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Darcy Ribeiro – um homem de fazimentos

Darcy Ribeiro - foto: (...)


"...Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando, como um cruzado, pelas causas que comovem. Elas são muitas demais: a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária. Na verdade somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado dos que nos venceram nessas batalhas."
- Darcy Ribeiro, em "O Brasil como problema", 1995.


"Na verdade, sou um homem feito muito mais de dúvidas que de certezas, e estou sempre predisposto a ouvir argumentos e a mudar de opinião. Tenho mudado muitas vezes na vida. Felizmente."
- Darcy Ribeiro


"Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
- Darcy Ribeiro


Minhas Peles
Darcy Ribeiro, por  (...).
“'Quem sou eu?' Às vezes me comparo com as cobras, não por serpentário ou venenoso, mas tão-só porque eu e elas mudamos de pele de vez em quando. Usei muitas peles nessa minha vida já longa, e é delas que vou falar.
A primeira de minhas peles que vale a pena ser recordada é a do filho da professora primária, Mestra Fininha, de uma cidadezinha do centro do Brasil.
Outra saudosa pele minha foi a de etnólogo indigenista. Vestido nela, vivi dez anos nas aldeias indígenas do Pantanal e da Amazônia.
Não os salvei e esta é a dor que mais me dói. Apenas consolam algumas poucas conquistas, como a criação do Parque Indígena do Xingu e do Museu do Índio, no Rio de Janeiro.
Pele que encarnei e encarno ainda, com orgulho, é a de educador, função que exerço há quatro décadas. Essa, de fato, foi minha ocupação principal desde que deixei etnologia de campo.
Eu investia contra o analfabetismo ou pela reforma da universidade com mais ímpeto de paixão que sabedoria pedagógica. Não me dei mal. Acabei ministro de educação de meu país e fundador e primeiro reitor da Universidade de Brasília.
Outra pele que ostentei e ostento ainda é a de político. Sempre fui, em toda a minha vida adulta, um cidadão ciente de mim mesmo como um ser dotado de direitos e investido de deveres. Sobretudo o dever de intervir nesse mundo para melhorá-lo.
Com a pele de político militante fui duas vezes ministro de Estado, mas me ocupei fundamentalmente foi na luta por reformas sociais, que ampliassem as bases da sociedade e da economia, a fim de criar uma prosperidade generalizável a toda a população.
Darcy Ribeiro, por (...).

Fracassando nessa luta pelas reformas, me vi exilado por muitos anos e vivi em diversos países. Minha pele de proscrito foi mais leve do que poderia supor.
Meu ofício naqueles anos foi de professor de antropologia e, principalmente, reformador de universidades. Disto vivi.
No exílio, devolvido a mim, me fiz romancista, cumprindo uma vocação precoce que me vem da juventude.
Só no meu exílio, nos seus longos vagares, tive ocasião e desejo de novamente romancear.
De volta do exílio, retomei minhas peles todas. Hoje estou no Brasil lutando pelas minhas velhas causas: salvação dos índios, educação popular, a universidade necessária, o desenvolvimento nacional a democracia, a liberdade. No plano político, fui eleito vice-governador do Rio de Janeiro e depois senador da República.
Essas são as peles que tenho para exibir. Em todas e em cada uma delas me exerci sempre igual a mim, mas também variando sempre.”
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Texto extraído: RIBEIRO, Darcy. O Brasil como Problema. Editora Siciliano, São Paulo: 1990.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar


“Trago Minas no peito. Minas me dói, demais, de ser como é. Dói tanto que morro de raiva. O diabo é que, quanto mais odeio, mais me comovo. Deve ser isso que me faz solene quando penso Minas. Mais ainda quando escrevo."
- Darcy Ribeiro, em "Migo", 1988.



“Considero Darcy Ribeiro a inteligência do Terceiro Mundo mais autônoma de que tenho conhecimento. Nunca lhe senti nada da clássica subordinação mental de desenvolvimento.”
- Anísio Teixeira, educador.



BIOGRAFIA DE DARCY RIBEIRO
Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
Falar de Darcy Ribeiro apenas como educador seria insuficiente. A proliferação de ideias e o ímpeto para concretizar projetos fizeram dele, mais que um intelectual, um realizador.
Darcy começa sua vida profissional como antropólogo. Posteriormente, ingressa na área educacional, atingindo rapidamente o cargo de ministro da Educação, em 1962, durante o Governo João Goulart. Sua trajetória sempre esteve próxima às lideranças dos Governos, o que tornou inevitável seu ingresso na vida política: foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente João Goulart em 1963, vice-governador do Rio de Janeiro em 1982, secretário de Cultura, coordenador do Programa Especial de Educação, e senador da República de 1991 até sua morte, em 1997. Durante esses mandatos, também concretizou projetos na área ambiental. A intensa produção de livros o transformou em um dos imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde viria a ocupar a cadeira 11 em 1993. Nos últimos anos de vida surpreendeu com sua produção de poemas.
Sua produção na área da educação e da cultura deixou marcas no país: criou universidades, centros culturais e uma nova proposta educativa com os Centros Integrados de Educação Pública, os Cieps, além de deixar inúmeras obras traduzidas para diversos idiomas.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
Darcy Ribeiro nasceu em 26 de outubro de 1922 em Montes Claros (MG), no Vale do São Francisco, entrada do sertão nordestino. Em 1946, forma-se em antropologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo e dedica seus primeiros anos de vida profissional ao estudo dos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia (1946-1956). Neste período, cria o Museu do Índio e formula o projeto de criação do Parque Indígena do Xingu. Elabora para a Unesco um estudo sobre o impacto da civilização sobre grupos indígenas brasileiros no Século XX e em 1954 colabora com a Organização Internacional do Trabalho na preparação de um manual sobre os povos aborígenes de todo o mundo. Darcy deixou como legado uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena.

Nos anos seguintes, dedica-se à educação primária e superior. Cria a Universidade de Brasília, a UnB, da qual foi o primeiro reitor, e posteriormente assume a pasta da Educação, no Gabinete Hermes Lima. Mais tarde, é chamado por João Goulart para ser ministro-chefe da Casa Civil e coordenava a implantação de reformas estruturais quando aconteceu o golpe militar de 1964, que o lançou no exílio, onde começa a escrever os romances Maíra e O Mulo.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
Em seu retorno ao Brasil, em 1976, volta a dedicar-se à educação e à política, tendo sido eleito vice-governador do estado Rio de Janeiro em 1982. Em 1983, assenta as bases do que viria a ser o Programa Especial de Educação, com o encargo de implantar 500 Cieps, escolas de horário integral para crianças e adolescentes.

Entre as obras que idealizou, estão a Biblioteca Pública Estadual do Rio de Janeiro, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvim, o Centro Infantil de Cultura de Ipanema e o Sambódromo, que inicialmente também funcionava como uma enorme escola primária com 200 salas de aula, além do Memorial da América Latina, edificado em São Paulo com projeto de Oscar Niemeyer. Darcy contribuiu ainda para o tombamento de 96 quilômetros de belíssimas praias e encostas do litoral fluminense, além de mais de mil casas do Rio Antigo.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
A propagação de suas ideias rompeu fronteiras. Darcy viveu em vários países da América Latina, onde conduziu programas de reforma universitária, com base nas ideias que defende no livro A Universidade Necessária. Foi assessor do presidente Salvador Allende, no Chile, e de Velasco Alvarado, no Peru. Neste período, escreve os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização (O Processo Civilizatório, As Américas e a Civilização, O Dilema da América Latina, Os Brasileiros: Teoria do Brasil e Os Índios e a Civilização), livros que atingiram mais de 90 edições em diversas traduções. Neles, Darcy propõe uma teoria explicativa das causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. Como reconhecimento de sua importância, Darcy foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Paris IV - Sorbonne, Universidade de Copenhague, Universidade da República do Uruguai, Universidade Central da Venezuela e Universidade de Brasília.

