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Raduan Nassar - tradição e vanguarda

Raduan Nassar  - foto: Juan Esteves

© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske
Por gentileza citar conforme consta no final desse trabalho.  
Página original MAIO/2013 | ** Publicação revisada, ampliada e atualizada AGOSTO/2021


“... rico só é o homem que aprendeu, piedoso e humilde, a conviver com o tempo, aproximando-se dele com ternura, não contrariando suas disposições, não se rebelando contra o seu curso, não irritando sua corrente, estando aberto para o seu fluxo, brindando-o antes com sabedoria para receber dele os favores e não a sua ira; o equilíbrio da vida depende essencialmente deste bem supremo, e quem souber com acerto a quantidade de vagar, ou a de espera, que se deve pôr nas coisas, não corre nunca o risco, ao buscar por elas, de defrontar-se com o que não é.”
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.


"Toda ordem traz uma semente de desordem, a clareza, uma semente de obscuridade, não é por outro motivo que falo como falo."
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.


ESBOÇO BIOBIBLIOGRÁFICO DO ESCRITOR RADUAN NASSAR


Raduan Nassar, em 6 de maio de 2005
foto: Flavio Florido/Folhapres
Raduan Nassar nasceu em 27 de novembro de 1935, na cidade de Pindorama, interior do estado de São Paulo, filho de João Nassar e Chafika Cassis. Seus pais haviam se casado em 1919 na aldeia de Ibel-Saki, no sul do Líbano e em 1920 imigraram para o Brasil. Seu pai junta-se a parentes que já estavam aqui e se inicia no ramo do comércio, no interior do Estado do Rio de Janeiro. 

Em 1921 mudam-se para a cidade de Itajobi, no estado de São Paulo.

Mudam-se, em 1923, para Pindorama, cidade vizinha de Itajobi, e lá seu pai abre uma venda, que posteriormente seria transformada em uma loja de tecidos, a Casa Nassar.
Pelas mãos da parteira Rosa Conca, na casa da família em Pindorama (esquina da Rua 15 de Novembro com 1º de Maio), nasce Raduan, sétimo filho de João e Chafika (antes, haviam nascido Violeta, Rosa, Norma, Uydad, Raja e Rames; depois viriam Rauf, Leila e Diva — todos ainda vivos.

Em 1943 o autor inicia seus estudos no Grupo Escolar de Pindorama. Expansivo e de ótima memória, Raduan é freqüentemente chamado para recitar poesias nas datas comemorativas, mesmo com sua dificuldade em pronunciar corretamente o "r" fraco. Segundo ele, neste ano tem "uma das melhores alegrias da infância" de que se lembra, ao ganhar um casal de galinhas-de-angola do pai.

Torna-se coroinha em 1946, após dois anos do início de sua fase de fervor religioso que o levava a ir à missa todos os dias para comungar. Neste ano, sentado na varanda de sua casa, livra-se definitivamente do "trauma" do "r" fraco, ao tentar decorar o Hino à Bandeira (cantando inúmeras vezes o verso "Salve lindo pendão da esperança").

No ano seguinte inicia o curso ginasial na vizinha cidade de Catanduva e começa a trabalhar com o pai.  Para facilitar a ida dos filhos à escola, João Nassar muda-se com a família para Catanduva em 1949. Nesta época Raduan tem uma coleção de pombas — que foram citadas em seu romance Lavoura Arcaica — que acabará deixando em Pindorama quando da mudança.

Em 1950, durante uma aula na quarta série do ginásio, Raduan sofre a primeira das sete convulsões que sofreria nos dois dias seguintes. O diagnóstico alarmista e incorreto de um médico — que chegou a mandar isolar sua casa — seus pais decidem levá-lo para São Paulo em um avião-ambulância. Lá é tratado por um neurologista, tendo retornado da crise com amnésia parcial e passa a ter um comportamento introvertido. Debilitado, não consegue concluir o ano letivo.

No ano seguinte reinicia seus estudos, tendo como professora de português sua irmã Rosa. Orientado por ela, começa a ler clássicos brasileiros como parte do currículo escolar. Com sua assistência também, faz consideráveis progressos no aprendizado da língua, em âmbito familiar.

Em 1952 inicia o curso científico em Catanduva, ao mesmo tempo em que começa a criar peixes em um tanque que ele mesmo constrói no quintal de casa.

Buscando sempre facilitar a vida escolar dos filhos, João Nassar resolve transferir-se para São Paulo, em 1953. A família se instala no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, na Rua Teodoro Sampaio, 2.173. No mesmo local, João Nassar abre um armarinho, o Bazar 13, que anos depois viria a se tornar uma empresa comercial de expressão naquela cidade. Raduan trabalha ao lado do pai durante o dia e conclui o segundo ano do científico no curso noturno do Instituto de Educação Fernão Dias Pais, situado também em Pinheiros.

No ano seguinte troca o científico pelo curso clássico, mais voltado para a área de Ciências Humanas, e conclui o colegial na mesma escola.

Em 1955 ingressa ao mesmo tempo na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e no curso de Letras Clássicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). No segundo semestre abandona o curso de Letras. No curso noturno de Direito, conhece Hamilton Trevisan, procedente de Sorocaba (SP), e com aspirações literárias.

No segundo ano, Trevisan apresenta o escritor a Modesto Carone, outro sorocabano, que acabara de ingressar na Faculdade de Direito. Modesto também tinha projetos definidos no terreno da literatura. Como Raduan já começasse a manifestar suas primeiras preocupações nesta área, as conversas entre os três passam a ser dominadas por temas literários.

Em 1957 Raduan ingressa no curso de Filosofia da USP. Era o sexto entre os irmãos a frequentar a mesma faculdade. Na Faculdade de Direito conhece José Carlos Abbate, um paulistano que acabaria se tornando um de seus melhores interlocutores. Inseparável, o grupo de quatro amigos começa a se encontrar com regularidade na Biblioteca Mário de Andrade e na biblioteca da Faculdade de Direito, onde discute autores e obras e faz boa parte de suas leituras. Também se tornam comuns as noitadas em salões de snooker e bares do centro velho da cidade.

No ano de 1958 interrompe praticamente o curso de Filosofia ao restringir sua freqüência a uma disciplina (Sociologia). No ano seguinte, decidido a dedicar-se integralmente à literatura, abandona o curso de Direito (estava no último ano) e atende só com trabalhos ao curso de Estética na Faculdade de Filosofia.

