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Darcy França Denófrio - ensaísta e poeta goiana

Darcy França Denófrio (poeta, ensaísta, crítica literária, pesquisadora e professora)


Darcy França Denófrio (poeta, ensaísta, crítica literária, pesquisadora e professora). Nasceu na fazenda Nova Aurora, na época município de Jataí e distrito de Itarumã, GO, a 21 de julho de 1936. Filha de Domingos de Oliveira França e Simília Gouveia França. Fez seus estudos primários e secundários, quase todos em regime de internato, em Jataí-Goiás, no Ginásio e Escola Normal Nossa Senhora do Bom Conselho, das Irmãs Agostinianas. Licenciou-se e bacharelou-se em Letras Modernas Inglês-Português pela Universidade Federal de Goiás, onde fez também seu Curso de Pós-graduação em Letras e Linguística, tornando-se Mestre em Teoria da Literatura. Professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, onde lecionou Língua Portuguesa, Teoria da Literatura e Literatura Brasileira nos cursos de graduação em Letras. Fundadora do Seminário de Literatura Goiana da UFG (hoje extinto), sempre lutou pela divulgação da literatura de seu Estado natal, produzindo ensaios para revistas acadêmicas e proferindo conferências sobre o tema, mesmo em universidades fora de Goiás, além de desenvolver coleções sobre o assunto, tal como é o caso de Lavra dos goiases e Hidrografia lírica de Goiás. Foi a primeira coordenadora dos Cadernos de Letras da UFG, veículo pioneiro a divulgar as produções das diversas áreas de pesquisa do então Departamento de Letras, onde sustentou a Série Literatura Goiana. Foi membro da comissão editorial e colaboradora da revista Signótica, do Pós-Graduação em Letras e Lingüística da UFG; membro da comissão Editorial e, depois, editora de Letras em Revista, do Departamento de Letras da UFG. Dedicou trinta anos de sua vida ao ensino, nos quatro níveis, e encerrou sua carreira no magistério superior ministrando Cursos de Teoria do Poema no Curso de Pós-graduação em Letras e Lingüística da UFG. A par de suas publicações em livros, que já somam duas dezenas, assina artigos de crítica literária em jornais e algumas revistas especializadas do país e do exterior.
:: Fonte: UBE - Seção Goiás (acessado em 12.1.2016).



PRÊMIOS RECEBIDOS POR DARCY FRANÇA DENÓFRIO
Obra poética
Darcy França Denófrio - foto (...)
1981 - Prêmio Estadual Cora Coralina, da União Brasileira de Escritores - Goiás, pela obra "Vôo cego";
1987 - Prêmio Literário Nacional, do Instituto Nacional do Livro, pela obra "Amaro mar";
1987 - Prêmio Especial para Autor Goiano, na I Bienal de Poesia Itanhangá, pela obra "Amaro mar";
2000 - Prêmio Jorge de Lima, da Academia Carioca de Letras - Rio de Janeiro, pela obra "Ínvio lado".

Crítica literária - ensaios
1996 - Medalha Conceição Fagundesda UBE - Rio de Janeiro, pela obra  "Hidrografia Lírica de Goiás I";
1997 - Prêmio Alejandro José Cabassa, Hors Concours de Ensaio Crítico-Literário, da UBE - Rio de Janeiro, pela obra "Hidrografia Lírica de Goiás I";
2001 - Medalha Leodegária de Jesus, da UBE- Rio de Janeiro, pela obra "Lavra dos Goiases III - Leodegária de Jesus";
2003 - Prêmio Colemar Natal e Silva de Crítica Literária, da Academia Goiana de Letras, pela obra "Lavra dos Goiases III - Leodegária de Jesus";
2007Prêmio Geraldo de Menezes de Ensaio, História e Crítica literária, da UBE - RJ, pela obra "O redemoinho do lírico: estudos sobre a poesia de Gilberto Mendonça teles".


OBRA DE DARCY FRANÇA DENÓFRIO
Capa do livro  "Poemas de dor & ternura"
Poesia
:: Vôo cego. Goiânia: Editora da UFG, 1980.
:: Amaro mar. Belo Horizonte: Itatiaia; INL, 1988.
:: Ínvio lado. (Coleção Vertentes). Goiânia: Editora da UFG, 2000.
:: Poemas de dor & ternura. Goiânia: Cânone Editorial, 2008.
:: 50 Poemas escolhidos pelo autor. (volume 58)..  [direção Waldir Ribeiro do Val]. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2011. 
:: O risco das palavras. (inédito).

