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Câmara Cascudo, por William |
- Câmara Cascudo
"Creio na bondade sem a garantia prévia da gratidão.
Sem que se assegure da memória devedora. Sem que se estabeleça, pelo ato
generoso, uma servidão vitalícia no beneficiado. Bondade paga-se no puro e
simples ato de sua realização. Como um fruto justifica a existência útil da
árvore. Bondade antevendo a recompensa é apólice de sociedade mutualista
rendendo do capital intocável do favor inicial. Os pássaros não são devedores
dos frutos e da água da fonte. Eles testificam, perante a natureza, a
continuidade da missão cultural."
- Câmara Cascudo, em "O Tempo e
Eu", Natal: UFRN/Imprensa Universitária, 1968.
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Câmara Cascudo |
"É evidente que somos bem pouco, muito pouco felizes com a espantosa aparelhagem possuída para fazer-nos conhecer a terra, céu e mar. A vida tornou-se febril e nas cidades grandes são anfiteatros onde o homem se debate, sofrendo como se fosse submetido a uma vivisseção. Os complexos tradicionais de “amigo”, “compadre”, “companheiro” sofrem restrições calamitosas e vão cedendo à maré montante dos interesses crescentes. Vivemos sob o signo da angústia. Angústia significa justamente o nosso estado de compressão, opressão mental, asfixia econômica, hostilidade ambiental."
- Câmara Cascudo , em "Canto de Muro". Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1959.
"Eu sou apenas uma célula, uma pequenina célula que procura ser útil na fidelidade da função."
- Câmara Cascudo
LUÍS DA CÂMARA
CASCUDO, POR ELE MESMO
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Câmara Cascudo |
Nunca pensei em deixar a minha terra.
Queria saber a história de todas as cousas do campo e da
cidade. Convivência dos humildes, sábios, analfabetos, sabedores dos segredos
do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações. Mistérios. Jamais
abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado. Pesquisas. Indagações.
Confidências que hoje não têm preço. Percepção medular da contemporaneidade.
Nossa casa hospedou a Família Imperial e Fabião das
Queimadas, cantador que fora escravo. (...) Filho único de chefe político,
ninguém acreditava no meu desinteresse eleitoral. Impossível para mim dividir
conterrâneos em cores, gestos de dedos, quando a terra é uma unidade com sua
gente. (...) Dois homens quiseram fixar-me fora de Natal: Getúlio Vargas no Rio
de Janeiro e Agamenon Magalhães, no Recife. Jamais os esquecerei porque nada
pedira. Alguém deveria ficar estudando o material economicamente inútil. Poder
informar dos fatos distantes na hora sugestiva da necessidade.
Fiquei com essa missão.
Andei e li o possível no espaço e no tempo. Lembro
conversas com os velhos que sabiam iluminar a saudade. Não há recanto sem
evocar-me um episódio, um acontecimento, o perfume duma velhice. Tudo tem uma
história digna de ressurreição e de uma simpatia. Velhas árvores e velhos
nomes, imortais na memória.
Em 1946 fiz parte de uma comissão enviada pelo Ministério
das Relações Exteriores ao Uruguai. Éramos três: Aluísio de Castro, Angione
Costa e eu, único sobrevivente. Voltando, contou-me Aluísio de Castro que
Afrânio Peixoto (escritor baiano), sabendo da expedição cultural, dissera num
leve riso: "E ele deixou o Rio Grande do Norte? Câmara Cascudo é um
provinciano incurável!".
Encontrara meu título justo, real e legítimo.
Provinciano incurável! Nada mais.
- Câmara Cascudo, em "A Província", edição
comemorativa aos seus setenta anos de idade e cinqüenta de atividade literária.
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Câmara Cascudo em sua biblioteca escrevendo |
"A biblioteca é a minha Babilônia. E nela todos os volumes me interessam. Cada livro que leio – ou releio – me fascina. Mas a leitura é um hábito. Só a repetição traz o costume, o prazer."
- Câmara Cascudo, citado em "O
Colecionador de Crepúsculos". [Barreto, Anna Maria Cascudo].
CRONOLOGIA DE VIDA E OBRA DE LUÍS DA
CÂMARA CASCUDO
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Câmara Cascudo - menino. |
1898 - Nasce em 30 de dezembro, em Natal
1910 - Publica artigos na revista Centro
Polymathico
1918 - Inicia seu trabalho na imprensa
com crônicas no jornal A Imprensa, dirigido e administrado por seu pai, e
escreve na coluna Bric-à-Brac até 1924.
1922 - Colabora nas revistas Fon-Fon e
Brasil, e estuda a língua inglesa para se dedicar a leituras de relatos de
viagens realizadas na África e na Ásia.
1928 - Conclui o curso de direito na
Faculdade de Direito do Recife. É nomeado professor de história do Colégio
Atheneu Norteriograndense. Realiza expedição à Praia dos Touros, no Rio Grande
do Norte, e publica o relato na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do
Rio Grande do Norte. É responsável pela coluna diária Acta Diurna no jornal
República e escreve poesias na Revista de Antropofagia.
1930 - Publica artigos na Revista Nova.
1934 - É admitido como sócio-correspondente
do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB.
1935 - É colaborador das revistas dos
institutos históricos de Pernambuco e do Amazonas.
1936 - Publica uma série de artigos
sobre a cultura indígena na Revista Panorama.
1937 - Escreve crônicas em O Jornal, de
Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.
1939 - Colabora na revista Nordeste,
dirigida pelo poeta Tasso da Silveira (1895 - 1968), e no Caderno Hora
Presente, editado em São Paulo.
1941
- Funda, em Natal, a Sociedade Brasileira de Folclore.
1942 - Edita pela Editora Nacional a
tradução do livro Travels in Brasil (Viagens ao Nordeste do Brasil), escrito
pelo inglês Henry Koster (1793 - 1824).
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Câmara Cascudo, colação de grau na Faculdade de Direito de Recife em 1928 |
1944 - Organiza os livros Antologia do
Folclore Brasileiro e Os Melhores Contos Populares de Portugal.
1946 - É responsável pela organização da
antologia Contos Tradicionais do Brasil.
1947 - Integra com Renato Almeida (1895
- 1981) e Luís Heitor Correia de Azevedo (1905 - 1992) a delegação brasileira
enviada a Lisboa para o 1º Congresso Luso-Brasileiro de Folclore. Representa o
Brasil no Congresso da Comissão Internacional de Artes e Tradições Populares,
realizado em Paris, e assume a vice-presidência da instituição.
1948 - Ganha o título de Historiador da
Cidade de Natal.
1949 - Recebe o Prêmio João Ribeiro, da
Academia Brasileira de Letras – ABL.
1950 - Homenageado pelo Exército com a
Medalha do Pacificador.
1954 - Organiza as antologias Contos de
Encantamento, Contos Exemplares e No Tempo em que os Bichos Falavam.
1955 - Organiza a antologia Trinta
"Estórias" Brasileiras.
1956 - A ABL lhe concede o Prêmio
Machado de Assis.
1959 - É nomeado pelo governador Dinarte
Mariz (1903 - 1984) para o cargo de terceiro consultor-geral do Rio Grande do
Norte.
1960 - Torna-se sócio honorífico da
American Folk-Lore Society, e é eleito membro da Societé Suisse des
Américanistes, instituição sediada em Genebra, Suíça. Participa do 1º Congresso
Brasileiro de Crítica e História Literária, realizado no Recife. Rejeita sua
indicação para a ABL.
1961 - Assume o cargo de professor
catedrático de direito internacional público da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, e se aposenta em 1967.
