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Antonio Candido - o direito à literatura

Antonio Candido - foto: Marcos Santos | USP
Neste brilhante ensaio Antonio Candido (sociólogo e crítico literário) afirma que a literatura tem de ser vista como um direito básico do ser humano. 
Obs.: As pinturas utilizadas ao longo do ensaio são meramente ilustrativas. 


"a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudicais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas."
- Antonio Candido, do ensaio "O direito à literatura", no livro "Vários escritos". 3ª ed.. revista e ampliada. São Paulo: Duas Cidades, 1995.


O direito à literatura
O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas
reais: “Direitos humanos e literatura”. As maneiras de abordá-lo são muitas, mas não posso começar a falar sobre o tema específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos humanos.
É impressionante como em nosso tempo somos contraditórios neste capítulo. Começo observando que em comparação a eras passadas chegamos a um máximo de racionalidade técnica e do domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida freqüentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria; em certos países, como o Brasil, quanto mais cresce a riqueza, mais aumenta a péssima distribuição dos bens. Portanto, podemos dizer que os mesmos meios que permitem o progresso podem provocar a degradação da maioria.
Ora, na Grécia antiga, por exemplo, teria sido impossível pensar numa distribuição eqüitativa dos bens materiais, porque a técnica ainda não permitia superar as formas brutais de exploração do homem, nem criar abundância para todos. Mas em nosso tempo é possível pensar nisso, e no entanto pensamos relativamente pouco. Essa insensibilidade nega uma das linhas mais promissoras da história do homem ocidental, aquela que se nutriu das idéias amadurecidas no correr dos séculos XVIII e XIX, gerando o liberalismo e tendo no socialismo a sua manifestação mais coerente.
'Farmer Sitting at the Fireside, Reading', de Vincent Van Gogh (1881)
Elas abriram perspectivas que pareciam levar à solução dos problemas dramáticos da vida em sociedade. E, de fato, durante muito tempo acreditou-se que, removidos uns tantos obstáculos, como a ignorância e os sistemas despóticos de governo, as conquistas do progresso seriam canalizadas no rumo imaginado pelos utopistas, porque a instrução, o saber e a técnica levariam necessariamente à felicidade coletiva. No entanto, mesmo onde estes obstáculos foram removidos, a barbárie continuou impávida entre os homens.
Todos sabemos que a nossa época é profundamente bárbara, embora se trate de uma barbárie ligada ao máximo de civilização. Penso que o movimento pelos direitos humanos se encontra aí, pois somos a primeira era da história em que teoricamente é possível entrever uma solução para as grandes desarmonias que geram a injustiça contra a qual lutam os homens de boa vontade, à busca, não mais do estado ideal sonhado pelas utopistas racionais que nos antecederam, mas do máximo viável de igualdade e justiça, em correlação a cada momento da história.
Mas esta verificação desalentadora deve ser compensada por outra, mais otimista: nós sabemos que hoje os meios materiais necessários para nos aproximarmos desse estágio melhor existem, e que muito do que era simples utopia se tornou possibilidade real. Se as possibilidades existem, a luta ganha maior cabimento e se torna mais esperançosa, apesar de tudo o que o nosso tempo apresenta de negativo. Quem acredita nos direitos humanos procura transformar a possibilidade teórica em realidade, empenhando-se em fazer coincidir uma com a outra. Inversamente, um traço sinistro do nosso tempo é saber que é possível a solução de tantos problemas e, no entanto, não se empenhar nela. Mas de qualquer modo, no meio da situação atroz em que vivemos há perspectivas animadoras.
É verdade que a barbárie continua até crescendo, mas não se vê mais o seu elogio, como se todos soubessem que ela é algo a ser ocultado e não proclamado. Sob este aspecto, os tribunais de Nuremberg foram um sinal dos tempos novos, mostrando que já não é admissível a um general vitorioso mandar fazer inscrições dizendo que construiu uma pirâmide com as cabeças dos inimigos mortos, ou que mandou cobrir as muralhas de Nínive com as suas peles escorchadas. Fazem-se coisas parecidas e até piores, mas elas não constituem motivo de celebração. Para emitir uma nota positiva no fundo do horror, acho que isso é um sinal favorável, pois se o mal é praticado, mas não proclamado, quer dizer que o homem não o acha mais tão natural.
No mesmo sentido eu interpretaria certas mudanças no comportamento quotidiano e na fraseologia das classes dominantes. Hoje não se afirma com a mesma tranqüilidade do meu tempo de menino que haver pobres é a vontade de Deus, que eles não têm as mesmas necessidades dos abastados, que os empregados domésticos não precisam descansar, que só morre de fome quem for vadio –, e coisas assim. Existe em relação ao pobre uma nova atitude, que vai do sentimento de culpa até o medo. Nas caricaturas dos jornais e das revistas, o esfarrapado e o negro não são mais tema predileto das piadas, porque a sociedade sentiu que eles podem ser um fator de rompimento de estado de coisas, e o temor é um dos caminhos para a compreensão.
Sintoma complementar eu vejo na mudança do discurso dos políticos e empresários quando aludem à sua posição ideológica ou aos problemas sociais. Todos eles, a começar pelo Presidente da República, fazem afirmações que até pouco seriam consideradas subversivas e hoje fazem parte do palavreado bem-pensante. Por exemplo, que não é mais possível tolerar as grandes diferenças econômicas, sendo necessário promover uma distribuição eqüitativa. É claro que ninguém se empenha para que de fato isto aconteça, mais tais atitudes e pronunciamentos parecem mostrar que agora a imagem da injustiça social constrange, e que a insensibilidade em face da miséria deve ser pelo menos disfarçada, porque pode comprometer a imagem dos dirigentes. Esta hipocrisia generalizada, tributo que a iniqüidade paga à injustiça, é um modo de mostrar que o sofrimento já não deixa tão indiferente à média da opinião.
A lição de leitura, by Léon-Augustin L’Hermitte (1912)
Do mesmo modo, os políticos e empresários de hoje não se declaram conservadores, como antes, quando a expressão “classes conservadoras” era galardão. Todos são invariavelmente de “centro”, e até de “centro-esquerda”, inclusive os francamente reacionários. E nem poderiam dizer outra coisa, num tempo em que a televisão mostra a cada instante, em imagens cujo intuito é mero sensacionalismo, mas cujo efeito pode ser poderoso para despertar as consciências, crianças nordestinas raquíticas, populações inteiras sem casa, posseiros massacrados, desempregados morando na rua.
De um ângulo otimista, tudo isso poderia ser encarado como manifestação infusa da consciência cada vez mais generalizada de que a desigualdade é insuportável e pode ser atenuada consideravelmente no estágio atual dos recursos técnicos e de organização. Nesse sentido, talvez se possa falar de um progresso no sentimento do próximo, mesmo sem a disposição correspondente de agir em consonância. E aí entra o problema dos que lutam para que isso aconteça, ou seja: entra o problema dos direitos humanos.
Por quê? Porque pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e auto-educação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes que os do próximo. 
Nesse ponto, as pessoas são freqüentemente vítimas de uma curiosa obnubilação. Elas afirmam que o próximo tem direito, sem dúvida, a certos bens fundamentais, como casa, comida, instrução, saúde –, coisas que ninguém bem formado admite hoje em dia que sejam privilégio de minorias, como são no Brasil. Mas será que pensam que seu semelhante pobre teria direito a ler Dostoievski ou ouvir os quartetos de Beethoven? Apesar das boas intenções no outro setor, talvez isto não lhes passe pela cabeça. E não por mal, mas somente porque quando arrolam os seus direitos não estendem todos eles ao semelhante. Ora, o esforço para incluir o semelhante no mesmo elenco de bens que reivindicamos está na base da reflexão sobre os direitos humanos. 
A este respeito é fundamental o ponto de vista de um grande sociólogo francês, o dominicano Padre Louis-Joseph Lebret, fundador do movimento Economia e Humanismo, com quem tive a sorte de conviver e que atuou muito no Brasil entre os anos de 1940 e 1960. Penso na sua distinção entre “bens compressíveis” e “ bens incompressíveis”, que está ligada a meu ver com o problema dos direitos humanos, pois a maneira de conceber a estes depende daquilo que classificamos como bens incompressíveis, isto é, os que não podem ser negados a ninguém.
Certos bens são obviamente incompressíveis, como o alimento, a casa, a roupa. Outros são compressíveis, como os cosméticos, os enfeites, as roupas extra. Mas a fronteira entre ambos é muitas vezes difícil de fixar, mesmo quando pensamos nos que são considerados indispensáveis. O primeiro litro de arroz de uma saca é menos importante do que o último, e sabemos que com base em coisas como esta se elaborou em Economia Política a teoria da “utilidade marginal”, segundo a qual o valor de uma coisa depende em grande parte da necessidade relativa que temos dela. O fato é que cada época e cada cultura fixam os critérios de incompressibilidade, que estão ligados à divisão da sociedade em classes, pois inclusive a educação pode ser instrumento para convencer as pessoas de que o que é indispensável para uma camada social não o é para outra. Na classe média brasileira, os da minha idade ainda lembram o tempo em que se dizia que os empregados não tinham necessidade de sobremesa nem de folga aos domingos, porque, não estando acostumados a isso, não sentiam falta... Portanto, é preciso ter critérios seguros para abordar o problema dos bens incompressíveis, seja do ponto de vista individual, seja do ponto de vista social. Do ponto de vista individual, é importante a consciência de cada um a respeito, sendo indispensável fazer sentir desde a infância que os pobres e desvalidos têm direito aos bens materiais (e que, portanto, não se trata de exercer caridade), assim como as minorias têm direito à igualdade de tratamento. Do ponto de vista social é preciso haver leis específicas garantindo este modo de ver.
Por isso, a luta pelos direitos humanos pressupõe a consideração de tais problemas, e chegando mais perto do tema eu lembraria que são bens incompressíveis não apenas os que assegurem sobrevivência física em níveis decentes, mas os que garantem a integridade espiritual.
São incompressíveis certamente a alimentação, a moradia, o vestuário, a instrução, a saúde, a liberdade individual, o amparo da justiça pública, a resistência à opressão etc.; e também o  Direito à crença, à opinião, ao lazer e, por que não, à arte e à literatura.
Mas a fruição da arte e da literatura estaria mesmo nesta categoria? Como noutros casos, a resposta só pode ser dada se pudermos responder a uma questão prévia, isto é, elas só poderão ser consideradas bens incompressíveis segundo uma organização justa da sociedade se corresponderem a necessidades profundas do ser humano, a necessidades que não podem deixar de ser satisfeitas sob pena de desorganização pessoal, ou pelo menos de frustração mutiladora. A nossa questão básica, portanto, é saber se a literatura é uma necessidade deste tipo. Só então estaremos em condições de concluir a respeito.
Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos de folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.
Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independente da nossa vontade. E durante a vigília, a criação ficcional ou poética, que é a mola da literatura em todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito – como anedota, causo, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.
Alterando o conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é ator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente. Neste sentido, ela pode ter importância equivalente à das formas conscientes de inculcamento intencional, como a educação familiar, grupal ou escolar. Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles.
Menino lendo, de Antonio Mancini
Por isso é que em nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudiciais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apóia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas. Por isso é indispensável tanto a literatura sancionada quanto a literatura proscrita; a que os poderes sugerem e a que nasce dos movimentos de negação do estado de coisas predominante.
A respeito destes dois lados da literatura, convém lembrar que ela não é uma experiência inofensiva, mas uma aventura que pode causar problemas psíquicos e morais, como acontece com a própria vida, da qual é imagem e transfiguração. Isto significa que ela tem papel formador da personalidade, mas não segundo as convenções; seria antes segundo a força indiscriminada e poderosa da própria realidade. Por isso, nas mãos do leitor, o livro pode ser fator de perturbação e mesmo de risco. Daí a ambivalência da sociedade em face dele, suscitando por vezes condenações violentas quando ele veicula noções ou oferece sugestões que a visão convencional gostaria de proscrever. No âmbito da instrução escolar, o livro chega a gerar conflitos, porque o seu efeito transcende as normas estabelecidas.
Numa palestra feita há mais de quinze anos em reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência sobre o papel da literatura na formação do homem, chamei a atenção entre outras coisas para os aspectos paradoxais desse papel, na medida em que os educadores ao mesmo tempo preconizam e temem o efeito dos textos literários. De fato (dizia eu), há “conflito entre a ideia convencional de uma literatura que eleva e edifica (segundo os padrões oficiais) e a sua poderosa força indiscriminada de iniciação na vida, com uma variada complexidade nem sempre desejada pelos educadores. Ela não corrompe nem edifica, portanto; mas trazendo livremente em si o que chamamos o bem e o que chamamos o mal, humaniza em sentido profundo, porque faz viver”.
A função da literatura está ligada à complexidade da sua natureza, que explica inclusive o papel contraditório, mas humanizador (talvez humanizador porque contraditório). Analisando-a, podemos distinguir pelo menos três faces: (1) ela é uma construção de objetos autônomos como estrutura e significado; (2) ela é uma forma de expressão, isto é, manifesta emoções e a visão do mundo dos indivíduos e dos grupos; (3) ela é uma forma de conhecimento, inclusive como incorporação difusa e inconsciente.  
Em geral pensamos que a literatura atua sobre nós devido ao terceiro aspecto, isto é, porque transmite uma espécie de conhecimento, que resulta em aprendizado, como se ela fosse um tipo de instrução. Mas não é assim. O efeito das produções literárias é devido à atuação simultânea dos três aspectos, embora costumemos pensar menos no primeiro, que corresponde à maneira pela qual a mensagem é construída; mas esta maneira é o aspecto, senão mais importante, com certeza crucial, porque é o que decide se uma comunicação é literária ou não. Comecemos por ele. Toda obra literária é antes de mais nada uma espécie de objeto, de objeto construído; e é grande o poder humanizador desta construção, enquanto construção.
De fato, quando elaboram uma estrutura, o poeta ou o narrador nos propõe um modelo de coerência, gerado pela força da palavra organizada. Se fosse possível abstrair o sentido e pensar nas palavras como tijolos de uma construção, eu diria que esses tijolos representam um modo de organizar a matéria, e que enquanto organização eles exercem papel ordenador sobre a nossa mente.
Quer percebamos claramente ou não, o caráter de coisa organizada da obra literária torna-se um fator que nos deixa mais capazes de ordenar a nossa própria mente e sentimentos; e, em conseqüência, mais capazes de organizar a visão que temos do mundo.
Por isso, um poema hermético, de entendimento difícil, sem nenhuma alusão tangível à realidade do espírito ou do mundo, pode funcionar neste sentido, pelo fato de ser um tipo de ordem, sugerindo um modelo de superação do caos. A produção literária tira as palavras do nada e as dispõe como um todo articulado. Este é o primeiro nível humanizador, ao contrário do que geralmente se pensa. A organização da palavra comunica-se ao nosso espírito e o leva, primeiro, a se organizar; em seguida, a organizar o mundo. Isto ocorre desde as formas mais simples, como a quadrinha, o provérbio, a história de bichos, que sintetizam a experiência e a reduzem a sugestão, norma, conselho ou simples espetáculo mental.
“Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.” Este provérbio é uma frase solidamente construída, com dois membros de sete sílabas cada um, estabelecendo um ritmo que realça o conceito, tornado mais forte pelo efeito da rima toante: “aj-U-d-A”, “madr-U-g-A”. A construção consistiu em descobrir a expressão lapidar e ordená-la segundo meios técnicos que impressionam a percepção. A mensagem é inseparável do código, mas o código é a condição que assegura o seu efeito.
Mas as palavras organizadas são mais do que a presença de um código: elas comunicam sempre alguma coisa, que nos toca porque obedece a certa ordem. Quando recebemos o impacto de uma produção literária, oral ou escrita, ele é devido à fusão inextricável da mensagem com a sua organização. Quando digo que um texto me impressiona, quero dizer que ele impressiona porque a sua possibilidade de impressionar foi determinada pela ordenação recebida de quem o produziu. Em palavras usuais: o conteúdo só atua por causa da forma, e a forma traz em si, virtualmente, uma capacidade de humanizar devido à coerência mental que pressupõe e que sugere. O caos originário, isto é, o material bruto a partir do qual o produtor escolheu uma forma, se torna ordem; por isso, o meu caos interior também se ordena e a mensagem pode atuar. Toda obra literária pressupõe esta superação do caos, determinada por um arranjo especial das palavras e fazendo uma proposta de sentido.
Pensemos agora num poema simples, como a Lira de Gonzaga que começa com o verso “Eu, Marília, não fui nenhum vaqueiro”. Ele a escreveu no calabouço da Ilha das Cobras e se põe na situação de quem está muito triste, separado da noiva. Então começa a pensar nela e imagina a vida que teriam tido se não houvesse ocorrido a catástrofe que o jogou na prisão. De acordo com a convenção pastoral do tempo, transfigura-se no pastor Dirceu e transfigura a noiva na pastora Marília, traduzindo o seu drama em termos de vida campestre. A certa altura diz: 

Propunha-me dormir no teu regaço
As quentes horas da comprida sesta;
Escrever teus louvores nos olmeiros, 
Toucar-te de papoulas na floresta. 


Ilustração © Elginia McCrary
A extrema simplicidade desses versos remete a atos ou devaneios dos namorados de todos os tempos: ficar com a cabeça no colo da namorada, apanhar flores para fazer uma grinalda, escrever as respectivas inicias na casca das árvores. Mas na experiência de cada um de nós esses sentimentos e evocações são geralmente vagos, informulados, e não têm consistência que os torne exemplares. Exprimindo-os no enquadramento de um estilo literário, usando rigorosamente os versos de dez sílabas, explorando certas sonoridades, combinando as palavras com perícia, o poeta transforma o informal ou o inexpresso em estrutura organizada, que se põe acima do tempo e serve para cada um representar mentalmente as situações amorosas deste tipo. A alternância regulada de sílabas tônicas e sílabas átonas, o poder sugestivo da rima, a cadência do ritmo – criaram uma ordem definida que serve de padrão para todos e, deste modo, a todos humaniza, isto é, permite que os sentimentos passem do estado de mera emoção para o da forma construída, que assegura a generalidade e a permanência. Note-se, por exemplo, o efeito do jogo de certos sons expressos pelas letras T e P no último verso, dando transcendência a um gesto banal de namorado: 

Toucar-Te de PaPoulas na floresTa. 

