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Erico Verissimo - a saga dos homens do Rio Grande do Sul


Erico Verissimo, em seu escritório trabalhando em alguma obra - 
Foto: Leonid Streliaev
“Ninguém pode falar de ninguém sem contar uma história. Nenhuma figura humana pode ser estudada em termos literários num vácuo, pois ela pertence a um tempo e a um espaço, tem um passado, vive um presente. É também um contínuo devir, um processo transitivo e não um produto acabado.” 
- Erico Verissimo, em "ALEV - Acervo Literário Erico Verissimo, 03e0789-74".


"Como o tempo custa a passar quando a gente espera! Principalmente quando venta. Parece que o vento maneia o tempo."
- Erico Verissimo, em "O Tempo e o Vento - O Continente".





Erico Lopes Verissimo, filho de Sebastião Verissimo da Fonseca e Abegahy Lopes Verissimo. Nasceu em Cruz Alta, RS, 17 dez.1905 - e faleceu em Porto Alegre, RS, 28 nov. 1975.

Erico Verissimo - aos 5 anos.
Romancista, novelista, contista, memorialista, tradutor e autor de literatura infantil.

Em 1909, com menos de 4 anos, vítima de meningite, agravada por uma broncopneumonia, quase vem a falecer. Salva-se graças à interferência do Dr. Olinto de Oliveira, renomado pediatra, que veio de Porto Alegre especialmente para cuidar de seu problema.

Inicia seus estudos em 1912, freqüentando, simultaneamente, o Colégio Elementar Venâncio Aires, daquela cidade, e a Aula Mista Particular, da professora Margarida Pardelhas. Nas horas vagas vai o cinema Biógrafo Ideal ou vê passar o tempo na Farmácia Brasileira, de seu pai.

Aos 13 anos, lê autores nacionais — Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo, Afrânio Peixoto e Afonso Arinos. Com tempo livre, tendo em vista o recesso escolar devido à gripe espanhola, dedica-se, também, aos autores estrangeiros, lendo Walter Scott, Tolstoi, Eça de Queirós, Émile Zola e Dostoievski.

Em 1920, vai estudar, em regime de internato, no Colégio Cruzeiro do Sul, de orientação protestante, localizado no bairro de Teresópolis, em Porto Alegre. Tem bom desempenho nas aulas de literatura, inglês, francês e no estudo da Bíblia.

Seus pais separam-se em dezembro de 1922. Vão — sua mãe, o irmão e a filha adotiva do casal, Maria, morar na casa da avó materna. Para ajudar no orçamento doméstico, torna-se balconista no armazém do tio Americano Lopes. Os tempos difíceis não o separam dos livros: lê Euclides da Cunha, faz traduções de trechos de escritores ingleses e franceses e começa a escrever, escondido, seus primeiros textos. Vai trabalhar no Banco Nacional do Comércio.

Continua devorando livros. Em 1923. Lê Monteiro Lobato, Oswald e Mário de Andrade. Incentivado pelo tio materno João Raymundo, dedica-se à leitura das obras de Stuart Mill, Nietzsche, Omar Khayyam, Ibsen, Verhaeren e Rabindranath Tagore.

No ano seguinte, a família da mãe muda-se para Porto Alegre, a fim de que seu irmão, Ênio, faça o ginásio no Colégio Cruzeiro do Sul. Infelizmente a mudança não dá certo. O autor, que havia conseguido um lugar na matriz do Banco do Comércio, tem problemas de saúde e perde o emprego. Após tratar-se, emprega-se numa seguradora mas, por problemas de relacionamento com seus superiores, passa por maus momentos. Morando num pequeno quarto de uma casa de cômodos e diante de tantos insucessos, a família resolve voltar a Cruz Alta.

Erico Verissimo - aos 15 anos.
Erico volta a trabalhar no Banco do Comércio, como chefe da Carteira de Descontos, em 1925. Toma gosto pela música lírica, que passa a ouvir na casa de seus tios Catarino e Maria Augusta. Seus primos, Adriana e Rafael, filhos do casal, seriam os primeiros a ler seus escritos.

Logo percebe que a vida de bancário não o satisfaz. Mesmo sem muita certeza de sucesso, aceita a proposta de Lotário Muller, amigo de seu pai, de tornar-se sócio da Pharmacia Central, naquela cidade, em 1926.

Em 1927, além dos afazeres de dono de botica, dá aulas particulares de literatura e inglês. Lê Oscar Wilde e Bernard Shaw. Começa a sedimentar seus conhecimentos da literatura mundial lendo, também, Anatole France, Katherine Mansfield, Margareth Kennedy, Francis James, Norman Douglas e muitos outros mais. Começa a namorar sua vizinha, Mafalda Halfen Volpe, de 15 anos.

O mensário “Cruz Alta em Revista” publica, em 1929, “Chico: um conto de Natal” que, por insistência do jornalista Prado Júnior, Erico havia consentido. O colega de boticário e escritor Manoelito de Ornellas envia ao editor da “Revista do Globo”, em Porto Alegre, os contos “Ladrão de gado” e “A tragédia dum homem gordo”, onde, aprovadas, foram publicadas.

Erico remete a De Souza Júnior, diretor do suplemento literário “Correio do Povo”, o conto “A lâmpada mágica”. Esse, segundo testemunhas, o publica sem ler, o que dá ao autor notoriedade no meio literário local.

Com a falência da farmácia, em 1930, o autor muda-se para Porto Alegre disposto a viver de seus escritos. Passa a conviver com escritores já renomados, como Mario Quintana, Augusto Meyer, Guilhermino César e outros. No final do ano é contratado para ocupar o cargo de secretário de redação da “Revista do Globo”, cargo que ocupa no início do ano seguinte.

Em 1931 casa-se, em Cruz Alta, com Mafalda Halfen Volpe. Lança sua primeira tradução, “O sineiro”, de Edgar Wallace, pela Seção Editora da Livraria do Globo. No mesmo ano traduz desse escritor “O círculo vermelho” e “A porta das sete chaves”. Colabora na página dominical dos jornais “Diário de Notícias” e “Correio do Povo”.

Em 1932, é promovido a Diretor da “Revista do Globo”, ocasião em que é convidado por Henrique Bertaso, gerente do departamento editorial da “Livraria do Globo”, a atuar naquela seção, indicando livros para tradução e publicação. Sua obra de estréia, “Fantoches”, uma coletânea de histórias em sua maior parte na forma de peças de teatro. Foram vendidos 400 exemplares dos 1.500 publicados. A sobra, um incêndio queimou.

Traduz, em 1933, “Contraponto”, de Aldous Huxley, que só seria editado em 1935. Seu primeiro romance, “Clarissa”, é lançado com tiragem de 7.000 exemplares.

Erico Verissimo - em 1940.
Seu romance “Música ao longe” o faz ser agraciado com o Prêmio Machado de Assis, da Cia. Editora Nacional, em 1934. No ano seguinte, nasce sua filha Clarissa. Outro romance, “Caminhos cruzados”, recebe o Prêmio Fundação Graça Aranha. O autor admite a associação desse romance a “Contraponto”, de Aldo Huxley, o que faz com que seja mal recebido pela direita e atice a curiosidade e a vigilância do Departamento de Ordem Política e Social do Rio Grande do Sul, que chegou a chamá-lo a depor, sob a acusação de comunismo. São publicados, ainda nesse ano, “Música ao longe” e “A vida de Joana d’Arc”. Realiza sua primeira viagem ao Rio de Janeiro (RJ), onde faz contato com Jorge Amado, Murilo Mendes, Augusto Frederico Schmidt, Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego e outros mais. Seu pai falece.

Em 1936, publica seu primeiro livro infantil, “As aventuras do avião vermelho”. Lança, também, “Um lugar ao sol”. Cria o programa de auditório para crianças, “Clube dos três porquinhos”, na Rádio Farroupilha, a pedido de Arnaldo Balvé. Dessa idéia surge a “Coleção Nanquinote”, com os livros “Os três porquinhos pobres”, “Rosa Maria no castelo encantado” e “Meu ABC”. Lança a revista “A novela”, que oferecia textos canônicos ao lado de outros, de puro entretenimento. Nasce seu filho Luis Fernando. É eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Imprensa.

O DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo, exige que o autor submeta previamente àquele órgão as histórias apresentadas no programa de rádio por ele criado, em 1937. Resistindo à censura prévia, encerra o programa. Outra reação ao nacionalismo ufanista da ditadura Vargas se faz sentir na versão para didática da história do Brasil em “As aventuras de Tibicuera”.

