|
"Formado, eu
pensava em dedicar todas as minhas energias à profissão médica. Mas ser ou não
escritor nem sempre é questão de decisão pessoal. Quando eu menos esperava, e
num gesto quase automático, pegava uma caneta, uma folha de papel, e escrevia.
Fui assim colecionando histórias que, no entanto, guardava na gaveta: aprendera
a ter paciência. Ao fim de seis anos eu tinha uma coleção de textos ficcionais
que representavam o melhor que eu podia fazer: se isto não é bom, eu pensava,
então não sou mesmo escritor e é melhor largar esta coisa de vez."
- Moacyr Scliar, em "O Texto, ou: A Vida".
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 78.
Moacyr Scliar - foto: Cia das Letras/Divulgação |
Moacyr Jaime Scliar nasceu a 23 de março de 1937, no
hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre (RS). Seus pais, José e
Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), chegaram ao Brasil em 1904. Filho
mais velho do casal, que teve ainda Wremyr e Marili, desde pequeno demonstrou
inclinações literárias. O próprio nome Moacyr já é resultado dessa afinidade.
Foi escolhido por sua mãe Sara após a leitura de Iracema, de José de Alencar,
significando “filho da dor”. Ele próprio dizia: “os nomes são recados dos pais
para os filhos e são como ordens a serem cumpridas para o resto da vida”.
Em 1943, começou os estudos na Escola de Educação e
Cultura, também conhecida como Colégio Iídiche, onde sua mãe chegou a lecionar.
Em 1948, transferiu-se para o Colégio Rosário, um ginásio católico.
Em 1955, foi aprovado no vestibular de Medicina pela
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se
formou em 1962. Especialista em Saúde Pública e Doutor em Ciências pela Escola
Nacional de Saúde Pública, exerceu a profissão junto ao Serviço de Assistência
Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU).
Casou-se, em 1965, com Judith Vivien Olivien, com quem
tem um filho, Roberto.
Foi professor visitante na Brown University (Department
of Portuguese and Brazilian Studies) e na Universidade do Texas (Austin), nos
Estados Unidos. Freqüentemente é convidado para conferências e encontros de
literatura no país e no exterior.
Seu primeiro livro, publicado em 1962, foi Histórias de
Médico em Formação, contos baseados em sua experiência como estudante. Em 1968
publica O Carnaval dos Animais, contos, que Scliar considera de fato sua
primeira obra.
Autor de 74 livros em vários gêneros: romance, conto,
ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil,
escreveu, também, para a imprensa. Obras suas foram publicadas em muitos
países: Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra,
Itália, Rússia, Tchecoslováquia, Suécia, Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina,
Colômbia, Venezuela, Uruguai, Canadá e outros países, com grande repercussão
crítica.
Teve textos adaptados para o cinema, teatro, tevê e
rádio, inclusive no exterior.
Foi, durante 15 anos, colunista do jornal Zero Hora, onde
discorria sobre medicina, literatura e fatos do cotidiano. Foi colaborador da
Folha de S. Paulo desde a década de 70 e assinou uma coluna no caderno
Cotidiano.
Moacyr Scliar - foto: Cia das Letras/Divulgação |
Duas influências são importantes na obra de Scliar. Uma é
a sua condição de filho de imigrantes, que aparece em obras como A Guerra no
Bom Fim, O Exército de um Homem Só, O Centauro no Jardim, A Estranha Nação de
Rafael Mendes, A Majestade do Xingu. A outra influência é a sua formação de
médico de saúde pública, que lhe oportunizou uma vivência com a doença, o
sofrimento e a morte, bem como um conhecimento da realidade brasileira. O que é
perceptível em obras ficcionais, como A Majestade do Xingu e não-ficcionais,
como A Paixão Transformada: História da Medicina na Literatura.
“Cada leitor da obra do Scliar tem seu gênero
preferido. Mas todos reconhecem nele, acima de tudo, seja na ficção, no ensaio
ou na crônica, um estilo altamente humanista, que o torna dono de valores
universais”, segundo o escritor gaúcho Luiz Antônio Assis Brasil, para quem
a ABL, ao aceitá-lo como imortal, fez justiça não só ao Rio Grande do Sul, mas
também ao grande escritor que ele foi, capaz de introduzir na literatura
brasileira a contribuição que outros escritores de origem judaica deram à
literatura mundial. Sua ficção insere a temática do imigrante judeu e urbano no
imaginário da literatura sul-rio-grandense.
Moacyr Scliar é considerado um dos escritores mais
representativos da literatura brasileira contemporânea. Os temas dominantes de
sua obra são a realidade social da classe média urbana no Brasil, a medicina e
o judaísmo. Suas descrições da classe média eram, frequentemente, inventadas a
partir de um ângulo supra-real.
Foi o sétimo ocupante da Cadeira nº 31, eleito em 31 de
julho de 2003, na sucessão de Geraldo França de Lima e recebido em 22 de
outubro de 2003 pelo Acadêmico Carlos Nejar.
Faleceu em 27 de fevereiro de 2011, em Porto Alegre, aos
73 anos.