Tês no começo e no fim, cercando os Pés do meio e formando com eles uma sonoridade mágica que contribui para elevar a experiência amorfa ao nível da expressão organizada, figurando o afeto por meio de imagens que marcam com eficiência a transfiguração do meio natural. A forma permitiu que o conteúdo ganhasse maior significado e ambos juntos aumentaram a nossa capacidade de ver e sentir.
Digamos que o conteúdo atuante graças à forma constitui com ela um par indissolúvel que redunda em certa modalidade de conhecimento. Este pode ser uma aquisição consciente de noções, emoções, sugestões, inculcamentos; mas na maior parte se processa nas camadas do subconsciente e do inconsciente, incorporando-se em profundidade como enriquecimento difícil de avaliar. As produções literárias, de todos os tipos e todos os níveis, satisfazem necessidades básicas do ser humano, sobretudo através dessa incorporação, que enriquece a nossa percepção e a nossa visão do mundo. O que ilustrei por meio do provérbio e dos versos de Gonzaga ocorre em todo o campo da literatura e explica por que ela é uma necessidade universal imperiosa, e por que fruí-la é um direito das pessoas de qualquer sociedade, desde o índio que canta as suas proezas de caça ou evoca dançando a lua cheia até o mais requintado erudito que procura captar com sábias redes os sentidos flutuantes de um poema hermético. Em todos esses casos ocorrem humanização e enriquecimento, da personalidade e do grupo, por meio de conhecimento oriundo da expressão submetida a uma ordem redentora da confusão.
Entendo aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.
Woman Reading with Mother in Law's Tongue,
by Albert Reuss (1935)
Isso posto, devemos lembrar que além do conhecimento por assim dizer latente, que provém da organização das emoções e da visão do mundo, há na literatura níveis de conhecimento intencional, isto é, planejados pelo autor e conscientemente assimilados pelo receptor. Esses níveis são os que chamam imediatamente a atenção e é neles que o autor injeta as suas intenções de propaganda, ideologia, crença, revolta, adesão, etc. Um poema abolicionista de Castro Alves atua pela eficiência da sua organização formal, pela qualidade do sentimento que exprime, mas também pela natureza da sua posição política e humanitária. Nestes casos, a literatura satisfaz, em outro nível, à necessidade de conhecer os sentimentos e a sociedade, ajudando-nos a tomar posição em face deles. É aí que se situa a “literatura social”, na qual pensamos quase exclusivamente quando se trata de uma realidade tão política e humanitária quanto a dos direitos humanos, que partem de uma análise do universo social e procuram retificar as suas iniqüidades.
Falemos, portanto, alguma coisa a respeito das produções literárias nas quais o autor deseja expressamente assumir posição em face dos problemas. Disso resulta uma literatura empenhada, que parte de posições éticas, políticas, religiosas ou simplesmente humanísticas. São casos em que o autor tem convicções e deseja exprimi-las; ou parte de certa visão da realidade e a manifesta com tonalidade crítica. Daí pode surgir um perigo: afirmar que a literatura só alcança a verdadeira função quando é deste tipo. Para a Igreja Católica, durante muito tempo, a “boa literatura” era a que mostrava a verdade da sua doutrina, premiando a virtude, castigando o pecado. Para o regime soviético, a literatura autêntica era a que descrevia as lutas do povo, cantava a construção do socialismo ou celebrava a classe operária. São posições falhas e prejudiciais à verdadeira produção literária, porque têm como pressuposto que ela se justifica por meio de finalidades alheias ao plano estético, que é o decisivo. De fato, sabemos que em literatura uma mensagem ética, política, religiosa ou mais geralmente social só tem eficiência quando for reduzida a estrutura literária, a forma ordenadora. Tais mensagens são válidas como quaisquer outras, e não podem ser proscritas; mas a sua validade depende da forma que lhes dá existência como um certo tipo de objeto.
Feita esta ressalva, vou me demorar na modalidade de literatura que visa descrever e eventualmente tomar posição em face das iniqüidades sociais, as mesmas que alimentam o combate pelos direitos humanos. Falei há pouco de Castro Alves, exemplo brasileiro que geralmente lembramos nesses casos.
A sua obra foi em parte um poderoso libelo contra a escravidão, pois ele assumiu posição de luta e contribuiu para a causa que procurava servir. O seu efeito foi devido ao talento do poeta, que fez obra autêntica porque foi capaz de elaborar em termos esteticamente válidos os pontos de vista humanitários e políticos. Animado pelos mesmos sentimentos e dotado de temperamento igualmente generoso foi Bernardo Guimarães, que escreveu o romance A escrava Isaura também como libelo. No entanto, visto que só a intenção e o assunto não bastam, esta é uma obra de má qualidade e não satisfaz os requisitos que asseguram a eficiência real do texto. A paixão abolicionista estava presente na obra de ambos os autores, mas um deles foi capaz de criar a organização literária adequada e o outro não. A eficácia humana é função da eficácia estética e, portanto, o que na literatura age como força humanizadora é a própria literatura, ou seja, a capacidade de criar formas pertinentes.
Isso não quer dizer que só serve a obra perfeita. A obra de menor qualidade também atua, e em geral um movimento literário é constituído por textos de qualidade alta e textos de qualidade modesta, formando no conjunto uma massa de significado que influi em nosso conhecimento e nos nossos sentimentos.
Para exemplificar, vejamos o caso do romance humanitário e social do começo do século XIX, por vários aspectos uma resposta da literatura ao impacto da industrialização que, como se sabe, promoveu a concentração urbana em escala nunca vista, criando novas e mais terríveis formas de miséria – inclusive a da miséria posta diretamente ao lado do bem-estar, com o pobre vendo a cada instante os produtos que não poderia obter. Pela primeira vez, a miséria se tornou um espetáculo inevitável e todos tiveram de presenciar a sua terrível realidade nas imensas concentrações urbanas, para onde eram conduzidas ou enxotadas as massas de camponeses destinados ao trabalho industrial, inclusive como exército faminto de reserva. Saindo das regiões afastadas e dos interstícios da sociedade, a miséria se instalou nos palcos da civilização e foi se tornando cada vez mais odiosa, à medida que se percebia que ela era o quinhão injustamente imposto aos verdadeiros produtores da riqueza, os operários, aos quais foi preciso um século de lutas para verem reconhecidos os direitos mais elementares. Não é preciso recapitular o que todos sabem, mas apenas lembrar que naquele tempo a condição de vida sofreu uma deteriorização terrível, que logo alarmou as consciências mais sensíveis e os observadores lúcidos, gerando não apenas livros como o de Engels sobre a condição da classe trabalhadora na Inglaterra, mas uma série de romances que descrevem a nova situação do pobre.
Assim, o pobre entra de fato e de vez na literatura como tema importante, tratado com dignidade, não mais como delinquente, personagem cômico ou pitoresco. Enquanto de um lado o operário começava a se organizar para a grande luta secular na defesa dos seus direitos ao mínimo necessário, de outro lado os escritores começavam a perceber a realidade desses direitos, iniciando pela narrativa da sua vida, suas quedas, seus triunfos, sua realidade desconhecida pelas classes bem aquinhoadas. Este fenômeno é em grande parte ligado ao Romantismo, que, se teve aspectos francamente tradicionalistas e conservadores, teve também outros messiânicos e humanitários de grande generosidade, bastando lembrar que o socialismo, que se configurou naquele momento, é sob muitos aspectos um movimento de influência romântica.
Ali pelos anos de 1820-1830, nós vemos o aparecimento de um romance social, por vezes de corte humanitário e mesmo certos toques messiânicos, focalizando o pobre como tema literário importante. Foi o caso de Eugène Sue, escritor de segunda ordem mas extremamente significativo de um momento histórico. Nos seus livros, ele penetrou no universo da miséria, mostrou a convivência do crime e da virtude, misturando os delinqüentes e os trabalhadores honestos, descrevendo a persistência da pureza no meio do vício, numa visão complexa e mesmo convulsa da sociedade industrial no seu início. 
Talvez o livro mais característico do humanitarismo romântico seja Os miseráveis, de Victor Hugo. Um dos seus temas básicos é a ideia de que a pobreza, a ignorância e a opressão geram o crime, ao qual o homem é por assim dizer condenado pelas condições sociais. De maneira poderosa, apesar de declamatória e prolixa, ele retrata as contradições da sociedade do tempo e focaliza uma série de problemas graves. Por exemplo, o da criança brutalizada pela família, o orfanato, a fábrica, o explorador – o que seria um traço freqüente no romance do século XIX. N’Os miseráveis há a história da pobre mãe solteira Fantine, que confia a filha a um par de sinistros malandros, de cuja tirania brutal ela é salva pelo criminoso regenerado, Jean Valjean. 
Victor Hugo manifestou em vários outros lugares da sua obra a piedade pelo menor
desvalido e brutalizado, inclusive de maneira simbólica n’O homem que ri, história do filho de um nobre inglês proscrito, que é entregue a uma quadrilha de bandidos especializados em deformar crianças para vendê-las como objetos de divertimento dos grandes. No caso, o pequeno é operado nos lábios e músculos faciais de maneira a ter um rictus permanente que mantém como se estivesse sempre rindo. É Gwymplaine, cuja mutilação representa simbolicamente o estigma da sociedade sobre o desvalido.
Dickens tratou do assunto em mais de uma obra, como Oliver Twist, onde narra a iniqüidade dos orfanatos e a utilização dos meninos pelos ladrões organizados, que os transformam no que hoje chamamos trombadinhas. Leitor de Eugène Sue e Dickens, Dostoievski levou a extremos de patético o problema da violência contra a infância, até chegar à violação sexual confessada por Stavroguine em Os demônios.
Muito da literatura messiânica e humanitária daquele tempo (não estou incluindo Dostoievski, que é outro setor) nos parece hoje declamatória e por vezes cômica. Mas é curioso que o seu travo amargo resiste no meio do que já envelheceu de vez, mostrando que a preocupação com o que hoje chamamos direitos humanos pode dar à literatura uma força insuspeitada. E reciprocamente, que a literatura pode incutir em cada um de nós o sentimento de urgência de tais problemas. Por isso, creio que a entrada do pobre no temário do romance, no tempo do Romantismo, e o fato de ser tratado nele com a devida dignidade, é um momento relevante no capítulo dos direitos humanos através da literatura.
A partir do período romântico, a narrativa desenvolveu cada vez mais o lado social, como aconteceu no Naturalismo, que timbrou em tomar como personagens centrais o operário, o camponês, o pequeno artesão, o desvalido, a prostituta, o discriminado em geral. Na França, Emile Zola conseguiu fazer uma verdadeira epopéia do povo oprimido e explorado, em vários livros da série dos Rougon-Macquart, retratando as conseqüências da miséria, da promiscuidade, da espoliação econômica, o que fez dele um inspirador de atitudes e idéias políticas. Sendo ele próprio inicialmente apolítico, interessado apenas em analisar objetivamente os diversos níveis da sociedade, esta conseqüência da sua obra nada tinha a ver com suas intenções. Mas é interessante que a força política latente dos seus textos acabou por levá-lo à ação e torná-lo um dos maiores militantes na história da inteligência empenhada. Isto se deu quando ele assumiu posição contra a condenação injusta do Capitão Alfred Dreyfus, cujo processo, graças ao seu famoso panfleto J’accuse, entrou em fase de revisão, terminada pela absolvição final. Mas antes desse desfecho (que não chegou a ver, porque morrera), Zola foi julgado e condenado à prisão por ofensa ao Exército, o que o obrigou a se refugiar na Inglaterra. Aí está um exemplo completo de autor identificado com a visão social da sua obra, que acaba por reunir produção literária e militância política.
Reading, by Édouard Manet (1879)
Tanto no caso da literatura messiânica e idealista dos românticos quanto no caso da literatura realista, na qual a crítica assume o cunho de verdadeira investigação orientada da sociedade, estamos em face de exemplos de literatura empenhada numa tarefa ligada aos direitos humanos. No Brasil, isto foi claro nalguns momentos do Naturalismo, mas ganhou força real sobretudo no decênio de 1930, quando o homem do povo com todos os seus problemas passou a primeiro plano e os escritores deram grande intensidade ao tratamento literário do pobre. 
Isso foi devido sobretudo ao fato de o romance de tonalidade social ter passado da denúncia retórica, ou da mera descrição, a uma espécie de crítica corrosiva, que podia ser explícita, como em Jorge Amado, ou implícita, como em Graciliano Ramos, mas que em todos eles foi muito eficiente naquele período, contribuindo para incentivar os sentimentos radicais que se generalizavam no país.
Foi uma verdadeira onda de desmascaramento social, que aparece não apenas nos que ainda lemos hoje, como os dois citados e mais José Lins do Rego, Raquel de Queiroz ou Erico Verissimo, mas em autores menos lembrados, como Abguar Bastos, Guilhermino César Emil Farhat, Armando Fontes, para não falar de tantos outros praticamente esquecidos, mas que contribuíram para formar o batalhão de escritores empenhados em expor e denunciar a miséria, a exploração econômica, a marginalização, o que os torna, como os outros, figurantes de uma luta virtual pelos direitos humanos. Seria o caso de João Cordeiro, Clovis Amorim, Lauro Palhano, etc.
Acabei de focalizar a relação da literatura com os direitos humanos de dois ângulos
diferentes. Primeiro, verifiquei que a literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade. Em segundo lugar, a literatura pode ser um instrumento consciente de desmascaramento, pelo fato de focalizar as situações de restrição dos direitos, ou de negação deles, como a miséria, a servidão, a mutilação espiritual. Tanto num nível quanto no outro ela tem muito a ver com a luta pelos direitos humanos.
A organização da sociedade pode restringir ou ampliar a fruição deste bem humanizador. O que há de grave numa sociedade como a brasileira é que ela mantém com a maior dureza a estratificação das possibilidades, tratando como se fossem compressíveis muitos bens materiais e espirituais que são incompressíveis. Em nossa sociedade há fruição segundo as classes na medida em que um homem do povo está praticamente privado da possibilidade de conhecer e aproveitar a leitura de Machado de Assis ou Mário de Andrade. Para ele, ficam a literatura de massa, o folclore, a sabedoria espontânea, a canção popular, o provérbio. Estas modalidades são importantes e pobres,mas é grave considerá-las como suficientes para a grande maioria que, devido à pobreza e à ignorância, é impedida de chegar às obras eruditas.
Nessa altura é preciso fazer duas considerações: uma relativa à difusão possível das formas de literatura erudita em função da estrutura e da organização da sociedade; outra, relativa à comunicação entre as esferas da produção literária.
Para que a literatura chamada erudita deixe de ser privilégio de pequenos grupos, é preciso que a organização da sociedade seja feita de maneira a garantir uma distribuição eqüitativa dos bens. Em princípio, só numa sociedade igualitária os produtos literários poderão circular sem barreiras, e neste domínio a situação é particularmente dramática em países como o Brasil, onde a maioria da população é analfabeta, ou quase, e vive em condições que não permitem a margem de lazer indispensável à leitura. Por isso, numa sociedade estratificada deste tipo a fruição da literatura se estratifica de maneira abrupta e alienante.
Pelo que sabemos, quando há um esforço real de igualitarização, há aumento sensível do hábito de leitura, e portanto difusão crescente das obras. A União Soviética (que neste capítulo é modelar) fez um grande esforço para isto, e lá as tiragens editoriais alcançam números para nós
inverossímeis, inclusive de textos inesperados, como os de Shakespeare, que em nenhum outro país é tão lido, segundo vi registrado nalgum lugar. Como seria a situação numa sociedade idealmente organizada com base na sonhada igualdade completa, que nunca conhecemos e talvez nunca venhamos a conhecer? No entusiasmo da construção socialista, Trotski previa que nela a média dos homens seria do nível de Aristóteles, Goethe e Marx... Utopia à parte, é certo que quanto mais igualitária for a sociedade, e quanto mais lazer proporcionar, maior deverá ser a difusão humanizadora das obras literárias e, portanto, a possibilidade de contribuírem para o amadurecimento de cada um.
Ziza no ateliê, Arthur Timótheo da Costa (c.1919)
Nas sociedades de extrema desigualdade, o esforço dos governos esclarecidos e dos homens de boa vontade tenta remediar na medida do possível a falta de oportunidades culturais. Nesse rumo, a obra mais impressionante que conheço no Brasil foi de Mário de Andrade no breve período em que chefiou o Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, de 1935 a 1938. Pela primeira vez entre nós viu-se uma organização da cultura com vistas ao público mais amplo possível. Além da remodelação em larga escala da Biblioteca Municipal, foram criados: parques infantis nas zonas populares; bibliotecas ambulantes, em furgões que estacionavam nos diversos bairros; a  discoteca pública; os concertos de ampla difusão, baseados na novidade de conjuntos organizados aqui, como quarteto de cordas, trio instrumental, orquestra sinfônica, corais. A partir de então, a cultura musical média alcançou públicos maiores e subiu de nível, como demonstram as fichas de consulta da Discoteca Pública Municipal e os programas de eventos, pelos quais se observa diminuição do gosto até então quase exclusivo pela ópera e o solo de piano, com incremento concomitante do gosto pela música de câmara e a sinfônica. E tudo isso concebido como atividade destinada a todo o povo, não apenas aos grupos restritos de amadores.
Ao mesmo tempo, Mário de Andrade incrementou a pesquisa folclórica e etnográfica, valorizando as culturas populares, no pressuposto de que todos os níveis são dignos e que a ocorrência deles é função da dinâmica das sociedades. Ele entendia a princípio que as criações populares eram fontes das eruditas, e que de modo geral a arte vinha do povo. Mais tarde, inclusive devido a uma troca de idéias com Roger Bastide, sentiu que na verdade há uma corrente em dois sentidos, e que a esfera erudita e a popular trocam influências de maneira incessante, fazendo da criação literária e artística um fenômeno de vasta intercomunicação.
Isto faz lembrar que, envolvendo o problema da desigualdade social e econômica, está o problema da intercomunicação dos níveis culturais. Nas sociedades que procuram estabelecer regimes igualitários, o pressuposto é que todos devem ter a possibilidade de passar dos níveis populares para os níveis eruditos como conseqüência normal da transformação de estrutura, prevendo-se a elevação sensível da capacidade de cada um graças à aquisição cada vez maior de conhecimentos e experiências. Nas sociedades que mantêm a desigualdade como norma, e é o caso da nossa, podem ocorrer movimentos e medidas, de caráter público ou privado, para diminuir o abismo entre os níveis e fazer chegar ao povo os produtos eruditos. Mas, repito, tanto num caso quanto no outro está implícita como questão maior a correlação dos níveis. E aí a experiência mostra que o principal obstáculo pode ser a falta de oportunidade, não a incapacidade.
A partir de 1934 e do famoso Congresso de Escritores de Karkov, generalizou-se a questão
da “literatura proletária”, que vinha sendo debatida desde a vitória da Revolução Russa, havendo uma espécie de convocação universal em prol da produção socialmente empenhada. Uma das alegações era a necessidade de dar ao povo um tipo de literatura que o interessasse realmente, porque versava os seus problemas específicos de um ângulo progressista. Nesta ocasião, um escritor francês bastante empenhado, mas não sectário, Jean Guéhenno, publicou na revista Europe alguns artigos relatando uma experiência simples: ele deu para ler a gente modesta, de pouca  instrução, romances populistas, empenhados na posição ideológica ao lado do trabalhador e do pobre. Mas não houve o menor interesse da parte das pessoas a que se dirigiu. Então, deu-lhes livros de Balzac, Stendhal, Flaubert, que os fascinaram. Guéhenno queria mostrar com isto que a boa literatura tem alcance universal, e que ela seria acolhida devidamente pelo povo se chegasse até ele. E por aí se vê o efeito mutilador da segregação cultural segundo as classes.
Lembro ainda de ter ouvido nos anos de 1940 que o escritor e pensador português Agostino da Silva promoveu cursos noturnos para operários, nos quais comentava textos de filósofos, como Platão, que despertaram o maior interesse e foram devidamente assimilados.
Maria Vitória Benevides narra a este respeito um caso exemplar. Tempos atrás foi aprovada em Milão uma lei que assegura aos operários certo número de horas destinadas a aperfeiçoamento cultural em matérias escolhidas por eles próprios. A expectativa era que aproveitariam a oportunidade para melhorar o seu nível profissional por meio de novos conhecimentos técnicos ligados à atividade de cada um. Mas para surpresa geral, o que quiseram na grande maioria foi aprender bem a língua (muitos estavam ainda ligados aos dialetos regionais) e conhecer a literatura italiana. Em segundo lugar, queriam aprender violino.
La lettrice, de Federico Faruffini (1864-65)
Este belo exemplo leva a falar no poder universal dos grandes clássicos, que ultrapassam a barreira da estratificação social e de certo modo podem redimir as distâncias impostas pela desigualdade econômica, pois têm a capacidade de interessar a todos e, portanto, devem ser levados ao maior número. Para ficar na Itália, é o caso assombroso da Divina Comédia, conhecida em todos os níveis sociais e por todos eles consumida como alimento humanizador. Mais ainda: dezenas de milhares de pessoas sabem de cor os 34 cantos do “Inferno”; um número menor sabe de cor não apenas o “Inferno”, mas também o “Purgatório”; e muitos mil sabem além deles o “Paraíso”, num total de 100 cantos e mais de 13.000 versos... Lembro de ter conhecido na minha infância, em Poços de Caldas, o velho sapateiro italiano Crispino Caponi, que sabia o “Inferno” completo e recitava qualquer canto que se pedisse, sem parar de bater as suas solas.
Os italianos são hoje alfabetizados e a Itália é um país saturado da melhor cultura. Mas noutros países, mesmo os analfabetos podem participar bem da literatura erudita quando lhes é dada a oportunidade. Se for permitida outra lembrança pessoal, contarei que, quando eu tinha doze anos, na mesma cidade de Poços de Caldas, um jardineiro português e sua esposa brasileira, ambos analfabetos, me pediram para lhes ler o Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, que já tinham ouvido de uma professora na fazenda onde trabalhavam antes e que os havia fascinado. Eu entendi e verifiquei como assimilavam bem, com emoção inteligente.
O Fausto, o Dom Quixote, Os Lusíadas, Machado de Assis podem ser fruídos em todos os níveis e seriam fatores inestimáveis de afinamento pessoal, se a nossa sociedade iníqua não segregasse as camadas, impedindo a difusão dos produtos culturais eruditos e confinando o povo a apenas uma parte da cultura, a chamada popular. A respeito, o Brasil se distingue pela alta taxa de iniqüidade, pois como é sabido temos de um lado os mais altos níveis de instrução e de cultura erudita, e de outro a massa numericamente predominante de espoliados, sem acesso aos bens desta, e aliás aos próprios bens materiais necessários à sobrevivência.
Nesse contexto, é revoltante o preconceito segundo o qual as minorias que podem participar das formas requintadas de cultura são sempre capazes de apreciá-las – o que não é verdade. As classes dominantes são freqüentemente desprovidas da percepção e interesse real pela arte e a literatura ao seu dispor, e muitos dos seus segmentos as fruem por mero esnobismo, porque este ou aquele autor está na moda, porque dá prestígio gostar deste ou daquele pintor. Os exemplos que vimos há pouco sobre a sofreguidão comovente com que os pobres e mesmo analfabetos recebem os bens culturais mais altos mostram que o que há mesmo é espoliação, privação de bens espirituais que fazem falta e deveriam estar ao alcance como um direito.
Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.
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Fonte: CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 3ª ed.. revista e ampliada. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

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** Página atualizada em 30.5.2016.




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Braulio Tavares - um menestrel

Braulio Tavares - foto: ©Maria Flor Brazil

© Pesquisa, seleção, organização e edição: Elfi Kürten Fenske
Por gentileza citar conforme consta no final desse trabalho.  


Comecei aprendendo com Drummond.
Traduzi os poemas de Ezra Pound,
As canções de Bob Dylan, o underground,
A escrita automática de Breton.
Maiakóvski foi quem me deu o tom;
João Cabral me ensinou o ponteado;
Com Rimbaud aprendi ser afinado
Pra cantar o oceano com Neruda;
Treme o sol, treme a terra, o vento muda
Quando eu canto martelo agalopado.
- Braulio Tavares, no livro "Os martelos de Trupizupe". Engenho de Arte, 2004.
 
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ESBOÇO BIOBIBLIOGRÁFICO DE BRAULIO TAVARES 


Braulio Tavares (Braulio Fernandes Tavares Neto) nasceu em Campina Grande, Paraíba, em 2 de setembro de 1950. Reside no Rio de Janeiro desde 1982. É escritor, compositor, teatrólogo, tradutor, roteirista, poeta, antologista, cordelista, estudioso da cultura popular; e pesquisador de ficção científica e literatura fantástica - artista multimídia.

O pai foi jornalista e poeta, inclusive com poemas e sonetos publicados.

Irmão da também poeta Clotilde Tavares.

Começou a escrever influenciado pelo pai e com a idade de oito anos já havia produzido alguns sonetos, nunca publicados.