Falece João Nassar, em 1960, após oito anos de enfermidade. No ano seguinte o escritor desliga-se dos negócios da família. Escreve o conto "Menina a caminho". Viaja para Matane, no Canadá francês, onde viviam duas tias, irmãs de seu pai. De lá segue como imigrante para os Estados Unidos, onde permanece por apenas dois meses.

De volta ao Brasil, em 1962, retoma o curso de Filosofia. Reaproxima-se dos irmãos, com quem passa a ter ótimo diálogo, muito embora lhes fale de seus projetos literários.

Concluído o curso de Filosofia, em 1963, no ano seguinte viaja para Lüneburg, interior da Alemanha Ocidental, a fim de estudar alemão.  Através de cartas de amigos e de familiares, toma conhecimento do golpe militar de 31 de março. Comunica ao Departamento de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP sua decisão de não assumir a assistência da cadeira de Psicologia Educacional no campus de São José do Rio Preto daquela instituição. Ao mesmo tempo, abandona o curso de alemão e decide voltar para o Brasil. Antes disso vai ao Líbano e conhece a aldeia de seus pais.

Raduan Nassar - foto: (...)
Começa, em 1965, na Chácara Tapiti, em Cotia, São Paulo, a se dedicar à criação de coelhos. Ernst Weber, que mais tarde se dedicaria, como ele, ao jornalismo, era seu sócio. No ano seguinte Raduan passa a presidir a Associação Brasileira de Criadores de Coelho, ocasião em que promove uma concorrida exposição de coelhos e pássaros no Parque da Água Branca. Continua, no entanto, a se encontrar com o grupo de amigos da Faculdade de Direito, na casa de Hamilton Trevisan, onde discutem política e literatura.

Em mutação constante, encerra a criação de coelhos e funda, com os irmãos, em 1967, o Jornal do Bairro, contando com a participação ativa de José Carlos Abbate, que era o redator-chefe da publicação, e de Ernst Weber, então iniciando sua carreira no jornalismo. Apesar de regional, o jornal dedicava parte de seu espaço a textos referentes à política nacional e internacional.
O escritor faz, em 1968, as primeiras anotações para o futuro romance Lavoura arcaica. Dois anos depois escreve a primeira versão da novela Um copo de cólera e os contos O ventre seco e Hoje de madrugada.

Em 1971 morre sua mãe, Chafika, segundo ele "criadora de mão cheia" de galinhas e perus.  Dela lhe veio o gosto por criação de animais.  Apesar de não ter fé religiosa, participa em 1972 da leitura comentada que a família faz do Novo Testamento. As reuniões semanais para este fim se entendem ao longo de quase todo o ano. Ao mesmo tempo, ele retoma as leituras do Velho Testamento e do Alcorão (esta iniciada em 1968). A preocupação com temas religiosos irá mais tarde se refletir de modo acentuado em Lavoura arcaica. Escreve Aí pelas três da tarde, que sai como matéria no Jornal de Bairro e anos depois aparecerá republicado como conto em outros veículos.

Em 1973 conhece a professora Heidrun Brückner, do Departamento de Línguas Germânicas da USP, que viria a se tornar sua companheira.

No ano seguinte, por discordar da mudança editorial no Jornal de Bairro, deixa em abril a direção do semanário, que tirava 160 mil exemplares por edição. Sem alternativa imediata, começa a escrever Lavoura arcaica, trabalhando dez horas por dia, até concluí-lo, em outubro. Seu irmão Raja, formado em direito e licenciado em filosofia, é o primeiro leitor dos originais. À revelia de Raduan, Raja tira duas cópias do romance e decide passá-las para amigos. Uma dessas cópias acaba chegando às mãos de Dante Moreira Leite, ex-professor de Raduan na Faculdade de Filosofia, que encaminha os originais à Livraria José Olympio Editora, do Rio de Janeiro.

Em 1975, com a ajuda financeira do autor, a José Olympio publica Lavoura arcaica.

O livro ganha, em 1976, o prêmio Coelho Neto para romance, da Academia Brasileira de Letras (ABL), cuja comissão julgadora tinha como relator o crítico e ensaísta Alceu Amoroso Lima {Tristão de Athayde}.  Recebe, ainda, o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (na categoria de Revelação de Autor) e Menção Honrosa e também Revelação de Autor da Associação Paulista de Críticos de Arte — APCA.

Em 1978 a Livraria Cultura Editoria, de São Paulo, publica 'Um copo de cólera'. A novela recebe o prêmio Ficção da APCA.

Em 1982 sai a edição espanhola de Lavoura arcaica, pela editora Alfaguara, de Madri. Segunda edição do mesmo livro pela Nova Fronteira, do Rio de Janeiro.

A Editora Gallimard, da França, lança Lavoura arcaica e Um copo de cólera num só volume, em 1984. A segunda edição de Um copo de cólera é publicada em São Paulo pela Editora Brasiliense (a 3ª edição sairia em 1985 e a 4ª em 1987). Raduan compra a Fazenda Lagoa do Sino, em Buri, sudeste do Estado de São Paulo e passa a se dedicar integralmente à produção rural. Morre o amigo Hamilton Trevisan, cujo livro de contos, O bonde da filosofia, seria publicado em março de 1985 pela Global Editora, de São Paulo. Numa entrevista ao "Folhetim", suplemento do jornal Folha de São Paulo, Raduan deixa claro que abandonou a literatura: no mesmo número, o jornal publica o conto O ventre seco.

Em 1987 a editora Suhrkamp lança o livro Lateinamerikaner über Europa, uma coletânea de ensaios e depoimentos de escritores latino-americanos sobre a Europa, organizada por Curt Meyer-Clason, que inclui 'A corrente do esforço humano', de Raduan Nassar.

A revista espanhola El Paseante publica, em 1988, os contos Aí pelas três da tarde e O ventre seco (o primeiro seria publicado ainda na Folha de São Paulo em 1989 e o segundo, também neste ano no Jornal do Brasil).

 editora Companhia das Letras (São Paulo) publica a 3ª edição do romance 'Lavoura arcaica', em 1989. 

Em Frankfurt, no 1991 é publicada pela Suhrkampa edição alemã de 'Um copo de cólera'.

Sai a  edição de 'Um copo de cólera', pela Companhia das Letras (São Paulo), no ano de 1992. 

Em 1994, comemorando os 500 títulos da Companhia das Letras, publica 'Menina a caminho', uma edição não-comercial.