Elege-se senador da República pelo estado do Rio de Janeiro em 1991, tendo elaborado a Lei de de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 20 de dezembro de 1996 como Lei Darcy Ribeiro. Publica, pelo Senado, a revista Carta', com 16 números (1991-1996), onde os principais problemas do Brasil e do mundo são analisados e discutidos em artigos, conferências e notícias.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
Entre 1991 e 1992, licenciado do Senado, assume a Secretaria Extraordinária de Programas Especiais do Rio de Janeiro. Completa a rede dos Cieps e cria os Ginásios Públicos, um novo padrão de ensino médio. Planeja e cria, em 1994, a Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, sediada em Campos dos Goytcazes, no Rio de Janeiro, e destinada a ser a Universidade do Terceiro Milênio, na qual assume o cargo de chanceler. Durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente – a ECO’92, realizada no Rio de Janeiro, em 1992 – implanta o Arboretum do Viveiro da Floresta Branca, dentro do Parque Floresta da Pedra Branca.

Escreve dois livros: Utopia Selvagem e Migo. Publica Aos Trancos e Barrancos, um balanço crítico da história brasileira de 1900 a 1980; Sobre o Óbvio, uma coletânea de ensaios; e Testemunho, um balanço de sua vida intelectual. Edita, juntamente com Berta Ribeiro, a Suma Etnológica Brasileira. Em 1992 publica - pela Biblioteca Ayacucho, em espanhol, e pela Editora Vozes, em português - A Fundação do Brasil, um compêndio de textos históricos dos séculos XVI e XVII, comentados por Carlos de Araújo Moreira Neto e precedidos de um longo ensaio analítico sobre os primórdios do Brasil. Neste mesmo ano, é eleito membro da Academia Brasileira de Letras, onde viria a ocupar a cadeira 11 em abril de 1993.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
Em 1995, publica O Povo Brasileiro, livro que encerra a coleção de seus Estudos de Antropologia da Civilização, além de uma compilação de seus discursos e ensaios, intitulada O Brasil como Problema. Lança ainda um livro para adolescentes, Noções de Coisas, com ilustrações de Ziraldo, obra que em 1996 recebe da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil o Prêmio Malba Tahan de Melhor Livro Informativo.

Em 1996 publica, pela editora Companhia das Letras, Diários Índios: os Urubu-Kaapor, que reproduz integralmente os diários de campo escritos em forma de cartas à Berta Ribeiro no período de 1949 a 1951, quando era etnólogo do Serviço de Proteção aos Índios. Nesse mesmo ano, seu primeiro romance, Maíra, recebe uma edição comemorativa de seus 20 anos, que traz resenhas e críticas de Antônio Candido, Alfredo Bosi, Moacir Werneck de Castro, Antônio Houaiss, Carmen Junqueira e outros especialistas em literatura e antropologia. Ainda em 1996, recebe o Prêmio Interamericano de Educação Andrés Bello, concedido pela OEA a eminentes educadores das Américas.

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
Organizou a Fundação Darcy Ribeiro, instituída por ele em janeiro de 1996, com sede própria, localizada em sua antiga residência em Copacabana, com o objetivo de manter viva sua obra e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural. Um de seus últimos projetos lançado publicamente foi o Projeto Caboclo, destinado à fixação do caboclo na floresta amazônica.
Darcy Ribeiro falece em 17 de fevereiro de 1997. No seu último ano de vida, dedicou-se especialmente a organizar a Universidade Aberta do Brasil, com cursos de educação a distância, e a Escola Normal Superior, para a formação de professores de 1º grau.
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"Nunca, em nossa história, nos faltaram tanto a lucidez e a clarividência indispensáveis para equacionar os nossos problemas. Nunca foi tão escasso o sentido de bem comum, a noção de interesse público, que é o ponto de vista do povo inteiro. O que nos sobra, nesses tristes dias, são as vozes de irresponsáveis só sensíveis aos interesses minoritários, às razões do lucro. É a consciência culposa do colonizado, querendo reiterar o velho projeto do Brasil servil."
- Darcy Ribeiro, “O povo Latino-Americano”, (p. 22). Brasília, nº 2, 1991, pp. 15-29.



CRONOLOGIA 
1922 - Nasce em Montes Claros, Minas Gerais, em 26 de outubro. Filho de Reginaldo Ribeiro dos Santos, farmacêutico, e de Josefina Augusta da
Silveira, professora, cujo apelido era Dona Fininha. O pai faleceu quando
Darcy tinha três anos de idade.
1929 - Conclui os estudos primários e secundários em Montes Claros, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros.
1946 - Forma-se em Antropologia pela Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo.
1947-1956 - Trabalha com índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia, com Rondon, no Serviço de Proteção ao Índio.
1950 - Publica o livro Religião e mitologia kadiwéu.
1953 - Participa da fundação do Museu do Índio, Rio de Janeiro.
1955-1956 - Atua como professor de etnologia da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro.
1957 - Publica os livros Arte plumária dos índios kaapor e Uirá sai à procura de Deus (obra de ficção baseada na vida indígena).
1957-1961- É nomeado por Anísio Teixeira diretor da Divisão de Estudos
Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, órgão do Inep; depois subdiretor do Inep (1959).
1959 - É encarregado pelo presidente Juscelino Kubitschek de planejar a Universidade de Brasília.
1961 - Exerce o cargo de primeiro reitor da Universidade de Brasília.
1962 - Publica, em forma de livro, o Plano Diretor da Universidade de Brasília.
1962-1963 - Atua como ministro da Educação do Gabinete parlamentarista
presidido por Hermes Lima (presidente da República: Jânio Quadros)
1963-1964 - Atua como Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, com João Goulart.
1964 - É exilado no Uruguai (em Montevidéu, atua como professor da
Universidad de la Republica); participa da reforma e da fundação de
várias universidades.
1967 - Publica o livro La universidad necesaria.
1968 - Regressa ao Brasil. Publica os livros O processo civilizatório e La Universidad Latinoamericana.
Darcy Ribeiro - foto: (...)
1969 - Publica o livro As américas e a civilização. É preso e absolvido. Apesar disso, deve deixar o país. Novo exílio. Publica o livro Os brasileiros: 1. Teoria do Brasil.
1970 - Publica o livro Configurações histórico-culturais dos povos americanos.
1971 - Exilado no Chile, atua como professor da Universidad de Chile. Assessora o presidente Salvador Allende. Publica o livro Os dilemas da América Latina.
1972 - Exilado no Peru, assessora o presidente Velasco Alvarado. Publica, sob a forma de livro, Université des sciences humaines d’Alger.
1974 - Constata em Paris um câncer de pulmão. Obtém licença do governo
militar para vir ao Brasil, a fim de fazer a cirurgia. Publica o livro La universidad peruana.
1976 - Publica o livro Maíra (ficção baseada na pesquisa antropológica, em
convívio com os índios). Retorna do exílio. Fixa residência no Rio de
Janeiro.
1978 - Publica o livro UnB: invenção e descaminho.
1979 - Anistiado, torna-se professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais.
1981 - Publica o livro O mulo.
1982 - Publica o livro Utopia selvagem (também obra de ficção baseada na pesquisa antropológica). Candidata-se a vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, tendo como cabeça de chapa Leonel Brizola.
1983-1986 - Atua como vice-governador, secretário de Cultura e coordenador do Projeto Especial de Educação (que abrangia os Cieps).
1984 - Publica o livro Nossa escola é uma calamidade.
1986 - Publica O livro dos Cieps. É reintegrado como pesquisador sênior do
CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
1990 - Participa da campanha eleitoral no Estado do Rio de Janeiro.
1991 - Assume como senador e fica na função até 1997. Leonel Brizola é novamente governador.
Darcy Ribeiro - foto: (...)
1991-1992 - Secretário Extraordinário de Projetos Especiais do Estado do Rio de Janeiro: novamente os Cieps.
1991-1996 - Publica regularmente a Revista Carta: falas, reflexões, memórias, periódico de cultura do seu gabinete.
1992 - Envolve-se com o Projeto de Lei de Diretrizes e Bases - LDB (nº 67/92). É eleito para a Cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras, que tem como Patrono Fagundes Varela. Predecessor: Deolindo Couto.
1993 - É recebido na Academia Brasileira de Letras por Candido Mendes de
Almeida, em 15 de abril. Publica, sob a forma de livro, o Plano orientador
da Universidade Estadual do Norte Fluminense.
1994 - Funda da Universidade Estadual do Norte Fluminense.
1995 - Relata no Senado o Projeto da LDB. Publica o livro O povo brasileiro.
1996 - Envolve-se com os projetos da Universidade Aberta do Brasil e da Escola Normal Superior e com a organização da Fundação Darcy Ribeiro. Publica o livro Diários índios: os Urubus-Kaapor, uma narração da sua convivência com os indígenas dedicada à sua primeira esposa, também antropóloga, Berta Ribeiro.
1997 - Morre em Brasília, no dia 17 de fevereiro. Seu corpo foi sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no cemitério de São João
Batista, no Rio de Janeiro.