Tavares é pesquisador e estudioso de literatura fantástica e de ficção científica desde os anos 1980. É também um estudioso da literatura e cultura popular do nordeste (cantoria de viola, cordel e repente). Ao longo dos anos vem abordando esses temas nos vários seguimentos artísticos onde atua (literatura, música, teatro, cinema e televisão). 

Tem mais de 30 obras editadas, entre romance, conto, poesia, ensaio, crônica, infantil-juvenil e antologias. Entre os seus livros publicados, estão: 'O que é ficção científica?' (Brasiliense, 1986); 'A espinha dorsal da memória' (Editorial Caminho, Portugal, 1989); 'Fantastic, Fantasy and Science Fiction Literature Catalog' (Biblioteca Nacional, 1992); 'A máquina voadora' (Rocco, 1994);  'A espinha dorsal da memória' & 'Mundo fantasmo' (Rocco, 1996); 'A máquina voadora' (Editorial Caminho, Portugal, 1997); 'A pedra do meio-dia ou Artur e Isadora' (Editora 34, 1998); 'O anjo exterminador' (Rocco, 2002); 'Os martelos de Trupizupe' (Engenho de Arte, 2004); 'O rasgão no real' (Marca de Fantasia, 2005); 'Contando histórias em versos: poesia e romanceiro popular no Brasil' (Editora 34, 2005); 'O flautista misterioso e os ratos de Hamelin' (Editora 34, 2006); 'ABC de Ariano Suassuna' (José Olympio, 2007); 'A invenção do mundo pelo Deus-curumim' (Editora 34, 2008); 'A pulp fiction de Guimarães Rosa' (Marca de Fantasia, 2008); 'A nuvem de hoje' (Eduepb, 2011); 'A arte de olhar diferente' (Hedra, 2012); 'O poder da natureza' (Editora 34, 2013); 'A idade da ignorância' (Eduepb, 2013); 'Histórias para lembrar dormindo' (Casa da Palavra, 2014); 'Sete monstros brasileiros' (Casa da Palavra, 2014); '78 rotações' (Editora Jovens Escribas, 2015); 'Cantoria: regras e estilos' (Bagaço, 2016); 'O Tesouro de Antonio Silvino' (Editora Cordel, Mossoró, 2018);  'Galos de Campina', em parceria com Jessier Quirino (Editora Bagaço, Recife, 2018); 'Fanfic' (Patuá, 2019). Participou de várias antologias de contos e poemas. Organizou as antologias (nacionais) de FC: 'Páginas de sombra: contos fantásticos brasileiros' (Casa da Palavra, 2003) e 'Páginas do futuro: contos brasileiros de ficção científica' (Casa da Palavra, 2011); Também organizou a antologia de folhetos do cordelista Raimundo Luiz do Nascimento, 'Raimundo Santa Helena' (Hedra, 2003); prefaciou e apresentou obras de diversas obras e autores nacionais. 

Participou em 1992 do projeto "O Escritor na Cidade" pelo Departamento Nacional do Livro da Biblioteca Nacional, e viajou pelos Estados do Espírito Santo, Paraná, Pará e Rio Grande do Norte, fazendo palestras em bibliotecas públicas da capital e do interior.

Na tradução, traduziu obras de vários autores, como Isaac Asimov; H. G. Wells; Raymond Chandler;  Robert Louis Stevenson; Oscar Wilde; Jeff Vandermeer; Philip K. Dick; Robert Harris; Tim Powers; Ted Chiang, entre outros. Organizou e traduziu antologias FC (estrangeiras), escreveu ainda, prefácios e apresentações.

Na música, estão entre os seus parceiros na composição, Lenine, Antonio Nóbrega, Ivanildo Vilanova, Mestre Fuba, Chico César, Cátia França, Lula Queiroga, Ivan Santos, Zeh Rocha, Wilson Freire. Tem suas músicas registradas em álbuns de vários artistas, como Elba Ramalho, Zé Ramalho, MPB4, Monica Salmaso, Dionne Warwick, Xangai, Ney Matogrosso, Quinteto Violado, Lenine, Chico César, Antonio Nóbrega, e outros.

Na dramaturgia, escreveu peças de teatro, como 'Trupezupe o Raio da Silibrina' (1979); 'Esperando Godofredo, 15 anos depois' (1980/1982); 'Brincante', com Antônio Nobrega (1992); 'Segundas histórias', com Antônio Nobrega (1994); 'Folia de Reis' (1997); 'Folias Guanabaras' (2001); 'Lampião e Lancelote', adaptação de obra homônima de Fernando Vilela (2013);  'Suassuna – o auto do reino do sol' (2017);  'Jacksons do Pandeiro' (2020), entre outras.

No cinema, é coautor de roteiros de documentários e filmes, entre eles: '...als Diesel geboren' {'Nascido com o Diesel'}.. (Dir.: Peter Przygodda, 1979), roteiro de Braulio Tavares e Peter Przygodda; 'O homem que desafiou o diabo' (Dir.: Moacyr Góes, 2007), roteiro de Braulio Tavares, Moacyr Góes e Nei Leandro de Castro; 'Besouro' (Dir.: João Daniel Tikhomiroff, 2009), roteiro de Braulio Tavares, Patrícia Andrade e João Daniel Tikhomiroff. Atua também no elenco de documentários e filmes, entre eles: 'Parahyba Mulher Macho' (Dir.: Tizuka Yamasaki, 1985); 'Tarja Branca - a revolução que faltam' (Dir.: Cacau Rhoden, 2014).

Na televisão, é coautor de roteiros dos telefilmes (Casos especiais), como: 'Auto de Nossa Senhora da Luz' (Dir.: Luiz Fernando Carvalho / Rede Globo, 1992), roteiro escrito por Braulio Tavares, Flávio Campos e Péricles Leal, a partir de sequência da novela "Pedra sobre Pedra", escrita por Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares;  'A farsa da boa preguiça' {adaptação da obra homônima de Ariano Suassuna}.. (Dir.: Luiz Fernando Carvalho / Rede Globo, 1995), roteiro de Ariano Suassuna e Braulio Tavares; É coautor do roteiro da microssérie 'A Pedra do Reino' {adaptação da obra homônima de Ariano Suassuna}.. (Dir.: Luiz Fernando Carvalho / Rede Globo, 2007), roteiro de Luis Alberto de Abreu, Luiz Fernando Carvalho, Braulio Tavares e Ariano Suassuna. 

Em 2020, reeditou dois de seus livros, 'A espinha dorsal da memória' e 'Mundo Fantasmo', pela editora Bandeirola.

Em junho de 2021, lançou o livro 'Crimes impossíveis - biblioteca pessoal de Braulio Tavares'pela editora Bandeirola. A antologia reúne contos da primeira fase da literatura detetivesca, desde os mestres isolados do século 19 até a década de 1930, considerada a Era de Ouro desse tipo de narrativa. Ainda, segundo Tavares, 'Crimes impossíveis' é uma antologia com tema inédito no Brasil. Em julho (2021), a editora Intrínseca lançou a obra 'Expiração', de Ted Chiang, com tradução Braulio Tavares.

Recebeu vários prêmios, o Prêmio Caminho de Ficção Científica, em Portugal (1989), Prêmio Shell de Teatro (em 1992 e 2017), Prêmio APCA de Literatura Infantil (2007), Prêmio Jabuti de Literatura Infantil (2009), entre outros.

Durante treze anos, manteve uma coluna diária sobre cultura no Jornal da Paraíba (2002-2016), interrompida quando o jornal encerrou sua edição impressa. Esses textos estão disponíveis, junto a novos, em seu site 'Mundo Fantasmo', que já conta com mais de 4.500 artigos sobre cultura e arte. Seus interesses permanentes são a ficção científica e literatura fantástica, e a poesia popular do Nordeste (literatura de cordel e cantoria de viola).
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* Biografia em inglês: TAVARES, Braulio (author). In: SFE - The Encyclopedia of Science Fiction, 29 may 2020. Disponível no link. (acessado em 16.6.2021).

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"O leitor hoje é disputado por todo mundo. A mercadoria mais cara do mundo é o tempo." 
- Braulio Tavares, em 'Braulio Tavares: “Quem ameaça a cultura não é a censura, é o entretenimento”'.
 [entrevista concedida a Cicero Alves]. in: O Chaplin, 14 de fevereiro de 2014.


BRAULIO TAVARES - NA LITARATURA, TEATRO, MÚSICA, CINEMA E TELEVISÃO

Breve sumário desta página por tema - em títulos e subtítulos: trajetória artística de Braulio Tavares:

  • Literatura - Obras de Braulio Tavares
    • Romance
    • Conto
    • Conto - reedições (livro e eBook) 
    • Poesia
    • Folheto de Cordel - poesia
    • Cordel - em parceria
    • Infanto-juvenil
    • Humor - aforismos 
    • Crônica
    • Ensaio
    • Cinema - livro
    • Coautoria - adaptação {roteiro cinematográfico}. livros.
    • Organização de antologias FC (nacional) e antologia de Cordel
    • Participação - Antologias: contos, crônicas e poesia
    • Participação - {Mov. arte pornô no Brasil}
    • Participação e parceria -  outros livros
    • Apresentações, prefácios, prólogos, textos de capa em livros 
    • Artigos, ensaios, crônicas, poesias - em revistas, jornais e sites
  • Literatura estrangeira - Braulio Tavares 
    • Tradução, organização, seleção, prefácio, apresentação e texto de orelha
    • Antologias (FC): organização, tradução e prefácio
    • Traduções publicadas em coletâneas avulsas, revistas e jornais
    • Prefácios, texto de orelha, apresentações
  • Teatro
    • Autor, dramaturgia, diálogos, textos, atuação, elenco e letras de música 
  • Música
    • Compositor/obras e parcerias
    • Discografia - álbum
    • Registro de suas músicas em álbuns de diversos artistas | interpretes da obra de Braulio Tavares e/parceiros, incluindo participação e interpretação do próprio autor 
  • Cinema e televisão
    • Ficção
    • Documentários
    • Episódios/ Caso especial/Telefilmes 
    • Microssérie
  • Prêmios
    • Literatura
    • Teatro
  • Programas, conferências, palestras e entrevistas (audiovisual online)
  • Seleta de poemas do poeta Braulio Tavares 
  • Fortuna crítica de Braulio Tavares
  • Braulio Tavares na rede 
  • Onde encontrar os livros
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* Imagens no texto: Braulio Tavares - foto ©Ribeiro Rvd /Sumário desta página por tema...

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Braulio Tavares - escritor, tradutor, poeta, teatrólogo, roteirista e compositor

LITERATURA - OBRAS DE BRAULIO TAVARES

Romance
:: A máquina voadora. 
Braulio TavaresRio de Janeiro: Editora Rocco, 1994.
:: A máquina voadora. Braulio TavaresColecção 'Uma Terra Sem Amos'. Lisboa: Editorial Caminho, 1997. 

Conto

:: A espinha dorsal da memória
Braulio TavaresLisboa: Editorial Caminho, 1989. {Vencedor do Prêmio Editorial Caminho de Ficção Científica de 1989}.
:: 'A espinha dorsal da memória' & 'Mundo fantasmo'Braulio Tavares(edição dos dois livros de contos). Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1996.
:: Mundo fantasmoLisboa: Editorial Caminho, 1997.
:: Brinquedos mortais - HaxanBraulio Tavares. [organização Saint-Clair Stockler e Tibor Moricz]. eBook. Editora Draco, 2013.
:: Histórias para lembrar dormindo. Braulio Tavares'40 contos curtos'. [ilustrações Christiano Menezes]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
:: Sete monstros brasileirosBraulio Tavares. [ilustrações Fernando Issamo]. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2014.
:: Fanfic. Braulio Tavares. [editores: Nelson de Oliveira, Luiz Bras e Eduardo Lacerda; ilustrações Teo Adorno; texto de orelha Bandeira Sobrinho]. Coleção Futuro Infinito. São Paulo: Editora Patuá, 2019.

Conto - reedições (livro e eBook)
:: A espinha dorsal da memória. Braulio TavaresBandeirola, 1ª ed., 2020. 
:: Mundo fantasmo. Braulio Tavares. Bandeirola, 1ª ed., 2020.
:: The backbone of memoryBraulio TavareseBook. Bandeirola, 1ª ed., 2020.

Poesia
:: Balada do andarilho Ramón
Braulio TavaresRecife: Edições, 1980.
:: Sai do meio, que lá vem o filósofoBraulio TavaresEdição do Autor, 1982.
:: O homem artificialBraulio TavaresRio de Janeiro: Editora 7Letras, 1999.
:: Os martelos de TrupizupeBraulio TavaresNatal RN: Engenho de Arte, 2004.
:: Antologia de Braulio Tavares. {uma seleção de poemas escolhidos e narrados pelo próprio autor, dos livros "Sai do meio que lá vem o filósofo" e "O Homem Artificial"}. Coleção Grandes Poetas Contemporâneos. Audiobook. Editora Luz da Cidade, s/data (ubook).

Folheto de Cordel - poesia
:: A Esmagadora Peleja do Galo de Campina. com Zé Miranda de SerrinhaBraulio TavaresSalvador, BA, 1977.
:: Cantoria: regras e estilosBraulio TavaresOlinda/PE: Casa das Crianças de Olinda, 1978.
:: A pedra do meio-dia ou Artur e Isadora. Braulio TavaresCampina Grande: Edição do Autor, 1979.
:: As baladas de TrupizupeBraulio TavaresCampina Grande: Edições do Autor, 1980
:: As baladas de TrupizupeBraulio TavaresOlinda PE: Editora Casa das Crianças, 1980. 
:: Cabeça elétrica, coração acústicoBraulio TavaresOlinda PE: Editora Casa das Crianças, 1981.
:: O tesouro de Antônio SilvinoBraulio TavaresMossoró, RN:  Editora Cordel, 2018.

Cordel - em parceria
:: A peleja de Braulio Tavares, o raio da silibrina, com Astier Basílio, o arquipoeta das Borboremas {Poesia Cordel}. Edição dos Autores, 2003.
:: Peleja de Braulio Tavares com Antônio Klévisson Viana {Cordel}. Fortaleza: Editora Tupynanquim, 2006.
:: Peleja de Braulio Tavares com Marco Haurélio{Poesia Cordel}. Fortaleza: Editora Tupynanquim, 2017.
:: Galos de Campina. Braulio Tavares e Jessier Quirino. [ilustrações Minna Miná]. Editora Bagaço, 2018.

Infanto-juvenil
:: A pedra do meio-dia ou Artur e Isadora - literatura de cordel. Braulio Tavares[ilustrações Cecília Esteves]. Coleção Infanto-juvenil. São Paulo: Editora 34, 1998; 2ª ed., 2009; 3ª ed., 2019.
:: O flautista misterioso e os ratos de Hamelin literatura de cordel. Braulio Tavares. [ilustrações Mario Bag]. Coleção Infanto-juvenil. São Paulo: Editora 34, 1ª ed., 2006; 2ª ed., 2009. {Prêmio APCA 2006 de Melhor Livro Infanto-Juvenil}.
:: A invenção do mundo pelo Deus-curumimBraulio Tavares[ilustrações Fernando Vilela]. Coleção Infanto-juvenil. São Paulo: Editora 34, 1ª ed., 2008; 2ª ed., 2012. {Prêmio Jabuti 2009, categoria Melhor Livro Infantil / Selo Altamente Recomendável da FNLIJ}.
:: O poder da natureza. PoesiaBraulio Tavares. [Ilustrações Jô Oliveira]. Coleção Infanto-juvenil. São Paulo: Editora 34, 2013.
(fonte: Editora 34).

Humor - aforismos 
:: Como enlouquecer um homem. As mulheres contra-atacam
Braulio TavaresSão Paulo: Editora 34, 1994.
:: Como enlouquecer um homem: as mulheres contra-atacamBraulio TavaresSão Paulo:  Círculo do Livro, 1997.

Crônica
:: A nuvem de hojeBraulio TavaresCampina Grande/PB: Eduepb; selo Latus, 2011.
:: A arte de olhar diferenteBraulio TavaresSão Paulo: Hedra, 2012.
:: A idade da ignorânciaBraulio TavaresCampina Grande/PB: Eduepb, Selo Latus, 2013. Disponível no link. (acessado em 26.5.2016). 
:: 78 rotaçõesBraulio TavaresNatal/RN: Editora Jovens Escribas, 2015; edição em e-book, 2021.
:: A fonte dos relâmpagos. Braulio Tavares. [capa Leonardo Guedes; projeto gráfico Luis Carlos Kehrle]. Cajazeiras/PB: Editora Arribaçã, 2022.

Ensaio
:: O que é ficção científica? 
Braulio Tavares. Coleção Primeiros Passos, nº 169. São Paulo: Brasiliense, 1986.
:: Fantastic, Fantasy and Science Fiction Literature CatalogBraulio Tavares. {Bibliografia BR}. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1992.
:: O anjo exterminadorBraulio Tavares. Coleção Artemidia. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2002.
:: O rasgão no real: metalinguagem e simulacros na narrativa de ficção científicaBraulio TavaresJoão Pessoa: Marca de Fantasia, 2005.
:: Contando histórias em versos: poesia e romanceiro popular no Brasil. Braulio TavaresSão Paulo: Editora 34, 2005; 2ª ed., 2009.
:: ABC de Ariano SuassunaBraulio TavaresRio de Janeiro: Editora José Olympio, 2007.
:: A pulp fiction de Guimarães RosaBraulio TavaresJoão Pessoa: Marca de Fantasia, 2008.
:: Cantoria: regras e estilosBraulio TavaresRecife: Bagaço, 2016.
:: Não Ficções – a Literatura, a Ficção Científica, os Escritores e Seus Escritos. Braulio Tavares. {ensaio e crítica}. São Paulo: Editora Bandeirola, 2023.

Artigos
:: A Fonte dos RelâmpagosBraulio TavaresCajazeiras: Arribaçã, 2022.

Cinema - livro
:: O Curta Metragem Brasileiro e as Jornadas de SalvadorBraulio TavaresSalvador: Gráfica Econômico, 1978.

Coautoria - Cinema: adaptação {roteiro cinematográfico} 
:: Romance d’A Pedra do Reino, e o príncipe do sangue do vai-e­-volta. Ariano Suassuna. [adaptação Braulio Tavares, Luis Alberto de Abreu, Luiz Fernando Carvalho, Ariano Suassuna]. Caixa com 6 volumes. Rio de Janeiro: Editora: Globo, 2007.

Braulio Tavares - Organização de antologias (nacionais)
FC
:: Páginas de sombra: contos fantásticos brasileiros. (autores: Adelpho Monjardim, Aluísio Azevedo, Amândio Sobral, André Carneiro, Berilo Neves, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Emílio Corrêa Lima, Coelho Neto, Heloísa Seixas, Humberto de Campos, Lília A. Pereira da Silva, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Murilo Rubião, Orígenes Lessa e Rubens Figueiredo).. [organização e prefácio Braulio Tavares, ilustrações Romero Cavalcanti]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
:: Páginas do futuro: contos brasileiros de ficção científica. (autores: Ademir Assunção, Andre Carneiro, Ataide Tartari, Fabio Fernandes, Fausto Fawcett, Finisia Fideli, Jeronymo Monteiro, Joaquim Manuel de Macedo, Luiz Bras, Oswaldo Beresford, Rachel de Queiroz e Rubem Fonseca).. [organização Braulio Tavares; ilustrações Romero Cavalcanti]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011.
Cordel
:: Raimundo Santa Helena (Raimundo Luiz do Nascimento). Antologia. [introdução, seleção e organização Braulio Tavares]. Series Biblioteca de cordel. São Paulo: Hedra, 2003.

