O LIVRO
Em 1962, é lançado PRIMEIRAS ESTÓRIAS, livro que reúne 21 contos pequenos, são narrativas preocupadas em tematizar, simbolicamente, os segredos da existência humana.
Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa Ilustrado por, Poty |
“Todos os meus livros são simples tentativas de rodear e devassar um pouquinho o mistério cósmico, esta coisa movente, impossível, perturbante, rebelde a qualquer lógica, que é a chamada ‘realidade’, que é a gente mesma, o mundo, a vida.”
- Guimarães Rosa, interview accordée à son traducteur allemand, Meyer-Clason Curt. In ADONIAS FILHO et alii, 1969.
BIBLIOGRAFIA SOBRE O LIVRO "PRIMEIRAS ESTÓRIAS", DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
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"Na passagem de Grande Sertão: Veredas a Primeiras Estórias passaram-se seis anos e um amadurecimento maior. O Belo já não é mais buscado. Já faz parte do cosmos. O mundo, aliás, é antes declaradamente de irrealidade que de realidade. A vida é encarada como prisão: é a própria caverna. Como o mundo já é belo, e o belo ficcional foi encontrado na crescente força poética da linguagem, o que é buscado é algo além de si, sugerido pelo mundo. O mundo apresenta os reflexos deste além. Reconhecendo-se os reflexos, o salto é possível: é a epifanicidade. (...) E a busca já é não mais nem sequer ética, senão metafísica: (...) da busca do ético, misturada com o metafísico, passando, no caso de Primeiras Estórias, a funcionar como o seu sentido primordial, que era o metafísico."
- SPERBER, 1976, p. 76.
BIBLIOGRAFIA DE CADA CONTO DO LIVRO "PRIMEIRAS ESTÓRIAS".
AS MARGENS DA ALEGRIA
"Esta é a estória. Ia um menino, com os Tios, passar dias no lugar onde se construía a grande cidade.”
- João Guimarães Rosa, no conto "As Margens da Alegria".
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OS IRMÃO DAGOBÉ
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A TERCEIRA MARGEM DO RIO
"Sou homem de tristes palavras."
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SILVA, Alexandre Vilas Boas da. A rememoração no conto ``A terceira margem do rio´´. Jornal do Curso de Letras da UEL - LITTERA, Londrina - PR, v. 1, p. 8 - 9, 01 maio 2003.
SILVA, Daniela Silva da. Romance contemporâneo brasileiro: a terceira margem do rio. (Dissertação Mestrado Lingüística e Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, 2006.
TELES, Adriana da Costa; BRITO, Manacés Marcelo de.Algumas Considerações Sobre Relações Homológicas Entre “A Terceira Margem Do Rio” E “De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde Vamos?”. Travessias Edição nº 3. Disponível no link. (acessado 17.12.2011).
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"...e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água, que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio acima, rio adentro-o rio."
- João Guimarães Rosa, em "A terceira margem do rio".
PIRLIMPSIQUICE
“Sem fazer conta de companhia ou conversas, varava os recreios reproduzindo fitas de cinema: corria e pulava, à celerada, cá e lá, fingia galopes, tiros disparava, assaltava a mala-posta, intimando e pondo mãos ao alto, e beijava afinal – figurado a um tempo de mocinho, moça, bandidos e xerife."
- João Guimarães Rosa, em "Pirlimpsiquice".
GOULART, Audemaro Taranto.“Pirlimpsiquice”: o pó mágico da psique infantil. Ângulo 115, out./dez., 2008, p. 24-37. Disponível no link. (acessado 20.12.2011).
SANT’ANNA, Aldira Siqueira de. O entretecer de estórias em “Pirlimpsiquice”, de João Guimarães Rosa. Revista Semear, Rio de Janeiro, n.7, 2002. Disponível no link. (acessado 28.12.2011).
SILVA, Maria Luiza de Castro da. Pirlimpsiquice ou a arte de representar sem fim. In: Mostra Caixa Cultural/Imagem-Tempo Produções., 2008, Rio de Janeiro. Cinema: Veredas os filmes a partir de João Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Caixa Cultural/Imagemtempo-Produções, 2008.
SANT’ANNA, Aldira Siqueira de. O entretecer de estórias em “Pirlimpsiquice”, de João Guimarães Rosa. Revista Semear, Rio de Janeiro, n.7, 2002. Disponível no link. (acessado 28.12.2011).