1963 - Realiza viagem para a África, e
passa por diversos países - Angola, Guiné, Congo, São Tomé, Cabo Verde e
Guiné-Bissau - para coletar informações posteriormente utilizadas no livro
História da Alimentação no Brasil, publicado em dois volumes, respectivamente
em 1967 e 1968.
1970 - É agraciado com o Prêmio
Brasileiro de Literatura pela Fundação Cultural do Distrito Federal.
1972 - Recebe o Prêmio Literário Hennig
Albert Boilesen.
1977 - Concede entrevista à Biblioteca
do Congresso dos Estados Unidos e fala sobre suas pesquisas e o encerramento do
período de colaboração em jornais. É homenageado com o Troféu Juca Pato de
intelectual do ano.
1983 - A Fundação Nacional de Artes -
Funarte, por meio do Instituto Nacional do Folclore, cria o Prêmio Câmara
Cascudo. Recebe a Medalha Peregrino Júnior, conferida pela União Brasileira de
Escritores.
1984 - É agraciado com a Medalha de
Mérito Massangana, concedida pelo Instituto Joaquim Nabuco de Ciências Sociais.
1986 - Morre em 30 de julho, na cidade
de Natal.
"O vício da literatura grego-latina vacinou-me contra as ditaduras mentais contemporâneas."
- Câmara Cascudo
Câmara Cascudo - "Reminiscências"
"Se da Universidade não parte a valorização humana da
ciência adquirida e sua aplicação nobre e digna, então está jurando
solidariedade e aliança-cúmplice com todos os elementos que anoitecem o mundo e
espalham, na amplidão das cidades e dos campos, a imutabilidade do signo da
Angústia, da Insatisfação, do Desalento, do Pessimismo, desfibrador e
responsável por tantos males e maremotos sociais. Uma Universidade é plasmadora
de Culturas em defesa ascensional da Civilização."
- Câmara Cascudo, em
"Universidade e civilização".
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Câmara Cascudo, por Erick de Lima |
"O charuto é quase uma extensão do meu rosto. Este é um dos
meus vícios, é vício confessável, exibido. Um bom charuto é um prazer
cotidiano, mágica fumaça consoladora."
- Câmara Cascudo
OBRAS PUBLICADAS DE CÂMARA CASCUDO -
PRIMEIRAS EDIÇÕES
Livros
Antropologia, Etnografia, Folclore e
sociologia
Santos Eu o Povo
Canonizou. s.d.
Vaqueiros e Cantadores. Porto Alegre: Editora Globo 1939,
274 p; São Paulo: Itatiaia, 1984; São Paulo: Global Editora, 2005 357 p.
Informação Histórica e
Etnográfica. Recife:
Of. de Renda, Priori e Cia, 1940. 211 p.
Sociedade Brasileira de
Folclore. 1942.
Antologia do Folclore
Brasileiro. São
Paulo: Livraria Martins Editora, 1944. 2 volumes. 502 p.
Lendas Brasileiras. [21 Histórias criadas pela
imaginação de nosso povo]. Rio de Janeiro: Leo Jerônimo Schidrowitz, 1945.
(Confraria dos Bibliófilos Brasileiros Cattleya Alba). 89 p.
Contos tradicionais do
Brasil: confronto e notas.
[Coleção Joaquim Nabuco nº 8]. Rio de Janeiro, Editora Ediouro, 1946, 405 p.
Festas e tradições
populares. Rio
de Janeiro: Briguiet, 1946, 551 p.
Geografia dos Mitos
Brasileiros. [Coleção
Documentos Brasileiros , vol. 52]. Rio de Janeiro: Editora José Olímpio, 1947,
467 p.
O Homem de Espanto. Natal: Galhardo, 1947. 204 p.
Consultando São João. 1949.
Anubis e Outros Ensaios. Editora O Cruzeiro, 1951, 281p.;
2ª edição, Funarte/UFRN, 1983.
Meleagro: Depoimento e
Pesquisa sobre a CAPH/USP CAPH/USP Magia Branca no Brasil. Editora Agir, 1951, 196 p.; 2ª
edição, Rio de Janeiro, 1978.
História da Imperatriz
Porcina. [Crônica
de uma novela do século XVI, popular em Portugal e Brasil]. Lisboa: Edições de
Álvaro Pinto, Revista Ocidente, 1952. 83 p.
Literatura Oral no Brasil. [Coleção Documentos Brasileiros,
vol. 6 da História da Literatura Brasileira]. Editora José Olímpio, 1952, 465
p.
Cinco Livros do Povo: introdução
ao Estudo da Novelística no Brasil.
[Coleção Documentos Brasileiros, Vol. 72]. Editora José Olympio, 1953, 449 p.; 2ª
edição, ed. Univ. UFPB, 1979.
Antologia de Pedro Velho
de Albuquerque Maranhão.
Natal: Departamento de Imprensa, 1954. 250 p.
Dicionário do Folclore
Brasileiro. Instituto
Nacional do Livro, INL, Rio de Janeiro, 1954, 660 p.
Contos de Encantamento. Salvador: Ed. Progresso, 1954. 124
p.
Contos Exemplares. Salvador: Ed. Progresso, 1954. 91
p.
Trinta “estórias”
brasileiras. Lisboa:
Editora Portucalense, 1955. 170 p.
Tradições Populares da
Pecuária Nordestina.
MA-IAAA, nº 9, Rio de Janeiro, 1956.
Jangada: Uma Pesquisa
Etnográfica. [Coleção
Vida Brasileira]. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Serviço de
Documentação, 1957, 181 p.
Jangadeiros. [Documentos Vida Rural, 11]. Serviço
de Documentação Agrícola, Brasil, 1957, 60 p.
Superstições e Costumes. (Pesquisas e notas de etnografia
brasileira). Editora Antunes e Cia, Rio
de Janeiro, 1958, 260 p.
Rede de Dormir: Uma
Pesquisa Etnográfica.
[Coleção Vida Brasileira, 16]. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e
Cultura, Serviço de Documentação, MEC, 1959, 242 p.
Grande Fabulário de
Portugal e do Brasil.
[Autores: Câmara Cascudo e Vieira de Almeida]. 2 volumes, Lisboa: Fólio Edições
Artísticas, 1961.
Paliçadas e gases
asfixiantes entre indígenas da América do Sul. Nordenskiold, Erland. [Introdução
e notas]. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1961. 56 p.
Dante Alighieri e a
Tradição Popular no Brasil.
PUC/RS, Porto Alegre, 1963, 326 p.
Motivos da Literatura
Oral da França no Brasil.
1964.
Made in África. [Pesquisas e Notas]. Rio de
Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965. (Perspectivas do Homem, 3). 193
p.
Flor de Romances Trágicos. Rio de Janeiro: Livraria Editora
Cátedra, 1966, 188 p.
Voz de Nessus. Inicial de
um Dicionário Brasileiro de Superstições. Departamento de Cultura da UFPB, 1966, 108 p.
Folclore do Brasil. Fundo de Cultura, Rio de Janeiro, 1967.
Mouros, Franceses e
Judeus. [Três
presenças no Brasil]. Rio de Janeiro: Editora Letras e Artes, 1967. 154 p.
História da Alimentação
no Brasil. [coleção
Brasiliana 322 e 323]. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1º volume, 1967.
396 p.; 2º volume, 1968. 539 p.
Coisas que o Povo diz. Rio de Janeiro: Edições Bloch,
1968. 206 p.
Prelúdio da Cachaça. [Etnografia, História e Sociologia
da Aguardente do Brasil]. Rio de Janeiro: Instituto do Açúcar e do Álcool,
1968. 98 p.
A Vaquejada Nordestina e
sua Origem.
Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais – IJNPS/MEC, 1969. 60 p.
Pequeno Manual do doente
aprendiz. [notas
e maginações]. Editora Universitária, UFRN, 1969, 109 p.
Gente Viva. Recife: Universidade Federal de
Pernambuco, 1970, 189 p.
Locuções Tradicionais do
Brasil. Recife:
Editora Universitária, 1970, 237 p.
Ensaios de Etnografia
Brasileira; pesquisa na cultura popular do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional
do Livro, INL, 1971, 194 p.
Sociologia do Açúcar; pesquisa e dedução. [Coleção
Canavieira n. 5]. Rio de Janeiro: MIC, Serviço de Documentação do Instituto do
Açúcar e do Álcool, 1971, 478 p.
Tradição, Ciência do Povo. [pesquisas na cultura popular do
Brasil]. São Paulo: Editora Perspectiva, 1971. 195 p.
Ontem. [maginações e notas de um
professor de província]. Natal: Editora Universitária, 1972. 257 p.
Civilização e Cultura. [pesquisas e notas de etnografia
geral]. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1973. 741 p.
Prelúdio e Fuga do Real. Natal: Fundação José Augusto,
1974, 384 p.
Religião no povo. João Pessoa: Imprensa
Universitária, 1974, 194 p.
Folclore. Recife: Secretaria de Educação e
Cultura, 1975. 62 p.
História dos nossos
gestos. [uma
pesquisa da mímica no Brasil]. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1976, 252 p.
Mitos brasileiros. Cadernos de Folclore n. 6, MEC,
1976.
Antologia da alimentação
no Brasil.
Livros Técnicos e Científicos, 1977, 254 p.
Mouros e Judeus. Depto. de Cultura, Recife, 1978.
Superstição no Brasil. (Superstições e Costumes, Anúbis e
outros ensaios, Religião no Povo). [Coleção Reconquista do Brasil]. Belo
Horizonte: Itatiaia; São Paulo, EDUSP, 1985, 443 p.
Os compadres corcundas e
outros contos brasileiros.
[Leituras Fora de Série]. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997, 123 p.
Contos tradicionais do
Brasil para jovens.
São Paulo: Global Editora, 2006, 125 p.
Lendas brasileiras para
jovens. 2ª. ed.
São Paulo: Global Editora, 2006, 126 p.
Vaqueiros e Cantadores
para jovens.
São Paulo: Global Editora, 2010, 142 p.
Câmara Cascudo, por Ivan Cabral |
Memórias
O tempo e eu; Confidencias e
proposições.
Imprensa Universitária. UFRN, 1968, 338 p.
Na ronda do tempo. [Diário de 1969]. Natal: Editora
Universitária, 1971. 168 p.
Biografias
O Livro dos Patronos. s.d.
López do Paraguai. Editora Typ. d’A República, 1927,
114 p.
Conde d'Eu. [Coleção Brasiliana nº 11]. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1933. 166 p.
Em Memória de Stradelli (1852-1926). Manaus: Livraria Clássica, 1936. 115 p.
Doutor Barata, Político,
Democrata e Jornalista.
Bahia: Imprensa Oficial do Estado, 1938. 68 p.
O Marquês de Olinda e Seu
Tempo (1793-1870).
[Coleção Brasiliana nº 107]. Editora Nacional, São Paulo, 1938, 348 p.
História de um Homem:
João Severiano da Câmara.
Departamento de Imprensa, Natal, 1954, 138 p.
Vida de Pedro Velho. Departamento de Imprensa, Natal, 1956.
Vida Breve de Auta de
Souza. Imprensa
Oficial, Recife, 1961, 156 p.
Nosso Amigo Castriciano,
1874-1947. [reminiscências
e notas]. Recife: Imprensa Universitária, 1965. 258 p.
Jerônimo Rosado
(1861-1930): Uma ação brasileira na província. Rio de Janeiro: Editora Pongetti,
1967. 220 p.
Crítica literária
Alma Patrícia, Crítica e
Literatura. Atelier
Typ. M. Vitorino, 1921.
Joio: Páginas de
Literatura e Crítica.
Of. Graph. d’A Imprensa, Natal -Jun., 1924.
Canto de Muro, romance de
costumes. Editora
José Olympio, 1959, 266 p.
Três ensaios franceses. [Motivos da Literatura Oral da
França no Brasil]. Recife: [s.ed.], 1964. 66 p.; Natal: Fundação José Augusto,
1977. 84 p.
História e geografia
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Desenho de Câmara Cascudo, por Carlos Lyra |
História do Município de
Ceará-Mirim.
s.d.
História do Rio Grande do
Norte para as Escolas.
s.d.
História da Carnaúba. s.d.
Nomes de Ruas e Praças da
Cidade de Natal.
s.d.
Histórias que o Tempo
Leva. Ed.
Monteiro Lobato, S. Paulo, (out. 1923), 1924.
O Homem Americano e Seus
Tempos. Editora
Imprensa Oficial, Natal, 1935, 113 p.
A Intencionalidade do
Descobrimento do Brasil.
1935.
O Mais Antigo Marco
Colonial do Brasil.
1934.
O Brasão Holandês do Rio
Grande do Norte.
1936.
Governo do Rio Grande do
Norte. [Cronologia
dos capitães-mores, presidentes provinciais...]. Natal: Livraria Cosmopolita,
1939. 234 p.; Edição Mossoró: ESAM, 1989. (Coleção Mossoroense, Série C, Volume
DXXVI).
História da Cidade de
Natal. Prefeitura
Municipal de Natal, 1947, 411 p.
Geografia do Brasil
Holandês. [Coleção
Documentos Brasileiros, V. 79]. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1956, 303
p.
Os Holandeses no Rio
Grande do Norte.
Depto. Educação, Natal, 1949, 72 p.
História do Rio Grande do
Norte. Rio de
Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Serviço de Documentação, MEC, 1955.
524 p.
Notas e Documentos para a
História de Mossoró.
[Coleção Mossoroense, série C, 2], Natal: Departamento de Imprensa, 1955, 254 p.
Notícia Histórica do
Município de Santana de Matos.
Natal: Departamento de Imprensa, 1955. 139 p.
Ateneu
Norte-Rio-Grandense.
[Pesquisa e notas para sua história]. Coleção Juvenal Lamartine, Imprensa
Oficial, Natal, 1961, 65p.
Dois Ensaios de História. [A intencionalidade do descobrimento
do Brasil. O mais antigo marco de posse]. Imprensa Oficial, Natal, 1933/1934. Natal: Imprensa Universitária, 1965, 83 p.
História da República no
Rio Grande do Norte.
[Da propaganda à primeira eleição direta para governador]. Edições do Val, Rio
de Janeiro, 1965, 306 p.
Nomes da Terra:
Geografia, História e Toponímia do Rio Grande do Norte. Fundação José Augusto, Natal, 1968,
321 p.
Uma História da
Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. [conclusões, pesquisas e
documentários]. Natal: Fundação José Augusto, 1972, 487 p.
Movimento da
Independência no Rio Grande do Norte. Natal: Fundação José Augusto, 1973, 165 p.
O Livro das velhas
figuras. (6
vols). Inst. Histórico
e Geográfico do Rio Grande do Norte e, Fundação José Augusto, 1º, 1974; 2º,
1976; 3º, 1977; 4º, 1978; 5º, 1981; 6º, 1989.
Mossoró, Região e Cidade. [Coleção Mossoroense, 103]. Natal:
Ed. Universitária, 1980, 164 p.
Notícia sobre dez
municípios potiguares.
[Coleção Mossoroense, Série C, Volume 1001]. Mossoró: ESAM, 1998, 55 p.