Participação - Antologias: contos, crônicas e poesia 

:: A nova literatura paraibana {poesia}. João Pessoa: A União Cia; Editora Correio das Artes, 1979.
:: Carro de Boi – a nova poesia paraibana {poesia}.. [organização Juca Pontes]. João Pessoa: A União Cia; Editora Correio das Artes, 1981.
:: Verde... Verde... [organização Sérgio Fonseca de Castro]. Rio de Janeiro: Edição dos autores, 1988.
:: Antologia da nova poesia brasileira. [organização Olga Savary]. Rio de Janeiro: Rio Arte; Hipocampo, 1992. 
:: Outras copas, outros mundos. {contos/futebol}. [organização Marcello Simão Branco]. São Caetano do Sul/SP: Ano-Luz, 1998.
:: Os cem melhores poetas brasileiros do século. [organização José Nêumanne Pinto]. São Paulo: Geração Editorial, 2001.
:: Cosmos Latinos: An Anthology of Science Fiction from Latin America and Spain. (authors: José B. Adolph, Juan Nepomuceno Adorno, Ángel Arango, Juan José Arreola, Elia Barceló, Luis Britto García, Pablo Capanna, André Carneiro, Pablo A. Castro, Daína Chaviano, Hugo Correa, Ricard de la Casa, Álvaro Menén Desleal, Michel Encinosa, Nilo María Fabra, Eduardo Goligorsky, Angélica Gorodischer, Guillermo Lavín, Jerônimo Monteiro, Magdalena Araceli Mouján Otaño, Pepe Rojo, Pedro Jorge Romero, Federico Schaffler, Mauricio-José Schwarz, Ernesto Silva Román, Braulio Tavares, Miguel de Unamuno and Alberto Vanasco).. [translated, edited, & with an introduction & notes Andrea L. L. Bell, Yolanda Molina-Gavilan]. University Press of New England/Wesleyan 2003. {conto 'Stuntmind' . Braulio Tavares}. (worldcat)
:: Antologia pornográfica. [organização Alexei Bueno]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.
:: Vinte voltas em redor do sol. [organização Alfredo Keppler]. São Paulo: CLFC, 2005.
:: Volta ao mundo da ficção científica. Antologia. [organização Edgar Cézar Nolasco e Rodolfo Rorato Londero]. Campo Grande: Editora UFMS, 2007. {artigo "Ficção científica no cordel", de Braulio Tavares}.
:: Rumo à Fantasia {antologia}.. (autores: Orson Scott Card, Ursula K. Le Guin, Bruce Sterling, Ambrose Bierce, Eça de Queiroz, Braulio Tavares, Daniel Fresnot, Gian Danton, Jean-Louis Trudel, Rosana Rios, Cesar Silva e Anna Creusa Zacharias).. [organização Roberto de Sousa Causo]. São Paulo: Devir Livraria, 2008.
:: Galeria do sobrenatural: jornadas além da imaginação. (autores: Andrea Del Fuego, Braulio Tavares, Cavani Rosas, Claudio Brites, Claudio Villa, Danny Marks, Fabio Fernandes, Fernanda Furquim, Giulia Moon, Jana Lauxen, Lucio Manfredi, Luis Felipe Silva, Marcia Olivieri, Mario Carneiro Junior, Marta Machado, Max Mallmann, Miguel Carqueija, Octavio Aragão, Regina Drummond, Shirley Souza, Silvio Alexandre e Tatiana Alves).. [organização Silvio Alexandre]. São Paulo: Editora Terracota, 2009.
:: Antologia sonora – Poesia paraibana contemporânea. (9 CD's com gravações de poemas na voz dos autores e 31 encartes em caixa de madeira).. [organização e produção Heriberto Coelho de Almeida]. João Pessoa: Edições O Sebo Cultural, 2009. 
:: O cangaço na poesia brasileira: uma antologia. [seleção e prefácio Carlos Newton Júnior]. São Paulo: Escrituras, 2009. 
:: Dez cariocas. (autores: Sérgio Sant'Anna, Leandro Salgueirinho, Ana Paula Maia, Marcelo Moutinho, Fernando Molica, Braulio Tavares, Manoela Sawitzki, Cecília Gianetti, Paulo Henriques Britto e João Paulo Cuenca).. [seleção e tradução de Federico Lavezzo]. Antologia bilíngue/contos. Córdoba/AR: Ferreyra Editor, 2009.
:: Cartas do fim do mundo. (autores: Raimundo Carrero, Marcio Souza, Braulio Tavares, Moacyr Scliar, Marcelino Freire, Xico Sá, Menalton Braff, Luís Dill, Marne Lucio Guedes, Moacyr Godoy Moreira, Brontops Baruq, Claudio Brites, Luiz Bras e Fausto Fawcett).. [organização Nelson de Oliveira e Claudio Brites]. São Paulo: Terracota, 2009.
:: Os melhores contos brasileiros de ficção científica – Fronteiras. (autores: Lima Barreto, Lygia Fagundes Telles, Braulio Tavares, Afonso Schmidt, Jorge Luiz Calife, Jerônymo Monteiro, André Carneiro, Domingos Carvalho da Silva, Berilo Neves, Rubens Teixeira Scavone, Marien Calixte, Ivan Carlos Regina, Cid Fernandez e Leonardo Nahoum).. [edição e organização Roberto de Sousa Causo; capa Vagner Vargas & R. S. Causo]. vol. 2. Selo Pulsar. São Paulo: Devir, 2010.
:: Brinquedos mortais. {coletânea contos terror}. (reúne 12 autores: Ataíde Tartari, Braulio Tavares, Brontops Baruq, Carlos Orsi, João Marcelo Beraldo, Lúcio Manfredi, Luiz Bras, Pedro Vieira, Roberto de Sousa Causo, Saint-Clair Stockler, Sid Castro e Tibor Moricz). [organização Saint-Clair Stockler e Tibor Moricz]. Editora Draco, 2012.
:: Latin American Science Fiction: Theory and Practice. 'anthology of articles'. [edited by M. Elizabeth Ginway and J. Andrew Brown]. New York : Palgrave Macmillan, 2012. {artigo "João Guimarães Rosa’s ‘A Young Man, Gleaming, White’ and the Protocol of the Question", Braulio Tavares}.
:: As melhores histórias brasileiras de horror. (autores: Machado de Assis, Aluízio Azevedo, Inglês de Sousa, Afonso Arinos, João do Rio, Tabajara Ruas, Braulio Tavares, Marcia Kupstas, Júlio Emílio Braz, Walter Martins).. [editores Marcello Simão Branco e Cesar Silva].  Devir Livraria, 2018.  
:: Fractais tropicais: o melhor da ficção cientifica brasileira. (Livro dividido em três partes/ Autores por fase-:- Terceira Onda - virada do século XXI: Cristina Lasaitis, Ana Cristina Rodrigues, Lady Sybilla, Cirilo Lemos, Alliah, Santiago Santos, Márcia Olivieri, Andréa del Fuego, Luiz Bras, Ademir Assunção, Tibor Moricz e Ronaldo Bressane | Segunda Onda 1980 e 2000: Braulio Tavares, Ivanir Calado, Carlos Orsi, Lucio Manfredi, Fabio Fernandes, Ataíde Tartari, Finísia Fideli, Gerson Lodi-Ribeiro, Jorge Luiz Calife, Roberto de Sousa Causo, Ivan Carlos Regina, Octávio Aragão e Fausto Fawcett | Primeira Onda (1960 e 1970): André Carneiro, Dinah Silveira de Queiroz, Fausto Cunha, Jeronymo Monteiro e Rubens Teixeira Scavone.).. [organização Nelson de Oliveira]. Sesi SP, 2018.
:: Lendário livro. {poesia}. (autores: Aderaldo Luciano, Nonato Gurgel, Numa Ciro, Braulio Tavares, Otto ? e Toinho Castro).. [prefácio Heloisa Buarque de Hollanda]. Rio de Janeiro: Rubra, 2018.
:: Torturas de amor. (autores: Adrienne Myrtes, André Balaio, Astier Basílio, Bráulio Tavares, Bruno Azevêdo, Débora Ferraz, Joana Belarmino, Kátia Borges, Ricardo Kelmer, Roberto Menezes, Tiago Germano, Vanessa Trajano).. [apresentação e organização Bruno Gaudêncio]. Editora Penalux 2019.
:: Conte outra vez: 30 contos inspirados em canções de Raul Seixas. (autores: Adriane Garcia, Alessandra Barcelar, Alessandro Garcia, Ana Luiza Rizzo, Betzaida Mata, Bruna Brönstrup, Braulio Tavares, Bruno Ribeiro, Cinthia Kriemler, Cris Vazquez, Cristiano Rato, Eduardo Sabino, Elizabeth Gouvea, Gisela Rodrigues, Irka Barrios, Ivandro Menezes, João Matias, Joedson, Julia Dantas, Katia Gerlach, Matheus Borges, Maurem Kayna, Nathalie Lourenço, Renata Wolff, Roberto Menezes, Samuel Medina, Sérgio Tavares, Simone Teodoro, T. K. Peereira, T. S. Marcon, Tadeu Sarmento, Taiane Maria Bonita, Tiago Germano, Tiago Motta e Wander Shirukaya).. [organização T. K. Pereira; ilustração Tiago Motta]. Escriba Encapuzado, 2019.
:: Coleção Fênix de Literatura Fantástica. vol. 5 (autores presentes: Richard Diegues, Braulio Tavares, Carlos Rocha, Daniel Folador Rossi, Soira Celestino, Marco Moretti, Daniel Nasser).. [organização: Richard Diegues]. E-book, Edições Richard Diegues, agosto 2020.
:: The Valancourt Book of World Horror Stories. anthology. vol. 2. (authors: Luciano Lamberti, Roberto Causo, Braulio Tavares, Yavor Tsanev, Zhang Yueran, Teddy Vork, Indrek Hargla, Mélanie Fazi, Konstantinos Kellis, Gary Victor, Steinar Bragi, Jayaprakash Satyamurthy, Stephan Friedman, Yasumi Tsuhara, Anton Grasso, Dare Segun Falowo, Wojciech Gunia, Ana María Fuster Lavín, Val Votrin, Bora Chung and Viola Cadruv).. [edited by James D. Jenkins and Ryan Cagle]. Valancourt Books, 2021 | {conto 'Screamer' (Bradador).. Braulio Tavares. tradução James Jenkins}
:: Em Leia esta canção: Beto Guedes [organização Marina Ruivo]. São Paulo: Garoupa Editora, 2023. {homenagem ao álbum "A Página do Relâmpago Elétrico,do músico e compositor mineiro, lançado em 1977 == Antologia de contos - Autores: Benedito Bergamo, Braulio Tavares, Cibely Zenari, Cinthia Kriemler, Cristiana Felippe, Eltânia André, Fabio Fernandes, Flávio Venturini, Fernando Naporano, Juliano Costa, Leusa Araújo, Luiz Roberto Guedes, Marina Ruivo, Moacyr Godoy de Moreira, Murilo Antunes e Sérgio Fantini / Ilustradores: Celia Regina Furlan, João Arruda, Luciana Jorge, Nana Santos, Nivea Leite e Rogério Marcondes}. Conto: "A Página do Relâmpago Elétrico"/ Braulio Tavares.
:: Casa Encantada: O conto fantástico paraibano.[organização André Ricardo de Aguiar; projeto gráfico Luis Carlos Kehrle; capa Ingrid Stephane; arte final João Damasceno]. Cajazeiras: Editora Arribaçã, 2023. {Autores presentes na obra: Aldo Lopes de Araújo, Amiel Nassar Rivera, André Ricardo Aguiar, Andréa Gonçalves Lima Vital, Antônio Aurélio Cassiano de Andrade, Antônio Mariano, Arturo Gouveia, Braulio Tavares, Bruno Ribeiro, Carlos Gildemar Pontes, Clarissa Moura, Cristina Moura, Daniel Rodas,  Egberto Guillermo Lima Vital, Geraldo Neto, George Patrick, João Matias, Lu Evans, Marília Arnaud, Maria Valéria Rezende, Nadezhda Bezerra, Rinaldo de Fernandes, Roberto Menezes, Rosa Maria Alves Pereira, Tiago Germano e Valnia Véras}. Conto: "O Outro Que Caminha" - e- "K: The Game"/Braulio Tavares.


Participação - {Mov. arte pornô no Brasil}
:: Gang 2. (contribuições: Eduardo Kac, Leila Miccolis, Cairo Assis Trindade, Braulio Tavares, Teresa Jardim, Siegbert, Hélio Lete e outros). Coleção Gang. Rio de Janeiro, 29 abril/1981, 16 pp.
:: Gang 3. (contribuições: Eduardo Kac, Glauco Mattoso, Paulo Leminski, Cairo Assis Trindade, Teresa Jardim, Siegbert, Bráulio Tavares, Alberto Harrigan, Leila Miccolis e outros). Coleção Gang. Rio de Janeiro, setembro/1981, 16 pp.
:: Escracho. {livro arte}.. (artistas participantes: Eduardo Kac, Glauco Mattoso, Braulio Tavares, Pat Larter, Alberto Pimenta, Otto, Alberto Harrigan, Hudinilson Jr., Tadeu Jungues, Leila Miccolis, E. M. Da Melo E Castro, Paulo Leminski, Otavio Roth, José Paulo Paes, Erthos A. Souza, Beto Borges, Aclyse De Matos, Cynthia Dorneles, Sebastiao Nunes, Ota, Guillaume Apollinaire, Drummond, Ruth Wolf-Rehfeldt, Jean-Claude Bernardet, Tim Rescala, Luis Antonio De Figueredo, Kairo Trindade, Evandro Salles, Millor Fernades, Zozimo).. [edição, organização e design Eduardo Kac]. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 1983.
:: Antolorgia – arte pornô {livro/poesia}.. (contribuições: Eduardo Kac, Cairo Trindade, Glauco Mattoso, Hudinilson Jr., Teresa Jardim, Braulio Tavares, Cynthia Dorneles).. [organização Eduardo Kac e Cairo Assis Trindade]. Coleção Artesetceteras. Rio de Janeiro: Codecri, 1984.

Participação e parceria -  outros livros
:: Elba, 20 Anos: Ensaio fotográfico. Waldemar Falcão. [textos de Bené Fonteles, Braulio Tavares e Elizabeth Marinheiro]. Editora UnB, 2000.
:: Escrever melhor e falar melhor. (autores: Janderson de Souza, Agatha Pitombo Bacelar, Rita Elias, Raquel Zampil, Braulio Tavares, Gilson Baptista Soares e Lígia Capdeville da Paixão). Radha, 2003.
:: 10 livros que abalaram o meu mundo. [autores presentes: Beatriz Resende, Braulio Tavares, David Toscana, Heloisa Seixas, Jose Mindlin, Lucia Riff, Milton Hatoum, Rui Campos, Ruy Castro e Sergio Augusto]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2006. 
:: A Máquina do Tempo: first edition. H.G. Wells [tradução: Jana Bianchi; ilustração: Pedro Franz. DarkSide Books, 2021. {autores contemporâneos convidados: Aline Valek, Ana Rüsche, Braulio Tavares e Felipe Castilho}

Apresentações, prefácios, prólogos, textos de capa em livros
TAVARES, Braulio. 'Prefácio', in: "Poesia na rua (antologia 1967-1997)", de Flavio Nascimento. Rio de Janeiro: Ibis LIbris, 2003. 
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "A sombra dos homens", de Roberto de Sousa Causo. [capa Lourenço Mutarelli; ilustrações internas R. S. Causo]. Série A Saga de Tajarê / Coleção de contos interligados. São Paulo: Editora Devir, 2004.
TAVARES, Braulio. Tradição popular e recriação no ‘Auto da Compadecida’. {Ensaio}. in: "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna. Editora Agir, 2004.
TAVARES, Braulio. 'Quarta capa', in: "Lampião & Lancelote", autor e ilustrações de Fernando Vilela. Cosac & Naify, 2006.
TAVARES, Braulio. prefácio 'O Brasil das Veredas que se Bifurcam: As histórias alternativas de Gerson Lodi-Ribeiro'. in: "Outros Brasis", de Gerson Lodi Ribeiro. Editora Unicórnio Azul, 2006.
TAVARES, Braulio. 'Texto de orelha'. in: "Anjo de dor", de Roberto de Sousa Causo. [capa Vagner Vargas; introdução Rubens Teixeira Scavone]. São Paulo: Devir Livraria, 2009.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "Antônio Carlos Nóbrega em acordes e textos armoriais", de Luís Adriano Mendes Costa. Campina Grande: EDUEPB, 2011. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "Claranã", de Cida Pedrosa [ilustrações Marcelo Soares]. Confraria do Vento, 2015.
TAVARES, Braulio. 'Prólogo'. in: "Prosa Infame: Histórias de sexo, humor e morte", de Claudia Martelotta. Edição da autora, 2015.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "O agente laranja e a maçã do amor", de Chico César [ilustrações Fernanda Lerner]. Editora Escrituras, 2016.
TAVARES, Braulio. 'Apresentação', in: "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna [desenhos e pinturas de Romero de Andrade Lima]. Coleção clássicos para todos. Nova Fronteira, 2016.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "Raul Seixas, 30 anos de saudade", de Rouxinol do Rinaré (Antônio Carlos da Silva). Rouxinal do Rinaré Edições, 2019.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "Circunavegasons", de Zeh Rocha. Cepe Editora, 2020.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. in: "Contemplação". de Franz Kafka. [tradução e posfácio: Marcus Tulius Franco Morais].  Série Clássicos Vintage. Edição bilíngue. Editora Bandeirola, 2021.
TAVARES, Braulio. 'Orelha do livro'. In: "1984 em quadrinhos". de Sybille Titeux de la Croix e Amazing Ameziane. [tradução Jorge Bastos Cruz].  Nova Fronteira, 2021. {adaptação do clássico 1984 de George Orwell em quadrinhos}.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. In: "Paradas musicais: quadrinhos, cartuns e textos sobre jazz, pop, rock, samba, MPB Etc". de Reinaldo Figueiredo. Mórula Editorial, 2021.
TAVARES, Braulio. 'Prefácio'. In: "Os santos do chão bravo". de João Mathias. Caos & Letras, 2022.

Braulio Tavares - Artigos, ensaios, crônicas, poesias - em revistas, jornais e sites
TAVARES, Braulio. in: Jornal da Poesia, s/data. Disponível no link. (acessado em 13.6.2021).
TAVARES, Braulio. Os martelos de Trupizupe. in: Jornal de Poesia, s/data. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARES, Braulio. De volta para o sonho {Depoimento}. in: In: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.).  Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record, nº 6, 1990.  Disponível no link (acessado em 13.6.2021).
TAVARES, Braulio. A liga dos planetas: uma obra pioneira da ficção científica. in: Somnium, nº 48, 1990. 
TAVARES, Braulio. Legiões de Babel. In: Vértice - nº 41, Agosto de 1991. [dir. de Francisco Melo]. Lisboa: Editorial Caminho, 1991. 
TAVARES, Braulio. A liga dos planetas: uma obra pioneira da ficção científica. in: Letras e Artes, nº 12, 1991.
TAVARES, Braulio. A FC na música popular brasileira [depoimento]. in: Isaac Asimov Magazine, nº 17, 1991. Disponível no link. (acessado em 8.6.2021).
 TAVARES, Braulio. Artigo Especial: Asimov e a Literatura de Idéias. in: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.).  Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record,  nº 21, 1992. Disponível no link. (acessado em 13.6.2021).
TAVARES, Braulio. Depoimento: Conversa com Tim Powers. in: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.).  Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record,  nº 22, 1992. Disponível no link. (acessado em 13.6.2021).
TAVARES, Braulio. 'texto' . in: encarte do álbum "Afrociberdelia". Chico Science & Nação Zumbi, selo Chaos, 1996.
TAVARES, Braulio e outros. (contribuições). O Carioca nº 4 | Revista de Arte e Cultura. [editores Chacal, Bernardo Vilhena e Waly Salomão]. Rio de Janeiro, 1997.
TAVARES, Braulio. Os deuses e as máquinas. in: Somnium, ano XX, nº 91, p. 3, set/2005.
TAVARES, Braulio. Função da música na cantoria de viola. in: Synergies Brésil n° 9 - 2011, pp. 31-37. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARES, Braulio. João Guimarães Rosa’s “A Young Man, Gleaming, White” and the Protocol of the Question. In: Latin American Science Fiction [eds by M. Elizabeth Ginway and J. Andrew Brown]. New York: Palgrave Macmillan, pp 61-72, 2012. Disponível no link. (acessado em 18.6.2021).
TAVARES, Braulio - entrevista. in: blog Agenda - Guia da Poesia, 19 de julho de 2014. Disponível no link. (acessado em 28.5.2016).
TAVARES, Braulio. A luta da tradução. in: Coletiva.net, 21.8.2015. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARES, Braulio. O que escapa da tradução. in: Coletiva.net, 17.11.2016. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARESBraulio - Poemas. in: Sesc SP online, 30.6.2016. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARES, Braulio. Poemas. in: site 'Antonio Miranda', página ampliada e republicada em junho de 2019. Disponível no link. (acessado em 13.6.2021).
TAVARES, Braulio. 5 obras de ficção científica que evocam a ideia do simulacro. in: Jornal Nexo, 16 de junho de 2019. Disponível no link. (acessado em 17.6.2021).
TAVARES, Braulio. Quatro crônicas de futebol de rua [texto]. FuLiA/UFMG, 3(3), 178–184, 2019. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
TAVARES, Braulio. 'Livros'. in: Ficção Científica Brasileira. 26.2.2019. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
TAVARES, Braulio. Romance da Pedra do Reino. in: Musara, 18.12.2020. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
TAVARES, Braulio. Isaac Asimov, um escritor profissional. in: Cosmos & Contexto, 9.3.2021. Disponível no link. (acessado em 13.6.2021).
TAVARES, Braulio. Na Torre da Lua Cheia. [poema ilustrado por Cavani Rosas. Revista Continente Multicultural. #259, Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Recife/PE - Julho, 2022. fonte: link / link. (acessado em 25.1.2024).
TAVARES, Braulio. A vingança miraculosa. (conto). In: revista Viva Bahia [editor Vander Prata; ilustração Setúbal]. ano I, no. 2, Salvador/BA, setembro-outubro 2023. Disponível no link. (acessado em 25.1.2024).
TAVARES, Braulio. Os Dois Irmãos. (conto). In: Revista Palavra - Literatura em Revista – SESC – Ano 13 – número 12 – 2023, p. 40-41. Disponível no link. (acessado em 25.1.2024).

Outros artigos, ensaios e textos nos links a seguir:
(sites acessados em 10.6.2021).

"O Brasil é um país desperdiçado"
- Braulio Tavares, em 'entrevista'/Ver Agora, 13.12.2020.