Ensaio e crítica literária
:: O poema do poema em Gilberto Mendonça Teles. Rio de Janeiro: Presença, 1984. 
:: Literatura contemporânea: o regresso às origens. Porto Alegre: Acadêmica, 1987.
:: A obra poética de Afonso Félix de Sousa: dois estudos. Goiânia: Cegraf; UFG, 1991.
:: Hidrografia Lírica de Goiás I. Goiânia: Editora da UFG, 1996. 
:: Lavra dos Goiases: Gilberto e Miguel. Goiânia: Fundação Cultural Pedro Ludovico, 1997. 
:: Lavra dos Goiases II - Afonso Félix de Sousa. Goiânia: Cânone Editorial, 2000.
:: Lavra dos Goiases III - Leodegária de Jesus. Goiânia: Cânone Editorial, 2001. 
:: O redemoinho do lírico: estudos sobre a poesia de Gilberto Mendonça telesPetrópolis/RJ: Editora Vozes, 2005. 
:: Da aurora de vidro ao sol noturno: estudo sobre a poesia de Fernando Py. Goiânia: Cânone Editorial, 2005.

Organização, coordenação, prefácio e notas críticas
Mosaico com algumas capas de livros de Darcy França Denófrio
:: Antologia do conto goiano I - dos anos dez aos anos sessenta[organização Darcy França Denófrio e Vera Maria Tietzmann Silva]. Goiânia: Editora da UFG, 1992;  ed., revista e atualizada, [organização Darcy França Denófrio, Vera Maria Tietzmann Silva e Maria Zaíra Turchi]. Goiânia: Editora da UFG, 2013.
:: Antologia do conto goiano – Volume II - o conto contemporâneo. [organização Darcy França Denófrio, Vera Maria Tietzmann Silva e Maria Zaíra Turchi]. ed., revista e atualizada, Goiânia: Editora UFG, 2013.
:: Léo Lynce: poesia quase completa. [coordenação editorial, prefácio e notas críticas Darcy França Denófrio]. Goiânia: Editora da UFG, 1997.
:: Cora Coralina. [coordenação, apresentação crítica e biografia Darcy França Denófrio].. (Coleção melhores poemas). São Paulo: Global, 2004. 
:: Cora Coralina: celebração da volta. [organização Darcy França Denófrio em parceria com Goiandira Ortiz de Camargo]. Goiânia: Cânone Editorial, 2006.

Livro didático
:: Composição programada. vol's 1, 2 e 3. São Paulo: Editora do Brasil, 1970. 

Antologias poéticas (participação)
BRASIL, Assis (org.). A poesia goiana no Século XX. Rio de Janeiro: Imago Ed.; Goiânia-GO: Fundação Cultural Pedro Ludovico Teixeira, 1997. 
LEONARDOS, Stella (org.). Feitio de Goiás. Goiânia: Editora da UFG, Ed. da UCG, 1996.
LIMA, Ricardo Vieira (seleção e prefácio). Roteiro da Poesia Brasileira: anos 80. São Paulo: Global Editora, 2010.
NASCENTE, Gabriel (org.). Goiás, meio século de poesia. Goiânia: Editora Kelps, 1996.

Artigos
DENÓFRIO, Darcy França. De Penélope a Atalanta - o proceddo de individualização em Yêda Schmaltz. in: Revista Signótica, vol. 2, nº 1, 1990.  


"Seu livro - Vôo Cego - testemunha tanto uma fina sensibilidade quanto um espírito meditador, que aprofunda o sentido das coisas. Beleza de versos, o 'Conheço uma casa'."
- Carlos Drummond de Andrade



Darcy França Denófrio - foto (...)
POEMAS ESCOLHIDOS DE DARCY FRANÇA DENÓFRIO

Alga marinha
Alga marinha lançada ao mar aberto, 
navego à deriva — não estou presa a nada. 

Quero achar o meu caminho — o do começo — 
mas me instalaram nesse arremesso  
e não conheço a maré do princípio 
que me jogou nesse permanente risco. 