Fonte: ABL/Biografia do autor
Moacyr Scliar - foto: Cia das Letras/Divulgação |
“Palavras,
palavras. São tudo — para os escritores, não para as pessoas em geral. Isto
explica a amarga ponderação de Franz Kafka (1883-1924): "É um absurdo
trocar a vida por palavras." Ou o dilema posto por Pirandello (1867-1936): "Ou se
vive, ou se escreve." Ou a poética afirmação de Pablo Neruda (1904-1973): "Livro,
quando te fecho abro a vida." Apesar da suposta oposição entre texto e vida, todos
os escritores sabem que não há outra forma de produzir literatura. É preciso,
por assim, dizer, suspender a existência, ainda que momentaneamente, para criar
outras existências, virtuais, ficcionais.”
- Moacyr Scliar, em "O Texto, ou: A Vida".
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
CRONOLOGIA
1937 - Nasce
Moacyr Scliar em Porto Alegre, em 23 de março. Filho de José e Sara Scliar,
família de marceneiros e pequenos comerciantes de ascendência russo-judaica;
1943 -
Ingressa na Escola de Educação e Cultura, conhecida como Colégio Iídiche;
1948 -
Transfere-se para o Colégio Rosário, uma escola católica;
O menino Moacyr Scliar [Foto: Acervo da Família] |
1952 - Pela
primeira vez é publicado um conto seu, O Relógio, no jornal Correio do Povo, de
Porto Alegre;
1955/1962 -
Estuda medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
1962 - Lança o
livro de contos Histórias de um Médico em Formação;
1968 - Publica
o livro de contos O Carnaval dos Animais, considerada pelo autor sua primeira
obra, que recebe o Prêmio Academia Mineira de Letras;
1972 - O
romance O Exército de um Homem Só, então inédito, recebe menção honrosa da
União Brasileira de Escritores. Passa a colaborar com artigos, contos e
crônicas, em diversos órgãos de imprensa brasileira;
1973 - Lança O
Exército de um Homem Só, que é premiado pelo governo do Estado do Rio de
Janeiro;
1977 - Recebe
o Prêmio Guimarães Rosa da Coordenadoria de Cultura do Estado de Minas Gerais,
pelo romance inédito Doutor Miragem, publicado no ano seguinte;
1978 - Assume
a direção do Departamento de Saúde Pública da Secretaria de Saúde do Estado do
Rio Grande do Sul;
1980 - É
publicado o romance O Centauro no Jardim, que recebe o Prêmio Associação
Paulista de Críticos de Arte - APCA;
1983 - Surge a
saga dos cristãos-novos no Brasil, com a publicação de A Estranha Nação de
Rafael Mendes;
1984 - Viaja
para Israel e participa do Encontro Latino-Americano de escritores de origem
judaica, em Jerusalém. A convite do governo alemão profere palestras em
universidades de Frankfurt, Munique e Hamburgo e lança o livro A Estranha Nação
de Rafael Mendes, traduzido para o alemão;
1988 - Recebe
o Prêmio Jabuti pelo livro de contos O Olho Enigmático;
Moacyr Scliar, por Amarildo |
1989 - Recebe
o prêmio Casa de las Américas, de Cuba, por seu livro de contos A Orelha de Van
Gogh;
1993 - Recebe
o Prêmio Jabuti pelo romance Sonhos Tropicais;
1993 e 1997 -
Viaja para os Estados Unidos como professor visitante no Departamento de
Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, em Rhode Island;
2000 - Recebe
o Prêmio Jabuti pelo romance A Mulher que Escreveu a Bíblia;
2003 - É eleito
para a Academia Brasileira de Letras - ABL;
2006 - É
lançado em CD a leitura de contos de sua autoria pelo ator Giuseppe Oristânio,
dentro do projeto Livro Falante;
2009 - Ganha o
Prêmio Jabuti de Melhor Romance e Livro do Ano de Ficção com Manual da Paixão
Solitária;
2011 - Morre
no dia 27 de fevereiro, em Porto Alegre.
"A
Literatura não pode mudar o mundo, mas a minha geração achava que sim... Em
todo caso, se a Literatura mudar pessoas, isto já é suficiente. E ela
muda."
- Moacyr Scliar
"Acredito,
sim, em inspiração, não como uma coisa que vem de fora, que "baixa"
no escritor, mas simplesmente como o resultado de uma peculiar introspecção que
permite ao escritor acessar histórias que já se encontram em embrião no seu
próprio inconsciente e que costumam aparecer sob outras formas — o sonho, por
exemplo. Mas só inspiração não é suficiente."
- Moacyr Scliar, em “EntreLivros: Vol. 1”. Edições
1-6 – p. 25, Duetto Editorial, 2005.