No caminho do avião...
Notas de reportagem aérea (1922-1933). Natal: EDUFRN - Editora da UFRN, 2007.
A Casa de Cunhaú. (História e Genealogia). Brasília:
Edições do Senado Federal, Volume 45, 2008, 179 p.
Relatos de viagens
Viajando o Sertão. Editora Imprensa Oficial, Natal, 1934.
Em Sergipe del Rey. Aracajú: Edição Movimento Cultural
de Sergipe, 1953, 106 p.
O Príncipe Maximiliano de
Wied-Neuwied no Brasil (1815-1817).
Rio de Janeiro: Editora Kosmos, 1977. 179 p.
Antologia
Seleta, Luís da Câmara Cascudo. (org.) COSTA, Américo de Oliveira.
Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 1967; 2ª ed.1972.
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Câmara Cascudo, por Biratan |
Seleção e Organização
Versos (Lourival Açucena).
[Org. e anotações]. Typ. A República, Natal, 1927, 71 p.
Os melhores contos
populares de Portugal.
[Seleção e estudo]. Rio de Janeiro: Editora Dois Mundos, 1944. [Coleção
Clássicos e Contemporâneos nº 16]. 277 p.
Poesia. Barbosa, Domingos
Caldas. [Compilação].
Rio de Janeiro: Editora Agir, 1958. Coleção Nossos Clássicos, 16. 109 p.
Traduções realizadas por Câmara
Cascudo
KOSTER, Henry. Viagens ao Nordeste do Brasil.
[Tradução]. São Paulo: Editora Nacional, 1942.
HARTT, Charles Frederick. Mitos Amazônicos
da Tartaruga. [Tradução e notas]. Recife: Arquivo Público
Estadual, 1952. 69 p.
ALLÉGUÉDE, Bernard. Contes traditionnels du Brésil.
[Tradução]. Paris: G. P. Maisonneuve et Larose, 1978, 255 p.
"O precioso da história contemporânea é a documentação
para o futuro e não o juízo decisivo e peremptório. Todos os contemporâneos,
para o bem e para o mal, são testemunhas de vistas, indispensáveis e ricas de
notícia. Testemunhas e não juízes ou advogados. Todos testemunhas. O futuro
estudará, confrontará e dará sentença. Muita gente pensa que a História é uma
velhinha amável e covarde que aceita, por preguiça e senectude, as decisões dos
contemporâneos. Todos nós julgamos escrever a História quando apenas escrevemos
para a História."
- Câmara Cascudo, em "História
da Cidade do Natal".
Opúsculos
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Câmara Cascudo em sua viagem a África, 1963 Foto: Ed Keffel, Revista O Cruzeiro |
O Mais Antigo Marco
Colonial do Brasil.
Natal: Centro de Imprensa, 1934. 18 p.
Conversa sobre a hipoteca. São Paulo: [s.ed.], 1936. (Apud.
Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro,
1998).
O Brasão Holandês do Rio
Grande do Norte.
Natal: Imprensa Oficial, 1936.
Os índios conheciam a
propriedade privada?. São Paulo: [s.ed.], 1936. (Apud.
Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro,
1998).
Uma interpretação da couvade. São Paulo: [s.ed.], 1936. (Apud.
Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro,
1998).
Notas para a História do
Ateneu. Natal:
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 1937. (Apud. Revista
da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro, 1998).
Peixes no idioma Tupi. Rio de Janeiro: [s.ed.], 1938.
(Apud. Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28,
dezembro, 1998).
Montaigne e o Índio
Brasileiro.
[Tradução e notas do capítulo “Des caniballes” do Essais]. São Paulo: Cadernos
da Hora Presente, 1940.
O Presidente Parrudo. Natal: [s.ed.], 1941. (Apud.
Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro,
1998).
Sociedade Brasileira de
Folk-Lore. Natal:
Oficinas do D.E.I.P., 1942, 14 p.
Simultaneidade de ciclos
temáticos afro-brasileiros.
Porto: [s.ed.], 1948. (Apud. Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras,
V. 40, n. 28, dezembro, 1998).
Conferência. (Tricentenário dos Guararapes)
[separata]. Revista do Arquivo Público, N. VI. Recife: Imprensa Oficial, 1949.
15 p.
Consultando São João:
Pesquisa sobre a Origem de Algumas Adivinhações. Natal: Departamento de
Imprensa,1949. Soc. Bras. Folcl., 1. 22 p.
Gorgoneion [separata]. Revista “Homenaje a Don
Luís de Hoyos Sainz”, 1.
Madrid:
Valerá, 1949. 11 p.
O Folk-Lore nos Autos
Camoneanos. Natal:
Departamento de Imprensa, 1950. 18 p.
O Símbolo Jurídico do
Pelourinho
[separata]. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Natal: [s.ed.], 1950. 21 p.
Atirei um limão verde. Porto: [s.ed.], 1951. (Apud.
Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro,
1998).
Conversa sobre Direito
Internacional Público. Natal: [s.ed.], 1951. (Apud. Revista da
Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40, n. 28, dezembro, 1998).
Custódias com campainhas. Revista Oficial do Grêmio dos
Industriais de Ourivesaria do Norte. Porto: Ourivesaria Portuguesa, 1951.
Capítulo XI. 108 p.
Os velhos entremezes
circenses. Porto:
[s.ed.], 1951. (Apud. Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40,
n. 28, dezembro, 1998).
A mais antiga igreja do
Seridó. Natal:
[s.ed.], 1952. (Apud. Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40,
n. 28, dezembro, 1998).
Com D. Quixote no
Folclore Brasileiro
[separata]. Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares. Madrid:
C. Bermejo, 1952. 19 p.
Na Casa de Surdos [separata]. Revista de
Dialectologia y Tradiciones Populares, 9. Madrid: C. Bermejo, 1952. 21 p.
O Poldrinho Sertanejo e
os Filhos do Vizir do Egito
[separata]. Revista Bando, Ano III, Vol. III, n. 3. Natal: [s.ed.], 1952. 15 p.
Tradición de un cuento
brasileño
[separata]. Archivos Venezolanos de Folklore. Caracas: Universidade Central,
1952.
Alguns jogos infantis no
Brasil
[separata]. Douro-Litoral 7/8, da Quinta Série. Porto: Simões Lopes, 1953. 5 p.
A Origem da Vaquejada no
Nordeste do Brasil
[separata]. Douro-Litoral, ¾, 5ª série. Porto: Simões Lopes, 1953. 7 p.
Cinco temas do Heptaméron
na Literatura Oral Ibérica
[separata]. Douro-Litoral, 5/6, 6a série. Porto: Simões Lopes, 1954. 12 p.
No tempo em que os bichos
falavam. Salvador:
Ed. Progresso, 1954. 37 p.
Os velhos caminhos do
Nordeste. Natal:
[s.ed.], 1954. (Apud. Revista da Academia Norte-Riograndense de Letras, V. 40,
n. 28, dezembro, 1998).
Notas para a História da
Paróquia de Nova Cruz.
Natal: Arquidiocese de Natal, 1955. 30 p.
Paróquias do Rio Grande
do Norte. Natal:
Departamento de Imprensa, 1955. 30 p.
A Função dos Arquivos [separata]. Revista do Arquivo
Público, 9/10, 1953. Recife: Arquivo Público Estadual/SIJ, 1956. 13
p.
Bibliografia. Natal: Lira, 1956. 7 p.
Comadre e Compadre [separata]. Revista de
Dialectologia y Tradiciones Populares, 12. Madrid: C. Bermejo, 1956. 12 p.