SILVA, Maria Luiza de Castro da. Pirlimpsiquice ou a arte de representar sem fim. In: Mostra Caixa Cultural/Imagem-Tempo Produções., 2008, Rio de Janeiro. Cinema: Veredas os filmes a partir de João Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Caixa Cultural/Imagemtempo-Produções, 2008.
SILVA, Maria Luiza de Castro da. Pirlimpsiquice ou a arte do representar sem fim. Linguagem em (Re)vista, v. 9, p. 147-153, 2008.
"Cada um de nós se esquecera de seu mesmo, e está-vamos transvivendo, sobrecrentes, disto: que era o verdadeiro viver? E era bom demais, bonito – o mil maravilhoso – a gente voava, num amor, nas palavras: no que se ouvia dos outros e no nosso próprio falar."
- João Guimarães Rosa, em "Pirlimpsiquice".
NENHUM, NENHUMA
"Tudo não demorou calado, tão fundamente, não existindo, enquanto viviam
as pessoas capazes, quem sabe, de esclarecer onde estava e por onde andou o Menino, naqueles remotos, já peremptos anos? Só agora que assoma, muito lento, o difícil clarão reminiscente, ao termo talvez de longuíssima viagem, vindo ferir-lhe a consciência. Só não chegam até nos, de outro modo, as estrelas."
- João Guimarães Rosa, em "Nenhum, nenhuma".
BASSO, Ana Paula; CARDOSO, Sebastião Marques. O narrador do universo literário de Guimarães Rosa no conto “Nenhum, nenhuma”. UNICENTRO - Revista Eletrônica Lato Sensu, Ed.4, 2008. Disponível no link.(acessado 26.12.2011).
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FATALIDADE
[...]
SEQÜÊNCIA
[...]
O ESPELHO
“O senhor, por exemplo, que sabe e estuda, suponho que nem tenha ideia do que seja na verdade – um espelho? Demais, decerto, das noções de física, com que se familiarizou, as leis da óptica. Reporto-me ao transcendente. Tudo, aliás, é a ponta de um mistério.”
- João Guimarães Rosa, em "O espelho".
ABRIATA, Vera Lúcia Rodella. As formas de heterogeneidade em O espelho de João Guimarães Rosa. In: II Congresso Nacional da ABRALIN, 2000, Florianópolis. Suplemento dos Anais do II Congresso Nacional da ABRALIN. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1999. p. 7-11.
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ANDRADE, Á. M. “O espelho” de Guimarães Rosa. Revista de Letras, Assis, Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Assis. N. 14, p.49-71, 1972.
ARAÚJO, Heloísa Vilhena de. O espelho: contribuição ao estudo de Guimarães Rosa. São Paulo: Mandarim, 1998.
ESCALLÓN, Bairon Oswaldo Vélez.. JGR-4D: ?O espelho?, um despetalar de Rosa. Cuadernos del CILHA, v. 1, p. 1-20, 2016.
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MORAES, Marcelo Jacques de. O outro que se lê: “O espelho” de Guimarães Rosa. Disponível no link. (acessado 13.12.2011).
SANTOS; SILVA, Antonia Marly Moura da. A representação do duplo no conto em O espelho de João Guimarães Rosa. In: III Seminário Nacional Literatura e Cultura, 2011, São Cristovão-SE. Anais Eletrônicos do III Seminário Nacional Literatura e Cultura, 2011. p. 1567-1584.
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PRECIOSO, Adriana Lins. Diante dos Espelhos: Identidade Poética de Machado de Assis e Guimarães Rosa. In: Marieta Prata de Lima Dias; Helenice Joviano Roque-Faria. (Org.). Cultura e IIdentidade: Discursos. 1 ed. Cáceres: Editora Unemat, 2007, v. 1, p. 256-275.
"Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo."
- João Guimarães Rosa, em "O espelho".
NADA E A NOSSA CONDIÇÃO
[...]
O CAVALO QUE BEBIA CERVEJA
ROLIM, Anderson Teixeira. A amizade sob os encobrimentos: análise de O cavalo que bebia cerveja , de João Guimarães Rosa. In: XII Congresso Internacional da ABRALIC, 2011, Curitiba. Anais do XII Congresso Internacional da ABRALIC. Curitiba: ABRALIC, 2011. Disponível no link. (acessado 10.12.2011)
UM MOÇO MUITO BRANCO
ABRIATA, Vera Lúcia Rodella. O Caráter meta discursivo de Um moço muito branco de João Guimarães Rosa. Revista Serie encontros, Araraquara, p. 91-103, 1997.