PRÊMIOS
1968 - Prêmio da Academia Mineira de Letras, pelo
livro de contos "O carnaval dos animais";
1974 - Prêmio Joaquim Manuel de Macedo, do Governo
do Estado do Rio de Janeiro, pelo livro “O exército de um homem só”;
1976 – Prêmio Revista Escrita, para o livro "A
balada do falso Messias e Histórias da terra trêmula";
1976 - Prêmio Cidade de Porto Alegre, para conto "História porto-alegrense";
1976 - Prêmio
Érico Veríssimo de romance;
1977 - Prêmio Brasília, Fundação Cultural do
Distrito Federal, para o "Mês de cães danados";
Moacyr Scliar, por Fraga |
1977 - Prêmio Guimarães Rosa, da Coordenadoria de
Cultura do Estado de Minas Gerais, pelo romance “Doutor Miragem”;
1980 - Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte
(APCA), pelo o romance “O Centauro no Jardim”;
1988 - Prêmio Jabuti de Literatura, 1988,
categoria Contos, Crônicas e Novelas, pelo livro de contos “O Olho Enigmático”;
1989 - Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte
(APCA), categoria Literatura, pelo romance "O olhar enigmático";
1989 - Prêmio Casa de las Americas, categoria
Conto, pelo romance “O olho enigmático”;
1990 - Prêmio PEN Clube do Brasil;
1993 - Prêmio Jabuti de Literatura, categoria
Romance, pelo romance “Sonhos tropicais”;
1997 - Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo seu romance “A
Majestade do Xingu”;
1998 - Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira
de Letras, pelo seu romance “A Majestade do Xingu”;
1999 - Prêmio Mário Quintana,;
2000 - Prêmio Jabuti de Literatura, categoria
Romance , pelo romance “A mulher que escreveu a Bíblia”;
2002 - Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto
Alegre, pelo seu romance "O imaginário cotidiano";
2009 - Prêmio Jabuti de Literatura, categoria
Romance, pela obra “Manual da paixão solitária”.
“A influência da
medicina sobre a minha literatura foi transcendente. A gente muda como ser
humano quando estuda e pratica a medicina.”
- Moacyr Scliar, em entrevista, ao Jornal da Unicamp,
2004, p. 9.
“A história é
feita de palavras. Palavras são fundamentais para quem escreve, como a madeira,
a serra, o martelo, os pregos, para o marceneiro. Esta comparação, no meu caso,
é mais do que adequada. Passei boa parte da infância na oficina de móveis do
meu tio. Como não podia comprar brinquedos em lojas — eram muito caros —, eu
próprio os fabricava, utilizando a madeira que sobrava dos móveis.
Confeccionava, assim, aviões e navios de guerra, todos com muitos canhões —
cada canhão representado por um prego, com o que ficava fácil criar um grande
poder de fogo. Lembro desses brinquedos com saudade. Ensinaram-me, em primeiro
lugar, a trabalhar com as mãos, o que é um bom antídoto para a arrogância
intelectual. Ensinaram-me também a usar a imaginação para com ela suprir as
deficiências dos toscos objetos.”
- Moacyr Scliar, em "O Texto, ou: A Vida".
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
OBRA DE MOACYR SCLIAR
Conto
O carnaval dos animais. Porto Alegre,
Movimento, 1968. Rio, Ediouro, 2001.
A balada do falso Messias. São Paulo:
Ática, 1976.*
Histórias da terra trêmula. São Paulo:
Escrita, 1976. *
O anão no televisor. Porto Alegre,
Globo, 1979. *
Os melhores contos de Moacyr Scliar.
São Paulo: Global, 1984.
Dez contos escolhidos. Brasília,
Horizonte, 1984. *
O olho enigmático. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1986. *
Contos reunidos. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.
O amante da Madonna. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1997. .
Os contistas. Rio de Janeiro: Ediouro,
1997. .
Histórias para (quase) todos os gostos.
Porto Alegre: L&PM, 1998.
Pai e filho, filho e pai. Porto Alegre:
L&PM, 2002.
Mistérios de Porto Alegre. Porto Alegre:
Artes & Ofícios, 2004.
* Esgotados
"Escrevo pelo prazer de criar situações e personagens (nesta ordem, infelizmente)."
- Moacyr Scliar
Romance
A guerra no Bom Fim. Rio de Janeiro:
Expressão e Cultura, 1972; Porto Alegre: L&PM, 1981.
O Exército de um homem só. Rio de
Janeiro: Expressão e Cultura, 1973; Porto Alegre: L&PM, 1980.
Os deuses de Raquel. Rio de Janeiro:
Expressão e Cultura; 1975; Porto Alegre: L&PM, 1983.
O ciclo das águas. Porto Alegre: Globo,
1975; Porto Alegre: L&PM, 1997.
Mês de cães danados. Porto Alegre:
L&PM, 1977.
Doutor Miragem. Porto Alegre: L&PM,
1979.
Os voluntários. Porto Alegre: L&PM,
1979.
Moacyr Scliar, por Netto |
O centauro no jardim. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1980; Porto Alegre, L&PM,
Max e os felinos. Porto Alegre:
L&PM, 1981.
A estranha nação de Rafael Mendes.
Porto Alegre: L&PM, 1983.
Cenas da Vida Minúscula. Porto Alegre:
L&PM, 1991.
Sonhos tropicais. São Paulo: Companhia
das Letras, 1992.
A majestade do Xingu. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997.
A mulher que escreveu a Bíblia. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Os leopardos de Kafka. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000.
Na noite do ventre, o diamante. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2005.
Os vendilhões do templo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
Manual da paixão solitária. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
Eu vos abraço, milhões. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.
O centauro no jardim. (edição de
bolso). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
"Penso no
leitor que eu fui em minha juventude e que procurava nos livros prazer, encanto
e respostas para os problemas da vida. Espero que os leitores encontrem a mesma
coisa em meus livros"
- Moacyr Scliar
Ficção infanto-juvenil
Cavalos e obeliscos. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1981; São Paulo: Ática, 2001.