Em 2011, doa sua 'Fazenda Lagoa do Sino' (643 hectares altamente produtivos) para a UFSCar. A fazenda localizada no município de Buri (SP), onde a universidade instalou o Campus Lagoa do Sino, estruturado em três eixos: Desenvolvimento Sustentável Territorial (que significa, em linhas gerais, justamente o compromisso com a realidade regional); Soberania e Segurança Alimentar; e Agricultura Familiar.

Ganha o prêmio Camões 2016, pelo conjunto de sua obra.  A companhia das Letras, edita as obras completas do autor.

Em 7 de julho (2021), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) outorgou o título de Doutor Honoris Causa a Raduan Nassar, por sua trajetória na Literatura e, também, considerando sua participação na história da Universidade, a partir da doação, em 2012, da fazenda Lagoa do Sino, onde hoje está instalado uma das unidades da UFSCar.
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Fonte: Releituras – Raduan Nassar | UFSCar | publico/pt.
Informações recolhidas das seguintes obras:
CASTELO, José Castelo. Inventário das sombras. Rio de Janeiro: Editora Record, 1999.
IMS. Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles, vol. 2. 1996. 
NASSAR, Raduan. Lavoura arcaica. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
NASSAR, Raduan. Um copo de cólera. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
** foto: Raduan Nassar . foto ©Renato Parada


“O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor; embora inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento; sem medida que o conheça, o tempo é contudo nosso bem de maior grandeza; não tem começo, não tem fim; [...]”
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 45.


Raduan Nassar, em ilustração Ben Kirchner/The New Yorker (2017)

CRONOLOGIA DE RADUAN NASSAR

1935 - Nasce em Pindorama, São Paulo, em 27 de novembro. Filho dos imigrantes libaneses João Nassar e Chafika Cassis;
1947 - Começa a trabalhar com o pai;
1949 - Muda-se com a família para Catanduva, São Paulo;
1953 - A família transfere-se para São Paulo. Seu pai abre um armarinho, onde Raduan trabalha;
1955 - Ingressa, ao mesmo tempo, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e no curso de letras clássicas da Universidade de São Paulo - USP, este, abandonado no segundo semestre;
1957 - Ingressa no curso de filosofia da USP;
1959 - Deixa, no último ano, o curso de direito e resolve dedicar-se em tempo integral à literatura;
1961 - Desliga-se dos negócios da família. Viaja ao Canadá, onde tem familiares, e, aos Estados Unidos;
Raduan Nassar, por Osvalter
1962 - Volta ao Brasil e retoma o curso de filosofia, concluído no ano seguinte;
1964 - Viaja a Lünenburg, então Alemanha Ocidental, com o intuito de aprender a língua alemã. Informado do golpe militar de 31 de março, resolve retornar ao Brasil, mas antes viaja ao Líbano para conhecer a aldeia onde seus pais viviam;
1965 - Inicia uma criação de coelhos em sua chácara em Cotia, São Paulo;
1966 - Preside a Associação Brasileira de Criadores de Coelho - ABCC;
1967 - Desiste da criação de coelhos e funda, com os irmãos, o Jornal do Bairro;
1968 - Inicia a leitura do Alcorão e esboça o romance Lavoura Arcaica;
1970 - Escreve a primeira versão de Um Copo de Cólera e os contos O Ventre Seco e Hoje de Madrugada;
1973 - Deixa a direção do Jornal do Bairro;
1974 - Escreve Lavoura Arcaica. Raja, seu irmão, e primeiro leitor dos originais, tira duas cópias do romance e entrega a amigos. Uma delas chega a Dante Moreira Leite, ex-professor do escritor na Faculdade de Filosofia, que a encaminha à Livraria Editora José Olympio, no Rio de Janeiro, que publica a obra no ano seguinte;
1976 - 'Lavoura arcaica' recebe os prêmios Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras - ABL e Jabuti de autor revelação, além de menção honrosa e também autor revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA;
1978 - Lança 'Um copo de cólera', que recebe o prêmio de melhor ficção da APCA;
1979 - Adquire uma fazenda em Buri, São Paulo, e passa a dedicar-se à produção de milho, arroz e feijão;
1984 - Em entrevista ao suplemento literário Folhetim, da Folha de S.Paulo, declara que está abandonando a literatura;
1998 – Recebe o Prêmio Jabuti, categoria Contos e Crônicas, para o livro: 'Menina a caminho e Outros textos';
2011 - Raduan Nassar doa sua Fazenda Lagoa do Sino para a UFSCar;
2012 - Recluso e afastado há anos da literatura, Raduan Nassar vai à Balada Literária. Nassar surpreendeu leitores na Livraria da Vila na tarde da quinta(29/11) ao aparecer acompanhando o cineasta Luiz Fernando Carvalho. O escritor foi o homenageado da edição;
2016 - (março) Raduan é indicado como um dos finalistas (com a tradução de 'Um Copo de Cólera') do prestigioso Man Booker Prize International, que destaca uma obra estrangeira traduzida e publicada no Reino Unido;
2016 - Vence o Prêmio Camões pelo conjunto da obra.


"O mundo das paixões é o mundo do desequilíbrio, é contra ele que devemos esticar o arame de nossas cercas, e com as farpas de tantas fiadas tecer um crivo estreito, e sobre este crivo emaranhar uma sebe viva, cerrada e pujante, que divida e proteja a luz calma e clara da nossa casa, que cubra e esconda dos nossos olhos as trevas que ardem do outro lado e nenhum entre nós há de transgredir esta divisa [...]"
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 56.


Raduan Nassar - foto © Paulo Pinto

OBRA DE RADUAN NASSAR

Romance
:: Lavoura ArcaicaRaduan NassarRio de Janeiro: José Olympio, 1975; Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982; São Paulo: Companhia das Letras, 1989; 
:: Lavoura ArcaicaRaduan NassarEdição comemorativa (30 anos - 1975-2005). São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

Novela
:: Um Copo de Cólera. Raduan Nassar. São Paulo: Livraria Cultura Editora, 1978; São Paulo: Editora Brasiliense, 1984; São Paulo: Companhia das Letras, 1992. 
Capa da 1ª edição do livro Lavoura
arcaica, de Raduan Nassar
:: Um Copo de CóleraRaduan Nassar. Edição comemorativa: 35 anos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Conto
:: Menina a CaminhoRaduan NassarSão Paulo: Companhia da Letras, 1994. {edição não-comercial}.
:: Menina a caminho e Outros textos. Raduan Nassar. (inclui os contos: 'Menina a caminho' - 'O ventre seco' - 'Hoje de madrugada' - 'Aí pelas três da tarde' - e 'Mãozinhas de seda').. [capa Ettore Bottini]. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Obra completa
:: Raduan Nassar: Obra completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

Antologia (participação)
:: Desespero e esperança, de Raduan Nassar. in: ABRAMOVICH, Fanny (org.). Ritos de passagem de nossa infância e adolescência: antologia. São Paulo: Summus Editorial, 1985. p. 141-145.