![]() |
Câmara Cascudo na sua Biblioteca em Natal. Foto: Carlos Lyra |
Exibição da prova de
virgindade
[separata]. Revista Brasileira de Medicina, Vol. XIV, No. 11. Rio de Janeiro:
[s.ed.], 1957. 6 p.
O mosquiteiro é
ameríndio?
[separata]. Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares, 13. Madrid: C.
Bermejo, 1957. 7 p.
Três Poemas de Walt
Whitman
[Tradução]. Recife: Imprensa Oficial, 1957. Coleção Concórdia. 15 p.
Promessa de jantar aos
cães [separata].
Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares, 14. Madrid: C. Bermejo, 1958.
4 p.
Assunto Latrinário [separata]. Revista Brasileira de
Medicina, Vol. XVI, No. 7. Rio de Janeiro: [s.ed.], 1959. 7 p.
Canção da Vida Breve [separata]. Sociedade Portuguesa de
Antropologia e Etnologia, Faculdade de Ciências do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1959.
Levantando a saia... [separata]. Revista Brasileira de
Medicina, Vol. XVI, No. 12. Rio de Janeiro: [s.ed.], 1959. 8 p.
Universidade e
Civilização. Natal:
Departamento de Imprensa, 1959. 12 p.
A Família do Padre
Miguelinho. Natal:
Departamento de Imprensa, 1960. Coleção Mossoroense, série B, 55. 32 p.
A Noiva de Arraiolos [separata]. Revista de Dialectologia
y Tradiciones Populares, 16. Madrid: C. Bermejo, 1960. 3 p.
Complexo Sociológico do
Vizinho [separata].
Actas do Colóquio de Estudos Etnográficos Dr. José Leite de Vasconcelos, Junta
de Província do Douro Litoral, 18, V. II. Porto: Imprensa Portuguesa, 1960. 10
p.
Breve História do Palácio
da Esperança. Natal:
Departamento de Imprensa, 1961. 46 p.
Etnografia e Direito. Recife: Imprensa Oficial, 1961. 27
p.
Roland no Brasil. Natal: Tip. Santa Teresinha, 1962.
11 p.
História da Alimentação
no Brasil
[separata]. Revista de Etnografia, 1, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1963. 7 p.
Temas do Mireio no
Folclore de Portugal e Brasil
[separata]. Revista Ocidente, 64, jan. Lisboa: [s.ed.], 1963.
A Cozinha Africana no
Brasil. Luanda:
Imprensa Nacional de Angola, 1964. Publicação do Museu de Angola. 36 p.
O Bom Paladar é dos ricos
ou dos pobres?
[separata]. Revista de Etnografia, Museu de Etnografia e História.
Porto: Imprensa Portuguesa, 1964. 6 p.
Ecce iterum macaco e
combuca
[separata]. Revista de Etnografia, 7, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital
do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1965. 4 p.
Macaco velho não mete a
mão em cambuca
[separata]. Revista de Etnografia, 6, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1965. 4 p.
Prelúdio da Gaita [separata]. Revista de Etnografia,
8, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1965. 4 p.
Presença Moura no Brasil [separata]. Revista de Etnografia,
9, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1965. 13 p.
Abóbora e Jirimum [separata]. Revista de Etnografia,
12, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1966. 6 p.
Duó. Mossoró: ESAM, 1966. Coleção
Mossoroense, série B, n. 82.19 p.
História de um livro
perdido
[separata]. Arquivos do Instituto de Antropologia Câmara Cascudo, Vol. II, Nos.
1-2. Natal: UFRN, 1966. 19 p.
O mais pobre dos dois... [separata]. Revista de
Dialectologia y Tradiciones Populares, Tomo XXII, Cuadernos 1o y 2o . Madrid:
C. Bermejo, 1966. 6 p.
Prelúdio da Cachaça [separata]. Revista de Etnografia,
11, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1966. 17 p.
Viagem com Mofina Mendes
ou da imaginação determinante
[separata]. Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, Classe de Letras, 9. Lisboa:
[s.ed.], 1966. 18 p.
A Banana no Paraíso [separata]. Revista de Etnografia,
14, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1967. 4 p.
Ancha es Castilla! [separata]. Memórias da Academia
das Ciências de Lisboa, Classe de Letras, Tomo X. Lisboa: Academia de Ciências
de Lisboa, 1967. 11 p.
Desejo e Couvade [separata]. Revista de Etnografia,
17, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1967. 4 p.
Folclore do Mar [separata]. Revista de Etnografia,
13, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1967. 8 p.
Terras de Espanha, Voz do
Brasil
(Confrontos e semelhanças) [separata]. Revista de Etnografia, 16, Museu de
Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa,
1967. 25 p.
Às de Vila Diogo [separata]. Revista de Etnografia,
18, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1968. 4 p.
Assunto Gago [separata]. Revista de Etnografia,
19, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1968. 5 p.
Calendário das Festas. Rio de Janeiro: MEC, 1968. Caderno
de Folclore, 5. 8 p.
Vista de Londres [separata]. Revista de Etnografia,
20, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1968. 29 p.
Alexander von Humboldt:
um patrimônio imortal – 1769 – 1969. Conferência] Natal: Nordeste, 1969. 21 p.
Aristófanes. Viva o seu
Personagem... Revista
“Dionysos”, 14(17), jul. 1969. Rio de Janeiro: SNT/MEC, 1969. 11 p.
A Vaquejada Nordestina e
Sua Origem. Recife:
Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1969. 48 p.
Ceca e Meca [separata]. Revista de Etnografia,
22, Museu de Etnografia e História da Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1969. 9 p.
Desplantes [separata]. Revista do Arquivo
Municipal, Vol. 176, Ano 32.
São
Paulo: E.G.T.R., 1969. 12 p.
Dezembrada e seus heróis:
1868/1968. Natal:
D.E.I, 1969. 30 p.
Disputas Gastronômicas [separata]. Revista de Etnografia,
23, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1969. 5 p.
Esta he Lixboa Prezada... [separata]. Revista de Etnografia,
21, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1969. 19 p.
Locuções Tradicionais [separata]. Revista Brasileira de
Cultura, 1, jul/set.
Rio de
Janeiro: CFC, 1969. 18 p.
Conversa para o estudo
afro-brasileiro
[separata]. Cadernos Brasileiros CB, No. 1, Ano XII, Número 57,
Janeiro-Fevereiro. Rio de Janeiro: Sociedade Gráfica Vida Doméstica Ltda.,
1970. 11 p.
Notícias das Chuvas e dos
Ventos no Brasil
[separata]. Revista de Etnografia, 26, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1970. 18 p.
O Morto no Brasil [separata]. Revista de Etnografia,
27, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1970. 18 p.
Três Notas Brasileiras [separata]. Boletim da Junta
Distrital de Lisboa, 73/74. Lisboa: Ramos, Afonso & Moita Ltda., 1970. 14
p.
Água do Lima no
Capibaribe
[separata]. Revista de Etnografia, 28, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1971. 7 p.
Divórcio no Talher [separata]. Revista de Etnografia,
32, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto. Porto: Imprensa
Portuguesa, 1972. 4 p.
Folclore nos Autos
Camoneanos
[separata]. Revista de Etnografia, 31, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1972. 13 p.
Uma Nota sobre o Cachimbo
Inglês
[separata]. Revista de Etnografia, 30, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1972. 11 p.
Visão do Folclore
Nordestino
[separata]. Revista de Etnografia, 29, Museu de Etnografia e História, Junta
Distrital do Porto. Porto: Imprensa Portuguesa, 1972. 7 p.
Caminhos da Convivência
Brasileira
[separata]. Revista Ocidente, 84.
Lisboa:
[s.ed.], 1973. 25 p.