A festa no castelo. Porto Alegre:
L&PM, 1982.
Memórias de um aprendiz de escritor.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984.*
No caminho dos sonhos. São Paulo: FTD,
1988.
O tio que flutuava. São Paulo: Ática,
1988.
Introdução à prática amorosa. São Paulo:
Scipione, 1988.
Republicado como Aprendendo a amar e a curar.
São Paulo: Scipione, 2003.
Os cavalos da República. São Paulo:
FTD, 1989.
Prá você eu conto. São Paulo: Atual,
1991.
Moacyr Scliar, por Lucas Neumann |
Uma história só pra mim. São Paulo:
Atual, 1994.
Um sonho no caroço do abacate. São
Paulo: Global, 1995.
O Rio Grande farroupilha. São Paulo:
Ática, 1995.
Câmera na mão, o Guarani no coração.
São Paulo: Ática, 1998.
A colina dos suspiros. São Paulo:
Moderna, 1999.
Livro da medicina. São Paulo: Companhia
das Letrinhas, 2000.
O mistério da Casa Verde. São Paulo:
Ática, 2000.
O ataque do comando P.Q. São Paulo:
Ática, 2001.
O sertão vai virar mar. São Paulo:
Ática, 2002.
Aquele estranho colega, o meu pai. São
Paulo, Atual, 2002.
Éden-Brasil. São Paulo, Companhia das
Letras, 2002.
O irmão que veio de longe. São Paulo,
Companhia das Letras, 2002.
Nem uma coisa, nem outra. Rio de
Janeiro: Rocco, 2003.
O navio das cores. São Paulo: Berlendis
& Vertecchia, 2003.
Histórias de aprendiz. Rio de Janeiro:
Mondrian, 2004.
Um menino chamado Moisés. São Paulo:
Ática, 2004.
O amigo de Castro Alves. São Paulo:
Ática, 2005.
Respirando liberdade. Rio de Janeiro:
Larousse, 2005.
Ciumento de carteirinha. São Paulo:
Ática, 2006.
Contos e Crônicas para Ler na Escola. [infantil
e juvenil e crônicas]. São Paulo: Editora Objetiva, 2011.
* Esgotados
"Lê meu
filho, lê, dizia minha mãe, essas coisas que tu aprendes nunca ninguém vai
poder te tirar; não importa que sejas defeituoso, o importante é ter cultura."
- Moacyr Scliar, em "O centauro no jardim".
(edição de bolso). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Crônica
Moacyr Scliar, por Fraga |
A massagista japonesa. Porto Alegre:
L&PM, 1984.
Um país chamado infância. Porto Alegre:
Sulina, 1989.
Dicionário do viajante insólito. Porto
Alegre: L&PM, 1995.
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar.
Porto Alegre: L&PM, 1996.
A língua de três pontas: crônicas e citações sobre a
arte de falar mal. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001.
O imaginário cotidiano. São Paulo: Editora
Global, 2001.
As melhores crônicas de Moacyr Scliar.
São Paulo: Editora Global, 2004.
A poesia das coisas simples - crônica.
(reúne 82 crônicas).. [Organização e prefácio Regina Zilberman], São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.
Território da emoção - Crônicas de medicina e saúde.
(coletânea de crônicas). [Organização Regina Zilberman], São Paulo: Companhia
das Letras, 2013.
"Não preciso
de silêncio, não preciso de solidão, não preciso de condições especiais. Só
preciso de um teclado."
- Moacyr Scliar
Ensaio
A condição judaica. Porto Alegre:
L&PM, 1987.
Do mágico ao social: a trajetória da saúde pública.
Porto Alegre: L&PM, 1987; São Paulo: Senac, 2002.
Cenas médicas. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 1988; Artes & Ofícios, 2002.
Se eu fosse Rotschild. Porto Alegre:
L&PM, 1993.
Judaísmo: dispersão e unidade. São
Paulo: Ática, 1994.
Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 1996.
A paixão transformada: história da medicina na
literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Meu filho, o doutor: medicina e judaísmo na história,
na literatura e no humor. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Moacyr Scliar, por (...) |
Porto de histórias: mistérios e crepúsculos de Poa.
Rio de Janeiro: Record, 2000; (reeditado como Histórias de P. Alegre) Porto Alegre:
L&PM, 2004.
A face oculta: inusitadas e reveladoras histórias da
medicina. Porto Alegre: Artes & Ofícios, 2000.
A linguagem médica. São Paulo:
Publifolha, 2002.
Oswaldo Cruz & Carlos Chagas: o nascimento da
ciência no Brasil. São Paulo: Odysseus, 2002.
Saturno nos trópicos: a melancolia europeia chega ao
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Judaísmo. São Paulo: Abril, 2003.
Um olhar sobre a saúde pública. São
Paulo: Scipione, 2003.
O olhar médico. São Paulo: Ágora, 2005.
Enígmas da Culpa. São Paulo: Objetiva, 2007.
Rubem Alves e Moacyr conversam - Corpo e a alma - uma
abordagem medico-literaria. (Autores: Rubem Alves; Moacyr
Scliar; e Luiz Odorico Monteiro de Andrade, mediador do diálogo). Saberes
Editora, 2011.