Um de seus maiores sucessos, “Olhai os lírios do campo”, é lançado em 1938. Publica, nesse mesmo ano, “O urso com música na barriga”, da “Coleção Nanquinote”.

Erico Verissimo, debruçado sobre o mapa
da europa - Foto: Leonid Streliaev
Erico passa a dedicar a maior parte de seu tempo ao departamento editorial da Globo, em 1939. Em companhia de seus companheiros Henrique Barroso e Maurício Rosenblatt, é responsável pelo sucesso estrondoso de “coleções como a Nobel” e da “Biblioteca dos Séculos”, nas quais eram encontrados traduções de textos de Virginia Wolf, Thomas Mann, Balzac e Proust. Mesmo assim, com todo esse trabalho, arranja tempo para lançar, ainda da série infantil, “A vida do elefante Basílio” e “Outra vez os três porquinhos”, e o livro de ficção científica “Viagem à aurora do mundo”.

Em 1940, lança “Saga”. Pronuncia conferências em São Paulo (SP). Traduz “Ratos e homens”, de John Steinbeck; “Adeus Mr. Chips” e “Não estamos sós”, de James Hilton; “Felicidade” e “O meu primeiro baile”, de Katherine Mansfield. Faz sua primeira noite de autógrafos na Livraria Saraiva.

Passa três meses nos Estados Unidos, a convite do Departamento de Estado americano, em 1941, proferindo conferências. As impressões dessa temporada estão em seu livro “Gato preto em campo de neve”. Ele e seu irmão Enio são testemunhas de um suicídio: uma mulher se atira do alto de um edifício quando conversavam na praça da Alfândega, em Porto Alegre. Esse acontecimento é aproveitado em seu livro “O resto é silêncio”.

A censura no estado novo continuava atenta. A Globo cria a Editora Meridiano, uma subsidiária secreta para lançar obras que pudessem desagradar ao governo. Essa editora publica “As mãos de meu filho”, reunião de contos e outros textos, em 1942.

No ano seguinte, publica “O resto é silêncio”, livro que merece críticas pesadas do clero local. Temendo que a ditadura Vargas viesse a causar-lhe danos e á sua família, aceita o convite para lecionar Literatura Brasileira na Universidade da Califórnia feito pelo Departamento de Estado americano. Muda-se para Berkley com toda a família.

O Mills College, de Oakland, Califórnia, onde dava aulas de Literatura e História do Brasil, confere-lhe o título de doutor Honoris Causa, em 1944. É publicado o compêndio “Brazilian Literature: An Outline”, baseado em palestras e cursos ministrados durante sua estada na Califórnia. Esse livro foi publicado no Brasil, em 1955, com o título “Breve história da literatura brasileira”.

Passa o ano de 1945 fazendo conferências em diversos estados americanos. Retorna ao Brasil.

Em 1946, publica “A volta do gato preto”, sobre sua vida nos Estados Unidos.

Livros e Manuscritos de Erico Verissimo
Inicia, em 1947, a escrever “O tempo e o vento”. Previsto para ter um só volume, com aproximadamente 800 páginas, e ser escrito em três anos, acabou ultrapassando as 2.200 páginas, sob a forma de trilogia, consumindo quinze anos de trabalho. Traduz “Mas não se mata cavalo”, de Horace McCoy. Faz a primeira adaptação para o cinema de uma obra de sua autoria: “Mirad los lírios Del campo”, produção argentina dirigida por Ernesto Arancibia que tinha em seu elenco Mauricio Jouvet e Jose Olarra.

No ano seguinte, dedica-se a ordenar as anotações que vinha guardando há tempos e dar forma ao romance “O continente”. Traduz “Maquiavel e a dama”, de Somerset Maugham.

O continente”, primeiro volume de “O tempo e o vento”, é finalmente publicado, em 1949, recebendo muitos elogios da crítica. Recebe o escritor franco-argelino Albert Camus, autor de “A peste”, em sua passagem por Porto Alegre.

No ano de 1951, é lançado o segundo livro da trilogia “O tempo e o vento”: “O retrato”. O trabalho não tão bem recebido pela crítica como o primeiro livro.

Assume, em 1953, a convite do governo brasileiro, em Washington, E.U.A., a direção do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, na Secretaria da Organização dos Estados Americanos, substituindo a Alceu Amoroso Lima.

No ano seguinte, é agraciado com o prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Lança “Noite”, novela que é traduzida na Noruega, França, Estados Unidos e Inglaterra. Visita, face às funções assumidas junto à OEA, diversos países da América Latina, proferindo palestras e conferências.

De volta ao Brasil, em 1956, lança “Gente e bichos”, coleção de livros para crianças. Sua filha casa-se com David Jaffe e vai morar nos Estados Unidos. Dessa união nasceriam seus netos Michael, Paul e Eddie.

Em 1957, publica “México”, onde conta as impressões da viagem que fizera àquele país.

Erico Verissimo - Foto: Leonid Streliaev
O arquipélago”, terceiro livro da trilogia “O tempo e o vento”, começa a ser escrito em 1958. Tem um mal-estar ao discursar na abertura de um congresso em Porto Alegre. Consegue se refazer e disfarçar o ocorrido.

Acompanhado de sua mulher e do filho Luis Fernando, faz sua primeira viagem à Europa, em 1959. Expõe sua defesa à democracia em palestras proferidas em Portugal e entra em choque com a ditadura salazarista. Lança “O ataque”, que reunia três contos: “Sonata”, “Esquilos de outono” e “A ponte”, além de um capítulo inédito de “O arquipélago”. Passa uma temporada na casa de sua filha, em Washington.

Dedica-se, em 1960, a escrever “O arquipélago”.

Em 1961, sofre o primeiro infarto do miocárdio. Após dois meses de repouso absoluto, volta aos Estados Unidos com sua mulher. Saem os primeiros tomos de “O arquipélago”.

O terceiro tomo de “O Arquipélago” é publicado em 1962, concluindo o projeto de “O tempo e o vento”. O volume é considerado uma obra-prima. Visita a França, Itália e a Grécia.

A mãe do biografado falece em 1963.

Em 1964, seu filho Luis Fernando casa-se com Lúcia Helena Massa, no Rio de Janeiro, cidade para a qual ele se mudara em 1962. Dessa união nasceriam Fernanda, Mariana e Pedro. Insurge-se contra o golpe militar e dirige manifesto a seus leitores em defesa das instituições democráticas. Recebe o título de “Cidadão de Porto Alegre”, conferido pela Câmara de Vereadores daquela cidade.

Ganha o Prêmio Jabuti – Categoria “Romance”, da Câmara Brasileira de Livros, em 1965, com o livro “O senhor embaixador”. Volta aos Estados Unidos.

A convite do governo de Israel, visita aquele país em 1966. Vai aos Estados Unidos, mais uma vez, visitar seus familiares. Escreve “O prisioneiro”, que seria lançado em 1967. A Editora José Aguilar, do Rio de Janeiro, publica, em cinco volumes, o conjunto de sua ficção completa. Desse conjunto faz parte uma pequena autobiografia do autor, sob o título “O escritor diante do espelho”.

Erico Verissimo - Foto: Leonid Streliaev
O tempo e o vento”, sob a direção de Dionísio Azevedo, com adaptação de Teixeira Filho, estréia na TV Excelsior, em 1967. No elenco, Carlos Zara, Geórgia Gomide e Walter Avancini.

É agraciado com o prêmio “Intelectual do ano” (Troféu Juca Pato”), em 1968, em concurso promovido pela “Folha de São Paulo” e pela “União Brasileira de Escritores”.

No ano seguinte, a casa onde Erico nascera, em Cruz Alta, é transformada em Museu Casa de Erico Verissimo. Lança “Israel em abril”.

Em 1971, é editado o livro “Incidente em Antares”.

Em 1972, comemorando os 40 anos de lançamento de seu primeiro livro, relança “Fantoches”, onde o autor acrescentou notas e desenhos de sua autoria.

Amplia sua autobiografia, publicada em 1966, fazendo surgir suas memórias — sob o título de “Solo de clarineta” — cujo primeiro volume é publicado em 1973.

O escritor falece subitamente no dia 28 de novembro de 1975, deixando inacabada a segunda parte do segundo volume de suas memórias, além de esboços de um romance que se chamaria “A hora do sétimo anjo”.