'Contos' em revistas e jornais 
:: Aí pelas três da tarde
Raduan Nassar. in: Jornal de Bairro, São Paulo, 16 de fevereiro/1972.
:: Aí pelas três da tardeRaduan Nassar. in: El Paseante, Madri, Siruela, dezembro/1988.
:: Aí pelas três da tardeRaduan Nassarin: Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 de janeiro/1989.
:: O ventre secoRaduan Nassar. in: Folha de S.Paulo, São Paulo, 16 de dezembro/1984.
:: O ventre secoRaduan Nassarin: Madri, Siruela, dezembro/1988.
:: O ventre secoRaduan Nassarin: Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 18 de março/1989. 
:: Silêncio ruidosoRaduan NassarIn: Revista Veja, São Paulo 29 de março, 1989.
:: Rural x urbanoRaduan NassarIn: Folha de S. Paulo. Caderno I, p. 12, 22 de agosto/1999.

Caderno de literatura brasileira
:: Caderno de Literatura Brasileira: Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles - IMS, vol. 2. 1996. 

"O tempo, o tempo é versátil, o tempo faz diabruras, o tempo brincava comigo, o tempo se espreguiçava provocadoramente, era um tempo só de esperas, me guardando na casa velha por dias inteiros; era um tempo também de sobressaltos, me embaralhando ruídos, confundindo minhas antenas, me levando a ouvir claramente acenos imaginários, me despertando com a gravidade de um julgamento mais áspero, eu estou louco!"
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

Raduan Nassar - foto: (...)
Entrevistas de Raduan Nassar
:: Raduan Nassar. [Entrevista concedida à Edla Van Steen]. in: VAN STEEN, Edla. Viver & escrever, v. 2. Porto Alegre: L&PM, 1983.
:: A paixão pela literatura. [Entrevista concedida à Augusto Massi e Mario Sabino Filho]. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 dez. 1984.
:: Raduan Nassar. Libéracion: Speciel Salon du Livre. Paris, mar. 1985.
:: Ao vencedor o arroz e as cebolas/Uma pedra de onde não sai leite. O Globo, Rio de Janeiro, 25 jul. 1985.
:: Nassar relança ‘Um copo de cólera’. [Entrevista concedida à Marilene Felinto]. Folha de São Paulo. São Paulo, caderno ilustrada, p. 9, 19/4/1992.
:: Do culto das letras ao cultivo da lavoura. [Entrevista concedida à Liliane Heynemann]. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 29 ago. 1992.
:: Le Brésil en toutes lettres. [Entrevista concedida à Line Karoubi]. Le Matin, Paris, 30 mar. 1987.
:: Raduan vive a literatura como questão pessoal. [Entrevista concedida à Elvis Cesar Bonassa]. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 maio 1995.
:: A conversa. [Entrevista concedida à Antonio Fernando de Franceschi]. In: Cadernos de literatura brasileira: Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 1996. p. 23-39.
:: Sou o jararaca. [Entrevista concedida à Mario Sabino]. In: Veja, São Paulo, 30 jul. 1997. p. 9, 12- 13. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013). 
:: Fazer, fazer, fazer - entrevista com Raduan Nassar. [Entrevista concedida à Equipe IMS]. in: Blog IMS, Literatura, 27.11.2015.
:: Why Brazil's Greatest Writer Stopped Writing (In 1984, at the height of his literary fame, Raduan Nassar announced his retirement, to become a farmer). [entrevistado por Alenjandro Chacoff]. in: The New Yorker, 21 january, 2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).

Artigo em jornal
NASSAR, Raduan. Cegueira e linchamento. In: Folha de S. Paulo, Opinião. 21 de agosto de 2016. Disponível no link(acessado em 15.3.2017).

Em Antologias (participação)
:: Os cem melhores contos brasileiros do século. [organização e seleção Ítalo Moriconi]. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000. {autores presentes: Rubem Fonseca, Otto Lara Resende, Clarice Lispector, Osman Lins, Rubem Braga, Sérgio Sant'Anna, Machado de Assis, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Roberto Drummond, Moacyr Scliar, Graciliano Ramos, Silviano Santiago, Orígenes Lessa, Caio Fernando Abreu, Ivan Ângelo, Hilda Hilst, Luis Fernando Verissimo, Lima Barreto, João Ubaldo Ribeiro, Mário de Andrade, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Samuel Rawet, José J. Veiga, Erico Verissimo, Ana Cristina Cesar, Raduan Nassar, Adélia Prado, Carlos Heitor Cony, Dalton Trevisan, João do Rio, Júlia Lopes de Almeida, João Simões Lopes Neto, Monteiro Lobato, João Alphonsus, Antônio de Alcântara Machado, Marques Rebelo, Aníbal Machado, Bernardo Élis, Murilo Rubião, Rachel de Queiroz, Dinah Silveira de Queiroz, Haroldo Maranhão, Luiz Vilela, Eric Nepomuceno, José Cândido de Carvalho, Domingos Pellegrini, Wander Piroli, Tânia Jamardo Faillace, Victor Giudice, João Antônio, Márcia Denser, João Gilberto Noll, Sérgio Faraco, Edla Van Steen, Sônia Coutinho, Olga Savary, Maria Amélia Mello, Ignácio de Loyola Brandão, Zulmira Ribeiro Tavares, Edilberto Coutinho, Autran Dourado, Rubens Figueiredo, Carlos Sussekind, Myriam Campello, Marina Colasanti, Antonio Carlos Viana, Valêncio Xavier, João Silvério Trevisan, Antônio Torres, Márcio Barbosa, Bernardo Carvalho, André Sant'Anna e Fernando Bonassi}.
  
"O tempo, o tempo, o tempo e suas águas inflamáveis, esse rio largo que não cansa de correr, lento e sinuoso, ele próprio conhecendo seus caminhos, recolhendo e filtrando de várias direções o caldo turvo dos afluentes e o sangue ruivo de outros canais para com eles construir a razão mística da história."
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p.182.

Raduan Nassar, 85, em seu apartamento na Vila Madalena (zona oeste de SP) | foto: Eduardo Knapp/Folhapress (2021).