Autobiografia
O Texto, ou: A Vida. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2007.
"Contar e
ouvir histórias é fundamental para os seres humanos; parte de nosso genoma, por
assim dizer. Sob a forma de mitos, as histórias proporcionavam, e proporcionam,
explicações para coisas que parecem, ou podem parecer, misteriosas. De onde
veio o mundo? De onde surgiram as criaturas que o habitam? O que acontece com o
Sol quando ele se põe? Mitos ou histórias proporcionam explicações que, mesmo
fantasiosas (ou exatamente por serem fantasiosas), acalmam nossa ansiedade
diante da vida e do Universo."
- Moacyr Scliar, em "O Texto, ou: A Vida".
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
Moacyr Scliar, por (...) |
Parcerias
SCLIAR,
Moacyr; SOUZA, Márcio. Entre Moisés e Macunaíma: os judeus que
descobriram o Brasil. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2000. Disponível no
link. (acessado em 8.8.2013).
SCLIAR,
Moacyr; FINZI, Patrícia; TOKER, Eliahu.. Do Éden ao divã: humor judaico. São Paulo: Editora Shalom, 1991, 214 p.
"Cresce
triste; mas não revoltado; melancólico, porém gentil. Mostra-se grato aos
esforços que os pais fazem para lhe amenizar a vida. Tem suas crises, chora, dá
patadas nas paredes, mas isso quando está só; na frente do pais, contém-se.
Porque são bons para ele, os pais; carinhosos, fazem com que esqueça a sua
condição de centauro, a sua espantosa solidão."
- Moacyr Scliar, em "O centauro no jardim".
(edição de bolso). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Artigos, ensaios e entrevistas
SCLIAR,
Moacyr. Literatura e medicina: o
território partilhado. in: Cadernos
de saúde pública. Rio de Janeiro. 16(1):245-248, jan-mar, 2000.
____ . Artigos (diversos). no Site da Academia
Brasileira de Letras/ABL. Disponíveis no link. (acessado em 10.8.2013).
____ . Discurso de Posse. no Site da Academia
Brasileira de Letras/ABL. Disponíveis no link. (acessado em 10.8.2013).
____ . Para Scliar,
ciência e literatura são compartimentos da mesma cultura. Entrevista
concedida ao Jornal da UNICAMP: Universidade Estadual de Campinas, 24 a 30 de
maio de 2004. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Entrevista.
[concedida ao Professor Wagner Lemos]. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Programa
Sempre Um Papo com Moacyr Scliar. - 2007. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Entrevista. [concedida à Cristina Ramalho]. revista Diálogo Médico, 2007. Disponível no link. (acessado 10.8.2013).
____ . Espaço
aberto – Literatura com Moacyr Scliar. A. R Präss. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Entrevista:
Moacyr Scliar. [concedido a Luciano Trigo]. G1/Globo, em 8/1/09.
Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Entrevista.
Revista Press AD, Edição 21. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Entrevista:
Moacyr Scliar fala sobre a tradição literária gaúcha. Cultura, em 16 de janeiro de 2009. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Roda Viva
com Moacyr Scliar. TV Cultura de São Paulo, Programa exibido em 16 de
agosto de 2010. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Palavra de
Escritor. L&PM WebTV, 28/2/2011. Vídeo disponível na íntegra no link. (acessado 8.8.2013).
____ . Entrevista.
[concedida a Luís Augusto Fischer]. WebMosaica, revista do Instituto Cultural
Judaico Marc Chagall v.3 n.1 (jan-jun) 2011. Disponível no link. (acessado 8.8.2013).
____
. I
love New York. Portal Sulmix, s/data. Disponível no link. (acessado
em 8.8.2013).
____ . A paixão
pela escrita. Revista Língua Portuguesa, n. 60, 13 out. 2010.
____ . Programa:
Livros na mesa com Moacyr Scliar. [Mediação de Suzana Vargas]. Estação das
Letras. Rio de Janeiro, maio de 2009. Disponível nos links. Parte I - Parte II - e Parte III (final). (Acessado 8.8.2013).
____ . A prosa judaica
entre dois pólos. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 abr 1996. Caderno Mais!
p. 13.
Moacyr Scliar - foto: Cia das Letras/Divulgação |
"O grande
problema entre pais e filhos é aquilo que os pais deixam de dizer para os
filhos e os filhos deixam de dizer para os pais, não é? E, aí, fica-se sem
conhecer o que o outro pensa."
- Moacyr Scliar, em entrevista "Palavra de
Escritor". L&PM WebTV, em 28/2/2011.
TRADUÇÕES
Alemão
Der Zentaur im
Garten.
(Roman).. [tradução Karin von Schweder-Schreiner], Hamburg: Hoffman und Campe,
1985. Berlin (DDR): Verlages Volk und Welt, 1988. Hamburg: Rowolt, 1989.
Die
Ein-Mann-Armee.
(Exército de um homem só).. [Tradução Karin von Schweder-Schreiner], Stuttgart: Edition Weitbrecht,
1987. Goldmann Verlag, 1989; Suhrkamp Verlag, 2000; Lilienfeld Verlag, 2013.
Das Seltsame
Volk des Rafael Mendes. (Roman).. [tradução Karin von Schweder-Schreiner], Stuttgat: Edition
Weitbrecht, 1989.