***

Braulio Tavares - escritor, tradutor, poeta, teatrólogo, roteirista e compositor

LITERATURA ESTRANGEIRA - BRAULIO TAVARES

- tradução, organização, seleção prefácio, apresentação e texto de orelha
(em ordem cronológico por ano de edição)
:: O plano dos invasores - Missão terra. vol. 1. L. Ron Hubbard. [tradução Braulio Fernandes Tavares Neto e Mário Molina]. Rio de Janeiro: Record, 1985.
:: Gênese negra - Missão Terra. vol 2. L. Ron Hubbard. [tradução Braulio Fernandes Tavares Neto]. Rio de Janeiro: Record, 1986.
:: Prelúdio da fundação (Prelude to foundation). Isaac Asimov. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Record, 1988.
:: Sonhos de Robô (Robot Dreams). Isaac Asimov. {reúne 20 contos antigos}.. [tradução Braulio Tavares e Anna Beatriz Sach; ilustrações Ralph Mcquarrie]. Rio de Janeiro: Record, 1991.
:: O Tao da cura - o caminho para a harmonização interior (The Tao of recovery). Jim Mcgregor. [tradução Braulio Tavares]. Coleção Nova Era. Rio de Janeiro: Record, 1993.
:: O Palácio dos Pervertidos (Dinner at Deviant's Palace). Tim Powers. [prefácio e tradução Braulio Tavares]. São Paulo: Editora 34, 1993.
:: Os últimos mistérios do mundo. (vários autores).. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Seleções Reader's Digest, 2003.
:: Civilizações desaparecidas. [organização Cortina Butler; tradutores: Braulio Tavares, Celimar de Lima, Danielle Corpas, Luiz Carlos do Nascimento Silva, Maria Clara de Melo Motta, Ronaldo Sergio de Biasi, Ruy Jungmann, Stella Maria da Silva e Vania Carvalho]. Rio de Janeiro: Editora Seleções Reader's Digest, 2007.
:: Genesis. Bernard Beckett. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009.
:: A máquina do tempo 
(The time machine). H. G. Wells. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Alfaguara, 2010. 
:: Contos obscuros de Edgar Allan Poe. [organização Braulio Tavares; tradução vários]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010.
:: O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Robert Louis Stevenson. [organização e tradução Braulio Tavares]. São Paulo: Editora Hedra, 2011.
:: O fantasma de canterville (Canterville ghost, the). Oscar Wilde. [tradução Braulio Tavares; ilustrações Romero Cavalcanti]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011.
:: O homem invisível (Invisible man, the). H. G. Wells. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Alfaguara, 2011.
:: A ilha do Dr. Moreau (The island of doctor Moreau). H. G. Wells. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2012.
:: O médico e o monstro. Robert Louis Stevenson. [tradução Braulio Tavares]. São Paulo: Editora Hedra, 2012.
:: A dama do lago (The lady in the lake). Raymond Chandler. [tradução, prefácio e organização Braulio Tavares]. Rio de Janeiro:Alfaguara, 2014.
:: O longo adeus (The long goodbye). Raymond Chandler. [tradução, prefácio e organização Braulio Tavares]. Selo Alfaguara. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
:: O país dos cegos e outras histórias (The Country of the Blind and Other Stories). H. G. Wells. [organização, tradução e prefácio Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Alfaguara, 2014.
:: Aniquilação - Trilogia - Comando Sul. vol. 1(Annihilation). Jeff Vandermeer. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2014.
:: Autoridade - Trilogia - Comando Sul. vol. 2(Authority). Jeff Vandermeer. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2015.
:: O sono eterno (The big sleep). Raymond Chandler. [tradução Braulio Tavares]. Selo Alfaguara. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
:: Aceitação - Trilogia - Comando Sul. vol. 3. Jeff Vandermeer. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2016.
:: A irmã mais nova (The little sister). Raymond Chandler. [tradução, prefácio e organização Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016. 
:: Adeus, minha querida (Farewell, my lovely). Raymond Chandler. [tradução, prefácio e organização Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2016.
:: O livro do juízo final (Doomsday book). Connie Willis. [tradução Braulio Tavares]. Suma, 2017.
:: A máquina do tempo (The time machine ).  H. G. Wells. [ilustrações inéditas; tradução, prefácio e notas Braulio Tavares]. Edição especial. Suma, 2018.
:: O tempo desconjuntado (Time out of joint). Philip K. Dick. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Suma, 2018.
:: Espere agora pelo ano passado (Now wait for last year). Philip K. Dick. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Suma, 2018.
:: Munique. Robert Harris. [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2018.
:: Conclave. Robert Harris [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2020.
:: Expiração (Exhalation). Ted Chiang [tradução Braulio Tavares]. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2021.

-  Antologias (FC): organização, tradução e prefácio -
:: Contos fantásticos: no labirinto de Borges. (autores: Ambrose Bierce, Arthur Machen, Braulio Tavares, Eden Phillpotts, Edgar Allan Poe, Ellery Queen, Franz Kafka, G. K. Chesterton, H. G. Wells, Infante D. Juan Manuel, Leon Bloy, Lord Dunsany, Marcel Schwob, May Sinclair, Nathaniel Hawthorne, Nelson Bond, O. Henry, Ray Bradbury e Robert Louis Stevenson).. [organização Braulio Tavares; tradução vários]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.
:: Freud e o estranho: contos fantásticos do consciente. (autores: Arthur Schnitzler, Bram Stoker, Charlotte Perkins Gilman, Cleveland Moffett, E. F. Benson, E. T. A. Hoffmann, Edward Lucas White, F. Marion Crawford, Fitz-James O'Brien, Gustav Meyrink, Guy de Maupassant, H. Heinz Ewers, Hugh Walpole, L. G. Moberly e William Harvey).. [organização e seleção Braulio Tavares; ilustrações Romero Cavalcanti; tradução vários]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007.
:: Contos fantásticos: amor e sexo. (autores: Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Fausto Cunha, Greg Egan, Honore de Balzac, John Crowley, Robert Silverberg, Ruth Rendell, Samuel R. Delany e William M. Lee).. [organização e seleção Braulio Tavares; tradução Braulio Tavares, Julio Silveira e Ronaldo de Biasi]. Rio de Janeiro: Imã Editorial, 2011.
:: Detetives do sobrenatural: contos fantásticos e mistério. (autores: Arthur Machen, Brian Lumley, Dion Fortune, E. e H. Heron, Greg Egan, J. G. Ballard, L. T. Meade e Robert Eustace, Manly Wade Wellman, Melville Davisson Post, Neil Gaiman, Robert E. Howard e William Hope Hodgson).. [organização Braulio Tavares; ilustrações Romero Cavalcanti, tradução: Braulio Tavares, Pedro Ribeiro, Fábio Fernandes e Michele de Aguiar Vartuli]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014. 
:: Sombras de Carcosa - contos de terror cósmico. (autores: Ambrose Bierce, Edgar Allan Poe, Bram Stoker, R. W. Chambers, Arthur Machen, M. P. Shiel, Henry James, Walter de la Mare e H. P. Lovecraft).. [tradutores: Braulio Tavares, Cynthia Beatrice Costa, Davi Gonçalves, Denise Bottmann, Fedra Rodrigues, José Geraldo Couto, Luana Ferreira Freitas, Paulo Moreira, Vanessa Geronimo e Walter Carlos Costa; ilustrações Charles Burns]. São Paulo: Editora Poetisa, 2015. 
:: Crimes Impossíveis: Crimes de quarto fechado - Biblioteca Pessoal de Braulio Tavares. (autores: Edgar Wallace, R. Austin Freeman, L. Frank Baum, Melville Davisson Post, Maurice Leblanc, Jacques Futrelle, Conan Doyle, Sheridan Le Fanu, Edgar Allan Poe e G. K. Chesterton).. [seleção, organização, prefácio e tradução Braulio Tavares]. Bandeirola, 2021. {'Livro e eBook'}.
:: Forward. Coletânea de contos. (autores presentes: Blake Crouch, N. K. Jemisin, Veronica Roth, Amor Towles, Paul Tremblay, Andy Weir).. [tradução Braulio Tavares]. Intrínseca, 2021.
:: Mulheres que os homens não veem. Alice Bradley Sheldon ("James Tiptree Jr."*).. [tradução Braulio Tavares]. Coleção Meia Azul. Rio de Janeiro: Ímã Editorial, 2023. {*Tiptree Jr., James, pseudônimo de Alice Bradley Sheldon}

- traduções publicadas em coletâneas avulsas, revistas e jornais -
*contos curtos e poemas*
ASIMOV, Isaac. Sonhos de robô (Robot Dreams).. [tradução Braulio Tavares].  In: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.).  Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record,  nº 17, 1991.
CARROL, Lewis. Jabberwocky. [tradução Braulio Tavares]. In: Nicolau III, n° 26 - Curitiba/PR, 22 e 23 de agosto de 1989. (tradução dos poemas 'Javaleão' e 'Jararacorvo').
GOLDSTEIN, Lisa. A morte é diferente (Death is different).. [tradução Braulio Tavares].  In: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.).  Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record,  nº 11, 1991.
STERLING, Bruce. 'Dori Bangs'. [tradução Braulio Tavares].  In: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.).  Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record, n. 2, junho 1990.  Disponível no link. (acessado em 13.6.2021).
WATSON, Ian. O conferencista fantasma (Ghost Lecturer).. [tradução Braulio Tavares]. in: BIASI, Ronaldo Sérgio de (org.). Isaac Asimov Magazine de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Record,  nº 22, 1992.

- prefácio - texto de orelha - apresentação -
:: A guerra dos mundos. H. G. Wells. [prefácio Braulio Tavares; introdução Brian Aldiss; ilustrações originais criadas (1906) por Henrique Alvim Corrêa; tradução Thelma Médici Nóbrega]. Edição especial ilustrada, tradução revisada + extras. Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2016.
:: A verdadeira história da ficção científica: do preconceito à conquista das massas (The history of science fiction). Adam Roberts. [apresentação Silvio Alexandre; prefácio Braulio Tavares; posfácio Gilberto Schoereder; tradução Mário Molina]. São Paulo: Seoman, 2018.
:: A ilha das almas selvagens. H.G. Wells. [prefácio Braulio Tavares; tradução Monteiro Lobato; ilustrações Roberto Rosa]. Coleção Clássicos Vintage. Bandeirola, 2020.
:: 1984 em quadrinhos (livro de George Orwell). adaptação de Sybille Titeux de la Croix e Amazing Ameziane. [texto de orelha Braulio Tavares; tradução Jorge Bastos Cruz]. Nova Fronteira, 2021.
:: Frankenstein ou O Prometeu Moderno. Mary Shelley. [apresentação Braulio Tavares; tradução Luis Reyes Gil].  São Paulo: Autêntica, 2021.


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Braulio Tavares. foto: ©FLUP

TEATRO - BRAULIO TAVARES

- autor, dramaturgia, diálogos, textos, atuação, elenco e letras de música -

Espetáculo 'Oxente gente, cordel'
Adaptação, cenários e figurinos: Gilson Rodrigues
Direção: João Augusto
Elenco: Arli Arnaud, Bemvindo Sequeira, Braulio Tavares, Elaine Lisboa, Florial Oliveira, Francisco de Paula, Gilson Rodrigues, Harildo Deda, Jeferson Freire, João Augusto, José Araripe, José Henrique, Marise Castro, Moisés Augusto, Sônia Medeiros, Zelito Miranda
Produção: Teatro Livre da Bahia
Estreia: Teatro Nacional da Comédia - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: de 21.2.1978 a 26.2.1978.
* Fonte: ANUÁRIO do teatro brasileiro 1978. Rio de Janeiro: MEC; Secretaria da Cultura; SNT, 1982.

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Espetáculo 'As artes do crioulo doido' ou 'A história epopeia do povo de Quijipó enquanto esperava milagre'
Autoria (texto): Braulio Tavares e João Augusto?
Estreia: Teatro Vila Velha - 1978

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Espetáculo 'Trupezupe o Raio da Silibrina' ou 'O casamento de Trupizupe com  a  filha  do  rei'
Autoria: Braulio Tavares
Estreia: Teatro Santo Antônio - Escola de Teatro da UFBA, Salvador, 1979.

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Espetáculo 'Quinze anos depois', ou 'Esperando Godofredo'
Autoria: Braulio Tavares
Direção: Hermano José
Estreia: Campina Grande/PB, 1980. 

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Espetáculo 'Jardim fechado'
Sinopse: "Jardim fechado", é um passeio poético-erótico por textos de Federico García Lorca (1898-1936), Manuel Bandeira (1886-1968), Georges Bataille (1897-1962), Rei Salomão, Xeique Nefzaui e Braulio Tavares (1950).
Direção e adaptação: Romero de Andrade Lima
Estreia: São Paulo, 1991.

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Espetáculo 'Esperando Godofredo, 15 anos depois'
Autoria: Braulio Tavares
Direção: Luiz Armando Queiroz
Elenco: Yeda Dantas e Carlos Arruda
Cenografia e figurino: Tadeu Burgos
Estreia: Teatro Candido Mendes - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: de 6.7.1992 a 6.10.1992.

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Espetáculo 'Brincante'
Autoria (texto): Braulio Tavares e Antônio Nóbrega
Pesquisa: Antonio Nóbrega
Direção: Romero de Andrade Lima
Elenco: Antonio Nóbrega e Rosane Almeida
Estreia: Teatro Hilton - São Paulo, 10.8.1992.
Estreia: Teatro Delfin - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: de 16.4.1993 a 16.5.1993
Estreia: Curitiba, 1992. Festival de Curitiba. "Prêmio Shell de Melhor Autor".

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Espetáculo 'A mais bela história de Adeodata' 
Autoria (texto): Braulio Tavares, Rosane de Almeida e Wilson Freire
Elenco: Rosane de Almeida
Trilha sonora: Antonio Nóbrega e Gabriel Almeida
Cenário e figurino: Eveline Borges
Luz: Marisa Bentivegna
Fotografia: Lenise Pinheiro
Produção: Brincante Produções Artística
Estreia: São Paulo, 1994.

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Espetáculo 'Trupezupe o Raio da Silibrina' 
Autoria: Braulio Tavares
Direção: Celso Olivier
Produção: Grupo Rhysko
Estreia/em cartaz: 23.7.1993 / 1.5.1994.

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Espetáculo 'Segundas histórias' 
Autoria (texto): Braulio Tavares e Antônio Nóbrega
Direção e concepção: Antonio Nóbrega
Elenco: Antonio Nóbrega e Rosane Almeida
Assistente de direção: Martim Simões
Produção executiva (São Paulo): Cristina Lozano
Produção executiva (Rio de Janeiro): Limiar
Trilha musical: Antonio Nóbrega
Letras de música: Braulio Tavares
Figurinos: Luciana Buarque
Bonecos e figuras: Mestre Saúba
Cenografia e coreografia: Companhia Brincante
Assistente de cenografia e figurinos: Rita Mistroni
Cenotecnico: Mário Márcio
Pintura de telões: Juvenal Irene
Operação de luz e som: Cristina Lozano
Fotografia: Lenise Pinheiro
Realização e produção: Companhia Brincante
Estreia: Centro Cultural Banco do Brasil - Teatro II -  Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: 1994
Estreia: Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo/ SP  | Em cartaz: 1994.

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Espetáculo 'Noites de Cabrita'
Autoria (textos/esquetes): Aloísio de Abreu, Braulio Tavares, Lícia Manzo, Luis Fernando Verissimo e Luiz Carlos Góes
Direção: Bibi Ferreira
Elenco: Márcia Cabrita
Cenografia: Gringo Cardia
Monólogo | Comédia
Estreia: Teatro Chiquinho Brandão - Casa da Gávea - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: 1995.

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Espetáculo 'Folia de Reis'
Uma encenação de:  Raul Labanca
Dramaturgia (texto): Braulio Tavares
Pesquisa: Raul Labanca
Direção: Célia Bispo e Roberto Dória
Grupo: Companhia Nosconosco
Música: Braulio Tavares
Figurino e adereços: Ney Madeira
Iluminação: Aurélio di Simoni
Produção: Eveli Ficher e Raul Labanca
Espetáculo Infantil
Estreia: Museu da República, Rio de Janeiro, 1997.

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Espetáculo 'Folias Guanabaras'
Direção: Ivaldo Bertazzo 
Autoria (texto): Braulio Tavares
Elenco: 'Corpo de Dança da Maré', 'Orquestra Retratos do Nordeste' (sob a batuta de Ana Fridman), Elza Soares, Seu Jorge, Rosi Campos
Intervenções eletrônicas: DJ Dolores 
Estreia: Ginásio do Sesc Tijuca - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: 4 a 23 de setembro de 2001
Estreia: Ginásio do Sesc Ipiranga - São Paulo/SP | Em cartaz: de 7 a 18.11.2001 (Estadão)
* BOGÉA, Inês. Bertazzo sobe a maré. in: Folha de S. Paulo, Ilustrada, 21.8.2001. (acessado em 11.6.2021) 

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Espetáculo 'Auto de Natal'.  
Autoria: Braulio Tavares e Beto Brito  
Estreia: Colégio Marista Pio XI - João Pessoa, 2009. 

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Espetáculo 'Lampião e Lancelote'
Sinopse: O cavaleiro Lancelote, o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião, o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. O embate, porém, é sobretudo cultural. Nas linguagens do cordel e da novela de cavalaria, Lampião e Lancelote disputam quem faz o melhor repente, cada um com suas referências particulares.
- ficha técnica -
Autoria (texto): Fernando Vilela 
Dramaturgia (adaptação): Braulio Tavares 
Direção e concepção: Débora Dubois 
Direção musical e trilha: Zeca Baleiro 
Elenco (2014): Cássio Scarpin (narrador), Daniel Warren (narrador), Fábio Lago (Lampião), Luciana Carnieli (Maria Bonita), Vanessa Prieto (Morgana), Ale Pessôa (bando), Ana Rodrigues (bando) e Bruno Menegatti (bando)
Músicos: Ana Rodrigues (acordeão) e Bruno Menegatti (rabeca, viola e violão)
Assistente de direção: Márcio Macena 
Cenário: Duda Arruk
Figurinos e objetos de arte: Márcio Vinicius
Assistente figurinos: Ana Maria Santana
Realização: Vanessa Prieto Produções e Brancalyone Produções Artísticas
Produção: Brancalyone Produções Artísticas
Estreia: Centro Cultural Fiesp - Ruth Cardoso - Teatro do SESI - São Paulo/SP |  Em Cartaz: 14.3.2013 a 30.6.2013 - quinta a domingo {Programa e ficha técnica completa no link. (acessado em 8.6.2021)}.  
Estreia: Teatro Fashion Mall - Sala 2 - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: de 15.8.2014 a 7.9.2014.

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Espetáculo 'Suassuna – o auto do reino do sol'
Musical | 120 min | Classificação 14 anos | Brasil
Sinopse: O espetáculo traz na essência uma série de características de seu homenageado, Ariano Suassuna (1927- 2014), que teria completado 90 anos em junho de 2017, e defendeu incansavelmente a brasilidade e a valorização da cultura nacional, ao mesclar a arte popular e o universo erudito em todas as suas obras.  Com canções inéditas de Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho, a história é centrada em uma trupe de circo-teatro e nos acontecimentos de uma noite de apresentação do grupo. O picadeiro de um circo é o cenário perfeito para aparecerem personagens de Ariano, como João Grilo e Chicó (O Auto da Compadecida) e outros conhecidos tipos da literatura clássica, além de servir como pano de fundo para as histórias dos integrantes da companhia fictícia.
- ficha técnica -
Uma encenação de: Luís Carlos Vasconcelos
Autoria (texto): Braulio Tavares
Elenco: Cia. Barca dos Corações Partidos - Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Beto Lemos, Fábio Enriquez, Eduardo Rios, Renato Luciano e Ricca Barros
Atriz convidada: Rebeca Jamir
Artistas convidados: Chris Mourão e Pedro Aune
Idealização e direção de produção: Andrea Alves
Música: Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho
Cenografia: Sérgio Marimba
Iluminação: Renato Machado
Figurinos: Kika Lopes e Heloisa Stockler
Design de som: Gabriel D’Angelo
Coordenação de produção: Leila Maria Moreno
Produção executiva: Rafael Lydio e Raphael Baêta
Assistente de direção: Vanessa Garcia
Assessoria de imprensa: Morente Forte
Realização: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Produção: Barca dos Corações Partidos
Estreia: Teatro Riachuelo - Rio de Janeiro/RJ | Em cartaz: de 15.6.2017 a 20.8.2017
Estreia: Teatro Porto Seguro - São Paulo/SP | Em cartaz:  2018
- O musical, estreou em 15 de junho (2017), já passou por 12 cidades e faturou 21 prêmios.
:: Álbum "Suassuna: O Auto do Reino do Sol" (Trilha Sonora Original). Sarau Agência de Cultura Brasileira, 2017. disponível no youtube, e outras plataformas.
** Site oficial do Espetáculo. (acessado em 10.6.2021).

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Espetáculo: 'Jacksons do Pandeiro'
Sinopse
Direção: Duda Maia
Dramaturgia (texto): Braulio Tavares e Eduardo Rios
Direção musical: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos
Idealização e direção de produção: Andréa Alves
Elenco: Cia. Barca dos Corações Partidos - Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano e Ricca Barros | E os artistas convidados - Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza
Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure
Cenário: André Cortez
Iluminação: Renato Machado
Design de som: Gabriel D’Angelo
Visagista: Uirandê de Holanda
Assistente de direção: Júlia Tizumba, Eduardo Rios e Adrén Alves
Assistente de figurino: Masta Ariane
Assistente de cenografia e produção de arte: Tuca Benvenutti
Coordenação de Produção: Leila Maria Moreno
Produção Executiva: Rafael Lydio
Live:
Direção: Diego de Godoy
Direção de fotografia: Carol Quintanilha e Loiro Cunha
Estreia: Rio de Janeiro - Canal Oficial no YouTube - Barca dos Corações Partidos | Em cartaz: de 5 de novembro a 6 de dezembro (2020) 
:: Álbum "Jacksons do Pandeiro" (Trilha Original do Musical). Sarau Agência de Cultura, 2020. Disponível online no youtube. e outras plataformas.