"(...) Também tive as alegrias de criar e de fruir para aplacar minha insaciável vontade de saber e beleza. Tudo somado é mais que mereço, diria, se fosse modesto. Não digo, não. Espero, no fundo do peito, fazer e fruir coisas maiores e melhores"
- Darcy Ribeiro


“Sempre fui, em toda a minha vida adulta, um cidadão ciente de mim mesmo como um ser dotado de direitos e investido de deveres. Sobretudo o dever de intervir nesse mundo para melhorá-lo.”
- Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro - Foto: Acervo Fundar
CONDECORAÇÕES E HOMENAGENS
1950 - Prêmio Fábio Prado de Ensaios, outorgado pela Associação de Escritores de São Paulo.
19... - Patrono da Cadeira 28 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros/MG.
1957 - Prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras – obras de etnologia e folclore, pelo livro “Arte plumária dos índios kaapor”.
1968 - Doutor Honoris Causa pela Universidade da República Oriental do Uruguai.
1979 - Doutor Honoris Causa pela Universidade de Paris IV – Sorbonne [em 13 de maio].
19... - Doutor Honoris Causa pela Universidade de Copenhague.
19... - Doutor Honoris Causa pela Universidade da Venezuela.
1992 - Eleito em 8 de outubro de 1992 para a Cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras - ABL, sucedendo a Deolindo Couto, foi recebido em 15 de abril de 1993, pelo acadêmico Candido Mendes de Almeida. (O discurso de posse de Darcy Ribeiro).
1994 - Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília. (O discurso de Darcy Ribeiro).
1996 - Prêmio Interamericano de Educação Andrés Bello, da Organização dos Estados Americanos - OEA, [pelo conjunto de sua obra].
1996 - Prêmio Malba Tahan de Melhor Livro Informativo, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, pelo livro "Noções de Coisas".

"Sem um povo educado, não há como fazer o País crescer."
- Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro (Caricatura: Acervo Fundar).

“Obras, escritos, cargos, fiz, tentei e exerci muitos. Nisto gastei minha vida. Uns poucos deles ficaram com minha marca nos mundos por que passei, enquanto passava: um sambódromo, um parque indígena, museus, muitas bibliotecas, demasiados ensaios, quatro romances, muitíssimas escolas, algumas universidades. Não é pouco, quisera mais. Sempre quero mais. Muito mais.”
- Darcy Ribeiro

“Darcy é um monstro de entusiasmo que nenhum golpe feroz arrefece, é um ser de esperança. Sete Quedas acabou, mais o Darcy é o cara mais Sete Quedas que eu conheço. E este ai engenharia econômica nenhuma ou poder autocrático nenhum podem com ele. Darcy, caudal de vida.”
- Carlos Drummond de Andrade, poeta.