Kafkas
Leoparden
(Os leopardos de Kafka).. [Tradução Michael Kegler], Lilienfeld Verlag, 2013.
Die Krieg in
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Moacyr Scliar - foto: Cia das Letras/Divulgação |
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The Enigmatic
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Max and the
Cats. (novel)..
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The Collected
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Kafka’s
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Italiano
L'Orecchio di Van Gogh. [Tradução Guia
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Il Centauro nel Giardino. [Tradução
Guia Boni], Roma: Voland, 2002.
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Piccola guida per naufraghi con giaguaro e senza
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Romeno
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Van Goghs öra. Tranan, 2011.
Tcheco
Leopardi Franze Kafky. [Tradução Pavla
Lidmilová], Praha: Aurora, 2002.
"Embora a
transmissão da informação e do conhecimento se possa fazer hoje de muitas e
diferentes maneiras, o texto continua sendo importante. Ele estimula a
imaginação, ele amplia o domínio sobre a palavra (e a palavra é um esteio
fundamental da condição humana) ele pode ser arte. Uma bela história e um belo
poema melhoram nossa vida."
- Moacyr Scliar, em “entrevista” à revista Educar
para Crescer, 26.1.2010.
Antologias estrangeiras [participação]
Opowidanic brazylijskie. Krakow: Widawinctwo Literackie, 1977.
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Der Lauf der
Sonne in den Gemässigten Zonen. Berlin: Edition Dia, 1991.
A Hammock
Beneath the Mangoes: Stories from Latin America. New York: Dutton, 1991.
Fallen die
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München: Piper, 1992.
Nachdenken über
Eine Reise Ohne Ende. Berlin: Babel Verlag, 1994.
Lire en Portugais (Contes). Paris: Le
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Brasilien
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Trettí Breh
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Here I Am:
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Abécédaire incomplet de l’humour juif. Folies
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"Os textos
literários captam, por meio da sensibilidade dos escritores, as ideias e os
valores de uma sociedade sobre saúde, doença e medicina."
- Moacyr
Scliar
"Dizem que
os jovens não gostam de ler. Não é verdade. Jovens leem, sim, e leem com
prazer, desde que sejam bem motivados. Disso posso dar um exemplo pessoal: na
minha turma de colégio tínhamos grandes leitores. Tínhamos não, temos: muitos
de nós continuamos amigos e, quando nos reunimos, agora com nossas mulheres e
nossos filhos, sempre falamos dos livros que estamos lendo, dos livros que já
lemos um dia – livros que, garanto a vocês, fizeram nossa cabeça. A gente
aprendeu muita coisa com a leitura, muita coisa que vem nos ajudando pela vida
afora. E, muito importante, aprendemos com prazer e emoção. Como dizia o
professor Jaime: livro bom é aquele que emociona, que diverte – e que ensina a
gente a viver."
- Moacyr Scliar, em "Ciumento de
carteirinha", 2006, p. 9.
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Moacyr Scliar e Rubem Alves - foto: (...) |
Moacyr Scliar, Judith e seu filho Roberto, na residência do presidente da ABL Alberto da Costa e Silva - foto: (...) |
Moacyr Scliar , posse na ABL - foto: (...) |
Moacyr Scliar entre Edgar Vasques, Luis Fernando Veríssimo e Josué Guimarães, o grupo de Pega pra Kaputt - foto: (...) |
"Um escritor
é uma pessoa que transforma em palavras o existir, o que nem sempre é
gratificante. Com o escritor acontece, e comigo não é raro acontecer, de
repente olhar os próprios livros e se perguntar: foi nisso que eu transformei a
minha vida? Na realidade não foi nisso que o escritor transformou sua vida, mas
em muitas outras experiências, em amizades,
namoros, casamento, na criação dos filhos, em profissão, em atuação política.
Mas para o escritor, o que interessa são aquelas páginas impressas. A palavra,
sempre a palavra. No princípio era o Verbo. E no fim, também."
- Moacyr Sclair, 1985, p.8
ADAPTAÇÕES
Cinema
Filme: No Amor
Sinopse: Um grupo de artesãos vende carteiras, cintos,
bolsas e sandálias na rua da Ladeira, mas a produção é desorganizada e rende
pouco. Um jovem empresário resolve investir nos garotos, divide-os em grupos de
trabalho e diminui as horas de lazer. Em troca, oferece-lhes um ótimo lugar
para morar. A "empresa" passa a dar lucro, mas os que trabalham
continuam ganhando pouco.
Adaptação: Baseado no conto "O Mistério dos hippies
desaparecidos", de Moacyr Scliar
Ficha técnica
Gênero: Ficção - curta-metragem
Formato/cor: 35 mm/pb
Ano: 1982
Duração: 11 min.
Direção: Nelson Nadotti
Elenco: Pedro Santos, Marta Biavaschi, Oscar Simch
Roteiro: Nelson Nadotti, Hélio Alvarez, Álvaro Luiz
Teixeira
Direção de Arte: Norberto Lubisco
Música: Ayres Pothoff
Montagem: Alpheu Ney Godinho
Produção: Hélio Alvarez
Prêmio
Prêmio de Melhor Curta Metragem no Festival de Cinema de
Gramado de 1982.