TRADUÇÕES E EDIÇÕES ESTRANGEIRAS DA OBRA DE RADUAN NASSAR

Árabe
:: Ka's min al-ghadab (Um copo de cólera). Raduan Nassar. [tradução Mamede Mustafa Jarouche]. Auflage, 2017.

Alemão
:: Ein Glas Wut (Um copo de cólera)de Raduan Nassar. [tradução Ray-Güde Mertin]. Frankfurt: Suhrkamp, 1991.
:: Das Brot des Patriarche (Lavoura arcaica)de Raduan Nassar. [tradução Berthold Zilly]. Frankfurt: Suhrkamp, 2004.
- antologia (participação) -
:: A corrente do esforço humano, de Raduan Nassar. in: MEYER-CLASON, Curt (org.). Lateinamerikaner über Europa. Frankfurt/Alemanha: Suhrkamp, 1987.

Espanhol
:: Labor arcaica (Lavoura arcaica)Raduan Nassar. [tradução Mario Melino]. Madrid: Alfaguara, 1982.
:: Un vaso de cólera (Um copo de cólera)Raduan Nassar. [tradução de Juan Pablo Villalobos]. Colección Narrativa. México: Editorial Sexto Piso, 2016.

Francês
:: Un Verre de Colère Suivi de la Maison de la Mémoire (Um copo de cólera/Lavoura arcaica). Raduan Nassar. [tradução Alice Railard]. Paris: Gallimard, 1985.
:: Chemins (Menina a caminho)Raduan Nassar. [tradução Henri Raillard]. Paris: Gallimard, 2005.
:: Un verre de colere (Um copo de cólera). Raduan Nassar.[tradução Alice Raillard]. Coleção Folio, vol. 6266. Paris: Gallimard, 2017.

Inglês
:: Ancient tillage (Lavoura arcaica). 
Raduan Nassar.  [tradução de Karen Sotelino]. Coleção Modern Classic. Londres: Penguin Books, 2016.
:: A cup of rage (Um copo de cólera). Raduan Nassar. [tradução de Stefan Tobler]. Coleção Modern Classic. Londres: Penguin Books, 2016.

Italiano
:: Un bicchiere di rabbia (Um copo de cólera). Raduan Nassar. [tradução Amina Di Munno]. Torino: Einaudi, 2002.

Português (Portugal)
:: Um copo de cóleraRaduan Nassar. Lisboa: Relógio d'Água, 1998.
:: Lavoura arcaicaRaduan Nassar. Lisboa: Relógio d'Água, 1999.
:: Menina a caminhoRaduan Nassar. Colecção Sabiá. Lisboa: Cotovia. 2000.
:: Menina a caminhoRaduan Nassar. Lisboa: Companhia das Letras, 2017.
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* ArteRaduan Nassar, ilustração Fábio Abreu/ Rascunho (2017).


“[...] toda palavra, sim, é uma semente; entre as coisas humanas que podemos nos assombrar, vem a força do verbo em primeiro lugar; precedido o uso das mãos, está no fundamento de toda prática, vinga e se expande, e perpetua, desde que seja justo.”
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 160.


PRÊMIOS E TÍTULOS DE RADUAN NASSAR

1976 - Prêmio Coelho Neto para romance, da Academia Brasileira de Letras, para o livro: Lavoura Arcaica.
1976 - Prêmio Jabuti, Categoria Revelação de Autor, da Câmara Brasileira do Livro, para o livro: Lavoura Arcaica.
1976 - Menção Honrosa - Categoria Revelação de Autor, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), para o livro: Lavoura Arcaica.
1978 - Prêmio APCA, melhor ficção para o livro: Um copo de cólera.
1998 - Prêmio Jabuti, categoria Contos e Crônicas, para o livro: Menina a caminho e Outros textos.
2016 - Prêmio Camões, para conjunto da obra. 
2021 - UFSCar outorga o título de Doutor Honoris Causa a Raduan Nassar, homenageia a trajetória do escritor e seu compromisso com a educação pública e a transformação do País.
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* ArteRaduan Nasssar - ilustração Le Monde Diplomatique (agosto de 2017)


"É egoísmo, próprio de imaturos, pensar só nos frutos, quando se planta; a colheita não é a melhor recompensa para quem semeia; já somos bastante gratificados pelo sentido de nossas vidas, quando plantamos, já temos nosso galardão só em fruir o tempo largo da gestação, já é um bem que transferimos, se transferimos a espera para gerações futuras, pois há um gozo intenso na própria fé, assim como há calor na quietude da ave que choca os ovos no seu ninho. E pode haver tanta vida na semente, e tanta fé nas mãos do semeador, que é um milagre sublime que grãos espalhados há milênios, embora sem germinar, ainda não morreram."
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.


Raduan Nassar durante debate no Espaco Cult - foto: Adriano Vizoni/Folhapress

ADAPTAÇÕES DA OBRA DE RADUAN NASSAR NO CINEMA


Filme: 'Um copo de cólera'
Sinopse: Nos arredores de São Paulo, um ex-ativista constrói em uma chácara um mundo à parte. Após uma noite de amor intenso com uma jornalista politizada, todo o clima desaparece quando ele tem um ataque de cólera quando nota que as saúvas fizeram um rombo na sua cerca viva. Este fato, que normalmente não teria maiores consequências, gera inúmeras acusações por ambas as partes.
Capa do DVD do filme "Um copo de Cólera",
de Aluízio Abranches
Título original: Um copo de cólera
Gênero: Drama
Duração: 70 min.
Lançamento (Brasil): 1999
-ficha técnica -
Direção: Aluízio Abranches
Roteiro: Aluízio Abranches e Flávio R. Tambellini, baseado em livro de Raduan Nassar
Produção: Flávio R. Tambellini
Música: André Abujamra
Fotografia: Pedro Farkas
Desenho de produção: Bernar Hamburger
Direção de arte: Emília Duncan
Figurino: Patrícia Veiga
Edição: Ide Lancreta
Elenco: Alexandre Borges, Julia Lemmertz, Ruth de Souza, Linneu Dias, Marieta Severo
Distribuição: Riofilme

“[...] a paciência é a virtude das virtudes, não é sábio quem se desespera, é insensato quem não se submete.”
- Raduan Nassar, no livro Lavoura arcaica. 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 53.