LUAS-DE-MEL
[...]
PARTIDA DO AUDAZ NAVEGANTE
JORDANA, Maria Virginia Maciel. O mito da linguagem literária em Partida do Audaz Navegante. In: Simpósio Internacional Guimarães Rosa, 2003, Belo Horizonte. Veredas de Rosa, 2003. v. 3.
RODRIGUES, Marta. Viajando com o “Audaz navegante”. Anais, Congresso Nacional do Cinqüentenário de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras/UFRJ, 25-27 set./2006. Disponível no link. (acessado 9.12.2011).
SOUZA, Gislei Martins de. Partida do audaz navegante: a dimensão da escritura paradoxal. Disponível no link. (acessado 9.12.2011).
DARANDINA
[...]
SUBSTÂNCIA
"Acontecia o não-fato, o não-tempo."
- João Guimarães Rosa, em "Substância".
AGUSTÍN, Carmen Lúcia H.; RODRIGUES, Eduardo Alves. A Relação Entre O Verbal e o Não-Verbal em Guimarães Rosa: Um Gesto de Leitura Sobre “Substância”. Revista Anpoll, Vol. 2, No 24, 2008. Disponível no link. (acessado 12.12.2011).
PRECIOSO, Adriana Lins. A gata borralheira do sertão: Uma leitura do conto "Substância" de João Guimarães Rosa. In: I Colóquio "Vertentes do Fantástico na Literatura", 2009, Araraquara. Anais do I Colóquio Vertentes do fantástico na Literatura. Araraquara: Laboratório Editorial, 2009.
TARANTÃO, MEU PATRÃO
[...]
OS CISMOS
"Outra era a vez. De sorte que de novo o Menino viajava para o lugar onde as muitas mil pessoas faziam a grande cidade."
- João Guimarães Rosa, em "Os cismos".
HENRIQUE, Rosalina Albuquerque; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. Considerações sobre o tempo em As margens da alegria e Os cimos. In: III Seminário Rosiano: Guimarães Rosa, da letra ao byte, 2010, Belém. Anais do II Seminários Rosiano: Guimarães Rosa, da letra ao byte (ISSN 2236-126X). Belém : Mestrado em letras UFPA, 2010. p. 86-93.
HENRIQUE, Rosalina Albuquerque; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. O menino enigmático de As margens da alegria e Os cimos. In: HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. (Org.). Imagens, arquivo e ficção em Guimarães Rosa. 1ª ed., Curitiba: CRV, 2011, v. 1, p. 47-57.
HENRIQUE, Rosalina Albuquerque; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. A recepção crítica em Darandina e Os cimos, de Primeiras estórias. In: II Congresso Internacional de Estudos Lingüísticos e Literários da Amazônia (II CIELLA), 2009, Belém. Anais do II Congresso Internacional de Estudos Lingüísticos e Literários na Amazônica (II CIELLA). Belém: EDUFPA, 2009. p. 1155-1161.
HENRIQUE, Rosalina Albuquerque; HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira. O conto rosiano em Primeiras estórias: uma leitura de As margens da alegria, Os cimos e Darandina. In: VII SEPA: Seminário de Pesquisa em Andamento, 2010, Belém. Anais do VII SEPA: Seminário de Pesquisa em Andamento (ISSN 2236-1251). Belém: Mestrado em letras, UFPA, 2010. p. 316-328.
MORAIS, Márcia Marques de; PASSOS, C. R. P.; ROEFERO, E.L.; SÁ, Olga de. Cismas do Sertão: etimologia, metonímias e metáforas na inscrição identitária do jagunço rosiano. Ângulo (FATEA), v. 115, p. 104-112, 2009.
A BENFAZEJA
MAUÉS, Brenda de Sena. A benfazeja: espaço de alteridade, paradoxo e mito. In: I Seminário Rosiano, 2008, Belém. Anais do I seminário Rosiano. Belém: EDUFPA, 2008. p. 4-17.
ROLIM, Marina Ambrozio Galindo. Sob o sórdido desarrumo: a feiúra em A benfazeja. (Dissertação Mestrado Letras). Londrina: Universidade Estadual de Londrina, UEL, 2010.