Cinemateca Brasileira – dados do filme
Outras informações: Casa de Cinema de Porto Alegre
Filme: Caminho dos Sonhos
Moacyr Scliar - foto: (...) |
Adaptação: Baseado no romance "Um Sonho no Caroço do
Abacate", de Moacyr Scliar.
Ficha técnica
Gênero: Drama
Ano: 1998
Duração: 105min.
Direção: Lucas Amberg
Roteiro: Lucas Amberg
Produção: Alan Amiel
Elenco: Elliot Gould; Talia Shire; Taís Araújo; Edward
Boggiss; Antonio Abujamra; Jair Rodrigues; Antonio Petrin; Caco Ciocler; Caio
Blat; Jair Oliveira; Gustavo Haddad; Odilon Wagner; Cecil Thiré; Edward Boggiss
Co-produção: Amberg Filmes
Som direto: Cristiano Maciel
Fotografia: Hanania Baer
Direção Artística: Chico de Andrade
Figurinos: Mariza Guimarães
Edição: Andrew Eisen
Prêmio
Prêmio melhor atriz (Taís Araújo), no Festival do Cinema
Brasileiro de Miami 1999 (EUA).
Filme: Sonhos Tropicais
Sinopse: Sonhos Tropicais tem como pano de fundo um
episódio histórico brasileiro: a Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro
dos primeiros anos da República. O protagonista desse acontecimento foi o
médico sanitarista Oswaldo Cruz (Bruno Giordano), na época, um misto de herói e
vilão. Ao mesmo tempo em que a trajetória do personagem histórico é recontada,
outra narrativa se desenrola: a de Esther (Carolina Kasting), uma jovem judia
polonesa que, depois de tentativas frustradas de conseguir um casamento nas
terras brasileiras, acaba se tornando uma prostituta.
Moacyr Scliar - foto: Jefferson Bernades/Agencia Preview |
Ficha Técnica
Gênero: Drama
Ano: 2002
Duração: 120 min
Direção: André Sturm
Roteiro: Fernando Bonassi, Victor Navas
Elenco: Antônio Pedro, Antônio Petrin, Bruno Giordano,
Bukassa Kabengele, Carolina Kasting, Cecil Thiré, Celso Frateschi, Cláudio
Mamberti, Flávio Galvão, Hugo Carvana, Ingra Liberato, José Lewgoy, Lu
Grimaldi, Rubens de Falco, Virginia Buckowski
Fotografia: Jacó Solitrenick
Prêmio
Vencedor na categoria Melhor Atriz: Carolina Kasting
[Troféu Passista], no Festival de Cinema de Recife (2002).
Filme: Cego e amigo Gedeão à beira da estrada
Sinopse: Como prova de que reconhece os carros pelo som
do motor, um cego conta uma história pra lá de inusitada.
Adaptação: Baseado no conto homônimo “Cego e amigo Gedeão
à beira da estrada”, de Moacyr Scliar.
Ficha Técnica
Gênero: Ficção -
Curta-metragem
Formato: 35mm/ cor
Ano: 2002
Duração: 15 min.
Subgênero: Comédia, Policial
Roteiro e Direção: Ronald Palatnik
Elenco: Flávio São Thiago, Marcelo Escorel, Pedro Paulo
Rangel
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Edição: Luiz Guimarães de Castro
Direção de Arte: Felipe Muanis
Trilha original: Willians Pereira
Empresa(s) produtora(s): Movedoll Cinematográfica
Som: Ivan Capeller
Edição de som: Fernando Ariani
Direção de produção: Roberta Sauerbronn
Produção Executiva: Marcello Maia
Prêmio
Melhor Ator no Festival de Brasília em 2002;
Melhor direção no Festival de Cinema de juiz de Fora em
2002;
Melhor Direção de Arte no Cine Ceará em 2003;
Prêmio especial do Júri para Diretor Revelação no
Festival de Brasília em 2002;
Filme: Benjamin e os Profetas
Gênero: curta-metragem
Roteiro: Moacyr Scliar
Direção: Marcos Castelan
Ano: 2002
Filme: Clube dos Suicidas
Sinopse: Este curta retrata com humor irônico o controle
e o poder que a mídia pode exercer sobre a vida das pessoas. Mostra um locutor
de rádio que de maneira envolvente, narra a tentativa de suicídio de diversos
convidados.
Adaptação: Baseado na crônica homônimo “O Clube dos
Suicidas”, de Moacyr Scliar.
Gênero: Ficção – curta-metragem
Ano: 2007
Duração: 11 min.
Gênero: curta-metragem
Roteiro, direção e fotografia: Cauê Angeli
Produtora: Canal Aberto
Prêmio
Prêmio de Melhor Ator no Festival Cinema Mundo/2007.
Filme disponível no link.
Site: Canal Aberto
Filme: Onze: onze
Sinopse: 11:11 para os místicos significa um momento de
despertar, para os apaixonados é a certeza do pensamento da pessoa amada. É o
retrato de um jovem casal moderno, em que as ambições profissionais e sociais
muitas vezes se sobrepõem aos sentimentos, relata os encontros e desencontros
que a maioria dos casais acaba se deparando em algum momento da vida.