Carlos Drummond de Andrade faz homenagem ao amigo fazendo publicar o seguinte poema:

A falta de Erico Verissimo
Falta alguma coisa no Brasil
depois da noite de sexta-feira.
Falta aquele homem no escritório
a tirar da máquina elétrica
o destino dos seres,
a explicação antiga da terra.

Falta uma tristeza de menino bom
caminhando entre adultos
na esperança da justiça
que tarda - como tarda!
a clarear o mundo.

Falta um boné, aquele jeito manso,
aquela ternura contida, óleo
a derramar-se lentamente.
Falta o casal passeando no trigal.
Falta um solo de clarineta.
- Carlos Drummond de Andrade

Capa da livro Solo de Clarineta,
 de Erico Verissimo
Postumamente, é lançado, em 1976, “Solo de clarineta – Memória 2”, organizada por Flávio Loureiro Chaves.

Olhai os lírios do campo”, com adaptação de Geraldo Vietri e Wilson Aguiar Filho, é a novela apresentada pela TV Globo, em 1980, sob a direção de Herval Rossano. No elenco, Cláudio Marzo e Nívea Maria.

A esposa do autor, Mafalda, e a professora Maria da Glória Bordini, da PUC-RS, iniciam a organização dos documentos por ele deixados, em 1982.

É instalado, no programa de Pós-Graduação em Letras da PUC-RS — como projeto de pesquisa do CNpQ, o Acervo Literário de Erico Verissimo, em 1984. A coordenação fica a cargo da professora Maria da Glória Bordini.

No ano seguinte, a Rede Globo leva ao ar a série “O tempo e o vento”, adaptação de Doc Comparato e Regina Braga, direção de Paulo José, com Glória Pires, Armando Bogus, Tarcísio Meira e Lima Duarte, entre outros.

Em 1986, o Museu de Cruz Alta torna-se Fundação Erico Verissimo.

O índice de toda a obra de Erico é informatizado através do Projeto Integrado CNpQ – Fontes da Literatura Brasileira, que o disponibiliza para consulta, em 1991.

Em 1994, seu filho Luis Fernando assume a presidência da Associação Cultural Acervo Literário de Erico Verissimo, entidade encarregada de cuidar de toda a documentação literária do escritor. “Incidente em Antares”, adaptado por Charles Peixoto e Nelson Nadotti, com direção de Paulo José e constando de seu elenco Fernanda Montenegro e Paulo Betti, é apresentada pela Rede Globo.

Desenho do manuscrito "A Hora do Sétimo Anjo"
- obra não concluída de Erico Verissimo.
A UFRS homenageia o autor, pela passagem dos 90 anos de seu nascimento, com uma mostra documental no salão de sua Reitoria. A PUC-RS realiza seminário internacional, coordenado por seu Programa de Pós-Graduação em Letras, em 1995.

Organizada por Maria da Glória Bordini, publica-se, em 1997, “A liberdade de escrever”, coletânea de entrevistas do autor sobre política e literatura.

Em 2002, a Globo inicia a edição definitiva da obra completa do autor. É inaugurado o Centro Cultural Erico Verissimo, destinado à preservação do Acervo Literário e da memória literária do Rio Grande do Sul.

Morre Mafalda Verissimo, viúva do escritor, em 2003.



“Ler Erico Verissimo é essencial para a compreensão da mentalidade brasileira...”
- Moacir Scliar

Erico Verissimo e Mafalda, nas ruas de Porto Alegre - foto: Leonid Streliaev


“Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer’.”
- Erico Verissimo, em "O escritor diante do espelho".



"Era tanto silêncio e tão leve o ar, que se alguém aguçasse o ouvido talvez pudesse até escutar o sereno na solidão."
- Erico Verissimo, em "O Tempo e o Vento".



PRÊMIOS E CONDECORAÇÕES
Erico Verissimo, em sua última visita a Cruz Alta/RS
1934 - Tira o 1º lugar no Grande Prêmio de Romance Machado de Assis, da Companhia Editora Nacional para obras inéditas, com o título "Música ao Longe";
1935 - Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras, por “Caminhos Cruzados”;
1937 - Recebe o prêmio do Ministério da Educação, pelo livro infantil "Aventuras de Tibicuera".
1944Recebe o título de doutor Honoris Causa, do Mills College, de Oakland, Califórnia;
1954 - Recebe o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra;
1964 - Recebe o título de Cidadão Porto-alegrense, conferido pela Câmara de Vereadores;
1965 - Recebe o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro - CBL, por “O Senhor Embaixador”;
1968 - É agraciado com o Troféu Juca Pato, prêmio de intelectual do ano, em concurso promovido pela “Folha de São Paulo” e pela “União Brasileira de Escritores”;
1972 - Prêmio do Pen Club, Personalidade Literária do Ano; e o Prêmio Literário da Fundação Moinhos Santista, para o conjunto da obra.




“O meu amigo mais íntimo é o sujeito que vejo todas as manhãs no espelho do quarto de banho, à hora onírica em que passo pelo rosto o aparelho de barbear. Estabelecemos diálogos mudos, numa linguagem misteriosa feita de imagens, ecos de vozes, alheias ou nossas, antigas ou recentes, relâmpagos súbitos que iluminam faces e fatos remotos ou próximos, nos corredores do passado – e às vezes, inexplicavelmente, do futuro – enfim, uma conversa que, quando analisamos os sonhos da noite, parece processar-se fora do tempo e do espaço.”
- Erico Verissimo, em "Solo de Clarineta – Memórias", 1º vol. 1973.


Erico Verissimo - - Foto: Leonid Streliaev

OBRA DE ERICO VERISSIMO
[Primeiras edições]
Contos
1932Fantoches. [Primeira obra do escritor]. Porto Alegre: Globo.
1942As Mãos de Meu Filho.Rio de Janeiro: Meridiano.
1958O Ataque. [reunidos três contos - "Sonata", "Esquilos de Outono" e "A Ponte" - e um trecho inédito de "O Arquipélago"]. {coleção Catavento}. Porto Alegre: Globo.


Romances
Capa do livro Olhai os lírios do campo,
de Erico Verissimo
1933Clarissa.Porto Alegre: Globo.
1935Caminhos Cruzados.Porto Alegre: Globo.
1935Música ao longe.São Paulo: Nacional.
1936 - Um Lugar ao Sol.Porto Alegre: Globo.
1938 - Olhai os Lírios do Campo.Porto Alegre: Globo.
1940 - Saga.Porto Alegre: Globo.
1943 - O Resto é Silêncio.Porto Alegre: Globo.
1949Tempo e o vento – O Continente. [Tomo I]. Porto Alegre: Globo.
1951Tempo e o vento – O Retrato. [Tomo II]. Porto Alegre: Globo.
1961Tempo e o vento – O Arquipélago. [Tomo III]. Porto Alegre: Globo.
1965 - O Senhor Embaixador. Porto Alegre: Globo.
1967 - O Prisioneiro. Porto Alegre: Globo.
1971 - Incidente em Antares. Porto Alegre: Globo.


Novela
1954Noite.Porto Alegre: Globo.


Capa do livro As aventuras de
 Tibieuera,
de Erico Verissimo
Infanto-juvenil
1935 - A Vida de Joana d'Arc.[biografia]. Porto Alegre: Globo.
1936 - As Aventuras do Avião Vermelho. Porto Alegre: Globo.
1936 - Os Três Porquinhos Pobres. Porto Alegre: Globo.
1936 - Rosa Maria no Castelo Encantado. Porto Alegre: Globo.
1936 - Meu ABC. Porto Alegre: Globo.
1937 - As Aventuras de Tibicuera. Porto Alegre: Globo.
1938 - O Urso com Música na Barriga. Porto Alegre: Globo.
1939 - A Vida do Elefante Basílio. Porto Alegre: Globo.
1939 - Outra Vez os Três Porquinhos. Porto Alegre: Globo.
1939 - Viagem à Aurora do Mundo. Porto Alegre: Globo.
1939 - As Aventuras no Mundo da Higiene. Porto Alegre: Globo.
1956 - Gente e Bichos.[antologia]. Porto Alegre: Globo.


Capa do livro A volta do gatopreto, 
de Erico Verissimo
Impressões de Viagens
1941 - Gato Preto em Campo de Neve. [observações sobre a vida americana]. Porto Alegre: Globo.
1947 - A Volta do Gato Preto. Porto Alegre: Globo.
1957 - México. Porto Alegre: Globo.
1969 - Israel em Abril. Porto Alegre: Globo.