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Braulio Tavares - escritor, tradutor, poeta, teatrólogo, roteirista e compositor | foto ©Maria Flor Brazil

MÚSICA - BRAULIO TAVARES


COMPOSITOR/OBRA
Composição / parceria
  1. Acredite ou não (Braulio Tavares e Lenine)
  2. Alicerce da terra (Braulio Tavares e Babal)
  3. Alpinista social (Braulio Tavares e Lenine)
  4. Amanheceu (Braulio Tavares e Zepa)
  5. Amigo do rei (Braulio Tavares e Lenine)
  6. Anotações para um adeus (Braulio Tavares)
  7. A hipótese do Hipopótamo Tartamudo (Braulio Tavares)
  8. A mula sem cabeça (Braulio Tavares e Lenine)
  9. A roda do tempo (Braulio Tavares e Lenine)
  10. A sina do sertão (Braulio Tavares, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos e Chico César)
  11. A volta dos trovões (Braulio Tavares e Fuba)
  12. As quatro coisas do mundo (Braulio Tavares)
  13. Baby blue (Braulio Tavares)*
  14. Balada de Robert Johnson (Braulio Tavares e Sebastião da Silva)
  15. Balada do andarilho Ramon (Braulio Tavares)*
  16. Batida (Braulio Tavares)
  17. Bruma (Braulio Tavares e Antonio Nóbrega)
  18. Bundalelê (Braulio Tavares e Lenine)
  19. Caçadora de peles (Braulio Tavares e Lenine)
  20. Cafezais e florestas (Braulio Tavares e Lenine)
  21. Calango, jumento, mosquito e preá  (Braulio Tavares)
  22. Caldeirão dos mitos (Braulio Tavares)
  23. Cantiga de Anayde (Braulio Tavares)
  24. Canto do soturno (Braulio Tavares e Chico César)
  25. Caribenha nação (Braulio Tavares e Lenine)
  26. Carrossel do destino (Braulio Tavares e Antonio Nóbrega)
  27. Chegada de Raul Seixas no Castelo de Avalon (Braulio Tavares)*
  28. Desafio de Anayde (Braulio Tavares e Cátia França)
  29. Embolando na Serra (Braulio Tavares e Lenine)
  30. Estrela D'Alva (Braulio Tavares, Antonio Nóbrega e Zezinho Pitoco)
  31. Eu sou meu guia (Braulio Tavares e Lenine)
  32. Gemido de heróis (Braulio Tavares e Lenine)
  33. Hora do Lobo (Braulio Tavares e Maciel Melo)
  34. Lá vem a cidade (Braulio Tavares e Lenine)
  35. Lavadeira do rio (Braulio Tavares e Lenine)
  36. Luar do Rio (Braulio Tavares e Lenine)
  37. Lunário perpétuo (Braulio Tavares, Antonio Nóbrega e Wilson Freire)
  38. Mais além (Braulio Tavares, Lenine, Lula Queiroga e Ivan Santos)
  39. Meu foguete brasileiro (Braulio Tavares e Antônio Nóbrega)
  40. Meu nome é Trupizupe (Braulio Tavares)
  41. Miragem do porto (Braulio Tavares e Lenine)
  42. Na pressão (Braulio Tavares, Lenine e Sergio Natureza)
  43. Nordeste independente {Imagine o Brasil}.. (Braulio Tavares e Ivanildo Vilanova)
  44. O autor da natureza (Braulio Tavares, Passarinho do Norte e Zé Vicente da Paraíba)
  45. O dia em que faremos contato (Braulio Tavares e Lenine)
  46. O Marco Marciano (Braulio Tavares e Lenine)
  47. O poeta é um fingidor (Braulio Tavares e Antonio Nóbrega)
  48. O que é bonito? (Braulio Tavares e Lenine)
  49. O rei e o palhaço (Braulio Tavares e Antonio Nóbrega)
  50. O valor do nordestino (Braulio Tavares)*
  51. Olhos de nunca mais (Braulio Tavares e Jorge Vercillo)
  52. Paraíso com Z (Braulio Tavares e Mestre Fuba)
  53. Ponteio (Braulio Tavares, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos e Chico César) 
  54. Que baque é esse (Braulio Tavares e Lenine)
  55. Quem-dará (Braulio Tavares e Chico César)
  56. República dos viralatas (Braulio Tavares e Lenine)
  57. Retirantes (Braulio Tavares, Beto Lemos e Chico César)
  58. Rita (Braulio Tavares e Lenine)
  59. Sêmen (Braulio Tavares e Siba)
  60. Sina violeira (Braulio Tavares e Zeh Rocha)
  61. Soberano desprezo (Braulio Tavares)
  62. Sonhei (Braulio Tavares, Lenine e Ivan Santos)
  63. Teofania (Braulio Tavares e Chico César)
  64. Temporal (Braulio Tavares e Fuba)
  65. Tuaregue e Nagô (Braulio Tavares e Lenine)
  66. Tudo vai no Cascabulho (Braulio Tavares)
  67. Um ano depois (Braulio Tavares e Lenine)
  68. Umbigo (Braulio Tavares e Lenine)
  69. Última estação (Braulio Tavares e Tadeu Mathias)
  70. Viagem maravilhosa (Braulio Tavares, Antonio Nóbrega e Wilson Freire)
  71. Virou areia (Braulio Tavares e Lenine)
  72. Viva Pernambuco (Braulio Tavares e Antúlio Madureira)
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DISCOGRAFIA 


Álbum "Voz, violão e verso - Ao vivo Braulio Tavares". (Braulio Tavares). LP? - vol. 1 e 2. Selo  DoSol, 2001.


Vol. 1
Canções e estórias:
  1. A coisa (Braulio Tavares) - 'Estória'.
  2. Meu nome é Trupizupe (Braulio Tavares)
  3. Balada do andarilho Ramon (Braulio Tavares)
  4. 'Mr. do Pandeiro {Mr. Tambourine Man}.. (Bob Dylan; vrs. Braulio Tavares)
  5. A boceta da minha amada cabelo de espantalho (Braulio Tavares) - 'Estória'.
  6. Baby blue (Braulio Tavares)
  7. Miragem do porto (Braulio Tavares e Lenine)
  8. Soberano desprezo (Braulio Tavares)
  9. Chegada de Raul Seixas no Castelo de Avalon (Braulio Tavares)
  10. Anotações para um adeus (Braulio Tavares)
  11. O caso dos dez negrinhos (Braulio Tavares) - 'Estória'.
  12. Perguntas de um operário que lê (Bertolt Brecht) - 'Poema'.
  13. Me and Bob McGee (Fred Foster e Kris Kristofferson; adaptação Braulio Tavares)*
  14. O que é bonito? (Braulio Tavares e Lenine)
  15. Calango, jumento, mosquito e preá  (Braulio Tavares)
  16. Caldeirão dos mitos (Braulio Tavares)
  17. A hipótese do Hipopótamo Tartamudo (Braulio Tavares)
Vol. 2
Canções e estórias:
  1. O valor do nordestino (Braulio Tavares)
  2. Romance de Nossa Senhora do Rosário (Braulio Tavares) - 'Estória'. 
  3. O Encontro de Bob Dylan e Jackson do Pandeiro (Braulio Tavares) - 'Estória'. 
  4. Discussão do rapper e do justiceiro (Braulio Tavares)  'Estória'. 
  5. Balada para Robert Johnson (Braulio Tavares e Sebastião da Silva)
- ficha técnica: (...?)
* Disponível no youtube. Link Vol. 1 / Link Vol. 2 (acessado em 9.6.2021)

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Braulio Tavares - escritor, tradutor, poeta, teatrólogo, roteirista e compositor 

REGISTRO DE SUAS MÚSICAS EM ÁLBUNS DE DIVERSOS ARTISTAS | INTERPRETES DA OBRA DE BRAULIO TAVARES E/PARCEIROS, INCLUINDO PARTICIPAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO AUTOR

:: Single de Marcela de Sá “O dia em que faremos contato” (Braulio Tavares e Lenine). Selo Astronauta, 2020.
:: Álbum "Rima". (Antônio Nóbrega). CD. Selo Produção Independente, 2019 | Canções: 'O poeta é um fingidor' -e- 'Bruma' (Braulio Tavares e Antonio Nóbrega).
:: Álbum "Cine show Madureira". (Zé Ramalho). CD digital. Selo Avôhai; Discobertas, 2019 | Canção: 'O autor da natureza' (Braulio Tavares, Passarinho do Norte e Zé Vicente da Paraíba).
:: Álbum "Lenine em trânsito". (Lenine). CD digital. Selo Universal Music, 2018 | Canções: 'Virou areia'; 'Lá vem a cidade' e 'Umbigo' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Rasante". (Regina Dias). CD. Selo Cendi Music, 2017 | Canção: 'Olhos de nunca mais (Braulio Tavares e Jorge Vercillo).
:: Álbum "Canções de primeira" - vol 2 (Juca Novaes). CD . Selo Dabliú Discos, 2016. | Canção: 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Caminhos de mim". (Ninah Jô). CD. Selo Mills Records, 2014 | Canção: 'Olhos de nunca mais (Braulio Tavares e Jorge Vercillo).
:: Álbum "A pessoa é para o que nasce - Trilha sonora do filme". (Ceguinhas de Campina Grande/ Diversos artistas). LP/CD. Selo Independente, 2005 (Tratore/2013) | Canção: 'As quatro coisas do mundo' (Braulio Tavares) | Participação: Braulio Tavares.
:: Álbum "Rhana". (Rhana Abreu). CD. Selo CID, 2013? | Canção: 'Mais além' (Braulio Tavares, Lenine, Lula Queiroga e Ivan Santos).
:: Álbum "Lenine.doc - trilhas". (Lenine). CD. Selo Universal Music, 2010 | Canções: 'A mula sem cabeça' -e- 'Alpinista social' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Marcel Powell trio - Corda com bala". (Marcel Powell trio). CD. Selo Rob Digital, 2009 | Canção: 'O dia em que faremos contato' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Lenine - perfil". (Lenine). CD. Selo Som Livre, 2009 | Canções: 'O Marco Marciano'; 'Lavadeira do rio' e 'O dia em que faremos contato' (Braulio Tavares e Lenine).  
:: Álbum "Acústico MTV - Lenine". (Lenine). DVD. Selo Atração Sony BMG Music, 2006 | Canções: 'Na pressão' (Braulio Tavares, Lenine e Sergio Natureza) e 'O que é bonito?' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Tá tudo mudado - Zé Ramalho canta Bob Dylan". (Zé Ramalho). CD. Selo Atração EMI Music, 2008 | Canção: 'Mr. do Pandeiro {Mr. Tambourine Man}.. (Bob Dylan; vrs. Braulio Tavares).
:: Álbum "Labiata". (Lenine). CD. Selo Lado B; Universal Music, 2008 | Canção: 'Lá vem a cidade' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Raízes e antenas". (Elba Ramalho). DVD. Selo Atração Fonográfica, 2008 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Minha embaixada chegou". (Nenê Cintra). CD. Selo Pôr do Som, 2008 | Canção: 'O dia em que faremos contato' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Zé Ramalho da Paraíba". (Zé Ramalho). CD duplo. Selo Discobertas, 2008 | Canção: 'O autor da natureza' (Braulio Tavares, Passarinho do Norte e Zé Vicente da Paraíba). CD 1.
:: Álbum "Brincando de coisa séria". (Cascabulho). CD. Selo Independente, 2008 | Canção: 'Tudo vai no Cascabulho' (Braulio Tavares) | Participação: Antônio Marinho.
:: Álbum "Pé de dança". (Eliza Lacerda). CD. Selo Pôr do Som, 2008 | Canção: 'O Marco Marciano' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Nau Capitânia de Itamaracá - Quinteto da Paraíba interpreta Lenine e Chico César". (Quinteto da Paraíba). CD. Selo Chita Discos, 2007 | Canções: 'O Marco Marciano' (Braulio Tavares e Lenine) -e- 'Na pressão' (Braulio Tavares, Lenine e Sergio Natureza).
:: Álbum "Wonderland". (Badi Assad). CD. Selo Deutsche Grammophon; Edge; Universal Music, 2006 | Canção: 'Acredite ou não' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Lendas brasileiras". (Diversos artistas). CD. Selo LGK Music, 2006 | Canção: 'A mula sem cabeça' (Braulio Tavares e Lenine) | Interprete: Lenine.
:: Álbum "Pegada - acústico". (Renata Arruda). CD/DVD. Selo CID, 2006 | Canção: 'Soberano desprezo' (Braulio Tavares).
:: Álbum "Zé Ramalho ao vivo". (Zé Ramalho). DVD. Selo Sony BMG Music, 2005 |  Canção: 'Meu nome é Trupizupe' (Braulio Tavares).
:: Álbum "Flávio Guimarães". (Flávio Guimarães). CD. Selo Eldorado, 2005 | Canção: 'Balada de Robert Johnson' (Braulio Tavares e Sebastião da Silva).
:: Álbum "Segundo ao vivo". (Maria Rita). DVD. Selo Warner Music, 2005 | Canção: 'Lavadeira do rio' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "A pessoa é para o que nasce - Trilha sonora do filme". (Ceguinhas de Campina Grande/ Diversos artistas). LP/CD. Selo Independente, 2005 (Tratore/2013) | Canção: 'As quatro coisas do mundo' (Braulio Tavares) | Interprete: Braulio Tavares.
:: Álbum "Músicos brasileiros na Suíça - Brazilian Musicians in Switzerland". (Diversos artistas). CD duplo. Selo Independente, 2005 | Canção: 'Tuaregue e Nagô' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérprete: Diana Miranda. CD 1.
:: Álbum "Lenine In Cité". (Lenine). CD/DVD. Selo BMG, 2004 | Canções: 'Caribenha nação'; 'Tuaregue e Nagô'; 'O Marco Marciano' e 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine) / Canção: 'Sonhei'* (Braulio Tavares, Lenine e Ivan Santos) - *consta só no DVD
:: Álbum "Maria Rita". (Maria Rita). CD/DVD. Selo Warner, 2003 | Canção: 'Lavadeira do rio' (Braulio Tavares e Lenine).  
:: Álbum "Cor do universo". (Blues Etílicos). CD. Selo Net Records, 2003 | Canção: 'Batida' (Braulio Tavares).
:: Álbum "Navegaita". (Flávio Guimarães). CD. Selo Eldorado, 2003 | Canção: 'Balada de Robert Johnson' (Braulio Tavares e Sebastião da Silva).
:: Álbum "Respeitem meus cabelos, brancos". (Chico César). CD. Selo MZA Music; Abril Music, 2002 | Canção: 'Teofania' (Braulio Tavares e Chico César).
:: Álbum "Falange canibal". (Lenine). CD. Selo BMG, 2002 | Canção: 'Sonhei' (Braulio Tavares, Lenine e Ivan Santos) / Canções: 'Umbigo' -e- 'Lavadeira do rio' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Um bom forró". (Oswaldinho do Acordeon). CD. Selo Kuarup, 2002 | Canção: 'Lavadeira do rio' (Braulio Tavares e Lenine).  
:: Álbum "Elo". (Jorge Vercillo). CD. Selo EMI Music, 2002 | Canção: 'Olhos de nunca mais (Braulio Tavares e Jorge Vercillo).
:: Álbum "Marítima". (Ângela Evans). LP/CD. Selo Independente, 2002 | Canção: 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Lunário Perpétuo". (Antonio Nóbrega). CD/DVD. Selo Brincante Produções Artísticas, 2002 | Canções: 'O rei e o palhaço'; 'Carrossel do destino' e 'Meu foguete brasileiro' (Braulio Tavares e Antônio Nóbrega) / Canção: 'Lunário perpétuo' (Braulio Tavares, Antônio Nóbrega e Wilson Freire).
:: Álbum "RCA - 100 anos de música: Zé Ramalho". (Zé Ramalho). CD duplo. Selo BMG Brasil, 2001 | Canção: 'Temporal' (Braulio Tavares e Fuba). CD 2.
:: Álbum "O marco do meio-dia". (Antonio Nóbrega). CD. Selo Brincante Produções Artísticas; Gravadora Eldorado, 2000 | Canções: 'Viagem maravilhosa' (Braulio Tavares, Antonio Nóbrega e Wilson Freire) e 'Estrela D'Alva' (Braulio Tavares, Antonio Nóbrega e Zezinho Pitoco).
:: Álbum "Sessão Passatempo". (Carol Saboya). CD. Selo JAM Music, 2000 | Canção: 'O dia em que faremos contato' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Millennium - Céu da Boca". (Céu da Boca). CD. Selo Universal Music, 2000 | Canção: 'A volta dos trovões' (Braulio Tavares e Fuba).
:: Álbum "Zoom do Quengo". (Mestre Fuba). CD. Selo Independente, 2000 | Canção: 'Paraíso com Z' (Bráulio Tavares e Mestre Fuba).
:: Álbum "Nação nordestina". (Zé Ramalho). CD duplo. Selo BMG Brasil, 2000 | Canção: 'Temporal' (Braulio Tavares e Fuba). CD 1.
:: Álbum "Palavras nordestina - Fernando Rocha & Nonato Luiz". (Fernando Rocha e Nonato Luiz). CD. Selo Independente, 2000 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "NaPressãoLenine". (Lenine). CD. Selo BMG, 1999 | Canção: 'Na pressão' (Braulio Tavares, Lenine e Sergio Natureza) e 'Eu sou meu guia' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Farinha do mesmo saco". (Quinteto Violado). CD. Selo Atração Fonográfica, 1999 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Olhos de farol". (Ney Matogrosso). CD. Selo Polygram, 1999 | Canção: 'Mais além' (Braulio Tavares, Lenine, Lula Queiroga e Ivan Santos).
:: Álbum "Simpatia é Quase Amor - Simpatia 15 carnavais". (Bloco Carnavalesco Simpatia é Quase Amor). CD. Selo Independente, 1999 | Canção: 'Um ano depois' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérprete: Arranco de Varsóvia / Canção: 'Cafezais e florestas' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérprete: Lenine.
:: Álbum "Solar". (Elba Ramalho). CD duplo. Selo BMG Brasil, 1999 | Canção: 'Caldeirão dos mitos' (Braulio Tavares). CD 2. 
:: Álbum "Márcia Short". (Márcia Short). CD. Selo WR Discos, 1999 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Fuá na casa de CaBRal". (Grupo Mestre Ambrósio). CD. Selo Sony Music, 1998 | Canção: 'Sêmen' (Braulio Tavares e Siba).  
:: Álbum "Perré-Bumbá". (Antúlio Madureira). CD. Selo Independente, 1998 | Canção: 'Viva Pernambuco' (Braulio Tavares e Antúlio Madureira).
:: Álbum "Pedra". (Sabá Moraes). CD. Selo CPC-UMES, 1998 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Dança da voz". (Carol Saboya). CD. Selo Lumiar Discos, 1998 | Canção: 'Luar do Rio' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Gostoso te amar". (Versão Brasileira). CD. Selo T Records, 1998 | Canção: 'Lavadeira do rio' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Flor da Paraíba". (Elba Ramalho). CD. Selo BMG Brasil, 1998 | Canção: 'Lavadeira do rio' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Batuque". (Virgínia Rosa). CD. Selo MoviePlay, 1997 | Canções: 'Miragem do porto' -e- 'Rita' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Um abraço pra ti pequenina". (Xangai e Quinteto da Paraíba). CD. Selo Acácia, 1997 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Inseto raro". (Titane). CD. Selo Atração Fonográfica, 1997 | Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Trampolim". (Mônica Salmaso). CD. Selo Pau Brasil, 1997 | Canção: 'Tuaregue e Nagô' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Cláudio Goldman". (Cláudio Goldman). CD. Selo RGE, 1997 | Canção: 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Jam - nº 02". (Diversos artistas). CD. Selo Revista Jam, 1997 | Canção: 'Acredite ou não (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Os grandes da MPB". (Elba Ramalho). CD. Selo Polygram; Ediciones del Prado/Madrid, 1997 | Canção: 'Nordeste independente {Imagine o Brasil}'.. (Braulio Tavares e Ivanildo Vilanova).
:: Álbum "O dia que faremos contato". (Lenine). CD. Selo BMG, 1997 | Canções: 'O dia que faremos contato'; 'O Marco Marciano' e 'Bundalelê' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Renata Arruda". (Renata Arruda). CD. Selo MZA Music, 1996 | Canção: 'Caçadora de peles' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Clara Moreno". (Clara Moreno). CD. Selo Independente, 1996 | Canção: 'Caçadora de peles' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "João Marcello Bôscoli & Cia". (Diversos artistas). CD. Selo Epic; Sony Music, 1995 | Canção: 'Acredite ou não' (Braulio Tavares e Lenine). 2 x - faixa 2 e 12.
:: Álbum "Grande tempo". (Fátima Guedes). CD. Selo Velas, 1995 | Canção: 'O dia em que faremos contato' (Braulio Tavares e Lenine) | Participação: Arranco de Varsóvia
:: Álbum "Amigo do Rei". (Os Cariocas & Tim Maia). CD. Selo Vitória Régia Discos, 1995 | Canção: 'Amigo do rei' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Aquarela do Brasil". (Dionne Warwick). CD. Selo Records LLC, 1994 | Canção: 'Virou areia' (Braulio e Lenine / vrs. Dionne Warwick).
:: Álbum "Rútila Máquina". (Rútila Máquina). LP. Selo Polygram, 1993 | Canção: 'Acredite ou não' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Batacotô". (Batacotô). CD. Selo Velas, 1993 | Canção: 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine) | Participação: Lenine.
:: Álbum "Olho de peixe". (Lenine e Marcos Suzano). CD. Selo Velas, 1993 | Canções: 'Acredite ou não'; 'Miragem do porto'; 'O que é bonito?'; 'Caribenha nação'; 'Tuaregue e Nagô' (Braulio Tavares e Lenine) / Canção: 'Mais além' (Braulio Tavares, Lenine, Lula Queiroga e Ivan Santos).
:: Álbum "Encanto". (Elba Ramalho). LP/CD. Selo Polygram, 1992 |  Canção: 'Miragem do porto' (Braulio Tavares e Lenine)
:: Álbum "Sambas da minha terra". (MPB-4). LP/CD. Selo Som Livre, 1991 | Canção: 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine) | Participação: Lenine.
:: Álbum "Elba ao vivo". (Elba Ramalho). LP/CD. Selo Polygram, 1990 | Canções: 'A volta dos trovões' (Braulio Tavares e Fuba) e 'Nordeste Independente {Imagine o Brasil}'.. (Braulio Tavares e Ivanildo Vilanova).
:: Álbum "Lua cheia de amor - Trilha sonora da novela da Rede Globo". (Diversos artistas). LP. Selo Som Livre, 1990 | Canção: 'Alpinista social' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérprete: Lenine.
:: Álbum "VIII FAMPOP". (Diversos artistas). LP. Selo RGE, 1990 | Canção: 'Virou areia' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérprete: Lenine / Canção: 'Meu nome é Trupizupe' (Braulio Tavares) | Intérprete: Braulio Tavares.
:: Álbum "Popular brasileira". (Elba Ramalho). LP/CD. Selo Polygram Music, 1989 | Canção: 'A roda do tempo' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Bloco Carnavalesco Simpatia é Quase Amor". (Bloco Carnavalesco Simpatia é Quase Amor). CD. Selo CID, 1989 | Canção: 'República dos viralatas' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérprete: Lenine.
:: Álbum "Trem bonito". (Rubinho do Vale). LP. Selo Independente, 1988 | Canção: 'Alicerce da terra' (Braulio Tavares e Babal).
:: Álbum "Série - Presença de Elba Ramalho". (Elba Ramalho). LP Duplo. Selo Epic/CBS, 1988 | Canção: 'Caldeirão dos mitos' (Braulio Tavares). LP 1 / Canção: 'Temporal' (Braulio Tavares e Fuba). LP 2.
:: Álbum "Nordeste independente"*. (Ivanildo Vila Nova e Severino Feitosa). LP. Selo GEL/Polydisc, 1985 | Canção: 'Nordeste independente'. (Braulio Tavares e Ivanildo Vilanova).. {*A música foi censurada pelos agentes da ditadura, teve sua execução pública proibida, sendo o LP lacrado para a venda nas lojas, tinha que comprar e só depois rasgar o lacre}.
:: Álbum "Do jeito que a gente gosta". (Elba Ramalho). CD. Selo Ariola; Barclay, 1984 | Canções: 'Nordeste independente {Imagine o Brasil}'.. (Braulio Tavares e Ivanildo Vilanova) e 'Amanheceu' (Braulio Tavares e Zepa).
:: Álbum "O cangaceiro trapalhão - Trilha sonora do filme". (Os Trapalhões/Diversos artistas). LP. Selo Som Livre, 1983 | Canção: 'Gemido de heróis' (Braulio Tavares e Lenine) | Intérpretes: Renato Aragão e Dedé Santana
:: Álbum "Zuada de boca". (Tadeu Mathias). LP. Selo Barclay; Ariola, 1983 | Canções: 'Anotações para um adeus' (Bráulio Tavares) e 'Última estação' (Braulio Tavares e Tadeu Mathias).
:: Álbum "Coração brasileiro". (Elba Ramalho). CD. Selo Barclay; Ariola, 1983 | Canção: 'A volta dos trovões' (Braulio Tavares e Fuba).
:: Álbum "Os Trapalhões na Serra Pelada - Trilha sonora do filme". (Os Trapalhões). LP. Selo Som Livre, 1982 | Canção: 'Embolando na Serra' (Braulio Tavares e Lenine).
:: Álbum "Alicerce da terra". (Flor de Cactus). LP. Selo RCA Victor, 1982 | Canção: 'Alicerce da terra' (Braulio Tavares e Babal).
:: Álbum "Música da Paraiba hoje". (Diversos artistas). LP duplo - vol. 1 e vol. 2. Selo Discos Polígono, 1982 | Canção: 'Temporal' (Braulio Tavares e Fuba). LP - vol. 1. 
:: Álbum "Elba". (Elba Ramalho). LP/CD. Selo Epic/CBS, 1981 | Canção: 'Temporal' (Braulio Tavares e Fuba).
:: CPS "Elba Ramalho". (Elba Ramalho). CPS. Selo Epic/CBS, 1981 | Canção: 'Temporal' (Braulio Tavares e Fuba).
:: Álbum "Capim do Vale". (Elba Ramalho). LP. Selo Epic/CBS, 1980 | Canção: 'Caldeirão dos mitos' (Braulio Tavares).  