Alga marinha nesse amaro mar, 
sem pontos cardeais, mapa-múndi 
ou estrela-guia, vivo à deriva. 

Não conheço meu porto (asseguro) 
e um dia só serei verdes cabelos 
envolvendo corpos destroçados 

que viajaram na maré montante 
e chegaram afogados de aurora 

à praia maior - de todos os oceanos.
- Darcy França Denófrio, em "Amaro mar". Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.


É do outro lado...
É do outro lado
(do mistério)
que não alcançamos
que a flor responde
em toda sua grandeza.
É lá que se contorceu
e guardou a sua história
e sangrou as suas gotas
e a solidão que (sobre)carrega.

Quem olha a flor
ou um ser desabrochado
vê um prisma (feio ou lindo)
jamais o seu lado
                               inviolado.
- Darcy França Denófrio, em "Ínvio lado". Goiânia: Editora UFG, 2000.


Escape
     A raça humana
     não pode suportar muita realidade.
     - T.S. ELIOT

 Conheço a distância
que vai entre o sonho
e a dura realidade.

 E conheço a fórmula
de amortecer o susto
e a queda do último piso.

Olhar sem crer lá fora
esse vidro que corta
e fechar, atrás de si, a porta.

 Plantar, como sempre faço,
essas flores no paredão do muro
para deslumbrarem os meus olhos.

 E, nessa lente distorcida,
em que capto a beleza,
mesmo aquela que não existe,

 ficar musgo sobre a rocha
— véu veludoso verde veludo —,
cobrindo essa faca que cega o corte.
- Darcy França Denófrio, em "Ínvio lado". Goiânia: Editora UFG, 2000.



Flor de cáctus
   Para Celso Henrique,
    que ama essa flor.


Já imaginou a sede, a dor,
a privação por que passou?
O sol escaldante a se derramar
sobre o tronco e os braços?
O cáctus - irmão do deserto -
sabe de cor uma lição
e passa aprendizagem:
vai retirando de cacimbas
(de onde só ele sabe)
a água da vida e forma
suas reservas interiores.
Um dia explode
entre agudos espinhos
e hastes grotescas
a suprema flor de seda
- a mais pura delicadeza.
Flor da paciência, espera,
da obstinação e abstinência.
Flor que aprendeu a liturgia
e o rito de florescer
até mesmo no deserto.

- Darcy França Denófrio, em "Poemas de dor & ternura". Goiânia: Cânone Editorial, 2008.



Ínvio lado
     
     Tell all the truth but tell it slant -
     Success in circuit lies.
            - Emily Dickinson

Há um lado da flor
que não penetramos:
talvez a reserva sitiada
onde guarda seu aroma.

Quase sempre esbarramos
em seus ferrões de defesa
e sangramos nossa dor
pela ponta dos espinhos.

E aí então paramos
e olhamos só por fora
a beleza que se entrega
com sua quota de reserva.

É do outro lado
(do mistério)
que não alcançamos
que a flor explode
em toda sua grandeza.

É lá que se contorceu
e guardou a sua história
e sangrou as suas gotas
e a solidão que (sobre)carrega.

Quem olha uma flor
ou um ser desabrochado
vê um prisma (feio ou lindo)
jamais o seu lado
            inviolado.
- Darcy França Denófrio, em "Ínvio lado". Goiânia: Editora UFG, 2000.



Darcy França Denófrio - foto (...)
O risco das palavras  
(Para Moema de C. e Silva Olival) 

     Ah! a miséria da oficina das palavras! 

    Onde pescar a que melhor convém? 
                            - Maiakóvski 

Diante de você sempre emudeço. 
Tenho as palavras batendo, ba-ten-do 
ao peito mais que à garganta. 
Mas é tão grande o risco das palavras 
que, delas, finjo que me esqueço. 

Ah, as palavras, se não houvesse o risco, 
eu diria todas, tropeçando em pedras 
como algumas cachoeiras, mas jorrando 
sem parar a urgência de suas águas. 

Mas as palavras acordam até mesmo  
os deuses mais adormecidos 
e é melhor não dizê-las, guardá-las 
como pedras, mesmo ferindo o peito. 