OBRA DE DARCY RIBEIRO
[Etnologia, Antropologia, Romances, Educação, Ensaios, Artigos]
Darcy Ribeiro, por J. Bosco.
RIBEIRO, Darcy. Sistema Familial Kadiueú. Revista do Museu Paulista, Nova Série, vol. II, São Paulo, 1948.
______. Religião e mitologia kadiwéu. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Proteção aos Índios, Publicação do Serviço de Proteção aos Índios n. 106, 1950, 222 pp. [Prêmio Fábio Prado de Ensaios outorgado pela Associação de Escritores de S. Paulo, em 1950].
______. Arte Kadiwéu. Separata de Cultura, nº 4, Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro: 1951.
______. Notícia dos Ofaié-Chavante. Revista do Museu Paulista, Nova Série, vol. V, São Paulo, 1951.
____ . Atividades científicas da secção de estudos do serviço de proteção aos indios. Sociologia, vol. XIII, nº 4, São Paulo, 1951.
______. The museum of the indian. Rio De Janeiro. Museum, v. VIII, n. 1, Unesco, Paris, pp. 5-10, 1955.
______. Un museo contra el preconcepto . Americas, vol. VII, nº 9, União Pan-Americana, Washington, 1955.
______. Convívio e contaminação: defeitos dissociativos da população provocada por epidemias em grupos indígenas. Revista Sociologia, vol. XVIII, Nº 1, São Paulo: 1956.
______; RIBEIRO, Berta G. Arte plumária dos índios kaapor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1957. (Prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras – obras de etnologia e folclore).
______. Uirá vai ao encontro de Maíra - As experiências de um índio que saiu à procura de Deus. Revista Anhembi, vol. 26, nº 76, São Paulo: 1957, pp. 21-35. e Anais da II Reunião Brasileira de Antropologia, Salvador: 1957, pp. 205-209.
______. Culturas e línguas indígenas do Brasil. In. Educação e Ciências Sociais, ano II, vol. 2, nº 6, pp. 4-102, Rio de Janeiro: 1957. ____. O indigenista Rondon. Separata da Revista Cultura, Publicação Avulsa do Ministério da Educação, Rio de Janeiro, 1958, 75p.
______. O programa de pesquisas em cidades-laboratório. In Educação e Ciências Sociais, v. III, n. 3, pp. 13-30, Rio de Janeiro, 1958.
______. Candido Mariano da Silva Rondon. Revista de Antropologia, vol. 6, nº 2, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1958.
Darcy Ribeiro, por (...).
______. O Indigenista Rondon. Cultura, publicação avulsa do Ministério da Cultura, Rio de Janeiro, 1958, 75 pp.
______. A Obra Indigenista de Rondon. América Indígena, vol. XIX, nº 2, 1959.
______. Anísio Teixeira, pensador e homem de ação. In Anísio Teixeira, pensamento e ação, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960, pp. 228-326.
______. A universidade e a nação. In Educação e Ciências Sociais, ano VII, v. 10, n. 19, jan./abr. publ. avulsa, 1960, 34p.
______. Un concepto de integración social (et alii). América Indígena, vol. XX, nº 1, p. 7-13, México, Jan. 1960.
______. Os Índios Urubus -Ciclo anual de atividades de subsistência de uma tribo da floresta tropical. Anais do XXXI Congresso Internacional de Americanistas, vol. I, pp. 127-157, São Paulo, 1954 e Boletim Geográfico, vol. XX, nº 169, Jan. 1962.
______. A política indigenista brasileira. Ministério da Agricultura, SIA, Rio de Janeiro, 1962, 178p.
______ et alii. Plano orientador da Universidade de Brasília. Brasília: Editora da UnB, 1962, p. 58.
______. A universidade latino-americana e o desenvolvimento social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, n. 3, pp. 249-286, 1965.
______. Indians of Brazil. In: the XXth Century, Institute of Cross Cultural Research, Janice Hopper Ed., Washington: 1967, pp.77-168.
______. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
______. Política de Desarrollo Autônomo de la Universidad: Informe de Darcy Ribeiro. In Colección Historia y Cultura, 13, Centro de Estudos Latinoamericanos, Montevideo/Uruguai, marzo de 1968, pp. 105-136.
______. A universidade necessária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969, 272p.
______. Propuestas acerca de la renovación. Caracas: UCV – Universidad Central de Venezuela, 1970.
______. Estructura y Renovácion Universitaria. Editora WE, Caracas: 1970.
______. Conceptos Fundamentales de la Renovación Universitaria. Universidad de los Andes, Mérida: 1970.
______. As Américas e a Civilização: Processo de formação e causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. [Série Estudos de Antropologia da Civilização]. Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro: 1970.
______. Configurações histórico-culturais dos povos americanos. In: Current Anthropology, University of Chicago Press, vol. 11, nº 4-5, octubre-diciembre, 1970.
Darcy Ribeiro, por (...).
______. Os índios e a civilização: A integração das populações indígenas no Brasil moderno. [Série Estudos de Antropologia da Civilização]. Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro: 1970.
______. La Cultura Latinoamericana. In. America Latina em su arquitectura, Siglo XXI/Unesco, México, 1971.
______. Université des Sciences Humaines d’alger. [Estudo elaborado a pedido do Ministério da Educação e da Pesquisa Científica da Argélia]. Mimeo, Alger, 1972, 250p.
______. La cultura latino-americana. Introdução geral à obra América Latina en su arquitectura, Unesco/Siglo XXI, México, 1971.
______. Civilización y creatividad. In Revista de la Universidad de México, v. XXVI, n. 6/7 (número dedicado à “Cultura y Sociedad en America Latina”), México, 1972.
______. Os brasileiros: 1. Teoria do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972.
______. Que integración latino-americana? Comunicação à II Conferência Latinoamericana de Difusão, Cultura e Extensão Universitária, Unam/Udual, fev. 1972.
______. La universidad nueva, un proyecto. Buenos Aires: Ciencia Nueva, SRL, 1973, 159p.
______. Etnicidade, indigenato e campesinato. Revista de Cultura Vozes, vol. LXXIII, nº 8, outubro 1973, pp. 5-18.
______. Uirá sai à procura de Deus: ensaios de etnologia e indigenismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. (Este livro serve de tema ao filme Uirá, prêmio Margarida de Prata da CNBB – Conferência Nacional de Bispos Brasileiros, de 1974).
______. La Universidad Peruana. Lima: Centro de Estudios de Participación Popular/SINAMOS, 1974, 254p.
______. Rethinking the university in Latin America. Prospects, vol. IV, nº 3, Unesco, 1974, p. 315-330.
______. Tipologia Política Latino-Americana. Nueva Política, México, ano I, vol. I, 1975.
______. Maíra. [ilustrações de Poty]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
______. Os protagonistas do drama indígena. Congrès du Centenaire, Actes XLII Congrès International des Américanistes, Paris, 2-9, Septembre-1976. Vozes, nº 6, Rio de Janeiro, 1977.
Darcy Ribeiro, por UFRJ.
______. UnB: invenção e descaminho. Rio: Avenir, 1978.
______. O dilema da América Latina: estruturas de poder e forças insurgentes. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
______. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1979.
______. Sobre o óbvio: ensaios insólitos. Editora L&PM, Porto Alegre/Brasil: 1979.
______. O papel reservado ao intelectual e à ciência nos países pobres. Encontros com a Civilização Brasileira, Rio, v. 25, pp. 213-216, 1980.
______. Uirá sai à procura de Deus. 3. ed. Rio: Paz e Terra, 1980.
______. O mulo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
______. Utopia selvagem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
______. Nossa escola é uma calamidade. Rio de Janeiro: Editora Salamandra, 1984.
______. La Civilización Emergente. In Revista Nueva Sociedad, n. 73. Cultura y Contracultura, Caracas/Venezuela, jul./ago. 1984, pp. 26-37.
______. Aos trancos e barrancos: como o Brasil deu no que deu. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
______. América Latina: a pátria grande. 1ª e 2ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
______. Estudos de antropologia da civilização: as Américas e a civilização, processo de formação e causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
______. Nossa escola é uma calamidade. Rio de Janeiro: Salamandra, 1984.
______. Pedagogia vadia. Educação e Sociedade, Campinas, v. 7, n. 22, pp. 132-134, set./dez. 1985.
______. Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
______. O livro dos Cieps. Rio de Janeiro: Bloch, 1986.
______;(Ed.); RIBEIRO, Berta G. (Coord.). Suma etnológica Brasileira. Edição brasileira (1ª): 3 vols. Editora Vozes, Petrópolis, 1986.
______. Migo. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
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______. O Brasil como problema. Editora Siciliano, São Paulo: 1990.
______. Aspectos culturais do fracasso educacional brasileiro. In: CADEMARTORI, Lygia (org.). O desafio da escola básica: qualidade e equidade. Brasília: Ipea 1991, pp. 97-118.
______. Testemunho. São Paulo: Siciliano, 1991. Disponível no link. (acessado 5.8.2013).
______. A lei da educação. Brasília: Senado Federal, 1992.
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Darcy Ribeiro, por Liberati.
______. Cieps: a educação como prioridade. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 3, pp. 25-48, 1992.
______. Maíra. 14 ed. Rio: Record, 1993.
______; MOREIRA NETO, Carlos de Araújo. A fundação do Brasil: testemunhos 1500-1700. Petrópolis: Vozes, 1993.
______. Universidade do terceiro milênio: plano orientador da Universidade
Estadual do Norte Fluminense. In Revista Universidade do Terceiro Milênio, Campos/RJ, v. 1, n. 1, 1993.
______. A Faculdade de Educação e Comunicação da Uenf. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 12, pp. 23-32, 1994.
______. Dr. Anísio. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 12, pp. 177-180, 1994.
______. Fala aos moços. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 12, pp. 7-10, 1994a.
______. Plano Diretor da UnB. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 12, pp. 177-180, 1994b.
______. O estado da educação. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 12, pp. 11-22, 1994b.
______. Noções de coisas. [ilustrações de Ziraldo]. São Paulo: FTD, 1995.
______. Tiradentes. In. A sagração da liberdade: heróis e mártires da América Latina, Rio de Janeiro: Revan, 1994, pp. 111-132.
______. Fala aos moços – Prólogo. In Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, n. 12, pp. 7-10, 1994.
Darcy Ribeiro, por Sketch (não finalizada).
______. Universidade pra quê? In. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, n. 12, pp. 181-200, 1994.
______. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
______; GOMES, Mércio. Ethnicity and civilization. Dialectical Anthropology, Kluwer Academic Publishers, vol. 21, nº 3-4, Netherlands, september/1996, pp. 217-238.
______. Diários índios: os urubus-kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
______. A nova lei da educação. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília,
Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 16, pp. 9-14, 1996a.
______. Lei Geral da Educação. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, Separata ‘Carta’ 18, pp. 9-12, 1997.
______. Gentidades. L&PM Editora, Porto Alegre, 1997.
______. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
______. Mestiço é que é bom. [Entrevista com a participação de Antonio Callado, Antonio Houaiss, Eric Nepomuceno, Ferreira Gullar, Oscar Niemeyer, Zelito Viana e Zuenir Ventura]. Série “Quem é”, Rio de Janeiro: Editora Revan, 1997.
______. Eros e Tanatos: a poesia de Darcy Ribeiro. [com posfácio de Moacyr Félix e ilustrações de Mello Menezes]. Rio de Janeiro: Record, 1998.
Darcy Ribeiro, por Luis Trimano.
______. A Educação: diretrizes e bases. In. Humanidades, Brasília: Editora da UnB, n. 43, pp. 19-23, 1998.
______. Utopia Brasil. In. Urani, André et al. Lições de mestres. Entrevistas
sobre globalização e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Campus/
ABDE, 1998, pp. 91-101.
______.América Latina Nação. Cadernos do Parlatino, nº 13, Parlamento Latinoamericano, São Paulo: Jan.1998, 85 pp.
______. Histórias gáticas: Fico, o gato do rabo emplumado, eu, Edo, com medo... São Paulo: FTD, 2002.
______. Darcy Ribeiro: diálogos inéditos- América Latina y el papel de sus especialistas en Ciencias Sociales. [Entrevista en Córdoba, octubre de 1984]. Córdoba: Narvaja, 2004.
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"No Brasil, o preconceito racial é muito forte, muito duro. Mas o mais duro é o preconceito social. Você passa por um pobre no Brasil como se passa por um cachorro morto ou como se passa por um poste: você não vê. Nós estamos calejados dessa brutalidade."
- Darcy Ribeiro, no livro 'Utopia Brasil'. São Paulo: Hedra, 2008.