Autobiografias
1966 - O Escritor Diante do Espelho.in: ficção completa. Rio de Janeiro: José
Aguilar, 1968. v. 3.
1973 - Solo de Clarineta – Memórias. [Tomo I]. Porto Alegre: Globo.
1976 - Solo de Clarineta – Memórias. [Tomo II]. {a obra foi interrompida pela morte de Erico Verissimo}. Ed. póstuma, organizada por Flávio Loureiro Chaves. Porto Alegre: Globo.


Ensaios
1945 - Brazilian Literature - an outline.
1973 - Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo.
1995 - Breve História da Literatura Brasileira. (tradução de Maria da Glória Bordini).


Biografia
1972 - Um Certo Henrique Bertaso. Porto Alegre: Globo.


Compilações
1956 - Obras de Erico Verissimo. [17 volumes]. Porto Alegre: Globo.
1961 - Obras Completas. [10 volumes]. Porto Alegre: Globo.
1966 - Ficção Completa. [05 volumes]. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar.


“Desde criança fui possuído pelo demônio das viagens. Essa encantada curiosidade de conhecer alheias terras e povos visitou-me repetidamente a mocidade e a idade madura. Mesmo agora, quando já diviso a brumosa casa dos setenta, um convite à viagem tem ainda o poder de incendiar-me a fantasia. Na minha opinião, existem duas categorias principais de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar. Considero-me membro deste último grupo.”
- Erico Verissimo, Solo de Clarineta. v. 2, 1976, p. 62.


PROGRAMA
1936 - Cria um programa de auditório para crianças na Rádio Farroupilha, "Clube dos Três Porquinhos".

"Eu queria fazer um livro não da vida como ela é, mas como eu queria que ela fosse. Um livro para a gente pegar e ler quando quisesse esquecer a vida real... Eu entendo a Arte como sendo uma errata da vida. A página tal, onde se lê isto, leia-se aquilo..."
- Erico Verissimo, em "Um Lugar ao Sol", 1936.


Erico Verissimo e seus filhos Clarissa e Luiz.

“Acho que escrevo romances porque amo a vida. A criação literária é um ato de amor. Lendo ou escrevendo nós multiplicamos nossa vida, nossas experiências, por centenas de outras vidas. Vivemos, de certo modo, por procuração. Por outro lado, a curiosidade não é um sentimento alheio ao desejo de ler ou escrever ficção.”
- Erico Verissmo, em ALEV, 03e033.


ENTREVISTAS E DEPOIMENTOS
VERISSIMO, Erico. Fala Erico Verissimo. [Entrevista a Dirceu Chiesa], Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 30 jun. 1952.
_______. Entrevista com Erico Verissimo: dos pampas e metrópole. [Entrevista a Carlos Davi], Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 18 abr. 1953.

Erico Verissimo
_______. Que faz exatamente Erico Verissimo nos Estados Unidos?. [Entrevista a Ilza Silveira], Diário de Notícias, Porto Alegre, 11 dez. 1955.
_______. Diálogo à distância com o escritor Erico Verissimo. [Entrevista a Joaquim Nbntezuma de Carvalho.], Voz de Portugal, Rio de Janeiro, 3 jun. 1956.
_______. Erico rompe o silencio, fala de tudo e de todos: deixem-me em paz para escrever. [Entrevista a Vitor d'Almeida], Diário de Noticias, Rio de Janeiro, 12 mai. 1957.
_______. Por que escrevi México. A Tribuna, Porto Alegre, 14 dez. 1957.
_______. Primeira entrevista de Erico Verissimo depois de seu acidente cardíaco. [Entrevista a Carlos Gaivão Krebs], Diário de Noticias, Porto Alegre, 14 maio 1961.
_______. Entrevista. [Entrevista a Rui Diniz Netto], Revista do Globo, Porto Alegre, nº 899, 22 mai. 1965.
_______. Encontro com Erico Verissimo. In: Suplemento literário, O Estado de São Paulo, São Paulo, 28 ago. 1965.
_______. Estamos vivendo um importante período: o da "desmistificação". [Entrevista a Carlos Rafael Guimarães], Correio do Povo, Porto Alegre, 24 maio 1966.
_______. Paz é do que o mundo precisa. [Entrevista a Uirapuru Mendes], Diário de Noticias, Porto Alegre, 16 out. 1966.
_______. A nobre entrevista de Erico. [Entrevista a Carlos Nobre] Zero Hora, Porto Alegre, 2 dez. 1966.
_______. Erico diante do espelho, as histórias que contou. [Entrevista a CDG], Diário de Noticias, Porto Alegre, 17 set. 1967.
_______. John dos Passos visto por Erico Verissimo. [Entrevista a Paulo de Almeida Lima], In: Suplemento literário nº 617, O Estado de São Paulo, São Paulo, 8 mar. 1969.
_______. Verissimo, uma entrevista com o escritor. [Entrevista a Alvaro Alves de Faria], Jornal de Domingo, Porto Alegre, 10 out. 1971.
_______. Erico Verissimo, o homem de Antares. [Entrevista a Ney Gastai e Suzana Przybylski], Correio do Povo, Porto Alegre, 24 out. 1971.
_______. Um país em julgamento. [Entrevista a Paulo Totti], Revista Veja, São Paulo, nº 167, 17 nov. 1971.
_______. Somos todos uns mentirosos. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 19 nov. 1971.
_______. Erico Verissimo falou e disse. [Entrevista a Norma Mazzola], Revista Manchete, Rio de Janeiro, nº 1.026, 18 dez. 1971.
_______. Verissimo: evite o espelho mágico. [Entrevista a Carlos M. Fernandes], In: Suplemento literário, nº 763. O Estado de São Paulo, São Paulo, 12 mar. 1972.
_______. Erico Verissimo aponta EUA como exemplo de liberdade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 17 dez. 1972.
_______. Multiplico a minha vida na criação de outros. [Entrevista a Antonio Hohlfeldt], Correio do Povo, Porto Alegre, 7 jan. 1973.
_______. Erico Verissimo: um solo de clarineta. [Entrevista a Rosa Freire d'Aguiar], Revista Manchete, Rio de Janeiro, nº 1.111, 4 ago. 1973.
_______. Pela primeira vez Erico Verissimo virou personagem de Erico Verissimo. [Entrevista a Ligia de Almeida], Jornal da Tarde, São Paulo, 15 out. 1973.
_______. Erico Verissimo, a melodia das memórias. [Entrevista a Eunice Jacques], Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 nov. 1973.
_______. Estória dum contador de histórias. [Entrevista Delmar Marques], Zero Hora, Porto Alegre, 2 dez. 1973.
_______. Erico diz que esta cansado de escrever mas não vai desistir. Correio do Povo, Porto Alegre, 13 dez. 1973.
_______. Erico Verissimo, o solo da liberdade. [Depoimento a João Alves das Neves], Revista BANAS, São Paulo, 7 out. 1974.
Erico Verissimo - Foto: (...)
_______. Erico Verissimo. In: Lispector, Clarice. De corpo inteiro. Rio de Janeiro, Artenova, 1975. p.22-28.
_______. Um solo de Verissimo. Jornal da Tarde, São Paulo, 11 jan. 1975. Entrevista e depoimento a Vera Lúcia.
_______. Erico Verissimo, a liberdade de escrever. [Entrevista a Beloneida Studart], Revista Manchete, Rio de Janeiro, nº 1.194, 8 mar. 1975.
_______. Verissimo, último capitulo. [Entrevista a Maria Abreu], Última Hora, Rio de Janeiro, 1 dez. 1975.
_______. A conversa alegre 48 horas antes da morte. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, 3 dez. 1975.
_______. Último encontro com Erico Verissimo. [Entrevista a Flávio Moreira Costa], O Globo, Rio de Janeiro, 8 dez. 1975.
_______. A entrevista inacabada. In: Suplemento especial , Zero Hora, Porto Alegre, 17 dez. 1975.

“Eu andava por veredas sombrias em busca de algo que me atraía e ao mesmo tempo me apavorava. Que tinha na mão? Era uma colorida pena de pássaro? Ou era uma espada? Ou uma pá? Andava pelas ruas estreitas e desertas de uma cidade desconhecida à procura da sepultura dum amigo. E houve um momento em que meu pai surgiu a meu lado, ajudou-me na busca no mais fechado silêncio e depois desapareceu... Eu lhe falava mas ele não ouvia...”
- Erico Verissimo, Solo de Clarineta – Memórias vol. 2, 1975.