Se eu não as disse algum dia, 
alguém lhe dirá sem medo do risco, 
porque há os que abrem as comportas 
e extravasem sem reservas suas águas. 

Mas eu sou dessas barragens 
que não se entregam nem extravasam, 
mesmo com a maior das enchentes. 
- Darcy França Denófrio, em "Amaro mar". Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.


Os peixes do meu rio
No reverso, a história de meus versos. 
No avesso, a pura canção de gesso, 
que se sustenta no azul da lenda, 
no equilíbrio do fio que (entre)teço. 

Na superfície, a frauta noturna 
de sustenidos ais e bemóis. 
Na superfície, a fraude fria 
e a neblina sobre mil lençóis. 

É no fundo d’água, nos peraus, 
que moram os peixes de meu rio. 
É no remanso que alguma iara 
sempre se esquiva solitária. 

De repente, o susto da cilada, 
um anzol recurvo - aço e isca -  
mas os meus peixes não se entregam, 
apenas provam de leve, triscam.
- Darcy França Denófrio, em "Amaro mar". Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.



Percepção
   (Para Alessandra)

Eu tenho um coração maior que o mundo
Tomaz Antônio Gonzaga


Sei de sua presença pelo riso:
um sol nas clareiras da vida.
Sei de sua presença pelo amor:
mãe sem fronteiras do sangue
a cercar seu carinho igual e pródigo.

Sei de seu amor sempre vigilante
(sem tempo nem para si mesma)
fonte a jorrar sua água generosa
sem confessar o secreto murmúrio.

E sei (e tanto!) que o seu coração
é também maior que o mundo:
pronto a perdoar e a esquecer
quando a dádiva se torna maior
que a ferida.

E sei que se estiver em seu ninho
haverá um festivo ruflar de asas
e será bem mais leve a vida.
 

- Darcy França Denófrio, em "Poemas de dor e ternura". Goiânia: Cânone Editorial, 2008, p. 53.


Poema
No reverso, a história de meus versos.
No avesso, a pura canção de gesso,
que se sustenta no azul da lenda,
no equilíbrio do fio que (entre)teço.

 Na superfície, a frauta noturna
de sustenidos ais e bemóis.
Na superfície, a fraude fria
e a neblina sobre mil lençóis.

 E no fundo d’água, nos peraus,
que moram os peixes de meu rio.
É no remanso que alguma iara
sempre se esquiva solitária.

 De repente, o susto da cilada,
um anzol recurvo — aço e isca —
mas os meus peixes não se entregam,
apenas provam de leve, triscam.
- Darcy França Denófrio, em "Amaro mar". Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.


Ponto final
Se não há mais nada a fazer
é isto mesmo – em frente.
Não importa a direção
a que se ande (já disseram)
desde que seja para frente.
Se a última palavra
já foi pronunciada
não cabe vírgula
nem outros sinais de pontuação
a não ser o ponto final.
- Darcy França Denófrio, em "Poemas de dor & ternura". Goiânia: Cânone Editorial, 2008.


Processo de individualização
Para Taysa

       Todo ser tende a realizar o que existe nele
       em germe, a crescer, a completar-se.
      [...] Mas só o homem é capaz de tomar
      consciência desse desenvolvimento e
      de influenciá-lo.
        - Nise da Silveira


Não tomava parte na vida.
Lá fora ela acontecia.
Dormia meu sono de crisálida
confinada em exíguo espaço
no casulo que não se rompia.

Minha hibernação prosseguia.
Um dia ouvi, letárgica,
uma voz que me dizia
sem o esforço próprio
imago jamais eu seria.

Procurei uma fenda
réstia de luz
contorci meu corpo
o quanto eu podia.
Forcei a passagem
arrebentei o útero de seda.

Lá fora o esplendor azul
de meu primeiro dia.
Ainda amarfanhada
Ao sol do meio-dia
desfraldei minhas asas
distendi minhas pernas
direcionei minhas antenas.

Escolhi a direção do vento
e empreendi o vôo
que eu me devia.

- Darcy França Denófrio, em "Poemas de dor e ternura". Goiânia: Cânone Editorial, 2008, p. 49-50.



Resistência
Passou um vendaval
em minha vida.
E eu fiquei
mastro solitário
sobre um casco à deriva.
Mas ele não vai a pique
nem com o peso desta solidão.
- Darcy França Denófrio, em "Poemas de dor & ternura". Goiânia: Cânone Editorial, 2008.