“Em duas décadas de literatura brasileira (1964-1984) O mulo é o único romance que eu chamaria de obra prima.”
- Mario Carelli


Darcy Ribeiro - foto: (...)
OS LIVROS, POR DARCY RIBEIRO
“Compus assim um fundo de mim, sobre o qual se assenta minha vida, como um ser de minha geração. Algumas janelas prodigiosas se abriram à minha frente, mostrando o mundo. A primeira delas foi a literatura. Li todos os livros que andavam de mão em mão em Montes Claros. Romances de muitos volumes ou de muitíssimas páginas. (...) Outra janela esplendorosa foi o cinema, que me ofertou todos os pródigos que o mundo oferecia. Nele vi com meus olhos como a vida pode variar, as mil formas de ser do amor, da desgraça, do drama, do gozo e da dor. (...) Minha máquina de pensar foi montada com esses componentes. A vida mesma que observava ali, ao meu redor, espiando, bisbilhotando, era muito menos expressiva que a literatura me dando, revivida em palavras, destinos muito mais impressionantes."
(...) Sem a livraiada do tio Plínio eu não seria quem sou. Livros são os tijolos de que são feitos os intelectuais. (...) Esse meu culto aos livros é velha adoração. Vivi mais horas de minha vida lendo, escrevendo, do que vivendo. Gastei mais com livro do que com qualquer outra coisa. Assim foi que enchi tantas estantes. (...) Essa realidade irreal, reflexa, postiça, artificial, simbólica, conceitual, é minha realidade mais real. Meu mundo é o da escritura, das idéias, da representação. Nisso é que verdadeiramente vivo, apenas saindo em fugas para atender a urgências fisiológicas ou mercar palavras com outras pessoas. (...) Na verdade, as ações concretas a que me dei por anos e anos na convivência (...) e no ativismo político foram comandos de minhas idéias, imperativos éticos que me impus, convicções a que me dei e a que me dou apaixonado."
- Darcy Ribeiro, em "Confissões", 1997.


(...), Oscar Niemeyer, Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. 
foto: Acervo Fundar

“Darcy Ribeiro não é apenas um dos homens mais inteligentes que conheci, mas também um homem que ama esta cidade (Brasília) e a vê com o otimismo e as esperanças de um iluminado.”
- Oscar Niemeyer, arquiteto.


Darcy Ribeiro e Cristovam Buarque.

“Darcy Ribeiro é um dos homens mais brilhantes da América. Tenho uma infinita admiração por ele.”
- Gabriel Garcia Márquez, escritor.


Darcy Ribeiro recepcionando Fidel Castro - foto: (...)

“Darcy é um homem de idéias e não morre por causa delas. Mas não são qualquer idéias, são idéias grandes, generosas, novas, criativas, desafiadoras e libertárias. Darcy sabe que é eterno, por isso não morre, mesmo que apague.”
- Betinho [Herbert de Souza], sociólogo.


Bertha e Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar

“para expressar a brasilianidade, o bruto abridor de fazendas, neto de senhor de escravos, capaz de tratar povo como coisa, gente como objeto, com essa distância social tremenda que caracteriza o brasileiro.”
- Darcy Ribeiro, em "O Mulo", 1981.


“[...] O Brasil sempre foi, ainda é, um moinho de gastar gentes. Construímo-nos queimando milhões de índios. Depois, queimamos milhões de negros.Atualmente, estamos queimando, desgastando milhões de mestiços brasileiros, na produção não do que eles consomem, mas do que dá lucro às classes empresariais.”
- Darcy Ribeiro, em "O Brasil como Problema". Rio de Janeiro, 1995.


Intelectuais conversam com os presos políticos no pátio da prisão:
Jorge Raymundo, Manoel Henrique Ferreira, Perly Cipriano,
Darcy Ribeiro, Antonio Houaiss e Oscar Niemeyer. foto: Paulo Jabur.

“Nosso povo preservará, depois dessa drástica cirurgia, a vitalidade indispensável para sair do atraso ou estará condenado a afundar cada vez mais no subdesenvolvimento?
Quem está interessado em que o Brasil seja capado e esterilizado?
Serão brasileiros?”
- Darcy Ribeiro, “O Brasil como Problema”, 1995, Rio de Janeiro.


“A experiência de romancista é das mais fortes de minha vida. No romance se alcança com leitores e leitoras, um grau de comunicação bem próximo do que só se experimenta no amor.”
- Darcy Ribeiro, no ensaio "O romancista".


"Temos, essencialmente, o mesmo corpo de hábitos e costumes que é uma variante da versão da cultura mediterrânea europeia. É verdade que recheada de componentes culturais e genéticos índios e negros de quem herdamos múltiplos sabores, saberes, sensibilidades, musicalidades, ritmos e pendores."
- Darcy Ribeiro, em “América Latina: a pátria grande”. Guanabara Dois, 1986.p.84.


Darcy Ribeiro em sala de aula - foto: Acervo Fundar

"Creio haver provado que só há uma solução para os problemas brasileiros da educação. Uma única. Exclusivamente uma: levar a educação a sério. É enfrentar a tarefa de criar, aqui e agora, para todas as crianças, a escola primária, universal e gratuita que o mundo criou."
- Darcy Ribeiro



CENTROS INTEGRADOS DE ENSINO PÚBLICO - CIEPS
Entre 1992 e 1994, Darcy criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público (Cieps), um projeto pedagógico de assistência em tempo integral a crianças.
Desenho de CIEP, de Oscar Niemeyer.