Filme: LavourArcaica
Capa do DVD do filme LavouAcaica, de
Luiz Fernando Carvalho
Sinopse: “LavourArcaica” é uma versão ao avesso da parábola do filho pródigo. André  (Selton Mello)é o filho desgarrado. Pedro (Leonardo Medeiros), seu irmão mais velho, recebeu da Mãe (Juliana Carneiro da Cunha) a missão de trazê-lo de volta ao lar. Entregue a uma enorme solidão, no pequeno quarto de uma pensão interiorana, Pedro encontra o irmão. Através das lembranças de André, conhecemos os motivos de sua fuga. Cedendo aos apelos da mãe, André retorna à casa, onde a família já preparava a festa da sua chegada. “Lavoura Arcaica”, drama lírico e trágico da eterna luta entre a tradição e a liberdade.
Ano: 2001
Gênero: Drama
Duração: 163’
-ficha técnica -
Direção: Luiz Fernando Carvalho
Roteiro: Luiz Fernando Carvalho e Raduan Nassar
Produtor: Luiz Fernando Carvalho
Elenco: Selton Mello (André); Raul Cortez (Pai); Juliana Carneiro da Cunha (Mãe); Simone Spoladore (Ana); Leonardo Medeiros (Pedro); Caio Blat (Lula)
Prêmios:
- Melhor contribuição artística - Festival de Montreal - Canadá - 2001;
Prêmio especial de júri - Festival de Biarritz - 2001;
Prêmio do público - 25ª Mostra BR de Cinema - São Paulo - 2001;
Prêmio Ministério da Cultura - Festival Rio-BR 2001.


"(...) afinal, alguém precisa, pilantra - e uso aqui tua palavrinha mágica - 'assumir' o vilão tenebroso da história, alguém precisa assumi-lo pelo menos pra manter a aura lúcida, levitada sobre tua nuca; assumo pois o mal inteiro, já que há tanto de divino na maldade, quanto de divino na santidade; e depois, pilantra, se não posso ser amado, me contento fartamente em ser odiado 'sem acesso à razão, ele agora se ressuscita ridiculamente como Lúcifer'... há-há-há... (...)"
- Raduan Nassar, no livro "Um copo de cólera". Lisboa: Relógio D'Água, 1998, p.48.

“[...] a leitura que mais eu procurava fazer era a do livrão que todos temos diante dos olhos, quero dizer, a vida acontecendo fora dos livros. Dessa leitura da vida não senti exatamente orgulho, embora achasse a leitura mais importante a fazer, como escritor.”
- Raduan Nassar, 'A conversa'. (entrevista). Cadernos de Literatura Brasileira: Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles, p. 23-39, 2001, p. 27.


"A originalidade de Raduan Nassar, com relação a outros escritores de sua geração, consiste justamente nessa opção por um engajamento político mais amplo do que o recurso direto aos temas de um momento histórico preciso. Um engajamento no combate aos abusos do poder, em defesa da liberdade individual, numa forma de linguagem em que a arte não faz concessões à ‘mensagem’. Um engajamento radicalmente literário, e por isso mais eficaz e perene."
- Leyla Perrone-Moisés, in Cadernos de Literatura Brasileira. Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2001, p. 69. 


Raduan Nassar - foto:  pública

FORTUNA CRÍTICA DE RADUAN NASSAR

[Estudos acadêmicos: teses, dissertações, monografias, livros, artigos e ensaios; artigos jornalísticos em revistas e jornais]

