Ulysses – Anotações para minha aula sobre Joyce (“Ulysses – Notes from here to my Joyce Class”); Aos loucos sobre o muro (“To the madmen over the Wall”); Um toque de teia no escuro: (“A Cobweb’s touch in the dark”) e Eu consagro minha carne (décimo dia de jejum): (“I anoint my flesh (tenth day of fast)”): poemas de Wole Soyinka. [tradução Paulo Colina]. In: Escrita, nº 37, São Paulo(SP), 1987.
A poesia ante a porta da liberdade: seis poetas sul-africanos. [tradução Paulo Colina]. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. São Paulo: 03/08/1991.
OUTRA gente nada estranha: poesia negra sul-africana contemporânea. [tradução Paulo Colina]. In: Exu, nº 29, setembro/outubro 1992, ano V, revista bimensal da Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador, Bahia.
TAWARA, Machi. Comemoração da salada. [tradução Paulo Colina e Masuo Yamaki]. São Paulo: Estação Liberdade, 1992.
"Escrevo porque há que se despertar a consciência adormecida e preguiçosa de nosso povo, porque há que se cutucar com punhais/palavras os marginalizados que são meus personagens (e que provavelmente – não por falta de empenho de minha parte – nem venham a ler meus textos), porque há que se tentar sacudir a classe média, que só tem monstros sagrados e empoeirados e best-sellers, que em nada condizem com a nossa realidade, em suas estantes, uma realidade que fingimos não ver, e porque entendo que a literatura não deveria pertencer a uma determinada classe social e/ou raça."
- Paulo Colina, no conto "Fogo Cruzado". em: 'Cadernos Negros 2'. São Paulo: Edição dos Autores, 1979, p. 103.
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Paulo Colina - foto: Norma Santos (Revista Afinal, 13.01.1987) |
Balanço
tudo poderia ter sido melhor
não fosse essa herança amarga
de descaminhos
coubesse a mim escolher
novamente abraçaria a noite
entranhada em minha pele
jamais aceitei passivo as contradições
do que chamam destino
sigo porém criança velejando
contra ventos e marés do mundo
a angústia é uma roleta russa
- Paulo Colina, em "A noite não pede licença". São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987, p. 42
Corpo a corpo
a vida é uma horda bárbara
de sentimentos
as noites tentam desde o princípio
de tudo
a derrubada de estigmas primários
o cotidiano tem sempre à mão
um repertório de sambas e blues
o papel branco vive me jogando
desafios na cara
ser marginal todavia
só interessa à paixão
bastaria ao poema apenas
a cor da minha pele?
- Paulo Colina, em "A noite não pede licença". São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987, p. 41.
Esboço
O meu braço
laço e corte
é machado-foice-
pau
o meu braço
é cimento
é concreto-britadeira
é parada infernal
sou a fome em sua porta
sou tocaia nas esquinas
olha o cano
olha o punhal
sou o asco
sou só casca
sou o nó que não desata
sou notícia de jornal
não aceito mais açoite
sou orgulho sou bravata
sou açúcar sou o sal
sou o suor pelota e grama
sou cansaço coração
sou a válvula de escape
pro seu ódio emoção
eu sou ginga melodia
berro couro alegria
todo ano carnaval
sou madeira que não verga
sou o dia sou a noite
não faz mal
- Paulo Colina, em "Cadernos Negros 3". São Paulo: Edição dos Autores,1980.
Espreita noturna
para o poeta Abelardo Rodrigues
Tem sempre algo
de porre
na caída de sono
das pálpebras cansadas
da tarde,
e um dedo de raiva
na fuga do cimento
das colmeias
(raiva e medo),
e o princípio cego
das peregrinações
ao tudo e ao nada.
Há pontas de desespero
nas brasas insensíveis
dos cigarros
e um fio minguado
de esperança
para atiçar
o impossível calor
dos quartos vazios.
Tem sempre um rosto,
um corpo de mulher,
no fundo dos copos.
Há sempre uma tocaia
da morte
no seio insone da noite
e um sorriso de criança
rasgando o ventre virgem
das manhãs.
- Paulo Colina
Exílio
cansado de todos os fúteis
motivos
que me obrigam ao combate
a outras sombras vivas
de mim
recolho-me (e ao sonho centenário
de um outro quilombo)
irremediável inquilino
à senhoria tristeza
- Paulo Colina, em "Plano de voo". São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984. p. 51.
cansado de todos os fúteis
motivos
que me obrigam ao combate
a outras sombras vivas
de mim
recolho-me (e ao sonho centenário
de um outro quilombo)
irremediável inquilino
à senhoria tristeza
- Paulo Colina, em "Plano de voo". São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984. p. 51.
Fênix
Basta!
Chega de tentar nos induzir,
de tentar nos enganar,
de querer nos conduzir,
nos separar;
já não há por que mentir
nem mais razão para esconder
esse sorriso atravessado
de escárnio
em nossas costas esses dentes,
essas presas sempre prontas,
prontas para esfolar.