Meu Amigo Thaville:
Evocações e Panorama.
Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1974. 48 p.
Imagens de Espanha no
Popular do Brasil
[separata]. Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares, 32. Madrid: C.
Bermejo, 1976. 9 p.
Mitos Brasileiros. Rio de Janeiro: MEC, 1976.
Cadernos de Folclore, 6. 24 p.
Breve História do Palácio
Potengi. Natal:
Fundação José Augusto, 1978. 48 p.
Mouros e judeus na
tradição popular do Brasil.
Recife: Governo do Estado de Pernambuco, Departamento de Cultura/SEC, 1978. 45
p.
Jararaca [separata]. Mossoró: ESAM, 1990.
Coleção Mossoroense, série B, n. 716. 13 p.
Jesuíno Brilhante [separata]. Mossoró: ESAM, 1990.
Coleção Mossoroense, série B, n. 717. 15 p.
Acari, Caicó e Currais
Novos
[separata]. Revista Potyguar. Mossoró: ESAM, 1991.
A Carnaúba [fac-símile]. Revista Brasileira de
Geografia. Mossoró: ESAM, 1991. 61 p.
Caraúbas, Assú e Santa
Cruz [separata].
Revista Potyguar. Mossoró: ESAM, 1991. 11 p.
Mossoró e Areia Branca [separata]. Revista Potyguar. Mossoró:
ESAM/FGD, 1991, 17 p.
Mossoró e Moçoró [separata]. Mossoró: ESAM, 1991, 10
p.
Natal [separata]. Revista Potyguar. Mossoró:
ESAM/FGD, 1991.
A “Cacimba do Padre” em Fernando
de Noronha. Natal:
Sebo
História da Alimentação
no Brasil
[separata]. Natal: Edições do IHGRN, 1998, 7 p.
O Padre Longino, Um tema
proibido. Mossoró:
ESAM, 1998. Coleção Mossoroense, Série B, Número 1500, 11 p.
Cidade do Natal. Natal: Sebo Vermelho, 1999, 34 p.
O Outro Monteiro Lobato [Acta Diurna]. Mossoró: Fundação
Vingt-Un Rosado, 1999, 5 p.
O Marido da Mãe d’água/A
Princesa e o Gigante.
2ª ed. São Paulo: Global Editora, 2001, 16 p. [Coleção Contos de Encantamento].
Maria Gomes. São Paulo: Global Editora, 2001,
16 p. [Coleção Contos de Encantamento].
Couro de Piolho. 3ª ed. São Paulo: Global Editora,
2002, 16 p. [Coleção Contos de Encantamento].
A Princesa de Bambuluá. 3ª ed. São Paulo: Global Editora,
2003, 16 p. [Coleção Contos de Encantamento].
El Marido de la madre de
las águas/La Princesa y el gigante.São
Paulo: Global Editora, 2003. 16 p. [Colección Cuentos de Encantamientos].
La Princesa de Bambuluá. São Paulo: Global Editora, 2003,
16 p. [Colección Cuentos de Encantamientos].
O Papagaio Real. São Paulo: Global Editora, 2004,
16 p. [Coleção Contos de Encantamento].
Facécias: contos
populares divertidos.
São Paulo: Global Editora, 2006, 24 p.
_______
* Diversos Artigos de Câmara Cascudo. Disponível no Blog do Cascudo.
“O sexo pode ser adiado, transferido, sublimado noutras
atividades absorventes e compensadoras. O estômago, não. É dominador,
imperioso, inadiável. Por isso os alemães dizem que o sexo é fêmea e o estômago
é macho.”
- Câmara Cascudo, em "História
da Alimentação no Brasil".
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Luís da Câmara Cascudo |
POEMAS SELECIONADOS DE CÂMARA CASCUDO
Poema 1
Tarde morrendo em vermelho
e o ouro
do Sol se refletindo no espelho
do açude.
A estrada é branca antes que a noite a mude.
Entre nuvens de poeira
surge o vaqueiro vestido de couro.
E o vento leva longe toda a poeira.
E o vaqueiro passou correndo, correndo...
Há somente a tarde morrendo
no vermelho
espelho
do açude...
- Poema remetido pelo
autor em 4/9/1925 para o escritor Mário de Andrade. Fonte: IEB/USP, [CD
Brouhaha - Câmara Cascudo Poeta e leitor de poesia].
Poema 2
Tardinha, tardinha
serenamente
cai a sombra do alto
céu azul.
Água quieta, água quieta,
e a longa sombra do arvoredo n’água
da lagoa...
E o sossego nos capoeirões.
E o aboio no ar...
Tardinha, tardinha
No silêncio, o grito
das seriemas fugindo...
E no galho escuro da oiticica
sinistra, solitária, branca,
a Mãe-da-Lua canta...
- Poema remetido pelo
autor em 4/9/1925 para o escritor Mário de Andrade. Fonte: IEB/USP, [CD
Brouhaha - Câmara Cascudo Poeta e leitor de poesia].
Poema 3
O chão é seco e vermelho, é vermelho
o caminho entre o amarelo do panasco.
As pedras brancas vão surgindo como frades
de pedra-branca na vermelha estrada.
Sol de chapa!
No horizonte azul que doe nos olhos
os cardeiros abrem as mãos
verdes, verdes, verdes...
Há uma transparência pelo ar
que treme, treme e, na poeira fina
e cinzenta, voam folhas secas
pelo ar...
- Poema remetido pelo
autor em 4/9/1925 para o escritor Mário de Andrade. Fonte: IEB/USP, [CD
Brouhaha - Câmara Cascudo Poeta e leitor de poesia].
![]() |
Câmara Cascudo cozinhando |
"Sempre fiz um livro pensando no outro, que começaria logo em seguida. Sabe como surgiu o Dicionário do Folclore? Era inicialmente um simples caderninho de notas para facilitar o meu trabalho. Foi crescendo tanto que quando me apercebi já estava com um trabalho pronto."
- Câmara Cascudo em
"Entrevista", Revista Manchete, Rio de Janeiro, 1967.
![]() |
Luís da Câmara Cascudo e Mário de Andrade no sertão, 1929 |
"Eu gostaria de saber qual o traço mais marcante da cultura popular brasileira? Gostaria de saber, pelo seguinte, porque uma cultura popular é milenária e contemporânea. É de todas as épocas e do momento. A nossa vem das fontes mais antigas e variadas. Das indígenas, de onde vieram os nossos indígenas, qual as fontes étnicas culturais deles; quantas raças a África exportou nos navios negreiros para o Brasil.
Cada um grupo étnico, era uma cultura, uma memória, uma
projeção na nascente cultura brasileira, que era a miscigenação. Portugal é um
tabuleiro de raças. Ali estavam todos os romanos, os celtas, os árabes e tudo
isso veio para o Brasil, e naturalmente, logicamente, desse atrito a forma foi
a mais inesperada, e a força de concentração mantém os elementos perenes, mas o
tempo vai diferenciando, aculturando todas essas coisas."
- Câmara Cascudo
![]() |
Visita de Gilberto Freyre a Câmara Cascudo, em 1984 |
"A obra de Cascudo é tão numerosa quanto importante. Ela se distribui por mais de quase 150 livros publicados. E esta obra é a do historiador, é do antropólogo, é do etnólogo, é do folclorista, é do sociólogo, e até do romancista de costumes animais, como ele diz ser no livro chamado Canto de muro. Muito interessante, é salientar que essa grande obra, essa vasta obra foi toda construída aqui no Rio Grande do Norte. Daqui Cascudo pouco saiu, para pesquisas, como andou fazendo pela África, para o seu grande livro, A História da alimentação no Brasil, mas aqui em Natal, na sua casa na Junqueira Aires, é que ele construiu toda a sua grande obra: Literatura oral, Superstições e costumes, Coisas que o povo diz, e dentro da sua obra, o que significa sobretudo, é a presença do pesquisador."