A NAÇÃO. Escritor brasileiro Raduan Nassar recebe esta sexta-feira Prémio Camões. in: A Nação (Cabo Verde), 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 14.3.2017). 
ABATI, Hugo Marcelo Fuzeti. Da “Lavoura arcaica”: fortuna crítica, análise e interpretação da obra de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Paraná, UFPR, 1999. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
ABATI, Hugo Marcelo Fuzeti. Da lavoura Arcaica: Fortuna crítica, análise e interpretação da obra de Raduan Nassar. Curitiba: UFPR, 1999.
Capa da 2ª edição de Lavoura arcaica
e Um copo de cólera, de Raduan Nassar
ABBATE, José Carlos. Lucidez e delírio nesta bela parábola. Jornal da semana, São Paulo, 4 jan. 1976.
ABBATE, José Carlos. Verdades demais. Jornal da Tarde, São Paulo, 23 set. 1994.
ABRÃO, José. Raduan Nassar chama governo Temer de “repressor” ao receber prêmio Camões. in: Mais Goiás, 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 14.3.2017).
ABRILABRIL. Raduan Nassar: «Vivemos tempos sombrios, muito sombrios. in: AbrilAbril(Portugal), 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).
AGENCIA BRASIL. Raduan Nassar é o 12º brasileiro a vencer o Prêmio Camões. in: EBC Agencia Brasil, 30.5.2016. Disponível no link. (acessado em 15.7.2016).
ALERTA Social. Raduan Nassar: Vivemos Tempos Sombrios. in: Alerta Social, 17 de fevereiro de 2017. Disponível no link. (acessado em 14.3.2017). 
ALMEIDA, Fabiana Abi Rached de.. E da carne se fez verbo: um estudo sobre a obra Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, a partir do filme de Luiz Fernando Carvalho (2001).. (Tese Doutorado em Estudos Literários). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus Araraquara, UNESP, 2014.  Disponível no link. (acessado em 6.3.2017).
ALMEIDA, Fabiana Abi Rached de.. À sombra do pai. (Dissertação Mestrado em Teoria e História Literária). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2009. Disponível no link. (acessado em 6.3.2017).
ALMEIDA, Fabiana Abi Rached de.. Era uma vez um faminto: breves considerações sobre a intertextualidade em Lavoura Arcaica (Raduan Nassar). in: Revista de Estudos Literários da UEMS, v. 1, p. 29-40, 2013.
ALMEIDA, Fabiana Abi Rached de; SPERBER, S. F.. Da literatura ao cinema: a representação do imigrante árabe em Lavoura Arcaica, romance e filme. Revista de Estudos Orientais, v. 7, p. 143-157, 2010.
ALMEIDA, Miguel de. Raduan Nassar, linguagem e paixão. Folha de São Paulo, São Paulo, 31 ago. 1981.
ALVES, Claudemir Francisco. O sagrado relacional: a percepção contemporânea do sagrado em uma leitura de “Lavoura Arcaica”, de Raduan Nassar, e “Centúria”, de Giorgio Manganelli. (Dissertação Mestrado em Estudos Literários). Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, 2001.
ALVES, Elsa. Da palavra polida: uma análise da linguagem poética de Lavoura arcaica de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Estudos Românicos). Universidade de Lisboa, 2018. Disponível no link. (acessado em 6.8.2021).
ALVES, Marco. O mais recente livro de Raduan Nassar chega a Portugal. in: GPS Sabado, 20.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
ALVES, Roberta Maria Ferreira. Verbo em cinema: as leituras cinematográficas de “Lavoura arcaica” e “Um copo de cólera”, de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Letras). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, 2003.
ALVES, Roberta Maria Ferreira. Verbo Revisitado:Vieira e Raduan Nassar. In: Lélia Parreira Duarte & Maria Theresa Abelha Alves. (org.). Padre Antônio Vieira. 1ª ed., Belo Horizonte: PUCMinas, 2009, v. , p. 7-275.
ANDRADE, Émile Cardoso. A representação do trágico na literatura latino-americana pós - 45. (Dissertação Mestrado em Literatura). Universidade de Brasília, UnB, 2006. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013)
ANDRADE, Fábio de Souza. 'Lavoura' faz 30 anos entre risos e evasivas. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 dez. 2005.
ANDRADE, Fábio de Souza. Raduan Nassar: as vísceras da lavoura. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 abr. 2006.
ANDRADE, Sara Freire Simões de. (Des) orientes no Brasil: visto de permanência dos libaneses na ficção brasileira. (Dissertação Mestrado em Literatura). Universidade de Brasília, UnB, 2007. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
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AZEVEDO, Estevão Andozia. O corpo erótico das palavras: a obra de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Literatura Brasileira). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP, 2015.
AZEVEDO, Estevão Andozia. Oportuna, compilação da obra de Raduan Nassar ganha densidade. in: Ilustrada/Folha de São Paulo, Especial Folha. 22.10.2016. Disponível no link. (acessado em 29.10.2016).
AZEVEDO, Estevão. O grande inimigo. Na obra de Raduan Nassar, a passagem do tempo é vista sempre como deformação e degradação do corpo, do sexo, dos sentimentos. In: Rascunho, edição 201, janeiro/2017. Disponível no link. (acessado em 6.8.2021).
AZEVEDO, Mail Marques. Os conceitos agostinianos de tempo, memória e narrativa em Lavoura Arcaica. Eletras, vol. 18, n.18, jul.2009. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
AZEVEDO, Vera Lúcia Ramos de. Tradição e ruptura em autores brasileiros contemporâneos. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, nº 34, p. 265-284, 2008. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
AZEVEDO, Reinaldo. Raduan Nassar, autor de dois grandes textos, sai da reclusão para dizer e escrever asneiras. in: revista Veja, 9.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).
BALLARINE, Ricardo. Precisamos falar sobre a edição de “Obra Completa”, de Raduan Nassar. in: Capitulo Dois, 20.11.2016. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).  
BARROS, Maria Veronica Aragao. Raduan Nassar: entrelinhas textuais. In: Francisco Venceslau dos Santos. (org.). Prismas. Rio de Janeiro: Caetés, 2000, v., p. 29-38.
BASSO, Eugênia Adamy. Sobre avessos e demônios: discurso e perversão em Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Literatura Comparada). Universidade Federal de Pelotas, UFPel, 2019. Disponível no link. (acessado em 6.8.2021).
BECHERUCCI, Bruna. Poesia-prova. Veja, São Paulo, 4 fev. 1976.
BECKER, Eric M. B.. 2016 Man Booker International Q&A: Stefan Tobler. in: WWB Daily, Apr 12, 2016. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).
BECKER, Nilza de Campos. Raduan Nassar: da linguagem poética ao silêncio do escritor. Kalíope (PUCSP), v. 14, p. 52-62, 2011.
BENEVIDES, Daniel de Mesquita; RKAIN, Jamyle. Raduan Nassar critica governo na entrega do Prêmio Camões. in: Brasileiros, 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).
BERGAMASCO, Débora; MASSON, Celso. Roberto Freire sobre Raduan Nassar: 'Não poderíamos ouvir uma afronta calados". In: revista Istoé, 23. 2.2017, nº 2463. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
BERTÉ, Mauro Marcelo. Registros do Silêncio na Narrativa Breve de Raduan Nassar. (Monografia em Estudos Literários). Universidade Federal do Paraná, UFPR, 2006.
Raduan Nassar,  em 6 de maio de 2005
foto: Flavio Florido/Folhapres
BERTÉ, Mauro Marcelo. O taciturno e o epistolar: Estudo do Silêncio no Conto de Raduan Nassar. In: Mafuá - Revista de Literatura em Meio Digital, ano 5 n. 7 - 2007. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
BN. Raduan Nassar é o grande vencedor do Prêmio Camões 2016. in: Biblioteca Nacional (BR), acontece, 30.5.2016. Disponível no link. (acessado em 15.7.2016).
BRASIL DE FATO. Raduan Nassar: 'Vivemos Tempos Sombrios'. in: Brasil de Fato, 18.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
BRASIL, Ubiratan. Ao receber Prêmio Camões, Raduan Nassar faz duras críticas ao governo. in: O Estadão, Cultura, 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
BRITO, Dislene Cardoso de. Transgressão e (Des)ordem em Lavoura arcaica e Um copo de cólera: a construção identitária da mulher nas narrativas de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Literatura e Cultura). Universidade Federal da Bahia, UFBA, 2010. Disponível no link. (acessado em 26.5.2013).
BRITO, Dislene Cardoso de.  Um Copo de Cólera, de raduan nassar e a fragilidade dos relacionamentos humanos: do texto para a tela. V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, Salvador/BA, 27 a 29 de maio de 2009. Disponível no link. (acessado em 25.5.2013).
BRITO, Fernando. Tijolaço: agressão de Freire a Raduan Nassar não é só grosseria, é ignorância. in:  247, em 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).
CADERNOS de Literatura Brasileira nº 2: Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 1996.
CAETANO, Paulo Roberto Barreto. Para além da construção dos personagens: o conceito de monstruosidade em Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Teoria e História Literária). Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, 2011. Disponível no link. (acessado em 6.3.2017).
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CAETANO, Paulo Roberto Barreto. Filicídio:a tábua solene que se incendeia, em Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar. Anais do SETA (Unicamp), v. IV, p. 926-940, 2010.
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COIMBRA, Rosicley Andrade. Lavoura arcaica e a literatura brasileira dos anos 1970: uma nova perspectiva. Literatura e Autoritarismo (UFSM), v. 17, p. 30-49, 2011.
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CONEXÃO Lusófona. Discurso do escritor Raduan Nassar na entrega do Prêmio Camões gera bate-boca com ministro. in: Conexão Lusófona, 17.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
CONSULADO G. Portugual. Raduan Nassar recebe o Prêmio Camões 2016 em São Paulo. in: Consulado Geral de Portual em São Paulo, 17 de fevereiro de 2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
CONTINENTE. Toda a potência de Raduan Nassar. in: revista Continente, edição 190, outubro de 2016. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017). 
CORDEIRO, Leandra Postay. A volta para casa: patriarcalismo e violência em Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar. (Dissertação Mestrado em Letras). Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, 2017. Disponível no link. (acessado em 6.8.2021).
CORREIO BRAZILIENSE. Roberto Freire responde a críticas de Raduan Nassar e é vaiado em cerimônia. in: Correio Brasiliense, 18.2.2017. Disponível no link. (acessado em 15.3.2017).  
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Raduan Nassar em 1989 - foto: (...)