Erico Verissimo, em seu escritório relendo manuscritos - foto Leonid Streliaev


"O homem voltando-se sobre si mesmo em busca de unidade e de transparência, do seu mais íntimo eu ontológico, alcança o desenvolvimento da consciência, reconstrói o percurso do projeto pessoal, recorre à seqüência natural das idéias, revive por meio da memória o encadeamento lógico de causas e efeitos que constituíram seu caráter e seu destino, projetando-se à transcendência. Volta às suas origens e nelas encontra a fonte do momento presente."
- Erico Verissimo, em “México”, 1957.



PUBLICAÇÕES EM JORNAIS E REVISTAS
Erico Verissimo, por Ernani Cousandier
VERISSIMO, Erico. Ladrão de gado. [conto], Porto Alegre, Revista do Globo, nº 6, 16 mar.1929.
_______. O nené nu. [Poema em prosa], Diário de Noticias, Porto Alegre, 28 dez. 1930.
_______. A espantosa aventura do antropófago Tibicuera. [Trecho de uma novela em preparação.], Diário de Noticias, Porto Alegre, 4 jan. 1931.
_______. Malazarte. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 1 mar. 1931.
_______. O professor dos cadáveres. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 8 mar. 1931.
_______. Era uma vez. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 6 abr. 1931.
_______. Como um raio de sol. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 17 mai. 1931.
_______. Eu e os meus calungas. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 24 mai. 1931.
_______. Aquarela chinesa. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 21 jun.1931.
_______. O continho da meia-noite. [conto], Diário de Noticias, Porto Alegre, 28 jun. 1931.
_______. Tibicuera viu a Iara. [Trecho de um livro em preparação], Diário de Noticias, Porto Alegre, 2 ago. 1931.
_______. 24 horas na vida do poeta. Porto Alegre, Revista do Globo, nº 43, 22 ago. 1936.
_______. Notas a lápis. Porto Alegre, Revista do Globo, nº 4416 jan. 1937.
_______. Pobre João da Silva. Porto Alegre, Revista do Globo, n. 60, 24 abr. 1937.
_______. O Pato Donald e a psicanálise. Porto Alegre, Revista do Globo, 26 fev. 1938.
_______. Alô! Gangster! [conto], Revista do Globo, Porto Alegre, nº 233, 30 jul. 1938.
_______. Lama das trincheiras. Revista do Globo, Porto Alegre, nº 260, 30 set. 1939. (Nota da redação da revista: "Este conto apareceu, pela primeira vez, há cerca de oito anos assinado por Gilbert Sorrow e foi traduzido e publicado em diversas revistas estrangeiras. Publicamo-lo agora, com o nome de seu verdadeiro autor, dada a atualidade do seu tema").
_______. Titio e as damas pan-americanas. [Texto inédito não aproveitado na versão final de O senhor embaixador]. Correio do Povo, Porto Alegre, 29 ago. 1965.
_______. A casa do anjo triste. Revista Desfile, São Paulo, n.42, mar. 1973.
_______. Machsimo. [Publicado originalmente na revista Paralelo, em 1976]. Republicado in: suplemento “Letras & Livros”, do Correio do Povo, p. 11 Porto Alegre, 29 mai.1982.

"Nosso comportamento político e social (...) tem sido muitas vezes condicionado pela mitologia e por nossos hábitos verbais. Quando nos vemos diante dum problema que exige habilidade técnica, política ou diplomática, viramos centauros e metemos as patas."
- Erico Verissimo, em "O Tempo e o vento - O arquipélago", 1951.


Erico Verissimo, por André Koehne
ARTIGOS EM JORNAIS E REVISTAS
VERISSIMO, Erico. Arco-íris. Diário de Noticias, Porto Alegre, 07 jun. 1931.
_______. Reflexóes sobre o romance-rio. Revista do Globo, Porto Alegre, nº 213, 11 set. 1937.
_______. O romance de um romance. Revista Lanterna Verde, Porto Alegre, nº8, jul. 1944.
_______. Sol, mar e samba. Revista Província de São Pedro, Porto Alegre, nº 2, 1945.
_______. Entre Deus e o Pobre Diabo. Revista Província de São Pedro, Porto Alegre, nº 4, 1946.
_______. Viagem a Arizona. Revista Província de São Pedro, Porto Alegre, n.7, 1946.
_______. Língua e caráter. Revista Província de São Pedro, Porto Alegre, nº 10, 1947.
_______. Confissões de um romancista. Correio do Povo, Porto Alegre, I-11 abril 1953; 11-18 abril 1953; 111-25 abr. 1953; IV-2 maio 1953; V-9 maio 1953; VI-16 maio 1953; VII-23 maio 1953;VIII-30 maio 1953; IX-06 jun. 1953; X-13 jun. 1953.
_______. Torre de marfim? Torre de ferro? Correio do Povo, Porto Alegre. 1-21 nov. 1953; 11-28 nov. 1953; 111-05 dez. 1953; VI-12 dez. 1953.
_______. Relações humanas. Correio do Povo, Porto Alegre, 19 dez. 1953.
_______. Discurso de abertura. [mesa-redonda]. Universidade de Delaware, trad. Herbert Caro.
_______. South America and the American South. Wietim do ICBMA, Porto Alegre, nº 1, ano IX, mar. 1957.
_______. Acendamos nossos tocos de vela. Revista Anhembi, São Paulo, v. XXXV, nº 103, jun. 1959.
_______. Minhas lembranças de Aldous Huxley. Revista do Globo, Porto Alegre, nº 862, dez. 1963.
_______. Autocrítica de Erico Verissimo. Revista Manchete, Rio de Janeiro, nº 800, 3 dez. 1966.
_______. Cenas duma farmácia provinciana (I). Zero Hora, Porto Alegre, 6 dez. 1966.
_______. Cenas duma farmácia provinciana (II). Zero Hora, Porto Alegre, 9 dez. 1966.
_______. O boticário amador. Zero Hora, Porto Alegre, 13 dez. 1966.
_______. Começo de carreira. Zero Hora, Porto Alegre, 15 dez. 1966.
_______. Confidencias dum romancista. Zero Hora, Porto Alegre, 22 dez. 1966.
_______. Sol e mel. Zero Hora, Porto Alegre, 5 jan. 1967.
_______. Infância. Zero Hora, Porto Alegre, 5 jan. 1967.
_______. O sargento e eu. Zero Hora, Porto Alegre, 24 jan. 1967.
_______. Mocidade. Zero Hora, Porto Alegre, 26 jan. 1967.
_______. No tempo dos lírios. Zero Hora, Porto Alegre, 31 jan. 1967.
_______. Recordações do mausoleu de mármore. Zero Hora, Porto Alegre, 9 fev. 1967.
_______. Lembranças do mausoleu de mãrmore (2). Zero Hora, Porto Alegre, 16 fev. 1967.
Primeira Maquina de Escrever de Erico Verissimo
_______. Primeiras páginas duma autobiografia. Zero Hora, Porto Alegre, 16 fev. 1967.
_______. Álbum de família. Zero Hora, Porto Alegre, 21 fev. 1967.
_______. Meus primeiros livros. Zero Hora, Porto Alegre, 7 mar. 1967.
_______. Viagens do gato preto. Zero Hora, Porto Alegre, 6 abr. 1967.
_______. O tempo e o vento. Zero Hora, Porto Alegre, 28 abr. 1967.
_______. Os caminhos cruzados de Porto Alegre. Revista Manchete, Rio de Janeiro, nº 780, 1 abr. 1967.
_______. Um romancista apresenta sua terra. In: Rio Grande do Sul, terra e povo. 2.ed. Porto Alegre, Globo, 1969.
_______. Visita. In: Um certo Capitão Rodrigo. Porto Alegre, Globo, 1970. p.VII-XXII. Ana Terra revisitada. In: Ana Terra, Porto Alegre, Globo, 1971. p.VII-XX.
_______. Breve crônica duma editora de província. In: Suplemento literário, nº 766, O Estado de São Paulo, São Paulo, 2 abr. 1972.
_______. A música e eu. In: Kiefer, Bruno. Elementos da linguagem musical. 2.ed. Porto Alegre, Movimento/MEC, 1973. p.7-17.
_______. O homem por trás do mito. (Depoimento sobre Getúlio Vargas.). In: Caderno especial, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 ago. 1974.
_______. Quando eu era bancário. Informativo BAMERINDUS, Curitiba, nº 22, fev. 1975.
_______. O "Correio do Povo" e eu. [Caderno especial: 80 anos de Correio do Povo], Correio do Povo. Porto Alegre, 1 out. 1975.