- Américo de Oliveira Costa
"O que eu acho que define o homem brasileiro, é a rapidez da sua adaptação. É a sua miscigenação mental. O pau de arara, quatro anos depois, em São Paulo, é tão paulista como o caipira de Santos ou de Piracicaba. No Amazonas ninguém pode diferenciar o cearense de um local. Assim, vejo a facilidade de adaptação do brasileiro em toda parte: em Portugal, na Espanha, na França, só é diferente a pele e a pronúncia, mas os hábitos, as interjeições, o andar, são impecáveis. É o que eu acho. É um perigo, porque essa descaracterização brasileira não muda e não toca a perenidade medular do seu temperamento. Em certos momentos ele é o brasileiro legítimo."
- Câmara Cascudo
![]() |
Luís da Câmara Cascudo e Dahlia Freire Cascudo |
"Eu era uma menina, quase uma menina moça, adolescente,
propriamente dita, mas me atraí por ele, em grande parte pelos lindos olhos
verdes que ele tinha. Conheci usando na lapela umas violetas, um raminho de
violetas, mas, depois, no começo do nosso namoro, ele substituiu a violeta por
uma dália. Os anos passam rápido, nos casamos.
Eu acho como esposa de escritor, que ela precisa se doar e,
também, ter muito de renúncia. Eu conto isso pelo fato meu próprio. Era recém
casado, não, mas de algum tempo de casado, já tinha filhos e muita vezes
tentei, desejei que ele me acompanhasse.
![]() |
Câmara Cascudo, com os filhos em 1950 |
Uma noite, já mais para a madrugada mesmo do que para a
noite, eu já estava agasalhada, mas era uma noite chuvosa, vamos dizer, na
intimidade, gostosa. Eu levantei-me, fui até a porta de sua biblioteca que era
velada por uma cortina, não deixei que ele me visse, apenas eu abri, entreabri
a cortina, e ele estava absorvido totalmente. Eu senti que naquele momento era
o escritor, e não o homem. Se eu o chamasse naquele momento, não encontraria o
homem, nem o marido, e sim o escritor.
Porque veio na minha imaginação, na minha lembrança, ele me
disse “que o escritor trabalhando em sua biblioteca, que equivale a um
laboratório de pesquisa, não deve, não pode ser interrompido”. Seria assim,
como se fosse, disse ele para mim, “um pombal, onde estivessem reunidos todos
os pombos, e alguém viesse, naquele momento, e abrisse a porta do pombal”. A
revoada de pombos seria uma coisa evidente. Então, aquela imaginação que me
veio foi muito feliz, porque eu me venci a mim mesma, renunciei naquele momento
o marido, fechei a cortina sem ser notada por ele e voltei."
- Dahlia Freire Cascudo
![]() |
Câmara Cascudo e a patota da Confeitaria Delícia, na Ribeira Foto: Jaeci - Natal/RN |
"Não havendo amor, quase carnal, com a sua especialidade, o professor é um carregador de palavras imóveis e não um piloto de memórias vivas. Aula não é filme, reproduzindo indefinitivamente atos de verismo impecável, mas representação em palco aberto, onde cada exibição é uma atitude responsável e insuscetível de revisão retificadora."
- Câmara Cascudo,
citado em "O Colecionador de Crepúsculos". [Barreto, Anna Maria
Cascudo].
![]() |
Câmara Cascudo na Cozinha |
"Como jornalista, a produção de Cascudo no Rio Grande do
Norte, foi a mais densa e a mais demorada possível. Durante trinta anos,
Cascudo manteve uma coluna diária nos jornais, onde ele não apenas registrava
as coisas da cidade, como ele fixava perfis de figuras humanas da cidade. E foi
exatamente esse calor humano, essa permanência de Cascudo na imprensa, que fez
com que Cascudo fosse a grande ponte, na época do modernismo, entre o Rio Grande
do Norte e São Paulo.
Foi pelas mãos de Cascudo que foi levado Jorge Fernandes
para a Revista de Antropofagia. Foi pela amizade de Cascudo com Oswald de
Andrade, com Mário de Andrade, que toda essa ponte entre a imprensa do Rio
Grande do Norte e a imprensa do Sul do país foi possível. Sem Cascudo,
certamente, o nosso modernismo teria sido mais tarde ainda."
- Vicente Serejo
![]() |
... Frei Damião e Câmara Cascudo |
"É evidente que somos bem pouco, muito pouco felizes com a espantosa aparelhagem possuída para fazer-nos conhecer a terra, céu e mar. A vida tornou-se febril e nas cidades grandes são anfiteatros onde o homem se debate, sofrendo como se fosse submetido a uma vivisseção. Os complexos tradicionais de “amigo”, “compadre”, “companheiro” sofrem restrições calamitosas e vão cedendo à maré montante dos interesses crescentes. Vivemos sob o signo da angústia. Angústia significa justamente o nosso estado de compressão, opressão mental, asfixia econômica, hostilidade ambiental."
- Câmara Cascudo, em "Canto de muro".
Luís da Câmara Cascudo |
FORTUNA CRÍTICA SOBRE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
(Bibliografia
sobre Câmara Cascudo)
ABREU, Martha. Câmara Cascudo para historiadores: um olhar sobre o Dicionário do
Folclore Brasileiro. In: Revista Sesmaria (NEHPS) Rio de Janeiro, Ano I, nº
1, 2001.
AGUIAR, Da Costa. Um Perfil Autêntico. In: Província, n. 2. Natal: Fundação José
Augusto, 1968. 157 p.
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção da cultura popular: uma história
da relação entre eruditos, intelectuais e as matérias e formas de expressão
populares na Península Ibérica e Brasil (1870 – 1940). Natal/RN: UFRN,
[s.d.].
ALLÉGUÉDE, Bernard. Discours prononcé par le prof. Bernard Alléguéde à la Société des amis
de Montaigne. Niterói: [s.ed.], 1971. 11 p. Coleção Thadeu Villar de Lemos.
ALMEIDA, José Albério de. Câmara Cascudo: nos limites da etnologia e
da linguagem, “a odisséia do alfaiate de Palmares da acrópole à Nau Catarineta”.
(Dissertação Mestrado em Ciências Sociais). Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, UFRN, 1996.
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Câmara Cascudo recebe Dona Lucy Geisel, então primeira-dama do país, em sua residência |
"Cultura popular é a que vivemos. É a cultura tradicional e milenar que nós aprendemos na convivência doméstica. A outra é a que estudamos nas escolas, na universidade e nas culturas convencionais progmáticas da vida. Cultura popular é aquela que até certo ponto nós nascemos sabendo. Qualquer um de nós é mestre, que sabe contos, mitos, lendas, versos, superstições, que sabe fazer caretas, apertar mão, bater palmas e tudo quanto caracteriza a cultura anônima e coletiva."
- Câmara Cascudo, em Entrevista a
Assis Angelo, FSP, jan. 1979.
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Câmara Cascudo, recebe em sua residência a visita das artistas Eva Todor e a francesa Henriette Morineaux |
CÂMARA CASCUDO - O MUNDO DA LITERATURA
Programa: SESC TV
Parte I - Câmara Cascudo "O Mundo da Literatura"
Parte I - Câmara Cascudo "O Mundo da Literatura"
Parte I - Câmara Cascudo "O Mundo da Literatura"
"— Já consultou o Cascudo? O Cascudo é quem sabe. Me traga aqui o Cascudo.