Nada há de novo sob o sol;
nada além de umas carcaças,
secos Fênix de uma raça
que suposta oprimida,
feito um sonho e pesadelo,
bem um sonho e pesadelo,
renasce para gritar.
Desde que os servos
vindos da noite
não ameacem o reinado,
senhor,
há uma grande união;
desde que os servos
vindos da noite
não disputem seu pão,
meu senhor,
há uma grande união.
Cuide
que de fora desse circo,
lá de fora, sob o sol,
ou entre o arco do poente,
há cabeças, há carcaças,
cinzas Fênix de uma raça
que suposta oprimida,
feito um sonho e pesadelo,
bem um sonho e pesadelo,
renasce para lutar.
- Paulo Colina, em "Cadernos Negros 3". São Paulo: Edição dos Autores,1980.
Forja
entre uma calmaria
e outra
do mar de nossas peles
me bastaria amor cantar o fogo
que somos na nascente
de suas coxas
mas há essa dor de outros tempos
e corpos
essa rosa dos ventos sem norte
na memória sitiada da noite
embora o gesto possa ser
no mais todo ternura
o poema continua um quilombo
no coração
- Paulo Colina, em "A noite não pede licença". São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987.
Fronteiras
sei das fronteiras
que a mim traçaram
desconheço contudo qualquer porta
que a noite não pede licença
que a pele é surda
e grita
sei da solidão que pudessem
os fracos
sempre a mim legariam
e paciente tocaio afetos
no momento desatento
ignorar porém quisera
que um beijo igualmente dilacera
que um beijo igualmente dói
- Paulo Colina, em "A noite não pede licença". São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987, p. 43.
Melancolia
A Anahi de Olarte
Cada dia
me entristeço um pouco mais.
Os dias gotejam gotas
de vida,
vaza que vaza torneira lenta;
as noites cospem grãos
de areia
na ampulheta
de um tempo frustrado.
Onde o calor
do seu corpo molhado?
Onde a pressão das coxas,
a voragem do negro
baixo-ventre?
Os dias gotejam gotas
de vida,
vaza que vaza torneira lenta,
vaza que vaza!
Cada dia
me entristeço um pouco mais.
- Paulo Colina (22/11/99)
Nação
Há este arfar gordo:
batidas pontuadas de pés no chão.
Não nos cabe agora o cão das salivas,
o fel que navega de tempos em tempos
por nosso território.
Não nos cabe agora o bisturi
das dúvidas
Este o momento de desatar nós internos
com nossas canções.
Onda negra de rostos contra o sol.
E essa cerca colorida de arcos
de berimbau
em movimento.
Resistir jamais será um equívoco.
- Paulo Colina, em "Todo o fogo da luta". São Paulo: Scortecci Editora, 1989.
Plenitude
embora só
vagueio tranquilo
senhor de todas as tormentas
enquanto saboreio teu batom
- Paulo Colina
Pressentimento
Maio,
treze,
mil oitocentos e oitenta e oito,
me soam como um sussurro cósmico.
A noite sobressaltada
por sirenes me sacode.
Reviro os bolsos à procura do passe
que me permite, São Paulo, cruzar ruas
em latente paz.
A Princesa esqueceu-se de assinar
nossas carteiras de trabalho.
Desconfio, sim, que Palmares vivo
é necessário.
- Paulo Colina, em "A noite não pede licença". São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987.
Solitude
Dentro desta noite cúmplice
tudo se funde
em meus ouvidos:
o assobio plano do vento
e as ondas pontuais das vozes
e gargalhadas
no interior dos bares.
Já estive em três deles. E até agora,
nenhuma cadeira me aqueceu direito;
nada do que bebi me caiu bem.
As horas se arrastam ao rés dos edifícios
do centro capital,
alheios à soturna clausura das palavras
dentro de mim.
Pelas ruas,
cada ponto de ônibus
é um cão vadio roendo silêncios.
Meu peito é um vão
por onde toda a cidade transita.
- Paulo Colina, em "A noite não pede licença". São Paulo: Roswitha kempf Editores, 1987.
Voo
Sob o olhar semi-cerrado
do sol de fins de julho,
os rios musgosos como a coberta
das montanhas entrecortadas
de veias marrons
são, às vezes, pura prata cintilante.
Daqui, não há limites.
Nem para a noite!
Minhas asas
só precisam de fibras
um pouco mais fortes.
- Paulo Colina, em "Plano de voo". São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984. p. 15.
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Paulo Colina, Miriam Alves e Osvaldo de Camargo (autografando) São Paulo, 1986 |
[Estudos acadêmicos - dissertações, monografia, ensaios, artigos e livros]
BERND, Zilá. Introdução à literatura negra. São Paulo: Brasiliense, 1988.
BERND, Zilá (org.). Poesia negra brasileira: antologia. Porto Alegre: AGE; IEL; IGEL, 1992.