Adaptação: Baseado no conto “Caligrafia ilegível” do
grande escritor gaúcho Moacyr Scliar.
Ano: 2009
Duração: 9 min.
Direção: Caue Angeli
Roteiro: Alexandre Dantas e Caue Angeli
Produção: Maria Lucia Angeli
Elenco: Elder Fraga, Suzana Alves e Joas Campos
Disponível no link.
Moacyr Scliar, por Hugo Enio Braz (Acervo da Livraria e Cafeteria Iluminura) |
Documentário
Título original: Porto Alegre - Meu Canto no Mundo
Sinopse: ficção e documentário se misturam em uma
emocionante história contada por Luis Fernando Veríssimo, Luiz Antônio de Assis
Brasil, Eva Sopher, Jaime Sirotsky, Moacyr Scliar e Giba Giba. Nasce uma Porto
Alegre inédita, jamais vista através de imagens aéreas, filmes, fotos e ficção.
Músicas de Renato Borghetti, Nenhum de Nós, Vitor Ramil, Frank Solari, Hique
Gomes, Bebeto Alves, Arthur de Faria, Giba Giba, com trilha original de Daniel
Sá. Locuções de Lauro Quadros, Lasier Martins, Haroldo de Souza, Luis Carlos
Reck, Mari Mesari, Pedro Ernesto, Lila Vieira e João Wianey.
Ficha Técnica
Gênero: Documentário
País de origem: Brasil
Ano: 2006
Duração: 74 min.
Direção: Cícero Aragon, Jaime Lerner
Roteiro: Jaime Lerner e João Knijinik
Elenco: Denis Lascano, João Fernando, Jorge Alves,
Juremir Neto, Luiz Emilio Speck, Luiz Paulo Vasconcelos, Roberto Birindelli,
Wagner Lascano
Produção: Cícero Aragon
Trilha Sonora: Daniel Sá
Site Oficial: O Filme
"A ficção é
uma maneira de completar a realidade."
- Moacyr Scliar
Televisão
Título: O povo do livro
Sinopse: O documentário apresenta a arte feita pelos judeus no estado, que tem como destaque artistas plásticos como Alfredo Nicolaiewsky e Carlos Scliar. O escritor Moacyr Scliar, imortalizado em 2003 pela Academia Brasileira de Letras, faz importante depoimento sobre a cultura judaica.
Série: Curtas Gaúchos - série Mundo Grande do Sul
Ano: 2001
Gênero: Documentário
Roteiro: Glênio Póvoas
Narração: Zé Victor Castiel
Trilha sonora: Geraldo Flach
Fotografia: Jaime Lerner
Produção: Lisiane Cohen.
Realização: RBS TV
Filme: Mistérios de Porto Alegre
Sinopse: Adaptação de dois contos do livro “Mistérios de
Porto Alegre”, de Moacyr Scliar: “Hotel dos corações solitários” e “Aventuras
no Carnaval (ou: labirintos do inconsciente)”. A primeira história de um homem
que se hospeda em um antigo hotel da capital gaúcha. O clima tenso e próximo do
absurdo mudará a vida dele.
“Aventuras no Carnaval (ou labirintos do inconsciente)” é
aventura de um funcionário de uma repartição pública que, durante o Carnaval de
Porto Alegre, pede ao seu chefe que o deixe trancado dentro do escritório.
Série: Escritores Gaúchos, da RBS TV.
Ano: 2011
Direção: Cristiano Trein e Chico Deniz
Elenco: Felipe de Paula, Nadya Mendes, Nilsson Asp, Ivo
Schergl Jr. e Débora Geremia
Roteiro: Gibran Tschiedel Dipp
Fotografia: Pablo Chasseraux
Arte: Bernardo Zortea
Produção-executiva: Sangue Bom Filmes.
Realização: RBS TV de Porto Alegre
Coordenação de produção: Zanza Pereira
Direção geral: Gilberto Perin
Site da Produtora: Sangue Bom Filmes
ACERVO MOACYR SCLIAR
[Acervo Literário Moacyr Scliar]
Composição do acervo: é constituído de caixas contendo
principalmente esboços e notas (5 caixas), manuscritos (9 caixas), comprovantes
de edição (1 caixa), correspondência e outros documentos (1 caixa).
Fontes de pesquisa:
PASSOS,
Marie-Hélène Paret. Moacyr Scliar: da
intuição genética ao processo de criação. Navegações, v. 3, n. 1, p. 27-33,
jan./jun. 2010. Disponível no link. (acessado 10.8.2013).
BORDINI, Maria
da Glória. Os acervos dos escritores
sulinos. In: Letras de Hoje. Porto Alegre, v.29, n°1, p.85-88, março de
1994.
Moacyr Scliar, por Hugo Enio Braz |
REFERÊNCIAS E OUTRAS FONTES DE PESQUISA
EDITORA
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© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Moacyr Scliar - uma vida entre a medicina e a literatura. Templo Cultural Delfos, agosto/2013. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Moacyr Scliar - uma vida entre a medicina e a literatura. Templo Cultural Delfos, agosto/2013. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Nunca li nada tão completo sobre a obra de um escritor. Um inventário de tirar o folêgo! Adorei. Parabéns!!!
ResponderExcluirParabens
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