SANTOS, Adilson dos. A benfazeja, de João Guimarães Rosa, como retomada do mito das Erínias/Eumênides. In: Encontro Regional da Abralic 2005 - Sentidos dos Lugares, 2005, Rio de Janeiro. Sentidos dos Lugares, 2005. p. 1-10.
SANTOS, Adilson dos. A atualização de Eumênides, de Ésquilo, em A benfazeja , de Guimarães Rosa. Todas as Musas: Revista de Literatura e das Múltiplas Linguagens da Arte (Online), v. 3, p. 14-30, 2011.
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SANTOS, Adilson dos. A atualização de Eumênides, de Ésquilo, em A benfazeja , de Guimarães Rosa. Todas as Musas: Revista de Literatura e das Múltiplas Linguagens da Arte (Online), v. 3, p. 14-30, 2011.
“Tudo, aliás, é a ponta de um mistério
Há razões e rasões
Viver é impossível...”
- João Guimarães Rosa, em "A benfazeja".
ADAPTAÇÕES DA OBRA DE GUIMARÃES ROSA PARA O CINEMA E A TELEVISÃO
Filme: Cabaret Mineiro
Sinopse: Uma viagem de trem pelo interior de Minas Gerais na qual aventureiro encontra novos amores e relembra antigas paixões. Aqui a tríade de personagens sem nome – o “condutor” da narrativa (Nelson Dantas), o “americano” de cabelos descoloridos (Helber Rangel) e o “capiau” – tem a mística de João Guimarães Rosa para lhes dar suporte.
Inspirados no conto “Soroco, sua mãe, sua filha”, de Guimarães Rosa, o argumento e o roteiro de “Cabaret Mineiro" trafegam pela linha de imagens e recortes que revelam os modos, os causos e o lirismo da gente interiorana. Os vagões de trem que cortam a geografia, as prostitutas interditadas e que tentam os homens (vide a personagem de Tamara Taxman), o bordel, a viola, o carteado, o carnaval, o lança-perfume aspirado nos lenços, o fogão a lenha, as fotos velhas de família, as viúvas (Maria Sílvia, em atuação propositadamente clownesca), as cantigas de roda, a lezeira, a curiosidade, o assanhamento dos sentidos.
Ano: 1980
Duração: 75 min.
Gênero: Drama Musical - Ficção
Produtora: Cinematográfica Montesclarense; Corisco Filmes; Embrafilme; e Zoom Cinematográfica
Direção e Roteiro: Carlos Alberto Prates Correia
Produção: Carlos Alberto Prates Correia, Nilson Barbosa
Música Original: Tavinho Moura
Fotografia: Murilo Salles
Edição: Idê Lacreta
Design de Produção: Carlos Wilson
Figurino: Carlos Wilson
Maquiagem: Waldir Monteiro
Efeitos Sonoros: Walter Goulart, Aloísio Viana
Efeitos Visuais: Pedro Louzada
Elenco/ Personagens: Nelson Dantas (Paixão); Tânia Alves (Avana); Tamara Taxman (Salinas); Eliane Narducci (Maruja); Louise Cardoso; Helber Rangel; Zaíra Zambelli; Maria Sílvia; Thelma Reston; Nildo Parente; Tavinho Moura; e Sônia Santos.
Prêmios:
- Festival de Gramado 1981 - Kikito de Ouro de Melhor Filme; Melhor Direção; Melhor Fotografia; Melhor Edição; Melhor Trilha Sonora; Melhor Ator (Nelson Dantas); Melhor Atriz Coadjuvaante (Tânia Alves)
- Festival de Brasília 1980 - Troféu Candango de Melhor Fotografia.
Inspirados no conto “Soroco, sua mãe, sua filha”, de Guimarães Rosa, o argumento e o roteiro de “Cabaret Mineiro" trafegam pela linha de imagens e recortes que revelam os modos, os causos e o lirismo da gente interiorana. Os vagões de trem que cortam a geografia, as prostitutas interditadas e que tentam os homens (vide a personagem de Tamara Taxman), o bordel, a viola, o carteado, o carnaval, o lança-perfume aspirado nos lenços, o fogão a lenha, as fotos velhas de família, as viúvas (Maria Sílvia, em atuação propositadamente clownesca), as cantigas de roda, a lezeira, a curiosidade, o assanhamento dos sentidos.
Ano: 1980
Duração: 75 min.