“O Ciep é uma escola que funciona das 8 horas da manhã às 5 horas da tarde, com capacidade para abrigar 1.000 alunos. (...) No bloco principal, com três andares, estão as salas de aula, um centro médico, a cozinha e o refeitório, além das áreas de apoio e recreação. No segundo bloco, fica o ginásio coberto, com sua quadra de vôlei/basquete/futebol de salão, arquibancada e vestiários. Esse ginásio é chamado de Salão Polivalente, porque também é utilizado para apresentações teatrais, shows de música, festas etc. No terceiro bloco, de forma octogonal, fica a biblioteca e, sobre ela, as moradias para alunos residentes.”
- Darcy Ribeiro, em "CIEP", 1986, p. 42.


“Ao invés de escamotear a dura realidade em que vive a maioria de seus alunos, provenientes dos segmentos sociais mais pobres, o Ciep compromete-se com ela, para poder transformá-la. É inviável educar crianças desnutridas? Então o Ciep supre as necessidades alimentares dos seus alunos.”
- Darcy Ribeiro, em "CIEP", 1986, p. 47.


Oscar Niemeyer, Leonel Brizola e Darcy Ribeiro
 na apresentação do projeto do CIEP - foto: (...)

"Nenhum país do mundo conseguiu integrar-se na civilização industrial, sem alcançar, previamente, todo o seu povo ao domínio instrumental da leitura. E já estamos diante de uma nova civilização, muitíssimo mais exigente quanto aos níveis de escolaridade necessários para que uma sociedade dela participe autonomamente dominando o saber e a tecnologia em que ela se funda. Como ignorar, nessas circunstâncias, que estamos desafiados a realizar um imenso esforço, para sair da condição de atraso educacional em que nos afundamos? Como negar que isso põe em risco a própria soberania nacional."
- Darcy Ribeiro, em “BRASIL - Discurso proferido e apartes”. Diário do Congresso. Seção II, pp. 3702-3714, 21 maio 1992. p. 3704.


Projetos do arquiteto Oscar Niemeyer para o CIEP
Desenho de CIEP, de Oscar Niemeyer.

"É uma construção simples, pré-fabricada que se adapta harmoniosamente ao programa fornecido. Este tão inteligente e inovador que garantiu o sucesso do empreendimento."
- Oscar Niemeyer, arquiteto.


Desenho de CIEP, Oscar Niemeyer.

"No mundo só há Cieps, os imbecis não sabem. A escola de um turno é uma perversão brasileira. Em nenhum lugar do mundo a criança está abandonada, por quê? Porque a cada criança tem uma escola onde ele passa o dia inteiro. Ele vai as sete, oito da manhã, e sai de tarde. Então, não há criança abandonada. O Brasil, um dia, tem que fazer isso."
- Darcy Ribeiro, no Roda Viva/TV Cultura, abril. 1995.


"Ninguém pode entrar em negociatas e depois voltar atrás. Quem é subornado o é de uma vez por todas, para a vida inteira."
- Darcy Ribeiro


FILMOGRAFIA
Filme: Terra dos Indios
Direção: Zelito Viana
Gênero: Documentário
Ano: 1979
Roteiro: Carlos Moreira Neto, Darcy Ribeiro
Participação: Fernanda Montenegro e Darcy Ribeiro
Produção: Embrafilme

Filme: Uirá, um índio em busca de Deus
Direção: Gustavo Dahl
Ano: 1973
Roteiro: Gustavo Dahl e Darcy Ribeiro (História)
Participação: João Borges, Gustavo Dahl, Ana Maria Magalhães, Ana Zilda, Érico Vidal e Capitão João.
Produção: Alter Filmes
Prêmio Margarida de Prata da CNBB – Conferência Nacional de Bispos Brasileiros, de 1974.

Filme: Barra 68 - Sem perder a ternura
Sinopse: A história da Universidade de Brasília, já que era apenas um projeto na cabeça de Darcy Ribeiro, até que os acontecimentos fatídicos, em agosto de 1968, quando seu campus foi invadido pela polícia, durante a ditadura militar, pondo assim fim à sua independência.
Direção e Roteiro: Vladimir Carvalho
Genero: Documentário
Ano: 2001
Participam: Othon Bastos, Jean-Claude Bernadet, Vladimir Carvalho, Carlos Diegues, Ana Maria Miranda, Oscar Niemeyer, Hermano Penna e Darcy Ribeiro.
Produção: Cinematográficas Folkino Produções.

Título: O Povo Brasileiro
Roteiro e direção: Regina M. Ferreira
Realização: TV Cultura – 1995.
Produção: Cristina Winther, Estela Padovan, Márcia Régis, Regina Gambini
Reportagem: Márcia Régis
Pesquisa iconográfica: Nercy Ferrari
Imagens: Edgar L., João Bosco Batista Lopes, José Elias da Silva
Edição de imagens: Antonio Asa
Pós-produção: Dario de Oliveira
Chefe de Redação: Vicente Adorno
Departamento de Documentários: Teresa Otondo

"A expansão do domínio português terra adentro, na constituição do Brasil, é obra dos mamelucos... O mameluco abriu seu mundo vasto andando descalço, em fila, por trilhas e estreitos sendeiros, carregando cargas no próprio ombro e no de índios e índias cativas..."
- Darcy Ribeiro em "O Povo Brasileiro".


"Os iberos se lançaram à aventura no além-mar... desembarcavam sempre desabusados, atentos aos mundos novos, querendo fruí-los, recriá-los, convertê-los e mesclar-se racialmente com eles..."
- Darcy Ribeiro em "O Povo Brasileiro".


"A luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi – e ainda é – a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional."
- Darcy Ribeiro em "O Povo Brasileiro".


"A distância social mais espantosa do Brasil é a que separa e opõe os pobres aos ricos. A ela se soma a discriminação que pesa sobre índios, mulatos e negros."
- Darcy Ribeiro em "O Povo Brasileiro".


Título: O Povo Brasileiro
Sinopse: O documentário – O “Povo Brasileiro” é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro e discute a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro e depoimentos, a série tem conteúdo indispensável para quem quer conhecer um pouco mais sobre a história do povo do nosso país.
Idealização e Direção: Isa Grinspum Ferraz
País/Ano: Brasil – 2000
Série: Dez documentários baseada em obra de Darcy Ribeiro.
Co-produção: GNT e TV Cultura
Roteiros: Antônio Risério, Isa Grispum Ferraz, Marcos Pompéia
Produção Executiva: Zita Carvalhosa
Direção de filmagem: Flávio Frederico, Mauro Farias
Direção de fotografia: Adrian Cooper, Carlos Ebert, José Guerra
Direção de arte: Rico Lins
Direção de produção: Fernanda Senatori
Montagem: Idê Lacreta, Vânia Debs
Trilha Original: Marco Antônio Guimarães
Edição de som / Mixagem: Eduardo Santos Mendes, João Godoy
Coordenação pesquisa de arquivo: Stella Grisotti
Abertura: Rico Lins, Siron Franco
Narração: Matheus Nachtergaele
Depoimento: Darcy Ribeiro, filmado na cidade de maricá em junho de 1995.
Participação Especial: Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Aziz Ab´Saber, Paulo Vanzolini, Gilberto Gil e Hermano Vianna.
Direção de filmagem: Rafic Farah
Direção de fotografia: José Guerra
Produção: Carolina Vendramini
Técnico de som: Guilherme Ayrosa
Produtores Associados: Fundar - Fundação Darcy Ribeiro / Texto e Imagem.
Prêmio de Melhor Produção Cultural para TV, no Grande Prêmio Brasil 2000.




“…Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles negros e índios supliciados. Todos nós brasileiros somos, por igual, a mão possessa que os supliciou. A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós sentida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal, que também somos. Como descendentes de escravos e de senhores de escravos, seremos sempre servos da maldade destilada e instilada em nós, tanto pelo sentimento da dor intencionalmente produzida para doer mais, quanto pelo exercício da brutalidade sobre homens, sobre mulheres, sobre crianças convertidas em pasto de nossa fúria. A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista.”
- Darcy Ribeiro em "O Povo Brasileiro".