O Cascudo aparece, e decide a parada. Todos o respeitam e vão por êle. Não é pròpriamente uma pessoa, ou antes, é uma pessoa em dois grossos volumes, em forma de dicionário que convém ter sempre à mão, para quando surgir uma dúvida sôbre costumes, festas, artes do nosso povo. Êle diz tintim-por-tintim a alma do Brasil em suas heranças mágicas, suas manisfestações rituais, seu comportamento em face do mistério e da realidade comezinha. Em vez de falar Dicionário Brasileiro poupa-se tempo falando “o Cascudo”, seu autor, mas o autor não é só dicionário, é muito mais, e sua bibliografia de estudos folclóricos e históricos marca uma bela vida de trabalho inserido na preocupação de “viver” o Brasil."
- Carlos Drummond de Andrade
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Instituto Câmara Cascudo |
Instituição cujo objetivo é a preservação, divulgação e gerência do patrimônio cultural de Luís da Câmara Cascudo, principal nome intelectual do estado do Rio Grande do Norte, o LUDOVICUS funciona na casa em que Cascudo residiu por cerca de 40 anos e produziu a sua monumental obra. Nela estão dez coleções, além de todo acervo bibliográfico e documental do nosso patrono. Curiosidades como as paredes autografadas da biblioteca, a preciosa pinacoteca, o mobiliário de época e a coleção de comendas, são algumas das atrações da instituição, que testemunha uma vida dedicada ao saber e a cultura do Brasil.
Endereço: Avenida Câmara Cascudo, 377 - Cidade Alta - Natal/RN - CEP: 59.025-280.
Visitação: O Instituto está aberto ao público de terça a sábado, das 9h às 17h.
Outras informações acsse o Site do Instituto Câmara Cascudo.
"Hora de recolher... Ao alvorecer, mandei minhas caravanas na pista da vida. Para o amor, à glória, ao poder, à fortuna, à amizade... Voltam ao anoitecer. Uma perdeu-se no deserto, varrida pelo turbilhão de areia, perseguindo miragens. Outra está vazia. Esta, exausta, nada conquistou. Aquela trouxe alguma esperança. O sol desce no horizonte vermelho. A sombra nos cobre. Tranqüilo, ao pé da tenda, olhando o poente, aguardo o regresso da última caravana."
- Câmara Cascudo, citado em "O Colecionador de Crepúsculos". [Barreto, Anna Maria Cascudo].
MEMORIAL CÂMARA CASCUDO
O Memorial tem como objetivo preservar e divulgar a vida e a obra de Luís da Câmara Cascudo, abordando diversos aspectos. O principal destaque é a biblioteca particular de Câmara Cascudo, com cerca de 10 mil volumes de diversos assuntos como folclore, religião, História, biografias e romances. A biblioteca é considerada “rara” por possuir obras do início do século passado e livros em diversos idiomas. Grande parte dos livros tem anotações de próprio punho de Cascudo e dedicatórias dos autores.
Além dos livros que compõem a biblioteca, encontram-se ainda as correspondências de Cascudo com diversos intelectuais como Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Carlos Drummond e Gilberto Freyre.
O Memorial abriga ainda a exposição permanente O Mestre Câmara Cascudo em um total de cinco salas que abordam aspectos estudados pelo mestre em sua vasta obra literária.
Memorial é vinculada à Fundação José Augusto, do Governo do Estado Rio Grande do Norte.
Endereço: Praça André de Albuquerque, 30 - Cidade Alta - Natal.
Aberto de terça a domingo, das 8h30 às 18h - Entrada franca.
Outras informações acesse: Site Oficial da SECULTRN.
MUSEU CÂMARA CASCUDO
O acervo do Museu Câmara Cascudo/UFRN encontra-se dividido nas seguintes coleções:
. Etnologia Indígena e Afro-Brasileira
. Arqueologia
. Paleontologia
. Malacologia (Moluscos)
. Geologia
. Anatomia Comparada
. Arte Popular
. Arte Sacra
. Arte Pesqueira
. Ciclo da Cana e Ciclo do Couro
Visitação: Terça à Sexta-feira: das 9:00 às 17:0h e Sábados: das 13:00 às 17:00h
Endereço: Av. Hermes da Fonseca, 1398 – Tirol
59020-650 – Natal/RN
Outras informações acesso: Site Oficial do Museu.
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Cascudo no Museu de Nampula, em Moçambique Julho de 1963. Foto: Ed Keffel, Revista O Cruzeiro |
- Câmara Cascudo, citado em "O Colecionador de Crepúsculos". [Barreto, Anna Maria Cascudo].
MEMORIAL CÂMARA CASCUDO
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Memorial Câmara Cascudo, Centro Histórico de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte |
Além dos livros que compõem a biblioteca, encontram-se ainda as correspondências de Cascudo com diversos intelectuais como Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Carlos Drummond e Gilberto Freyre.
O Memorial abriga ainda a exposição permanente O Mestre Câmara Cascudo em um total de cinco salas que abordam aspectos estudados pelo mestre em sua vasta obra literária.
Memorial é vinculada à Fundação José Augusto, do Governo do Estado Rio Grande do Norte.
Endereço: Praça André de Albuquerque, 30 - Cidade Alta - Natal.
Aberto de terça a domingo, das 8h30 às 18h - Entrada franca.
Outras informações acesse: Site Oficial da SECULTRN.
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Câmara Cascudo, foto: Carlos Lyra |
O acervo do Museu Câmara Cascudo/UFRN encontra-se dividido nas seguintes coleções:
. Etnologia Indígena e Afro-Brasileira
. Arqueologia
. Paleontologia
. Malacologia (Moluscos)
. Geologia
. Anatomia Comparada
. Arte Popular
. Arte Sacra
. Arte Pesqueira
. Ciclo da Cana e Ciclo do Couro
Visitação: Terça à Sexta-feira: das 9:00 às 17:0h e Sábados: das 13:00 às 17:00h
Endereço: Av. Hermes da Fonseca, 1398 – Tirol
59020-650 – Natal/RN
Outras informações acesso: Site Oficial do Museu.
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Câmara Cascudo |
"Sou um homem mais de fé do que de culto. Posso recusar a
extrema-unção, vou me entender pessoalmente com Deus."
- Câmara Cascudo
FONTES E REFERÊNCIAS DE PESQUISA
Memória Viva – Câmara Cascudo
"Pertenci ao século das transformações e dos
contrastes. Assisti ao acender dos lampiões, quando Natal não tinha luz
elétrica; vi carros-de-boi e remei de iole, passando em frente onde é hoje o
Teatro Alberto Maranhão. Pela televisão, observei o homem descer na lua (com o
pé direito, mostrando que as superstições são eternas); sou testemunha desta
absurda verticalização, da triste ausência dos quintais, e já voei (apavorado)
nos mais modernos aviões que encurtam distâncias. Mas encaro tudo com
normalidade. A inteligência, em última análise, é a capacidade de
adaptação."
- Câmara Cascudo,
citado em "O Colecionador de Crepúsculos". [Barreto, Anna Maria
Cascudo].
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Câmara Cascudo, foto: Carlos Lyra |
"Termino com saudades meu trabalho, libertador das erosões
destínicas e demais cortesãos da velhice."
- Câmara Cascudo
© Direitos reservados ao autor/e ou ao seus herdeiros
© Pesquisa, seleção e organização: Elfi Kürten Fenske
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Como citar:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Câmara Cascudo - uma conversa sobre a cultura popular. Templo Cultural Delfos, abril/2012. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção e organização). Câmara Cascudo - uma conversa sobre a cultura popular. Templo Cultural Delfos, abril/2012. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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