Gênero: Drama Musical - Ficção
Produtora: Cinematográfica Montesclarense; Corisco Filmes; Embrafilme; e Zoom Cinematográfica
Direção e Roteiro: Carlos Alberto Prates Correia
Produção: Carlos Alberto Prates Correia, Nilson Barbosa
Música Original: Tavinho Moura
Fotografia: Murilo Salles
Edição: Idê Lacreta
Design de Produção: Carlos Wilson
Figurino: Carlos Wilson
Maquiagem: Waldir Monteiro
Efeitos Sonoros: Walter Goulart, Aloísio Viana
Efeitos Visuais: Pedro Louzada
Elenco/ Personagens: Nelson Dantas (Paixão); Tânia Alves (Avana); Tamara Taxman (Salinas); Eliane Narducci (Maruja); Louise Cardoso; Helber Rangel; Zaíra Zambelli; Maria Sílvia; Thelma Reston; Nildo Parente; Tavinho Moura; e Sônia Santos.
Prêmios:
- Festival de Gramado 1981 - Kikito de Ouro de Melhor Filme; Melhor Direção; Melhor Fotografia; Melhor Edição; Melhor Trilha Sonora; Melhor Ator (Nelson Dantas); Melhor Atriz Coadjuvaante (Tânia Alves)
- Festival de Brasília 1980 - Troféu Candango de Melhor Fotografia.
Filme: Outras Estórias
Sinopse: Reunião de cinco contos de Guimarães Rosa, todos passados em uma pequena vila no sertão de Minas. Onde ocorrem histórias de amor, entre um fazendeiro e a mais humilde de suas trabalhadoras; de morte, onde um rapaz de boa índole comete o desatino de matar o chefe de um grupo de bandidos perigosos; de desconfiança e ódio, quando empregados de um grande proprietário de terras decide fazer uma reforma agrária em seus domínios; além de histórias de coragem, medo e até de maldição.
Soroco, o mais antigo matador de bois da região, vive agora de perseguir duas mulheres loucas, sua mãe, sua filha ...
Enquanto isso, o lugarejo é invadido por bandidos perigosos - os irmãos Dagobé. Premido pelas circunstâncias, um bom moço comete o desatino de matar o chefe do bando, o famigerado Dagobé. Apreensivos, os moradores aguardam a vingança anunciada dos irmãos e relembram num episódio marcante da vida de Damastor: O dia em que ele foi procurar um sábio doutor para descobrir o significado da palavra "famigerado". No velório, o rapaz jurado de morte aparece para ajudar a carregar o caixão ...
Um proprietário de terras perde a mulher e resolve fazer uma reforma agrária em seus domínios. Os empregados reagem com desconfiança e ódio ...
Um jovem fazendeiro se apaixona pela mais humilde de suas trabalhadoras. Mas ela guarda, escondidos, segredos e ameaças terríveis...
Ano: 1999
Formato: 35mm
Duração: 114 minutos
Gênero: Drama
Tipo: Drama rural
Diretor: Pedro Bial
Roteiro: Pedro Bial e Alcione Araújo
Produtora: RCS Produções Artísticas e Culturais Ltda.
Produção: Pedro Bial e Vania Catani
Produção executiva: Tereza Gonzalez
Direção de produção: Fernando Zagallo
Fotografia: José Guerra
Direção de arte: Toni Vanzolini
Figurino: Kika Lopes
Som direto: Jorge Saldanha
Montagem: Tuco
Direção musical: Marco Antônio Guimarães e Grupo UaktiI
Música: Heitor Villa-Lobos
Soroco, o mais antigo matador de bois da região, vive agora de perseguir duas mulheres loucas, sua mãe, sua filha ...
Enquanto isso, o lugarejo é invadido por bandidos perigosos - os irmãos Dagobé. Premido pelas circunstâncias, um bom moço comete o desatino de matar o chefe do bando, o famigerado Dagobé. Apreensivos, os moradores aguardam a vingança anunciada dos irmãos e relembram num episódio marcante da vida de Damastor: O dia em que ele foi procurar um sábio doutor para descobrir o significado da palavra "famigerado". No velório, o rapaz jurado de morte aparece para ajudar a carregar o caixão ...
Um proprietário de terras perde a mulher e resolve fazer uma reforma agrária em seus domínios. Os empregados reagem com desconfiança e ódio ...
Um jovem fazendeiro se apaixona pela mais humilde de suas trabalhadoras. Mas ela guarda, escondidos, segredos e ameaças terríveis...