BERND, Zilá. O plano de vôo de Paulo Colina. João Cândido, São Paulo, n. 3, mar. 2003.
BERND, Zilá. O plano de vôo de Paulo Colina. Jornal Causa Operária (Caderno Cultural), São Paulo, p. 3 - 3, 13 mar. 2000.
BICALHO, Gustavo de Oliveira. “Bastaria ao poema apenas a cor da minha pele?”: Imagens do arquivo literário afro-brasileiro de Paulo Colina. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, 2014. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
BICALHO, Gustavo de Oliveira. Do emparedamento solitário aos planos de voo: caminhos em Paulo Colina. in: literafro. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
BICALHO, Gustavo de Oliveira. Do emparedamento solitário aos planos de voo: caminhos em Paulo Colina. In: Constância Lima Duarte, Eduardo de Assis Duarte, Marcos Antônio Alexandre. (Org.). Falas do Outro - literatura, gênero, etnicidade. Belo Horizonte: Nandyala, 2010, v. , p. 201-211.
BICALHO, Gustavo de Oliveira. Paulo Colina: autor afro-brasileiro. (Monografia Graduação em Letras). Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, 2011.
BICALHO, Gustavo de Oliveira. Arquivo afro-brasileiro: questões para uma biografia intelectual de Paulo Colina. Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e Cultura São Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
BORGES, Durval Rosa (Coord.). O voo da paz: conceitos de escritores, poetas e artistas plásticos. São Paulo: IBRASA, 1987.
CUTI, Luiz Silva. Fundo de quintal nas umbigadas. In: XAVIER, Arnaldo; CUTI; ALVES, Miriam (org.). Criação Crioula, Nu Elefante Branco. São Paulo: IMESP, 1985. p. 151-159.
CAMARGO, Oswaldo de.. Meu companheiro Paulo Colina, Poeta no claro e no escuro. João Cândido, São Paulo, n. 3, mar. 2003.
CAMARGO, Oswaldo de (org.). O negro escrito – apontamentos sobre a presença do negro na literatura brasileira. São Paulo: Imesp, 1987.
CAMARGO, Oswaldo de.. 11 anos sem Paulo Colina (1950 - 1999). in: blog Oswaldo Camargo, janeiro 2010. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
COSTA, Eduarda Rodrigues. O preconceito não pede licença. in: literafro. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
DUARTE, Eduardo de Assis. Paulo Colina. In: ______. Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica – v. 2: Consolidação. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011. p.409-426.
FERREIRA, Lígia Fonseca. Entrevista com Oswaldo de Camargo. Via Atlântica, São Paulo nº 18, dez. 2010.
FESTER, Antonio Carlos Ribeiro. Um bilhete para Paulo Colina. in: DHNet. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
IANNI, Octavio. Literatura e consciência. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. Ed. comemorativa do Centenário da Abolição da Escravatura. São Paulo: USP, n° 28, 1988.
KOTHE, Flavio René. Usando a linguagem para poder contestá-la, resenha de Fogo cruzado de Paulo Colina.. Jornal da Tarde, São Paulo, , v. 1, p. 1 - 1, 05 jul. 1980.
LITERAFRO. Paulo Colina. in: literafro. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
LUCAS, Fábio. Prefácio. In: COLINA, Paulo. Fogo cruzado. São Paulo: Edições Populares, 1980.
PEREIRA, Edimilson de Almeida (org.). Um tigre na floresta de signos: estudos sobre poesia e demandas sociais no Brasil. Belo Horizonte: Mazza Edições; Juiz de Fora: PPG-Letras/ Estudos Literários/ Faculdade de Letras - UFJF, 2010.
RISO, Ricardo. Paulo Colina: pequenas considerações descompromissadas sobre este negro poeta-ensaísta instigante. in: Blog Ricardo Riso, 17 de maio de 2014. Disponível no link. (acessado em 30.6.2015).
WILLER, Cláudio. Prefácio. In: COLINA, Paulo. A noite não pede licença. São Paulo: Roswitha Kempf, 1984.
XAVIER, Arnaldo. Dha lamba à qvizila. In: XAVIER, Arnaldo, CUTI, ALVES, Miriam (org.). Criação Crioula, Nu Elefante Branco. São Paulo: IMESP, 1985. p. 89-100.
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Arnaldo Xavier, Abelardo Rodrigues, Oswaldo de Camargo e Paulo Colina - foto: Norma Santos (Revista Afinal, 13.1.1987) |
Filme: Os insaciados
Ano: 1981
Duração: 92 min.
Gênero: Drama
Direção e roteiro: Libero Miguel
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capa do livro "Todo o fogo da luta de Paulo Colina |
REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
:: Antonio Miranda
:: Colinas Paulo
:: QuilombHoje (site)
:: QuilombHoje (Blog)
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Paulo Colina - poeta e prosador. Templo Cultural Delfos, junho/2015. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Paulo Colina - poeta e prosador. Templo Cultural Delfos, junho/2015. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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