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Braulio Tavares - ©Cristina Evelise

CINEMA E TELEVISÃO - BRAULIO TAVARES


- Cinema -

Ficção


Filme 'Parahyba Mulher Macho' 
Ficção | Drama histórico-biográfico | 88 min. | 1983 | Cor | 35 mm | Brasil
Sinopse: Inspirado na biografia de Anayde Beiriz, a professora e poeta que tem seu nome ligado à história da Paraíba durante a década de 30.
- ficha técnica -
Direção: Tizuka Yamasaki
Roteiro e argumento: Tizuka Yamasaki e José Joffily
Produção executiva: Liane Muhlenberg
Direção de fotografia: Edgar Moura
Direção e produção musical: Ruy Quaresma
Elenco: Tânia Alves, Claudio Marzo, Walmor Chagas, Alberto Amaral, Luís de Lima, Chico Díaz, José Dumont, Grande Otelo, Geninha da Rosa Borges, Braulio Tavares, Fernando Teixeira, Germano Haiut, Oswaldo Loureiro, José Marinho, Valéria Loretto, Andrey Salvador, José Mário Austregésilo, Andréa Lins e Mello Beltrão, Jessel Buss, Cristina Cavalcanti, Isa Fernandes, Leandro Filho, Alvaro Freire, Arthur Muhlenberg e Adelmar Oliveira
- da trilha musical do filme -
- 'Desafio de Anayde' (Braulio Tavares e Cátia França)
- 'Cantiga de Anayde' (Braulio Tavares)
* Fonte e ficha técnica completa: Filmografia/Cinemateca Brasileira (acessado em 10.6.2021).

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Filme 'O homem que desafiou o diabo'
Ficção | Comédia | 106 min. | 2007 | Cor | Brasil
Sinopse: Após ser forçado a casar e viver uma rotina de trabalho humilhante nas mãos do sogro, Zé Araújo se revolta, foge e passa a ser conhecido como Ojuara, um herói nada convencional.
Baseado na obra "As Pelejas de Ojuara", do escritor potiguar Nei Leandro de Castro
- ficha técnica -
Direção: Moacyr Góes
Roteiro: Moacyr Góes, Braulio Tavares e Nei Leandro de Castro
Elenco: Fernanda Paes Leme, Flávia Alessandra, Lívia Falcão, Marcos Palmeira, Sérgio Mamberti, Juliana Porteousm Rui Resende, Renato Consorte, Pedrinho Mendes, Quitéria Kelli, Otto, Leon Goes, Lúcio Mauro, Helder Vasconcelos, João Ferreira, Déborah Kalume, Giselle Lima, Carmita Medeiros, Antônio Pitanga, Antônio Pompeo e Leandro Firmino.
Direção fotografia: Jacques Cheuiche
Direção arte: Clovis Bueno
Trilha sonora: André Moraes
Produção elenco: Cibele Santa Cruz 
Figurino: Bia Salgado
Maquiagem: Uirandê Holanda
Edição: Leticia Giffoni
Assistente direção: Claudia Castro (1ª); Janaina Ferreira (2ª)
Produção executiva: Rômulo Marinho Jr.
Produção: Fábio Barreto, Lucy Barreto, Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto
Coprodução: José Carlos Oliveira
Coordenador produção: Guto Vaz
Assistente produção: Carlos Eduardo Rodrigues
* Fonte e ficha técnica completa: IMDB. (acessado em 10.6.2021).

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Filme 'Besouro'
Ficção | ação/drama | 94 min. | 2009 | Cor | Brasil
Sinopse: Besouro (Ailton Carmo) foi o maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que - ao se identificar com o inseto que ao voar desafia as leis da física - desafia ele mesmo as leis do preconceito e da opressão. Passado no Recôncavo dos anos 20, Besouro é um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem. Uma história imortalizada por gerações, que chega aos cinemas com ação e poesia no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano.
- ficha técnica - 
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Roteiro: Patrícia Andrade, Braulio Tavares e João Daniel Tikhomiroff
Elenco: Sérgio Laurentino (Exu), Aílton Carmo (Besouro), Anderson Grillo (Quero-Quero), Sérgio Pererê (Oçânhim), Adriana Alves (Oxum), Jéssica Barbosa (Iansã/Dinorá), Zebrinha (Ogum), Macalé dos Santos (Mestre Alípio), Flávio Rocha (Coronel Venâncio), Irandhir Santos (Noca de Antônia), Geisa Costa (Dona Zulmira).
Direção fotografia: Christian Cravo
Fotografia: Enrique Chediak 
Direção arte: Claudio Amaral Peixoto
Direção musical: Rica Amabis
Coreografias: Huen Chiu Ku
Figurino: Bia Salgado
Produção elenco: Patricia Faria
Maquiagem: Martin Macias
Edição e montagem: Gustavo Giani
Produção executiva: Caique Martins Ferreira
Produção: Fernando Souza Dias, Vicente Amorim, João Daniel Tikhomiroff e Michel Tikhomiroff
Assistente produção: Ciça Bertoche
Coprodução: Daniel Filho e Malu Miranda
Produtor associado: Carlos Eduardo Rodrigues
Produtora: Globo Filmes 
* Fonte e ficha técnica completa: IMDB. (acessado em 10.6.2021)



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Documentário


Filme '...als Diesel geboren' ('Nascido com o Diesel')  
Título alternativo: 'Born for Diesel'
Documentário | 122 min. | 1979 | Alemanha/ Brasil | 
Sinopse/histórico: Para Peter Przygodda (1941-2011), o mestre de edição de muitos filmes de Wim Wenders, o Brasil tornou-se uma segunda casa em 1970. Ao Brasil dedicou-lhe o grande e empoeirado road-movie …als Diesel Geboren. Juntamente com o cineasta brasileiro Bráulio Tavares Neto e o diretor de fotografia Martin Schäfer, Przygodda viajou pelas estradas do Brasil e acompanhou os caminhoneiros na sua árdua labuta diária. Como a principio foi o próprio realizador a financiar o filme do seu bolso, ele tomou a liberdade de “filmar à vontade e seguir caminhos inusitados”, diz Przygodda sobre o seu “Filme amador em 35mm”. Com fotografia granulada e tremida, criou um filme de ruas intermináveis, paisagens e povoações ao longo do caminho. Vemos os bares e as meninas que visitam os caminhoneiros, ouvimos homens a falar sobre o seu trabalho, vemos passar os destroços do caminhão cujo motorista morreu ao volante. “Raramente se vê um filme tão de perto como aqui. Quando as pessoas falam, quase podemos tocar a sua realidade social; quando as meninas sorriem ou dançam ou estão tristes ou quando os carros se vão embora, então isso é cinema – e no entanto, é tão verdadeiro quanto um filme pode ser” (Süddeutsche Zeitung, 25.2.1980). (Texto: DHM – Deutsches Historisches Museum
- ficha técnica - 
Direção: Peter Przygodda
Roteiro: Peter Przygodda e Braulio Tavares
Elenco: Christian Brückner, Erika Fuhrmann, Wolfgang Längsfeld, Arnold Marquis, Ulf Miehe e Barbara Morawiecz
Direção fotografia: Martin Schäfer
Assistente de direção: Braulio Tavares
Engenheiro de som: Martin Müller
Mixagem de som: Harmut Eichgrün 
Música: Irmin Schmidt e Raimundo Sodre
Edição: Peter Przygodda
Produção executiva: Renée Gundelach
Produção: Bernhard Hausberger
Coordenador de produção: Hildeberto Alves
Produção Road Movies
Coprodução: Wim Wenders

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Filme 'Lutas de vida e de morte' 
Outro título: 'Lutas e vidas'
Documentário | 70 min.| 1982 | Cor e PB | Brasil 
Sinopse: A produção trata sobre os problemas e dificuldades enfrentados pelos trabalhadores rurais, e pequenos agricultores do Nordeste, em busca da reforma agrária e de uma vida melhor, na época do fim do período da ditadura militar brasileira.
- ficha técnica -
Direção: Umbelino Brasil
Direção fotografia: Manuel Clemente
Montagem: Braulio Tavares e Severino Dadá
Produção: Universidade Federal da Paraíba (UFBA) e Arquidiocese da Paraíba
* Fonte: Filmografia/Cinemateca Brasileira (acessado em 11.6.2021)

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Filme 'Brincante'
Documentário | Musical | 93 min. | 2014 | Cor | Brasil
Sinopse: Uma viagem musical na obra de Antonio Nóbrega, conduzida pelos seus personagens João Sidurino e Rosalina – das peças “Brincante” e “Segundas histórias”. Em um misto de ficção e documentário, diversas expressões culturais apresentando como esse artista faz parte do imaginário cultural brasileiro
- Baseado nas das peças “Brincante” e “Segundas histórias” (Braulio Tavares e Antônio Nóbrega)
- ficha técnica -
Direção: Walter Carvalho
Roteiro: Leonardo Gudel e Braulio Tavares (texto original)
Elenco: Antonio Nóbrega, Rosane Almeida e Companhia de Dança
Direção fotografia: Jacques Cheuiche
Direção de fotografia adicional: Tiago 
Concepção de arte: Walter Carvalho
Arte: Romero Andrade Lima
Cenografia: Paula Bleier
Figurino: Kiki Orona
Coreografia: Antonio Nóbrega e Rosane Almeida
Direção musical: Edmilson Capelupi
Assistente de direção: Leonardo Gudel
Engenheiro de som: Evandro Lima
Montador: Pablo Ribeiro
Produção executiva: Sonia Hamburguer e Caio Gullane
Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov e Gabriel Lacerda
Co-produção: Silas Redondo, Antonio Nóbrega, Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti
Coord. de pós produção: ​Patrícia Nelly
Produtora: Gullane Filmes
Co-produção: HBO Latin America
Distribuidor BR: Espaço Filmes

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Filme 'Tarja Branca - a revolução que faltam'
Documentário | 79 min. | 2014 | Cor | Brasil
Sinopse: As brincadeiras infantis fazem parte de nossa formação social, intelectual e afetiva. Por elas nos socializamos, nos definimos e introjetamos muitos dos hábitos culturais da vida adulta. Todos brincamos na infância e no brincar fomos livres e felizes. Mas será que ainda carregamos essa subjetividade brincante e cultura lúdica vivas dentro de nós? Será que a criança que fomos se orgulharia do adulto em que se transformou? Tarja Branca é um manifesto a importância de continuar sustentando um espírito lúdico, que surge em nossa infância e que o sistema nos impele a abandonar em nossa vida adulta.
- ficha técnica - 
Direção: Cacau Rhoden
Roteiro: Marcelo Negri
Argumento; Cacau Rhoden, Estela Renner e Marcos Nisti
Elenco: Antonio Nóbrega, Braulio Tavares, Domingos Montagner, José Simão e Wandi Doratiotto 
Direção fotografia: Janice D'Ávila
Montagem: André Finotti
Produção musical: André Caccia Bava
Direção produção: Juliana Borges
Produção: Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti
Produtora: Instituto Alana e Maria Farinha Filmes

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Filme 'Bom Dia, Poeta - uma terra encantada rodeada de mundo!
Documentário | 52 min.| 2016 | Cor e PB | Brasil 
Sinopse: Documentário sobre a vida e obra de Lourival Batista, um dos grandes poetas da região do Vale do Pajeú
- ficha técnica -
Direção: Alexandre Alencar
Roteiro: Braulio Tavares e Alexandre Alencar
Direção fotografia: Ivanildo Machado
Edição: Cristiano Lemos
Produção executiva: Claudia Moraes
Produção: Amaro Filho
Produção: Página 21


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Filme: Braulio Tavares 
Documentário | Série 'Expresso' | 26 min. | Cor | Brasil | 2017
Sinopse: O músico e escritor Bráulio Tavares flana pela sua Campina Grande de dias ensolarados e aventuras noturnas. Num roteiro afetivo, ele narra a redescoberta de costumes, culturas e tradições. Vai da música, ao cordel; do centro, à periferia;  dos cinemas abandonados à resistência da juventude. Porque, longe da ideia de um lugar poeirento e árido, “a Paraíba é um lugar tão grandioso como a Grécia antiga, cheio de deuses, semideuses, prodígios e fatos maravilhosos”, ele diz.  
- ficha técnica -
Direção: Hilton Lacerda e Rodrigo Campos
Roteiro: Manga Campion e Rodrigo Campos
Pesquisa: Patricia Cornils
Produção Executiva: Clara Ramos, Fernando Nogueira e Malu Viana Batista
Montagem: Manga Campion e Marco Korodi
Som direto: Rafael Travassos
Mixagem: Casa da Sogra Soluções Sonoras
Desenho de som: Casa Da Sogra Soluções Sonoras
Fotografia: Breno César
Trilha sonora original: Casa da Sogra Soluções Sonoras
Produtora: Logo Loma Filmes
* Fonte e ficha técnica completa: Canal Curta (acessado em 10.6.2021) 



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Televisão


Especial 'Auto de Nossa Senhora da Luz'
Ficção | Telefilme | Exibido 20.12.1992 | Rede Globo Brasil
Direção: Luiz Fernando Carvalho
Escrito por Braulio Tavares, Flávio Campos e Péricles Leal, a partir de sequência da novela "Pedra sobre Pedra", escrita por Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares. 
Elenco: Adriana Esteves, Andréa Beltrão, Antonio Nóbrega, Bruno Silva, Jackyson Costa, Lilia Cabral, Maurício Mattar, Suzana Borges, Tereza Seiblitz
Direção artística: Paulo Ubiratan
Preparação corporal: Lucia Cordeiro
Produção executiva: Maria Alice Miranda
Direção de produção: Ruy Mattos
* CARVALHO, Luiz Fernando. O Auto da Nossa Senhora da Luz. (acessado em 11.6.2021).
** Auto de Nossa Senhora da Luz. Memória Globo. (acessado em 11.6.2021)


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Episódio - Caso especial - 'A farsa da boa preguiça'
Ficção | Drama/Comédia | telefilme | 56 min. | 1995 | Cor | Rede Globo | Brasil
- Uma adaptação da obra homônima de Ariano Suassuna -
Sinopse: O poeta popular Joaquim Simão (Antanio Nóbrega) é um homem muito bem casado com a bela Nevinha (Patrícia França), mas ele tem três grandes fraquezas: preguiça, poesia e mulher. Enquanto a mulher tenta convencer o marido a trabalhar, os dois vivem rodeados por pessoas inescrupulosas, santos e demônios, como Aderaldo (Ary Fontoura) que tenta conquistar a fiel Nevinha, ao mesmo tempo que sua esposa Clarabela (Marieta Severo) seduz o poeta. A história é narrada e comentada por três santos: Manuel Carpinteiro (Jackson Antunes), São Pedro (Julio Levy) e São Miguel (Ilya São Paulo).
-ficha técnica -
Direção: Luiz Fernando Carvalho
Roteiro Ariano Suassuna e Braulio Tavares
Elenco: Patrícia França, Antonio Nóbrega, Ary Fontoura, Marieta Severo, Cacá Carvalho, Julio Levy, Ilya São Paulo e Jackson Antunes | Atriz convidada: Laura Cardoso
Assistente de direção: Fabrício Mamberti 
Direção de fotografia: Sergio Marine
Produção de arte e figurino: Yurika Yamasaki
Artista plástico: Dantas Suassuna
Produção musical: André Sperling 
Cenografia: Keller Veiga
Expressão Corporal: Lucia Cordeiro
Produção Carla Mendonça
Continuidade: Lucia Fernanda  
Edição: Paulo Maia
* CARVALHO, Luiz Fernando. A farsa da boa preguiça. (acessado em 10.6.2021).

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Microssérie 'A Pedra do Reino'
Ficção | Microssérie | 5 capítulos |  40 min. c/ cap. |  Exibido de 12/6 a 16/6/2007 | Cor | Rede Globo | Brasil

Sinopse: A minissérie é uma adaptação da obra “Romance d’A Pedra do Reino”, do escritor paraibano Ariano Suassuna, criada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho. Para as gravações, uma estrutura foi armada em Taperoá, no sertão da Paraíba, onde mais de 50 atores nordestinos remontaram as memórias e as aventuras de Quaderna (Irandhir Santos). O herói sertanejo narra o romance e pretende escrever uma magnífica obra literária, revelando na epopeia, estranhos acontecimentos com sua família e seus antepassados.  
- ficha técnica -
Direção: Luiz Fernando Carvalho 
Adaptação e roteiro: Braulio Tavares, Luís Alberto de Abreu e Luiz Fernando Carvalho
Direção de núcleo: Luiz Fernando Carvalho 
Pesquisa sonora: Luiz Fernando Carvalho
Trilha sonora original: Marco Antônio Guimarães
Músicas adicional: Antônio Madureira
Produção: Rede Globo
Coprodução executiva: Academia de Filmes
Apoio de produção in loco: Urso Filmes
:: A Pedra do Reino. Caderno de filmagens. 6 vols. (reúnem diários de filmagem, fac-símile de roteiro e registro fotográfico dos ensaios e filmagens da microssérie 'A Pedra do Reino').. [texto: Luiz Fernando Carvalho, Luís Alberto de Abreu e Braulio Tavares; fotografia: Renato Rocha Miranda]. Editora Globo, 2007. 
** CARVALHO, Luiz Fernando. A Pedra do Reino. (acessado em 10.6.2021).
Informações: Imprensa/Globo - A Pedra do Reino. (acessado em 10.6.2021).
Ficha técnica completa. IMDB. (acessado em 10.6.2021).