"Meu pai sempre dizia que o sofrimento melhora o homem, desenvolvendo seu espírito e aprimorando sua sensibilidade; ele dava a entender que quanto maior fosse a dor tanto ainda o sofrimento cumpria sua função mais nobre; ele parecia acreditar que a resistência de um homem era inesgotável. Do meu lado, aprendi bem cedo que é difícil determinar onde acaba nossa resistência, e também muito cedo aprendi a ver nela o traço mais forte do homem; mas eu achava que, se da corda de um alaúde - esticada até o limite - se podia tirar uma nota afinadíssima (supondo-se que não fosse mais que um arranhado melancólico e estridente) ninguém contudo conseguiria extrair nota alguma se a mesma fosse distendida até o rompimento"
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

Raduan Nassar - foto: (...)

"E eu, sentado onde estava sobre uma raiz exposta, num canto do bosque mais sombrio, eu deixei que o vento que corria entre as árvores me entrasse pela camisa e me inflasse o peito, e na minha fronte eu sentia a carícia livre dos meus cabelos, e nessa postura aparentemente descontraída fiquei imaginando de longe a pele fresca do seu rosto cheirando a alfazema, a boca um doce gomo, cheia de meiguice, mistério e veneno nos olhos de tâmara, e os meus olhares não se continham, eu desamarrei os sapatos, tirei as meias e com os pés brancos e limpos fui afastando as folhas secas e alcançando abaixo delas a camada de espesso húmus, e a minha vontade incontida era de cavar o chão com as próprias unhas e nessa cova me deitar à superfície e me cobrir inteiro de terra úmida"
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

Chico Buarque e Raduan Nasssar, no Palácio das Artes / Belo Horizonte, BH . década 1990 - foto: acervo @afonsoborges


“Raduan abandonou a ordem do verbo, que está sempre contaminada pelo vazio e pelo espanto, para retornar à ordem natural dos animais, que é mais silenciosa, mas também é mais previsível. [...] Seja como for, Raduan conseguiu transformar a literatura num enigma, decisão que,  contrariando os que vêem nisso um jogo de aproveitador, só o torna ainda mais apaixonante."
- José Castello, “Raduan Nassar - Atrás da Máscara”. In: Inventário das Sombras. Rio de Janeiro: Record, 1999, p.175.


Lourenço Mutarelli, Luís Fernando Carvalho e Raduan Nassar Nov/2012 - foto: Felipe Rousselet -SPressoSP


“Primeiro eu li o Lavoura... visualizei o filme pronto, quando cheguei no final eu já sabia o filme – eu tinha visto um filme, não tinha lido um livro. Porque aquela poética é de uma riqueza visual impressionante, então eu entendi a escolha daquelas palavras que, para além de seus significados, me propiciavam um resgate, respondiam à minha necessidade de elevar a palavra a novas possibilidades, alçando novos significados, novas imagens. Tentei criar um diálogo entre as imagens das palavras com as imagens do filme. Palavras enquanto imagens.”
- Luiz Fernando Carvalho, in: Sobre o filme Lavoura arcaica. São Paulo: Ateliê Editorial., 2002, p. 35.


Raduan Nasssar - Le Monde Diplomatique (agosto de 2017).

"Até mesmo um trabalho contratado e corriqueiro, dentro de limites, é um antídoto contra o marasmo do tempo, o que gratifica e, portanto, enfraquece o seu caráter de castigo e expiação. No caso em que se é sujeito e o trabalho é uma escolha, o bom trato com o tempo seria revertido em recompensas, tematizadas, por sinal, naquele sermão."
- Raduan Nassar, 'A conversa'. (entrevista). Cadernos de Literatura Brasileira: Raduan Nassar. São Paulo: Instituto Moreira Salles, p. 23-39, 2001, p. 30.


"E eu vi de repente seus olhos molharem, e foi então que ele me abraçou, e eu senti nos seus braços o peso dos braços encharcados da família inteira."
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.



Raduan Nasssar - Le Monde Diplomatique (agosto de 2017).


“[...] o tempo, o tempo, esse algoz às vezes suave, às vezes mais terrível, demônio absoluto conferindo qualidade a todas as coisas, é ele ainda hoje e sempre quem decide e por isso a quem me curvo cheio de medo e erguido em suspense me perguntando qual o momento preciso da transposição? Que instante, que instante terrível é esse que marca o salto? Que massa de vento, que fundo de espaço concorrem para levar ao limite?”
- Raduan Nassar, in: Lavoura arcaica. 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 p. 85-86.



Raduan Nassar -  foto: (...)
“[…] já foi o tempo em que via a convivência como viável, só exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, já foi o tempo em que reconhecia a existência escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda ‘ordem’; mas não tive sequer o sopro necessário, e, negado o respiro, me foi imposto o sufoco; é esta consciência que me libera, é ela hoje que me empurra, são outras agora minhas preocupações, é hoje outro o meu universo de problemas; num mundo estapafúrdio — definitivamente fora de foco — cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e você que vive paparicando as ciências humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossível ordenar o mundo dos valores, ninguém arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que não mais acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existência, mas não tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes […].”
- Raduan Nassar, in: Um copo de cólera. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.


Raduan Nassar - foto: Antonio Milena


"— Misturo coisas quando falo, não desconheço esses desvios, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode até parecer que exorbito, e se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem também aí muito grão inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo pro meu uso os fios do que estou dizendo."
- Raduan Nassar, no livro "Lavoura arcaica". 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

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COMO CITAR:
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Raduan Nassar - tradição e vanguarda. In: Templo Cultural Delfos, agosto/2021. Disponível no link. (acessado em .../.../...).
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* Página atualizada em 6.8.2021.
** Postagem original de MAIO/2013.



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