Ano: 1999
Formato: 35mm
Duração: 114 minutos
Gênero: Drama
Tipo: Drama rural
Diretor: Pedro Bial
Roteiro: Pedro Bial e Alcione Araújo
Produtora: RCS Produções Artísticas e Culturais Ltda.
Produção: Pedro Bial e Vania Catani
Produção executiva: Tereza Gonzalez
Direção de produção: Fernando Zagallo
Fotografia: José Guerra
Direção de arte: Toni Vanzolini
Figurino: Kika Lopes
Som direto: Jorge Saldanha
Montagem: Tuco
Direção musical: Marco Antônio Guimarães e Grupo UaktiI
Música: Heitor Villa-Lobos
Direção de atores: Cacá Carvalho e Giulia Gam
Apoio: Telemig, Sesiminas, Fiemg, Telebrás, Financeira Bemge e Ministério da Cultura
Distribuição: Rio Filme
Elenco: Anna Cotrim; Antônio Calloni; Cacá Carvalho; Chico Neto; Cláudia Lima; Giulia Gam; Guido Correa; Jonas Torres Juca de Oliveira; Enrique Diaz; Marcelo Escorel; Márcia Bechara; Marieta Severo; Nilza Maria; Paulo José; Rodolfo Vaz; Sílvia Buarque; Sivaldo dos Santos; Walderez de Barros
Prêmios: [...]
Apoio: Telemig, Sesiminas, Fiemg, Telebrás, Financeira Bemge e Ministério da Cultura
Distribuição: Rio Filme
Elenco: Anna Cotrim; Antônio Calloni; Cacá Carvalho; Chico Neto; Cláudia Lima; Giulia Gam; Guido Correa; Jonas Torres Juca de Oliveira; Enrique Diaz; Marcelo Escorel; Márcia Bechara; Marieta Severo; Nilza Maria; Paulo José; Rodolfo Vaz; Sílvia Buarque; Sivaldo dos Santos; Walderez de Barros
Prêmios: [...]
Filme: A Terceira Margem do Rio
Sinopse: "Um homem abandona a casa, a mulher, os filhos, os amigos, tudo, para viver isolado numa canoa, no meio de um rio na região central do Brasil. Sem explicar seu gesto, rema sem destino. Jamais volta a pisar em terra firme, nunca mais aparece para ninguém. Seu único contato com as pessoas se faz de modo indireto, através do filho que lhe deixa comida debaixo de uma pedra na beira do rio."
Ano: 1993, Brasil.Gênero: Longa metragem – Cor - 35mm
Tipo: Drama/ literatura
Produtora: Regina Filmes Ltda.
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Roteiro: Nelson Pereira dos Santos, baseado nos
contos "A terceira margem do rio", "A menina
de lá", "Os irmãos Dagoberto", "Fatalidade e
seqüência" do livro Primeiras estórias, de João
Guimarães Rosa.
Trilha Musical: Milton Nascimento
Elenco: Lavoiser Albernaz, Denise Alvarez, Barbara Brandt, Affonso Brazza, Chico Díaz, Zé do Badau, Efigênia do Carmo, Andrade Júnior, Néio Lúcio, Laura Lustosa.
"Desde que li Primeiras Estórias, em 1962, fiquei particularmente impressionado por esse conto. Para melhor adaptá-lo misturei outras quatro estórias (...) Por que o homem abandona a família e vai viver no meio do rio? São indagações que não procurei responder. Talvez a terceira margem do rio seja o que todo mundo procura e não sabe o que é. Quis mostrar que talvez exista uma terceira margem para o Brasil, entre o velho e o novo."
- Nelson Pereira do Santos, In: Sinopse do Filme Terceira Margem do Rio.
Filme: Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha
Adaptação: Conto “Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha" do livro "Primeiras Estórias".
Ano: 1975
Cor: P&B
Adaptação do Texto: Kiko Jaess e Ênio Gonçalves
Direção: Kiko Jaess
Ano: 1975
Cor: P&B
Adaptação do Texto: Kiko Jaess e Ênio Gonçalves
Direção: Kiko Jaess
Produção: TV Cultura - São Paulo/SP - Série Grande Teatro.
Elenco: Laura Cardoso; Ênio Gonçalves(Sorôco); Beth Goulart; Eudósia Acuña; Clodomiro Bacelar; Lino Braga; Marcos Câmara; Ricardo Dias; Mário Guimarães; Nieta Junqueira; David Neto; Luís Alberto Pereira; Sílvio Rocha; e Clemente Viscaíno.