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Série 'No país da poesia popular: Viagem documental em 13 episódios pelo universo da xilogravura, cantoria e cordel'
Documentário | Série | 13 episódios | 30 min. c/ cap. |  Cor | 2022 | Brasil
Sinopse geral: O escritor Bráulio Tavares apresenta o universo do Cordel, da Xilogravura e da Cantoria, em uma jornada inédita pelo País da Poesia Popular; sob direção do cineasta José Araripe Jr, a série documental de 13 episódios de 30 minutos, visita 17 cidades brasileiras, e ouve mais de 50 personagens que ilustram em prosa e verso, a diversidade temática do romanceiro nordestino. 
Idealização: Braulio Tavares e José Araripe Jr.
Roteiro, pesquisa e apresentação: Braulio Tavares
Direção e direção de arte: José Araripe Jr.
Assistência de direção: Lis Schwabacher
Produção executiva: Sylvia Abreu
Assistência de produção executiva: Ana Luiza Gonçalves
Direção de produção: Gisela Stangl
Direção de fotografia: Gabriel Teixeira
Direção de fotografia (S.J. do Egito/PE): Roberto Jaffier
Direção de fotografia (Caruaru / PE): Gustavo Pessoa
Câmera 2 / logger: Gabriel Lima
Produção de arte / cenografia: Karine Luzolo
Cenografia: Luis Parras
Cenotécnico: Gringo Freitas
Designer: Tiago Ribeiro
Eletricista / maquinista: Gaúcho
Som direto: Guma Freitas
Som direto adicional: Bruno Frene / Eugênio Voser / Vanessa Negrini Silva
Produção local (PE/PB): Lúcio Mauro Lira
Produção local (CE): Natasha Silva
Produção local (SP): Beatriz Reis
Produção local (RJ): Gabriela Carriço
Edição e color grading: Henrique Filho
Abertura / grafismo / animações: Marcelo Penha
Trilha sonora original: André T. / Jorge Solovera
Edição de som / mixagem: Napoleão Cunha
Acessibilidade: ETC Filmes
Produtora: Truque Produtora de Cinema
Estreia: 11 de setembro/2022
Canal: Cine Brasil TV 
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BARRETO, João Paulo. Série 'No País da Poesia Popular' retrata riqueza cultural do nordeste. In: A Tarde, 13 de setembro 2022. Disponível no link. (acessado em 13.9.2022).



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PRÊMIOS - BRAULIO TAVARES

Literatura
2013 - Prêmio Argos especial, em reconhecimento por sua dedicação à literatura fantástica brasileira.
2009 - Prêmio Jabuti de Literatura Infantil, com o livro "A invenção do mundo pelo Deus-curumim".
2006 - Melhor Livro Infantil do Ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, com o livro “O flautista misterioso e os ratos de Hamelin”.
1989 - Prêmio Caminho de Ficção Científica, da Editorial Caminho | Lisboa-Portugal, pela obra "A espinha dorsal da memória".

Teatro/musical 
2018 - Vencedor do 12º Prêmio APTR, na categoria 'Melhor autor', para o espetáculo "Suassuna – o auto do reino do sol", da Cia Barca dos Corações Partidos.
2018 - Vencedor do Prêmio Botequim Cultural, na categoria 'Melhor autor', para o espetáculo "Suassuna – o auto do reino do sol", da Cia Barca dos Corações Partidos.
2018 - Vencedor do 30º Prêmio Shell-Rio de Teatro, na categoria 'Melhor autor', para o espetáculo "Suassuna – o auto do reino do sol", da Cia Barca dos Corações Partidos.
2013Ganhador do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, na categoria 'Melhor texto adaptado', pelo musical "Lampião e Lancelote".
1992 - Vencedor do Prêmio Shell-Rio de Teatro, na categoria 'Melhor autor', para o espetáculo "Brincante", em parceria com Antonio Nóbrega.

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Braulio Tavares - escritor, tradutor, poeta, teatrólogo, roteirista e compositor  

PROGRAMAS, CONFERÊNCIAS, PALESTRAS E ENTREVISTAS COM BRAULIO TAVARES

-disponíveis online em vídeo -
:: Braulio Tavares (conferencista) - 1º Ciclo | Vertentes da literatura brasileira: A ficção científica e o espaço selvagem | Coordenador: Acadêmico Antônio Torres | Academia Brasileira de Letras, 24.3.2015. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Braulio Tavares | Episódio completo: Memórias do futuro | programa "Super Libris" [A ficção científica nasceu no século XIX com Júlio Verne, e logo chegou ao Brasil com as obras pioneiras de Jerônimo Monteiro e Bento Neves. Obter algum respeito da parte da crítica, porém, levou mais tempo. Muito mais]. SESC TV. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Braulio Tavares e a Adaptação Cinematográfica d’A Pedra do Reino [O escritor e compositor Braulio Tavares aborda o processo de elaboração do roteiro cinematográfico, adaptado em parceria com Luiz Fernando Carvalho e Luis Alberto de Abreu, do Romance d’A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna]. Ficha técnica: Claudio Brito (roteiro e direção); João Carlos Beltrão (direção de fotografia e câmera); Adilson Luiz (edição). Realização: IFPB. Duração: 12 minutos. Ano de lançamento: 2009. TV IFPB. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Braulio Tavares - 'Ficção Científica' no "Trilha de Letras" da TV Brasil | Apresentação: Rapahel Montes. Programa Completo in: TV Brasil/EBC, 2.5.2018. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
:: Braulio Tavares - Jogo de Ideias (2005) - 'Trecho' [Entrevista concedida ao jornalista Claudiney Ferreira, para o programa Jogo de Ideias, gravado em dezembro de 2005, no Itaú Cultural, em São Paulo/SP]. Itaú Cultural. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: De volta para o futuro -  Braulio Tavares (Escritor, compositor e antologista) - RJ. Encontro da Nova Consciência. Disponível no Parte I e Parte II (acessado em 9.6.2021).
:: Flip 2019 - "Santo Antônio da Glória", com Braulio Tavares e Mariana Enriquez [Ficção científica, poesia de cordel, histórias fantásticas e de terror são alguns dos temas que pautam esta mesa, que reúne dois escritores – um brasileiro e uma argentina– que transitam por gêneros diversos, como contos, crônicas, romances e textos jornalísticos]. Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Lenine e Braulio Tavares - Afinando a Língua 2013 [A dupla de amigos se revê e decide nos levar em uma 'afinada' viagem pelo futuro, o passado, suas raízes nordestinas - e o mundo psicodélico da ficção científica em suas diversas dimensões. Falam também dos muitos frutos de sua parceria]. Canal Futura. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Lenine, Lula Queiroga e Braulio Tavares se juntam a Jorge Vercillo e Dudu Falcão para fazer um som e conversar sobre suas composições, no 'Compositores Unidos'. Canal Brasil. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Narrativas: Braulio Tavares - part. I. [Romance de ficção científica, contos, letras de música, roteiros, colunas no jornal. Essas e muitas outras atividades fazem de Braulio Tavares um verdadeiro artista multimídia] . Aventura de Ler. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Narrativas: Braulio Tavares - part. II. [Na segunda parte da entrevista exclusiva que concedeu à Aventura de Ler, Braulio Tavares fala dos percalços da literatura fantástica brasileira, um assunto que ele conhece muito bem]. Aventura de Ler. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).
:: Segundo Caderno = Braulio Tavares (Escritor) - programa 'O Farol da Cidadania' | Apresentação e edição: André Cananéa | TV Câmara de João Pessoa. Disponível no link. (acessado em 9.6.2021).


"A poesia de Braulio Tavares funda raízes numa mescla criativa de fontes em que dialogam a tradição do cancioneiro popular, nos ritmos despachados, lírico
s e melódicos do repente e do cordel, a pulsação desencontrada e irreverente da dicção contracultural e os arrepios formais da erudição e da vanguarda"
- Hildeberto Barbosa Filho, crítico e poeta paraibano


Braulio Tavares - escritor, tradutor, poeta, teatrólogo, roteirista e compositor 

SELETA DE POEMAS DO POETA BRAULIO TAVARES


A coisa
Eu quero inventar uma coisa, uma coisa viva, uma coisa
que se desprenda de mim e se mova pelo resto do mundo
com pernas que ela terá de crescer de si própria;    
e que seja ela uma máquina viva, uma máquina 
capaz de decidir e de duvidar, capaz de se enganar e de mentir.
Uma coisa que não existe. Uma coisa pela primeira vez.
Uma máquina bastarda feita de dobradiças e enzimas
e metonímias e quarks e transistores e estames
e plasma e fotogramas e roupas e sopa primordial...     
Quero apenas que seja uma coisa minha, uma coisa
que eu inventei numa madrugada enquanto vocês dormiam
e quando a vi recuei, e quando a soube pronta duvidei,
e vi a eletricidade do relâmpago abrindo seus olhos
e martelei seu joelho temendo-a, e mandando-a falar,
e gritei: "Levanta-te e anda!"- e a coisa era uma galáxia
tremeluzindo no centro da folha branca, me olhando
com meus olhos de homem, me sorrindo
com tantas bocas de mulher, me envolvendo
com sua sintaxe de coisa nova que força o mundo a mover-se,
fincando uma cunha no Real e se instalando naquela fenda,
como um setor a mais invadido um círculo já completo.
Eu quero que essa coisa existisse, assim como     
eu quis que eu seja. Quero vê-la brotar desarrumando.
Coisa criada, cobra criante, serpente criança,
criatura sentiente, existente, sente, pensante,
cercada pela linha brusca do seu até-aqui
Essa coisa me conhecerá e não me reconhecerá    
como seu Criador. Essa coisa terá poder de me destruir,    
e de me recompor, e me mandar pedir-lhe a bênção.
Então pedirei. Sairei pelo mundo. Com minhas próprias pernas.
Finalmente leve e livre, tendo parido algo maior do que eu mesmo,
e disposto a me abraçar ao mundo, como quem desce do ônibus
na rodoviária da cidade onde nasceu. Mas o mundo!
O que é esse mundo onde eu ando agora? Olha a cor das casas,
o rosto do povo, o som da fala, a manchete dos jornais, o cheiro
do vento... que mundo é esse para onde retornarei depois de livre?
Fico parado, o coração pulando, e só daqui a pouco perceberei,
com uma surpresa antiga — que aquilo não é mais meu mundo:
e o mundo da coisa, é o mundo da minha Coisa.
- Braulio Tavares, em "Antologia sonora – Poesia paraibana contemporânea".[organização e produção Heriberto Coelho de Almeida]. João Pessoa: Edições O Sebo Cultural, 2009. 

§


Cais do corpo

eles
que têm
uma mulher
em cada porto
elas
que têm
um homem
em cada navio
(quente é o cais do corpo,
quando o mar é frio)
- Braulio Tavares, no livro "O homem artificial". Rio de Janeiro: 7Letras, 1999.

§

Na hora do Lobo
Quando um homem consome a madrugada
rabiscando umas folhas de papel
e ele sabe que a vida é tonelada
oscilando na ponta de um cordel;
ele sabe que o fim de toda estrada
não desagua no inferno nem no céu,
e ele pensa na feira, na empregada,
água e luz, condomínio e aluguel;

Quando um homem fatiga a voz cansada
com palavras da Torre de Babel
e ele entende que a coisa mais amada
se transmuda na coisa mais cruel;

Quando a taça em que bebe está quebrada,
tanto vidro a boiar em tanto fel
e no peito uma dor desatinada
essa dor que é tão nítida e fiel;

Quando um homem de boca tão calada
sente a mente girar num carrossel,
ele escreve através da madrugada
com cuidados de abelha que faz mel:
sua vida, talvez, foi destinada
a salvar estas folhas de papel.
- Braulio Tavares, no livro "O homem artificial". Rio de Janeiro: 7Letras, 1999.

§

O juiz e o ladrão
Toda vez que um soldado de polícia
Leva preso um filhinho-de-papai
Meia hora depois ele já sai
Com propina na hora mais propicia
Toda vez que um jornal dá a notícia
Dos trambiques de algum parlamentar,
Noutro dia precisa apresentar
Desmentidos de toda a redação...
Toda vez que um juiz prende um ladrão,
Chega outro juiz, manda soltar!

Quando algum promotor ter a coragem
De enfiar sua mão nesse vespeiro
Chega um fax e manda bem ligeiro
Que ela mexa com outro personagem
Se o Congresso descobre sacanagem
E promete depressa investigar
Muita gente começa a encomendar
Uma pizza gigante pro salão...
Toda vez que um juiz prende um ladrão,
Chega outro juiz, manda soltar!

Mesmo quando um ladrão endinheirado
Por acaso pernoita na cadeia
Ele tem boa cama e boa ceia
Numa cela com ar refrigerado.
Sendo o caso de ser um magistrado,
Tem direito a tv e frigobar
Tem cozinha francesa no jantar
E cobertas de seda no colchão...
Toda vez que um juiz prende um ladrão,
Chega outro juiz, manda soltar!

Outro caso na historia brasileira
É o juiz conhecido por Lalau
Que roubou cem milhões dum tribunal
E escondeu do outro lado da fronteira
O juiz vai em cana terça-feira
E na sexta já mandam libertar
Não tem homem que faça ele passar
Sete dias seguidos na prisão...
Toda vez que um juiz prende um ladrão,
Chega outro juiz, manda soltar!

No Brasil tem industria madeireira
Derrubando floresta em todo Estado
E às vezes vem um advogado
Traz a lei, e interrompe essa sujeira
Mais aí um ricaço abre a carteira
Compra a peso de outro a liminar
E na mata se volta a escutar
Motosserra, machado e caminhão...
Toda vez que um juiz prende um ladrão,
Chega outro juiz, manda soltar!
- Braulio Tavares, em "Os martelos de Trupizupe". Natal: Engenho de Arte, 2004.

§

Palco iluminado I
Preciso agora da calma
de quem joga a vida, a alma
no mais deslavado blefe:

mãos firmes e voz cortante
e os olhos desafiantes
de quem aguarda um tabefe.
- Braulio Tavares, no livro "O homem artificial". Rio de Janeiro: 7Letras, 1999.

§

Sina violeira
 O que eu quero
é viver de desafio
amar de improviso
e morrer de repente.
- Braulio Tavares, no livro "O homem artificial". Rio de Janeiro: 7Letras, 1999.

§

Travessia
O lar 
do passarinho 
é
   o ar 
não
   é 
o ninho.
- Braulio Tavares, no livro "O homem artificial". Rio de Janeiro: 7Letras, 1999.

§


Braulio Tavares - foto: Ribeiro Rvd (maio 2014)

FORTUNA CRÍTICA DE BRAULIO TAVARES

ABREU, Marcelo. A batalha do forró não é uma simples discordância musical [O compositor, escritor e tradutor Braulio Tavares fala sobre sua produção artística diversificada e analisa a atual situação da cultura no país]. in: Revista Continente, 21.6.2019. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
AGRA, Anacã. O moto-contínuo, o universo e a poesia: uma leitura do poema "Moto-contínuo", de Braulio Tavares. in: Antonio Morais de Carvalho; Genilda Azerêdo. (Org.). Os cegos e o elefante: alguns modos de ler poemas. João Pessoa: Idéia, 2005, v. , p. -.
AGUIAR, Cristhiano Motta. Ficção científica contemporânea: uma leitura sobre Braulio Tavares e Lady Sybylla. In: Mirna Queiroz. (Org.). Travessias Imaginárias: literaturas de língua portuguesa em nova perspectiva. 1ª ed., São Paulo: Edições Sesc, 2020, v. , p. 111-.
AGUIAR, Cristhiano. Mosaico Insólito: sobre os contos de Braulio Tavares. in: Revista Pessoa, 8.7.2019. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira. (organização e edição Ricardo Cravo Albin). Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss | Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
ALVES, Cicero. Braulio Tavares: “Quem ameaça a cultura não é a censura, é o entretenimento” [Entrevista]. in: Revista Pagu, 14.2.2014. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
ALVES, Francisco Francimar de Sousa. Os paratextos das antologias brasileiras de contos de Edgar Allan Poe no século XXI. (Tese Doutorado em Estudos da Tradução). Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, 2014. Disponível no link. (acessado em 14.6.2021).
ALVES, Vitor Manoel Necchi dos Santos. Reflexão sobre a linguagem é o principal da poesia cabralina. Entrevista com Braulio Tavares. in: Revista IHU On-Line, São Leopoldo, p. 20 - 22, 19 dez. 2016. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
AMARAL, Euclides. Alguns aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 3ª ed., EAS Editora, 2014.
AMARAL FILHO, Lindolfo Alves do.. Na linha do cordão: do folheto à dramaturgia (1957 – 2007).. (Tese Doutorado em Artes Cênicas) Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2013. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
AMORIM, Maria Alice. Pelejas em rede - vamos ver quem pode mais. (Tese Doutorado em Comunicação e Semiótica). Pontifícia Universidade Católica São Paulo, PUC SP, 2012. Disponível no link. (acessado em 8.6.2021).
ANDERSON, Ney. Braulio Tavares: ” a minha angústia criadora é passar um terço do meu tempo procurando trabalho, um terço criando, e um terço tentando receber o pagamento”. in: Angustia Criadora, 7.5.2021. Disponível no link. (acessado em 12.6.2021).
ANUÁRIO de teatro 1994. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1996. 
ARAUJO, Naiara Sales. Brazilian Science fiction and the Post-dictatorship Uncertainties in Bráulio Tavares? ?Stuntmind. In: Naiara Sales Araújo. (Org.). Ficção científica brasileira: cultura, identidade e política. 1ª ed., São Luis: EDUFMA, 2015, v. 1, p. 185-200.
BASILIO, Astier. O marco do martelo. in: Continente multicultural, ano V, nº 51, março, 2005. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
BASTOS, Dau. Bráulio Tavares [entrevista]. in: Contemporânea (UFRJ),  v. 10, n. 20 (2018). Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
BATISTA, Elilson. Depoimento de Braulio Tavares. in: Rapadura Cult, 20 de maio de 2011. Disponível no link. (acessado em 27.5.2016).
BATISTA, Everton Lopes. Autores clássicos como Machado de Assis também escreveram ficção científica. in: Folha de S. Paulo - Ilustrada, 25.1.2019. Disponível no link. (acessado em 17.6.2021).
BORGES, Rosa. Diálogos entre filologia e arquivística: acervos de dramaturgos baianos. in: Cadernos do CNLF, vol. XXIII, n. 3. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2019. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
BRAZIL, Priscila Nunes; GONÇALVES, Júlia Neves; ALVES, José Hélder Pinheiro. O conto fantástico na sala de aula: Sete monstros brasileiros de Braulio Tavares. in: Anais VI ENLIJE/ Editora Realize, 2016. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
CÁCERES, André. Braulio Tavares, um mestre da ficção científica brasileira, tem clássicos reeditados. in: O Estado de S. Paulo, 19.12.2020. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
CAMPOS, Mateus. Bráulio Tavares e Eduardo Spohr conversam sobre literatura de fantasia na Bienal. in: O Globo, 10.9.2015. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
CANDEIAS, Jorge. Uma crítica 'A Espinha Dorsal da Memória por Bráulio Tavares'. In: E-nigma - Revista electrónica de Ficção Cientícia e Fantástica, 3.7.2003. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
CANANÉA, André. “O leitor de ficção no Brasil, hoje, é o que vê cinema e Netflix” [entrevista - Braulio Tavares]. in: Correio das Artes – A União, João Pessoa, setembro de 2019. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
CARDOSO, Ivan Nery. A Espinha Dorsal da Memória, de Braulio Tavares: um clássico reeditado. in: Porcoespinho, 3 de março de 2021. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
CARDOSO, Ivan Nery. Os muitos universos encapsulados em Fanfic, de Braulio Tavares. in: Porco Espinho, 14 de agosto de 2019. Disponível no link. (acessado em 11.6.2021).
CHAVES, Xico; CYNTRÃO, Sylvia. Da pauliceia à centopeia desvairada - as vanguardas e a MPB. Rio de Janeiro: Elo Editora, 1999.
CLICKPB. Poeta paraibano Bráulio Tavares é homenageado no Troféu Gonzagão. in: Clickpb, 3.5.2018. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
CORDEL. Folhetos de Cordel: Braulio Tavares. in: Portal de Literatura de Cordel - USP, s/data. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
CORREIO. Projeto Quintas Dialógicas recebe Braulio Tavares. in: Portal Correio, 26.5.2021. Disponível no link. (acessado em 8.6.2021).
CRIMESIMPOSSIVEIS. O vórtex, como evocação de vertigem, como ponto nevrálgico do mistério. in: Crimes impossíveis - o blog, 8 de junho de 2021. Disponível no link. (acessado em 10.6.2021).
DANTAS, Gregório Foganholi. Contos do inconsciente (sobre Freud e o estranho, organizado por Bráulio Tavares). in: Le Monde Diplomatique Brasil. Suplemento Palavra, n. 17, São Paulo - SP, 16 fev. 2008.
DANTAS, Lenita Pessoa. A textualidade nas crônicas de Braulio Tavares. (Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Letras). Universidade Estadual da Paraíba, UFPB, 2005.
DANTAS, Márcio de Lima. Braulio Tavares: 15 anos depois. In: Jornal Diário do Povo, Teresina (PI), p. 2 - 2, 9 ago. 1990.
DANTAS, Moacir Franque Castilho. Uma leitura de A Máquina Voadora de Bráulio Tavares. (Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Letras). Universidade Federal de Pelotas, UFPeL, 2003.
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"Qualquer ato deliberado é político, porque é uma afirmação de liberdade. Qualquer iniciativa individual, qualquer afirmação da personalidade de um ser humano, tem um mínimo de afirmação política. Esse ato revela e anuncia a existência daquela pessoa, que se exprime através da palavra. Há sempre uma dimensão política nesse ato, por mais limitada que pareça."
- Braulio Tavares, em 'entrevista'/in: Angustia Criadora, 7.5.2021.

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COMO CITAR:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, organização e edição). Braulio Tavares - um menestrel. In: Templo Cultural Delfos, janeiro/2024. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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** Página atualizada em 25.1.2024.
* Postagem original de MAIO 2016.




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