“Carrego sempre comigo uma boa provisão do sal da malícia e da dúvida para temperar muitas coisas que digo, escrevo, penso ou faço. É possível que muitas vezes a mão se me escape e eu carregue o sal, causando uma impressão de falsa modéstia ou masoquismo. (Não sei o que será pior.) Seja como for, acho muito perigoso um homem levar-se demasiadamente a sério. Tenho plena consciência de que quase sempre tento escapar de situações desagradáveis e dramáticas pela porta do humor – como deve ter ficado bastante claro nas páginas deste livro de memórias. Seja como for, acho isso mil vezes preferível a assumir ares de herói ou mártir.”
- Erico Verissimo, 1976


Desenhos de Erico Verissimo, manuscritos de "O Retrato", de 1951. foto: Paulo Dias

"Se me pedissem para sugerir um símbolo gráfico para a idéia de Tempo, eu indicaria sem hesitação a imagem duma oliveira. Por quê? Talvez por causa de suas conotações bíblicas, pelo aspecto sofrido de seus troncos e galhos e por tudo quanto o óleo que o fruto dessa árvore produz tem a ver com a vida e a morte: o óleo do batismo, o óleo da extrema-unção, enfim, o óleo que mantém acesas as lâmpadas, não só a dos templos, mas todas as lâmpadas do mundo que iluminam a noite dos homens."
- Erico Verissimo, em Solo de Clarineta, 1975, p. 202.

CARTAS E POSTAIS
Cartas de Verissimo a Luis Inácio Medeiros, em 1968, quando estava nos EUA. foto: Paulo Dias

Cartão-postal de Musée Marmottan, em Paris e Carta Erico de Verissimo 
a Luis Inácio Medeiros. foto: Paulo Dias

“E para mim o princípio básico é o de que não aceito nenhum sistema social, econômico e político que não tenha como centro a pessoa humana, seu bem-estar, sua liberdade e sua dignidade.”
- Erico Verissimo


OBRA PUBLICADA NO EXTERIOR 
Sua obra é traduzida para francês, alemão, espanhol, finlandês, holandês, húngaro, indonésio, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco.

Alemão
Die Zeit und der Wind [O Tempo e o Vento]. Tradução Ernst Doblhofer. Sttugart: Europäischer Buchklub, s. d.
Das Bildnis des Rodrigo Cambará [O Continente]. Tradução Thomas Silbitzer e Ernst Doblhofer. Wien: Paul Neff, 1955.
Nacht [Noite]. Tradução Hans Robert Pippal. Wien: Paul Neff, 1956.
Mexiko (Land der Gegensätze) [México]. Tradução Thomas Sibitzer. Wien/Berlin/Stuttgart: Paul Neff, 1958.
Seine Excellenz der Botschafter [O Senhor Embaixador]. Tradução Hans Erik Hausner. Wien: Paul Neff, 1967.
Die Lilien auf dem Felde: Arztroman [Olhai os Lírios do Campo]. Tradução Hans Erik Hausner. Gütersloh: Bertelsmann, 1975.
Die Zeit und der Wind [O Tempo e o Vento]. Tradução Ernst Dollhofer. Munchen: Goldmann, 1987.
Seine Exzellenz der Botschafter [O Senhor Embaixador]. Tradução Hans Erik Hausner. Bastei Lübbe: Bestseller, 1995.

Espanhol
Mirad los Lirios del Campo [Olhai os Lírios do Campo]. Buenos Aires, Club del Libro Americano, 1943.
Publicações em jornais
Caminos Cruzados [Caminhos Cruzados]. Tradução Ana A. Rivas. Buenos Aires: Santiago Rueda, 1944.
La vida de Juana de Arco [A Vida de Joana d'Arc]. Buenos Aires: Claridad, 1944.
Mirad los Lirios del Campo [Olhai os Lírios do Campo]. Tradução A. Jover Peralta e Antonio Ortiz Mayans. Buenos Aires: Tupã, 1944.
Lo Demas Es Silencio [O Resto É Silêncio]. Rosario: Rosario, 1945.
[Um Lugar ao Sol]. Tradução Ana A. Rivas. Buenos Aires: Santiago Rueda. 1945.
Musica a lo Lejos [Música ao Longe]. Tradução Matilde de Elia Etchegoyen. Buenos Aires: Santiago Rueda, 1946.
Saga [Saga]. Tradução Matilde de Elia Etchegoyen. Rosario: Rosario, 1946.
Clarissa [Clarissa]. Buenos Aires: Santiago Rueda, 1947
El Gato Prebo em la Nieve [Gato Preto em Campo de Neve]. Tradução Matilde de Elia Etchegoyen. Buenos Aires: Santiago Rueda, 1947.
Los Argonautas [A Volta do Gato Preto]. Tradução Matilde de Elia Etchegoyen. Buenos Aires: Santiago Rueda, 1949.
El Tiempo y el Viento [O Tempo e o Vento]. Tradução Raul Navarro. México: Hermes, 1953.
Noche [Noite]. Tradução Patricio Canto. Buenos Aires: Goyanarte, 1957.
Mexico [México]. México: Continental, 1959
El Prisionero [O Prisioneiro]. Tradução Ana María Merlino de Piacentino. Buenos Aires: Emece, 1971.

Finlandês
Antaresin Valtiaat [Incidente em Antares]. Tradução Hilkka Mäki, Helsingissä: Otava, 1980.

Francês
Le Tamps et le Vent [O Tempo e o Vento]. Tradução J.J. Villard. Paris: René Julliard, 1955.
L'Inconnu [Noite]. Tradução Armand Guibert. Paris: Librarie Plon, 1955.
Le Temps et le Vent. Tome I. Le Continent [O Tempo e o Vento - O Continente]. Tradução André Rougon. Paris: Albin Michel, 1996.
Le Temps et le Vent. Tome II. Le portrait de Rodrigo Cambará [O Tempo e o Vento - O Retrato]. Tradução André Rougon. Paris: Albin Michel, 1998.

Holandês
De Tijd em de Wind [O Tempo e o Vento]. Tradução C. H. B. Wilson. Amsterdam: Uitgeverij A. J. Luitingh, s. d.

Húngaro
A Többi Néma Csend [O Resto É Silêncio]. Trad Szalay Sándor. Budapest: Európa Könyvkiadó, 1967.

Inglês
Crossroads [Caminhos Cruzados]. Tradução I. C. Kaplan. New York, Macmillan, 1943.
The Rest Is Silence [O Resto É Silêncio]. Tradução I. C. Kaplan. New York, Macmillan, 1946.
Considerer the Lilies of the Field [Olhai os Lírios do Campos]. Tradução Jean Neel Karnoff. New York: Macmillan, 1947.
Time and the Wind [O Tempo e o Vento]. Tradução L. L. Barrett. New York: Macmillan, 1951.
Crossroads end Destinies [Caminhos Cruzados]. Tradução L. C. Kaplan, London, Arco, 1956.
Night [Noite]. Tradução L. L. Barrett. New York: Macmillan, 1956.
Night [Noite]. Tradução L. L. Barrett. London: Arco, 1956.
The Rest Is Silence [O Resto É Silêncio]. Tradução L. C. Kaplan. London, Arco, 1956.
Evil in the Night [Noite]. Tradução L. L. Barrett. New York: Fawcett, 1957.
Time and the Wind [O Tempo e o Vento]. Tradução L. L. Barret. London: Arco, 1956.
Mexico [México]. Tradução L. L. Barrett. New York: Orion, 1960.
Mexico [México]. Tradução L. L. Barrett. London: Macdonald, 1960.
Mexico [México]. Tradução L. L. Barrett. New York: Kolphin Books, 1962.
His Excellency the Ambassador [O Senhor Embaixador]. Tradução L. L. Barrett e Maria Mac-David Barrett. New York: Macmillan, 1967.
Consider the Lilies of the Field [Olhai os Lírios do Campo]. Tradução Jean Neel Karnoff, New York: Greenwod, 1969.
Crossroads [Caminhos Cruzados]. Tradução L. C. Kaplan. New York: Greenwood, 1969.
The Rest Is Silence [O Resto É Silêncio]. Tradução L. C. Kaplan. New York: Greenwood, 1969.

Italiano
Il Resto È Silenzio [O Resto É Silêncio]. Tradução Ettore de Zuani. Milano, Longanesi, 1949.
Tempo Senza Volto [O Tempo e o Vento]. Tradução Olga Ceretti Borsini. Milano: Aldo Martello, 1953.
Messico [México]. Tradução Antonio Fiorillo. Novara: Istituto Geografico de Agostini, 1964.