FORTUNA CRÍTICA DE DARCY FRANÇA DENÓFRIO
Darcy França Denófrio - foto (...)
ALMEIDA, Nelly Alves de.. Análises e conclusões. vol. 2. Goiânia: Editora São Paulo, 1988.
BELÉM, Euler de França. O requinte dolorido de Darcy França Denófrio. in: revista Bula, 22.07.2008. Disponível no link. (acessado em 12.1.2016).
BEZERRA, Kátia da Costa. Vozes em dissonância: mulheres, memória e nação. Florianópolis: Editora Mulheres, 2007.
COELHO, Nelly Novaes (org.). Dicionário crítico de escritoras brasileiras: 1711-2001. São Paulo: Escrituras Editora, 2002.
COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. (org.). Enciclopédia brasileira de literatura. [Coordenação Graça Coutinho e Rita Moutinho]. São Paulo: Global; Fundação Biblioteca Nacional/DNL; Academia Brasileira de Letras, 2002.
CURADO, Ada. Figurões. Goiânia: Gráfica de O Popular, 1985.
FERNANDES, José. As dores decantadas. (Diário da Manhã,  22.7.2010, p. 13)/in: blog poetacriticojf. Disponível no link. (acessado em 12.1.2016).
FLORES, Hilda Agnes Hübner. Dicionário de mulheres. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1999.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de.; ARAÚJO, Lúcia Nascimento. Ensaístas brasileiras. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
MARTINS, Mário Ribeiro. Escritores de Goiás. Rio de Janeiro: Master, 1996.
OLIVAL, Moema de Castro e Silva. O espaço da crítica: panorama atual. Goiânia: Editora da UFG, 1998.
PEREIRA, Luís Araujo. Cinco poemas de Darcy França Denófrio. in: ErmiraCultura, 29.3.2020. Disponível no link. (acessado em 6.3.2021).
PY, Fernando. Escritores goianos (1985-2005). Goiânia: Kelps, 2007.
RICCIARDI, Giovanni. Autorretratos de escritores goianos. Goiânia: IGL; Agepel, 2001.
RICCIARDI, Giovanni. Biografia e criação literária: entrevista com escritores de Goiás. Goiânia, Kelps, 2009. 
SOUSA, Diego Mendes. Uma Voz e o Silêncio (2014) - Metafísica de Darcy França Denófrio. in: Pro Parnaíba, 21 de fevereiro de 2015. Disponível no link. (acessado em 12.1.2016).
SOUSA, Diego Mendes. Originais - poemas de Darcy França Denófrio. in: Pro Parnaíba, 21 de setembro de 2015. Disponível no link. (acessado em 12.1.2016).
SOUSA, Diego Mendes. O Ínvio Lado de Darcy França Denófrio. in: Pro Parnaíba, 06 de outubro. Disponível no link. (acessado em 12.1.2016).
TELES, Gilberto Mendonça. A crítica e o princípio do prazer. Goiânia: Editora da UFG, 1995.
TELES, José Mendonça. Dicionário do escritor goiano. Goiânia: Kelps, 2000.
TURCHI, Maria Zaira. Os caminhos do Ínvio lado, de Darcy França Denófrio. In: SOUZA, Enivalda Nunes Freitas e; COSTA, Soraya Borges. (Org.). Reflexos e sombras: arquétipos e mitos na literatura. 1ª ed., Goiânia-GO e Belo Horizonte-MG: Cânone Editorial; FAPEMIG, 2011, v. 1, p. 59-67.


FANPAGE DEDICADO A AUTORA
:: Darcy França Denófrio - (administrado por Isabel Lygiana)
Darcy França Denófrio - foto Isabel Lygiana




OUTRAS FONTES E REFERÊNCIAS DE PESQUISA
:: Antônio Miranda
:: Câmara Jatai GO
:: Poetas Siglo Veintiuno


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© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske

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Trabalhos sobre o autor:
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Darcy França Denófrio - ensaísta e poeta goiana. Templo Cultural Delfos, março/2021. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
____
** Página atualizada em 6.3.2021
Orginalmente publicado em janeiro/2016



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