ADAPTAÇÕES DA OBRA DE GUIMARÃES ROSA PARA O TEATRO
Nome do Espetáculo: Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha, de João Guimarães Rosa
Obra Adaptada: Soroco é uma adaptação baseada na obra, de mesmo nome, do do escritor brasileiro João Guimarães Rosa. A obra trata de um determinado momento na vida de uma cidade provinciana, com seus aspectos comuns e não-comuns. As duas mulheres não correspondem às regras de comportamento dominantes.
Grupo de Teatro: Teatro Munganga – Amesterdam Hollanda
Diretor: Aderbal Freire Filho
Roteiro: Carlos Lagoeiro
Elenco:
Na Amsterdã Holanda: Cris Castro, Cláudia Maoli, Carlos Lagoeiro, Fleur Sakol, Jeroen Klassen, Jan Van Mierlo.
No Brasil: Cris Castro, Cláudia Maoli, Carlos Lagoeiro, Cristina Velloso e Antônio Gazalez.
Música: Joep Franssens
Requisitos/ figurino: Márcia Normande
Cenário: Jaap de Groote/ Aderbal Freire Filho
Cartaz: Monique Schenkels
Fotografia: Marc Blom
Ano: 1989
Localidade: Holanda e Brasil
Contato: Teatro Munganga * Schinkelhavenstraat 27 hs 1075 VP Amsterdam - Hollanda * e-mail
Site: Teatro Munganga
Grupo de Teatro: Teatro Munganga – Amesterdam Hollanda
Diretor: Aderbal Freire Filho
Roteiro: Carlos Lagoeiro
Elenco:
Na Amsterdã Holanda: Cris Castro, Cláudia Maoli, Carlos Lagoeiro, Fleur Sakol, Jeroen Klassen, Jan Van Mierlo.
No Brasil: Cris Castro, Cláudia Maoli, Carlos Lagoeiro, Cristina Velloso e Antônio Gazalez.
Música: Joep Franssens
Requisitos/ figurino: Márcia Normande
Cenário: Jaap de Groote/ Aderbal Freire Filho
Cartaz: Monique Schenkels
Fotografia: Marc Blom
Ano: 1989
Localidade: Holanda e Brasil
Contato: Teatro Munganga * Schinkelhavenstraat 27 hs 1075 VP Amsterdam - Hollanda * e-mail
Site: Teatro Munganga
Nome do Espetáculo: A Terceira Margem do Rio, de João Guimarães Rosa
Obra Adaptada: Carlos Lagoeiro, ator e diretor do Teatro Munganga, faz um diálogo com o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Derde oever (tradução de Terceira margem em holandês) fala sobre um lugar inacessível. O espetáculo trata da linha, invisível e frágil que existe entre o normal e a loucura. Esta terceira margem separou o pai e o filho para sempre. E, ao mesmo tempo, faz com que sejam inseparáveis. Derde oever é uma poesia teatral com um ator, dezessete bonecos e cem canoas, que mistura a força expressiva de Munganga com um estilo poético e delicado de atuação.
Grupo de Teatro: Teatro Munganga
Direção: Beto Lima e Carlos Lagoeiro
Ator: Carlos Lagoeiro
Ano: 2004
Contato: Teatro Munganga * Schinkelhavenstraat 27 hs 1075 VP Amsterdam – Hollanda - e-mail
Site: Teatro Munganga
Obra Adaptada: Carlos Lagoeiro, ator e diretor do Teatro Munganga, faz um diálogo com o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Derde oever (tradução de Terceira margem em holandês) fala sobre um lugar inacessível. O espetáculo trata da linha, invisível e frágil que existe entre o normal e a loucura. Esta terceira margem separou o pai e o filho para sempre. E, ao mesmo tempo, faz com que sejam inseparáveis. Derde oever é uma poesia teatral com um ator, dezessete bonecos e cem canoas, que mistura a força expressiva de Munganga com um estilo poético e delicado de atuação.
Grupo de Teatro: Teatro Munganga
Direção: Beto Lima e Carlos Lagoeiro
Ator: Carlos Lagoeiro
Ano: 2004
Contato: Teatro Munganga * Schinkelhavenstraat 27 hs 1075 VP Amsterdam – Hollanda - e-mail
Site: Teatro Munganga
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REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
UNESP – Banco de Teses e Dissertações
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