Japonês
Olhai os Lírios do Campo. Tradução Lee. (s/nº)

Norueguês
Natt [Noite]. Tradução Helge Hagerup. Oslo: Ernst G. Mortensens, s.d.

Português
Breve História da Literatura Brasileira[Brazilian Literature: An Outline]. Tradução Maria da Glória Bordini. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1995.

Romeno
Antaresin Valtiaat. Trad. Hilkka Mãki. Helsingissã, Otava,
1980.
Noite. Romênia: Editora Vivaldi, 2010.

Russo
Господин Посол [O Senhor Embaixador]. Tradução Yuri Kalugin. Moscou: Progresso, 1969.

"Sou um incansável devorador, ou melhor, degustador de cidades e paisagens (Esse mesmo apetite no plano humano chega a ser quase antropofágico). Muito sensível a formas, cores e odores, creio que consigo captar até a impressão tátil de lugares e ambientes, um pouco com a pele e muito com os olhos ajudados pela experiência da memória."
- Erico Verissimo, em "Israel em abril", 1970, p. 15.


TRADUÇÕES REALIZADAS POR ERICO VERISSIMO
Romances
O sineiro (The Ringer), de Edgar Wallace – 1931.
O círculo vermelho (The Crimson Circle), de Edgar Wallace – 1931.
A porta das sete chaves (The Door with Seven Locks), de Edgar Wallace – 1931.
Classe 1902 (Jahrgang 1902), de Ernst Glaeser – 1933.
Contraponto (Point Counter Point), de Aldous Huxley – 1934.
E agora, seu moço? (Kleiner Mann, Was nun?), de Hans Fallada – 1937.
Não estamos sós (We Are Not Alone), de James Hilton – 1940.
Adeus mr. Chips (Goodbye Mr. Chips), de James Hilton – 1940.
Ratos e homens (Of Mice and Men), de John Steinbeck – 1940.
O retrato de Jennie (Portrait of Jennie), de Robert Nathan – 1942.
Mas não se mata cavalo? (They Shoot Horses, Don’t’ they?), de Horace McCoy – 1947.
Maquiavel e a dama (Then and Now), de Somerset Maugham – 1948
A pista do alfinete novo (The Clue of the New Pin), de Edgar Wallace – 1956.

Contos

Psicologia (“Psychology”), de Katherine Mansfield – 1939 (Revista do Globo).
Felicidade (Bliss), de Katherine Mansfield – 1940.
”O meu primeiro baile” (“Her First Ball”), de K. Mansfield – 1940 (Revista da Globo).


"A gentileza podia melhorar o mundo. Se os homens cultivassem a gentileza seria possível atenuar um pouco tudo quanto a vida tinha de áspero e brutal." 
— Erico Verissimo, no livro “Olhai os lírios do campo”. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.


"Todo mundo tem pressa. A vida se tornou tão múltipla, tão estonteamente tentacular, que o homem, no afan de tudo gozar, de tudo aprender, de tudo penetrar - procura a síntese, sofre da mania do comprimido, vive assombrado pelo relógio, a procurar o máximo de prazer e de experiência no mínimo de tempo. No meio de toda essa balbúrdia a que já nos vamos habituando, há um fenômeno muito curioso que desafia o nosso espírito de análise. É o que o século da pressa, da síntese, da falta de repouso para a leitura - o romance-rio, o romance caudaloso, o romance camalhaço ressurge a melhor maneira."
- Erico Verissimo, em “Reflexões sobre o Romance-rio”. Revista do Globo, 213, 1937. p 17.

Fernando Sabino, Erico Verissimo e Mafalda Verissimo - Foto: (...)

DOCUMENTÁRIO
Título: Um contador de histórias
Tipo: Curta-metragem
Ano: 1974
Direção: David Neves e Fernando Sabino.
Narração: Hugo Carvana



“Que me seja permitido lançar ao mar o fardo da memória. Mesmo sabendo que, como o cadáver de um afogado, ele possa continuar seguindo implacavelmente o meu navio.”
- Erico Verissimo, em “Gato preto em campo de neve”.


Erico Verissimo, em seu escritório em Porto Alegre - foto: Leonid Streliaev


"Enfim... Eram recordações boas. Tudo aquilo tinha ficado muito longe no passado. Verdade é que a gente nunca esquece a infância. Pieguices? Mas, que é que a vida pode nos oferecer de melhor, de mais puro?"
- Erico Verissimo, em "Clarissa", 1933


ADAPTAÇÕES DA OBRA DE ERICO VERISSIMO
Cinema
Filme
: Mirad los Lirios Del Campo

Baseado: em Olhai os lírios do campo
País/Ano: Argentina – 1947
Direção: Ernesto Arancibia
Roteiro: Túlio Demicheli
Atores: Jose Olara e Mauricio Jouvert

Filme: O sobrado
Baseado: em O tempo e o vento
País/Ano: Brasil – 1956
Direção: Cassiano Gabus Mendes e Walter George Durst
Atores: Rosalina Granja Lima e Lima Duarte

Filme: Um certo capitão Rodrigo
Baseado: em O tempo e o vento
País/Ano: Brasil – 1970
Direção: Anselmo Duarte
Atores: Francisco di Franco e Newton Prado

Filme: Ana Terra
Baseado: em O tempo e o vento
País/Ano: Brasil – 1971
Direção: Durval Gomes Garcia
Atores: Rossana Ghessa e Geraldo Del Rey.

Filme: Noite
Baseado: em Noite
País/Ano: Brasil – 1985
Direção: Gilberto Loureiro
Atores: Marco Nanini, Cristina Ache e Eduardo Tornaghi.

"Uns escrevem para contar. Outros, para provar. Não poucos para desabafar. Há os que enxergam na Literatura um nobre apostolado e os que a consideram apenas uma espécie de artesanato. Não devemos esquecer os que se utilizam dela para servir uma ideia política ou religiosa ou ainda um interesse puramente pessoal. [...] O menos que se pode esperar de um escritor é que ele não nos faça bocejar. Disse Somerset Maugham que só há uma razão sensata para nos fazer continuar a leitura dum livro: é estarmos gostando dele."
- Erico Verissimo, em "Gato preto em campo de neve".


Televisão
Erico Verissimo, por Tania Hanauer (2006).
Título: O tempo e o vento
Baseada: em O tempo e o vento
País/ano: Brasil – 1967
Novela: Teixeira Filho
Direção: Dionísio Azevedo
Atores: Carlos Zara, Geórgia Gomide e outros
Produção: TV Excelsior.

Título: Olhai os lírios do campo
Baseada: em Olhai os lírios do campo
País/ano: Brasil – 1980
Novela: Geraldo Vietri e Wilson Aguiar Filho
Direção: Herval Rossano
Atores: Cláudio Marzo, Nívia Maria e outros
Produção: TV Globo.

Título: O resto é silêncio
Baseada: em O resto é silêncio
País/ano: Brasil – 1981
Tele-romance: Mario Prata
Direção: Arlindo Pereira
Atores: Carmem Monegal, Fernando Peixoto e outros
Produção: TV Cultura.

Título: Música ao longe
Baseado: em Música ao longe
País/ano: Brasil – 1982
Tele-romance: Mario Prata
Direção: Edson Braga
Atores: Djenane Machado, Fausto Rocha e outros
Produção: TV Cultura.

Título: O tempo e o vento
Baseada: em O tempo e o vento
País/ano: Brasil – 1985
Minissérie: Doc Comparato
Direção: Paulo José
Atores: Tarcísio Meira, Glória Pires e outros
Produção: TV Globo.

Título: Incidente em Antares
Baseada: em Incidente em Antares
País/ano: Brasil – 1994
Minissérie: Charles Peixoto e Nelson Nadotti
Direção: Paulo José
Atores: Fernanda Montenegro, Paulo Betti e outros
Produção: TV Globo.

Título: O resto é silêncio
País/ano: Brasil - 2005
Tele-dramaturgia: Especial da RBS TV Cinco vezes Erico.
Direção: Marcio Schoenardie
Atores: Jairo de Andrade (Antônio Santiago), Cristina Kessler (Nora), Leonardo Barison (Roberto), Ida Celina (Lívia), Luciana Rossi (Joana Karewska), Nadya Mendes (Regina), Rodrigo Pessin (noivo), Marcelo Herrera (policial)
Produção: RBS TV.