“…Os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Essa unidade não significa, porém, nenhuma uniformidade. O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes. A urbanização contribuiu para uniformizar os brasileiros, sem eliminar suas diferenças. Fala-se em todo o país uma mesma língua, só diferenciada por sotaques regionais. Mais do que uma simples etnia, o Brasil é um povo nação, assentado num território próprio para nele viver seu destino.”
- Darcy Ribeiro em "O Povo Brasileiro".


Título: Darcy Ribeiro: um vulcão de idéias
Sinopse: Documentário biográfico sobre antropólogo, escritor e educador Darcy Ribeiro.
Direção: Iza Grinspum Ferraz
Produção: TV Escola
País/Ano: Brasil - 2007
Duração: 42 min.
Parte I


Título: Darcy Ribeiro, o Guerreiro Sonhador
Sinopse: O documentário remonta a vida de Darcy Ribeiro a partir de matérias produzidas pelo próprio educador e por meio de depoimentos de amigos como Oscar Niemeyer, Leonel Brizola, Sérgio Cabral, Cristovam Buarque, Ziraldo, Nélida Piñon e Eric Nepomuceno, dentre outros.
Direção: Fernando Barbosa Lima
Narração: Cássia Kiss.
Genero: Documentário
Páis/Ano: Barsil - 2007.
Duração: 90 min.
Parte I

Parte II

Parte III

Parte IV


Roda Viva: Entrevista com Darcy Ribeiro
Programa: Roda Viva
Exibição: 17 de Abril de 1995
Apresentação: Matinas Suzuki
Produção: TV Cultura - São Paulo
Transcrição da entrevista: acesse o link.
Parte I
Assista a Entrevista completa com Darcy Ribeiro
 no Roda Viva, acessando os links abaixo:

"Política: é a atividade humana fundamental. É aquilo que move o destino humano. É aquilo que define o que vai acontecer com comunidades. É vitalmente importante."
- Darcy Ribeiro, no “Roda Viva/TV Cultura”, em 17 abr. 1995.


Darcy Ribeiro - foto: (...)
Programa Especial: Grandes Personagens - Darcy Ribeiro (1922-1997).
Sinopse: Antropólogo, professor, educador, político e escritor, o ex-senador Darcy Ribeiro foi um Grande Personagem em defesa da causa indígena, que ajudou a criar o Parque do Xingu. O ex-senador foi um dos fundadores da Universidade de Brasília e coordenador da implantação das reformas do governo João Goulart. Em 1964, foi cassado e exilado.
Produção: TV Senado
Ano: 2010 - Exibição: 9/7/2010


“Olhe Darcy, você é um príncipe da observação. Tem uma capacidade enorme de observação, tanto que eu uso muito os mitos e as coisas que você colhe. E por isso eu acho bobagem você fazer teoria.”
- Lévi-Strauss


"Darcy Ribeiro é um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Não apenas pela alta qualidade do seu trabalho e da sua produção de antropólogo, de educador e de escritor, mas também pela incrível capacidade de viver muitas vidas numa só, enquanto a maioria de nós mal consegue viver uma."
- Antônio Cândido, em Folha de São Paulo.


FORTUNA CRÍTICA DE DARCY RIBEIRO
[Estudos acadêmicos sobre a obra e vida de Darcy Ribeiro: Teses, Dissertações, Monografias, Artigos e Ensaios]
AGUIAR, Ronaldo Conde. Darcy e Anísio: a unidade na divergência. UnB Revista, Brasília, p. 25 - 28, 15 jun. 2006.
AGUIAR, Ronaldo Conde. Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira: a unidade na divergência. UnB Revista, Brasília - DF, v. 7, n. Fev/Mar, p. 85-87, 2003.
Darcy Ribeiro - foto: (...)
ALENCAR, Mônica Regina Filippo de. Ocorrência de trabalho precoce em um Ciep estadual do Programa Saúde na Escola (PSE/RJ): relações entre escola e trabalho na infância e adolescência. (Dissertação Mestrado em Saúde Coletiva). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.
ALMEIDA, Alexandra Vieira de. A desconstrução da identidade nacional em Utopia selvagem, de Darcy Ribeiro. In: XIII Congresso da Assel Rio, 2007, Rio de Janeiro. XIII Congresso da Assel-Rio, 2006.
ALVES, José Adriano da Silva. O índio de papel: a representação do índio na ficção em prosa nos séculos XIX e XX. (Tese Doutorado em Letras). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005.
AMES, Maria Alice Canzi. A escola da vida e a vida da escola: o Ciep de Santa Rosa/RS. (Dissertação Mestrado). Ijuí: Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, 2001.
ANDRADE, Antonio Claudio de. Projeto de vila olímpica da Mangueira: uma proposta de parceria em educação. (Dissertação Mestrado). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1999.
ARANTES, Vitor Bernardo. Avaliação da aprendizagem no primeiro segmento do primeiro grau nos Centros Integrados de Educação Pública do Município do Rio de Janeiro – Cieps/MRJ: um estudo de caso. (Dissertação Mestrado). Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2005.
AZEVEDO, Mariane Brito. Compatibilização do conforto acústico com o conforto térmico no ambiente construído: Centro Integrado de Educação Pública. (Dissertação Mestrado em Arquitetura). Rio de Janeiro:
BARBOSA, Laurinda. Os ginásios públicos. In: Carta: falas, reflexões, memórias, Brasília, n. 12, pp. 33-45, 1994.
BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio: Zahar, 2001.
BOMENY, Helena. A escola no Brasil de Darcy Ribeiro. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 109-120, abr. 2009. Disponível no link.(acessado 4.2.2012).
BOMENY, Helena. Darcy Ribeiro: Sociologia de um indisciplinado. Belo Horizonte, Ed. da UFMG, 2001.
BRANT, Vera. Darcy. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BRITO, Carolina Arouca Gomes de. Medicina e Antropologia: A redução demográfica indígena sob a análise de Darcy Ribeiro. In: XIV Encontro Regional da Anpuh-Rio - Memória e Patrimônio, 2010, Rio de Janeiro. Caderno de Resumos e Programação, 2010.
BURITI, Flávio Dinoá. Darcy Ribeiro em busca da brasilidade. (Dissertação Mestrado em Sociologia). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, 2005.
CADEMARTORI, Ligia (org.). O desafio da escola básica: qualidade e equidade. Brasília: Ipea, 1991.
CALLADO, Antônio; HOUAISS, Antônio; NEPOMUCENO, Eric. Quem é Darcy Ribeiro: Mestiço é que é bom. Rio de Janeiro: Revan, 1997.
CAMPOS, Paulo de Almeida. O Plano de Educação em Brasília. Carta: falas, reflexões, memórias. Brasília, Gabinete do Senador Darcy Ribeiro, n. 2, pp. 167-175, 1992.
Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar
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CANTARIN, Márcio Matiassi. O carnaval e sua força regeneradora em Maíra, de Darcy Ribeiro. Encontros (Santa Cruz do Rio Pardo), v. 1, p. 15-25, 2008.
CANTARIN, Márcio Matiassi. O direito ao grito: uma leitura pós-colonial de Maíra, de Darcy Ribeiro. (Dissertação Mestrado Letras). Universidade Estadual de Londrina, 2003.
CANTARIN, Márcio Matiassi. Representação da Ruptura na Genealogia em Maíra, de Darcy Ribeiro. In: III SELISIGNO, 2002, Londrina - PR. Anais do III SELISIGNO, 2002.
CARIA FILHO, Arthur Orlando Mendes. Entre Maíra e a Utopia selvagem: intertextualidades em Darcy Ribeiro. (Dissertação Mestrado em Letras e Lingüística). Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2005.
CARVALHO, Francisca Fernandes de. O pensamento educacional de Darcy Ribeiro: uma abordagem crítica. (Dissertação Mestrado). Petrópolis: Universidade Católica de Petrópolis, 1988.
CARVALHO, Maria Angélica. Darcy Ribeiro. [Entrevista concedida à Maria Angélica Carvalho]. O Globo, 18/05/1978.
CASTRO, Marcelo L. Ottoni de. As proposições sobre educação na 50ª e 51ª legislaturas (1995-2003). Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 39, n. 156, pp. 265-287, out./dez. 2002.
CAVALIERE, Ana Maria Vilella; COELHO, Lígia Martha Coelho. Para onde caminham os Cieps? Uma análise após 15 anos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 119, p. 147-174, jul. 2003.
CHAGAS, Marcos. Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro: contribuições para o debate atual. In: Moll, Jaqueline. (Org.). Caminhos da Educação Integral no Brasil. 1 ed. Porto Alegre: Penso, 2011, v. 1, p. 72-81.
CHAGAS, Mario de Souza. Imaginação museal: museu, memória e poder em Gustavo Barroso, Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro. (Tese Doutorado em Ciências Sociais). Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2003.
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COELHO, Haydée Ribeiro (Org.). Darcy Ribeiro. 1. ed. Belo Horizonte: CEL/Pós-Graduação/UFMG, 1997. v. 1. 194 p.
COELHO, Haydée Ribeiro (Org.). Las memorias de la memoria - El exilio de Darcy Ribeiro en Uruguay. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2003. v. 1. 200 p.
COELHO, Haydée Ribeiro. A biblioteca de Darcy Ribeiro, espaço biográfico e a interlocução latino-americana. Aletria (UFMG), v. 20, p. 69-79, 2010.
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Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar

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Darcy Ribeiro - foto: (...)
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Governador Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e Pedro Valente
- Inauguracao do Sambodromo - foto: (...)

CASA DE DARCY RIBEIRO
Centro Cultural Casa Darcy Ribeiro
Localização: Praia de Cordeirinho, em Maricá/RJ.
Aliás, esta cidade do litoral fluminense foi o cenário de uma das maiores travessuras de Darcy. Em 1995, ele enlouqueceu os médicos ao fugir da UTI. Depois de 21 dias de internação para se tratar do câncer, ele deixou o hospital no Rio para se esconder em sua casa em formato de oca na praia de Maricá, projetada por Oscar Niemeyer. "No hospital só tinha gente querendo morrer, eu quero viver", justificou. Acabou vivendo mais dois anos, até ser vencido pela "bolinha maligna", como ele definiu o câncer que já lhe tirara um pulmão em 1974.


"Comi a vida sôfrego. Ainda, como ávido, sem nenhum fastio ou tédio. Quero mais. Para isso fui feito. Para comer a vida. Para agir, para pensar, para escrever. Isso sou eu. Máquina de pensar, de fazer, faminto de fazimentos. Cheio de fé nos homens, nas gentes."
- Dary Ribeiro, em "Confissões". Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1997.


MEMORIAL DARCY RIBEIRO NA UNB, NO BEIJÓDROMO
Projeto do Memorial Darcy Ribeiro, no Beijódromo - UnB, Brasília.
Arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé.
O local abriga o acervo de mais de 30 mil livros herdados do antropólogo e fundador da universidade.
O memorial possui dois andares de biblioteca, espelho d'água, salas de aula, climatizador e iluminação natural, proporcionada por uma grande claraboia.

O formato circular, de acordo com Lelé, é inspirado em uma "maloca de índio" e em um "disco voador", e fazem alusão às duas faces de Darcy, respectivamente: ao antropólogo que conviveu anos em aldeias indígenas e ao realizador, que está sempre à frente na tecnologia.
Além dos espaços de estudo, por desejo do próprio fundador da UnB, o memorial também tem um espaço para descanso e apresentações. O local fica do lado oposto do acesso, sendo composto de arquibancada, palco para apresentações, sanitários e salas que podem servir de camarim.

Projeto do Memorial Darcy Ribeiro, no Beijódromo - UnB, Brasília.
Arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé.


Carta de João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé a Darcy Ribeiro
“Os jovens que se aproximarem de Darcy vão descobrir um maravilhoso interlocutor.”
- Eric Nepomuceno

“Ele é uma fonte inesgotável de sabedoria e de combate. Mesmo os textos datados são reveladores da evolução do seu pensamento. A coleção mostra o pioneirismo de Darcy ao abordar a América Latina ou a questão dos índios, quando poucos se interessavam por isso. Ele viveu 10 anos com os índios, nunca quis pouco em política, sempre pensou grande. A gente não o lê necessariamente para concordar com ele. Darcy era polêmico e provocador.”
- Eric Nepomuceno


Darcy Ribeiro
FUNDAÇÃO DARCY RIBEIRO
A Fundação Darcy Ribeiro é uma instituição cultural, de pesquisa e desenvolvimento científico, auto-sustentável, com personalidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos. Foi criada em 11 de janeiro de 1996 pelo então senador Darcy Ribeiro e tem como missão manter vivo seu pensamento e garantir a continuidade de seus projetos.

Endereço e contato:
Rua Almirante Alexandrino, 1991
Santa Teresa - Rio de Janeiro-RJ - Cep: 20241-263
Tel / Fax: (21) 2509-3776
Site Oficial: Fundar



"A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais."
- Darcy Ribeiro


"Eu não tenho medo da morte. A morte é apagar-se, como apagar a luz. Presente, passado e futuro? Tolice. Não existem. A vida vai se construindo e destruindo. O que vai ficando para trás com o passado é a morte. O que está vivo vai adiante."
- Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro - foto: Acervo Fundar


“... Termino essa minha vida exausto de viver, mas querendo ainda mais vida, mais amor, mais travessuras. A você que fica aí inútil, vivendo essa vida insossa, só digo: - Coragem! mais vale errar se arrebentando do preparar-se para nada. O único clamor da vida é por mais vida bem vivida. Essa é, aqui e agora, a nossa parte. Depois seremos matéria cósmica. Apagados minerais. Para sempre mortos.”
- Darcy Ribeiro


Darcy Ribeiro - foto: (...)

REFERÊNCIAS E FONTES DE PESQUISA
Obras do Autor
Cedoc/UnB/Arquivo Senado Federal
Teses e Dissertações de Mestrado.

** Fragmentos e citações: Obra; entrevistas; e site da Fundar



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© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske



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Trabalhos sobre o autor:
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Darcy Ribeiro - um homem de fazimentos. Templo Cultural Delfos, fevereiro/2012. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 11.1.2014.




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8 comentários:

  1. Tudo de Darcy, tudo em Darcy me encanta!!!!

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  2. Parabéns pelo trabalho de pesquisa sobre o nosso incrível Darcy!!

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  3. lindo trabalho para um grande homem.

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  4. parabéns e muito obrigado pelo trabalho, um legado para gerações futuras!

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  5. Especialíssimo...VALE cada OLHAR e dá uma SAUDADE INTEIRA,quem sabe ele tenha semeado muito mais do que vemos e poderemos dar o troco,lhe pagando com uma VOLTA à DEMOCRACIA que RESPEITE ELEITOR seu POVO de COMANDO!

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  6. QUE HOMEM INCRIVEL! Q FALTA FAZ BRASILEIROS ASSIM... valeu, DARCY! beijo!

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