Erico Verissimo, em sua casa no escritório - foto: Leonid Streliaev

“Para principiar, direi que só quem pode e deve decidir sobre o comportamento político do escritor é o próprio escritor. Se ele quiser permanecer alheio a todos esses problemas e inquietações na sua Torre de Marfim e puder viver sem remorsos nessa ausência do mundo, que o faça e tenho bom proveito. Rechaço a idéia de que o escritor deve estar necessariamente a serviço dum partido político, mas aceito a de que ele possa fazer isso, se assim entender. Fala-se muito em literatura engajada. Repito mais uma vez que a meu ver o engajamento dum escritor deve ser com o homem e a vida, no sentido mais amplo e profundo destas duas palavras.”
- Erico Verissimo


FORTUNA CRÍTICA DE ERICO VERISSIMO
[Estudos acadêmicos sobre a obra e vida de Erico Verissimo: Teses, Dissertações, Monografias, Artigos e Ensaios]
ABREU, Maria Isabel. Projeção anglo-americana de Erico Verissimo. Georgetown: Universidade de Georgetown, [s.d.].
ALEV. Acervo Literário Erico Verissimo. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles.
ALVES, Márcia de Borba. Tratado das gentes do Continente - por uma definição da identidade gaúcha. (Dissertação Mestrado Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 2005.
ALVES, Márcio Miranda. O jornalismo em O Tempo e o Vento: fonte histórica e discurso ideológico na República Velha. (Dissertação Mestrado Literatura). Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, 2007.
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TORRESINI, Elizabeth Wendhausen Rochadel. Modernidade e exercício da Medicina em Olhai os lírios do campo, de Erico Verissimo. Biblos (Coimbra), Porto Alegre, v. 38, p. 59-75, 2005.
UM Fantástico Verissimo. Revista Visão, São Paulo, 31 dez. 1971.
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ZILBERMAN, Regina. A literatura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 3 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1992.
ZILBERMAN, Regina; FILIPOUSKI, A. M. Erico Verissimo e A Literatura Infantil. 2. ed. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro; Editora da UFRGS, 1982. 96 p.


ERICO VERISSIMO E OS MODERNISTAS
“ Eu acompanhava de um modo um tanto precário o desenvolvimento da Semana de Arte Moderna, revolução literária e artística diante da qual me sentia ambivalente. [...] Duma coisa, porém, eu estava certo. Os jovens escritores e artistas que haviam organizado e animado a Semana de arte Moderna tinham razão quando protestavam contra a nossa excessiva dependência da França e de Portugal. [...] Tínhamos os olhos permanentemente voltados para o estrangeiro. Éramos europeus. Paris era nossa capital de espírito. Ninguém olhava para o Brasil. [...] Concordava com os Modernistas em que era preciso dinamizar a literatura [...], torná-la trepidante, rápida, ágil e irreverente como a idade do rádio, do avião que estávamos já vivendo naquele pós-guerra que produzia a ‘geração perdida’.”
- Erico Verissimo



"O menos que um escrito pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade do mundo. (...) Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, com um sinal de que não desertamos nosso posto."
- Erico Verissimo


O Continente de Erico - RS (DocTV).




"Se a gente coloca um espelho diante de si, a gente se multiplica por muitos. E aí aparecem todas as contradições. (...) Comecei a descobrir aos poucos, através de ações que foram, aparecendo, os diversos eus que tenho dentro de mim e dos quais eu sou a síntese. É claro que predomina sempre um."
- Erico Verissimo. "A melodia das memórias". Entrevista a Eunice Jacques. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 1973.

Erico Verissimo, por Xico (2009).


“Você me pergunta se tive em minha vida de contador de histórias períodos em que me julguei esgotado, vazio de idéias e de inspirações... A resposta é afirmativa [...] São os períodos que chamo de ‘burrice compacta’. Aprendi, porém, que esses estados, longe de indicarem um vácuo, uma ausência, são verdadeiras incubadoras. Um dia salta a idéia para um romance, o desejo de escrever. E a idéia cresce, se empluma, toma contornos nítidos e alça vôo.”
- Erico Verissmo, em ALEV, 03e0560-80.



ACERVO LITERÁRIO DE ERICO VERISSIMO - ALEV
Fundado em 1982, a partir de doação da família Verissimo. A documentação consiste em livros, originais, ilustrações, esboços, manuscritos, cartas, objetos e fotografias do escritor, além de farto material sobre o autor, o que permite documentar sua trajetória de vida e de intelectual no cenário nacional e estrangeiro e serve de incremento para pesquisas em âmbito local e internacional.
Sediado no: Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro.
* Catálogo informatizado do Acervo Literário de Erico Verissimo - ALEV.



Erico Verissimo - foto: (...)


“Acho que escrevo romances porque amo a vida. A criação literária é um ato de amor. Lendo ou escrevendo nós multiplicamos nossa vida, nossas experiências, por centenas de outras vidas. Vivemos, de certo modo, por procuração. Por outro lado, a curiosidade não é um sentimento alheio ao desejo de ler ou escrever ficção.”
- Erico Verissmo, ALEV, 03e033.



FUNDAÇÃO ERICO VERÍSSIMO
Atualmente, a casa onde Erico Verissimo nasceu, em Cruz Alta, é a sede da Fundação Erico Verissimo, que toma conta de toda a produção literária do escritor.
O museu fica na Av. General Osório, 380 – Centro – Cruz Alta – RS.
Visita: a Fundação fica aberta de segunda a sexta, das 8h15 às 11h15, e das 13h às 17h.
Entrada: Gratuita.


O escritório de Erico Verissimo, em sua casa - foto: Leonid Streliaev

"Ora, acontece que, queira ou não queira, eu existo nesta hora e neste lugar. Que fazer então com a minha vida? Por que não erguer meu penacho, lançar um desafio meio desesperado a isso a que convencionamos chamar Destino? A vida não tem sentido (…) mas vamos fazer de conta que tem. E daí? Aí eu transformo a minha necessidade em fonte de libertação e passo a ser, eu mesmo, a minha existência, a minha verdade e a minha liberdade."
- Erico Verissimo, em "O tempo e o vento - O arquipélago".


Erico Verissimo, sua esposa D. Mafalda, com Clarice Lispector e
os filhos Paulo e Pedro em Washington, 1956. 

foto: Acervo Erico Verissimo/IMS



Para Erico Verissimo

de Mario Quintana
O dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-sa-men-te desenhado.

Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua – a Lua! – em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado…

Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo… Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!

E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranqüila de um açude…

Recorte da notícia da morte de Erico Verissimo 


"É estranho que logo um escritor aí esteja a desprezar, a atacar os símbolos, as metáforas e os mitos. Como seria possível gerarem-se e manterem-se civilizações sem os símbolos? Como poderia o homem transmitir a cultura aos seus descendentes, através de séculos, sem os símbolos."
- Erico Verissimo, em "O tempo e o Vento - O Arquipélago".


Erico Verissimo - foto: (...)

REFERÊNCIAS E FONTES DE PESQUISA
Enciclopédia da Literatura Brasileira/Itaú Cultural
Redes – Moderna
UFRGS - Lume - Repositório Digital 



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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Erico Verissimo - a saga dos homens do Rio Grande do Sul. Templo Cultural Delfos, junho/2021. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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Página atualizada em 27.6.2021.
* Postagem original de Janeiro/2012



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5 comentários:

  1. MA-RA-VI-LHO-SO o site!!! Parabéns!!!!!

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  2. O primerio livro de Érico Verissimo que tive a oportunidade de ler, por indicação literaria estudantil foi Clarissa. Nessa época eu contava com 13 anos de idade, estava na pré adolescencia, e foi maravilhoso, em seguida vieram outras obras como; Uma Voz ao longe, Olhai os lirios no Campo, Caminhos cruzados, Noite, O continente entre outros.Lembro com nitidez da cena em que Clarissa ganha um peixinho dourado de seu Amaro, um dos hospedes da pensão da Tia Zina, no dia de seu aniversário.O escritor não se encontra mais entre nós, mas nos deixou graciosamente a sua obra inesquecivel.Bravo Erico Verissimo!Claudia Mara Delfino

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    Respostas
    1. Claudia,
      "Clarissa" é realmente um livro fascinante e muito poético, nos proporciona uma leitura muitíssimo agradável. Como você bem destaca, Erico nos deixou uma obra maravilhosa, só temos à agradecer e aproveitar.
      Abraços e volte sempre ao Blog.

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  3. Só pra atualizar, O tempo e o Vento foi adaptado pelo diretor Jayme Monjardim para o cinema. Depois, em parceira com a Rede Globo virou uma minissérie.

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